Acusação de improbidade afasta Eugênio - Jornal Brexó

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Sábado, 27 de outubro de 2012 JORNAL BREXÓ 34 anos Número 1855 PÁGINA 04 Espaço Cultural do Tropical Dia 01/11 (quinta-feira), às 20h, o Tropical Tênis Clube inaugura o “Espaço Cultural Mário Penido Rosa” Agenda Brexoense Hoje, sábado (27/10) aniversariam Severino Alves de Oliveira (engenheiro agrimensor- membro do CREA- MG), major PM José Ivacir de Souza e Ilma Ferreira Fonseca. Amanhã, domingo – Cidélia Carolina Alves de Lima (educadora aposentada) e Geraldo Magela Moreira. Dia 29 – Fares José Neto (médico e político), Adriana Fonseca Aguiar, José Joares Silva (médico), Amauri Alves Guimarães. Dia 30 – Ana Paula Gonçalves, André Pinto, Alícia Salim, Elza Ferreira Teles Vilaça (Toninho Noiva), Maria Clarete Batista Anacleto e Magda Nogueira da Fonseca (bancária aposentada e integrante do Lions). Dia 31 – Adriana Cristina de Oliveira Lima, Jurema Gomide Guimarães e Marcos Helênio de Souza Leão; Dia 01/10 – Mariazinha Morais, Silvana Dâmasio, padre Giovannne van de Laar e os gêmeos Daniela e Daniel Antunes. Dia 02 – José Oscar Júnior (ex-secretário municipal de Saúde). Parabéns e felicidades! - Ferro, aços e armações para construções de todas as bitolas CA 50 e CA 60. - Arame recozido, pregos e etc. Av. JK, 1429 Bairro Alaíta O recémnascido Eduardo Henrique é netinho do Toninho Purina, e filho do casal Jean e Sabrina. D. Zilda – 70 anos A nossa grande amiga Zilda Ferreira de Souza festejou com os familiares e amigos os seus 70 anos de bênçãos de Deus. Ela que conta com uma família adorável, trabalhou por muito tempo na Companhia Industrial Itaunense até se aposentar. Depois quis voltar ao mercado de trabalho para contribuir com a melhoria de vida da família. Fez concurso na Câmara Municipal de Itaúna onde se aposentou no mês passado com festa em louvor aos seus excelentes serviços prestados ao Poder Legislativo. Conheci D. Zilda quando eu tive o privilégio de trabalhar na Câmara como assessora parlamentar e no dia a dia, no decorrer dos anos nos tornamos amigas. Ela é uma pessoa séria, vive no temor de Deus, é transparente nas ações diárias e amiga verdadeira. Seu esposo Milton, os filhos Anderson (Fico) e Marcelo e os netos são alegria do seu viver, assim como sua mãe, irmãos e demais familiares. É uma serva de Deus que presta seus serviços e adoração na igreja do bairro Piedade. No seu aniversário é dia de dizer que a graça de Deus jamais te falte dia após dia, parabéns! Dia de finados A saudade confirma o valor de quem foi importante para nós e isso não tem nada de trivial, pois é um sentimento incômodo, porque acusa ausência, e os ausentes sempre nos faz o coração doer. Há muitas saudades possíveis de conviver e possíveis de matar. A única saudade que não se mata é a de quem morreu ou partiu para Deus. Ouvimos relatos de pais, filhos, avós, amigos contando a saudade daqueles que nos deixaram tão cedo – aliás, achamos que sempre é cedo para partir não importa a idade de quem se foi. Guardamos fotos, filmes daquelas pessoas que se foram, mas de tanto olhá-los, elas se esvanecem, não há expressão nova no rosto e nem a surpresa de um gesto inusitado. Mas há um só jeito de ver a pessoa viva no sonho; porque a através do sonho a pessoa que se foi nos faz uma visita no período em que estamos dormindo, é nosso inconsciente lembrando-se da pessoa que se foi. Só que ao acordarmos do sonho nos é tirado todo o encanto da cena. Mas as pessoas que partiram viverão eternamente dentro de nós, enquanto existirmos. Neste Dia de Finados, gostaríamos que Deus abraçasse a todos que sonham rever seus saudosos ente queridos que se foram. Sintam saudades dos que foram e abrace com sonhos mais lindos aqueles que te cercam nesta vida real. Os vivos precisam e muito do seu amor, da sua compreensão, do seu perdão e do seu afago. Viva a vida... Chegando... A funcionária concursada da Câmara Municipal de Itaúna Natália