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Negócios em Transporte 1 - Revista Negócios em Transporte

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Fotos: divulgação<br />

Capa<br />

S<strong>em</strong>pre na vanguarda<br />

modelos específicos. Os próximos anos não serão diferentes e o ritmo<br />

de crescimento deverá ser ainda maior. A sustentabilidade e a mobilidade<br />

urbana estão diretamente ligadas ao transporte coletivo. Eventos<br />

esportivos internacionais, a necessidade de transportar pessoas desde<br />

as mais r<strong>em</strong>otas localidades, com ou s<strong>em</strong> vias pavimentadas, e o<br />

contínuo crescimento populacional vão impulsionar o segmento de<br />

miniônibus e fazer com que o Brasil ganhe ainda mais importância no<br />

cenário mundial. A Volare se prepara e planeja o futuro, com inovação<br />

e produtos desenvolvidos para as mais diferentes necessidades de seus<br />

clientes e dos passageiros, do Brasil e do mundo.<br />

nnn Milton Susin<br />

Diretor Executivo da Volare<br />

No Brasil, a última década foi marcada por medidas efetivas para reduzir<br />

o nível de <strong>em</strong>issões com a entrada <strong>em</strong> vigor da legislação Euro3, <strong>em</strong> 2004,<br />

e este ano, com início da Euro5. O respeito ao meio ambiente é um dos<br />

valores fundamentais da Volvo e a preocupação com a produção de veículos<br />

menos poluentes é uma das marcas registradas da <strong>em</strong>presa, desde<br />

os anos 30, quando pouco se falava deste probl<strong>em</strong>a. Este ano, lançamos a<br />

nossa linha chassis Euro5 e, no segundo s<strong>em</strong>estre, nossos primeiros ônibus<br />

híbridos começam a rodar <strong>em</strong> Curitiba e São Paulo. Na América Latina,<br />

no segmento urbano, houve a consolidação e o avanço dos BRTs, os sist<strong>em</strong>as<br />

rápidos de transporte organizados, que se fortalec<strong>em</strong> como uma<br />

solução para o trânsito de cidades com mais de 300 mil habitantes. Os<br />

BRts são associados à Volvo, pois desde o início d<strong>em</strong>onstra a adequação<br />

e a qualidade dos nossos articulados e biarticulados. O transporte rodoviário<br />

v<strong>em</strong> atravessando uma mudança significativa neste período. Com a<br />

popularização da aviação, o perfil das linhas lucrativas mudou. Hoje, as mais lucrativas são as de curta distância.<br />

A licitação nacional de ônibus rodoviários também vai provocar uma mudança no mercado, pois vai exigir a<br />

renovação da idade média da frota. Nesta última década, também houve um importante avanço tecnológico.<br />

Os veículos contam com um alto grau de tecnologia <strong>em</strong>barcada, o que garante mais segurança ao transporte<br />

e mais eficiência ao operador. A Volvo contribui para este avanço. Em 2007, por ex<strong>em</strong>plo, os ônibus da marca<br />

passaram a ser equipados, de série, com freios a disco com sist<strong>em</strong>a ABS incorporado e a contar com o programa<br />

eletrônico de estabilidade (ESP), como it<strong>em</strong> opcional. Nos próximos anos, acreditamos na consolidação do<br />

BRT para melhorar a fluidez do trânsito urbano e no avanço da eletromobilidade. E a Volvo, que constant<strong>em</strong>ente<br />

investe <strong>em</strong> inovações para o transporte, vai manter sua postura de vanguarda.<br />

nnn Luís Carlos Pimenta<br />

Presidente da Volvo Bus Latin América<br />

Um admirável mercado novo<br />

Nos últimos dez anos, a estabilização econômica e o crescimento do poder aquisitivo fizeram explodir<br />

a d<strong>em</strong>anda de consumo represada do País. O Brasil cresceu muito. E como 65% da riqueza<br />

brasileira se movimenta sobre rodas, as vendas de caminhões tinham mesmo de crescer. Os números<br />

diz<strong>em</strong> tudo: <strong>em</strong> 2001 o Brasil consumiu 70.000 caminhões; <strong>em</strong> 2011, dez anos depois, foram<br />

