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Negócios em Transporte 1 - Revista Negócios em Transporte

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Fotos: divulgação<br />

Capa<br />

Período de progresso<br />

Eu destaco três principais fatores nestes últimos 10 anos do<br />

mercado de chassis de ônibus. Em primeiro lugar, o segmento se<br />

solidificou e cresceu. Em segundo, os produtos de todas as marcas<br />

amadureceram e evoluíram, tanto nos chassis quanto nas carrocerias.<br />

Por fim, o mercado final, o do usuário, cresceu <strong>em</strong> d<strong>em</strong>anda.<br />

Por conta disso, o usuário final passou a ser ainda mais criterioso,<br />

a exigir mais conforto, pontualidade e segurança. Por outro lado, o<br />

operador começou a priorizar custos, pois as margens diminuíram<br />

e se tornaram mais apertadas. Como consequência, o operador<br />

v<strong>em</strong> preferindo produtos de melhor performance. Hoje, não há<br />

mais espaço para o desperdício de diesel, pneus e peças.<br />

Não posso deixar de rel<strong>em</strong>brar a evolução das tecnologias aplicadas<br />

aos chassis, especialmente aquelas que utilizam combustíveis<br />

alternativos. É uma obrigação da indústria preservar o meio<br />

ambiente. É louvável saber que a maioria das fabricantes está trabalhando para encontrar alternativas<br />

sustentáveis. A Scania v<strong>em</strong> fazendo sua parte. Um ex<strong>em</strong>plo é o pioneirismo nos chassis movidos a<br />

etanol. O primeiro modelo nessa configuração, o K 270 4x2, de motor traseiro, roda com sucesso<br />

na região metropolitana de São Paulo. A marca acaba de apresentar o F 270 4x2, que compl<strong>em</strong>enta<br />

a linha na opção de motor dianteiro. Esperamos que mais operadores vislumbr<strong>em</strong> os benefícios do<br />

etanol. Este período também registrou, <strong>em</strong> 2011, o recorde de vendas de ônibus. Marca alcançada<br />

pela economia aquecida, pela abundância de crédito e pela perspectiva de mudança da Lei Euro 3<br />

para a Euro 5”. Nos próximos 10 anos ter<strong>em</strong>os a maioria das marcas de expressão mundial com as<br />

que estão chegando ao Brasil. Há espaço para todas, pois o mercado de ônibus continuará aberto a<br />

tendências e mantendo-se como o segundo maior do mundo, atrás apenas da China. O cliente vai<br />

continuar recebendo os benefícios do aprimoramento dos produtos e o usuário também. Por mais<br />

que a aviação comercial cresça, a dependência pelo ônibus continuará grande. O ônibus continuará a<br />

chegar aonde o avião não chega e nosso desafio é que ele ofereça serviços cada vez mais qualificados.<br />

nnn Wilson Pereira<br />

Gerente de Vendas de Ônibus da Scania Brasil<br />

Mercado consolidado<br />

Depois de uma década de grandes mudanças, o mercado segue<br />

rumo a uma consolidação definitiva onde os pequenos cada vez<br />

mais atuarão <strong>em</strong> nichos específicos do mercado. Foram anos de<br />

profunda transformação, <strong>em</strong> todos os níveis. Econômica, social,<br />

política e cultural. A estabilidade econômica e política do país e<br />

o amadurecimento das <strong>em</strong>presas nacionais atuantes nos segmentos<br />

de transporte, logística e de serviços estimularam a entrada<br />

de investidores estrangeiros no Brasil e trouxeram para o setor de<br />

transportes os grandes conglomerados, que compraram <strong>em</strong>presas<br />

familiares e uniram bandeiras aqui e ali. Em pouco t<strong>em</strong>po, o<br />

mercado mudou de configuração. Consolidou e cresceu de forma<br />

sustentada. A atratividade do setor continua <strong>em</strong> alta. Agora, outros<br />

pesos pesados chegam por aqui. É o caso da UPS e da FEDEX, que<br />

entram para ganhar. No setor de transportes e soluções logísticas,<br />

não mais haverá lugar para as <strong>em</strong>presas que não conhecer<strong>em</strong> profundamente a realidade - a cultura,<br />

as dimensões e regionalidades - brasileira. O mercado ficará cada vez mais seletivo e competitivo.<br />

