Acusação de improbidade afasta Eugênio - Jornal Brexó

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Sábado, 27 de outubro de 2012 JORNAL BREXÓ 34 anos Número 1855 PÁGINA 10 ENTIDADES SINDIMEI realiza mais uma edição do Programa de Interação com a Comunidade O Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Itaúna recebeu no último dia 18 de outubro, no Depósito de Resíduos Industriais SINDIMEI “Tarcísio Cardoso de Sousa”, mais uma edição do PIC - Programa de Interação com a Comunidade. Participaram do evento cerca de trinta alunos das faculdades FUNEDI- UEMG, de Divinópolis e Newton Paiva, de Belo Horizonte. Erivelton Santos, gerente do SINDIMEI, fez a apresentação institucional da entidade, destacando seus princípios e valores como associativismo, transparência, ética, interesse coletivo e melhoria contínua. Em seguida, a empresa Fero Projetos Ambientais, parceira do SINDIMEI, através da profissional, Aline Pequeno, realizou uma apresentação técnica sobre todo o funcionamento do depósito. Os alunos dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção, acompanhados do professor, Carlos Alexandre Vieira, tiveram ainda a oportunidade de visitarem as instalações do empreendimento, momento em que foram respondidos questionamentos e demonstrado, na prática, as teorias apresentadas. Ao final da atividade, os alunos puderam deixar marcadas suas presenças através do plantio de mudas de árvores nativas da região. SICOOB Centro-Oeste reinaugura agência em Formiga Com o objetivo de proporcionar comodidade, conforto e segurança para os cooperados do SICOOB Centro-Oeste, foi reinaugurada no dia 16 de outubro de 2012, a nova agência em Formiga. A agência atende hoje mais de 1000 cooperados, tendo R$ 22 milhões em operação de crédito. De acordo com o Presidente do SICOOB Centro-Oeste, Márcio Olívio Villefort, “a agência espera alavancar seus negócios e serviços aos cooperados. Hoje, com esta nova agência reinaugurada em Formiga, temos amplas condições de oferecer o melhor para os cooperados e os novos que virão”, declara. Cooperados, diretores e funcionários participaram da reinauguração. A nova agência do SICOOB Centro-Oeste está funcionando na Rua Bernardes de Faria, 61, Centro – Formiga- MG. MÚSICA "Crush" hoje no Vinnil Rock Bar "Quem é fanático por rock’n roll não pode perder!", é o que garante Vinícius Regal informando que hoje, sábado (27/10), o Vinnil Rock Bar recebe a Banda CRUSH. A “Ward’s Orange CRUSH” é uma banda itaunense especificamente de rock clássico e progressivo. Formada pelos músicos Lucas Regal (guitarra e vocal), Caio César (baixo), Yuri Antunes (guitarra) e Henrique Cândido (bateria), a Banda CRUSH tem apresentado em seus shows um repertório que inclui The Who, Pink Floyd, Alice Cooper, Dire Straits, Ten Years After, The Beatles, Peter Frampton, Ufo, The Cure, Eagles, Elvis Presley, Stevie Ray Vaughan, Focus, dentre outras bandas do mais puro rock. Para abertura do show teremos apresentação acústica de Vinícius de Paula, um dos melhores violonistas da região, também navegando pelo universo do rock. Reservas de mesas podem ser feitas, com antecedência, pelo telefone 9806-2559 com Alexandre ou diretamente no Vinnil Rock Bar. "Boa Tarde; Meu nome é Raíssa Fagundes, sou a estudante de psicologia a qual o S.r Júnior Campanema citou em um recado que foi publicado na edição passada. Sou filha do Edson Fagundes (ex-escrivão da polícia civil e um dos homenageados ao Título de cidadão honorário), sou estudante, e nenhum envolvimento tenho ou pretendo ter com política. Espero que vocês publiquem meu texto,pois me senti ofendida com o que ele escreveu sobre mim. Por favor,preciso que publiquem meu texto e leiam,pois da mesma forma que Júnior campanema escreveu