4 MODELAGEM DE DADOS GEOGRÁFICOS - DPI - Inpe
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Modelagem de Dados Geográficos<br />
aplicações geográficas. No entanto, antes de adotar qualquer um deles, convém observar os<br />
níveis de abstração dos dados geográficos, os requisitos de um modelo de dados geográficos e<br />
finalmente, se o que se pretende modelar poderá ser claramente representado no modelo<br />
escolhido.<br />
4.3.1 Níveis de Abstração de Dados Geográficos<br />
Os modelos de dados podem variar de acordo com o nível de abstração empregado. Câmara et<br />
al. [CCHM96] especificam quatro níveis de abstração utilizados nas aplicações geográficas:<br />
• Nível do mundo real - Contém os fenômenos geográficos a serem representados como,<br />
rios, cidades e vegetação.<br />
• Nível conceitual - Oferece um conjunto de conceitos formais para modelar as entidades<br />
geográficas, em um alto nível de abstração. Este nível determina as classes básicas<br />
(contínuas e discretas) que serão criadas no banco de dados.<br />
• Nível de representação - As entidades formais definidas no nível conceitual (classes de<br />
campos e objetos) são associadas às classes de representação espacial. As diferentes<br />
representações geométricas podem variar conforme a escala, a projeção cartográfica<br />
escolhida ou a visão do usuário. O nível de representação não tem correspondente na<br />
metodologia tradicional de banco de dados já que aplicações convencionais raramente<br />
lidam com o problema de múltipla representação.<br />
• Nível de implementação - Define padrões, formas de armazenamento e estruturas de<br />
dados para implementar cada tipo de representação.<br />
Para Lisboa [Lisb97], essa divisão em níveis torna evidente que a dicotomia entre visão de<br />
campos e objetos é considerada nos níveis conceitual e de representação, e a dicotomia entre<br />
estruturas vetorias e matriciais é uma questão inerente ao nível de implementação. Encontra-se<br />
em [Lisb97] uma comparação entre os níveis de especificação de aplicações geográficas e as<br />
etapas de projeto de banco de dados (conceitual, lógico e físico). Para Lisboa, a comparação<br />
leva a compreender que cada etapa do projeto de um banco de dados geográfico é mais<br />
complexa que as respectivas etapas do projeto de um banco de dados convencional.<br />
Bancos de Dados Geográficos 4-13