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projeto político pedagógico 2012 - colégio estadual juvenal ...

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ESTADO DO PARANÁ<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO<br />

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO<br />

COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA<br />

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO<br />

Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – Fone/Fax: (43) 3542 4490<br />

CEP 86360-000 - Bandeirantes – Paraná<br />

ce.<strong>juvenal</strong>mesquita@gmail.com<br />

bnt<strong>juvenal</strong>mesquita@seed.pr.gov.br<br />

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO<br />

<strong>2012</strong><br />

BANDEIRANTES – PARANÁ<br />

1


APRESENTAÇÃO<br />

O presente Projeto Político-Pedagógico, muito mais que uma<br />

exigência legal, constitui-se na organização do trabalho <strong>pedagógico</strong> do<br />

Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, sendo o<br />

resultado de uma construção coletiva, com a participação de professores,<br />

pais, alunos, equipe pedagógica, equipe administrativa, serviços gerais e a<br />

comunidade escolar em geral, com o objetivo maior de transformar a<br />

realidade social à qual estão inseridos, observando-se as mudanças da<br />

atualidade.<br />

Enquanto construção coletiva da identidade da escola, o Projeto<br />

Político Pedagógico pressupõe um <strong>projeto</strong> de acordo com a concepção de<br />

Homem, de Sociedade, de Escola, de Trabalho, de Educação, de Cultura, de<br />

Tecnologia, Cidadania, Letramento, entre outros aspectos inerentes à práxis<br />

pedagógica, fundamentado na democracia e na justiça social, sendo a escola<br />

portanto, a responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão.<br />

O Projeto Político-Pedagógico é um permanente processo de<br />

discussões das práticas, das preocupações individuais e coletivas, dos<br />

obstáculos aos propósitos da escola e da educação, e portanto não temos<br />

a pretensão de considerá-lo um trabalho acabado, mas sim contínuo e<br />

flexível, capaz de ser modificado de acordo com as necessidades da escola.<br />

No contexto em que estamos vivendo, com informações rápidas,<br />

mudanças de paradigmas, o Projeto Político-Pedagógico deve estar<br />

sintonizado com uma nova visão de mundo, garantindo assim a formação<br />

global e crítica de todos os envolvidos no processo, capacitando-os para o<br />

exercício da cidadania pretendida.<br />

Ao estabelecer em seu Projeto Político-Pedagógico interesses comuns<br />

básicos, a partir dos quais possam ser trabalhadas as diferenças e as<br />

potencialidades dos alunos, a escola pretende que os mesmos sejam<br />

participantes e agentes transformadores da realidade, que aprendam o que é<br />

relevante, que apliquem seus conhecimentos nos problemas cotidianos, que<br />

façam uso da tecnologia, e que ao mesmo tempo sejam pessoas capazes de<br />

transformar a realidade e de torná-la mais humana.<br />

2


SUMÁRIO<br />

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ….............................. 6<br />

2. MARCO SITUACIONAL........................................................... 7<br />

2.1. Oferta da Instituição......................................................... 9<br />

2.2. Ocupação do tempo e dos espaços <strong>pedagógico</strong>s................. 10<br />

2.3. Organização Interna da Entidade escolar............................ 10<br />

2.4. Caracterização da Comunidade Escolar.............................. 12<br />

2.5. Histórico da Instituição..................................................... 13<br />

2.6. Dependências físicas e materiais....................................... 15<br />

2.7. Quadro de Funcionários.................................................... 22<br />

2.8. Condições de atendimento a alunos com necessidades<br />

educacionais especiais............................................................<br />