170.000 unidades. É um mercado totalmente diferente daquele de<br />

uma década atrás, e não apenas <strong>em</strong> termos de tamanho. Neste curto<br />

período, muitas transportadoras foram rápidas e ajustaram-se dentro<br />

deste novo contexto onde a eficiência é o diferencial de sobrevivência.<br />

Com novas tecnologias de gestão <strong>em</strong>presarial, processos mais maduros,<br />

controle absoluto de custos, investimento <strong>em</strong> pessoas – e, naturalmente,<br />

caminhões mais novos e mais eficazes, as melhores transportadoras<br />

brasileiras hoje não dev<strong>em</strong> nada às melhores do mundo. Há um<br />

movimento de consolidação no setor (<strong>em</strong>presas grandes compram<br />

<strong>em</strong>presas menores) e modernos grupos logísticos começam a surgir no<br />

Brasil. Para as montadoras de caminhão, como a Iveco, este admirável<br />

mercado novo traz dentro de si um cliente muito mais exigente e criterioso<br />

do que aquele de uma década atrás. Este novo cliente discute<br />

parâmetros técnicos (qualidade, durabilidade, consumo de combustível,<br />

custo de manutenção) com um alto nível de conhecimento comparativo. E para ele, o pós-venda se<br />

traduz na peça certa, na hora certa, no lugar certo, no preço certo, s<strong>em</strong> mais n<strong>em</strong> menos. A conclusão é<br />

que mercado maior não significa, necessariamente, vida fácil para qu<strong>em</strong> produz e vende caminhões. Ao<br />

contrário, a sofisticação do consumidor requer, hoje, montadoras mais b<strong>em</strong> preparadas e estruturadas, produtos<br />

de ponta, pós-venda excelente. Ou seja, mesmo <strong>em</strong> crescimento, as montadoras não pod<strong>em</strong> relaxar.<br />

E este é o fascínio deste setor fantástico, imprescindível para a economia brasileira.<br />

nnn Alcides Cavalcanti<br />

Diretor de Vendas da Iveco Latin America<br />

Em franco crescimento<br />

O segmento de veículos comerciais leves t<strong>em</strong> crescido de forma<br />

consistente no Brasil. Um bom ex<strong>em</strong>plo é o mercado de large vans,<br />

no qual o Sprinter da Mercedes-Benz está inserido, que triplicou de<br />

tamanho nos últimos 10 anos, com média de 30% de crescimento<br />

nos últimos 2 anos. O desenvolvimento econômico do País v<strong>em</strong><br />

gerando aumento de renda e de poder de compra da população,<br />

o que resulta no aumento do consumo. Naturalmente, isso leva a<br />

uma maior d<strong>em</strong>anda por transporte de carga e passageiros e por<br />

prestação de serviços. A maior representatividade do segmento de<br />

veículos comerciais leves deve-se também à restrição de circulação<br />

de veículos pesados <strong>em</strong> centros urbanos, abrindo possibilidades<br />

para o uso de furgões, vans e chassis. Nos últimos anos, nota-se<br />

também uma descentralização do comércio para além de super e<br />

hipermercados, surgindo mercados de menor porte nos bairros. Como derivação dessa tendência,<br />

cresce o número de novos <strong>em</strong>presários e pequenos negócios, graças ao incr<strong>em</strong>ento do <strong>em</strong>preendedorismo<br />

no País. Some-se a isso o crescimento do e-commerce no Brasil, despertando a necessidade<br />

de agilidade e redução do t<strong>em</strong>po de entrega, o que amplia a procura por veículos comerciais leves.<br />

A Mercedes-Benz, que iniciou o segmento de large vans no Brasil, acompanhou o desenvolvimento<br />

desse mercado nos últimos anos e se consagrou como referência <strong>em</strong> tecnologia, segurança e custo<br />

operacional. Tanto é que o Sprinter muitas vezes é considerado sinônimo da categoria. Pesquisas,<br />

aliás, indicam que a van Sprinter é a mais desejada do segmento.<br />

nnn Dimitris Psillakis<br />

Diretor de Vendas e Marketing de Vans e Desenvolvimento de Rede da Mercedes-Benz do Brasil<br />

36 <strong>Negócios</strong> <strong>em</strong> <strong>Transporte</strong><br />

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