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Semana de Administração Orçamentária,<br />
Financeira e de Contratações Públicas<br />
ABOP<br />
Produção e Utilização de Informações<br />
para Planejamento e Gestão<br />
Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI/MP<br />
Ementa<br />
Setembro de 2011<br />
Slide 1<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
11. AAs necessidades id d dde iinformação f ã para planejamento,<br />
l j t<br />
coordenação e implementação<br />
1.1 - Indicadores<br />
22. Fontes de informação<br />
3. Experiências recentes no Governo Federal<br />
3.1 - O PPA 20<strong>12</strong>-2015<br />
ABOP<br />
Slide 2
11. As As necessidades necessidades de de informação informação para para<br />
planejamento, coordenação e<br />
iimplementação. l t ã<br />
ABOP<br />
Slide 3<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
O Ciclo Virtuoso da Informação<br />
ABOP<br />
Slide 4
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
A Produção de Informações na Administração Pública<br />
Sistema Estatístico Nacional<br />
Estatísticas primárias (contínuas e censitárias);<br />
estatísticas derivadas (indicadores econômicos e sociais, sistemas de contabilidade social e outros<br />
sistemas de estatísticas derivadas);<br />
sistematização de dados sobre meio ambiente e recursos naturais com referência a sua<br />
ocorrência, distribuição e frequência.<br />
Além do IBGE IBGE, órgãos (Ministérios) (Ministérios), autarquias (BACEN) (BACEN), fundações fundações, agências e outras entidades<br />
produzem grandes quantidades de registros administrativos importantes para o planejamento, execução e<br />
gestão de políticas públicas.<br />
Informações para diagnóstico (ex.: IBGE)<br />
Informações de atendimento (realizações do governos)<br />
Informações sobre os entraves à execução (Ministérios, Secretarias, Executivo em geral)<br />
Habilidade do se servidor: ido pod produzir i e utilizar tili a (coleta (coletar, tata tratar, relacionar elaciona e aplica aplicar) ) as info informações mações com vistas istas a<br />
cumprir os objetivos do Estado<br />
Transformação: espaço de coordenação no qual atores com poder de decisão e acesso às informações<br />
deliberam sobre planejamento e implementação das políticas (ex.: sala de situação do PAC)<br />
ABOP<br />
Slide 5<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Políticas Públicas<br />
Importante fazer algumas distinções entre:<br />
Política (Politics) – caracteriza as ações e negociações dos<br />
representantes da sociedade nos diferentes fóruns fóruns, nas diferentes<br />
esferas e Poderes.<br />
Política (Policy) – curso de ação deliberado que guia as decisões<br />
na direção de resultados racionais. Ciência da organização, direção e<br />
administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos<br />
negócios internos (política interna) ou externos (política externa).<br />
Pública (Public) – aquilo que pertence ou afeta não apenas uma<br />
pessoa (física ou jurídica) específica, mas toda a sociedade.<br />
ABOP<br />
Slide 6
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Políticas Públicas - Definição<br />
Uma definição muito conhecida é a de Laswell: decisões e análises<br />
sobre política pública implicam responder às seguintes questões: quem<br />
ganha g o quê, q , por p quê q e que q diferença ç faz.(Devemos ( ter atenção, ç , na<br />
ilusão que está aqui: há o árbitro que analisa toda a cena, atores,<br />
interesses, interações, e resultados de possíveis ações: o administrador<br />
como deus ex-machina, , solucionatudoenãotemparte p na história, ,<br />
não tem interesses.)<br />
Percebe-se que todas têm em comum o locus onde se desenvolvem as<br />
políticas públicas: os governos governos.<br />
Trata-se de um estudo multidisciplinar que envolve diversas áreas<br />
como sociologia, g , economia, , antropologia, p g , geografia, g g , administração ç<br />
pública e outras.<br />
ABOP<br />
Slide 7<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Principais Pensadores<br />
Fonte: Souza, 2006<br />
Em 1936 Laswell introduz a expressão “análise análise de política pública” pública (policy (policy<br />
analysis), como forma de aproximar o conhecimento científico à ação estatal e<br />
conciliar grupos tão diversos como governo, grupos sociais e ciência social.<br />
Para Simon (1957) (1957), a racionalidade dos decisores públicos (policy (policy makers) é<br />
limitada pela assimetria de informações, tempo, grupos de interesse, restrições<br />
orçamentárias etc., mas tal limitação pode ser remediada pelo<br />
conhecimento/modelagem / g racional e pelo p estabelecimento de regras g e<br />
incentivos aplicados ao comportamento dos atores rumo aos resultados<br />
esperados.<br />
Lindblom (1959 ( e 1979) ) aperfeiçoou p ç a visão racional de Laswell e Simon<br />
incorporando outras variáveis como: relações de poder; papel das eleições; da<br />
burocracia/tecnocracia; dos partidos políticos; dos grupos de<br />
pressão/interesses e outras.<br />
Easton (1965) contribui trazendo uma visão de sistema à política pública que<br />
integra formulação/resultados e ambiente.<br />
ABOP<br />
Slide 8<br />
Fonte: Souza, 2006
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Modelos Decisórios de Políticas Públicas<br />
Incrementalismo<br />
