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Revista Marketing Direto - Abemd

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Relacionamentos de sucesso com seus clientes<br />

O CMA Mail é um sistema de solução integrada de marketingdireto<br />

que permite maior segurança e confiabilidade no<br />

controle de suas ações de e-mail marketing e melhor custo x<br />

benefício do mercado.<br />

O CMA Mail fornece relatórios completos que facilitam o<br />

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- Relatórios estatísticos completos e segmentados<br />

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- Disparos programados do e-mails<br />

- Suporte ao Programa de Fidelização.<br />

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"Indispensável para quem deseja segmentar e personalizar suas campanhas de comunicação”<br />

(11) 3053-2698 www.cmacomunicacao.com.br<br />

PressTexto Comunicação


EXPEDIENTE<br />

<strong>Direto</strong>ria<br />

Presidente: Efraim Kapulski<br />

Vice-presidente: José Afonso Braga<br />

<strong>Direto</strong>r de Agências: Otavio Dias; <strong>Direto</strong>ra de Call Center/<br />

Telemarketing: Ana Dávalos; <strong>Direto</strong>r Financeiro: Eduardo<br />

Ramalho; <strong>Direto</strong>r de Internet: Antonio Rosa; <strong>Direto</strong>r<br />

de Logística: Fernando Mutarelli; <strong>Direto</strong>r de Regionais:<br />

Jeffrey Costa; <strong>Direto</strong>r de Tecnologia: Clovis Castanho<br />

Comitês<br />

Presidente: Efraim Kapulski<br />

Coordenadores: CRM / Database: Eduardo Ramalho;<br />

E-mail <strong>Marketing</strong>: Antonio Rosa; Prêmio ABEMD: Eduardo<br />

Souza Aranha; Recenseamento de Listas: Vicente<br />

Argentino; Serviços de Suspensão Temporária e Inclusão:<br />

Paulo Vasconcelos<br />

Conselho de Administração<br />

Presidente: Fernando Costa<br />

Vice-presidente: Paulo F. Vasconcelos<br />

Alexandra Periscinoto, Alexandre Jau, Andréa Laurito<br />

Russo, Antonio Rosa Neto, Eduardo Bicudo, Eduardo<br />

Souza Aranha, Eduardo Wilson R. Ramalho, Fábio Cecotto<br />

Vargas, Fernando Luiz Gomes Guimarães, Fernando<br />

Mutarelli, Gil Giardelli, Gunther Klaus Alves Reis, Gustavo<br />

Bach, Jeffrey Hanson Costa, José Afonso Braga, José<br />

Soler, Marcio Luiz Valente, Márcio Ribeiro, Maria Luiza<br />

Vasques Piccioli, Nelson Reis, Odair Cerdeira Gutirres,<br />

Otavio Dias, Patrícia Hespanha Madeira, Paulo Geraldo F.<br />

Cavalcanti, Pedro Renato Eckersdorff, Pedro Sergio Venturini<br />

Martinez, Pio Borges, Ricardo Musumeci, Roberto<br />

Miranda, Roberto Saddy Chade, Sergio Augusto R. Alves<br />

Jr., Silvio Lefèvre, Vicente Argentino e Waldomiro R. Silva Jr.<br />

Conselho Fiscal<br />

Alexandre Souza Martins Case, Ivana Colombo e Osvaldo<br />

Alvarenga.<br />

Associação Brasileira de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

Avenida São Luís, 50 – 13º andar<br />

cj. 132 B – Edifício Itália<br />

CEP 01046-926 – São Paulo/SP – Brasil<br />

Tel: (11) 3129-3001 – www.abemd.org.br<br />

Comercial: Claudio Toledo<br />

Eventos: Salete Guimarães<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é uma<br />

publicação da Associação Brasileira<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> (ABEMD)<br />

Editor: Roberto Perrone<br />

Coordenadora Editorial: Ana Paula Barreto<br />

Arte e editoração eletrônica: Adriana Cassiano<br />

Pré-impressão, impressão e acabamento:<br />

RR Donnelley Moore<br />

Escreva para a revista <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />

Mande seus comentários e sugestões para<br />

o e-mail: revista@abemd.org.br<br />

CARTA<br />

AO LEITOR<br />

O setor financeiro é um segmento econômico dos mais característicos.<br />

Isso porque tem produtos diversificados e complexos que podem ser oferecidos<br />

a um público totalmente distinto. Desta maneira, é necessário um grau de<br />

personalização cada vez maior quando se trata de compor as ofertas aos<br />

clientes. É exatamente por isso que o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> se mostra uma das<br />

ferramentas de comunicação mais eficazes – se não a mais – para as instituições<br />

financeiras. Qual disciplina pode atender de forma mais completa as<br />

exigências desse mercado?<br />

Não é à toa que a área financeira é disparada a que mais investe em<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, como mostra nosso estudo Indicadores ABEMD, levantamento<br />

feito no final do ano passado pela Simonsen Associados. Ela sozinha representa<br />

pouco mais que a quarta parte (27%) do total de R$ 12,8 bilhões<br />

aplicados em prestação de serviço. Uma bagatela de praticamente R$ 3,5<br />

bilhões, que significam um quarto das verbas aplicadas em prestação de<br />

serviços no <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />

O que é melhor, com uma tendência forte de crescimento, pois não só as<br />

empresas desse setor, mas de uma forma geral, vêm aumentando significativamente<br />

as verbas dirigidas ao <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> em seus budgets. Um movimento<br />

até certo ponto natural em direção a uma disciplina que tem a<br />

personalização e a medição de resultados como suas principais características.<br />

É interessante verificar nessa nossa matéria de capa como evoluíram os<br />

serviços de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> para o setor em pouco mais de um ano, quando<br />

abordamos esse mesmo tema aqui na revista. Como admitem executivos de<br />

agências, trata-se de um cliente que trabalha em alta velocidade, na pressão,<br />

mas que tem estruturas absurdamente profissionais e que usam as ferramentas<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> em sua plenitude. Confira.<br />

O Editor<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 3


ÍNDICE FRASES<br />

“Nossos cases são muito bons. Mas o fato de serem<br />

ENTREVISTA: Osvaldo Alvarenga,<br />

especialista do setor de crédito,<br />

conta como cada vez mais o<br />

DBM e Análise de Risco<br />

caminham juntos...............................6<br />

CAPA: Setor financeiro faz uso<br />

intenso do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> pela<br />

complexidade de seus produtos e<br />

perfis variados de clientes.............. 10<br />

ARTIGO: URA, uma ferramenta<br />

interativa, por Clive L. C. Ashby ..... 18<br />

CANNES: Brasil ganha Leão<br />

de Prata no Lions Direct 2006 ....... 20<br />

COPA DO MUNDO: Empresas<br />

aproveitam a data para intensificar<br />

o relacionamento com clientes<br />

e fornecedores.............................. 24<br />

Mercado....................................... 26<br />

Novos Associados ......................... 30<br />

Dicas de Leitura............................. 30<br />

Eventos ........................................ 31<br />

Deu na Imprensa .......................... 32<br />

Causos do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> ......... 34<br />

4<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

muito complexos prejudica sua avaliação já que o tempo<br />

de julgamento é curto. Precisamos refletir sobre como<br />

melhorar nossas apresentações”.<br />

Efraim Kapulski, presidente da ABEMD, em entrevista sobre<br />

Cannes.<br />

“A Internet reforça a auto-estima do consumidor, uma<br />

vez que é um meio no qual ele está no comando.”<br />

Flavio Ferrari, presidente do Ibope Media Information em<br />

matéria no jornal Meio & Mensagem de 29 de maio de 2006.<br />

“Não basta ser criativo. Temos que mostrar nossas boas<br />

idéias de forma inteligente.”<br />

Guto Cappio, sócio e diretor de criação da Sunset em entrevista<br />

sobre Cannes para o Blog da Fábrica.<br />

“O julgamento é um processo interessante, mas muito<br />

cansativo. Minha sensação é a de que nossa qualidade<br />

criativa e estratégica é tão boa ou melhor que a maioria<br />

dos cases premiados. Porém, precisamos ser mais objetivos<br />

e causar impacto nas nossas apresentações. Depois,<br />

estando no short list as coisas ficam mais favoráveis”.<br />

Otavio Dias, jurado brasileiro no Lions Direct e presidente da<br />

GreyZest, em entrevista sobre Cannes para o Blog da Fábrica.<br />

“Na web, o usuário decide o que ver. As empresas não<br />

podem mais jogar lixo na cara das pessoas. Essa era<br />

acabou.”<br />

Philip Greenfield, presidente da RMG Connect em matéria no<br />

jornal Meio & Mensagem de 12 de junho de 2006.<br />

“Vimos muitas campanhas boas e eu não estou surpreso<br />

porque estamos crescendo muito rapidamente.<br />

Estamos vivendo uma revolução no Brasil e os computadores<br />

agora são altamente aspiracionais. Todo mundo<br />

quer ter um, assim como foi com a TV um tempo<br />

atrás. E mais que isso: 30 milhões de pessoas no Brasil<br />

já têm acesso à banda larga.”<br />

Ricardo Figueira, da Agência Click, em entrevista sobre Cannes<br />

para o Blog da Fábrica.<br />

“O mundo, cada vez mais globalizado, permite mudanças<br />

muito rápidas. Mas o que vale ainda continua<br />

sendo a boa idéia.”<br />

Ruy Lindenberg, vice-presidente de criação da Leo Burnett e<br />

jurado brasileiro na categoria Press de Cannes, em matéria<br />

no jornal Gazeta Mercantil de 22 de junho de 2006.


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Door to Door


6<br />

ENTREVISTA<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

OSVALDO ALVARENGA<br />

RISCO E DBM<br />

JUNTOS<br />

Não há motivo para que estas duas áreas estejam<br />

tão distantes como ocorre hoje em dia.<br />

Quem garante é o especialista do setor de crédito<br />

Osvaldo Alvarenga. “Essas disciplinas são primas<br />

em primeiro grau”, diz ele. A ponte entre<br />

as duas áreas têm sido feita de forma bastante<br />

positiva. O nível de aceitação é muito alto,<br />

porque ambos os lados estão enxergando os<br />

ganhos que terão. Nesta entrevista, Alvarenga<br />

conta ainda o que cada lado precisa fazer para<br />

que a união entre os dois seja perfeita.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> - Como se deu a introdução<br />

dos serviços de marketing no segmento<br />

de Informações Comerciais para Crédito?<br />

Osvaldo Alvarenga - Apenas seguimos a tendência<br />

deste mercado. Risco e DBM são primos em primeiro<br />

grau, disciplinas próximas e afins que possuem o<br />

mesmo DNA. Portanto, faz todo o sentido que empresas<br />

especializadas em serviços para crédito estendam<br />

a sua atuação aos serviços de marketing e viceversa.<br />

Estou na indústria de informações comerciais<br />

para crédito há 17 anos e nos últimos 13 venho<br />

acompanhando de perto o desenvolvimento do DBM<br />

no Brasil. Nesses anos, pude observar o quanto estas<br />

áreas, que são complementares, estão distantes e<br />

em graus de desenvolvimento distintos. Crédito exige<br />

monitoramento constante dos resultados. Isso é<br />

crítico. O bom gerenciamento do Risco é fator<br />

determinante para o sucesso do negócio. Em indústrias<br />

como a financeira e o varejo, por exemplo, a<br />

área de Risco conta com grande prestígio junto à<br />

alta administração e está muito evoluída: tem processos<br />

bem definidos, recursos e muita inteligência<br />

aplicada. Nestas indústrias, Risco é quem dá as<br />

cartas. Curioso notar que, segundo o estudo da pró-


pria ABEMD (Indicadores ABEMD, lançado no final<br />

do ano passado), o mercado financeiro e o varejo<br />

estão entre os segmentos que mais usam <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> no Brasil. Por outro lado, no DBM, tenho observado<br />

algumas características que são comuns à<br />

maioria das empresas, por exemplo: dificuldades no<br />

acesso direto aos dados cadastrais e comportamento<br />

de compra dos clientes; baixa interferência e controle<br />

sob o processo de captura de dados; falta de profissionais<br />

com expertise em análise de dados e modelagem<br />

estatística; pouca tecnologia aplicada e alta<br />

dependência da área de TI. Então, parece óbvio que<br />

investir em inteligência de dados seja uma estratégia<br />

rentável e segura para empresas com tradição<br />

em soluções para o Risco e que queiram ampliar a<br />

sua participação e o vínculo com seus clientes - sobretudo<br />

aqueles da indústria financeira, telecomunicações,<br />

varejo e do mercado segurador.<br />

RMD - Como você avalia a receptividade do<br />

mercado com relação à proposta de aproximação<br />

entre as duas áreas?<br />

Alvarenga - Muito boa. Construímos a ponte entre<br />

Risco e DBM de modo muito natural. Tivemos o<br />

apoio dos profissionais da área de Risco, que enxergaram<br />

ganhos diretos aos seus processos ao associar<br />

premissas de crédito às ações de prospecção.<br />

Por parte dos profissionais de marketing a aceitação<br />

também foi positiva. Primeiro porque trouxemos<br />

como interlocutores profissionais de DBM altamente<br />

capacitados e reconhecidos pelo mercado. Também<br />

porque desenvolvemos soluções criativas e<br />

inovadoras que foram bem aceitas e, mais importante,<br />

que geraram muito retorno financeiro.<br />

RMD - O que especificamente a indústria de<br />

Informações Comerciais tem a oferecer às operações<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>?<br />