uma citação sobre mim,tenho o direito de escrever um texto sobre o que eu realmente penso sobre isso tudo. Muito Obrigada. Raíssa R. Fagundes yssafagundes@hotmail.com 24/10/2012, 15h37 Nota de esclarecimento Como visto na última edição do Jornal Brechó, a coluna Recados recebeu uma nota acusatória do candidato a vereador derrotado nas últimas eleições, Júnior Capanema que fere o direito à liberdade. O senhor em questão alfineta diversos eleitores Itaunenses, principalmente a mim. Durante as eleições fiz publicações em MEU perfil em uma rede social divulgando e defendendo as ideias de trabalho do MEU candidato a prefeito, Neider Moreira. O “representante” do povo que acredita em ideias contrárias decidiu forjar ataques tanto na rede como no jornal. Não devemos esquecer que a nota foi publicada depois de passadas as eleições e o candidato que ele apoiou ter ganho. Coincidência? Vai ver ele só quis mostrar o que fez e faz para o “seu escolhido” e conquistar o seu lugar ao sol já que as acusações são descativeis. O candidato derrotado citado, o então “senhor do povo itaunense”, é bem conhecido em nossa cidade por ser um cidadão ferrenho. Ele também é considerado um participante ativo que defende diversas causas sociais, mas que também está envolvido em inúmeras polêmicas e acusações sem fundamentos, que atinge políticos e cidadãos itaunenses, vide o meu caso. Este cidadão político, que graças a Deus não tentará se eleger em eleições futuras, chegou a agredir um dos eleitores que comentou uma das postagens na MINHA página da seguinte forma: ”suas criticas são tão engraçadas quanto a sua ignorância. Já ti vi por duas ou três vezes na Câmara e nunca você abriu a boca pra propor nada, nunca fez uso da palavra, nunca apresentou uma proposta. Você é bosta, um merda, um idiota, um palhaço que não sabe falar, que não tem o que propor, enfim um zero a esquerda.” O mesmo senhor em questão chegou a coagir diversos eleitores pedindo o endereço de quem expressou opiniões contrárias às dele com a finalidade de processá-los. Dois amigos meus foram abordados a fim de que o senhor político conseguisse o meu endereço. Este não é o tipo de cidadão que desejamos ter como representante, pois ele não respeita nem a liberdade de expressão das pessoas que têm opiniões divergentes. É conhecimento da maioria que este mesmo senhor enviou uma nota ao Bispo Diocesano da Igreja Católica em Divinópolis-MG, Dr. Tarcísio, denunciando o comportamento do pároco de São Joaquim de Bicas-MG, que interveio contra um candidato a prefeito em Itaúna. Esta carta se encontra na seguinte página: www.viafanzine.jor.br/site_vf/ita/2/ politica_religiao.htm Qual Problema tem dar a opinião em prol do bem dos cidadãos? Tem fundamento uma atitude tão imatura deste cidadão que se diz representante do povo itaunense a ponto de fazer com que um padre cale a boca e fique omisso sobre a atual situação das da nossa cidade? Este é o tipo de político que desejamos que nos represente na tribuna? Sabem por que muitos jovens não gostam de política ou simplesmente não querem se envolver nela? Pois existem pessoas que tolhem (ou tentam tolher) a liberdade de expressão daqueles que pensam diferente. No auge dos meus 21 anos, tudo o que fiz foi demonstrar minhas ideias para os meus amigos através da minha página na Internet. Querendo ou não, acredito que estas manifestações como a minha servem para incentivar outros jovens a se engajarem mais e participarem, já que seremos nós que governaremos no futuro, estando ele próximo ou não. Mas tudo o que eu posso afirmar é que não me arrependo das ideias que expus em minha página e que tenham mais pessoas assim. Antes lutar do que apenas se preocupar com a próxima festa na boate da cidade ou qual a loja têm as peças mais exclusivas da cidade. * Raíssa Fagundes, estudante de psicologia e cidadã itaunense que luta por mais respeito e liberdade de expressão. 