2.9. Resultados educacionais, aprovação e evasão.................... 25<br />

2.10. Dados das avaliações externas........................................ 26<br />

2.11. Relação idade/série......................................................... 27<br />

3. MARCO CONCEITUAL............................................................ 28<br />

3.1. Concepção de Educação.................................................... 29<br />

3.2. Concepção de Homem....................................................... 30<br />

3.3. Concepção de Escola......................................................... 31<br />

3.4. Concepção de Sociedade................................................... 31<br />

3.5. Concepção de Cultura....................................................... 32<br />

3.6. Concepção de Tecnologia.................................................. 32<br />

3.7. Concepção de Cidadania................................................... 33<br />

3.8. Concepção de Ensino e Aprendizagem.............................. 33<br />

3.9. Concepção de Avaliação................................................... 33<br />

3.10. Concepção de Gestão Escolar........................................... 35<br />

3.11. Concepção de Currículo................................................... 36<br />

3.12.Concepção de Infância e Adolescência articulada à<br />

concepção de Ensino e Aprendizagem......................................<br />

3.13. Concepção de Alfabetização e Letramento...................... 40<br />

3.14. Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino<br />

Fundamental...........................................................................<br />

3.15. Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais.............. 43<br />

4. MARCO OPERACIONAL.......................................................... 44<br />

4.1. Ações definidas pelo coletivo escolar................................. 44<br />

4.2. Organização do trabalho <strong>pedagógico</strong>................................. 46<br />

24<br />

36<br />

42<br />

3


4.2.1. Organização Curricular................................................... 46<br />

4.2.2. Processo de Avaliação: avaliação da aprendizagem,<br />

formas de registro, recuperação de estudos, promoção............<br />

4.2.3. Ensino Extracurricular Plurilinguístico – CELEM................ 51<br />

4.2.4. Conselho de Classe........................................................ 52<br />

4.2.5. Processo de Classificação e Reclassificação..................... 53<br />

4.2.6. Regime de Progressão Parcial......................................... 55<br />

4.2.7. Adaptação de alunos oriundos de outros regimes............ 56<br />

4.2.8. Formação Continuada..................................................... 56<br />

4.2.9. Articulação da escola com a família e comunidade........... 58<br />

4.2.10. Organização do horário/hora atividade.......................... 58<br />

4.2.11. Desafios Educacionais Contemporâneos e Atuação da<br />

Equipe Multidisciplinar.............................................................<br />

4.2.12. Acompanhamento das atividades em contraturno.......... 61<br />

4.2.13. Matriz Curricular.......................................................... 62<br />

4.2.14. Calendário Escolar........................................................ 63<br />

4.2.15. Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento<br />

à Diversidade..........................................................................<br />

4.2.16. Ações previstas em parceria......................................... 65<br />

4.2.17. Envolvimento das Instâncias Colegiadas....................... 65<br />

4.2.17.1. Conselho Escolar....................................................... 65<br />

4.2.17.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF..... 67<br />

4.2.17.3. Equipe Diretiva......................................................... 68<br />

4.2.17.4. Equipe Pedagógica.................................................... 69<br />

4.2.17.5. Agentes Educacionais................................................ 71<br />

4.2.17.6. Equipe Docente......................................................... 72<br />

4.2.17.7. FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente.......... 74<br />

4.2.18. Diretrizes Curriculares que norteiam a Proposta<br />

Pedagógica Curricular..............................................................<br />

4.3. Proposta Pedagógica Curricular......................................... 76<br />

ARTE....................................................................................... 77<br />

BIOLOGIA................................................................................ 90<br />

CIÊNCIAS................................................................................ 95<br />

EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................... 106<br />

ENSINO RELIGIOSO.................................................................. 120<br />

FILOSOFIA............................................................................... 127<br />

FÍSICA..................................................................................... 132<br />

47<br />

59<br />

63<br />

75<br />

4


GEOGRAFIA............................................................................. 143<br />

HISTÓRIA................................................................................ 154<br />

LEM – INGLÊS.......................................................................... 175<br />

LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................. 194<br />

MATEMÁTICA........................................................................... 216<br />

QUÍMICA................................................................................. 228<br />

SOCIOLOGIA............................................................................ 233<br />

CELEM – ESPANHOL.................................................................. 240<br />

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO<br />

PEDAGÓGICO........................................................................... 257<br />

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................ 259<br />

7. ANEXOS.............................................................................. 262<br />

7.1. Atividades e <strong>projeto</strong>s desenvolvidos na escola, integrados<br />

ao Projeto Político Pedagógico................................................. 262<br />