Alvarenga - Base de dados e grande expertise no<br />

tratamento, organização, armazenamento, análise<br />

de dados e disponibilidade de informações para<br />

as ações de prospecção, up-sell, cross-sell e recuperação<br />

de crédito. A rigor é isto que esta indústria<br />

faz: coleta, trata e analisa dados que são disponibilizados<br />

em forma de relatórios de informações. Hoje<br />

em dia, estes relatórios estão se sofisticando cada<br />

vez mais. Scores, ratings e modelos estatísticos estão<br />

ao alcance de qualquer empresa para ajudálas<br />

na tomada de decisão. Até bem pouco tempo,<br />

todo este leque de informações estava disponível<br />

apenas para consultas de avaliação de Risco na<br />

concessão do crédito. Com a evolução do mercado,<br />

percebeu-se, que estas bases são muito úteis no<br />

enriquecimento de listas e, com o know how adquirido<br />

são desenvolvidos modelos de prescreening,<br />

de inferência de renda, de potencial de mercado e<br />

outras soluções que podem apoiar DBM em suas<br />

ações. As empresas de informações comerciais processam<br />

diariamente milhões de dados coletados<br />

nas mais diversas fontes, principalmente dados<br />

relativos à inadimplência. Mas isso também está<br />

mudando de forma muito acentuada. A troca de<br />

informações entre empresas vem crescendo e tem<br />

viabilizado o desenvolvimento de produtos com<br />

base neste compartilhamento. Estes pools têm permitido<br />

desenvolver soluções para, por exemplo,<br />

acompanhar o endividamento e a capacidade de<br />

pagamento do cliente e também como excelente<br />

fonte de análise do share of walet, já que é possível<br />

conhecer os gastos dos clientes para determinar<br />

o seu potencial de consumo e o grau de vulnerabilidade<br />

da carteira. Outra possibilidade é o enri-<br />

quecimento de bases para a segmentação da carteira.<br />

E ainda, identificação do potencial de mercado<br />

para orientar ações de prospecção ou expansão<br />

a partir da clonagem dos melhores clientes. As<br />

possibilidades são imensas. Estou convicto de que<br />

a entrada das empresas de informações comerciais<br />

na indústria do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> resultará no desenvolvimento<br />

de novos e avançados serviços que<br />

contribuirão para a expansão e fortalecimento destes<br />

mercados no Brasil.<br />

RMD - Se é tudo tão maravilhoso porque o<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e o Risco raramente trabalham<br />

em sintonia?<br />

Alvarenga - Há muito desconhecimento de parte<br />

a parte. Normalmente, estas áreas conhecem muito<br />

superficialmente os processos e necessidades uma<br />

da outra. Esta situação está mudando, mas ainda<br />

há muito que fazer. Fatores como o aumento dos<br />

recursos disponíveis para empréstimos e o acirramento<br />

da concorrência estão levando as empresas<br />

a abrir novos mercados e a buscar consumidores<br />

nas classes C e D. Este cenário está exigindo mais<br />

flexibilidade com afrouxamento das exigências na<br />

liberação de crédito e conseqüente investimento<br />

em ferramentas e especialização dos profissionais<br />

da área. O controle absoluto da operação, com<br />

mensuração, análise e acompanhamento permanente<br />

dos resultados é condição indispensável para<br />

garantir a rentabilidade do negócio. Para assegurar<br />

que não vai haver um descontrole da<br />

inadimplência estão sendo desenvolvidos modelos<br />

estatísticos e processos cada vez mais aprimorados.<br />

O DBM pode e deve se apropriar deste know<br />

how. Conhecendo as variáveis determinantes do<br />

Risco de crédito e com um business case elaborado<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 7


8<br />

ENTREVISTA<br />

a quatro mãos, que leve em consideração a rentabilidade<br />

do negócio como um todo e não somente<br />

a usual análise do ROI das campanhas, os profissionais<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> estarão criando condições<br />

de influir nos processos de Crédito, de maximizar<br />

os recursos e aumentar as taxas de retorno das suas<br />

campanhas. Quantas vezes vimos ações fracassarem<br />

porque o perfil dos clientes captados não estava<br />

em consonância com a política de crédito? Nestas<br />

situações, afora a quebra de expectativa, há<br />

todo um investimento em comunicação e fulfillment<br />

jogado no lixo, além do desgaste com o cliente ao<br />

ter que comunicá-lo da recusa do seu crédito. Quantas<br />

vezes vimos projetos inteiros de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

serem inviabilizados diante de exigências “excêntricas”<br />

da área de Risco? Posso parecer redundante,<br />

mas é importante frisar que DBM tem que<br />

conhecer e trabalhar em sintonia, em ações integradas,<br />

com a área de Risco.<br />

RMD - No seu entendimento o que os profissionais<br />

de <strong>Marketing</strong> precisam conhecer de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

OSVALDO ALVARENGA<br />

“Risco e DBM são primos<br />

em primeiro grau, disciplinas<br />

próximas e afins que<br />

possuem o mesmo DNA.<br />

Portanto, faz todo o sentido<br />

que empresas especializadas<br />

em serviços para<br />

crédito estendam a sua<br />

atuação aos serviços de<br />

marketing e vice-versa.”<br />

mais importante em relação aos processos de<br />

Crédito?<br />

Alvarenga - É preciso esclarecer que inadimplência<br />

zero não existe e nem é desejável, e que baixa<br />

inadimplência não é sinônimo de eficiência. Geralmente,<br />

inadimplência muito abaixo dos níveis<br />

médios do mercado indica perda de oportunidade<br />

em vendas e miopia da política de concessão de<br />

crédito. Inadimplência ideal é aquela que está<br />

sob controle e que garante o maior retorno financeiro<br />

para a operação. Manter o controle sobre a<br />

inadimplência é o que determina a boa gestão do<br />

Risco. Saber quando ela deve ser mais elevada -<br />

em função de uma estratégia de expansão, ou de<br />

taxas de juros diferenciadas - e ter mecanismos<br />

para baixá-la no momento em que for desejável.<br />

Isso é gerir o Risco! O estudo de caso das Casas<br />

Bahia, realizado por C. K. Prahalad em 2002, ilustra<br />

bem o que quero dizer. A taxa de inadimplência<br />

média da rede era de 8,5%. Na venda de móveis,<br />

esta taxa caía para 4,5%, enquanto que na venda<br />

de itens portáteis como celulares e bicicletas a inadimplência<br />

chegava aos 10%. Na outra ponta vinha<br />

a taxa de juros que variava entre 2,5% e 6%<br />

ao mês, dependendo do prazo de pagamento, do<br />

tipo de produto, etc. Quando era aberta uma nova<br />

loja a sua taxa de inadimplência batia os 16%<br />

em média e levava dois anos para que chegasse à<br />

taxa média da rede. Fica claro então que variáveis<br />

como linhas de produtos, estratégia de mercado,<br />

região e atuação da concorrência causam impacto<br />

direto na definição da política de crédito. E, como<br />

ficou claro no exemplo das Casas Bahia, uma mesma<br />

empresa pode ter várias taxas de inadimplência,<br />

o importante é mantê-las sob controle. Por isso sem-<br />

pre vale a pena perguntar: “você conhece o histórico<br />

de inadimplência de sua empresa?” Existem<br />

ferramentas de mercado que permitem que as operações<br />

de crédito mantenham o controle sob todas<br />

estas variáveis de forma coordenada e com custo<br />

compatível. Aí cabe outra pergunta: ‘o que você<br />

sabe sobre as políticas, processos, modelos e ferramentas<br />

de crédito usados na sua empresa, e o que<br />

você sabe sobre as soluções disponíveis no mercado?’<br />

Ao pesquisar, o profissional de DBM irá descobrir<br />

que muitas destas ferramentas e técnicas são<br />

comuns às duas áreas e que já está mais do que<br />

na hora de se unir ao Crédito para juntos buscarem<br />

soluções que maximizem os resultados de ambos.<br />

RMD - O que é preciso fazer para que <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> e o Risco de crédito possam efetivamente<br />

trabalhar em parceria?<br />

Alvarenga - Compartilhar soluções e respeitar os<br />

objetivos e as premissas que regem cada uma destas<br />

áreas. É preciso que a análise e segmentação<br />

da carteira deixem de ser apenas um discurso para<br />

se tornarem prática do dia-a-dia do DBM. Ao mesmo<br />

tempo <strong>Marketing</strong> deve incluir as variáveis do<br />

comportamento de pagamento nas ações de<br />

prospecção, ativação e recuperação de clientes, sob<br />

pena de desperdiçar recursos na abordagem de<br />

indivíduos fora dos padrões aceitáveis pela área<br />

de Risco. Ou seja, <strong>Marketing</strong> precisa ter a visão<br />

completa do negócio através da consolidação das<br />

informações positivas (dados transacionais, recência,<br />

freqüência e valor) com os dados de comportamento<br />

nos pagamentos. Enquanto que Risco precisa<br />

se adequar para assegurar que o potencial do<br />

cliente seja bem explorado. Ainda é comum en-


contrar situações em que clientes, apesar do excelente<br />

histórico de compra e pagamento, têm pedidos<br />

negados por ultrapassar um limite pré-determinado,<br />

há anos, que nunca foi objeto de nova<br />

análise. É o típico caso do cliente que quer comprar,<br />

pode pagar, mas é impedido por uma política<br />

de crédito mal administrada. Isso é muito comum,<br />

sobretudo em operações de crédito rotativo.<br />

Outro exemplo é o caso de uma empresa que definiu<br />

sua política de crédito a partir da análise e<br />

definição de faixas de CEP com “alta propensão à<br />

inadimplência”. Como as faixas eram muito amplas,<br />

e como o CEP isoladamente é insuficiente<br />

como indicativo do poder de compra ou do Risco<br />

dos consumidores, um grande número de clientes<br />

potenciais era sistematicamente rejeitado. No decorrer<br />

de sucessivas campanhas de prospecção, o<br />

que se via era <strong>Marketing</strong> reclamando e se desdobrando<br />

para buscar novas listas, que eram rejeitadas<br />

porque não se aplicavam à política de crédito,<br />

e o Crédito reclamando da qualidade das listas.<br />

Nenhuma revisão foi feita - <strong>Marketing</strong> não apresentou<br />

e nem Crédito conhecia alternativas para o<br />

issue das faixas de CEP. Esta total falta de sintonia,<br />

informação e entendimento resultaram em mais<br />

desgaste entre as duas áreas, muita perda de recursos<br />

e tempo, e o que é mais grave, fez com que<br />

a empresa perdesse agilidade e oportunidades de<br />

conquistar novos e bons clientes.<br />

RMD - Como o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> pode segmentar<br />

o seu público-alvo em sintonia com as<br />

exigências do Crédito se não há disponibilidade<br />

de informações do poder de compra e grau de<br />

Risco do cliente?<br />

Alvarenga - Esta é uma questão crucial. Para grau<br />

de Risco há bastante tempo existem algumas alternativas.<br />

Mas dados de renda não estão disponíveis<br />

em nenhuma lista legal que eu conheça. Também<br />

não é uma informação fácil de ser capturada,<br />

nem mesmo no processo de concessão de crédito. É<br />

um dado muito sensível; fácil de ser fraudado e<br />

cujo processo de confirmação é caro e insatisfatório.<br />

No DBM, algumas alternativas têm sido usadas<br />

para inferir o poder de compra: endereço; o nível<br />

de escolaridade - quando disponível - e a presença<br />

em determinadas listas, como assinaturas de<br />

periódicos, companhias aéreas, cartões de crédito,<br />

etc. Além de frágeis estes indicadores não estão<br />

disponíveis para consumidores das classes C, D e E<br />

que juntas representam cerca de 80% da população.<br />

Este é um mercado novo para a maioria das<br />

empresas que está exigindo novas soluções e uma<br />

revisão dos seus processos. Não bastasse a questão<br />

ética e legal é preciso lembrar aos profissionais<br />

que ainda fazem uso de listas com dados provenientes<br />

da RAIS ou do IR, que há um contingente de<br />

aproximadamente 70 milhões de consumidores que<br />

vivem na economia informal e que estão fora desses<br />

arquivos. A solução para quem precisa da informação<br />

de renda para determinar seu target,<br />

sem correr Riscos desnecessários ou infringir leis,<br />

está no uso de modelos de inferência de renda,<br />

com alto nível de assertividade, já disponível no<br />

mercado e cujas variáveis são baseadas em informações<br />

do IBGE que podem ser facilmente capturadas<br />

tanto no aluguel de listas quanto no processo<br />

de concessão de crédito.<br />

RMD - Quem ganha mais com a aproximação<br />

entre <strong>Marketing</strong> e Risco?<br />

Alvarenga - Todos têm a ganhar se no futuro houver<br />

mais compartilhamento de informações, práticas<br />

e métodos. Ganha o <strong>Marketing</strong> com aumento<br />

da rentabilidade da carteira através de ações mais<br />

eficazes e com custos mais permissíveis. Ganha o<br />

Risco porque tem a oportunidade de aprimorar seus<br />

processos e reduzir custos operacionais uma vez<br />

que o perfil dos clientes tenderá a ser de menor<br />

risco. Ganha a empresa porque tem assegurado<br />

que sua inteligência de dados está aplicada em<br />

atrair e conservar bons clientes que geram maior<br />

retorno. Ganham os profissionais das duas áreas<br />

em expertise e com o sucesso de suas operações. E,<br />

em última instância, ganha o cliente que passa a<br />

se relacionar com uma empresa que conhece mais<br />

as suas necessidades e é capaz de ofertar o produto<br />

certo, na hora certa e do tamanho do seu bolso.<br />

“<strong>Marketing</strong> precisa ter a<br />

visão completa do negócio<br />

através da consolidação<br />

das informações positivas<br />

(dados transacionais,<br />

recência, freqüência e<br />

valor) com os dados de<br />

comportamento nos pagamentos.<br />

Enquanto que<br />

Risco precisa se adequar<br />

para assegurar que o potencial<br />

do cliente seja<br />

bem explorado.”<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 9


10<br />

10<br />

CAPA<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

UM VERDADEIRO<br />

DESAFIO<br />

Setor financeiro faz uso intenso do <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> pela complexidade de seus produtos e<br />

perfis variados de clientes. Ao mesmo tempo,<br />

é um anunciante com uma gama invejável de<br />

informações dos clientes o que favorece a<br />

definição das estratégias<br />

As instituições financeiras são de longe o setor<br />

que mais investe em <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Segundo o<br />

estudo Indicadores ABEMD, realizado pela Simonsen<br />

Associados, que teve sua primeira versão concluída<br />

no final do ano passado com o objetivo de medir o<br />

tamanho do mercado, essa área econômica representa<br />

nada menos do que 27% dos investimentos<br />

em prestação de serviço no setor, volume que significa<br />

praticamente R$ 3,5 bilhões. Mas não é à toa<br />

que os bancos destinam tanto dinheiro assim para a<br />

atividade. Trata-se de um negócio no qual a concorrência<br />

é bastante acirrada e que oferece produtos<br />

com alto grau de complexidade. É uma área<br />

multicanal com perfis de clientes distintos, tanto nos<br />

aspectos quantitativos quanto qualitativos.<br />

“O <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é simplesmente fundamental<br />

em nosso segmento”, diz a executiva sênior<br />

de PFS, CRM e segmentos do HSBC, Paula Lima.<br />

“Ele permite administrar essas variáveis da melhor<br />

forma possível”. O HSBC está no Brasil há<br />

nove anos e desde essa época vem refinando a<br />

utilização das ferramentas de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />

