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Lista 5 - CEUNES

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5a LISTA DE EXERCÍCIOS DE CÁLCULO I<br />

1) Defina antiderivada e integral indefinida. Explicite a diferença entre os dois conceitos.<br />

10<br />

2) Estime x 3 dx por somas de Riemann, particionando [0,10] em 5 subintervalos de mesmo comprimento<br />

0<br />

e tomando os pontos ck (os pontos dos subintervalos onde a função é aplicada) como<br />

a) as extremidades esquerdas de cada subintervalo c1 = 0, c2 = 2,..., c5 = 8.<br />

b) os pontos médios dos subintervalos, isto é, c1 = 1,..., c5 = 9.<br />

c) as extremidades direitas de cada subintervalo.<br />

Interprete geometricamente em termos de áreas e compare os resultados com o valor exato da integral, que é<br />

2500.<br />

3) O gráfico de uma função está plotado ao lado.<br />

Estime, usando a regra do ponto médio (em que<br />

você toma os pontos ck como os pontos médios de<br />

cada subintervalo), a integral da função de x = 1<br />

até x = 7. Estamos considerando que os subin-<br />

tervalos são dados pelas subdivisões do reticulado<br />

(confirmando, o comprimento de cada subinter-<br />

valo é 0,5).<br />

4) A figura mostra a potência consumida em São<br />

Francisco, num certo dia (P em megawatts e t<br />

em horas a partir da meia-noite). Estime a en-<br />

ergia usada nesse dia. Observação: a potência é<br />

a taxa de variação da energia (em outros termos,<br />

a energia é a integral da potência com relação ao<br />

tempo mais uma constante). Interprete em ter-<br />

mos de área. Este modelo também se aplica em<br />

situações de movimentos de corpos sob alguma<br />

força, como veículos por exemplo, cuja potência<br />

numa dada rotação do motor é conhecida.<br />

5) Use uma das propriedades comparativas da integral definida para mostrar que se f for contínua em<br />

[a, b] então | b<br />

a f(x)dx |≤ b<br />

| f(x) | dx. Dica: − | f(x) |≤ f(x) ≤| f(x) |.<br />

a<br />

6) Calcule as integrais indefinidas a seguir e diga os domínios das funções onde faz sentido as integrais<br />

(lembre-se: se você obtém um ponto de descontinuidade que não é do tipo salto, a função integral não faz<br />

sentido ”dali para frente”ou ”dali para trás”. Confirme a resposta derivando.


√2x<br />

x<br />

a) + 1 + e dx<br />

<br />

b) t 3 · cos (t 4 + 2)dt<br />

<br />

c)<br />

<br />

y<br />

dy<br />

1 − 4y2 <br />

d)<br />

[sec<br />

2<br />

−1y] 3<br />

| y | y2 − 1 dy<br />

<br />

e) tg y − 4<br />

<br />

dy<br />

y<br />

1<br />

f) + sen2 (x − 1) · cos(x − 1) dx<br />

<br />

g)<br />

<br />

2<br />

e x<br />

− dx<br />

x2 h) x 2 + 2x − tg(e x ) · e x dx<br />

7) Nas 8 integrais do exercício anterior, calcule as integrais definidas com limites de -10 a 10. No caso das<br />

integrais que não existem, obtenha outros limites de integração de modo que a integral exista. Quanto maior<br />

for os limites de integração que voçê obtiver, melhor é.<br />

8) Nos exercícios seguintes derive as funções com relação a x usando o teorema fundamental do Cálculo.<br />

3<br />

t<br />

a)<br />

−x<br />

2 + 5t − 1<br />

t2 x4 dt b) cos (t<br />

+ 8<br />

−x<br />

3 x<br />

)dt c) sec(t) · tg(t)dt<br />

π<br />

6<br />

Dica para o ítem b: particione o intervalo de integração em duas partes, use a regra da soma para derivadas<br />

e o teorema fundamental para cada uma das integrais.<br />

Comentário sobre o ítem c: dá para integrar direto, e depois calcular a derivada; verifique que dá o mesmo<br />

resultado, mas com teorema fundamental dá menos trabalho... além disso, tente usar a mesma estratégia<br />

para os ítens a) e b); calcular a integral é bem mais complicado (em certos casos é impossível).<br />

5<br />

(2r − 1) cos<br />

9) Calcule<br />

−2<br />

3(2r − 1) 2 + 6<br />

dr pelo método tradicional (em que você volta à variável inicial)<br />

3(2r − 1) 2 + 6<br />

e também pela regra da substituição. Só leia a dica seguinte depois de tentar fazer sem ela.<br />

Dica: primeiro faça u = 3(2r − 1) 2 + 6 e depois v = √ u.<br />

a)<br />

10) Calcule as integrais a seguir, no caso de estas existirem. Se não existir explique porque.<br />

