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Avaliando a linguagem oral e escrita nos Anos Iniciais - FACOS

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sobre a língua permite que se explicitem saberes implícitos dos alu<strong>nos</strong>, abrindo<br />

espaço para sua reelaboração, implicando numa atividade permanente de<br />

formulação e verificação de hipóteses sobre o funcionamento da <strong>linguagem</strong> que se<br />

realiza por meio da comparação de expressões, da experimentação de novos<br />

contextos de comunicação, e por conseqüência, novas formas de falar e escrever,<br />

da atribuição de novos sentidos às formas linguísticas já utilizadas, da observação<br />

de regularidades (no que se refere tanto ao sistema de <strong>escrita</strong> quanto aos aspectos<br />

ortográficos ou gramaticais) e da exploração de diferentes possibilidades de<br />

transformação dos textos (supressões, ampliações, substituições, alterações de<br />

ordem, etc.).<br />

Busca-se nas competências e habilidades o reconhecimento do tipo de <strong>linguagem</strong><br />

característica, a interpretação crítica das mensagens ou a identificação do papel<br />

complementar de elementos não-lingüísticos para conferir sentido às mensagens<br />

veiculadas. Por exemplo, uma metodologia didática particularmente interessante, no<br />

caso do texto <strong>oral</strong>, é a analise de uma gravação em áudio ou vídeo — de uma<br />

exposição <strong>oral</strong>, ao vivo, como por meio do rádio ou da televisão, um<br />

pronunciamento, uma entrevista, etc. —, pois permite observar com atenção coisas<br />

que não seriam possíveis apenas a partir da escuta direta e voltar sobre elas, seja<br />

da fala do outro ou da própria fala.<br />

O trabalho didático de análise lingüística se organiza a partir da exploração ativa e a<br />

observação de regularidades no funcionamento da <strong>linguagem</strong>. Isso é o contrário de<br />

partir da definição para chegar à análise (como tradicionalmente se costuma fazer).<br />

Trata-se de situações em que se busca a adequação da fala ou da <strong>escrita</strong> própria e<br />

alheia, a análise sobre a utilidade ou adequação de certas expressões no uso <strong>oral</strong><br />

ou escrito, comentários sobre formas de falar ou escrever, a análise da pertinência<br />

de certas substituições de enunciados, a imitação da <strong>linguagem</strong> utilizada por outras<br />

pessoas, o uso de citações, a identificação de marcas da <strong>oral</strong>idade na <strong>escrita</strong> e vice-<br />

versa, a comparação entre diferentes sentidos atribuídos a um mesmo texto, a<br />

intencionalidade implícita em textos lidos ou ouvidos, etc.<br />

No desenvolvimento de suas percepções, as crianças vão imitando letras,<br />

diferenciando-as de números e desenhos. Além disso, fingem que lêem estórias que<br />

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