Possui mais de 28 mil colaboradores e atende 3,9<br />

milhões de clientes pessoa física e outros 335 mil<br />

pessoa jurídica. “Inicialmente, o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

era mais uma arma de comunicação. Hoje em dia,<br />

diria que vai além da comunicação, porque gera<br />

negócios e serviços”, avalia Paula.<br />

O Citibank, que faz uso do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

desde 1983 quando implantou o segmento de<br />

pessoa física no Brasil, dispõe atualmente de 10<br />

profissionais ligados exclusivamente à operação.<br />

“É fundamental para o crescimento dos resultados<br />

de vendas da organização”, atesta Nelson Modelli,<br />

diretor de brand management & events. O banco<br />

possui hoje em dia aproximadamente 250 mil contas<br />

correntes entre pessoas físicas e jurídicas.<br />

Verbas aumentam<br />

Com seus 22 mil funcionários e quase 7 milhões<br />

de contas entre pessoas física e jurídica, o<br />

Santander Banespa utiliza as técnicas de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> desde sua chegada ao Brasil há alguns anos,<br />

principalmente nas ações de aquisição de clientes<br />

e venda de produtos. “Para os bancos, a ferramenta<br />

é importante por diversos fatores”, diz o superintendente<br />

de marketing de relacionamento,<br />

Alessandro Andrade. “Como se trata de uma indústria<br />

de serviços, o contato com o cliente é freqüente.<br />

Há também uma série de canais envolvi-


“Não existe uma resposta única. Se é preciso manter<br />

clientes, usamos as ferramentas de relacionamento.<br />

Porém, se é necessário aumentar a base de<br />

clientes partimos para as estratégias de captação”.<br />

Adriana Bello, diretora geral da RMG Connect<br />

dos na operação bancária”. São características nas<br />

quais o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> se encaixa perfeitamente<br />

no sentido de maximizar a eficácia do contato.<br />

“Combinado com os esforços de comunicação de<br />

uma forma geral, o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> potencializa<br />

os resultados”, acentua Andrade.<br />

A participação do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> nas verbas<br />

de comunicação dos bancos que não era pequena<br />

continua crescendo, aliás, como nos<br />

budgets da grande parte das empresas. Conforme<br />

declararam vários executivos à revista<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, no passado essa participação<br />

em alguns casos chega a nada menos do que<br />

50%, o que traduz a importância da ferramenta<br />

para esse segmento anunciante. “No Citibank, o<br />

crescimento é da ordem de 8% a 10% ao ano,<br />

atingindo uma participação de 23% nas verbas<br />

de comunicação”, afirma Modelli. Paula explica<br />

que o HSBC tem por política não divulgar este<br />

tipo de informação que considera estratégica, mas<br />

a julgar pelo volume de trabalho e a forma como<br />

ela fala da importância do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> para<br />

o banco, não deve ser pouco.<br />

No Santander, praticamente todos os produtos<br />

e serviços são oferecidos através da ferramenta.<br />

Mas a ênfase é naqueles mais fáceis de vender de<br />

forma direta, como conta-corrente, cartões de crédito,<br />

seguros, investimentos, capitalização e crédito.<br />

“São os carros-chefe e representam 95% do volume<br />

de negócios realizados através de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong>”, revela Andrade.<br />

Cliente importante<br />

Para as agências, não resta dúvida de que o<br />

segmento financeiro é um cliente de suma importância,<br />

tanto pelo valor que dá ao <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

quanto pelo volume de investimentos aplicados na<br />

disciplina. Para o presidente da Sun MRM, Flávio<br />

Salles, as verbas evoluem naturalmente na medida<br />

em que os resultados das campanhas são alcançados.<br />

“Como é um cliente que não permite sobreposição<br />

dentro da agência (outro cliente do setor financeiro<br />

na carteira), o crescimento de receita deve ser buscado<br />

organicamente”, diz. Já o sócio diretor de criação<br />

da Sunset, Guto Cappio, acredita que as verbas de<br />

propaganda continuarão migrando para o <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong>, ao menos nos bancos. “Os clientes do sistema<br />

financeiro funcionam muito na pressão. Eles<br />

interagem o tempo todo no limite porque tentam e<br />

precisam lançar produtos e serviços antes que seus<br />

concorrentes”, diz Cappio. “Para atender esse cliente,<br />

a agência necessita contar com uma ótima estrutura<br />

de criação e planejamento”.<br />

“O <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é simplesmente fundamental<br />

em nosso segmento. Ele permite administrar<br />

essas variáveis da melhor forma possível”.<br />

Paula Lima, executiva sênior de PFS, CRM e segmentos<br />

do HSBC<br />

Se o cliente pressiona, para a agência, uma<br />

outra dificuldade é em boa parte dos casos não ter<br />

acesso aos resultados das ações de vendas e ativação,<br />

segundo o presidente da Sun. “Também é<br />

difícil o acesso para análise e gerenciamento de<br />

bancos de dados a fim de criarmos ações não pre-<br />

“Combinado com os esforços de comunicação de<br />

uma forma geral, o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> potencializa<br />

os resultados”.<br />

Alessandro Andrade, superintendente de marketing<br />

de relacionamento do Santander<br />

NÚMEROS ASTRONÔMICOS<br />

As instituições financeiras compõem um mercado<br />

realmente fenomenal. Segundo dados da Febraban, os<br />

bancos que participaram do relatório anual de 2005<br />

informaram que empregavam um total de 402.977 pessoas.<br />

Seus inúmeros produtos e serviços produziram um<br />

total de 35.122 bilhões de transações, um salto de praticamente<br />

17% com relação a 2004. Internet e call center<br />

vêm sendo responsáveis pelo maior contato com os clientes.<br />

O Internet Banking simplesmente gerou quase 3,2<br />

bilhões de transações, um volume 55% maior com relação<br />

ao período anterior. Já as operações por call center, tanto<br />

com intervenção de atendente, quanto por URA (Unidade<br />

de Resposta Audível), representaram um crescimento<br />

de 18%, atingindo quase 1,4 bilhão de operações. Os<br />

SACs receberam pouco mais de 67 milhões de ligações, 16<br />

milhões a mais do que em 2004. A melhora do atendimento<br />

telefônico é visível porque embora o tempo médio<br />

de espera em 2005 tenha sido de 56 segundos, maior do<br />

que em 2004 (31 segundos), ainda é muito menor do<br />

que em 2003, que chegou a exagerados 180 segundos.<br />

11<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 11


“Os clientes do sistema financeiro funcionam<br />

muito na pressão. Eles interagem o tempo todo<br />

no limite porque tentam e precisam lançar produtos<br />

e serviços antes que seus concorrentes”.<br />

Guto Cappio, sócio diretor de criação da Sunset<br />

vistas em planejamento, como campanhas<br />

preditivas de retenção de clientes”. Na opinião da<br />

sócia diretora de atendimento da Buzz Comunicação,<br />

Alessandra Dal Bianco, o alto nível de exigência<br />

desse tipo de cliente faz com que a agência<br />

tenha que conjugar rapidez a assertividade no atendimento.<br />

“São clientes com muita experiência em<br />

comunicação dirigida e sabem avaliar com precisão<br />

o que é bom para eles”, acentua ela. “Do<br />

ponto de vista estratégico, quando trabalhamos<br />

“O maior desafio está justamente em comunicar<br />

cada cliente de forma diferente e envolvente.”<br />

Daniel Brumatti, diretor da Ad.Agency<br />

12<br />

12<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

integralmente com a área de DBM, temos condições<br />

de desenvolver campanha ou réguas de relacionamento<br />

com forte embasamento”.<br />

A complexidade, principalmente quanto à<br />

forma de vender os produtos financeiros, faz com<br />

que a agência busque profissionais que já estiveram<br />

do outro lado do balcão, conforme acredita o<br />

diretor da Ad.Agency, Daniel Brumatti. “Esse cliente<br />

tem muitos pontos positivos: estabilidade,<br />

consistência e um banco de dados valiosíssimo”.<br />

Segundo ele, essa quantidade absurda de informações<br />

pode ser usada em variados tipos de ações<br />

como up-selling, cross-selling, aquisição, retenção.<br />

“O segmento é riquíssimo em todos os sentidos”.<br />

Todos os canais<br />

A diretora geral da RMG Connect, Adriana<br />

Bello, que atende o HSBC, explica que já utilizou<br />

todo tipo de ferramenta de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> para<br />

ações do banco, desde mala direta, passando por<br />

endomarketing e marketing interativo. “Isso nos<br />

realiza porque não podemos reclamar que fazemos<br />

sempre as mesmas coisas. São clientes muito<br />

dinâmicos”, acentua ela, acrescentando que as<br />

estratégias mudam bastante dependendo do momento<br />

de mercado do cliente. “Não existe uma<br />

resposta única. Se é preciso manter clientes, usamos<br />

as ferramentas de relacionamento. Porém, se<br />

é necessário aumentar a base de clientes partimos<br />

para as estratégias de captação”.<br />

A importância do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> para as<br />

instituições financeiras é tão grande que em geral<br />

elas preferem ter o controle total da operação. No<br />

HSBC, conforme a executiva sênior, o controle é<br />

integralmente do banco. “Não dá para um cliente<br />

receber uma oferta através de uma mala direta,<br />

por exemplo, e seu gerente de conta não saber que<br />

aquela oferta foi feita”. O Citibank também controla<br />

todo o processo através de sua área de<br />

marketing/comunicação. “Trabalhamos com duas<br />

agências (Wunderman e RS/Direct Center) que por<br />

sua vez têm seus fornecedores”, diz Modelli. Já no<br />

Santander Banespa, a coordenação é feita de forma<br />

descentralizada. “Como é uma operação que<br />

envolve áreas diversas, cada uma tem uma responsabilidade<br />

e atuação distinta”, conta o superintendente<br />

do banco. “<strong>Marketing</strong> atua no pilar<br />

comunicação e interface com agências. <strong>Marketing</strong><br />

de relacionamento desenvolve modelos, geração<br />

de públicos e interface com canais. Os canais por<br />

sua vez atuam na coordenação das ações de call<br />

center, Internet etc”.<br />

O call center e a Internet têm sido dois canais<br />

cada vez mais utilizados no trabalho de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> dos bancos. “Todas as mídias são fundamentais<br />

e com call center e Internet não é diferente”,<br />

diz Paula Lima. “Nosso cliente escolhe o canal<br />

que quer utilizar, se o telefone, a Internet ou a<br />

própria agência. O principal é reconhecer este comportamento<br />

e aproveitar cada ligação e cada contato<br />

para reforçar nosso relacionamento”. O<br />

telemarketing, por exemplo, é uma ferramenta que<br />

ativa, retém e faz gestão de carteira para as instituições<br />

financeiras da mesma maneira que um<br />

gerente de contas.<br />

Internet cresce<br />

No Santander, a estratégia de call center está<br />

integrada à atuação do banco e sua utilização<br />

“Do ponto de vista estratégico, quando trabalhamos<br />

integralmente com a área de DBM, temos<br />

condições de desenvolver campanha ou réguas<br />

de relacionamento com forte embasamento”.<br />

Alessandra Dal Bianco, sócia diretora de atendimento<br />

da Buzz Comunicação


“Também é difícil o acesso para análise e<br />

gerenciamento de bancos de dados a fim de criarmos<br />

ações não previstas em planejamento, como<br />

campanhas preditivas de retenção de clientes”.<br />

Flávio Salles, presidente da Sun MRM<br />

certamente depende dos objetivos de negócio de<br />

cada ação. “Há os casos de uso receptivo através<br />

do 0800, como canal de resposta e de forma ativa<br />

para venda de produto ou serviço”, explica Andrade.<br />

“Em todos os casos, o driver mais importante é a<br />

excelência da operação”. Esta excelência envolve<br />

padrões rígidos de qualidade e produtividade. Atendido<br />

pela SPCOM, em São Paulo, e Telesoluções,<br />

no Rio de Janeiro, o Citibank define as ações de<br />

call center internamente, segundo conta o diretor<br />

de brand management.<br />

O presidente da Sunset lembra que este<br />

tipo de cliente consome todo o mix de comunicação<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, empreendendo programas<br />

de relacionamento altamente sofisticados e<br />

desenvolvidos em plataformas sistêmicas de última<br />

geração. “Existe personalização das informações<br />

com grau profundo de individualidade”,<br />

diz. Para Flávio Salles, a mala direta e o<br />

telemarketing são os principais canais utilizados<br />

pelas instituições financeiras nas ações de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, porque permitem o atingir o<br />

