Aratec não paga os trabalhadores e a Arcelor lavou as ... - CNM/CUT
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Mobilização<br />
Trabalhadores d<strong>as</strong> contratad<strong>as</strong> da Vale<br />
conquistam plano de saúde gratuito<br />
O presidente Roberto Pereira em sua fala durante Assembléia na portaria da Vale<br />
Um fato marcante na história d<strong>os</strong> Sindicat<strong>os</strong><br />
d<strong>os</strong> Metalúrgic<strong>os</strong> (Sindimetal),<br />
da Construção Civil (Sintraconst) e de<br />
Conservação e Limpeza (Sindilimpe).<br />
Os <strong>trabalhadores</strong> ligad<strong>os</strong> a estes segment<strong>os</strong>,<br />
que atuam n<strong>as</strong> contratad<strong>as</strong> dentro<br />
do complexo da Vale, conquistaram<br />
plano de saúde gratuito para eles e seus<br />
dependentes. Quando entrar em vigor, o<br />
beneficio irá atender aproximadamente<br />
32 mil pesso<strong>as</strong>, dentre el<strong>as</strong> <strong>trabalhadores</strong><br />
e dependentes (família). Para apresentar<br />
a prop<strong>os</strong>ta à categoria, <strong>os</strong> três Sindicat<strong>os</strong><br />
cutist<strong>as</strong> realizaram uma grande <strong>as</strong>sembléia<br />
na portaria da Vale no mês de<br />
outubro com a participação de diretores<br />
e presidentes de tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> Sindicat<strong>os</strong><br />
envolvid<strong>os</strong>. Foi colocada em votação a<br />
prop<strong>os</strong>ta do plano de saúde gratuito e<br />
Depois que <strong>os</strong> <strong>trabalhadores</strong> da<br />
<strong>Aratec</strong>, contratada da <strong>Arcelor</strong>Mittal<br />
Tubarão (AMT), fizeram três di<strong>as</strong><br />
de protesto, <strong>os</strong> patrões resolveram<br />
se manifestar e agendaram uma reunião<br />
com o Sindimetal-ES. Na mesa<br />
participaram somente o Sindicato; a<br />
comissão formada por <strong>trabalhadores</strong><br />
e a <strong>Aratec</strong>. A AMT <strong>não</strong> apareceu<br />
demonstrando que <strong>não</strong> está nem<br />
um pouco interessada em resolver<br />
o problema d<strong>os</strong> <strong>trabalhadores</strong>. Esses<br />
companheir<strong>os</strong> estão p<strong>as</strong>sando<br />
necessidades, pois dependem do<br />
<strong>paga</strong>mento d<strong>as</strong> rescisões para sobreviver<br />
com su<strong>as</strong> famíli<strong>as</strong>. A AMT<br />
a categoria aprovou em ampla maioria.<br />
De acordo com o presidente do Sindimetal-ES,<br />
Roberto Pereira esta conquista<br />
foi graç<strong>as</strong> a união d<strong>os</strong> três sindicat<strong>os</strong><br />
que negociaram com <strong>os</strong> patrões e lutaram<br />
até o fim por esta conquista inédita<br />
para o trabalhador. “Agora, querem<strong>os</strong><br />
expandir esta conquista para beneficiar<br />
<strong>os</strong> companheir<strong>os</strong> d<strong>as</strong> contratad<strong>as</strong> de<br />
outr<strong>os</strong> complex<strong>os</strong>: Fibria, <strong>Arcelor</strong>Mittal,<br />
Samarco, Petrobr<strong>as</strong> e empres<strong>as</strong> fora d<strong>os</strong><br />
complex<strong>os</strong>. Entendem<strong>os</strong> que este benefício<br />
é de grande importância, pois tem<br />
haver com a saúde e bem estar do trabalhador,<br />
fatores que tem que vim em<br />
primeiro lugar. N<strong>os</strong>so foco nesta segunda<br />
etapa é lutar pelo transporte e equiparação<br />
salarial por funções”, afirma o<br />
