Revista de - Ministério da Agricultura
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Entre 1998 e 2001, o crescimento <strong>da</strong> taxa<br />
foi <strong>de</strong> 126,1%, apesar <strong>de</strong> nesse período as exportações<br />
brasileiras terem sido mais expressivas que<br />
as australianas. A elevação no índice <strong>de</strong> competição<br />
australiano é explica<strong>da</strong> pelo fato <strong>de</strong> que, no<br />
período analisado, a participação <strong>da</strong>s exportações<br />
<strong>de</strong> carne bovina <strong>da</strong> Austrália, no total do mundo,<br />
expandiu-se mais do que as brasileiras.<br />
Em complementação, Pereira (2009) observa<br />
que surtos <strong>da</strong> doença encefalite espongiforme<br />
bovina, ocorridos nos Estados Unidos e<br />
no Canadá, no início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 2000, beneficiaram<br />
as exportações australianas, que se direcionaram<br />
aos mercados não abastecidos pela<br />
carne norte-americana e cana<strong>de</strong>nse. Buainain e<br />
Batalha (2007) relatam que a Austrália exportou,<br />
principalmente, para os países asiáticos, <strong>de</strong>ntre<br />
eles o Japão, que possui um mercado consumidor<br />
bastante exigente.<br />
No período 2001–2004, o crescimento <strong>da</strong><br />
taxa foi <strong>de</strong> 90,80%, fato ocorrido pelo mesmo<br />
motivo do período anterior. Por fim, no período<br />
2004–2008, ocorreu uma redução na taxa, <strong>de</strong><br />
37,04%. Essa redução ocorreu porque, naquele<br />
período, a participação <strong>da</strong>s exportações <strong>de</strong><br />
carne bovina australianas no total <strong>da</strong>s exportações<br />
vem se reduzindo no <strong>de</strong>correr dos anos.<br />
A Figura 2 mostra o comportamento do índice<br />
<strong>de</strong> competição australiano.<br />
Conforme a análise mostra<strong>da</strong> na Figura 1,<br />
a linha em vermelho representa o comportamento<br />
do índice <strong>de</strong> competição australiano. Por<br />
sua vez, a linha preta representa a tendência do<br />
índice, evi<strong>de</strong>nciando as etapas <strong>de</strong> crescimento e<br />
a no período analisado.<br />
Brasil e Austrália<br />
De acordo com a Figura 3, neste tópico,<br />
será apresentado o comportamento dos índices<br />
<strong>de</strong> competição do Brasil e <strong>da</strong> Austrália, entre<br />
1998 e 2008.<br />
Como mostra a Figura 3, em todo o período<br />
analisado, observou-se o predomínio <strong>da</strong><br />
Austrália no mercado <strong>de</strong> carne bovina em relação<br />
ao Brasil, à exceção <strong>de</strong> 1999, quando a taxa<br />
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Ano XX – N o 2 – Abr./Maio/Jun. 2011<br />
Figura 2. Índice <strong>de</strong> competição australiano.<br />
Figura 3. Índices <strong>de</strong> competição do Brasil e <strong>da</strong> Austrália.