alvo de forma pessoal e customizada. No caso do<br />

Banco Real, cliente da Sun MRM, o e-mail<br />

marketing ainda é pouco utilizado por questões<br />

de segurança. “Mas a Internet é muito importan-<br />

te e é disponibilizada através do Internet Banking”,<br />

diz o presidente da agência, acrescentando<br />

que as ações de ativação, cross e up-selling e<br />

retenção estão embaladas sob forma de ações de<br />

relacionamento.<br />

Mesmo assim, os maciços investimentos que<br />

os bancos fazem em tecnologia, dão uma dimensão<br />

cada vez maior à Internet na operação. No HSBC,<br />

segundo Paula Lima, a Internet é o canal que mais<br />

cresce no número de usuários e tem se mostrado uma<br />

forte ferramenta de relacionamento. “No Brasil, o<br />

cliente ainda tem algum receio de fraudes e sobre a<br />

concretização das transações. Mas com o natural<br />

amadurecimento do cliente e aperfeiçoamento dos<br />

sistemas, a participação do canal Internet será cada<br />

vez maior”. Atualmente, os bancos disponibilizam<br />

serviços completos pela web, desde a realização das<br />

operações do dia-a-dia, até chats online para resolver<br />

dúvidas dos clientes na hora.<br />

Qualidade e quantidade<br />

A complexidade dos produtos bancários é<br />

um desafio para os gestores de comunicação dessas<br />

instituições e suas agências. “Tivemos um<br />

case recente no qual o anúncio brincava de sopa<br />

de letrinhas: PGBL, VGBL e assim por diante”,<br />

lembra Brumatti. “São produtos com nomes que<br />

estão fora da realidade da maioria dos clientes.<br />

O maior desafio está justamente em comunicar<br />

cada cliente de forma diferente e envolvente”.<br />

Em grande parte das ações, a objetividade deve<br />

ser uma arma bem utilizada. No caso do Citibank,<br />

uma ação de captação, premiada no XII Prêmio<br />

ABEMD (veja box), primou pela linguagem direta,<br />

bem humorada e em tom simpático. “Obtivemos<br />

3,5% de retorno, abrindo mil novas contas,<br />

um resultado que é excelente para esse tipo de<br />

campanha”, conta Modelli.<br />

Mas a chave de tudo parece mesmo estar<br />

na qualidade e quantidade das informações disponíveis.<br />

No Santander Banespa, o nível de utilização<br />

da ferramenta de CRM é muito alto, conforme<br />

avalia o superintendente Alessandro<br />

Andrade. “Hoje em dia, existe em todos os pontos<br />

de venda uma plataforma operativa na qual é<br />

possível aos gerentes acessarem a ‘vida financeira’<br />

dos clientes, com histórico de contatos, dicas<br />

de venda e consulta aos produtos do cliente”,<br />

revela. Natural que esse processo facilite sobremaneira<br />

a customização de uma oferta de acordo<br />

com o perfil de cada cliente. “Ferramenta similar<br />

existe no call center, tanto ativo quanto receptivo”.<br />

Segundo Andrade, existe nos “bastidores”<br />

um intenso uso de modelagem estatística para<br />

se conhecer os perfis e qualificar os públicos-alvo<br />

de cada ação comercial a ser disparada.<br />

Paula Lima acentua que as boas ações de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> começam com a boa qualidade<br />

dos dados. “Sem um bom cadastro as estratégias<br />

podem ir para o lixo”, avisa. Portanto, a correta<br />

entrada e atualização de dados é fundamental<br />

para ativação das ações de CRM. Desta forma, é<br />

possível atuar de forma similar à velha caderneta<br />

da quitanda de bairro, que permitia ao vendedor<br />

conhecer a fundo cada um dos seus clientes. “Os<br />

modelos estatísticos, guardadas as devidas proporções,<br />

nos permitem determinar e antecipar necessidades<br />

de produtos e meios de ofertá-los para<br />

cada cliente de forma individual”.<br />

“No Citibank, o crescimento do uso das ferramentas<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é da ordem de 8% a<br />

10% ao ano, atingindo uma participação de<br />

23% nas verbas de comunicação”.<br />

Nelson Modelli, diretor de brand management & events<br />

do Citibank<br />

13<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 13


CAPA<br />

SETOR GANHA MUITOS PRÊMIOS<br />

O setor financeiro naturalmente é um dos que mais troféus fatura no<br />

Prêmio ABEMD. Nessa XII edição não foi diferente. Dos 74 cases finalistas<br />

deste ano, 11 oriundos do segmento receberam troféus Ouro, Prata e<br />

Bronze. Confira a diversidade desses trabalhos premiados.<br />

SEGURO AUMENTO DE CAPITAL DE<br />

VIDA E ACIDENTES PESSOAIS<br />

A campanha do Seguro Aumento de Capital Vida e Acidentes Pessoais<br />

do banco Santander foi direcionada aos correntistas que já possuíam seguros<br />

de vida e/ou acidentes pessoais. A SPCOM compôs uma equipe multidisciplinar<br />

constituída por operadores seniores, altamente capacitada a desenvolver sondagens<br />

e abordagens específicas sobre Aumento de Capital Vida e Acidentes<br />

Pessoais. A oferta customizada gerou resultados excepcionais: a cada 2 clientes<br />

contatados, 1 foi abordado e 1 teve interesse na oferta do Aumento de Capital<br />

Vida e ou Acidentes. No período analisado foram realizadas 1.551 vendas,<br />

superando em 140% a meta estipulada.<br />

AÇÕES DE RELACIONAMENTO<br />

SANTANDER BANESPA - PROGRAMA<br />

SUPERBÔNUS<br />

O Programa SuperBônus é o programa de recompensas destinado aos<br />

portadores de cartões de crédito Santander/Banespa com as bandeiras MasterCard<br />

e Visa, onde todas as compras e saques valem pontos que podem ser trocados por<br />

prêmios, milhas Varig Smiles, pontos Fidelidade TAM etc. A estratégia foi desenvolver<br />

ações de incentivo a resgate de prêmios, focadas no perfil de cada cliente,<br />

como: envio de mala direta para aniversariantes; ação bônus a expirar; ação<br />

milheiros, além do envio de mala direta em datas comemorativas – Dia das<br />

Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Natal. Os resultado obtidos foram:<br />

aumento de 12,27% no gasto médio e 13,55% de taxa média de retorno.<br />

14<br />

14<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

Cliente: Banco Santander<br />

Agência: SPCom<br />

Troféu: Prata<br />

Cliente: Banco Santander<br />

Agência: CSU MarketSystem<br />

Troféu: Bronze


“TODO BANCO GOSTARIA DE TER<br />

VOCÊ COMO CLIENTE” CONTA-COR-<br />

RENTE CITIBANK-AQUISIÇÃO<br />

A partir de 2005, o Citibank iniciou no Brasil uma nova campanha de<br />

comunicação, denominada HATM - Health Approach To Money, que foi lançada<br />

nos EUA em 2000 e baseia-se no posicionamento de que dinheiro não é tudo<br />

e valoriza a família, os momentos de lazer. A opção foi por uma peça única,<br />

muito simples e que focasse apenas a parte principal da oferta, que era a<br />

abertura de conta com um crédito pré-aprovado. Outra forma de aproximação<br />

foi a personalização do nome do prospect e de seu gerente de relacionamento.<br />

Os resultados foram muito maiores que o estimado, ultrapassando a marca de<br />

mil novos clientes, com apenas 30 mil envios.<br />

ESTRELAS DA VIDA REAL<br />

A campanha de incentivo Estrelas da Vida Real teve como foco mais de<br />

700 funcionários dos parceiros de serviços de cobrança, para potencializar os<br />

resultados de recuperação de crédito. A campanha foi formatada em flights e<br />

as empresas distribuídas em categorias, conforme seu quadro funcional e<br />

capacidade produtiva. As recompensas foram oferecidas para as empresas e<br />

funcionários. A campanha contribuiu para a redução de 58,33% na rotatividade<br />

dos funcionários dos parceiros de cobrança e incrementou em R$ 11,4 milhões<br />

(15%) a participação dos parceiros de cobrança no resultado geral do Banco.<br />

AÇÃO NATAL DE CREDIÁRIO<br />

O período de final de ano é uma grande oportunidade para oferecimento<br />

de linhas de crédito aos consumidores. A idéia foi promover uma ação<br />

composta por cinco malas-diretas, usando o formato das comunicações rotineiras<br />

do banco de um jeito mais criativo. A abordagem era amigável e<br />

educacional destacando as facilidades e variedades de opções do Crédito<br />

Automático. Através das diferentes opções de mala, foi possível avaliar qual<br />

comunicação gerou melhor resultado por segmento. Ao aumentar em dobro a<br />

quantidade de público, gerou-se 48% a mais de resultado na ação, demonstrando<br />

a efetividade devido ao envio da mala direta para quem não possuía<br />

alta propensão.<br />

Cliente: Citibank<br />

Agência: RS/Direct Center<br />

Troféu: Bronze<br />

Cliente: Banco Real<br />

Agência: Banco de Eventos<br />

Troféu: Bronze<br />

Cliente: Banco Itaú<br />

Agência: Rapp Collins<br />

Troféu: Bronze<br />

15<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 15


SUAS CONTAS VALEM PRÊMIOS<br />

O desafio deste case foi o de desenvolver uma ação a fim de estimular e<br />

aumentar a utilização dos canais eletrônicos, em conseqüência, reduzir o fluxo<br />

de pessoas na boca do caixa, agilizando o pagamento de contas nos canais<br />

eletrônicos - Caixas Eletrônicos Itaú e Itaú Bankline Internet. A criação optou<br />

por desenvolver grade de teste utilizando uma mala direta com o recurso estica<br />

e puxa para mostrar ao cliente que as contas do dia-a-dia, que chegam em<br />

casa, podem virar prêmios ao serem colocadas no Débito Automático. Foi<br />

possível verificar a efetividade da ação que causou impacto principalmente<br />

em quem mais usava a agência e deixou de usá-la para aderir à promoção.<br />

QG DE NEGÓCIOS<br />

A Brasilprev desenvolveu um projeto para retenção de clientes. O trabalho<br />

de retenção tende a ser altamente complexo e estressante. Por enfrentar<br />

diversas turbulências e cumprir missões diárias, a equipe responsável foi<br />

considerada a TOP GUN da companhia e a sala seu Quartel General. Baseado<br />

neste tema, nasceu o QG de Negócios, um ambiente lúdico que torna os<br />

operadores, pilotos de elite, cuja missão é defender a Brasilprev, retendo<br />

clientes e mantendo-os satisfeitos. A Brasilprev foi a primeira coligada a fazer<br />

atendimento via URA do BB, facilitando o acesso do cliente e aumentando a<br />

segurança do processo. Hoje, a Brasilprev apresenta o menor índice de resgates<br />

do setor.<br />

ATIVAÇÃO DO SERVIÇO<br />

ACHEI - RECHEQUE SERASA<br />

O objetivo foi ativar 10% da base selecionada para o serviço ACHEI-<br />

Recheque Serasa, aumentando o número de clientes ativos no serviço a longo<br />

prazo. A estratégia foi única para cada do ramo de atividade (alimentação,<br />

vestuário, veículos). A postagem de material foi realizada de maneira diferenciada:<br />

de forma regular ou encarte no extrato mensal de transações. Os resultados:<br />

melhoria da imagem da Redecard junto aos clientes; crescimento imediato<br />

de 7,7% de clientes ativos em relação ao mês anterior ao da ação;<br />

aumento de 3,4 pontos percentuais de penetração na base Redecard de clientes<br />

ativos no serviço.<br />

16<br />

16<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

Cliente: Banco Itaú<br />

Agência: Rapp Collins<br />

Troféu: Bronze<br />

Cliente: Brasilprev<br />

Agência: A+FCVA<br />

Troféu: Ouro<br />

Cliente: Redecard<br />

Agência: Fábrica Comunicação Dirigida<br />

Troféu: Prata


GELÉIA<br />

A MasterCard ® e a Redecard desenvolveram o projeto Plataforma<br />

Promocional de Aceitação, com o objetivo de aumentar a utilização de cartões<br />

de crédito e débito e o fluxo de novos consumidores nos estabelecimentos<br />

parceiros. Para divulgar o projeto foi concebido um café da manhã de lançamento,<br />

para diretores, superintendentes e gerentes do segmento de cartões de<br />

20 bancos emissores da bandeira MasterCard no Brasil. O convite, intitulado<br />

Ter você não tem preço, tinha fases de envio: e-mail marketing com um<br />

teaser; convite off-line com dois potinhos de geléia; um dia antes, e-mail<br />

relembrando os convidados sobre o lançamento; e-mail de agradecimento<br />

para os convidados. Como resultados obtiveram a confirmação de presença de<br />

75% dos convidados e a presença de 56% da base total convidada.<br />

TER VOCÊ NÃO TEM PREÇO<br />

Estímulos via promoções potencializam a utilização de cartões. Os desafios<br />

foram negociar parcerias e maneiras de disponibilizar as ofertas e os descontos<br />

para os bancos emissores parceiros. Assim surgiu o projeto Plataforma Promocional<br />

de Aceitação. Foi criado um enxoval de peças para quatro segmentos: restaurantes,<br />

moda, lazer, viagem. Cada peça continha ofertas, descontos e promoções<br />

pré-negociadas com estabelecimentos comerciais de várias regiões do Brasil. Para<br />

garantir o comprometimento e a adesão dos executivos dos bancos parceiros da<br />

MasterCard ® , o pontapé inicial do projeto se deu através de um café da manhã<br />

de lançamento, complementado por roadshows sobre o projeto em cada emissor.<br />