Lindblom (1979), Caiden e Wildavsky (1980) e Wildavsky (1992),<br />
defendem a visão de que política pública é um processo incremental,<br />
incremental<br />
ou seja, os recursos governamentais para um plano, programa,<br />
entidade ou política pública não partem do zero, mas de decisões<br />
marginais e incrementais não associadas absolutamente às mudanças<br />
políticas ou substantivas nos programas públicos. O espaço de decisão<br />
dos governos é pequeno, apenas incrmental.<br />
Segundo o Incrementalismo as decisões passadas orientam e<br />
constrangem as decisões futuras, limitam a capacidade de governo de<br />
adotar novas políticas públicas e até mesmo de implementar mudanças<br />
nas políticas existentes.<br />
ABOP<br />
Modelo Racional<br />
Slide 9<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Modelos Decisórios de Políticas Públicas<br />
Nesse modelo uma política pública é tratada em fases, podem retornar ao seu ponto<br />
inicial constituindo um ciclo dinâmico e virtuoso de realizações e aprendizado.<br />
OOs estágios tá i por que passam as políticas líti públicas úbli são: ã (1) Definição D fi i ã da d agenda; d (2)<br />
Formulação; (3) Implementação; (4) Monitoramento e Avaliação; (5) Revisão.<br />
O processo enfatiza as fases de Definição da Agenda e Formulação, que podem ter<br />
como base:<br />
Os Problemas: situações sociais percebidas como negativas demandam a ação<br />
governamental no sentido de diminuir ou eliminar as suas consequências.<br />
O Conhecimento: o entendimento da situação orienta a formulação de desafios rumo a um<br />
novo patamar de desenvolvimento econômico, social, ambiental ou institucional.<br />
Os Atores: são os participantes (mídia, burocracia, políticos, academia, grupos de interesse)<br />
com maior poder de persuasão que norteiam as políticas públicas.<br />
ABOP<br />
Slide 10
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Modelos Decisórios de Políticas Públicas<br />
Lata dde Lixo i (G (Garbage b C Can) )<br />
O modelo afirma: soluções procuram por problemas. As escolhas compõem um<br />
portfólio no qual vários tipos de problemas e soluções são colocados pelos<br />
participantes à medida que eles aparecem.<br />
Foi desenvolvido por Cohen, March e Olsen (1972) e argumenta que nas<br />
organizações as decisões não são sistemáticas sistemáticas, as escolhas são feitas como se as<br />
alternativas estivessem em uma “lata de lixo”.<br />
Nesse modelo as soluções estão prontas e são em número menor que os<br />
problemas. bl As organizações õ são ã pouco organizadas d e operam em um método é d de d<br />
tentativa e erro.<br />
O poder p é exercido de forma compartilhada. p O comportamento p do governo g é o<br />
resultado de conflitos e negociações entre os diferentes atores, nas diferentes<br />
arenas políticas.<br />
ABOP<br />
Slide 11<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Modelos Decisórios de Políticas Públicas<br />
Não existe um modelo único que possa<br />
ser aplicado uniformemente a um<br />
governo.<br />
Dentro de uma estrutura de governo<br />
os modelos se alternam de acordo com o<br />
nível de maturidade e o estilo de<br />
administração d i i t ã e, por vezes, até té se<br />
Incrementalismo<br />
entrelaçam dentro da mesma<br />
organização. Modelo Garbage<br />
A experiência recente em<br />
planejamento (PAC, PDE, Agenda Social,<br />
PPA 20<strong>12</strong>-2015) revela que o<br />
incrementalismo lógico explica de forma<br />
mais adequada a maioria dos processos<br />
de produção e gestão das políticas<br />
públicas.<br />
ABOP<br />
Slide <strong>12</strong><br />
Racional Can
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Em resumo, uma Política Pública:<br />
Permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato,<br />
faz.<br />
Envolve vários atores (conflito) e níveis de decisão, embora seja<br />
materializada através é dos governos, e não ã necessariamente se restringe a<br />
participantes formais, já que os informais são também importantes.<br />
É abrangente e não se limita a leis e regras regras.<br />
É uma ação intencional, com objetivos a serem alcançados.<br />
Associam interesses e produzem impactos de curto e longo prazo prazo.<br />
Envolve processos subseqüentes após sua decisão e proposição<br />
(implementação, ( p ç , execução ç e avaliação) ç )<br />
A produção de informações é essencial em todas as fases do processo de<br />
formulação e implementação de uma política<br />
ABOP<br />
Slide 13<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
1.1 Indicadores<br />
Falar em desempenho governamental remete ao tema<br />
indicadores pois, considerando que a atuação<br />
governamental, direta ou indireta, realiza muitas e<br />
diferentes intervenções ç na realidade social, é<br />
necessário dispor de instrumentos que representem<br />
as diversas realidades e permitam p diagnosticar, g ,<br />
monitorar e avaliar os resultados decorrentes dessas<br />
intervenções. ç<br />
ABOP<br />
Slide 14
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Indicadores contribuem para:<br />
Mensurar os resultados e gerir o desempenho.<br />
Avaliar o alcance de objetivos.<br />
Embasar a análise á crítica í dos resultados e do processo de tomada<br />
de decisão.<br />
Viabilizar a análise comparativa p do desempenho p em áreas ou<br />