2 Rompimento a caminho? O político elvista Raimundo Bernardes do PR foi visto na Câmara (terça-feira passada, quando da reunião) em “conversa séria” com o vereador eleito e presidente do PV, osmandista (já foi eugenista) Nilzon Borges. Parecia insatisfeito. Seria algo a respeito das secretarias que o PR poderá reivindicar no novo governo osmandista? O Raimundo saiu do plenário com cara de poucos amigos. O jornal perguntou ao Nilzon sobre o encontro com o presidente do PR e o jeito do rosto do Raimundo... Nilzon tratou de dizer que “era conversa de amigos” e que tudo “estava bem – era só um papo”. Recordando, quando do segundo mandato, Osmando recebeu apoio do grupo elvista na campanha a prefeito. A troca era o então PT elvista indicar o nome para ocupar uma secretaria municipal (Bem Estar Social). Só que encerrada a campanha, Osmando foi acusado de não cumprir o trato político. Ele não deu ao elvismo o direito de indicar o secretário – como foi cobrado na ocasião. Osmando indicou o então petista Marcinho Bernardes (que romperia com o PT e se filiaria ao PV – anos depois Marcinho retornaria ao PT), o que desagradou mais ainda o grupo elvista que assim rompeu com o grupo osmandista naquele mandato. Regaço contesta Adolfo Osório “Em Alta” No sábado pela manhã, com o jornal circulando trazendo Adolfo Osório “Em Alta” na Gangorra Eleitoral”, quem não concordou com veemência foi o político eugenista Regaço. Por ter apoiado Zezé, Regaço foi colocado como “Em Baixa” – não aceitou, dizendo que trabalhou foi contra a eleição do “Bigode”, e portanto estaria “Em Alta”. Regaço trabalhou para Zezé, derrotado a prefeito, e para Íris (candidata bem votada a vereadora, quase 1.000 votos, mas nem apareceu na apuração por a candidatura ainda depender de decisão final do TSE). No contato com o jornal, Regaço dizia que era indevido o Adolfo Osório estar na coluna “Em Alta”, como apoiador da candidatura vencedora do tucano Osmando a prefeito. Dizia “ter provas” que ele apoiara “o Bigode” (deputado Neider Moreira, candidato a prefeito derrotado). Na conversa, Regaço contava que “várias vezes passei perto da casa do Adolfo” e viu lá cheio de cartazes de propaganda do candidato a prefeito Neider Moreira. Diante disso, não tinha dúvidas que o Adolfo apoiara Neider e assim, não podia estar nas grimpas da Gangorra e sim, “Em Baixa”. Regaço ficou de apurar mais para reafirmar essa sua denúncia. Mas uma coisa ele garante, “eu vi a casa onde ele (Adolfo Osório) mora” (citou rua perto da linha férrea) “cheia de cartaz de campanha do Bigode”. Há o que reparar... A Redação do jornal recebeu um recado fazendo reparos a uma e-mail em que o professor Thiago Joel faz uma colocação sobre o pleito municipal a vereador – publicado na página 3, coluna “Rec@dos” da edição passado. Diz a cidadã e leitora que leu na edição na página “onde há vários recados para a Palmira” (candidata a vereadora eleita), e “um cidadão elogia o vereador eleito Francis Saldanha Franco – e nos elogios, todos merecidos ao Francis diz o escritor do texto que ´só pelo fato de ser maçom, só pode ser boa gente´. Concordo que o Francis é mesmo tudo que diz o texto, mas infelizmente não posso concordar que só pelo fato de ser maçom, só pode ser boa gente, pois em todas as denominações, seitas, agremiações há aqueles que não seguem no viver diário os ensinamentos e não tem uma vida exemplar”. Continuando, diz a leitora que “pedreiros da ordem, como de outras agremiações, deveriam mesmo ser gente boa, exemplar em seus atos no seio da comunidade, mas até Jesus teve um Judas, assim até na