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Avaliando a linguagem oral e escrita nos Anos Iniciais - FACOS

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Na educação em a<strong>nos</strong> iniciais, a avaliação da <strong>linguagem</strong> tem seu papel fundamental<br />

na construção cognitiva do aluno. Ter o domínio da <strong>linguagem</strong> <strong>oral</strong> e <strong>escrita</strong> é<br />

fundamental para a participação social efetiva, visto que por meio delas é que há<br />

comunicação, acesso à informação, expressão de pontos de vista e,<br />

consequentemente, se constrói visões de mundo, produzindo conhecimentos.<br />

Sendo assim, a <strong>linguagem</strong> <strong>oral</strong> necessita de uma ação pedagógica que garanta,<br />

dentro da sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a<br />

língua. São essas situações que podem converter-se em boas situações de<br />

aprendizagem sobre os usos e as formas da <strong>oral</strong>idade: atividades de produção e<br />

interpretação com ampla variedade de textos orais, de observação dos diferentes<br />

usos e de reflexão sobre os recursos que a língua oferece para alcançar diferentes<br />

finalidades comunicativas. Para isso, é necessário diversificar as situações<br />

propostas, tanto em relação ao tipo de assunto, quanto aos aspectos formais e ao<br />

tipo de atividade que demandam — fala, escuta e/ou reflexão sobre a língua.<br />

Diante de tais ponderações, sinalizamos algumas indagações sobre o papel da<br />

escola e a dinâmica da sala de aula, a prática do professor. A relação teórico-<br />

prática, o aprender a pensar, o saber- fazer, o saber- conhecer e o saber-conviver,<br />

vistos como mecanismos fundamentais da competência humana e de habilidades<br />

profissionais. Uma relação que articule teoria e prática num cenário em que se<br />

aprenda a pensar e a fazer, estabelecendo vínculos e produzindo o conhecimento.<br />

Nos dias atuais não cabem mais posturas didático-pedagógicas que privilegiem a<br />

formação de um sujeito não reflexivo, não habilitado em exercer o seu papel social<br />

frente às diferentes práticas com a <strong>escrita</strong> que se fazem ao seu entorno.<br />

Entende–se que a escola respeite as diferenças e espera-se que professores<br />

relacionem os saberes culturais e sociais provenientes dos alu<strong>nos</strong> com os propostos<br />

em sala de aula, provocando a reflexão sobre a complexidade e a convergência<br />

destes saberes, estabelecendo relações entre teorias e práticas. Não basta entender<br />

competências e habilidades como uma parte de um processo de ensino, mas como<br />

o processo de ensino em si.<br />

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