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(Idéias julho/07) - Universidade Federal de Santa Catarina

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vale do Lajeado Guavirá, da cabeceira do Lajeado Matil<strong>de</strong> Cuê e do Lajeado<br />

Borboleta. Os solos do tipo Nitossolo são constituídos por material mineral, com<br />

horizonte B nítico, com argila <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> baixa, imediatamente abaixo do horizonte<br />

A ou <strong>de</strong>ntro dos primeiros 50 cm do horizonte B. Os solos do tipo Nitossolo<br />

Vermelho e Latossolo Vermelho apresentam 65% a 90% <strong>de</strong> argila, e, <strong>de</strong> acordo com<br />

Moser (1990), são consi<strong>de</strong>rados importantes e a<strong>de</strong>quados para cultivos anuais, e<br />

somente pequenas áreas são vedadas para a mecanização, como os terrenos<br />

dissecados do Distrito <strong>de</strong> São Roque, a su<strong>de</strong>ste do município.<br />

Conforme Moresco (2006, p. 75), nos terrenos íngremes e escarpados, do<br />

município <strong>de</strong> Marechal Cândido Rondon, “[...] são abundantes os afloramentos <strong>de</strong><br />

rocha com a presença <strong>de</strong> blocos soltos em meio a uma <strong>de</strong>lgada cobertura <strong>de</strong> solo,<br />

em início <strong>de</strong> formação, compondo os Neossolos Litólicos”. Os setores su<strong>de</strong>ste, sul e<br />

sudoeste da cida<strong>de</strong>, situados na borda do platô, são potencialmente problemáticos<br />

para a expansão urbana.<br />

Embora a cida<strong>de</strong> e suas adjacências apresentem áreas <strong>de</strong> solos rasos e, por<br />

vezes, com afloramento basáltico (Fig. 3), receberam loteamentos (ver lista completa<br />

no Anexo 1 a 11), como: das Torres (1990), do Ceval (1993), do São Lucas (1996),<br />

do Jardim das Paineiras (1997), no setor su<strong>de</strong>ste; do Grupo Amazônia (1993),<br />

Araucária (1994) e Vitória ou Ura (1998), no setor sul; além <strong>de</strong> outros. De forma<br />

geral, a cida<strong>de</strong>, implantada sobre o divisor <strong>de</strong> águas, está sobre solos em estágio<br />

avançado <strong>de</strong> intemperismo, muito evoluídos e bem drenados.<br />

A dinâmica pluviométrica é outro aspecto da paisagem a ser consi<strong>de</strong>rado e os<br />

dados foram obtidos através da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Beneficiamento <strong>de</strong> Sementes (UBS), da<br />

Cooperativa Agroindustrial (Copagril), que mantém pluviômetro e registros diários<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1975, na área <strong>de</strong> estudo. Os dados coletados para esta pesquisa<br />

correspon<strong>de</strong>m ao período <strong>de</strong> 1980 a 20<strong>07</strong>. A dinâmica pluviométrica apresenta os<br />

meses <strong>de</strong> outubro (200 mm) e janeiro (192 mm) com as maiores médias mensais;<br />

<strong>julho</strong> (89 mm) e agosto (96 mm) com as menores médias mensais; a média mensal<br />

anual é <strong>de</strong> 155 mm; e a média pluvial anual é <strong>de</strong> 1863 mm, no período <strong>de</strong> 1980 a<br />

20<strong>07</strong> (Fig. 9 e 10; Anexo 12 a 18).<br />

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