Edição Março/Abril 2012 - aeapg
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o conteúdo total adequado que seria necessário”,<br />
explica.<br />
Previsões do mercado dão conta de que a<br />
construção civil continuará aquecida nos próximos<br />
anos devido ao crescimento das classes “C” e “D”,<br />
ao aquecimento do setor imobiliário, graças aos<br />
incentivos dos programas de habitação do governo,<br />
ao bom desenvolvimento da economia e as obras<br />
de melhoria de estrutura que terão que ser feitas<br />
para receber Jogos Olímpicos e Copa do Mundo.<br />
Isso reitera a necessidade de suporte educacional e<br />
técnico para os futuros profissionais que poderão se<br />
CURSOS SUPERIORES TAMBÉM<br />
REFLETEM O MERCADO<br />
Em Ponta Grossa existem duas universidades<br />
que oferecem cursos superiores nas áreas da construção<br />
civil. Uma faculdade particular possui Arquitetura<br />
e Engenharia Civil e os tecnólogos em Construção<br />
de Edifícios e Engenharia Elétrica, e a faculdade<br />
estadual oferta Engenharia Civil. O momento<br />
favorável para o setor e as perspectivas positivas<br />
para a classe, fomentam a procura pelas graduações.<br />
Com pouco mais de um ano de lançamento do curso<br />
de Engenharia, a faculdade particular já conta com<br />
encaixar no mercado de trabalho. Através do estudo<br />
de perfil de mercado referenciado anteriormente, a<br />
Agência do Trabalhador já diagnosticou que terá<br />
de ofertar qualificação para suprir a demanda que,<br />
segundo o gerente, regularmente oferece vagas,<br />
inclusive para engenheiros. “Diante desta tendência<br />
estaremos abrindo cursos gratuitos nos próximos<br />
meses, se configurando como uma das ações para<br />
resolver o problema do mercado de trabalho deste<br />
setor. Num primeiro momento as turmas serão de<br />
pedreiro, eletricista predial, pintor e encanador”,<br />
anuncia Larocca.<br />
cerca de 200 alunos, sucesso comemorado pela<br />
coordenadora Margolaine Giacchini. Segundo ela,<br />
o momento atual é favorável para engenheiros e<br />
outros profissionais da área, e a procura pelos cursos<br />
é intensa em todas as faculdades que oferecem a<br />
modalidade da engenharia. “Nas universidades é que<br />
se percebe de forma mais expressiva a demanda por<br />
profissionais. A grande maioria dos alunos que se<br />
formam, já saem empregados da universidade”, diz a<br />
professora que também salienta a grande solicitação<br />
de estagiários por parte das empresas.<br />
<strong>Março</strong> / <strong>Abril</strong> - <strong>2012</strong> | 5<br />
NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
o setor e necessidade de investimento em qualificação<br />
Estudo evidencia necessidade da realização de cursos profissionalizantes<br />
DIFERENCIAL PARA<br />
FIDELIZAR<br />
Para manter o<br />
quadro de funcionários<br />
completo, uma construtora<br />
tradicional em Ponta Grossa,<br />
encontrou uma alternativa<br />
que vem gerando resultados<br />
positivos. Apesar de<br />
necessitar, com frequência<br />
de novos contratados,<br />
a empresa aposta na<br />
remuneração diferenciada<br />
para manter a fidelidade<br />
dos trabalhadores, driblar<br />
a saída de funcionários e<br />
não precisar recontratar.<br />
“Cerca de 70% do nosso<br />
pessoal recebe algum<br />
tipo de bonificação acima<br />
do piso acordado pelo<br />
sindicato. Nós criamos<br />
uma forma diferenciada de<br />
remuneração dividida em<br />
níveis, o que nos permite<br />
pagar mais de acordo com<br />
a classificação que cada<br />
trabalhador possui”, explica<br />
o engenheiro Hudson Zanoni<br />
Jr. “Tem pessoal que trabalha<br />
conosco há 15 anos, outros<br />
que já se aposentaram e<br />
ainda continuam no quadro”,<br />
conta. Hudson que, como<br />
outros engenheiros relata o<br />
turnover , também acredita<br />
na qualificação e prevê cursos<br />
para aprimorar funcionários<br />
novos e antigos. “A partir do<br />
próximo semestre estamos<br />
pensando em programar<br />
cursos de aprimoramento<br />
para qualificar e investir nos<br />
trabalhadores”, finaliza.