7.1.1. OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas<br />

Públicas ................................................................................ 262<br />

7.1.2. Concurso de Soletração.................................................. 262<br />

7.1.3. Jogos Florais.................................................................. 262<br />

7.1.4. Programa Agrinho.......................................................... 263<br />

7.1.5. Concurso de Redação – Rotary Club................................ 263<br />

7.1.6. Participação em atividades cívicas.................................. 264<br />

7.2. Plano de ação da Equipe Multidisciplinar............................ 264<br />

7.3. Proposta da Agenda 21 Escolar.......................................... 271<br />

7.4. Calendário Escolar – Ano Letivo <strong>2012</strong>................................. 272<br />

7.5. Matriz Curricular Vigente.................................................. 273<br />

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:<br />

5


Denominação: Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fund. e Médio<br />

Código do Estabelecimento: 00036<br />

Endereço: Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – CEP 86.360-000<br />

TELEFONE:(43) 3542 4490 g-mail : ce.<strong>juvenal</strong>mesquita@gmail.com<br />

PÁGINA DA ESCOLA:bnt<strong>juvenal</strong>mesquita@seed.pr.gov.br<br />

Município: Bandeirantes<br />

Código do município: 0240<br />

Dependência Administrativa: Estadual<br />

Núcleo Regional: Cornélio Procópio<br />

Código do NRE: 008<br />

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná<br />

Ato de Autorização de Funcionamento: DEC. 2787 DOE 10/01/77<br />

Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso: RES. 393/06 DOE<br />

08/03/06<br />

Ato Administrativo – Regimento Escolar: 248/2008<br />

Parecer de Aprovação – Regimento Escolar: 068/2008 - SEF/EP/NRE<br />

Ato Administrativo – Adendo 01 do Regimento Escolar: 032/10<br />

Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 018/2010<br />

Ato Administrativo – Adendo 02 do Regimento Escolar: 219/2010<br />

Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 097/2010<br />

Ato Administrativo – Adendo 03 do Regimento Escolar: 193/2011<br />

Parecer de Aprovação – Adendo 03 do Regimento Escolar: 161/2011<br />

Distância da Escola do NRE: 36 Km<br />

Localização da Escola: região norte do município<br />

Tipo de escola: Urbana<br />

2. MARCO SITUACIONAL:<br />

6


A escola constitui-se no espaço que deveria efetivamente possibilitar<br />

às nossas crianças, adolescentes e jovens a apropriação do saber<br />

elaborado. Entretanto, a Educação vem enfrentando grandes dificuldades,<br />

provenientes dos graves problemas familiares, econômicos e sociais que<br />

são em grande parte resultados do sistema capitalista vigente. É urgente<br />

que se d efinam caminhos para nortear os trabalhos que garantam a<br />

permanência do aluno na escola, que, aliás, é previsto em lei, e também o<br />

preparo para o exercício consciente da cidadania, de forma a garantir uma<br />

vida digna para si e para a sociedade em que vive.<br />

É fato que sem Educação não há desenvolvimento e tão pouco<br />

crescimento. Entretanto, apesar de algumas políticas públicas educacionais<br />

apresentarem a situação da sociedade brasileira como positiva, está muito<br />

difícil para trabalhar com a desigualdade de condições a que estão<br />

submetidas as nossas crianças e jovens. Não é possível desenvolver um<br />

trabalho educativo desconsiderando as dimensões econômica, social,<br />

cultural, política, familiar, até porque a escola está inserida em todos os<br />

contextos e infelizmente não está preparada para acompanhar este ritmo<br />

do mundo em constantes mudanças.<br />

A globalização na qual vivemos, o capitalismo e a competitividade,<br />

coloca a escola em alerta, levando-a a fazer reflexões, procurando caminhos<br />

que levem a ofertar um ensino de qualidade, pois a universalização da<br />

Educação significa “todos” na escola, e isso implica em trabalhar com seres<br />

