Catálogo de Plan - CNCFlora - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
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Aspi<strong>do</strong>sperma compactinervium Kuhlm.<br />
Distribuição: RIO DE JANEIRO: <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />
(22º54’S, 43º12’W).<br />
Comentários: Árvore com até 30 m <strong>de</strong> altura. Flores<br />
diminutas. Ocorre nas matas da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> janeiro,<br />
não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> coletada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> séc. 19. (Marcon<strong>de</strong>s-Ferreira,<br />
inéd.)<br />
Aspi<strong>do</strong>sperma thomasii Marcon<strong>de</strong>s-Ferreira<br />
Distribuição: BAHIA: Ilhéus (14º52’S, 39º07’W);<br />
Uruçuca (14º28’S, 39º05’W).<br />
Comentários: Árvore com até 21 m <strong>de</strong> altura. Folhas<br />
alternas, congestas no ápice <strong>do</strong>s ramos. Flores pequenas,<br />
amarelas. Ocorre somente em Mata Atlântica, no sul da<br />
Bahia. (Marcon<strong>de</strong>s-Ferreira, 1999)<br />
Barjonia grazielae Fontella & Marquete<br />
Distribuição: DISTRITO FEDERAL: localida<strong>de</strong> não indicada<br />
(15º50’S, 47º47’W). GOIÁS: Santo Antônio <strong>do</strong><br />
Descoberto (15º56’S, 48º18’W).<br />
Comentários: Subarbusto glabro, com cerca <strong>de</strong> 30 cm<br />
<strong>de</strong> altura. Folhas diminutas, cordiformes, subsésseis. Flores<br />
solitárias. Ocorre sobre cascalhos, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> coletada<br />
pela última vez na década <strong>de</strong> 1970. (Marquete, 1979;<br />
Fontella-Pereira et al., 2004a)<br />
Apocynaceae<br />
APOCYNACEAE<br />
Alessandro Rapini, Rita Fabiana <strong>de</strong> Souza Silva & Leilane Naiara Pedreira Sampaio<br />
Ervas a árvores ou trepa<strong>de</strong>iras, lactescentes, geralmente com coléteres nos nós, na face<br />
adaxial das folhas e na axila <strong>do</strong> cálice. Flores actinomorfas ou quase, pentâmeras, gamopétalas, monoclinas, isostêmones,<br />
geralmente hipóginas; estames 4- ou 2-esporangia<strong>do</strong>s, liberan<strong>do</strong> grãos <strong>de</strong> pólen em môna<strong>de</strong>s ou tétra<strong>de</strong>s, livres ou reuni<strong>do</strong>s<br />
em polínios; ovário com 2 carpelos livres no nível <strong>do</strong> ovário, mas que se fun<strong>de</strong>m próximo ao ápice em uma cabeça<br />
estilar. Frutos esquizocárpicos na maioria <strong>do</strong>s grupos, geralmente 1 par <strong>de</strong> folicários produzin<strong>do</strong> várias sementes comosas,<br />
eventualmente cápsulas ou mericarpos bacáceos ou drupáceos.<br />
Apocynaceae inclui quase 5.000 espécies e 450 gêneros. Está distribuídas principalmente nas regiões (sub)tropicais <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong> to<strong>do</strong>. No Brasil, são estima<strong>do</strong>s 750 espécies e 60 gêneros, estan<strong>do</strong> especialmente diversificadas nas Regiões Su<strong>de</strong>ste<br />
e Sul. São apontadas 85 espécies raras, mas revisões taxonômicas em gêneros complexos como Matelea e mais estu<strong>do</strong>s<br />
florísticos nas Regiões Nor<strong>de</strong>ste, Norte e Centro-Oeste po<strong>de</strong>rão indicar muitas outras espécies raras na família.<br />
Barjonia harleyi Fontella & Marquete<br />
Distribuição: BAHIA: Abaíra (13º18’S, 41º48’W); Mucugê<br />
(12º58’S, 41º20’W); <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> Contas (13º32’S, 41º54’W).<br />
Comentários: Subarbusto rupícola, glabro, com cerca<br />
<strong>de</strong> 70 cm <strong>de</strong> altura. Folhas diminutas, lanceoladas a cordiformes.<br />
Flores com corola creme, arroxeada para base,<br />
e corona alva. Ocorre em campos rupestres <strong>do</strong> sul da<br />
Chapada Diamantina, a partir <strong>de</strong> 1.000 m s.n.m. Floresce<br />
entre novembro e março. (Goy<strong>de</strong>r, 1985)<br />
Blepharo<strong>do</strong>n hatschbachii Fontella & Martquete<br />
Distribuição: MATO GROSSO: Itiquira (17º20’S,<br />
54º40’W); Ron<strong>do</strong>nópolis (16º30’S, 54º40’W).<br />
Comentários: Erva <strong>de</strong>cumbente; ramos pilosos a pubérulos.<br />
Folhas lineares, glabras. Flores com corola amarelada,<br />
solitárias. Conhecida apenas por duas coletas, no<br />
sul <strong>do</strong> Mato Grosso. (Fontella-Pereira & Marquete, 1974)<br />
Condylocarpon glabrum Müll. Arg.<br />
Distribuição: RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO:<br />
Campos/Vitória (20º22’S, 40º15’W).<br />
Comentários: Liana glabra. Conhecida apenas pelo material-tipo,<br />
coleta<strong>do</strong> em Mata Atlântica, ainda no séc. 19.<br />
(Fallen, 1983)<br />
Cynanchum morrenioi<strong>de</strong>s Goy<strong>de</strong>r<br />
Distribuição: BAHIA: <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> Contas, Pico das Almas<br />
(13º31’S, 41º57’W).