Andrade Monteiro e seu esposo Carlos Guilherme Viana estão aguardando a chegada de MATHEUS – netinho dos avós maternos José Roberto Monteiro e Maria das Graças Andrade Monteiro e avós paternos Mário Viana e Vilma Marra. Ele é um presente muito esperado por todos. Felicidade. - TELEFONES - (37) 3243-6505 (Ao lado do Portal) (37) 9102-9128 ferroeacojk@gmail.com Bodas de Prata O casal Carminha e Vicente celebra suas bodas de prata com missa em ação de graças hoje, sábado, às 19h30 na igreja de Nossa Senhora Aparecida no bairro de Lourdes. Que o casal seja sempre feliz nesta caminhada matrimonial. YURI HENRIQUE MOREIRA NOGUEIRA AO LADO DA SUA MADRINHA DE CRISMA, CAMILA ALCÂNTARA. A CELEBRAÇÃO FOI DIA 21/10 NA IGREJA DA PIEDADE. Homenagem a d. Ana No dia 20 de outubro, a senhora Ana Angélica Varela de Oliveira recebeu uma bela homenagem de seus filhos , netos, parentes e amigos pela comemoração dos seus 70 anos. Ana Angélica e Newton Jose de Oliveira festejam a data Pais e filhos - Gustavo, Newtinho, Ana Angélica, Newton, Andrea e Adriana Marcelo Solmucci Os jornalistas itaunenses Manoel Bernardes e Adolfo Osório estiveram no último dia 19 no Minas II na festa de aniversário do empreendedor Marcelo Solmucci, quando as sociedades belorizontina e brasiliense se uniram na magnífica festa em homenagem a vida. Adolfo Osório foi ladeado pelos colunistas dos grandes jornais mineiros.
Sábado, 27 de outubro de 2012 JORNAL BREXÓ 34 anos Número 1855 PÁGINA 5 SÍLVIO BERNARDES smabernardes@itamaster.com.br Vila Mozart “Quem nasce lá na Vila Nem sequer vacila Ao abraçar o samba Que faz dançar os galhos, Do arvoredo e faz a lua, Nascer mais cedo (...) Eu sei tudo o que faço sei por onde passo paixão não me aniquila Mas, tenho que dizer, modéstia à parte, meus senhores, Eu sou da Vila! (NOEL ROSA, “Feitiço da Vila” (1934) Antigamente não existia o bairro de Lourdes e muito menos Nova Vila Mozart. Toda a parte habitada por ali era a Vila Mozart e ficava um pouco adiante do Mirante. Neste ambiente passei boa parte de minha infância, vi (e vivi) coisas muito interessantes que hoje povoam as lembranças de nós outros em idade um pouco avançada. Outro dia (isturdia, como diria o outro), passando ali pela Rua Mozart Machado, dei-me conta de que aquele era o caminho (de terra) nosso de sempre. Por ele, íamos devagar levar almoço para os operários que trabalhavam na fazenda do Zé Herculano (que ficava um pouco antes do Morro do Engenho) ou ansiosos para pegar um lugar melhor junto da multidão que assistiria à queima do Judas no sábado de aleluia – num espaço da prefeitura onde tempos depois ergueram o Centro Social Urbano. Neste espaço vez em quando instalavam o parque do Moleza, onde me diverti à beça e experimentei pela primeira vez o ambiente das artes cênicas. No parque havia os espetáculos teatrais – chamados de dramas, embora muitos fossem pura comédia –, protagonizados por uma trupe chinfrim, mas que me encantava intensamente. A estrada da Mozart Machado nos levava também às barraquinhas da igreja (de Nossa Senhora Aparecida), onde a gente paquerava as mocinhas na “avenida” (ou no footing da periferia) ao som de Dave Maclean, Bee Gees, Morris Albert, entre outros. Foi na Vila Mozart, num botequim de beira de estrada, que assisti a peleja de dois sujeitos muito amigos, que se estranharam depois de horas de conversa fiada e de muita be- bedeira – talvez também fiada. Um dos rapazes começou a empombar com a conversação do outro, com certa má vontade e com muita desconfiança na veracidade das histórias do amigo bêbedo. Este, visivelmente contrariado, reagia a todo o momento com uma fala ensaiada: “Óia, sô, num facilita comigo, não. Eu mato um hoje. Eu sangro um na faca.” O provocador, sem medo nenhum, caia na risada e a lenga-lenga durou uma eternidade... “Cabra, num facilita não, sô, cê num me conhece, eu sangro um.”, repetia. Ficou assim até que os dois saíssem dali, juntos, abraçados, completamente embriagados e, felizmente, sem que um deles tivesse sido sangrado pelo outro. Também por ali, numa outra ocasião, dois homens brigavam por causa de, talvez, muié e dinheiro – ou pelas duas coisas. Chegaram a se agredir fisicamente e por pouco não se mataram. Alguém chamara a rapa e os brigões foram para o xilindró. Um pedaço da briga eu vi. Um dos homens segurava um pedaço de pau – “pau-de-dar-em-doido” – e ameaçava o companheiro, sacudindo para o alto a vara perigosa. O inusitado aconteceu junto com esta ameaça: “Eu sou doido, posso matar um que não vou preso.”