Negócios em Transporte 1 - Revista Negócios em Transporte
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Capa<br />
um comercial leve sobre chassi,<br />
como tinha sua maior concorrente,<br />
a Mercedes-Benz (a<br />
Sprinter). O plano gorou. Hoje,<br />
sob as asas da mãezona Volkswagen<br />
Ag qu<strong>em</strong> sabe se a ideia não<br />
volta com força.<br />
A época do lançamento da<br />
NT também foi importante <strong>em</strong><br />
novidades. Uma das primeiras<br />
edições estampava que os Euro-<br />
Cargo Tector eram os primeiros<br />
médios a dispor da tecnologia<br />
common rail de injeção e dos<br />
lados da líder Mercedes-Benz<br />
era lançado o Accelo, um leve<br />
de ultima geração com motor<br />
eletrônico. Já no segmento<br />
Foto: divulgação<br />
Muito ainda a evoluir<br />
A infraestrutura brasileira<br />
de transportes continua a<br />
evoluir a passos lentos não<br />
acompanhando a crescente<br />
d<strong>em</strong>anda por transportes,<br />
com isto afetando o deslocamento<br />
de cargas e pessoas<br />
<strong>em</strong> todo o território nacional.<br />
O volume de carga,<br />
oriunda ou destinada ao<br />
mercado externo e o movimento<br />
interno, aumenta a<br />
níveis maiores que o crescimento<br />
do PIB nacional<br />
tendo <strong>em</strong> vista a evolução do mercado de commodities e ao<br />
deslocamento dos centros produtivos para o Interior do País,<br />
mormente para o Centro Oeste e Norte, adicionalmente ao<br />
crescimento da economia produtiva no Sudeste.<br />
Este fato impõe uma pressão enorme sobre o sist<strong>em</strong>a existente<br />
com a consequente exaustão das capacidades de todos<br />
os modais de transporte levando-os a níveis de ocupação além<br />
dos limites de eficiência. Congestionamentos, perdas, danos<br />
aos equipamentos, filas de espera de caminhões, vagões e de<br />
navios são fatos corriqueiros levando a menor utilização dos<br />
ativos e a despesas desnecessárias decorrentes das d<strong>em</strong>oras.<br />
Estes fatores elevam o custo logístico a níveis acima dos<br />
possíveis de ser<strong>em</strong> absorvidos pelo mercado, levando os<br />
operadores de transporte à indigência econômica, inibindo a<br />
atração de novos atores que deveriam assegurar uma concorrência<br />
virtuosa para o setor. Não se pode negar uma evolução<br />
significativa nos investimentos após a transferência de ferrovias,<br />
estradas e terminais portuários a operadores privados,<br />
redundando num aumento de eficiência do sist<strong>em</strong>a como um<br />
todo, <strong>em</strong> relação a paupérrima atuação dos agentes estatais<br />
dos anos 80/90.<br />
A inexistência de recursos públicos impõe a atração de<br />
capitais privados para suprir a deficiência crescente com a<br />
autorização de unidades operacionais ao setor privado a próprio<br />
risco destes, redução de impostos na compra de ativos e<br />
modificação do sist<strong>em</strong>a de leilões terminando de vez com as<br />
concorrências onerosas quando se tratar de utilização de próprios<br />
do Estado, exigindo-se apenas os maiores compromissos<br />
<strong>em</strong> termos de movimentação de cargas.<br />
S<strong>em</strong> o destravamento destas transferências e a liberdade<br />
de investir s<strong>em</strong> exigências maiores que os pagamentos dos<br />
impostos e taxas e o respeito aos regulamentos aduaneiros,<br />
ambientais e técnicos de cada modal certamente não acompanhar<strong>em</strong>os<br />
as d<strong>em</strong>andas do crescente mercado. A ausência de<br />
20 <strong>Negócios</strong> <strong>em</strong> <strong>Transporte</strong><br />
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