maçonaria como em outras associações tem em seus quadros pessoas que ainda precisam se tornar ´gente boa´ de verdade. A maçonaria é exemplar, mas só pelo fato de uma pessoa se tornar maçom, ele não é exemplar. O exemplo vale mais”. Recados do Popó “Parabéns ao prefeito Osmando, ao vice-prefeito Toinzinho, aos dezessete vereadores; e principalmente aos que os elegeram. Essa mancha negra dos últimos oito anos será eliminada” (Joaquim Popó) “Uma sociedade não vive sem ações políticas: Parabéns aos 1402 que elegeram Francis” (JP) Campanha contra "os santinhos" "Estão crescendo nas redes sociais movimentos criados por cidadãos comuns, pedindo o fim dos famosos e indesejáveis “santinhos” de políticos. Nas Eleições Municipais de 2012, há muitos pedidos na Justiça de punição de candidatos porcalhões. Para cidades com segundo turno, dezenas de eleitores participação da ação “Urna Limpa, criada pelo movimento Eu Voto Distrital (www.euvotodistrital.org.br), em parceria com a Cooperativa YouGreen (www.yougreen.com.br), usou a rede social Facebook para buscar o apoio de brasileiros que não querem mais ver suas cidades repletas de toneladas de santinhos de campanhas. Políticos serão “vigiados” pelos eleitores em cidades onde há segundo turno. No primeiro turno, eleitores se mobilizaram por todo o país para coletar santinhos em colégios eleitorais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Alagoas e diversos outros estados brasileiros, protestando contra o modo arcaico como fazemos política em épocas eleitorais. Na capital paulista foram recolhidos diversos sacos com o lixo político, que depois de fotografados, filmados e publicados nas redes sociais, foram encaminhados a uma cooperativa de reciclagem – também participante da ação de conscientização. Pressão no Congresso - O movimento puramente social, em prol da Reforma Política no Brasil, busca o apoio de cada brasileiro para conseguirmos à marca de 1 milhão de assinaturas - já temos mais de 127 mil pessoas que acreditam nas mudanças como forma de renovar a política brasileira. NÃO HÁ APOIO POLITICO A QUALQUER CANDIDATO! Thiago Ermano – jornalista voluntário Assessor de Imprensa – Movimento EuVotoDistrital – #EVD thiagoermanoj@gmail.com - 24/10/2012, 16h15"
Sábado, 27 de outubro de 2012 JORNAL BREXÓ 34 anos Número 1855 PÁGINA 11 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE Ainda sendo apurada a queixa envolvendo falha no atendimento do Plantão 24H no Hospital * Cidadã Maria Bela afirma que “Protocolo de Manchester” implantado no P24 Horas no Hospital não foi respeitado Os integrantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) se reuniram dia 18/10 (quinta-feira), de 16h03 até 18h20. Os trabalhos foram dirigidos pelo presidente Gilmar Barboza de Abreu e secretariados por Aline Fernandes Parreiras. Outros conselheiros presentes: Vanésia Aparecida de Lima Bernardes (secretária municipal de Saúde), Mário Sotero Borges, Antônio Mariano de Souza (Mussum), Múcio de Castro Leite e Danielle Soares da Silva. Também compareceram o vereador Édio Gonçalves Pinto (presidente da Câmara), Jerry Adriane Magalhães Teles, Nesval Júnior, Adriana Custódia da Silva e Elza Lopes (JORNAL BREXÓ). Entre os temas da pauta, a criação da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do Conselho Municipal de Saúde. No espaço livre da reunião do CMS, falou a cidadã Maria Bela de Souza. Ela já havia feito um pronunciamento quando da reunião de 26/9. Ela retornou e se mostrou “muito descontente” com a atuação do Conselho quando da reclamação envolvendo falha em atendimento hospitalar na cidade. Reafirmou que correu risco do atendimento quando procurou o Plantão 24 Horas (pago pela Prefeitura para funcionar nas dependências do Hospital