. “Doido nada. Uma pinoia!”, desdenhou o outro. “Sou sim, tenho atestado de doido, posso provar. Eu sou doido, perturbado, já tive internado até no Galba Veloso”. E desceu a lenha. O povo gostava dessas confusões. Era anunciar que havia briga e todo mundo deixava o que estava fazendo para assistir à balbúrdia. As ruas da Vila Mozart eram cenários naturais de espetáculos: de comédia e de tragédia. Não havia Stanislavski, não se entendia Brecht, não se conhecia o teatro do oprimido de Boal, mas havia atores e atrizes que emprestavam aos inúmeros personagens uma grande presença cênica. É claro que havia também muita canastrice, cenas patéticas e espetáculos de muito mau humor. Mas a Vila Mozart era uma festa muito legal. A queima do Judas acontecia na Vila Mozart, no antigo Filtro (imagem ilustrativa, fonte: www.google.com.br) EU E MINHAS CIRCUNSTÂNCIAS Prof. Antônio de Oliveira antonioliveira2011@live.com Há algum tempo, escrevi o seguinte: “A morte emendou a gramática / Morreram Cacilda Becker / Não eram uma só. Eram tantas...” Pois assim se expressara Carlos Drummond de Andrade, com o verbo no plural e o sujeito no singular, por ocasião da morte dessa atriz. Mas como? Era como se a gente dissesse: Morreram também Carlos Drummond / Não eram um só. Eram tantos...” significando que o poeta, poeta maior, valia e vale por muitos. Uma leitora associou esse plural ao ator Chico Anysio: “Morreram Chico Anysio”. Pensando bem, o plural se assenta como uma luva em Chico Anysio, tantas as personagens que ele criou. À parte qualquer comentário sobre o caráter eventualmente discriminatório de alguns desses tipos, todos, inconfundíveis, foram sublimados pela arte: Alberto Roberto, Azambuja, Bento Carneiro, Bozó, Gastão Franco, Haroldo, Hilário, Justo Veríssimo, Professor Raimundo e sua Escolinha, Coalhada, Divino, Idalinho ou Fumaça, Jean Pierre, Lobo Filho, Nazareno, Painho, Pantaleão, Popó, Salomé, Tim Tones, Urubullino, Velho Zuza... Chico foi, pois, de uma versatilidade fecunda e profícua, irônica e espirituosa. A leitora tem razão: Morreram também Chico Anysio. Chico Anysio eram tantos... CHEVEL VEÍCULOS NOVOS E SEMINOVOS AV. JOVE SOARES 625 - ITAÚNA (37) 3249-5500 www.chevel.com.br CHEVROLET ONIX - VENHA CONHECER DE PERTO - DIA 07 DE NOVEMBRO NA CHEVEL Tecnologia inovadora e exclusiva, conectividade sem igual e um alto grau de customização fazem do Chevrolet Onix um carro fora dos padrões. A arte imita a vida. Cada um de nós representa vários papéis na vida. Há quem diga: já fui isso, já fui aquilo. Quando nada, já fui criança, adolescente, adulto... E, quando criança, a gente falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem – estou me apropriando de um pensamento de S. Paulo – eliminei as coisas de criança. Hoje em dia se fala em terceira idade, o que supõe, sim, a primeira e a segunda. O importante, no entanto, é manter a própria identidade nos altos e baixos e poder concluir também com S. Paulo: combati o bom combate, guardei a fé, encerrei minha carreira. Finalmente, o título desta crônica lembra Ortega y Gasset. Também ele, que era um só, morreram... Divirta-se com o sistema multimídia MyLink: vídeos, fotos, música e telefone numa tela LCD de 7". E mais: várias possibilidades de personalização, duplo air bag frontal, freios ABS com EBD e o novo motor SPE/4 1.0 e 1.4. CHEVROLET. COM VOCÊ. POR VOCÊ. PARA VOCÊ.
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