Educação de crianças em creches(Salto para o Futuro) - TV Brasil
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culturais <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong> um modo<br />
próprio.<br />
• trabalhar na perspectiva <strong>de</strong> que as próprias<br />
<strong>crianças</strong> aprendam a se cuidar mutua-<br />
mente, busqu<strong>em</strong> suas próprias perguntas<br />
e respostas sobre o mundo, e respeit<strong>em</strong><br />
as diferenças e construam atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> res-<br />
peito e solida-<br />
rieda<strong>de</strong> aos<br />
parceiros.<br />
• dar condições<br />
às <strong>crianças</strong><br />
com <strong>de</strong>fici-<br />
ências <strong>para</strong><br />
par ticipar das<br />
ativida<strong>de</strong>s e<br />
interagir com<br />
as <strong>de</strong>mais<br />
<strong>crianças</strong>,<br />
pontos fun-<br />
damentais <strong>de</strong><br />
seu processo<br />
<strong>de</strong> aprendiza-<br />
g<strong>em</strong> e <strong>de</strong>sen-<br />
volvimento.<br />
O que as pesquisas recentes<br />
<strong>em</strong> diferentes áreas<br />
do conhecimento têm<br />
apontado é que a criança é<br />
um ser ativo que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
nascimento, interage com<br />
parceiros diversos que a<br />
ajudam a significar o mundo<br />
e a si mesma, a realizar<br />
um número crescente <strong>de</strong><br />
diferentes aprendizagens e<br />
a constituir-se como um ser<br />
histórico singular.<br />
Vejo a formação do professor como um<br />
processo <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong> modos histori-<br />
camente elaborados <strong>de</strong> pensar, sentir e agir<br />
<strong>em</strong> situações <strong>de</strong> ensino-aprendizag<strong>em</strong>, o<br />
que inclui atribuir significados a seus com-<br />
ponentes segundo uma matriz teórico-i<strong>de</strong>-<br />
ológica. É um processo dinâmico, pleno <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>safios e <strong>de</strong>scobertas, que se dá ao longo<br />
da vida profissional do docente e o orienta a<br />
tomar <strong>de</strong>cisões sobre as melhores formas <strong>de</strong><br />
mediar a aprendizag<strong>em</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimen-<br />
to dos aprendizes com os quais trabalha.<br />
Em relação a esses aprendizes, a <strong>Educação</strong><br />
Infantil está superando concepções que<br />
viam o bebê apenas como alguém a ser pa-<br />
paricado e/ou disci-<br />
plinado, ou como um<br />
aluno <strong>em</strong> miniatura<br />
que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, <strong>de</strong>ve<br />
ser posto como mero<br />
receptor <strong>de</strong> mensa-<br />
gens dos educadores.<br />
O que as pesquisas<br />
recentes <strong>em</strong> diferen-<br />
tes áreas do conheci-<br />
mento têm apontado<br />
é que a criança é um<br />
ser ativo que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
nascimento, interage<br />
com parceiros diver-<br />
sos que a ajudam a<br />
significar o mundo e<br />
a si mesma, a realizar<br />
um número crescente <strong>de</strong> diferentes aprendi-<br />
zagens e a constituir-se como um ser histó-<br />
rico singular.<br />
Contudo, as pesquisas que tratam da apren-<br />
dizag<strong>em</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> bebês <strong>em</strong><br />
ambientes <strong>de</strong> educação coletiva pouco têm<br />
estado presentes <strong>em</strong> muitas formações do-<br />
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