DISCURSO DO PARANINFO - Clínica Prof. Antonio Carlos Lopes
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Ser m‚dico ‚ ter no c‚rebro e nas mÆos a possibilidade de conseguir que o<br />
sofrimento se afaste do corpo humano, que dela a dor se extingua. E o corpo, que<br />
cont‚m alma, viva!<br />
E o homem, vivendo, sorria e sinta, no inef vel prazer da sa£de, a for‡a<br />
que produz, a beleza que extasia, a gl¢ria suprema do pensamento. a sa£de! a<br />
vida! a felicidade do ser humano o ideal que Deus colocou no c‚rebro e nas<br />
mÆos do m‚dico. Ideal tÆo grande, tÆo alto que, diante dele, pequenos somos n¢s<br />
e curta nossa existˆncia e parca nossa sabedoria, para profess -lo na plenitude<br />
de seu alcandorado destino!<br />
Lembro-me de ter falado aos mo‡os que, se estamos diante de uma grande<br />
muta‡Æo social, as implica‡äes desta sobre o ser humano, suas causas e seus<br />
efeitos, devem ser preocupa‡Æo do m‚dico.<br />
Dram ticos instantes, como os de agora, v rias vezes tˆm abalado os povos.<br />
Id‚ias tˆm surgido. Id‚ias tˆm desaparecido. Umas fincam ra¡zes. Outras<br />
sÆo superadas. Mas o homem - o ser humano, anatomicamente e fisiologicamente - ‚<br />
sempre o mesmo. E, sobretudo, a Natureza, a s bia, a misteriosa, a soberana, a<br />
irredut¡vel, a insuper vel natureza, ‚ sempre a mesma.<br />
Lembro-me de ter falado aos mo‡os que, no momento atual, mo‡os e velhos<br />
devem compreender-se, unir-se no mesmo prop¢sito elevado de atenuar as<br />
consequˆncias de muta‡äes sociais tÆo r pidas e profundas.<br />
Se menos afoitos uns e menos conservadores outros, nÆo vemos em que a<br />
diferen‡a de idade possa ser um mal e gerar antagonismo, quando dever¡amos todos<br />
- mo‡os e velhos - contribuir com as qualidades e vantagens que nos sÆo<br />
inerentes.