humanos de diferentes naturezas, heterogêneos em diversos pontos, tendo<br />

que levar em conta as diversidades tais como: famílias desestruturadas,<br />

falta de recursos financeiros, dependências de todo tipo de apoio, sem um<br />

referencial ou valores que deem incentivos, enfim, acabando muitas vezes a<br />

escola precisando enfrentar e ao mesmo tempo evitar situações excludentes,<br />

situações que não lhe competem porque nem sempre dispõe de<br />

infraestrutura para tal enfrentamento, porém são situações que nela se<br />

concentram.<br />

Os governos mais preocupados e comprometidos têm se preocupado<br />

em estabelecer e criar políticas que estejam mais de acordo com a<br />

realidade, e a própria elaboração deste Projeto é um exemplo.<br />

7


No contexto do Estado do Paraná, a política dos últimos anos, vem<br />

apontando para expansão com qualidade e credibilidade.<br />

Muitas iniciativas do governo em parceria com entidades privadas, tem<br />

ajudado a reativar as energias no cotidiano da sala, bem como o domínio<br />

para parte dos professores, de novas tecnologias e outros eventos que<br />

ajudam na aprendizagem e na tentativa de superação de resultados, que de<br />

acordo com estudos de pesquisas mostram índices de baixo rendimento,<br />

assim como taxa de evasão superior ao desejado.<br />

Com a construção das Diretrizes Curriculares Estaduais, com o uso de<br />

laboratórios de informática, tecnologias de ponta, salas de apoio à<br />

aprendizagem, viabilização de <strong>projeto</strong>s e programas educacionais como<br />

Olimpíadas de Matemática, Viva Escola, Mais Educação, e outros, tem sido<br />

possível propiciar um trabalho <strong>pedagógico</strong> mais significativo e eficiente,<br />

desde que haja condições mínimas para a execução dos mesmos. Os<br />

progressos visíveis ainda são tênues, mas o que importa é a transformação<br />

que v a i a c o n t e c e n d o a os p o u c o , cabendo-nos continuar dialogando e<br />

nos sensibilizando para se chegar ao ponto demarcado: cidadania e<br />

transformação social.<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita atende uma alunado com sérios<br />

problemas sociais, econômicos, culturais e familiares, onde são verificadas<br />

inúmeras situações como: alunos que cuidam da casa e têm que olhar os<br />

irmãos menores para a mãe trabalhar; alunos que são responsáveis em levar<br />

os irmãos menores para a creche e por isso chegam atrasados; mães que<br />

dormem até tarde e não acordam o filho para ir à escola; alunos e pais que<br />

não valorizam o estudo, só mandam os filhos pra escola porque é obrigatório;<br />

pais que não comparecem quando solicitados; atitudes agressivas; bullying;<br />

desinteresse pelo <strong>pedagógico</strong>, enfim, situações que levam o ensino a não ter<br />

avanços significativos.<br />

Contudo, o <strong>colégio</strong> tem procurado envolver a comunidade escolar em<br />

todo processo educacional, com participação efetiva de todos os<br />

segmentos, pois na gestão democrática a que se propôs, “todos são<br />

responsáveis pela Educação”.<br />

Os professores e funcionários têm participado de cursos e formação<br />

8


continuada descentralizados, oferecidas pela Secretaria de Estado e<br />

Educação, além de outras iniciativas privadas.<br />

A carga horária destinada à Hora Atividade, os professores a utilizam<br />

em pesquisas, no uso de novas informações, pois o embasamento teórico é<br />

fundamental para evitar a dicotomia teoria e práxis.<br />

A Escola enquanto formadora de opiniões precisa e deve adotar<br />

medidas educativas, de acordo com sua realidade, aceitar os princípios<br />

éticos de cada educando para que o respeito à diversidade faça parte do<br />

cotidiano, através do trabalho coletivo e interdisciplinar, objetivando resgatar<br />