ambientes semelhantes.<br />
ATENÇÃO ATENÇÃO:<br />
Os indicadores não têm o poder de explicar a realidade.<br />
Eles são muito úteis para revelar aspectos de uma política política.<br />
ABOP<br />
Slide 15<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Mitos<br />
Medir tudo tudo.<br />
Quem quer medir tudo acaba não medindo nada; deve-se medir o que é<br />
relevante, significativo, útil; medir custa tempo e dinheiro.<br />
MMedição di ã absoluta b l<br />
Raramente existe uma medida exata, válida, confiável, simples, sensível,<br />
disponível e econômica. Uma boa prática é trabalhar com aproximações a<br />
partir ti dde ddados d já existentes. it t<br />
Medir por medir<br />
As medidas devem fazer sentido, não devem ser uma obrigação mas sim<br />
ferramentas úteis à melhoria de desempenho.<br />
Dependência da tecnologia<br />
Primeiro conceba a sistemática e depois o sistema; um sistema não<br />
precisa ser perfeito.<br />
ABOP<br />
Fonte: Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores – MP/SEGES<br />
Slide 16
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Distinções<br />
Estatísticas Públicas: representam ocorrências ou eventos da<br />
realidade social, são produzidas e disseminadas pelas instituições que<br />
compõem o Sistema Estatístico Nacional e servem de insumos para a<br />
construção de indicadores.<br />
Indicadores de Desempenho: p dentro de uma finalidade<br />
programática, permitem uma análise contextualizada e comparativa dos<br />
registros e estatísticas, no tempo e no espaço.<br />
Sistema de Indicadores: conjunto de indicadores que se referem a<br />
um determinado tema ou finalidade programática. São exemplos o<br />
sistema de indicadores do mercado de trabalho (MTE) e o sistema de<br />
indicadores urbanos (Nações Unidas).<br />
ABOP<br />
Slide 17<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Propriedades<br />
VValidade: lid d capacidade id d dde representar, t com a maior i proximidade i id d possível, í l a<br />
realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve ser significante ao<br />
que está sendo medido e manter essa significância ao longo do tempo. (Ex.<br />
Combate à fome).<br />
Confiabilidade: indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que utilizem<br />
metodologias reconhecidas e transparentes de coleta coleta, processamento e divulgação divulgação.<br />
(Ex. Violência).<br />
Mensurabilidade: é a capacidade de alcance (periodicidade) e mensuração<br />
(mensurabilidade) quando necessário, na sua versão mais atual, com maior<br />
precisão possível e sem ambiguidade.<br />
Sensibilidade: é a capacidade que um indicador possui de refletir<br />
tempestivamente as mudanças decorrentes das intervenções realizadas.<br />
ABOP<br />
Slide 18
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Propriedades<br />
DDesagregabilidade: bilid d capacidade id d dde representação t ã regionalizada i li d dde<br />
grupos<br />
<br />
sociodemográficos, considerando que a dimensão territorial se apresenta como um<br />
componente essencial na implementação de políticas públicas.<br />
Economicidade: capacidade do indicador de ser obtido a custos módicos; a<br />
relação entre os custos de obtenção e os benefícios advindos deve ser bastante<br />
favorável.<br />
Estabilidade: capacidade de estabelecimento de séries históricas, que permitam<br />
monitoramentos e comparações (comparabilidade).<br />
Simplicidade: indicadores devem ser de fácil obtenção obtenção, construção construção, manutenção<br />
manutenção,<br />
comunicação, entendimento e reconhecimento pelo público em geral, interno ou<br />
externo.<br />
Auditabilidade: ou transparência transparência, qualquer pessoa deve sentir sentir-se se apta a verificar<br />
a boa aplicação das regras de uso dos indicadores (obtenção, tratamento,<br />
formatação, difusão, interpretação).<br />
ABOP<br />
Slide 19<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Taxonomias<br />
ÁÁrea<br />
Temática: saúde, educação, mercado de trabalho, demográficos,<br />
habitacionais, segurança pública, infraestrutura, renda, pobreza etc.<br />
Complexidade: indicadores simples podem ser combinados de forma a obter<br />
uma visão ponderada e multidimensional da realidade. Podem ser:<br />
Analíticos: retratam dimensões sociais específicas como as taxas de promoção,<br />
repetência e evasão escolar;<br />
Sintéticos: ou índices, sintetizam diferentes conceitos da realidade empírica, ou seja,<br />
derivam de operações realizadas com indicadores analíticos e tendem a retratar o<br />
comportamento p médio das dimensões consideradas. Diversas instituições ç nacionais e<br />
internacionais divulgam indicadores sintéticos;<br />
Exemplos: IDH – índice de Desenvolvimento Humano (multidimensional); IDEB –<br />
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Unidimensional); IQVU – Índice de<br />
QQualidade lid d dde Vid Vida Ub Urbano.<br />
ABOP<br />
Slide 20
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Indicadores Analíticos<br />
Simples: são valores numéricos que uma variável pode assumir e geralmente<br />
representam a quantidade de determinado produto ou serviço entregue à sociedade.<br />
Exemplos: número de crianças vacinadas e número de alunos matriculados no ensino<br />
fundamental.<br />