Os resultados foram a adesão de 65% dos emissores.<br />

DATABASE DE PROSPECTS - VENDA<br />

QUALIFICADA<br />

Para apoio às vendas dos cartões de crédito da Credicard, foi desenvolvido<br />

um database de prospects. O database foi formado a partir de listas do<br />

mercado, dos dados históricos dos clientes e dos últimos 10 anos de propostas<br />

da Credicard. Foram 70 milhões de registros, qualificados por escores que<br />

indicam o risco de crédito, as propensões a responder e cancelar e a rentabilidade<br />

esperada, combinados a dados demográficos e comportamentais. Os<br />

processos sofreram redução de prazos, de 20 para 3 dias, no caso do tratamento<br />

de listas e de 25 para 5 dias, no caso da segmentação dos prospects e<br />

liberação das campanhas. Pelo canal de mala direta foram vendidas cerca de<br />

600 mil contas, que representaram um aumento de mais de 300% em relação<br />

à meta do ano. A maior ativação e o menor cancelamento de contas ajudaram<br />

a empresa a obter um dos melhores resultados financeiros de sua história.<br />

Cliente: MasterCard<br />

Agência: Salem<br />

Troféu: Bronze<br />

Cliente: MasterCard<br />

Agência: Salem<br />

Troféu: Ouro<br />

Cliente: Credicard<br />

Troféu: Prata<br />

17<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 17


18<br />

18<br />

ARTIGO<br />

POR CLIVE L. C. ASHBY*<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

URA, UMA<br />

FERRAMENTA<br />

INTERATIVA<br />

“Mas a URA deve ser utilizada com cautela porque<br />

as pessoas não apreciam serem invadidas<br />

com mensagens não solicitadas. Uma mensagem<br />

inicial que dá à pessoa a oportunidade de<br />

desligar tem duas vantagens: satisfaz a ética e<br />

desperta a curiosidade”<br />

Durante a última década, a URA (Unidade<br />

de Resposta Audível) foi vista primariamente como<br />

uma ferramenta para a automação de operações<br />

de call center, um meio de reduzir despesas<br />

operacionais e de aumentar a eficiência do atendimento.<br />

A sua característica fundamental, que é<br />

de interatividade, tem sido utilizada em grande<br />

escala principalmente por bancos e operadores de<br />

cartão de crédito, para comunicar saldos e outras<br />

informações dinâmicas aos seus clientes. Outras<br />

empresas, e outras áreas, inclusive a de marketing,<br />

ainda não absorveram esta tecnologia, nem tomaram<br />

conhecimento de seu potencial.<br />

Mas este conceito restrito está mudando, e a<br />

URA está encontrando, mesmo que de forma ain-<br />

da muita tímida, novas utilizações inclusive no<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Um caso simples foi o do Shoptour,<br />

que utilizou a ferramenta para fazer contato com 1<br />

milhão de pessoas em São Paulo a fim de informálos<br />

sobre a mudança do canal. Neste caso a mensagem<br />

foi gravada pelo presidente, Luiz Galebe,<br />

que considerou esta a maneira mais eficiente e<br />

rápida de fazer chegar a sua mensagem a quem<br />

tinha que saber da novidade. E o canal Shoptour<br />

continua a utilizar a ferramenta em ações especiais<br />

e localizadas como apoio à propaganda de<br />

seus clientes / lojas.<br />

A utilidade da telefonia computadorizada resulta,<br />

além da interatividade, do fato que uma URA<br />

pode efetuar ou receber múltiplas ligações simulta-


neamente, e da possibilidade de integrar-se totalmente<br />

com outras duas tecnologias, a Internet e SMS.<br />

Para isto as empresas especializadas desenvolvem<br />

softwares com aplicativos específicos e customizados.<br />

Alguns padronizados também estão disponíveis no<br />

mercado, com custos mais baixos.<br />

A URA é conectada a um PABX ou diretamente<br />

à rede pública, podendo comunicar-se não<br />

somente com usuários, mas também com bases de<br />

dados (como no caso da informação sobre seu saldo<br />

no seu cartão de crédito), tabelas de decisão,<br />

além de operadores nos call centers.<br />

Operações ativas<br />

Uma URA pode reconhecer informações via<br />

teclado do telefone, palavras ou frases faladas, e<br />

pode converter informações escritas em voz. Pode<br />

receber ou transmitir fax e iniciar atividades como<br />

enviar e-mail, fax ou SMS de acordo com uma<br />

agenda, uma tabela de decisão, ou sob demanda<br />

específica. Pode ainda gravar conversas entre usuários<br />

e PAs.<br />

As operações ativas podem ser bastante úteis<br />

para certos tipos de promoção ou venda, especialmente<br />

quando envolve clientes ou consumidores<br />

já cadastrados (renovação de contratos, apólices, e<br />

assinaturas, ou ativação de cartões).<br />

Mas a URA deve ser utilizada com cautela<br />

porque as pessoas não apreciam serem invadidas<br />

com mensagens não solicitadas. Uma mensagem<br />

inicial que dá à pessoa a oportunidade de desligar<br />

tem duas vantagens: satisfaz a ética e desperta<br />

a curiosidade. A partir da decisão de ouvir, a<br />

grande vantagem da ferramenta é de que a pessoa<br />

focaliza a sua atenção total à mensagem. Permite<br />

também dialogar com seus clientes, ouvindo<br />

as suas sugestões e comentários sobre seus produtos<br />

ou serviços.<br />

A ressalva principal está relacionada basicamente<br />

às vendas já que essa operação feita diretamente<br />

com a URA não tende a ser bem sucedida.<br />

Existe hoje em dia uma tecnologia nacional<br />

bem desenvolvida principalmente para operações<br />

mais simples de voz e teclado. Para os aplicativos<br />

mais sofisticados ainda estamos dependentes de<br />

tecnologia importada. Quanto ao pessoal especialista<br />

no desenvolvimento de aplicativos para esta<br />

tecnologia, o Brasil está muito bem servido.<br />

*Clive L. C. Ashby é sócio diretor da Voicecom<br />

19<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 19


20<br />

20<br />

CANNES<br />

BRASIL GANHA<br />

LEÃO DE PRATA<br />

NO LIONS DIRECT<br />

País coloca três trabalhos entre os<br />

finalistas e avaliação é de que falta<br />

melhorar a apresentação<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

O Brasil ganhou um leão de prata no 53º<br />

Festival de Cannes na categoria Lions Direct, com<br />

agência curitibana Master, pelo case “Inseto”, criado<br />

para o cliente D.D. Drin. Datamidia e Salem<br />

foram finalistas respectivamente com “Fiat Idea”,<br />

para Fiat, e “Superheróis”, para o portal Comunique-se.<br />

O case da Master é uma criação de Carlos<br />

Kenji e David Keller, com direção de criação de<br />

Luciano Toaldo e atendimento de Cícero Rohr e<br />

Marcelo Romaniewicz.<br />

O desempenho brasileiro na competição não<br />

foi considerado bom, embora tenha ganho um leão,<br />

coisa que não aconteceu no ano passado. Sobre<br />

isso, vários profissionais que acompanharam a<br />

premiação têm a mesma percepção: o País precisa<br />

mudar a forma de apresentar os trabalhos. “Nossos<br />

cases são muito bons. Mas o fato de serem<br />

muito complexos prejudica sua avaliação já que o<br />

tempo de julgamento é curto”, analisa o presidente<br />

da ABEMD, Efraim Kapulski. “Precisamos refletir<br />

sobre como melhorar nossas apresentações”.


Efraim Kapulski (presidente da ABEMD), Guto Cappio (Sunset), Marcio Salem (Salem),<br />

Fábio Marinho (OPM) e Bruno Richter (Camisa 10 Propaganda), na praia ao lado do<br />

Palácio dos Festivais logo após um dia de palestras e eventos.<br />

O jurado brasileiro no Lions Direct Otavio<br />

Dias, presidente da GreyZest, vai na mesma linha<br />

de avaliação. “O julgamento é um processo interessante,<br />

mas muito cansativo”, afirma Dias. “Minha<br />

sensação é a de que nossa qualidade criativa<br />

e estratégica é tão boa ou melhor que a maioria<br />

dos cases premiados. Porém, precisamos ser mais<br />

objetivos e causar impacto nas nossas apresentações.<br />

Depois, estando no short list as coisas ficam<br />

mais favoráveis”.<br />

GRAND PRIX DE DIRECT VAI PARA A BÉLGICA<br />

O Grand Prix do Lions Direct de 2006 foi ficou com a Bélgica, pelo<br />

projeto “Precisa-se de emprego”, da I Do, de Bruxelas, para o jornal de<br />

negócios De Tijd. As agências alemãs sabem mesmo fazer <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />

No ano passado foi a Nordpol, de Hamburgo, e este ano, o título de Agência<br />

do Ano no Lions Direct ficou também com uma agência alemã, a Scholz &<br />

Friends, de Berlim. Mas os germânicos não se contentaram com o primeiro<br />

lugar e faturaram também a segunda posição com a Tribal DDB, de Hamburgo.<br />

No ranking de países obviamente também dá Alemanha que liderou<br />

com 5 Ouros, 6 Pratas, 4 Bronzes e 14 finalistas. A Grã-Bretanha veio em<br />

seguida com 3 Ouros, 4 Pratas, 4 Bronzes e 16 Finalistas. Para Luiz Buono,<br />

da Fábrica, a grande surpresa ficou por conta dos Estados Unidos, com<br />

somente quatro cases finalistas, atrás até mesmo da Malásia, que emplacou<br />

seis cases no short list.<br />

Mea culpa<br />

O sócio e diretor de criação da Sunset, Guto<br />

Cappio, faz a mea culpa. “Não basta ser criativo.<br />

Temos que mostrar nossas boas idéias de forma<br />

inteligente”, admite. A Sunset foi a ganhadora do<br />

Grand Prix do XII Prêmio ABEMD, com o case HIV+,<br />

para a Casa Vida. “É um trabalho difícil de entender”,<br />

acentua. Vários cases de fund raising foram<br />

finalistas e premiados nesta edição de Cannes.<br />

O resultado do Brasil em Cannes foi um resul-<br />

SEMINÁRIOS APONTAM<br />

PARA O MARKETING DIRETO<br />

Os anunciantes estão exigindo e as<br />

agências e empresas que prestam serviços de<br />

comunicação cada vez mais terão que medir<br />

os resultados das ações que empreendem. Essa<br />

tem sido a tônica da maioria das palestras<br />

realizadas até agora no Festival de Cannes,<br />

segundo constatou o presidente da ABEMD,<br />

Efraim Kapulski. “É uma excelente notícia<br />

para o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> que tem na sua essência<br />

medir os resultados de suas ações”,<br />

diz. Além disso, Kapulski destaca que praticamente<br />

todas as agências de propaganda também<br />

vem destacando a necessidade de manter<br />

relacionamento com os clientes, uma vez que<br />

são eles que hoje estão no comando.<br />

O case ganhador: O jornal de negócios De Tijd publicou um especial<br />

sobre fundos de pensão e aposentadoria e gostaria de vender esse material<br />

a gerentes de RH. Eles usaram como mídia os próprios classificados de<br />

emprego dos seus anunciantes. Mandaram uma carta para cada um, com<br />

escrita manual, e nessa carta um senhor, Cyriel, se apresentava para a<br />

vaga proposta no classificado. Ele se dizia apto, apesar de estar aposentado<br />

há 10 anos. Em grande old stile, anexou seu currículo. Junto a essa<br />

apresentação, o De TIJD mandou seu recado diretamente ao gerente de RH:<br />

“Se você não quer que isso aconteça com seus funcionários, distribua a eles<br />

nossa brochura”. Comercializaram 2.800 brochuras, aumentando e estreitando<br />

o relacionamento com seus principais clientes. “O Grand Prix surpreendeu.<br />

A grande idéia não está na criação, mas sim na estratégia. E em<br />

Cannes, isso é raro”, comenta Marisa Furtado, da Fábrica.<br />

21<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 21


tado de certa forma previsível, considera Antonio Rosa,<br />

presidente da Dainet e conselheiro da ABEMD.<br />

“Estamos devendo realmente uma virada. Penso que<br />

é um começo deste processo”. Para Rosa cada vez<br />

mais se confirma o que previu há mais de dois anos<br />

sobre a convergência da tecnologia com as ferramentas<br />

de relacionamento. “Colocamos o consumidor<br />

no processo de decisão do que ele deseja e de<br />

quando ele deseja. Isso é uma transformação, evidentemente,<br />

para todas as mídias tradicionais mas<br />

22<br />

22<br />

WHERE WILL THE BEST IDEAS COME FROM THIS YEAR?<br />

Fabio Marinho, sócio diretor de criação da OPM<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

“Minha sensação é a de que nossa qualidade<br />

criativa e estratégica é tão boa ou melhor que<br />

a maioria dos cases premiados. Porém,<br />

precisamos ser mais objetivos e causar impacto<br />

nas nossas apresentações. Depois, estando no<br />

short list as coisas ficam mais favoráveis”.<br />

Otavio Dias, jurado brasileiro no Lions Direct e presidente<br />

da GreyZest<br />

também para o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>”, acentua. “Sempre<br />

disse isso na ABEMD e reforço: o protagonista<br />

deste papel do futuro da comunicação é do profissional<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>”.<br />

O experiente jornalista Paulo Macedo, do Caderno<br />

de Propaganda & <strong>Marketing</strong>, que cobre o<br />

festival há muitos anos, também é da opinião de<br />

que o Brasil peca na apresentação seus trabalhos e<br />

destacou que até o Leão de Prata foi colocado em<br />

cheque nos bastidores do festival. “Aventaram a<br />

possibilidade de a peça ser fantasma, mas não<br />

passou de boato porque não houve punição e o<br />

prêmio foi confirmado”, disse. O Brasil concorreu<br />

com 53 cases e foi o sétimo país que mais inscreveu<br />

trabalhos. Em 2005, o País participou do festival<br />

com 62 cases de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, sendo que<br />

sete foram finalistas.<br />

“De onde virão as melhores idéias este ano?” Este é o mote da campanha publicitária que<br />

divulga o Festival de Cannes em 2006. Vestidos com camisetas promocionais nos anúncios, os jurados<br />

respondem: virão de Press, Outdoor, Direct, Films, Promo... As recepcionistas do Festival usam aqui as<br />

mesmas camisetas, que também são vendidas no Palais, por cerca de 20 euros.<br />

Mas para quem viu os vários short lists, a questão não faz o menor sentido. Não se pode dizer<br />

de onde vêm as melhores idéias. Porque elas são as mesmas em todas as categorias. Como o Festival<br />

não define bem os parâmetros de cada área, uma peça de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> pode ser inscrita em<br />

Promo e ainda em Outdoor. Ou uma peça promocional tem várias chances em Direct e também em<br />

Cyber ou Press. É claro que não adianta discutir as regras do Festival. Devemos é tirar partido delas.<br />

Como, aliás, têm feito nossos concorrentes estrangeiros. Podemos inscrever qualquer peça em cinco ou<br />

seis categorias, aumentando muito nossas chances. E, claro, o lucro dos organizadores.<br />

Jurados falam<br />

sobre o festival<br />

de Cannes<br />

POR MARISA FURTADO<br />

Há uma sensação clara de que o <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> ainda não foi bem entendido pelo festival<br />

de Cannes. Além disso, também fica evidente que<br />

a publicidade vai ter que se transformar mediante<br />

o avanço do próprio <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e da Internet.<br />

