Modelagem de Vazamento de Condensado a partir do Gasoduto do ...
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Pág.<br />
II-2/10<br />
Mo<strong>de</strong>lo Hidrodinâmico<br />
II<br />
______________________<br />
Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da Equipe<br />
<strong>Mo<strong>de</strong>lagem</strong> <strong>de</strong> <strong>Vazamento</strong> <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong><br />
a <strong>partir</strong> <strong>do</strong> <strong>Gasoduto</strong> <strong>do</strong> Campo <strong>de</strong> Camarupim,<br />
Bacia <strong>do</strong> Espírito Santo<br />
Nesta formulação também está incluí<strong>do</strong> um submo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fechamento<br />
turbulento, para o cálculo <strong>do</strong>s coeficientes <strong>de</strong> mistura turbulenta vertical. O<br />
fechamento turbulento <strong>de</strong> 2 a or<strong>de</strong>m utiliza os resulta<strong>do</strong>s das equações da energia<br />
cinética turbulenta e da escala <strong>de</strong> comprimento <strong>de</strong> turbulência, no cálculo <strong>do</strong>s<br />
coeficientes cinemáticos <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> difusão turbulenta <strong>de</strong> calor e sal na<br />
vertical (Mellor & Yamada, 1982). Esses cálculos são efetua<strong>do</strong>s com base em<br />
relações empíricas, que utilizam constantes estabelecidas em experimentos <strong>de</strong><br />
laboratório e em observações <strong>de</strong> campo. Com o fechamento turbulento <strong>de</strong><br />
2 a or<strong>de</strong>m, o mo<strong>de</strong>lo reproduz <strong>de</strong> maneira mais realística as camadas <strong>de</strong> Ekman,<br />
<strong>de</strong> superfície e <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>.<br />
Além <strong>do</strong>s aspectos específicos acima menciona<strong>do</strong>s, o mo<strong>de</strong>lo a<strong>do</strong>ta soluções<br />
largamente utilizadas na literatura, como gra<strong>de</strong>amento <strong>do</strong> tipo C <strong>de</strong> Arakawa e<br />
méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> integração diferentes na horizontal e na vertical – integração<br />
horizontal e temporal explícita e vertical implícita. Por meio <strong>de</strong>sses<br />
procedimentos, elimina-se a restrição temporal na vertical, permitin<strong>do</strong> o uso <strong>de</strong><br />
maior resolução nas camadas <strong>de</strong> Ekman <strong>de</strong> superfície e <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>.<br />
O mo<strong>de</strong>lo apresenta uma superfície livre e <strong>do</strong>is intervalos <strong>de</strong> tempo distintos,<br />
um para o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> oscilação externo e outro para o interno. O mo<strong>do</strong> externo<br />
(barotrópico) usa um intervalo <strong>de</strong> tempo menor, basea<strong>do</strong> na condição <strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong> computacional <strong>de</strong> Courant-Friedrichs-Levy (CFL). O mo<strong>do</strong> interno<br />
(baroclínico) usa um intervalo <strong>de</strong> tempo mais longo (spliting mo<strong>de</strong>).<br />
II.1.1 Equações Básicas <strong>do</strong> POM<br />
O mo<strong>de</strong>lo hidrodinâmico aqui <strong>de</strong>scrito é basea<strong>do</strong> em uma formulação<br />
tridimensional prognóstica com aproximação hidrostática. As variáveis<br />
potencialmente prognósticas são: as três componentes da velocida<strong>de</strong> (u,v e w), a<br />
2<br />
temperatura (T ), a salinida<strong>de</strong> ( S ), a energia cinética turbulenta ( q / 2 ), a escala<br />
turbulenta (l ), e a elevação da superfície (η ).<br />
O conjunto <strong>de</strong> equações básicas utilizadas no código é <strong>de</strong>scrito abaixo.<br />
Consi<strong>de</strong>remos um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas cartesianas ortogonais, com x<br />
crescen<strong>do</strong> para Leste, y para Norte e z para cima, no qual as coor<strong>de</strong>nadas<br />
______________________<br />
Técnico Responsável<br />
Revisão 00<br />
10/2006