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<strong>Cultura</strong> <strong>da</strong> <strong>Macieira</strong>
726.083<br />
<strong>Cultura</strong> <strong>da</strong> macieira<br />
Produção mundial: 60 milhões de tonela<strong>da</strong>s<br />
Continentes Asiático e Europeu: 80%<br />
Continente Americano: EUA, Argentina, Chile e Brasil<br />
968.063<br />
Produção brasileira de maçãs (t)<br />
709.815<br />
857.34<br />
701.015<br />
989.961<br />
843.9<br />
1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05<br />
Safra<br />
RS 41.38%<br />
Produção brasileira de maçãs (t)<br />
na safra 2003/04<br />
PR 4.67%<br />
SP 0.19%<br />
SC 53.76%
Fonte: ABPM<br />
Regiões Produtoras de<br />
Maçã
<strong>Cultura</strong> <strong>da</strong> <strong>Macieira</strong><br />
- Assume uma posição de destaque no cenário<br />
econômico Nacional e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
- Iniciou-se na déca<strong>da</strong> de 70, pelo incentivo <strong>do</strong><br />
Governo, pelo programa de Fruticultura de<br />
Clima Tempera<strong>do</strong> (PROFIT).
Relação <strong>da</strong> área, produção <strong>do</strong>s principais municípios catarinenses –<br />
Urubici<br />
Lages<br />
Outros<br />
Total<br />
Município<br />
Fraiburgo<br />
São Joaquim<br />
Monte Carlo<br />
Lebon Régis<br />
Bom J. <strong>da</strong> Serra<br />
Água Doce<br />
Bom Retiro<br />
Urupema<br />
Santa Cecília<br />
5.940<br />
3.860<br />
1.300<br />
1.130<br />
979<br />
730<br />
1.260<br />
500<br />
305<br />
352<br />
366<br />
1.226<br />
17.948<br />
safra 2002-2003<br />
Área planta<strong>da</strong><br />
(ha)<br />
Produção<br />
(t)<br />
207.900<br />
93.854<br />
35.100<br />
33.900<br />
19.801<br />
15.600<br />
12.000<br />
9.200<br />
7.625<br />
7.560<br />
6.028<br />
25.948<br />
474.516<br />
43,8<br />
19,8<br />
7,4<br />
7,1<br />
4,2<br />
3,3<br />
2,5<br />
1,9<br />
1,6<br />
1,6<br />
1,3<br />
5,5<br />
Participação<br />
(%)<br />
100,0<br />
Fonte: IBGE (2003)
Consumo per capita de maçãs - Brasil<br />
Consumo<br />
Kg/hab/ano<br />
2,21<br />
5,59<br />
Ano<br />
1985<br />
2000<br />
Fonte: ABPM (2000)
Gala
Fuji
- Indução<br />
- Diferenciação<br />
- Floração<br />
- Frutificação<br />
<strong>Macieira</strong>
A “indução floral” refere-se ao perío<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> uma<br />
gema indiferencia<strong>da</strong> percebe o estímulo fisiológico<br />
para tornar-se uma gema floral.<br />
A “diferenciação floral” e a formação morfológicas<br />
<strong>da</strong>s estruturas <strong>da</strong> flor: (sépalas, pétalas, estames,<br />
anteras, ovário...)
A formação <strong>da</strong>s flores na macieira passa por 2 fases<br />
essenciais:<br />
I - a indução segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> iniciação <strong>do</strong> processo floral;<br />
II - enfim, a diferenciação e o crescimento <strong>da</strong>s<br />
estruturas florais.<br />
**Ca<strong>da</strong> uma dessas fases é controla<strong>da</strong> por processos<br />
internos e externos específicos.
Temp. (frio)<br />
Fotoperío<strong>do</strong><br />
ABA<br />
<strong>Macieira</strong><br />
FRIO!! AG –Fitohormônios<br />
Temp. + Fotop.<br />
Produto Químico = DORMEX
<strong>Macieira</strong>
Gema de flor<br />
Brindila corona<strong>da</strong>
Esporões
Polinização<br />
• Liberação <strong>do</strong> pólen <strong>da</strong> antera <strong>da</strong> flor<br />
• Transferência <strong>do</strong> pólen <strong>da</strong> antera para o estigma<br />
• Deposição <strong>do</strong> pólen na superfície estigmática<br />
segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> germinação <strong>do</strong> grão de pólen<br />
A próxima fase é a fertilização.