Veja o que alguns jurados do festival falaram sobre<br />

o assunto a Marisa Furtado, da Fábrica de<br />

Comunicação Dirigida.<br />

“Alguém disse recentemente que esse é o fim da<br />

publicidade, que ninguém lê mais jornal e nem vê<br />

TV, mas eu acredito estarmos em um recomeço.<br />

Marcas são agora capazes de se conectar com seus<br />

clientes, o que era impossível há algum tempo atrás.<br />

Nós estamos em uma nova era de publicidade. Tem<br />

que ser interativa, interconectada, mas nunca passiva.<br />

Felizmente, a necessidade de sermos criativos<br />

está de volta. E isso nos inspira muito!”<br />

Stefan Schidt, TBWA - Alemanha (a grande vencedora)<br />

“Existe uma certa confusão sobre o que é<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Algumas inscrições foram<br />

desfavorecidas”.<br />

Dave King, M&C Saatchi - Austrália<br />

“Vimos muitas campanhas boas e eu não estou<br />

surpreso porque estamos crescendo muito rapidamente.<br />

Estamos vivendo uma revolução no<br />

Brasil e os computadores agora são altamente<br />

aspiracionais. Todo mundo quer ter um, assim<br />

como foi com a TV um tempo atrás. E mais que<br />

isso: 30 milhões de pessoas no Brasil já têm acesso<br />

à banda larga”.<br />

Ricardo Figueira, Agência Click - Brasil<br />

“Esse ano os vídeos predominaram. Vimos muita<br />

coisa integrada above e bellow the line. E também<br />

muita conexão com celular e Internet. Esse é<br />

o futuro”.<br />

Erwin Jansen, These Days - Bélgica


Para oferecer serviços e<br />

produtos financeiros<br />

para o cliente certo<br />

e no momento ideal,<br />

deposite sua confiança<br />

no marketing direto:<br />

a melhor opção para captar<br />

e reter clientes em que<br />

cada centavo investido<br />

pode ter sua rentabilidade<br />

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Gráfica, Empresas de Personalização, Venda Direta, Fulfillment, Logística e Distribuição, Empresas de Comercialização de Listas: tudo isso é marketing direto.<br />

Apoio:


24<br />

24<br />

COPA DO MUNDO<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

EVENTO É MOTE<br />

TAMBÉM PARA O<br />

MARKETING DIRETO<br />

Empresas aproveitam a data para intensificar<br />

o relacionamento com clientes e fornecedores<br />

A campanha de relacionamento criada pela Salem “O Bandeirão é Nosso”, que tem como<br />

objetivo qualificar e ampliar a base de dados da para a Sansung.<br />

A Copa do Mundo de futebol é um evento que mobiliza o planeta, mas<br />

como todos sabem, mais intensamente o Brasil. Se a propaganda se vale do<br />

evento para expor as macas, o mesmo acontece com as outras ferramentas de<br />

comunicação, inclusive o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Muitas das ações têm características<br />

promocionais já que a grande oferta que se pode fazer ao público-alvo são<br />

as viagens para assistir aos jogos.<br />

A Salem, por exemplo, criou uma ação online para a Samsung. A<br />

campanha de relacionamento “O Bandeirão é Nosso”,<br />

teve como objetivo qualificar e ampliar a base de dados<br />

da empresa. Todos os visitantes que entravam no hotsite<br />

da marca, criado pela Salem Digital, recebiam o<br />

“Bandeirão Gigante Samsung” e viam um estádio virtual<br />

lotado de torcedores desenrolando uma bandeira<br />

gigante que cobria toda a arquibancada.


Campanha “Super Torcida KSR”, que<br />

integrou o programa de relacionamento com<br />

os clientes da KSR para levar 10 clientes à<br />

Copa do Mundo<br />

Cross e up selling<br />

Quando a bandeira era totalmente desenrolada, surgia uma imagem<br />

ou texto enviado por alguém. Além da visualização, os usuários podiam<br />

mandar um “Bandeirão” para quem quisessem. Todos os visitantes que se<br />

cadastrassem recebiam, automaticamente, um bônus de até R$ 300,00 para<br />

a compra de produtos Samsung. A todo o momento, os produtos Samsung<br />

eram apresentados no hotsite, no display do estádio e nos bandeirões temáticos<br />

disponíveis, desenvolvendo cross e up selling.<br />

Ações off-line também foram trabalhadas simultaneamente para ampliar<br />

a participação na campanha. Foi desenvolvido um cartão postal em<br />

forma de arquibancada, que foi enviado pelo correio, convidando os clientes<br />

selecionados a participar. A campanha contemplou o envio dos postais, de um<br />

e-mail teaser e do e-mail convite.<br />

A KSR Distribuidora de papéis e produtos gráficos - unidade de negócios<br />

da Votorantim Celulose e Papel - lançou no final do ano passado a campanha<br />

“Super Torcida KSR”, que integrou o programa de relacionamento com os<br />

clientes da KSR, o Programa Leal, para levar 10 clientes à Copa do Mundo. A<br />

ação superou a marca de 10 mil inscrições de empresas, quase 80% delas<br />

pertencentes aos setores gráfico, editorial, jornalístico e de embalagens. “É um<br />

número recorde de participação nos programas de fidelização da distribuidora”,<br />

acentua Eliana Lobão, gerente de marketing da KSR.<br />

Participação com cadastro<br />

Com a ação Torcida Itaú, o banco Itaú também ofereceu a seus clientes<br />

a oportunidade de assistir aos jogos da primeira fase da Copa do Mundo na<br />

Alemanha com direito a acompanhante. No dia 30 de março foram sorteados<br />

60 pacotes entre os participantes inscritos, usuários do cartão eletrônico Itaú<br />

ou do cartão de crédito Itaucard MasterCard.<br />

A participação foi condicionada ao cadastro do Cartão Eletrônico Itaú e<br />

o Itaucard MasterCard gratuitamente pelo Itaú Bankline (www.itau.com.br)<br />

ou pelos mais de 21 mil caixas eletrônicos distribuídos pelo País. A cada R$<br />

30,00 em compras no mesmo comprovante o cliente tinha direito a um<br />

cupom eletrônico gerado automaticamente. A campanha foi divulgada com<br />

apoio de mala direta, mensagens nos caixas eletrônicos e na internet, banners<br />

e folheteria distribuída nas agências, entre outros canais.<br />

Com a ação Torcida Itaú, o banco Itaú também ofereceu a seus<br />

clientes a oportunidade de assistir aos jogos da primeira fase<br />

da Copa do Mundo com direito a acompanhante<br />

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<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 25


26<br />

26<br />

MERCADO<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> ganha<br />

programa na Alltv<br />

Executivos da Kiwari lançam Drops<br />

Digital para mercado de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> Digital<br />

Seguindo uma forte tendência da TV Interativa, os executivos Ronaldo<br />

Melo e Georgiana Leite, da Kiwari Brasil, lançaram no dia 25 de maio o<br />

programa Drops Digital na TV online Alltv (www.alltv.com.br) com apoio<br />

da ABEMD e da Jump Education. A atração vai abordar ao vivo o <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> Digital todas as quintas-feiras às 11h da manhã, através de entrevistas<br />

e informações. O programa tratará de conteúdo no âmbito empresarial<br />

e será dirigido a um público-alvo qualificado. Nesse canal serão discutidas<br />

idéias, princípios e a prática do <strong>Marketing</strong> e da Publicidade no<br />

mundo interativo em seus diferentes níveis – do universo das micro ao das<br />

grandes empresas. “O<br />

objetivo é aproveitar o<br />

apoio da nova mídia e a<br />

interatividade do público<br />

participante para intensificar<br />

o crescimento do<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> no<br />

mundo digital e sua importância<br />

na economia<br />

mundial”, explica Ronaldo<br />

Melo, diretor de novos<br />

negócios da Kiwari. Um<br />

dos primeiros entrevistados<br />

desta nova empreitada<br />

será Luiz Buono, vice-presidente<br />

de planejamento<br />

e atendimento<br />

da Fábrica Comunicação<br />

Dirigida.<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

DROPS DIGITAL ENTREVISTA<br />

DIRETOR GERAL DA TRIBO<br />

INTERACTIVE<br />

O programa Drops Digital que foi ao ar<br />

pela Alltv, dia primeiro de junho, teve como<br />

convidado o diretor geral da Tribo Interactive,<br />

Raul Orfão. O publicitário respondeu a perguntas<br />

sobre o desafio de empreender um autêntico<br />

relacionamento digital. Formado em Comunicação<br />

Social pela ECA-USP, Raul Orfão desenvolveu<br />

projetos para a Internet em conjunto com a<br />

Lasso Communications Inc. e a Grey Interactive,<br />

no Canadá. Como diretor de criação da Interwell,<br />

empresa de mídia interativa ligada à agência de<br />

propaganda Z+G Grey, atual Grey Brasil, coordenou<br />

e desenvolveu trabalhos para Quaker,<br />

Bayer, Mercedes-Benz e Procter & Gamble, entre<br />

outros clientes. Atualmente, também é professor<br />

de Criação Publicitária da Escola Superior<br />

de Propaganda e <strong>Marketing</strong> (ESPM).<br />

ABEMD lança Anuário<br />

de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> em<br />

almoço de associados<br />

Aconteceu dia 6 de junho, no Restaurante “Terraço Itália”, o tradicional<br />

almoço de associados da ABEMD. O evento, que reuniu mais de 70<br />

profissionais do setor de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>,<br />

teve como objetivo promover um batepapo<br />

sobre a evolução do mercado e o<br />

lançamento do Anuário de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> 2006.


Vice-presidente da Rapp<br />

Collins lança ebook sobre<br />

redes sociais<br />

“Deixem os Consumidores Falarem!” trata do uso das redes sociais de<br />

relacionamento na estratégia de marketing das empresas<br />

No ano passado, 265 milhões de pessoas trocaram 1,5 bilhão de informações<br />

nas redes sociais de relacionamento formadas por blogs e comunidades<br />

virtuais, muitas vezes falando sobre empresas e seus respectivos produtos.<br />

Companhias que não gerenciarem a exposição de suas marcas nesse<br />

ambiente correm o risco de perder vendas e destruir suas reputações.<br />

Diante destes números avassaladores, o vice-presidente de planejamento<br />

e marketing da Rapp Collins e presidente da Rapp Digital, Ricardo<br />

Pomeranz, lança o ebook “Deixem os Consumidores Falarem”, no qual analisa<br />

o uso das redes sociais de relacionamento nas estratégias de marketing das<br />

empresas. O conteúdo pode ser acessado no www.ricardopomeranz.com.br/<br />

consumidores.aspx.<br />

BeWireless em ações<br />

para a Neo Incentive<br />

Utilizando a ferramenta Comunika SMS, a ação tem como objetivo<br />

motivar a equipe de vendas, divulgar metas a serem atingidas e alertar sobre<br />

novidades na intranet da empresa<br />

A solução de envio de mensagens para celular da BeWireless,<br />

Comunika SMS, vem sendo usada pela Neo Incentive como ferramenta de<br />

comunição interna na campanha Formula Gtech. São enviadas aproximadamente<br />

2 mensagens SMS por mês para motivar a equipe de vendas,<br />

divulgar metas a serem atingidas, apoiar ações de marketing interno e<br />

ainda alertar sobre novidades na intranet da empresa.<br />

O resultado têm sido muito satisfatório, pois a ferramenta permite<br />

cadastrar os colaboradores da Gtech por grupos ou equipes e enviar mensagens<br />

SMS para contatos de quaisquer operadoras ou estados brasileiros em<br />

poucos segundos, utilizando apenas uma interface Web (www.comunika.com.br).<br />

Com isso, a ferramenta torna-se um forte instrumento para<br />

ações de sustentação, com custo mínimo e impacto máximo.<br />

e|ou em ação<br />

para Peugeot<br />

Para comunicar o lançamento do<br />

novo modelo da Peugeot, a e|ou mkt<br />

de relacionamento criou duas campanhas:<br />

uma voltada para clientes da<br />

marca e outra para as concessionárias.<br />

Mala direta, e-mail marketing e<br />

banner no site de relacionamento Viva<br />

Peugeot comunicaram o lançamento aos<br />

clientes e informaram os atuais proprietários do Peugeot 307 sobre uma<br />

promoção criada especialmente para eles: ao trocar seu Peugeot pelo<br />

modelo mais novo, eles ganham uma TV LCD 20". Um material explicativo<br />

entregue após a compra informa o cliente sobre como solicitar sua TV à<br />

CAEP - Central de Atendimento Peugeot.<br />

Como forma de reforçar esta ação, foram enviados às concessionárias<br />

broadsides explicando a mecânica da promoção. Foi criada também uma<br />

campanha de incentivo, através da qual as concessionárias que tiverem<br />

maior conversão de prospects do novo 307 em vendas ganham TVs e Home<br />

Theaters. Para esta ação foram desenvolvidos hotsite, mala direta de lançamento,<br />

e-mail de reforço e e-mail divulgando os ganhadores.<br />

Com esta campanha, a e|ou uniu duas de suas frentes - o <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> e o de incentivo - para criar ações que se completam e se reforçam,<br />

impulsionando ainda mais as vendas deste lançamento da Peugeot.<br />

27<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 27


28<br />

28<br />

MERCADO<br />

Sun MRM em ação para Bandepe<br />

e Banco Real<br />

A campanha de nome “Integração Bandepe e Banco Real” foi desenvolvida para comunicar<br />

os clientes Bandepe e do Banco Real que, a partir de maio, eles seriam clientes do Banco Real e<br />

assim, contariam com um portfólio maior de produtos e serviços, além de mais pontos de atendimento<br />

para os dois bancos.<br />

Para a ação, a Sun MRM<br />

desenvolveu mala direta, change<br />

kits e cartas específicas. O material<br />

da campanha foi criado de<br />

forma auto-explicativa, contendo<br />

textos de fácil entendimento e assimilação,<br />

com propósito<br />

tranqüilizador, humano e próximo,<br />

sem perder objetividade.<br />

EBN apóia Estácio de Sá em<br />

homenagem a operadores<br />

de Telemarketing<br />

Universidade vai conceder descontos de até 50%<br />

nas mensalidades para profissionais da área em<br />

diversos cursos<br />

Em comemoração ao Dia do Operador de Telemarketing – 4 de julho, a Universidade<br />

Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, com apoio da EBN, empresa que operacionaliza o call center<br />

da entidade, está concedendo para essa categoria profissional descontos de até 50% nas<br />

mensalidades dos cursos de graduação (exceto para Gastronomia e Culinária, Medicina, Medicina<br />