Manoel Gonçalves). Ela reclamou do servidor Giovani. Foi discutido. Um ofício foi lido em que a secretaria municipal de Saúde não concordou com a queixa da usuária do serviço de saúde. Maria Bela insiste na queixa, que o Protocolo de Manchester (o paciente é identificado por cor – define a urgência no atendimento) não foi respeitado. O caso não se encerrou, pois novas apurações foram pedidas pelo presidente do CMS, e será tema da reunião do Conselho já marcada para o dia 21/11, às 16 horas no plenário de reunião da Câmara de Vereadores. A denúncia da cidadã Maria Bela Tudo começou na reunião do CMS de 26/9. Quando a palavra foi dada a cidadã usuária do serviço de saúde, Maria Bela de Souza. Ela tinha reclamações/denúncias a fazer. A usuária tornou pública reclamação envolvendo o atendimento do Plantão 24 Horas. Ela perguntou a secretária municipal de Saúde, Vanésia Bernardes, “qual era o tempo de espera de atendimento por um paciente que foi classificado com a cor laranja”. Vanésia respondeu que o tempo de espera era de 10 minutos e após isto, se não tivesse sido atendido, pois a prioridade eram os classificados com vermelho, ele deveria ser reavaliado. Maria Bela disse que fez a pergunta pois teve um transtorno no seu atendimento no Pronto Socorro em um final de semana. Ela relatou que após receber a notícia de que seu filho e sua família tinham sofrido um acidente de trânsito (o que foi um equivoco, pois eles nada tiveram), teve uma crise, passou mal, procurando atendimento no pronto socorro. Na sua triagem, ela recebeu o crachá laranja, porém ficou “por quase cinco horas esperando atendimento”. Ela contou que uma amiga, que a estava acompanhando procurou o funcionário Geovane para olhá-la por três vezes e que ele disse que ela teria que esperar o atendimento, que seu caso não era grave, “não fazendo nenhuma reavaliação de seu caso, sendo grosseiro”. Ela ainda reclamou que várias pessoas ficavam por horas esperando o atendimento, sendo que alguns pagavam para serem atendidos mais rápido. Para ela, o protocolo de Manchester não estava funcionando bem, era melhor do outro jeito. Sua outra reclamação foi com relação à falta de médico no PSF do Parque Jardim, já que o médico de lá estava de férias e já tinha outra férias programada para dezembro. O médico, José Lúcio, “era até bom, mas ficava alguns dias sem ir, chegava atrasado e vivia de férias, deixando a população em situação ruim, principalmente os idosos e quem usa remédios controlado”. Ela reclamou que está esperando uma receita de seus remédios há mais de duas semanas, que teve que pagar para ter o remédio, pois sem a receita não poderia pegá-los na Farmácia Básica, que nem sempre tem todos os remédios, além de não entregar o total prescrito. Antônio Sena diz que isto tem acontecido mesmo, que teve paciente seu que apesar de ter na prescrição uma quantidade X de medicamentos, só recebeu a metade, por exemplo. “Já tive que refazer várias prescrições, pois eles não tem entregado o que coloquei”. Aline diz também ter passado por isto com relação ao Omeprazol, que apesar dela ter sua prescrição com um comprimido ao dia, ela só recebeu 14 comprimidos no mês, tendo que comprar o restante. “Não que seja caro, mas acontece de algumas pessoas passarem por isto e não terem condições de comprar, como o seu Eduardo, do Padre Eustáquio, que foi outro a reclamar no Conselho, tanto da falta de medicação para hipertensão, como da entrega fracionada, como diz sua reclamação/ denúncia. Perguntei a funcionários da Farmacinha o porquê da diferença e disseram que tinha pouco, tendo que diminuir para não deixar ninguém sem receber ao menos um pouco, até seja sanado a pouca quantidade”, disse Aline. A cidadã queixosa Maria Bela disse que