Polinização<br />
• Transferência <strong>do</strong> pólen <strong>do</strong> local onde foi forma<strong>do</strong><br />
para uma superfície receptora<br />
• Podem ser reconheci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is processos de<br />
polinização:<br />
- Abiótica: vento e água<br />
- Biótica: animais
Polinização
Polinização e Fertilização
Po<strong>da</strong>:<br />
Condução:<br />
É a técnica e a arte de modificar o<br />
crescimento natural <strong>da</strong>s plantas frutíferas,<br />
com o objetivo de estabelecer o equilíbrio<br />
entre a vegetação e a frutificação.<br />
É formá-la ou a<strong>da</strong>ptá-la a uma forma<br />
específica de tal maneira que ela possa ter<br />
uma função mais efetiva ou eficiente.
Objetivos <strong>da</strong> Po<strong>da</strong> e Condução<br />
1- Desenvolvimento rápi<strong>do</strong> e frutificação precoce;<br />
2- Forte estrutura capaz de suportar altas produções;<br />
3- Crescimento vegetativo suficiente e frutificação<br />
equilibra<strong>da</strong>;<br />
4- Os frutos devem ter quali<strong>da</strong>de (tamanho, coloração e<br />
sabor);
5- facilitar os tratos culturais;<br />
6- menor porte, para fazer o máximo de utilização de<br />
luz;<br />
7- Formar plantas que podem ser facilmente<br />
maneja<strong>da</strong>s com o mínimo de mão-de-obra;<br />
9- Evitar a alternância de produção.
Formas de Condução<br />
Vaso Moderno<br />
Pirâmide<br />
Taça<br />
Líder Central para<br />
baixa densi<strong>da</strong>de<br />
Líder Central para<br />
alta densi<strong>da</strong>de
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Po<strong>da</strong> e condução no primeiro<br />
ano<br />
- Mu<strong>da</strong>s com portaenxerto<br />
vigoroso: desponte<br />
100 cm<br />
- Mu<strong>da</strong>s com portaenxerto<br />
menos vigoroso: 80<br />
cm<br />
-O corte paralisa a<br />
<strong>do</strong>minância <strong>da</strong> gema<br />
apical, obten<strong>do</strong> brotação<br />
de gemas laterais.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
- As brotações nos<br />
primeiros 50 cm, acima<br />
<strong>do</strong> solo, são<br />
elimina<strong>do</strong>s.<br />
-Nos 30 cm acima são<br />
deixa<strong>do</strong>s, para formar<br />
a primeira cama<strong>da</strong> de<br />
ramos.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Quanto ao Desenvolvimento<br />
<strong>da</strong> mu<strong>da</strong>:<br />
- O broto oriun<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
primeira gema abaixo <strong>do</strong><br />
corte <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de ao<br />
líder.<br />
- O segun<strong>do</strong> broto abaixo<br />
<strong>do</strong> corte possui o mesmo<br />
vigor e compete.<br />
-Elimina-se o primeiro<br />
broto logo abaixo <strong>do</strong><br />
líder.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
- Observar o vigor <strong>do</strong><br />
primeiro broto que irá<br />
<strong>da</strong>r origem ao<br />
desenvolvimento <strong>do</strong> líder.<br />
- Se apresentar vigor<br />
inferior aos outros<br />
brotos, deve-se eliminálo.<br />
- Em condições de<br />
brotação deficiente é<br />
aconselhável colocar as<br />
mu<strong>da</strong>s em câmara fria.<br />
45 dias a 2 a 4°C.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Caso surjam problemas<br />
de brotação:<br />
- Incisão anelar: corte<br />
10 mm de comprimento<br />
2 mm largura<br />
- Distância de 4 a 5 mm<br />
acima <strong>da</strong> gema para<br />
forçar a brotação.
Fonte: SHISHITO (2001)<br />
Ângulo <strong>do</strong>s Brotos e<br />
Ramos:<br />
- Para que ocorra a<br />
<strong>do</strong>minância <strong>do</strong> líder se<br />
faz a abertura <strong>do</strong><br />
ângulo <strong>do</strong>s ramos pela<br />
inserção de palitos.<br />
-Deve ser coloca<strong>do</strong>s<br />
quan<strong>do</strong> os brotos<br />
atingirem de 8 a 15<br />
cm.