Veterinária, Odontologia e Restauro), além de isenção da taxa de inscrição do vestibular.<br />

Essa promoção em reconhecimento a esses profissionais é válida para o vestibular de 16 de<br />

julho, no qual os inscritos também participarão do sorteio de oito programas internacionais de<br />

intercâmbio, que é uma boa oportunidade de fazer curso de idiomas no Canadá, Espanha,<br />

Estados Unidos, Inglaterra ou Argentina.<br />

O regulamento e mais informações podem ser obtidos no endereço eletrônico www.estacio.br/<br />

vestibular ou pelo telefone (21) 2563-0000.<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

Fábrica em campanha<br />

para a Nortel<br />

A Fábrica Comunicação Dirigida - agência de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e de relacionamento - é a responsável no<br />

Brasil pela versão online da campanha mundial da Nortel,<br />

empresa líder em infra-estrutura de telecomunicações.<br />

A campanha divulga o novo posicionamento da<br />

empresa traduzido no conceito Business Made Simple,<br />

adotado pela Nortel desde que Mike Z. assumiu a presidência<br />

global da companhia, no final do ano passado.<br />

O objetivo é mostrar a proximidade da Nortel com<br />

seus clientes e parceiros e a sua flexibilidade em realizar<br />

negócios.<br />

A campanha será veiculada em mídias segmentadas<br />

que atingem o público-alvo da Nortel, através de<br />

banners e skyscrappers, entre outros.<br />

Marisa no Echo<br />

A vice-presidente e diretora de criação da Fábrica<br />

Comunicação Dirigida, Marisa Furtado, vai integrar o<br />

seleto grupo de jurados do Echo Awards 2006, considerado<br />

o maior prêmio do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> do mundo. Para<br />

compor o júri, foram convidados profissionais das agências<br />

premiadas em 2005 com o Echo Gold Awards, durante<br />

a 88ª DMA (Direct <strong>Marketing</strong> Association). A Fábrica<br />

foi premiada com o case “Paulo x Bia”, desenvolvido<br />

para o jornal O Estado de S. Paulo.<br />

O Echo Awards premia as melhores campanhas do<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, considerando a criatividade, inovação,<br />

utilização de novas mídias, eficácia em suas execuções e<br />

resultados, entre outros aspectos.<br />

Os jurados julgaram e selecionaram os cases inscritos<br />

em duas etapas: a primeira aconteceu entre os dias<br />

16 e 18 de maio, e a segunda, entre os dias 20 e 21 de<br />

junho, em Nova Iorque (EUA). O resultado final será<br />

conhecido na 89ª DMA, que acontece em outubro, em<br />

São Francisco, na Califórnia.


MERCADO DE TRABALHO<br />

A Sun MRM, agência de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> do<br />

grupo McCann-Erickson, anuncia novidades no seu time.<br />

O assistente de arte Rodrigo Grillo (ex-Young Rubican)<br />

e a revisora Virgínia Pereira (ex-Wunderman) serão<br />

responsáveis por atender exclusivamente o cliente NET.<br />

Flávio Marchiori, que já conquistou todos os principais<br />

prêmios nacionais e internacionais, dentre eles Echo<br />

Award, Cannes Festival, Amauta, Prêmio ABEMD, About<br />

e Colunistas e tem passagens pela ADD Young&Rubican,<br />

Grey Brasil e Fábrica Comunicação, assume a direção<br />

da área de criação da agência. O redator Marcos Guedes<br />

(ex-DPZ), o diretor de arte Marcos Andolphatto (ex-<br />

Ogilvyone) e a revisora Valéria Izar (ex-TBWA) completam<br />

o reforço à equipe presidida por Flávio Salles.<br />

A DMSbr, assessoria de <strong>Marketing</strong>, especializada<br />

em pesquisa e banco de dados, contratou dois novos<br />

reforços para a Gerência de Negócios: Eduardo Teixeira,<br />

ex-AACD, cuidará das contas dos segmentos Telecom e<br />

Financeiro e Nely Silvestre, ex-Medley Farma, será responsável<br />

pelas contas dos segmentos de Manufatura.<br />

O executivo Eduardo Ramalho é o novo diretor<br />

de marketing services para a América Latina da Equifax,<br />

empresa que atua em soluções para gestão de<br />

NOVAS CONTAS<br />

A Adiron Consultores, empresa especializada<br />

nas ferramentas de marketing mensurável, acaba de<br />

fechar parceria com a RR Donneley Moore, uma das<br />

maiores indústrias gráficas do Brasil e do mundo, com o<br />

objetivo de incrementar os negócios na área de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> e relacionamento. Através dessa associação a Adiron<br />

passa a dar suporte à força de vendas da RR Donneley<br />

Moore na identificação de oportunidades e planejamento<br />

de ações para seus clientes e prospects.<br />

A DTM, empresa do Grupo Direct Talk especializada<br />

em marketing de relacionamento, foi selecionada<br />

para desenvolver e gerenciar todas as estratégias de<br />

CRM e <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> do Grupo Mercatto, rede carioca<br />

de moda feminina. O principal objetivo do projeto é<br />

obter um profundo conhecimento da base de clientes da<br />

empresa, utilizando diferentes estudos científicos de<br />

datamining e construção de modelos estatísticos, visan-<br />

risco. Ramalho tem especialização em <strong>Marketing</strong> e<br />

Gestão de Operações pelo MIT (EUA); é doutor em<br />

Engenharia; mestre em Pesquisa Operacional e Engenheiro<br />

Naval, todos os títulos pela Escola Politécnica<br />

da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, atua<br />

como coordenador de CRM e Database <strong>Marketing</strong> da<br />

ABEMD. Ele ocupava anteriormente a gerência de<br />

marketing services de empresa.<br />

Célio Leme é o novo consultor associado da<br />

Adiron Consultores. Administrador de empresas com<br />

curso de especialização em <strong>Marketing</strong> & Sales<br />

Management na Suíça e na Venture Corp. da Endeavor,<br />

Leme tem 14 anos de experiência em Gestão de<br />

<strong>Marketing</strong> e Negócios em empresas como Editora Abril,<br />

Kellogg, Johnson & Johnson e Colgate Palmolive e<br />

outros 7 anos como empreendedor em empresas nas<br />

áreas de relacionamento (Loyaltix; Lumina 1; Lumina<br />

Américas Inc. e PontoCom Produtora). O executivo vai<br />

atuar, principalmente, em projetos de gestão comercial<br />

e relacionamento com trade. A Adiron Consultores é<br />

uma consultoria especializada nas ferramentas de<br />

marketing mensurável: Planejamento Estratégico de<br />

<strong>Marketing</strong>; desenvolvimento e Implantação de Sistemas<br />

de Informação de <strong>Marketing</strong> (Inteligência de Mer-<br />

do o aumento da rentabilidade, alavancagem dos índices<br />

de fidelização e retenção dos principais consumidores.<br />

Além de planejar ações de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, individualizadas<br />

e personalizadas. A Mercatto é uma rede de<br />

moda feminina, com 13 anos de existência e 20 lojas no<br />

Rio de Janeiro e região do Grande Rio, inclusive quatro<br />

delas em sistema de atacado.<br />

A Embrace, empresa de marketing de relacionamento,<br />

comemora a conquista dos clientes<br />

Auxiliadora Predial e Moinhos Shopping, para quem<br />

a empresa acaba de concluir a reformulação do Programa<br />

de Relacionamento do Cartão Inteligente, um<br />

novo modelo de programa de fidelidade para esse<br />

segmento do segmento, baseado no reconhecimento<br />

dos consumidores e na auto-sustentabilidade do custeio<br />

da operação. A empresa ampliou também sua<br />

área de atuação, com o início de atividades do novo<br />

cado); <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e Database <strong>Marketing</strong> e<br />

<strong>Marketing</strong> Digital.<br />

Com uma filosofia voltada à valorização dos talentos<br />

internos, a Fábrica Comunicação Dirigida -<br />

agência de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e de relacionamento - promoveu<br />

a diretor de planejamento o profissional Fabiano<br />

Coura, que vinha atuando há três anos como gerente das<br />

áreas de planejamento on e off-line. Os excelentes<br />

resultados obtidos por Coura em ações desenvolvidas<br />

para os clientes, bem como sua atuação em projetos<br />

internos da agência, nas áreas de planejamento e criação,<br />

contribuíram para que fosse escolhido a ocupar o<br />

cargo. “A promoção de Fabiano é um reconhecimento<br />

pelo seu empenho e comprometimento, espírito de equipe<br />

e compromisso com a cultura da agência, além da sua<br />

colaboração no sentido de ampliar e difundir conhecimentos”,<br />

comenta Luiz Buono, VP de planejamento e<br />

atendimento da Fábrica. O profissional possui oito anos<br />

de experiência em comunicação dirigida e especialização<br />

nas áreas de marketing de serviços e canais digitais,<br />

tendo desenvolvido inúmeros projetos para empresas<br />

nacionais e internacionais de grande porte, como Brasil<br />

Telecom, HP, Philips, Oracle, Unilever, Peugeot, Redecard,<br />

Intel, HSBC e Banco Itaú.<br />

escritório em São Paulo, nos Jardins.<br />

A Fábrica Comunicação Dirigida, agência de<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> e relacionamento, anuncia a conquista<br />

a conta da Montblanc no Brasil. Dessa forma,<br />

a agência amplia o portfólio de clientes que<br />

comercializam produtos de alto luxo e voltados aos<br />

consumidores de alta renda. A Fábrica terá como<br />

atribuição implementar a estratégia de comunicação<br />

dirigida para clientes e prospects. “O objetivo é que<br />

a comunicação tenha uma qualidade e poder de<br />

envolvimento identificados com a marca”, completa<br />

Buono. A Montblanc está presente no Brasil desde<br />

1992. Possui Boutiques em São Paulo, Rio de Janeiro,<br />

Curitiba e Campinas e Espaços Montblanc em<br />

Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de uma<br />

rede de joalherias credenciadas nas principais cidades<br />

do país.<br />

29<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 29


NOVOS ASSOCIADOS DA ABEMD<br />

EMPRESAS<br />

BANCO DE DADOS - SISTEMAS E<br />

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA.<br />

Atividades: Consultoria em <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, Consultoria em Database<br />

<strong>Marketing</strong>, Softwares para <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>, Banco de Dados (atualização,<br />

manutenção, qualificação de listas, tratamento da base de<br />

dados), Modelagem Estatística, Consultoria em <strong>Marketing</strong>, Datamining,<br />

Edição de Newsletters, Geomarketing, Desenvolvimento de Sistemas<br />

e Listas PF.<br />

Histórico: A Banco de Dados é uma empresa especializada no desenvolvimento<br />

de soluções de Tecnologia da Informação e Database <strong>Marketing</strong>.<br />

Com habilidade e agilidade transforma dados em poderosas ferramentas<br />

de decisão estratégica para sua empresa. Para isso, reúne uma equipe<br />

altamente qualificada nas áreas de ciência da computação, marketing<br />

e estratégia de negócios. Capaz de desenvolver e implementar soluções<br />

de Business Intelligence, DBM, CRM, Planejamento e Modelagem de<br />

Campanhas, a Banco de Dados foi concebida a partir de aplicações com<br />

tecnologias de ponta e metodologias consistentes de desenvolvimento,<br />

capazes de desenvolver, entregar e justificar economicamente suas soluções<br />

e serviços.<br />

Localidades: Em todo território nacional.<br />

Nome do representante: André Leão Baptista<br />

Site da empresa: www.bancodedados.com.br<br />

30<br />

30<br />

LEITURA<br />

<strong>Marketing</strong> de Guerra<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

BOTTINI COMUNICAÇÃO<br />

EM VENDAS<br />

Atividades: A Bottini Comunicação em Vendas traz soluções para sua<br />

empresa vender mais, sempre num clima muito animado, como as<br />

vendas devem ser. Partimos do princípio de que tudo é venda o tempo<br />

todo. Realizamos eventos e Palestras em todo o Brasil, através do Show<br />

de Vendas Bottini. Produzimos o Manual eletrônico Bottini nos formatos<br />

DVD ou CD-ROM gravamos, vendemos seus produtos para sua equipe<br />

comercial utilizando linguagem clara e acessível aos vendedores e aos<br />

consumidores. O conteúdo do DVD segue o mesmo clima descontraído<br />

e explicativo dos programas do Bottini na TV.<br />

Histórico: O paulistano Ciro Bottini é um dos pioneiros em vendas pela<br />

televisão. Há mais de quinze anos trabalhando com comunicação. Bom<br />

humor, clareza, objetividade no discurso e muita improvisação, essas<br />

são algumas características que fizeram dele um dos comunicadores de<br />

maior sucesso com vendas na TV brasileira. Formado em jornalismo<br />

em São Paulo, Ciro associou-se a Psicóloga Aline Alencar, especialista<br />

em treinamento corporativo, e em 2005 formaram a Bottini Comunicação<br />

em Vendas. A empresa possui equipe especializada em Comunicação,<br />

Treinamento e Produção de vídeos corporativos, tudo com foco<br />

na área de vendas e telemarketing.<br />

Nome do Representante: Ciro Bottini e Aline Alencar<br />

Site da empresa: www.cirobottini.com.br<br />

Duas décadas atrás, Al Ries e Jack Trout agitaram o mundo do marketing com o inovador e, hoje, clássico<br />

<strong>Marketing</strong> de Guerra, declarando que ‘o marketing é uma guerra em que o concorrente é o inimigo e o cliente é<br />

o terreno a ser conquistado’. Hoje, as estratégias de marketing que eles apresentaram continuam sendo válidas<br />

e adequada, mais do que nunca. Para comemorar o 20º aniversário desse livro revolucionário, Ries e Trout fazem<br />

anotações e expandem seu clássico para a próxima geração de profissionais de marketing.<br />

Esta edição especial do best-seller internacional de marketing revela como as empresas de hoje podem<br />

obter vantagens contra reais concorrentes, combatendo e enfrentando direta e indiretamente seus opositores. Os<br />

autores examinam vinte anos passados de campanhas de marketing, apresentando novas e profundas análises de<br />

alguns dos maiores sucessos e fracassos na história do marketing. Ries e Trout explicam como conceber planos de<br />

ataques que funcionarão de acordo com a categoria de produtos ou setor de negócios.<br />

