14. Karippe Gercossimo Vieira.pdf - nugeo - Ufop
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emovendo solos e sedimentos.<br />
Segundo Infanti Jr. & Fornasari Filho (1998), o processo erosivo do solo é deflagrado<br />
pelas chuvas e compreende basicamente os seguintes mecanismos: impacto das gotas de<br />
chuva, que provocam desagregação das partículas; remoção e transporte pelo<br />
escoamento superficial, e deposição dos sedimentos produzidos, formando depósitos de<br />
assoreamento.<br />
Dependendo da forma como se processa o escoamento superficial ao longo de uma<br />
encosta, podem-se desenvolver dois tipos de erosão: erosão laminar, causada pelo<br />
escoamento difuso das águas da chuva, resultando na remoção progressiva e uniforme<br />
dos horizontes superficiais do solo; e a erosão linear, causada pela concentração das<br />
linhas de fluxo das águas de escoamento superficial, resultando em sulcos que podem<br />
evoluir, por aprofundamento para ravinas (Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998).<br />
A cobertura vegetal e o relevo são fatores que podem contribuir para a maior ou menor<br />
velocidade de desencadeamento de processos erosivos. A falta de cobertura vegetal<br />
implica em maior velocidade de escoamento superficial, logo maior potencial erosivo.<br />
Segundo Einloft et al. (2009) a vegetação atua no controle da erosão, amortecendo o<br />
impacto das chuvas, elevando a porosidade superficial e como barreira física ao<br />
transporte de material.<br />
O relevo influencia na intensidade do processo erosivo principalmente, pela declividade<br />
e o comprimento do talude, da encosta ou da vertente, que interferem diretamente na<br />
velocidade do escoamento superficial das águas pluviais. Terrenos com maiores<br />
declividade e maiores comprimentos de talude apresentam maiores velocidades do<br />
escoamento superficial, e consequentemente, maior capacidade erosiva.<br />
A combinação destes fatores acarreta a remoção de grandes quantidades de sedimentos<br />
das áreas altas para as planícies, onde os mesmos se depositam assoreando córregos e<br />
canais (Alheiros et al., 2003). Tais autores defendem a importância da execução dos<br />
sistemas de drenagem superficial direcionando e conduzindo a água da chuva de<br />
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