√ π<br />

2<br />

0<br />

(x · sec(x 2 ) − √ 4 + 3x)dx b)<br />

√ π<br />

4<br />

0<br />

(x · sec(x 2 ) − √ 4 + 3x)dx<br />

9<br />

3<br />

11 Seja f uma função contínua e f(x)dx = 4. Ache x (f(x 2 ))dx e justifique sua resposta. (dica:<br />

0<br />

regra da substituição para integrais definidas).<br />

b<br />

−a<br />

12 Se f é contínua em R mostre que f(−x)dx = f(x)dx. Dica: novamente substituição.<br />

a<br />

b<br />

b+2<br />

13 Sendo f contínua em toda a reta, mostre que f(x + 2)dx = f(x)dx. Para o caso onde f(x)<br />

é sempre positivo, faça uma figura e interprete este resultado como uma igualdade de áreas. Dica para a<br />

primeira parte: substituição. Dica para a segunda parte: como fica o gráfico de f(x) a partir do gráfico de<br />

f(x + 2)?<br />

a<br />

14) Calcule as integrais definidas a seguir, caso estas existam; se não existir explique por que. Diga se<br />

existe algum ponto no intervalo de integração onde é preciso ”quebrar” a integral. Faça o cálculo usando a<br />

regra da substituição e também o outro método (em que você volta até a variável inicial e então substitui os<br />

limites de integração):<br />

e4 dx<br />

a)<br />

x √ ln x<br />

e<br />

−b<br />

0<br />

a+2<br />

−3<br />

x + 1<br />

b)<br />

−2π x2 3<br />

x + 1<br />

dx c)<br />

+ 2x −2π x2 + 2x dx


6<br />

−π<br />

0<br />

15) a) Se f é par (isto é, f(−x) = f(x)) e integrável<br />

f(x)dx?<br />

b) O mesmo exercício que o anterior, mas supondo f ímpar, isto é, f(−x) = −f(x).<br />

16) Calcule<br />

5<br />

2<br />

1<br />

2<br />

−π<br />

6<br />

f(x)dx = −3 e f(x)dx = 4, qual o valor de<br />

3x − 6<br />

3x2 dx. O integrando é uma função contínua no intervalo<br />

− 3x − 6<br />

π<br />

<br />

1 5<br />

, ?<br />

2 2<br />

17) Calcule os valores médios das funções seguintes nos intervalos especificados. O que o teorema do valor<br />

médio para integrais garante nesses casos. Quando factível, tente achar c em [a, b] tal que f(c) é igual ao valor<br />

médio encontrado.<br />

1<br />

a) f(x) =<br />

| x | √ x2 − 1 + 2 no intervalo [−√2, 2].<br />

b) f(x) = x2 − 3x + 2 no intervalo [−1, 4].<br />

18) Meteorologistas<br />

<br />

modelaram<br />

<br />

a função temperatura de uma cidade com a função<br />

2π<br />

f(t) = 37 sen (t − 101) + 28 para um ano de 365 dias (0 ≤ t ≤ 365), onde a temperatura é dada<br />

365<br />

em graus Celsius ( oC) e o tempo em dias. Mostre que a temperatura média da cidade ao longo de um ano,<br />

ou seja, o valor médio da função no intervalo de tempo especificado, é 28 o C. Dica: se a + b = 2 π então cos a<br />

= cos b; use este fato no meio dos cálculos.<br />

19) Calcule a área das regiões indicadas a seguir e faça um esboço da região no plano cartesiano:<br />

a) a região limitada pelas curvas y = sen(x), y = ex , x = 0 e x = π<br />

e esboçe a região no plano cartesiano.<br />

2<br />

b) a região limitada pelas curvas x = 1 − y2 e x = y2 − 1.<br />

c) a região limitada pelas curvas y = sec2x, y = tg2x, x = − π π<br />

e x = . Dica: usando uma relação<br />

4 4<br />

trigonométrica fica ainda mais fácil, inclusive de enxergar a região.<br />

1<br />

d) a região limitada pelas curvas y = √<br />

1 − x2 y = 2 − 2x2 . Observação: é difícil achar a interseção entre<br />

as curvas y =<br />

1<br />

√ 1 − x 2 e y = 2 − 2x2 (”cai”num problema de achar uma raíz da equação do sexto grau).<br />

Pelo menos mostre como chegar nessa equação. Chame a raíz desejada (uma das raízes complexas daquele<br />

polinômio) de α. Pode dar a área pedida em função de α.<br />

20) Encontre os valores de c tais que a área da região limitada pelas parábolas y = x 2 − c 2 e y = c 2 − x 2<br />

seja 576. Faça um esboço da região para c = 1.<br />

Bibliografia<br />

1. STEWART, James. Cálculo. 4 a ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.<br />

2. THOMAS JR., George B. et al. Cálculo. 10 a ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2002.

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