14. Karippe Gercossimo Vieira.pdf - nugeo - Ufop

More documents

Recommendations

Info

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais A Serra Azul, também denominada Serra das Farofas ou Serra do Itatiaiuçu, está inserida na porção oeste do quadrilátero ferrífero que é sustentado por rochas itabiríticas pertencentes à formação Itabirito Cauê, do Grupo Itabira (Muzzi, 2009). A Serra Azul estabelece divisa dos municípios de Itatiaiuçu, Brumadinho, Itaúna, Mateus Leme, Igarapé e São Joaquim de Bicas, como mostra a Figura 1.1. Figura 1.1: Municípios integrantes da Serra Azul (FEAM, 2006). A Serra Azul é também um importante divisor de águas, dividindo duas bacias que compõem importantes sistemas de abastecimento de água da Copasa – Manso e Serra Azul, responsáveis por aproximadamente 33% do abastecimento da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) (FEAM, 2006). No passado a explotação de minério de ferro na Serra Azul era realizada por pequenas mineradoras, com capacidade reduzida de investimento. A lavra a céu aberto ocorria de maneira irregular e desordenada, prática conhecida como lavra predatória. Os blocos de itabirito duro e de baixo de teor de minério não eram atingidos pelos trabalhos de lavra, 1
a geração de estéril era bastante reduzida, formada somente pelo material resultante do decapeamento (FEAM, 2006). Devido o descaso destas mineradoras com o meio ambiente a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) realizou um diagnóstico ambiental da Serra do Azul, no qual propõe um programa de gestão de passivos ambientais 1 , incluindo o levantamento e monitoramento de áreas degradadas pela explotação de minério de ferro. Uma das empresas atuantes na Serra Azul era a Emicon Mineração e Terraplanagem Ltda. (Emicon). Além da lavra predatória, o processo de beneficiamento da Emicon era bastante rudimentar composto apenas pela britagem e pelo peneiramento do minério, não havendo nenhuma etapa de concentração. Neste processo de beneficiamento era aproveitado economicamente somente o material acima de ¼”, resultando em uma geração de “rejeitos” (sinter feed) bastante significativa, estimada em 60 - 70% do material processado. Os rejeitos eram compostos por filitos e principalmente hematita fina, canga e minerais de ferro (FEAM, 2006). A disposição destes rejeitos era realizada em ponta de aterro, formando pilhas com dezenas de metros de altura (pilhas de finos de minério), sem obras de drenagem e sem controle adequados. Foram formadas três pilhas de finos denominadas 1, 2 e 3. Tal prática resultou em gradual degradação ambiental em decorrência do assoreamento de cursos d’água da região, devido ao carreamento destes rejeitos para os vales e rios, gerando grandes passivos ambientais. Mediante aos danos ambientais gerados, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com intervenção da FEAM, lavrou em 06 de março de 2007 um termo de ajustamento de conduta (TAC) no qual se estabelece a necessidade de elaboração e 1 O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil conceitua passivo ambiental como “toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e consiste no valor dos investimentos necessários para recuperá-lo, bem como multas e indenizações em potencial” (IBRACON, 2009). 2
Page 1: Dissertação de Mestrado ASPECTOS
Page 4 and 5: “O rio atinge seus objetivos porq
Page 6 and 7: AGRADECIMENTOS Aos Professores Hern
Page 8 and 9: ABSTRACT Mining wastes can be dispo
Page 10 and 11: Figura 3.4: Vista frontal da pilha
Page 12 and 13: Lista de Símbolos, Nomenclatura e
Page 14 and 15: Lista de Anexos Anexo I: Resultados
Page 16 and 17: 3.3 TAC - TERMO DE AJUSTAMENTO DE C
Page 20 and 21: execução de projeto para: 1) Obra
Page 22 and 23: A metodologia adotada para elabora
Page 24 and 25: As definições dos termos restaura
Page 26 and 27: As Figuras 2.1, 2.2 e 2.3 a seguir
Page 28 and 29: movimentos de massa que são efeito
Page 30 and 31: maneira controlada, a fim de se evi
Page 32 and 33: Figura 2.6: Movimento de massa na f
Page 34 and 35: s pode ser dado em termos de tensã
Page 36 and 37: equações estáticas são consider
Page 38 and 39: e vertical da força Q devem ser nu
Page 40 and 41: estabilidades pelo método analíti
Page 42 and 43: que a poro-pressão se dissipe. A s
Page 44 and 45: Figura 2.13: Obtenção da envoltó
Page 46 and 47: Sendo tanβ = senφ, substituindo n
Page 48 and 49: indispensavelmente, proteção do t
Page 50 and 51: quantidade necessária. Tabela 2.2:
Page 52 and 53: • Estimativa de Custo: avaliaçã
Page 54 and 55: 3.2 Histórico Figura 3.1: Mapa de
Page 56 and 57: processos erosivos, contribuindo pa
Page 58 and 59: O TAC contempla a realização de u
Page 60 and 61: Figura 3.3: Pilhas de finos e dique
Page 62 and 63: Figura 3.6: Vista do topo da pilha
Page 64 and 65: Os volumes encontrados pela empresa
Page 66 and 67: Precipitações médias (mm) 450,00
Page 68 and 69:
4.3 Ações de Estabilidade Física
Page 70 and 71:
foram: ângulo de atrito, coesão e
Page 72 and 73:
6. Executou-se o programa e obteve-
Page 74 and 75:
ealização das análises de estabi
Page 76 and 77:
• Os custos de reprocessamento do
Page 78 and 79:
ferro no Brasil. Figura 4.5: Custos
Page 80 and 81:
ealizadas para encosta remanescente
Page 82 and 83:
Outra observação é referente aos
Page 84 and 85:
Figura 5.6: Resultado da análise d
Page 86 and 87:
Tabela 5.2: Quantitativos do sistem
Page 88 and 89:
5.2.2 Estimativa de Custo de Reproc
Page 90 and 91:
maximizar o aproveitamento das rese
Page 92 and 93:
Ávila, J. M. & Umbelino, R. (2006)
Page 94 and 95:
Environment Australia (1995). Rehab
Page 96 and 97:
degradadas versus plano de fechamen
Page 98 and 99:
ANEXO I RESULTADOS DOS ENSAIOS - CU
Page 100 and 101:
. Figura I.2: Curva granulométrica
Page 102 and 103:
Figura I.5: Envoltória de ruptura
Page 104 and 105:
Figura II.1: Resultado da análise
Page 106 and 107:
Page 108 and 109:
Page 110 and 111:
Page 112 and 113:
ANEXO III PLANTA E SEÇÕES - RETAL
show all

14. Karippe Gercossimo Vieira.pdf - nugeo - Ufop

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?