valores, acreditar no aluno como agente de transformação social.<br />

2.1. Oferta da Instituição<br />

O Estabelecimento de Ensino oferta:<br />

I. Ensino Fundamental – Anos Finais: 6º ao 9º ano, períodos matutino,<br />

vespertino e noturno;<br />

II. Ensino Médio, organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, nos período<br />

matutino e noturno;<br />

III. Celem - Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira<br />

Moderna - Espanhol, no período noturno;<br />

IV. Educação Integral/Ampliação de jornada: Sala de Apoio à Aprendizagem<br />

para 6º e 9º anos, períodos matutino e vespertino.<br />

O regime da oferta é de forma presencial, com a seguinte organização:<br />

I. por anos, no Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano;<br />

II. por séries, no Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais<br />

– 1ª a 3ª Série;<br />

III. por séries, no CELEM – P1 e P2;<br />

9


III. por turmas, em período contraturno nas salas de apoio.<br />

2.2. Ocupação do tempo e dos espaços <strong>pedagógico</strong>s<br />

• Sala de Apoio à Aprendizagem: a escola oferta aos alunos do 6º e 9º Ano<br />

salas de apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em<br />

contraturno, duas vezes por semana, com carga horária de 04 horas<br />

semanais cada disciplina, com o objetivo de recuperar os conteúdos<br />

básicos defasados ao longo dos anos iniciais e finais do Ensino<br />

Fundamental.<br />

• Laboratório de Informática: o laboratório, com 20 computadores, é<br />

destinado ao uso dos professores e alunos(sob a supervisão dos<br />

professores), para pesquisas, trabalhos e atividades planejadas para<br />

enriquecimento das aulas.<br />

• Laboratório de Ciências, Química e Biologia: destinado ao uso dos<br />

professores e alunos(sob a supervisão dos professores), para pesquisas,<br />

trabalhos e experiências.<br />

• Quadras Poliesportivas: utilizadas para a realização das aulas de<br />

Educação Física, atividades recreativas, culturais e atividades nos finais<br />

de semana para a comunidade em geral.<br />

2.3. Organização Interna da Entidade Escolar<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, de<br />

organização anual no Ensino Fundamental e Médio, sendo o Ensino Médio<br />

organizado por blocos de disciplinas semestrais, atende os alunos nos<br />

seguintes turnos e horários:<br />

• ENSINO FUNDAMENTAL<br />

2ª a 6ª feira<br />

10


Períodos: Manhã – Tarde - Noite<br />

Horário: 7:30h às 12:00h<br />

• ENSINO MÉDIO<br />

2ª a 6ª feira<br />

13:00h às 17:20h<br />

19:00h às 23:00h<br />

Períodos: Manhã - Noite<br />

Horário: 7:30h às 12:00h<br />

19:00h às 23:00h<br />

• CELEM - ESPANHOL<br />

1º ANO: 4ª e 5ª feira – 19:00h às 30:30h<br />

2º ANO: 2ª e 5ª feira – 20:45h às 22:15h<br />

• SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM<br />

Manhã:<br />

2ª e 6ª feira (Língua Portuguesa) – 6º Ano<br />

Horário: 10:20h às 12:00h<br />

3ª e 5ª feira (Matemática) – 6º Ano<br />

Horário: 7:30h às 9:10h<br />

Tarde:<br />

Língua Portuguesa – 6º Ano - 3ª e 5ª feira<br />

3ª feira: 13:00h às 14:50h<br />

5ª feira: 14:50h às 16:30h<br />

Matemática - 6º Ano - 3ª e 5ª feira<br />

3ª feira: 14:50h às 16:30h<br />

5ª feira: 13:00h às 14:50h<br />

Língua Portuguesa – 9º Ano - 2ª e 3ª feira<br />

2ª feira: 13:00h às 14:50h<br />

3ª feira: 13:50h às 14:50h<br />

Matemática - 9º Ano - 3ª e 6ª feira<br />

3ª feira: 14:50h às 16:30h<br />

6ª feira: 13:00h às 14:50h<br />

11


2.4. Caracterização da Comunidade Escolar<br />

A comunidade escolar é formada na grande maioria por classes sócio<br />

econômicas média baixa e baixa, composta por pequenos agricultores,<br />

serventes de pedreiros, serviços gerais, diaristas e trabalhos braçais - “boias-<br />