Compostos: expressam a relação entre duas ou mais variáveis e podem ser:<br />
Razão: é o resultado da divisão de uma variável A por outra variável B, diferente e<br />
distinta de A. Exemplo: Densidade demográfica (população/superfície);<br />
Proporção (ou coeficiente): é um tipo especial de Razão em que A e B pertencem à<br />
mesma categoria. Exprime a relação entre determinado número de ocorrências e o total<br />
dessas ocorrências. Exemplo: coeficiente de mortalidade (número de óbitos/total da<br />
pop população); lação)<br />
Taxa: são coeficientes multiplicados por uma potência de 10 para melhorar a<br />
compreensão do indicador. Exemplo: taxa de mortalidade infantil (óbitos/1000<br />
habitantes).<br />
ABOP<br />
Slide 21<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Indicadores Sintéticos<br />
Vantagens:<br />
Simplicidade de entendimento.<br />
Sumarizam<br />
recursos.<br />
questões complexas facilitando a mobilização e priorização de<br />
Permitam estabelecimento de ranking entre regiões, estados, países etc.<br />
Facilitam a comparação p ç de performance.<br />
p<br />
Desvantagens:<br />
Mitificação do índice em detrimento do conceito original.<br />
Requer constructos conceitual e empiricamente consistentes (dimensões em geral<br />
têm dinâmicas e tratamentos próprios).<br />
Subjetividade na definição dos critérios de seleção e ponderação das dimensões<br />
envolvidas, pode assim ter a sua validade questionada.<br />
A simplificação pode induzir a decisões erradas.<br />
Ênfase demasiada no ranking. g<br />
ABOP<br />
Slide 22
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Indicadores de Gestão do Fluxo de Implementação<br />
Insumo: são indicadores ex-ante ex ante facto facto que têm relação direta com os recursos a serem alocados alocados, ou seja seja,<br />
com a disponibilidade dos recursos humanos, materiais, financeiros e outros a serem utilizados pelas ações<br />
de governo. Pode-se citar como exemplos médicos/mil habitantes e gasto per capita com educação.<br />
Processo: sãomedidasincurso ou intermediárias que q traduzem o esforço ç empreendido p na obtenção ç dos<br />
resultados, ou seja, medem o nível de utilização dos insumos alocados, por exemplo o percentual de<br />
recursos financeiros liberados no mês.<br />
Produto: sãomedidasex-post facto que expressam o quanto foi entregue de produtos ou serviços em<br />
relação l ã ààs metas. t Sã São exemplos l o percentual t l dde quilômetros ilô t dde estrada t d entregues, t dde armazéns é<br />
construídos ou de crianças vacinadas, em relação às metas estabelecidas.<br />
Resultado: são medidas que expressam os efeitos ou benefícios do Programa no público-alvo e têm<br />
particular importância no contexto de gestão pública orientada a resultados resultados. São exemplos a taxa de<br />
reprovação escolar e a taxa de homicídios.<br />
Impacto: possuem natureza mais abrangente e multidimensional, têm relação com a sociedade como um<br />
todo e medem os efeitos das estratégias g governamentais g de médio e longo g prazos. p Na maioria dos casos<br />
estão associados aos objetivos setoriais e de governo. São exemplos o Índice Gini de distribuição de renda<br />
eoPIBper capita.<br />
ABOP<br />
Slide 23<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Indicadores de Avaliação de Desempenho<br />
Economicidade: medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos necessários às<br />
atividades que produzirão dos resultados planejados. Visa minimizar custos sem comprometer<br />
os padrões de qualidade estabelecidos e requer a implementação de um sistema que<br />
estabeleça referenciais de comparação e negociação.<br />
Eficiência: essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se<br />
consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial,<br />
a eficiência de um processo p será tanto maior quanto q mais produtos p forem entregues g com a<br />
mesma quantidade de insumos.<br />
Eficácia: aponta o grau em que uma intervenção atinge os objetivos planejados, ouseja,<br />
uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas alcançadas, utilizam-se utilizam se<br />
indicadores para avaliar se aquelas foram atingidas ou superadas.<br />
Efetividade: mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção,<br />
ou seja seja, aponta se se, de fato fato, houve mudanças socioeconômicas socioeconômicas, ambientais ou institucionais<br />
decorrentes dos impactos obtidos pela política pública.<br />
ABOP<br />
Slide 24
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Limitações<br />
Indicadores di d são ã representações õ iimperfeitas: f i<br />
Indicadores são abstrações, representações, simplificações de uma dada<br />
realidade realidade, portanto são suscetíveis aos vieses de quem produziu produziu, coletou<br />
e/ou interpretou.<br />
Não se deve confiar cega e eternamente nas medidas, deve-se<br />
periodicamente i di t realizar li uma avaliação li ã crítica íti acerca dda adequabilidade<br />
d bilid d<br />
dos indicadores selecionados.<br />
Deve-se confiar nas escolhas realizadas enquanto q não surgirem g<br />
alternativas melhores, mais válidas e aprimoradas, desenvolvidas a partir<br />
de pesquisas e trabalhos metodologicamente confiáveis.<br />
ABOP<br />
Slide 25<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Limitações<br />