reclamou com o enfermeiro da Unidade, Vinícius da demora do envio da receita, chegou a dizer a ele que viria ao Conselho reclamar, sendo respondida por ele de que não resolveria nada. O presidente Gilmar diz que ela fez bem em vir ao Conselho, pois ela tinha o direito de reclamar e de buscar seus direitos. Gilmar diz que a denúncia com relação ao triagista do Pronto Atendimento “é grave”, e dá direito de resposta a Vanésia. A secretária Vanésia disse que tem que verificar com Geovane o que tinha acontecido, saber o porquê não havia reavaliado a usuária, ver todo o contexto, dizendo que infelizmente quando acontece de ter muitos pacientes vermelhos, como tem ocorrido algumas vezes, é prioridade atender todos os vermelhos e depois os laranja. Vanésia também diz que estranha ele ter sido grosseiro, “que deveria ter acontecido algo, um mal entendido, pois ele é super educado, competente”. Ela disse ainda que se o tempo de espera for maior do que o estimado, é preciso ir reavaliando o paciente até seu atendimento. Sobre a reclamação de que o protocolo de Manchester não funciona que era melhor do outro jeito, Vanésia disse que não tem como cancelar, uma vez que agora ele era considerado como quesito necessário no repasse de recursos, lembrando que como ainda está em fase de implantação, ainda serão necessários ajustes, que a população teria que ir se re-educando ao modelo, que também estaria em 05 unidades básicas, sendo depois ampliado a todas as Unidades. Vanésia informou que existe no município uma Comissão de técnicos da Secretaria que fazem a avaliação/ acompanhamento do Projeto. Com relação aos que pagaram a consulta, Vanésia diz que o Hospital tem médico, tem médicos nos convênios, como no caso da UNIMED, e que eles são atendidos por ele ou por outro médico do Hospital, não pelo plantonista; o paciente não tem que pagar pelo médico do plantão que é gratuito. Gilmar questiona a Josias se ele tem conhecimento do caso e Josias responde que realmente tem observado pacientes que estão ficando por um tempo considerável esperando atendimento, uma vez que acontece de ter acidente, vários pacientes de urgência ao mesmo tempo, principalmente nos finais de semana, mas que esta não é uma realidade apenas de Itaúna, em Belo Horizonte, em alguns locais tem paciente ficando em média 06 horas aguardando atendimento. Gilmar diz que tem que verificar os registros, que se for comprovado o erro de Geovane, que ele tem que justificar o que ocorreu, e Vanésia diz que vai apurar e enviar a resposta a usuária, sendo que Gilmar pede que sejam duas vias, uma para o Conselho e uma para a usuária, dizendo a Maria Bela que se ela não ficar satisfeita com a resposta, que ela procurasse novamente o Conselho. Ofício da secretaria rebate denúncia Na reunião de quinta-feira (18/10), o presidente do CMS, Gilmar Barboza de Abreu leu o Ofício nº 795/12, datado de 15/ 10, da Secretaria Municipal de Saúde, assinado pela secretária municipal Vanésia Bernardes - sendo este resposta ao Ofício 66/ 12 do Conselho, no qual Gilmar Barboza pediu-se retorno sobre o caso da usuária Maria Bela de Souza e suas reclamações, bem como sobre a questão da falta de medicamentos. Gilmar informou a Maria Bela que se ela aguardasse o seguimento da pauta, daria a ela espaço para manifestação. O ofício foi lido: “Assunto: Resposta ao ofício 66/12 Prezado Senhor Em atendimento às demandas apresentadas no supra referido, informamos que não foi verificado transtorno na triagem realizada com embasamento no Protocolo de Manchester, estamos sim, vivenciando um período de adaptação tanto por parte da equipe quanto pela população e estamos atentos para que adequações sejam feitas para o bom funcionamento do Programa. Ressaltamos ainda que