O Recife do futuro - Revista Algomais

Fonte: AdDiper
rada. “Sei que quando terminarmos
o serviço não seremos mais necessários,
mas seria muito bom se fosse
oferecido algum tipo de curso para
que pudéssemos trabalhar na fábrica”,
conta Josias Silva de Meneses
(36), auxiliar de topografia.
Além dos cargos para ensinos
fundamental e médio, a Hemobrás
já começa a se preocupar com a
capacitação de quem terá de se especializar
no processo de produção
dos hemoderivados. O contrato
de transferência com o laboratório
francês também prevê a capacitação
de brasileiros para trabalhar na
fábrica de Goiana. Ainda em 2012,
seis funcionários irão passar um ano
nas dependências do laboratório
francês. Já em 2013, a previsão é de
que mais dez passem pelo processo
de treinamento.
Processo que não é suficiente para
resolver os problemas da empresa.
Segundo o presidente da Hemobrás, o
grande desafio será segurar essa mão
de obra. “É um mercado muito acirra-
do, que exige muita especialização. Se
você não fizer um bom plano de cargos
e carreiras, perde o funcionário. Temos
que fazer com que as pessoas vejam o
fato de trabalhar na Hemobrás como a
realização de um sonho”, explica Romulo
Maciel Filho.
Para os interessados, a Hemobras
espera realizar um novo concurso
público para o próximo ano. Serão
360 pessoas trabalhando no interior
da fábrica, além de 2.720 empregos
indiretos.
ATRASOS
Apesar da confiança no
cronograma atual, a Hemobrás
está, pelo menos, dois anos
atrasada. Devido a problemas
no primeiro processo licitatório,
que teve disputas judiciais entre
dois concorrentes, a diretoria
da empresa decidiu realizar
nova licitação, desta vez vencida
pelo Laboratório Francês de
Biotecnologia.
2012 julho >
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