O iindicador di d eadimensão di ã dde iinteresse não ã seconfundem: f d<br />
Indicadores apenas apontam, assinalam, indicam como o próprio nome<br />
revela revela. É comum que o foco das ações seja deslocado da realidade com<br />
que se deseja trabalhar para o indicador escolhido para representá-la.<br />
Há casos em que primeiro é escolhido o indicador para depois associá-lo a<br />
um problema bl ou ddemanda. d DDe ffato, t em algumas l situações it õ existe it fforte t<br />
identificação entre o conceito e o indicador como, por exemplo,<br />
mortalidade ou morbidade por causas diversas.<br />
Porém, em geral, essa não é a regra, principalmente para conceitos<br />
multidimensionais como desenvolvimento humano e qualidade de vida.<br />
ABOP<br />
Slide 26
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Limitações<br />
Indicador di d sintético i é i versus Si Sistema dde Indicadores:<br />
di d<br />
Quando os conceitos são complexos não se pode reduzir a gestão de uma política<br />
ou programa p g à simples p apreciação p ç de um indicador sintético.<br />
O IDH, por exemplo, resultado da ponderação de três temas distintos (economia,<br />
saúde e educação), busca melhor representar o nível de desenvolvimento<br />
socioeconômico de um país; p ; porém, p , asuacomposição p ç mistura um conceito mais<br />
sensível às variações conjunturais e de prazo mais curto (PIB per capita) com<br />
conceitos estruturais menos sensíveis e de prazo mais longo de evolução (saúde e<br />
educação).<br />
Assim, uma variação anual positiva do IDH decorrente do aumento do PIB per<br />
capita pode, por exemplo, camuflar uma estagnação ou até um retrocesso nas<br />
outras dimensões estruturais do índice (saúde e educação).<br />
ABOP<br />
Slide 27<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Perguntas que orientam a qualidade do indicador<br />
1. Os indicadores escolhidos são válidos para expressar<br />
22. resultados?<br />
Têm relação direta com o objetivo pretendido?<br />
3. São oriundos de fontes confiáveis?<br />
4. São mensuráveis?<br />
5. São em quantidade suficiente para expressar as dimensões<br />
envolvidas?<br />
66. Consideram a dimensão territorial?<br />
7. Expressam questões transversais?<br />
8. As limitações ç inerentes aos indicadores foram consideradas?<br />
ABOP<br />
Slide 28
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
ABOP<br />
22. Fontes Fontes de de informação informação.<br />
Slide 29<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
CENSO DEMOGRÁFICO:<br />
Trata-se de um extenso diagnóstico da realidade social realizado a cada 10 anos.<br />
Fornece informações de amplo escopo temático temático, alta desagregabilidade<br />
populacional e territorial, cobertura nacional e comparabilidade inter-regional.<br />
Exemplos de uso das informações coletadas:<br />
Dotação ã para FPE e FPM.<br />
Pagamento de benefícios da Previdência Social.<br />
Representação política: números de vereadores, deputados federais e estaduais.<br />
Planejamento de políticas governamentais.<br />
Serviços de água, esgoto e coleta de lixo.<br />
Locais para p instalação ç de equipamentos q p públicos p (postos (p de saúde, , escolas, , creches etc.) )<br />
e privados (fábricas, comércio etc).<br />
ABOP<br />
Slide 30
PNAD:<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios é realizada anualmente, cobriu em<br />
2008 cerca de 400 mil pessoas de 150 mil domicílios, em todas as unidades da<br />
ffederação. d ã<br />
Investiga temas como fecundidade, anticoncepção, migração, mobilidade social,<br />
educação, saúde, associativismo, participação política, bens de consumo, consumo<br />
dde energia, i ttrabalho, b lh ttrabalho b lh iinfantil, f til previdência, idê i segurança alimentar, li t merenda d<br />
escolar e acesso a programas de transferência de renda.<br />
Síntese dos Indicadores e Volume Brasil<br />
BRASIL EM SÍNTESE:<br />
PME:<br />
Sintetiza as principais informações divulgadas pelo IBGE, apresentadas em forma<br />
de gráficos, tabelas e mapas.<br />
ABOP<br />
Slide 31<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
aPesquisaMensaldeEmpregospermiteavaliarasflutuaçõeseatendência,amédioe<br />
a longo prazos, do mercado de trabalho e abrange informações referentes à condição<br />
dde atividade ti id d ede d ocupação, ã rendimento di t médio édi nominal i l ereal, l posse dde carteira t i dde<br />
trabalho assinada e outras, tendo como unidade de coleta os domicílios.<br />
Abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro,<br />
Sã São PPaulo l ePorto P t Al Alegre.<br />
POF:<br />
a Pesquisa de Orçamentos Familiares busca mensurar as estruturas de consumo das<br />
famílias e possibilita traçar um perfil das condições de vida da população a partir da<br />
análise de seus orçamentos domésticos.<br />
Para áreas urbanas urbanas, os resultados são produzidos nos níveis Nacional Nacional, Grandes Regiões Regiões,<br />
Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e todas as capitais .<br />
ABOP<br />
Slide 32
MUNIC: C<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
A Pesquisa de Informações Básicas Municipais investiga, na esfera municipal, temas<br />
como estrutura administrativa, , participação p p ç e formas de controle social, ,<br />
planejamento municipal, justiça, segurança, cultura e lazer.<br />
AMS:<br />