Cada dia mais disputado. Sobreviverá qu<strong>em</strong> conseguir manter-se lucrativo e, para isso, terá que ter<br />

processos otimizados, conhecer profundamente cada mercado, priorizar qualidade, investir forte <strong>em</strong><br />

e-commerce eficaz, identificar rapidamente as melhores oportunidades de negócios. Também precisará<br />

ser ágil, flexível, criativo e reunir o melhor capital intelectual para fazer com que sua marca e<br />

seus serviços sejam a melhor solução do mercado.<br />

nnn Celso Luchiari<br />

Presidente da Transportadora Americana<br />

Os leves cada vez mais úteis<br />

Não é de hoje que a Fiat Automóveis marca presença no mercado<br />

de comerciais leves. Pioneira e inovadora desde a sua chegada ao<br />

Brasil, ela foi a primeira montadora a produzir uma picape derivada<br />

de automóvel, a primeira com cabine estendida e cabine dupla no<br />

segmento de picapes pequenas, a única a trazer o câmbio Dualogic e<br />

o diferencial blocante Locker para este segmento. Essas e outras ações<br />

inovadoras fizeram a marca estar s<strong>em</strong>pre à frente neste segmento e,<br />

consequent<strong>em</strong>ente, líder de mercado como um todo. Nos últimos<br />

dez anos, o mercado evoluiu muito <strong>em</strong> seus conceitos e trouxe novas<br />

realidades, e os produtos comerciais da Fiat - Ducato, Strada, Doblò e<br />

Fiorino - acompanharam muito b<strong>em</strong> esta evolução, como a busca do<br />

consumidor cada vez mais racional, que valoriza o custo de propriedade<br />

( Total Lide Cost ) e o Pós-vendas, as novas legislações das cidades<br />

que limitam as capacidades de carga dos veículos, veículos de passageiros<br />

com maior versatilidade para rodar nos centros urbanos, veículos de carga que não necessit<strong>em</strong> de<br />

motoristas com carteira de habilitação profissional, entre outras melhorias. Trata-se de um mercado que<br />

deseja veículos mais adaptados as suas reais necessidade. O perfil deste usuário visa o melhor resultado<br />

de seus negócios, com produtos versáteis, econômicos, confiáveis e com baixo custo de manutenção. São<br />

com esses quesitos que a Fiat trabalha para oferecer s<strong>em</strong>pre a melhor gama de comerciais leves que atende<br />

desde os menores negócios até as grandes <strong>em</strong>presas de transporte e logística. Os próximos 10 anos serão<br />

de um mercado que amadurece, se profissionaliza e que prioriza as relações comerciais como uma parceria<br />

de negócios onde os vendedores se tornam verdadeiros consultores, se especializando nos negócios dos<br />

clientes, oferecendo-lhes alternativas que permitirão o crescimento de seus negócios.<br />

nnn Antonio Sérgio Rodrigues<br />

Diretor de Comerciais Leves da Fiat Automóveis<br />

Crescimento adequado aos diferentes nichos<br />

A história da Volare confunde-se com o sucessso do mercado de miniônibus. A <strong>em</strong>presa partiu de<br />

uma produção de 20 unidades/mês para 25 unidades/dia e na década passou a ser reconhecida internacionalmente.<br />

Um crescimento ligado à importância do transporte coletivo no País e à sua segmentação,<br />

graças à sua capacidade adaptação às d<strong>em</strong>andas do mercado. Com o crescimento, o transporte coletivo<br />

transformou-se e passou de um modelo único para modelos diversos, de acordo com novos parâmetros<br />

– condições das vias, quantidade de passageiros, distância do trajeto e público. O crescimento do turismo<br />

também fez com que o setor de fretamento se expandisse e obrigasse os fabricantes a desenvolver<br />

34 <strong>Negócios</strong> <strong>em</strong> <strong>Transporte</strong><br />

<strong>Negócios</strong> <strong>em</strong> <strong>Transporte</strong> 35

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