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14. Karippe Gercossimo Vieira.pdf - nugeo - Ufop

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RESUMO<br />

A disposição dos resíduos da mineração pode ser realizada pela formação de pilhas<br />

(comumente para estéril) ou através da contenção em diques e barragens (para o caso<br />

dos rejeitos). Pilhas de estéril e barragens de rejeito devem ser construídas dentro dos<br />

critérios geotécnicos e constantemente monitoradas conforme definido pelas normas –<br />

NBR 13028 e 13029, respectivamente (ABNT 2006 a e b). No entanto, é comum a<br />

existência de tais estruturas construídas em desacordo com as normas vigentes<br />

atualmente, gerando impactos no meio ambiente. Este é o caso da empresa Emicon<br />

Mineração e Terraplanagem Ltda. que atuava na Serra Azul e dispunha seus rejeitos<br />

(finos de minério) em encostas sem nenhum tipo de contenção, formando pilhas de mais<br />

de 40m de altura e ocasionando o assoreamento dos córregos Quéias e Pica-Pau. Estas<br />

estruturas foram consideradas passivos ambientais durante muito tempo uma vez que a<br />

empresa não dispunha de processo capaz de aproveitar tais materiais. A utilização de<br />

um processo de beneficiamento mais complexo possibilitou o aproveitamento dos finos,<br />

antes considerados resíduos. No presente trabalho será abordada a recuperação do<br />

terreno remanescente à pilha de rejeitos (pilha de finos) 2 através da proposição de uma<br />

geometria final, da drenagem superficial e da revegetação, tornando-o estável<br />

fisicamente. Será abordada também a hipótese de que o passivo representado pelas<br />

pilhas de finos pode se tornar um ativo para a empresa. Para a confirmação da hipótese<br />

foi necessário quantificar as medidas de recuperação mencionadas anteriormente, pois<br />

assim, é possível conhecer o quanto será gasto pela empresa para recuperar a pilha 2.<br />

Desta forma, ao conhecer o quanto a empresa ganhará com o reprocessamento dos finos<br />

e o quanto ela irá gastar para reprocessá-los e recuperar a área remanescente às pilhas,<br />

comprovamos ou não a hipótese das pilhas se tornarem um ativo. A partir dos estudos<br />

realizados, pode-se concluir que as pilhas de finos são um ativo para a empresa e que as<br />

atividades de mineração quando planejadas adequadamente geram menor impacto<br />

ambiental. Com a tecnologia adequada e os investimentos necessários é possível<br />

maximizar o aproveitamento das reservas gerando menos resíduos e consequentemente<br />

menor degradação.<br />

vii

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