se trata de uma proposta da Secretaria Estadual de Saúde com o objetivo de otimizar o atendimento priorizando os casos que se realmente necessitam. Quanto ao caso envolvendo a Senhora Maria Bela de Souza, informamos: * ao contrário do informado, a usuária foi triada como “verde” não “laranja”, ou seja, não havia urgência no atendimento; * não foi realizada nova triagem pois ela foi atendida dentro do que está estabelecido pelo protocolo, além do fato que no dia haviam ocorrido 02 acidentes com vítimas graves, onde o atendimento deve ser priorizado, de acordo com o mesmo protocolo; * a paciente fez sua ficha junto ao setor de atendimento do Pronto Socorro às 13:20 horas, em seguida foi triada pelo enfermeiro de plantão. Senhor Giovane Teodoro, onde foi aferida pressão e conferidos demais dados vitais apresentando esta pressão de 14x08; às 16:45 horas foi atendida e a pressão aferida em 16x08. Por volta das 17:10 horas o profissional médico Dr. Jean Sary Eldin, relatou no prontuário que a paciente se recusou a tomar a medicação por ele prescrita. Os dados acima relatados foram obtidos no setor de internação do hospital e relato do enfermeiro em questão, Senhor Giovane Teodoro. Quanto à falta de medicação na Farmácia Básica o fato não procede, como pode observar o Senhor Presidente em visita realizada ao almoxarifado desta Secretaria, no setor de armazenamento de medicamentos. Há também atraso no envio de alguns itens por parte do Estado, mas para resposta mais precisa é necessária a indicação do medicamento. Salientamos ainda que nem todos os medicamentos prescritos pelos profissionais médicos são dispensados junto à Farmácia Básica. A farmacêutica, Isabela Melo, informou que não há fracionamento de receita o que ocorre é que o fornecimento é mensal, ou seja, quando o profissional médico prescreve para 90 dias, por exemplo, é fornecido medicamento mês a mês, sendo necessário o paciente procurar a farmácia por 03 meses, consecutivos. Quanto ao medicamento Omeprazol e Paracetamol para fornecimento de quantidade superior a 30 comprimidos é necessário relatório médico. Isto objetiva minimizar o uso indiscriminado de medicamentos e a estocagem de medicação pela população, ato que favorece a auto medicação. Atenciosamente, Vanésia Aparecida de Lima Bernardes Secretária Municipal de Saúde”. Bela não concorda com o teor do ofício Depois de lido o ofício enviado por Vanésia, o presidente do CMS, Gilmar Barboza, passou a palavra para a usuária Maria Bela, que disse não concordar com a resposta do sr. Geovane, dizendo que ele havia mentido; que ela não foi triada como verde e sim como laranja, além de lembrar que ela já havia dito na outra reunião que não recebeu crachá na triagem, só quando ela entrou no hospital é que a funcionária Sabrina colocou crachá nela. Maria Bela disse que tinha fotos, que ia chamar testemunhas, além de explicar que não tomou o medicamento furosemida, prescrito pelo plantonista, pois já teve reação a ele. Gilmar pede a Vanésia que verifique a triagem; sendo que Vanésia disse que não poderia pegar o prontuário sem o consentimento da paciente, que ia ver se na máquina dava para ver a sua triagem. Maria Bela diz que não autorizava, que se quisesse ela ia junto. Vanésia diz que com relação ao trio, que se não houvesse dados clínicos da paciente, só a classificação por cor, poderia ser analisado pela Comissão do Protocolo, que não era preciso autorização da usuária, pois não era seu prontuário. Antônio Mariano diz a Gilmar que ele e o Múcio se dispunham a acompanhar o caso da reclamante. Denúncia ainda em apuração Vanésia e Danielle disseram que foram mal compreendidas, que haviam dito que a Comissão que é composta por profissionais da Secretaria, que haviam sido