A Pesquisa Nacional de Assistência Médico-Sanitária realiza um censo dos<br />
estabelecimentos de saúde no país; volume e qualificação de pessoal; e<br />
equipamentos e recursos disponíveis para o atendimento médico-sanitário da<br />
população população.<br />
PNSB:<br />
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico provê informações em nível municipal<br />
sobre abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e sistema de<br />
drenagem urbana .<br />
ABOP<br />
Slide 33<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
BANCOS DE DADOS DO IBGE:<br />
Sidra<br />
Cidades<br />
Estados<br />
Países<br />
ESTATÍSTICAS DO REGISTRO CIVIL<br />
Apresenta informações sobre os eventos importantes acontecidos, reunindo os<br />
registros de nascidos vivos, óbitos e óbitos fetais, casamentos, separações<br />
judiciais j e divórcios declarados pelos p Cartórios de registro g Civil, , Varas de<br />
Família, Foros ou Varas Cíveis etc.<br />
ABOP<br />
Slide 34
RAIS RAIS:<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
A Relação Anual de Informações Sociais provê um amplo conjunto de dados para<br />
elaboração de estatísticas do trabalho, disponibiliza informações do mercado de trabalho<br />
formal às entidades governamentais e subsidia o controle da atividade trabalhista no<br />
País.<br />
CAGED:<br />
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados demonstra a evolução mensal do<br />
emprego formal do país, provê informações para o sistema público de emprego e serve<br />
como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao<br />
mercado de trabalho.<br />
CENSO ESCOLAR:<br />
levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado<br />
anualmente e coordenado pelo Inep/MEC. Abarca todas as escolas públicas e privadas<br />
do país í e fornece informações da educação básica, á que abrange as suas diferentes<br />
etapas e modalidades. Fornece dados de estabelecimentos, matrículas, funções<br />
docentes, movimento e rendimento escolar.<br />
ABOP<br />
CICLO DE GESTÃO:<br />
Slide 35<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Fontes de Informações<br />
CGU, MP, MF, IPEA (boletim SPE, avaliação do Orçamento, avaliações do PPA, Prestação de contas do<br />
Presidente, etc)<br />
CONGRESSO:<br />
Comissões<br />
Mensagem Presidencial<br />
Relatórios do TCU<br />
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS:<br />
Publicização de informações de atendimento<br />
Caderno Destaques<br />
PERIÓDICOS:<br />
Jornais (monitoramento de políticas), revistas e blogs<br />
SScielo l ( (avaliação l ã dde políticas) lí )<br />
ÓRGÃOS EXECUTORES E REGULADORES:<br />
Relatórios, Avaliações, etc(<br />
ABOP<br />
Slide 36
Conhecer:<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Habilidades necessárias<br />
a) as fontes de informação<br />
b) como tratar, relacionar e georeferenciar as informações (ferramentas<br />
estatísticas)<br />
c) os bancos de dados, os questionários, a estrutura dos dados brutos, as fontes<br />
de informação<br />
d) o processo de produção de informação, que varia de acordo com cada política<br />
pública<br />
e) como relacionar as informações<br />
f) as dinâmicas que interferem na conformação da realidade social brasileira<br />
Armadilhas: taxonomias, sistemas totalizantes, padronização.<br />
A produção de informações (M&A) não é um fim em si mesmo<br />
ABOP<br />
Slide 37<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
ABOP<br />
33. Experiências Experiências recentes recentes<br />
no no Governo Governo Federal Federal<br />
Slide 38
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
Avaliação do Orçamento (LRF x “resultado”)<br />
SIGPlan<br />
Metas Presidenciais<br />
PAC<br />
Cadastro único de programas sociais - CadÚnico Ú<br />
Políticas Setoriais<br />
SIGPLAN x SIMEC x CENSO ESCOLAR<br />
complementaridade versus versus oposição<br />
planejamento versus controle<br />
mecanismo i gerencial i l versus di disfunção f ã burocrática b áti<br />
ABOP<br />
CadÚnico<br />
Slide 39<br />
O Desafio da Informação para Políticas Públicas<br />
• Registra e mantém atualizadas informações sobre todas as famílias em situação de pobreza no<br />
país (abrangência censitária);<br />
• Ampla variedade de informações (vulnerabilidade; acesso a conhecimento; trabalho;<br />
disponibilidade de recursos; desenvolvimento infantil; condições habitacionais) que podem ser<br />
utilizadas para a elaboração de diagnósticos e definição da política social do país;<br />
• Cria condições para tratar informações capazes de subsidiar uma intervenção integrada<br />
(saneamento x habitação,x educação x saúde x assistência social x meio-ambiente);<br />
• O seu uso por diversas políticas sociais estimula a melhoria das informações nele contidas;<br />
• Municípios são os responsáveis pelo cadastramento, atualização e zelo pela fidedignidade das<br />
informações;<br />
• Permite o diagnóstico ao nível local: mapeamento das carências de comunidades e municípios.<br />
ABOP<br />
Slide 40
MMonitoramento it t no<br />
ABOP Slide 41Ministério Ministério<br />
41<br />
do Planejamento<br />
Princípios<br />
• Foco na entrega de bens e serviços à sociedade<br />
• Participação social<br />
• Efetivo acompanhamento dos resultados das políticas<br />
• Estabelecimento de um ambiente de coordenação coordenação, análise e<br />