Al Ries é chairman da Ries & Ries, uma empresa de estratégias de marketing com sede em Atlanta, dirigida<br />

por ele e sua filha e sócia Laura. Ele é um famoso estrategista de marketing e autor/co-autor best-seller de onze<br />

livros sobre marketing. Ries assina uma coluna mensal de marketing para a AdAge.com, e é freqüentemente citado<br />

em importantes publicações.<br />

Jack Trout é presidente da Trout & Partners Ltd., onde supervisiona uma rede global de experts que aplicam seus conceitos e<br />

desenvolvem sua metodologia no mundo todo. Trout é reconhecido como o maior estrategista de marketing do mundo; seu conceito de<br />

‘posicionamento’ tornou-se a estratégia de negócios nº1 do mundo. Trout assina uma coluna bimestral para a Forbes.com.<br />

Ries e Trout também são autores de diversos livros de marketing.<br />

MDE MARKETING DIRETO<br />

Atividades: Fornecimento de mailing de executivos, segmentado por cargo<br />

e área de atuação do executivo, ramo de atividade e porte de empresa<br />

e região geográfica, disponível para campanhas de e-mail e fax marketing,<br />

telemarketing, mala direta (etiquetas) e em mídia digital.<br />

Histórico: A MDE <strong>Marketing</strong> é uma divisão do Grupo MDE, com excelência<br />

reconhecida em produtos na área de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Possui o<br />

melhor cadastro para suas estratégias business-to-business e businessto-consumer.<br />

Conta com uma infra-estrutura moderna e informatizada,<br />

pela qual profissionais treinados registram e atualizam permanentemente<br />

os dados das empresas e de seus executivos. E mais que isso:<br />

oferece as melhores opções para colocar você e sua empresa sempre<br />

perto de seus clientes e futuros clientes. Em outras palavras, para se<br />

comunicar com eficiência, com sucesso e com uma elevada probabilidade<br />

de acerto, você precisa de muito mais que força de vontade. Você<br />

precisa da força de um parceiro com a ferramenta necessária, o conhecimento<br />

e a solução.<br />

Localidades em que atua: O mailing está disponível à nível Brasil.<br />

Nome do Representante: Débora de Souza<br />

Site da empresa: www.mdemarketing.com.br<br />

PESSOA FÍSICA:<br />

Maria Fernanda Povoas Pinto Garcia e Valéria Bordin


AGENDA<br />

Vagas esgotadas para a 9ª turma<br />

do Curso de Especialização em<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

É possível fazer a reserva para a próxima edição que<br />

começa em março de 2007<br />

A grande procura pelo Curso Livre de Especialização em <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> resultou no preenchimento das vagas para a nona turma que<br />

começa apenas dia 8 de agosto praticamente 30 dias antes do início.<br />

O interesse pelo curso é crescente por ser uma ótima oportunidade para<br />

quem deseja ingressar na área ou se atualizar. Seu conteúdo serve<br />

tanto a novos profissionais como também a pessoas com maior experiência<br />

de mercado mas que desejam atualizar conceitos.<br />

Afinal, além de professores de primeira linha – praticamente<br />

todos profissionais atuantes no mercado de ponta do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

– o curso coordenado por Fábio Adiron tem um programa bastante<br />

completo e aborda conceitos básicos, estratégias, canais (lista, catálogos,<br />

telemarketing/call center, e-mail marketing, Internet, marketing<br />

viral, mídias, telefonia móvel e novas tecnologias), viabilidade econômica,<br />

testes, conhecimento do consumidor, estatística, RFV e Life Time<br />

Value, marketing de relacionamento, database marketing/CRM, planejamento<br />

e execução de campanhas, criação e também um laboratório<br />

prático de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>.<br />

Agende-se<br />

Embora ainda faltem mais de seis meses para o início da décima<br />

turma, programada para ter início na primeira quinzena de março de 2007,<br />

é conveniente fazer reservas para não perder a oportunidade. Com duração<br />

de quatro meses, o curso tem carga horária de 80 horas/aula e, em princípio,<br />

os dias e horários de aulas estão mantidos para terças e quintas-feiras<br />

das 20h às 22h30.<br />

O curso Livre de Especialização em <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> é ministrado no<br />

Centro Brasileiro Britânico, que fica à rua Ferreira de Araújo, 741, no bairro<br />

de Pinheiros, em São Paulo/SP. Mais informações podem ser obtidas pelo<br />

telefone (11) 3129-3001 ou e-mail atendimentoeventos@abemd.org.br<br />

ou ainda pelo site do curso www.abemd.org.br/curso.<br />

ABEMD apóia evento para a área<br />

de vendas<br />

Para fortalecer ainda mais o setor de vendas, o Grupo Quantum,<br />

a Expo3 e a Procópio Ferraz se uniram para promover, entre os dias 9 e<br />

11 de outubro em São Paulo, o ExpoVendaMais, um evento totalmente<br />

inovador com apoio da ABEMD que irá oferecer soluções atualizadas e<br />

os mais modernos e eficientes instrumentos de vendas disponíveis no<br />

mercado.<br />

Destinado a diretores e gerentes de áreas comerciais, empresários,<br />

empreendedores, líderes e gestores de equipes, o evento terá<br />

como diferencial o conceito experience, ou seja, experimentar e<br />

vivenciar as idéias, os produtos, serviços, ferramentas e estratégias<br />

de ampliação e qualidade em vendas. Com um grande público<br />

estimado, a feira contará com ilhas temáticas de expositores, congresso<br />

e um fórum com a presença de renomados especialistas internacionais.<br />

Será uma oportunidade única para gerar negócios, garantindo<br />

a conquista e a manutenção de novos mercados, bem como o aperfeiçoamento<br />

daqueles já conquistados.<br />

Além da ABEMD, a ExpoVendaMais conta com o apoio da Associação<br />

dos Dirigentes de Vendas e <strong>Marketing</strong> do Brasil (ADVB), Associação<br />

Brasileira de Teleserviços (ABT), Associação Nacional das Editoras<br />

de Publicações (ANATEC), Associação Brasileira de Agências de Publicidade<br />

(ABAP) e Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e<br />

Serviços para o Varejo (ABIESV).<br />

Agende-se<br />

ExpoVendaMais – Feira e Congresso de Vendas<br />

Data: 9,10 e 11 de outubro de 2006<br />

Horário: das 8 às 20 horas<br />

Local: Frei Caneca Convention Center<br />

Rua Frei Caneca, 569 - 5º andar - São Paulo<br />

Mais informações poderão ser obtidas<br />

atra-vés do telefone (11) 2123-7800 ou<br />

site www.expovendamais.com.br.<br />

31<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 31


32<br />

32<br />

DEU NA<br />

ImprensA Deu n<br />

Encontro de líderes<br />

empresariais<br />

Ao lado de Alex Periscinoto e Jason Duarte, o presidente da<br />

ABEMD, Efraim Kapulski, participou do encontro de líderes empresariais<br />

para o lançamento do WTC Network Meeting, promovido<br />

pelo WTC Hotel. A divulgação foi feita pela <strong>Revista</strong> Flash.<br />

Propulsão – <strong>Revista</strong> Laboratório da Coordenadoria de Publicidade e<br />

Propaganda da Faculdade Cásper Líbero – junho 2006 – página 11<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

<strong>Revista</strong> Flash - número 151 - página 37<br />

I SEMARK – Semana<br />

de <strong>Marketing</strong> Cásper<br />

Líbero<br />

A edição de junho da <strong>Revista</strong> Propulsão, editada pelo<br />

departamento de Publicidade e Propaganda da Faculdade<br />

Cásper Líbero, publicou matéria com a participação dos<br />

presidentes Efraim Kapulski (ABEMD), e Otavio Dias<br />

(GreyZest), na primeira edição da Semana de <strong>Marketing</strong><br />

<strong>Direto</strong> Cásper Líbero (I SEMARK), que aconteceu nos dias 8<br />

a 12 de maio de 2006. Kapulski apresentou o poder e a<br />

influência do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> no mercado brasileiro e,<br />

conseqüentemente, na sociedade.


Propaganda & <strong>Marketing</strong> - 19 de junho de 2006 - Página 23<br />

Probare<br />

O jornal Propaganda & <strong>Marketing</strong>, de 19 de junho de 2006, publicou matéria sobre os<br />

primeiros resultados da fase piloto da ouvidoria do programa PROBARE (Programa Brasileiro<br />

de Auto-Regulamentação do Setor de Relacionamento - Call Center / Contact Center / Help Desk<br />

/ SAC e Telemarketing). As manifestações registradas pelos consumidores no site www.probare.org<br />

foram base do estudo realizado pelo Instituto de Educação para a Qualidade (IDEQ), entidade<br />

responsável pela ouvidoria do programa.<br />

O PROBARE é uma iniciativa de três entidades - Associação Brasileira de <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

(ABEMD); Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente (ABRAREC) e Associação Brasileira<br />

de Teleserviços (ABT).<br />

33<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> <strong>Direto</strong> 33


34<br />

34<br />

Causos<br />

do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

O Road Show foi a várias capitais brasileiras no ano passado. Esses<br />

mercados tiveram oportunidade de receber, ao longo de um dia, valiosos<br />

conhecimentos, repassados por qualificados profissionais, sobre as disciplinas<br />

que compõem o <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Como são voluntários, esses professores<br />

fazem gato e sapato para ajeitar suas agendas, pois têm que conciliar essa<br />

atividade com as obrigações profissionais e pessoais do dia-a-dia.<br />

O evento na capital mineira aconteceu no dia 22 de setembro. A necessidade<br />

de estar presente no dia anterior era fundamental para se precaver de<br />

imprevistos com atrasos de vôos. Deixar para viajar no mesmo dia da apresentação,<br />

nem pensar. Ainda mais porque Jeffrey Costa, por exemplo, era o primeiro<br />

a falar logo após o discurso de abertura do presidente da ABEMD, Efraim<br />

Kapulski, que ocorria sempre por volta das 8h30.<br />

Altas horas da noite do dia 21, Jeffrey, que vinha do Rio de Janeiro,<br />

encontrou Eduardo Ramalho no aeroporto de Belo Horizonte, vindo de São<br />

Paulo. Sem demora, pegaram um táxi e rumaram rapidamente para o famoso<br />

Ouro Minas. Mas a sorte não estava ao lado deles, porque um evento esportivo<br />

com alguns ex-integrantes da seleção brasileira de futebol e os astros da<br />

Fórmula 1, entre os quais Michael Schumacher, lotou o hotel, embora ambos<br />

tivessem reservas. Um verdadeiro overbooking foi praticado pelo glorioso e<br />

mais importante hotel da cidade.<br />

Diante da indignação dos dois, o gerente se apressou em contornar a<br />

desagradável situação.<br />

“Calma senhores, vamos encaminhá-los a outra unidade do grupo”, disse.<br />

“Mas é um bom hotel?”, perguntaram ao mesmo tempo Jeffrey e Eduardo,<br />

que tinham acabado de perder a vaga em um 5 estrelas.<br />

“Excelente”, respondeu o solícito gerente.<br />

Então, nossos heróis partiram para seu novo destino. Mas a surpresa<br />

<strong>Marketing</strong> <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong><br />

<strong>Direto</strong><br />

HOTEL 5 ESTRELAS<br />

POR MOTEL: FIDELIZA?<br />

REDAÇÃO DE ROBERTO PERRONE COM<br />

COLABORAÇÃO DE EDUARDO RAMALHO,<br />

EFRAIM KAPULSKI E JEFFREY COSTA.<br />

maior estava por acontecer. Quando falaram para o taxista o nome do local<br />

onde ficariam hospedados, perceberam um misto de espanto e desconfiança<br />

do motorista:<br />

“Mas, lá é um motel!!!”, exclamou.<br />

“Impossível”, disseram.<br />

Vamos confirmar, disse o motorista, que ligou para o Ouro Minas e ouviu<br />

uma voz tranqüilizadora dizendo se tratar de “um motel de respeito”. Sem<br />

alternativa dado o avançado da hora – mais de 1 da manhã – rumaram<br />

para o destino.<br />

Ao chegarem, o porteiro deu aquela olhadinha para os dois sentados no<br />

banco traseiro do táxi. Antes de qualquer pergunta, ambos se apressaram em<br />

dizer: “somos espada, aconteceu um imprevisto no hotel que deveríamos nos<br />

hospedar. Queremos dois quartos”.<br />

Sem muita convicção, o porteiro ainda perguntou: “lado a lado?”.<br />

“Não, pelo amor de Deus, um bem longe do outro”, disse Jeffrey já sem<br />

qualquer paciência.<br />

Para ele, foi menos difícil porque conseguiu achar um telefone no quarto<br />

escuro e perguntar como se acendia a luz, se acomodando e pegando no sono<br />

rapidamente. Mas Eduardo teve menos sorte. Ficou às voltas sem saber como<br />

acender a luz do quarto. Nem mesmo conseguia ligar para a portaria, pois não<br />

achava o telefone.<br />

Precisou ir à portaria e trazer a camareira que explicou que para acender a<br />

luz do quarto bastava fechar a porta basculante que esconde o carro. Total falta<br />

de experiência!! Quando foi pegar no sono já passava das 3 da madrugada.<br />

Por incrível que pareça, ambos fizeram suas melhores apresentações até<br />

então. Enquanto Jeffrey Costa lutou contra um misto de sono e raiva e recebeu<br />

excelente avaliação, Ramalho, para espanto de todos os colegas da ABEMD<br />

que já sabiam do ocorrido, estava mais calmo do que nunca. Sua vingança foi<br />

aproveitar o fato para ilustrar como não se fideliza um cliente. Inclusive porque<br />

o Road Show aconteceu no próprio Ouro Minas. Desta forma, arrancou uma<br />

explosão de risos da platéia de maneira elegante e hilariante.<br />

Você também é convidado para ser colaborador da revista <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong>. Compartilhe seus “Causos”<br />

com os leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico do <strong>Marketing</strong> <strong>Direto</strong> brasileiro.<br />

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