EXPORTAR é um imperativo
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|N<strong>um</strong>a <strong>é</strong>poca de dificuldade, que arg<strong>um</strong>entos<br />
podem incentivar os empresários<br />
para a internacionalização e exportação?<br />
Exportar já não <strong>é</strong> <strong>um</strong>a simples opção, mas <strong>um</strong><br />
<strong>imperativo</strong> inelutável para a nossa Economia.<br />
Este axioma <strong>é</strong> válido em qualquer circunstância,<br />
e ainda mais n<strong>um</strong>a conjuntura como a actual,<br />
com <strong>um</strong> abrandamento da procura interna e<br />
escassez de investimentos. Para continuarmos<br />
na senda do progresso que o nosso sector<br />
exportador tem vindo a trilhar, mesmo nestas<br />
condições adversas, as empresas têm de insistir<br />
na criação de valor e de a<strong>um</strong>ento da competitividade<br />
pela qualidade e inovação, e manter<br />
o r<strong>um</strong>o da descoberta de novos mercados e<br />
posicionamento nos parceiros tradicionais.<br />
|E em que sectores se deve apostar?<br />
Seguindo <strong>um</strong>a estrat<strong>é</strong>gia de desenvolvimento<br />
baseada no conhecimento, na inovação tecno-<br />
lógica e na organização, Portugal ac<strong>um</strong>ulou capacidades<br />
importantes em sectores emblemáticos<br />
como o das novas tecnologias de informação e<br />
comunicação, da biotecnologia, do automóvel,<br />
da defesa, das energias renováveis, moldes<br />
e engenharias e, agora tamb<strong>é</strong>m, no sector<br />
aeronáutico, entre outros. Ao mesmo tempo,<br />
renovou sectores tradicionais – como o calçado,<br />
vestuário, têxtil, cortiça e o agro-alimentar<br />
– para competir nos mercados internacionais<br />
onde reconquistamos notoriedade e prestígio<br />
pela qualidade, inovação, design e marketing.<br />
Este <strong>é</strong> o caminho a prosseguir.<br />
|Que conselhos dar aos empresários nacionais<br />
para investir no estrangeiro?<br />
A internacionalização de <strong>um</strong>a empresa implica<br />
que esta expanda as suas actividades no exterior,<br />
quer atrav<strong>é</strong>s dos processos tradicionais<br />
de exportação, quer por meio de operações<br />
de joint-ventures com empresas sediadas no<br />
país onde instala actividade, ou investindo em<br />
unidades produtivas no destino. Internacionalizar<br />
deixou de passar apenas pela exportação<br />
tradicional e ass<strong>um</strong>e outras modalidades, envolvendo<br />
investimentos, parcerias, acordos de<br />
cooperação industrial ou comercial em que<br />
participam empresas de diversas dimensões,<br />
instituições fi nanceiras internacionais e outras<br />
entidades privadas e públicas.<br />
A AICEP – na sua missão de promover a Economia<br />
portuguesa nos mercados internacionais<br />
e na captação de investimento estrangeiro de<br />
qualidade que estimule o desenvolvimento económico<br />
no País – apresenta-se como parceiro<br />
activo das empresas e suas associações. Neste<br />
sentido, podem contar com a Agência no apoio<br />
à internacionalização, sejam empresas com experiência<br />
internacional, sejam as que pretendam<br />
dar os seus primeiros passos.<br />
<strong>EXPORTAR</strong> É UM IMPERATIVO |<br />
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Ana Brígida