decisão<br />
• Provimento de informações adequadas às decisões de<br />
Governo<br />
- Promoção do PPA enquanto instrumento efetivo de gestão.<br />
• Monitoramento estruturado a partir do conhecimento<br />
da realidade da implementação, das informações<br />
disponíveis e da maturidade institucional dos atores<br />
relevantes<br />
ABOP Slide 42 42<br />
Ministério<br />
do Planejamento
O Modelo de Monitoramento do PPA deve...<br />
Aderir à realidade de cada política a partir dos limites e<br />
possibilidades de informações de cada contexto<br />
Evitar trabalhos redundantes<br />
– Usar as informações disponíveis (ex:portais, sistemas, INDE) e trabalhar nas<br />
complementares<br />
– Aproveitar estruturas de monitoramento e avaliação existentes (ex: conselhos,<br />
câmaras e fóruns)<br />
Promover:<br />
– A atuação coordenada de órgãos, agentes e instituições para a pactuação das<br />
entregas<br />
– A identificação ç e adoção ç de medidas corretivas ao longo g da implementação p ç ppara<br />
favorecer as entregas à sociedade<br />
– Consistência nas informações para os órgãos centrais (MP, MF, Casa Civil)<br />
ABOP Slide 43Ministério 43<br />
do Planejamento<br />
O Modelo de Monitoramento do PPA<br />
deve considerar que q<br />
• Já existe uma estrutura de responsabilização (decisória)<br />
sobre as políticas públicas na Administração Federal<br />
O PPA deve tornar-se um instrumento da gestão pública e não demandar a<br />
criação de uma estrutura de gestão pública<br />
• Já existem diversos fóruns intragovernamentais e com<br />
participação social<br />
A gestão do PPA deve ser associada às estruturas existentes, isso otimiza<br />
esforços e fortalece as estruturas e o próprio PPA<br />
• PPolíticas lí i diferentes dif ensejam j abordagens b d e expertises i de d<br />
M&A diferentes<br />
As ferramentas, metodologias e competências não devem ser uniformizadas<br />
ABOP Slide 44 44<br />
Ministério<br />
do Planejamento
Exemplo 1: Energia Elétrica<br />
Estruturado e Consolidado Flexível, Adaptativo<br />
Transversal<br />
• Obras no âmbito do PAC • Programa Luz para Todos<br />
• Planejamento de longo prazo (PNE,<br />
PDE)<br />
• Monitoramento no CMSE (EPE,<br />
ANEEL, ANP, ONS, CCEE)<br />
• Fórum Interministerial: CNPE<br />
• Agentes Capacitados<br />
• Cultura Setorial<br />
• Modicidade Tarifária<br />
• Meio Ambiente e C&T<br />
• Interface com Política de<br />
Desenvolvimento Regional<br />
• Entorno dos grandes<br />
empreendimentos<br />
ABOP Slide 45Ministério 45<br />
do Planejamento<br />
Exemplo 1: Energia Elétrica - Atores Relevantes<br />
Consolidação da Rede de Atores Relevantes para o Acompanhamento<br />
do Programa<br />
CNPE<br />
Não há necessidade de<br />
criação ç de uma estrutura<br />
CC<br />
formal, apenas de uma<br />
pactuação com estes<br />
MF<br />
atores.<br />
MJ<br />
FUNAI<br />
MMA IBAMA ICMBio<br />
MP SPI SOF DEST SEPAC<br />
MME CMSE EPE ANEEL<br />
ELETROBRAS<br />
ABOP Slide 46 Ministério<br />
46<br />
do Planejamento<br />
4<br />
CCEE<br />
Soc. Civil<br />
ONS<br />
PETROBRAS
Exemplo 1: Energia Elétrica - Como Monitorar?<br />
Metas e Iniciativas do PAC (Execução de Obras)<br />
Obtenção de informações<br />
para Análise<br />
Complementar<br />
Fornecimento de<br />
subsídios para a<br />
Gestão do PAC<br />
ABOP Slide 47 Ministério<br />
47<br />
do Planejamento<br />
Diagnóstico<br />
Prognóstico<br />
Multissetorialidade<br />
Transversalidade e<br />
Territorialidade<br />
Articulação com outras áreas<br />
temáticas<br />
Articulação no MP para provimento<br />
de recursos (RH, TI, gestão,<br />
logística, g , orçamento, ç , etc.) )<br />
Exemplo 1: Energia Elétrica - Como Monitorar?<br />
Metas e Iniciativas fora do PAC<br />
Obt Obtenção ã de d IInformações f õ<br />
Gestão de restrições e<br />
Subsídios às decisões<br />
de Governo<br />
ABOP Slide 48 Ministério<br />
48<br />
do Planejamento<br />
Diagnóstico<br />
Prognóstico<br />
Multissetorialidade<br />
Transversalidades<br />
Territorialidade<br />
Articulação com outras áreas<br />
temáticas<br />
Articulação no MP para provimento<br />
de recursos (RH, TI, Gestão,<br />
Logística, orçamento, etc.)
Exemplo 2: Rede Cegonha<br />
• Agenda g Prioritária de Governo<br />
• Não contemplada em outros fóruns de<br />
monitoramento intensivo<br />
• Agenda incluída em um Objetivo do<br />
ProgramaTemático Aperfeiçoamento do<br />
SUS<br />
ABOP Slide 49Ministério 49<br />
do Planejamento<br />
Exemplo 2: Rede Cegonha<br />
• Plano de monitoramento:<br />
– Informações qualitativas:<br />
• Informações sobre a integração com Brasil Sem Miséria e<br />
Territórios da Cidadania<br />
• Informações sobre o estágio atual da implementação das<br />
metas<br />
• Medidas de indução da convergência entre áreas<br />
prioritárias e implantação da rede (implementação):<br />
ABOP Slide 50Ministério 50<br />
do Planejamento<br />
8<br />
<strong>12</strong>
Diverssos<br />
Proogramaas<br />
PPAA<br />
2008 -2011<br />
Exemplo 2: Rede Cegonha<br />
• Plano de monitoramento:<br />
– Banco de dados indicando estágio de execução<br />
(selecionada, habilitada, concluída) das metas por<br />
município:<br />
• Mortalidade infantil (total, neonatal, neonatal precoce, neonatal tardia)<br />
• Adequação da ambiência de maternidades<br />