presidente.<br />
Sindimetal-ES<br />
apoia a luta<br />
pela creche<br />
O Sindimetal-ES em parceria com<br />
a Confederação Nacional d<strong>os</strong> Metalúrgic<strong>os</strong><br />
(<strong>CNM</strong>/<strong>CUT</strong>) apoia e<br />
luta pela criação de auxílio creche<br />
para mães trabalhador<strong>as</strong>. “Quero<br />
parabenizar <strong>as</strong> empres<strong>as</strong> que já<br />
tem essa noção de que a creche<br />
é um direito de toda criança. Isso<br />
só vem consolidar o profissionalismo<br />
dessa trabalhadora e mãe<br />
no seu local de trabalho”, afirma a<br />
diretora do Coletivo de Mulheres,<br />
Telma Bernadino.<br />
A Confederação Nacional d<strong>os</strong><br />
Metalúrgic<strong>os</strong> – <strong>CUT</strong> criou uma<br />
cartilha para m<strong>os</strong>trar o quanto é<br />
necessário a criação d<strong>as</strong> Creches<br />
para mães trabalhador<strong>as</strong>. Com<br />
o tema “Creche: um direito da<br />
criança, uma luta de tod<strong>os</strong>!”, o<br />
objetivo é incluir o auxílio creche<br />
n<strong>as</strong> negociações coletiv<strong>as</strong>, colocando<br />
em destaque polític<strong>as</strong> públic<strong>as</strong><br />
de educação infantil que<br />
garantam qualidade para tod<strong>os</strong> <strong>os</strong><br />
<strong>trabalhadores</strong>.<br />
Para ter acesso a cartilha “Creche:<br />
um direito da criança, uma luta de<br />
tod<strong>os</strong>”, b<strong>as</strong>ta acessar n<strong>os</strong>so site:<br />
www.sindimetal-es.com.br.<br />
<strong>Aratec</strong> <strong>não</strong> <strong>paga</strong> <strong>os</strong> <strong>trabalhadores</strong> e a <strong>Arcelor</strong> <strong>lavou</strong> <strong>as</strong> mã<strong>os</strong>!<br />
<strong>lavou</strong> <strong>as</strong> mã<strong>os</strong> para o pleito d<strong>os</strong> companheir<strong>os</strong>.<br />
Sem contar que ao invés<br />
de entrar na negociação e resolver de<br />
vez essa situação, ela convocou o Batalhão<br />
de Missões Especiais (BME)<br />
que estava de prontidão na portaria<br />
principal do complexo na manhã do<br />
dia 17 de novembro. Com o término<br />
do contrato com a <strong>Arcelor</strong> Tubarão,<br />
ao invés de 74 empregad<strong>os</strong> são 150<br />
que lutam para receber <strong>os</strong> seus direit<strong>os</strong>.<br />
Estão literalmente com uma mão<br />
na frente e a outra atrás. Seria interessante<br />
que a justiça determin<strong>as</strong>se o<br />
BME para garantir <strong>os</strong> direit<strong>os</strong> destes<br />
<strong>trabalhadores</strong> ao invés de ficar prote-<br />
gendo propriedade privada.<br />
A empresa está devendo aproximadamente<br />
661 mil de dívid<strong>as</strong> trabalhist<strong>as</strong>.<br />
De acordo com denúnci<strong>as</strong>,<br />
a <strong>Aratec</strong> <strong>não</strong> estava dep<strong>os</strong>itando <strong>os</strong><br />
valores de Fundo de Garantia há<br />
um ano; <strong>não</strong> pagou <strong>as</strong> verb<strong>as</strong> rescisóri<strong>as</strong><br />
e o valor do INSS que estava<br />
descontado na folha de <strong>paga</strong>mento<br />
do empregado <strong>não</strong> estava sendo<br />
rep<strong>as</strong>sada para o benefício e Caixa<br />
Econômica Federal.<br />
O Sindicato entrou com uma ação<br />
na justiça na tentativa de receber <strong>os</strong><br />
atr<strong>as</strong>ad<strong>os</strong> e recompensar o trabalhador<br />
de alguma forma.