qualificados com curso, que ia fazer o relatório e ela passaria ao conselho, que por questões éticas não era possível a qualquer pessoa acompanhar os dados. Gilmar então disse que fica difícil, e Antônio Mariano disse que era preciso ser transparente, sendo que Vanésia respondeu que eles estavam questionando a honestidade dos profissionais da Secretaria, que não havia nenhum interesse em esconder dados. Gilmar diz que não estava questionando a honestidade, mas sim tentando ser justo, já que a usuária dizia uma coisa e a secretaria alegava outra. “Tive que ver o que tinha ocorrido de forma bem clara e transparente. Como os ânimos dos membros e da reclamante já estavam exaltados, houve falhas no entendimento do que havia sido proposto pela Secretaria, tendo-se alguns atritos”. Gilmar então pede a usuária a autorização para ver sua triagem e ela aceita que Aline, Gilmar, Múcio e Antônio Mariano veja sua classificação, se dispondo a ir junto. Gilmar pede que a Danielle e a Vanésia vejam o que é possível visualizar na máquina de triagem, que se fosse dados comuns, os conselheiros Múcio e Antônio Mariano iam junto, que se fosse m dados mais sigilosos, a conselheira Aline e o conselheiro Dr. Antônio Sena iam junto. Gilmar fala então para a usuária para que ela venha a nossa próxima reunião, que seria no dia 21/11/12 (chegando até a falar isto por seis vezes, uma vez que a usuária não parava demonstrar sua insatisfação, sendo que não foi possível registrar sua fala já que esta não estava mais utilizando o microfone. Também disse que ela trouxesse “quem ela quisesse”. Pediu que ela encaminhasse as fotos, “para que então na próxima reunião, pudéssemos fechar seu caso”. Maria Bela disse que ia trazer as pessoas, até mesmo quem havia pagado a consulta, sendo que Vanésia disse mais uma vez que não tinha como resolver o caso, já que quem recebia era o hospital e não o plantonista, que não deveria receber nada, tendo que atender a todos que buscavam atendimento via Plantão 24 horas. Vanésia diz que como falou na última reunião, ela deveria reclamar/ resolver como o Sr. Josias (dirigente do Hospital). Maria Bela disse que na última reunião ele foi embora sem falar do assunto, não lhe escutou. Gilmar repete mais uma vez para a usuária que na próxima reunião, no dia 21/11, ela trouxesse as pessoas, que haveria espaço na pauta para nova manifestação. Leia mais de outros assuntos tratados na reunião do CMS na página seguinte Caros amigos, Uma parcela importante do eleitorado renovou a confiança no meu trabalho. Hoje venho agradecer a todos por cada um dos votos que recebi em todas as regiões do município. Cumprimos mais uma etapa rumo a maturação da nossa democracia. Temos pela frente mais quatro anos de trabalho, agora com 17 vereadores na Câmara Municipal, cinco a mais do que na atual legislatura. O processo político torna-se mais democrático, mais plural, mas também mais complexo. Continuarei a fazer a minha parte e a prestar contas do que faço, não só por dever de ofício, mas para contar com o apoio de todos nas batalhas que virão. Os desafios do futuro são maiores do que os do passado. Mas estamos juntos! Quero aqui também agradecer primeiramente a Deus (sem Ele, eu nem mesmo existira), a meus grandiosos pais, a todos os meus familiares, amigos e àqueles que me admiram. Àquelas pessoas que apostaram em minhas propostas e as levaram a todos os cantos com integridade e genuína vontade de ter o Gleisinho como vereador novamente. Quero agradecer, por fim, à equipe de campanha, incansável na certeza de que lutamos para ver nossa cidade crescer. Vamos continuar a trabalhar. Um forte abraço! Gleison Fernandes de Faria (Vereador Gleisinho)
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