• Implantação de bancos de leite humanos<br />
• Leitos de UTI para adultos/UTI neonatal/UCI neonatal<br />
• Implantação de Casas da Gestante, Bebê e Puérpera<br />
• Implantação de Centros de Parto Normal<br />
• Implantação de serviços de diagnóstico mamário<br />
ABOP Slide 51Ministério 51<br />
do Planejamento<br />
Exemplo 3: Gestão de Riscos e Resposta a Desastres<br />
Elaboração do<br />
PPA 20<strong>12</strong> -2015<br />
•Obras no âmbito do PAC 2 (R$ 10 bilhões)<br />
ABOP Slide 52 52<br />
13<br />
Implementação<br />
Monitoramento Proativo<br />
13
Exemplo 3: Gestão de Riscos e Resposta a Desastres<br />
Oportunidades de ajustes verificadas no monitoramento:<br />
* Foco nos resultados (necessidade de monitorar áreas prioritárias)<br />
ABOP Slide 53Ministério 53<br />
do Planejamento<br />
O Conhecimento das políticas deve instruir o Modelo M&A<br />
Energia g Elétrica<br />
Monitoramento em parte já<br />
consolidado (CMSE e PAC).<br />
Análises complementares a partir de<br />
informações dispersas.<br />
Articulação multissetorial, gestão de<br />
restrições e visão dos entornos<br />
da política.<br />
Transversalidades<br />
Gestão<br />
de Riscos e<br />
Resposta a<br />
DDesastres t<br />
Política recente, necessidade de estruturação<br />
do monitoramento proativo (coordenação da<br />
execução)<br />
Protagonismo do MP/SPI para articulação<br />
multissetorial e tratamento territorial<br />
Rede Cegonha<br />
ABOP Slide 54 54<br />
Ministério<br />
do Planejamento<br />
Ajustes verificados no<br />
monitoramento. Ex:<br />
CCoordenar d as ações õ dde<br />
Governo para<br />
priorização das áreas<br />
cobertas pela p ppolítica.<br />
Resultados:<br />
• Municípios críticos não<br />
cobertos por radares radares;<br />
•Municípios críticos sem<br />
órgãos de defesa civil;<br />
• (...) ( )<br />
REALINHAMENTO DAS METAS<br />
FÓRUM - SPI<br />
Não se restringe ao que está explícito<br />
no Plano.<br />
Recortes territoriais, raciais e por<br />
classe social com Base em<br />
informações existentes (IBGE,<br />
DATASUS, MDS e IPEA)<br />
Salas de situação com atenção às<br />
transversalidades
Conclusões<br />
• O modelo de gestão do PPA deve:<br />
• ser aderente à realidade de cada política pública a partir dos limites e<br />
possibilidades de informações de cada contexto.<br />
• considerar id a estrutura t t de d responsabilização, bili ã os sistemas i t dde<br />
monitoramento e as boas práticas existentes, bem como evitar<br />
trabalhos redundantes e duplicação de esforços.<br />
• ser adaptada a cada caso podendo ser temática, dividida por agenda<br />
prioritária, setorial ou mista.<br />
• ser instrumento orientador da consecução (orientado para o fazer, a<br />
implementação) das políticas públicas.<br />
• A gestão do PPA deve promover a atuação coordenada de órgãos, agentes<br />
e instituições para a pactuação das entregas e a identificação e adoção de<br />
medidas corretivas ao longo da implementação.<br />
ABOP Slide 55Ministério 55<br />
do Planejamento<br />
Conclusões<br />
• Estruturar-se a partir do conhecimento das políticas públicas, da<br />
realidade da sua implementação, das informações disponíveis e da<br />
maturidade institucional dos envolvidos;<br />
• Oferecer as ferramentas, os recursos e o ambiente necessário para<br />
tornar o PPA um efetivo instrumento de gestão de políticas públicas;<br />
• Promover a coordenação, a articulação e o fluxo de informações,<br />
favorecendo a o ece do a implementação p e e ação das po políticas cas púb públicas; cas;<br />
• Promover acompanhamento e análise que propiciem informações<br />
adequadas e tempestivas às decisões de governo;<br />
• Conferir transparência aos resultados da atuação pública e engajar a<br />
sociedade na avaliação do PPA;<br />
• TTer foco f na entrega t de d bens b e serviços i à sociedade; i d d<br />
ABOP Slide 56 56<br />
Ministério<br />
do Planejamento
Conclusões<br />
• O fluxo de informação deverá primar pela flexibilidade, adaptando-se à<br />
realidade de cada órgão setorial e política pública;<br />
• É necessário contar com o envolvimento e o comprometimento dos atores<br />
relevantes;<br />
• A responsabilidade pelas informações oficiais deve ser do responsável pela<br />
implementação das políticas;<br />
• Para que sejam úteis, os produtos de Monitoramento devem subsidiar as<br />
decisões de Governo, tanto na implementação das políticas públicas, como na<br />
coordenação de governo;<br />
• A produção de informações oriunda da institucionalidade criada deverá<br />
promover a implementação das políticas públicas de maneira eficaz<br />
(planejamento orientador, alocação orçamentária adequada, dotar os orgãos de<br />
capacidade de implementação, coordenação, identificação de restrições com o<br />
devido tratamento).<br />
tratamento)<br />
Obrigado!<br />
ABOP Slide 57Ministério 57<br />
do Planejamento<br />
Antonio Paulo Barêa Coutinho<br />
paulo paulo.coutinho@planejamento.gov.br<br />
coutinho@planejamento gov br<br />
Coordenação-Geral de Qualidade do Plano<br />
Di Diretoria t i dde Gestão G tã do d Ci Ciclo l ddo Pl Planejamento j t<br />
spi@planejamento.gov.br<br />
(61) 2020-4800<br />
www.planejamento.gov.br<br />
ABOP Slide 58Ministério Ministério<br />
58<br />
do Planejamento<br />
Ministério<br />
do Planejamento j<br />
21