Fonte: SHISHITO (2001)<br />
Arqueamento <strong>do</strong>s Ramos:<br />
- Alta densi<strong>da</strong>de: 90° com o<br />
líder.<br />
- Reduz o vigor <strong>do</strong> ramo e<br />
favorece a formação de<br />
gemas floríferas.<br />
- Baixa densi<strong>da</strong>de: 60° com<br />
o líder.<br />
-Material: fita<br />
plástica ou fibra<br />
vegetal.
Número De Ramos<br />
Quanto maior o espaçamento, menor<br />
deve ser a quanti<strong>da</strong>de ramos, pois<br />
permite melhor desenvolvimento.<br />
Um número maior de ramos implica em<br />
plantas menores, mais adequa<strong>do</strong> para<br />
plantios mais densos.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Po<strong>da</strong> e condução no<br />
segun<strong>do</strong> ano:<br />
- Elimina-se brotos<br />
laterais com a mesma<br />
espessura que o líder;<br />
- Desponte <strong>do</strong> líder;<br />
- Ramos com ângulos<br />
fecha<strong>do</strong>;<br />
- Ramos que irão formar<br />
a estrutura produtiva<br />
deve ser po<strong>da</strong><strong>do</strong> 1/3 de<br />
seu comprimento;<br />
-Segun<strong>da</strong> gema.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Po<strong>da</strong> formação<br />
- Mu<strong>da</strong>s com porta-enxerto<br />
vigoroso: desponte 1,0 m<br />
- Mu<strong>da</strong>s com porta-enxerto<br />
menos vigoroso: 80 cm<br />
- O corte paralisa a<br />
<strong>do</strong>minância <strong>da</strong> gema apical,<br />
obten<strong>do</strong> brotação de<br />
gemas laterais.
- As brotações nos<br />
primeiros 60 cm, acima<br />
<strong>do</strong> solo, são elimina<strong>do</strong>s.<br />
- Nos 30 cm acima são<br />
deixa<strong>do</strong>s, para formar a<br />
primeira cama<strong>da</strong> de<br />
ramos.
Quanto ao desenvolvimento <strong>da</strong><br />
mu<strong>da</strong>:<br />
- O broto oriun<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
primeira gema abaixo <strong>do</strong><br />
corte <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de ao<br />
líder.<br />
- O segun<strong>do</strong> broto abaixo<br />
<strong>do</strong> corte possui o mesmo<br />
vigor e compete.<br />
- Elimina-se o primeiro<br />
broto logo abaixo <strong>do</strong><br />
líder.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
- Observar o vigor <strong>do</strong><br />
primeiro broto que irá <strong>da</strong>r<br />
origem ao desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> líder.<br />
- Se apresentar vigor<br />
inferior aos outros brotos,<br />
deve-se eliminá-lo.<br />
- Em condições de<br />
brotação deficiente é<br />
aconselhável colocar as<br />
mu<strong>da</strong>s em câmara fria.<br />
45 dias a 2 a 4°C.
Fonte: EBERT & RAASCH (1988)<br />
Caso surjam problemas<br />
de brotação:<br />
- Incisão anelar: corte<br />
10 mm de comprimento<br />
2 mm largura<br />
- Distância de 4 a 5 mm<br />
acima <strong>da</strong> gema para forçar<br />
a brotação.
Fonte: SHISHITO (2001)<br />
Ângulo <strong>do</strong>s Ramos:<br />
- Para que ocorra a<br />
<strong>do</strong>minância <strong>do</strong> líder se<br />
faz a abertura <strong>do</strong><br />
ângulo <strong>do</strong>s ramos pela<br />
inserção de palitos.<br />
- Deve ser coloca<strong>do</strong>s<br />
quan<strong>do</strong> os brotos<br />
atingirem de 8 a 15 cm.
1°an<strong>da</strong>r<br />
Po<strong>da</strong> de formação<br />
2°an<strong>da</strong>r<br />
- Elimina-se brotos<br />
laterais com a mesma<br />
espessura que o líder;<br />
- Desponte <strong>do</strong> líder;<br />
- Ramos com ângulos<br />
fecha<strong>do</strong>;<br />
- Ramos que irão formar a<br />
estrutura produtiva deve<br />
ser po<strong>da</strong><strong>do</strong> 1/3 de seu<br />
comprimento;
Po<strong>da</strong> de formação<br />
-Desponte <strong>do</strong> líder central;<br />
-Eliminação de ramos mal coloca<strong>do</strong>s;<br />
-Eliminação de ramos com diâmetros<br />
superior à 1/3 no ponto de inserção<br />
com o líder;<br />
-Fazer os despontes
QUEBRA DORMÊNCIA<br />
-FRIO ARTIFICIAL (2-6 o C): Sementes e mu<strong>da</strong>s – câmara fria;<br />
-INCISÂO ANELAR: corte na casca, 1.0 cm, acima <strong>da</strong> gema;<br />
-ARQUEAMENTO RAMOS: interromper a circulação <strong>da</strong> seiva;<br />
-DESFOLHA: região subtropical sem a que<strong>da</strong> natural <strong>da</strong>s folhas;<br />
-USO PRODUTOS QUÍMICOS:
QUEBRA DORMÊNCIA<br />
PRODUTOS QUÍMICOS: “compensa<strong>do</strong>res de frio”<br />
Óleo Mineral (OM)<br />
Cianami<strong>da</strong> Hidrogena<strong>da</strong> (CH)<br />
Dinitro-ortho-cresol (DNOC)<br />
Dinitro-ortho-butil-phenol (DNOBP)<br />
Dinitro-butil-phenol (DNBP)<br />
Calciocianami<strong>da</strong> (CaCN 2 )<br />
Nitrato de Potássio (KNO 3 )<br />
Thiouréia (TU)<br />
Thidiazuron (TDZ)
QUEBRA DORMÊNCIA<br />
-Compensa<strong>do</strong>res de Frio ou Indutores de Brotação<br />
Aplicação: NAS GEMAS<br />
Óleo Mineral (OM): emulsionável<br />
-Maionoses – pasta - (80-90% i.a)<br />
-Cristalinos – transparente - (90% i.a.)<br />
- Concentração uso: (3 – 4%)
QUEBRA DORMÊNCIA<br />
Cianami<strong>da</strong> Hidrogena<strong>da</strong> (CH)<br />
-Solução aquosa concentra<strong>da</strong> (49% i.a.)<br />
-Equivale 32% de Nitrogênio<br />
-Nome comercial: Dormex<br />
-Tóxico<br />
-Concentração de uso: variável com cultura<br />
-<strong>Macieira</strong> (0,25 – 1,5%)<br />
-Videira (2 – 7%)<br />
-Kiwi (3 - 5%)
Condições de Aplicação<br />
-Não misturar com outros produtos fitossanitário;<br />
-Para ca<strong>da</strong> cultura aplicar só em condições climáticas onde<br />
se detecte o frio insuficiente;<br />
-Fazer aplicação sempre após a po<strong>da</strong>;<br />
-Efectuar uma aplicação homogénea. Ajustar de forma a que<br />
to<strong>da</strong>s as gemas sejam convenientemente molha<strong>da</strong>s;<br />
-Não atingir culturas ou plantas vizinhas <strong>da</strong> área a tratar;<br />
**Não ingerir bebi<strong>da</strong>s alcoólicas 24 horas antes e depois de<br />
efectuar a aplicação de Dormex
Mo<strong>do</strong> de Ação<br />
A cianami<strong>da</strong> hidrogena<strong>da</strong> antecipa a quebra de<br />
<strong>do</strong>rmência e favorece a uniformização <strong>da</strong> brotação<br />
<strong>da</strong>s gemas em diversas espécies de clima tempera<strong>do</strong>.<br />
Como conseqüência, encurta o perío<strong>do</strong> de floração,<br />
antecipan<strong>do</strong> e concentran<strong>do</strong> a maturação <strong>do</strong>s frutos.<br />
A cianami<strong>da</strong> hidrogena<strong>da</strong> desenvolve uma ação<br />
idêntica à produzi<strong>da</strong> pelo frio na redução <strong>da</strong> “enzima<br />
catalase” nos teci<strong>do</strong>s vegetais, com o aumento <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> pentose fosfato, induzin<strong>do</strong> à quebra de<br />
<strong>do</strong>rmência nas plantas caducifólias.