frias”, que dependem do auxílio dos programas do Governo Federal e<br />

subsistem com um salário mínimo.<br />

Boa parte do alunado atendido constitui-se de alunos residentes na zona<br />

urbana e periferia, fazendo uso do transporte escolar os que residem mais<br />

distantes, como na vila rural.<br />

O nível de escolaridade dos pais se restringe entre fundamental e médio<br />

e alguns com ensino superior.<br />

Os professores e funcionários são graduados e habilitados para as<br />

funções que exercem.<br />

urbana.<br />

Os professores, direção e equipe pedagógica são residentes na zona<br />

Existe uma grande dificuldade em relação à frequência dos alunos,<br />

principalmente do período da noite, que normalmente desistem no decorrer do<br />

ano ou reprovam por faltas, e seus pais ou responsáveis não comparecem<br />

quando solicitados. Além disso chegam atrasados frequentemente e a família,<br />

na maioria dos casos, se revela muito omissa. Entretanto, gostam de utilizar os<br />

espaços escolares para atividades desportivas nos finais de semana.<br />

Os valores morais, religiosos, materiais e intelectuais não são verificados<br />

em grande parte do alunado, e observamos que isso já vem de casa,<br />

internalizado, devido à desestrutura familiar.<br />

Vindo de uma comunidade carente, consequentemente nossos alunos<br />

precisam de conhecimentos, amor, atenção, respeito. São promovidas<br />

palestras, atividades extraclasse como jogos, música, etc.<br />

O <strong>colégio</strong> busca estreitar o relacionamento com a comunidade para que<br />

haja uma interação entre família e escola, facilitando o desenvolvimento do<br />

12


aluno, sua aprendizagem e suas competências.<br />

Para reforçar a aprendizagem, também convidamos os pais, para<br />

incentivarem seus filhos e também ajudar na orientação de trabalhos<br />

conhecidos dos mesmos.<br />

Temos que levar nossos alunos a valorizar seu contexto cultural e social,<br />

descobrir seus talentos e colocá-los à disposição da coletividade. Temos a<br />

obrigação e o compromisso de dar um aprendizado de qualidade aos nossos<br />

alunos, garantindo-lhes a formação completa para que sejam atuantes em<br />

nossa sociedade com bastante consciência, autonomia e criticidade.<br />

2.5. Histórico da Instituição<br />

O Colégio Estadual “Juvenal Mesquita” - Ensino Fundamental e Médio<br />

foi criado através do Decreto nº 2264, em 30 de agosto de 1966, com o<br />

nome de Grupo Escolar “Juvenal Mesquita”. Construído pelo Governo do<br />

Estado do Paraná, no exercício do Governador Exmo. Sr. Ney Braga.<br />

Sua inauguração oficial aconteceu no dia 26 de março de 1966, com<br />

a presença do Prefeito , o Sr. Moacyr Castanho e outras autoridades civis e<br />

religiosas, familiares de alunos e convidados.<br />

O então Grupo Escolar “Juvenal Mesquita” começou a funcionar com 4<br />

salas de aula, 3 sanitários, pátio coberto, sala de administração e cozinha.<br />

Após um ano, construiu-se mais 2 salas de aula de madeira, em caráter<br />

emergencial.<br />

Em 1980 foi construído outro bloco de salas, devido ao crescimento<br />

da demanda escolar, constituído de 4 salas, sanitários e 2 salas<br />

administrativas. As salas de madeira foram utilizadas mais tarde para<br />

atender o Projeto Tempo de Criança e, após o término, foram desativadas.<br />

Em 1991 a rede física foi ampliada com a construção de 3 salas e a<br />

quadra Poli-Esportiva. E em 1997, com o auxílio da APM, foi construída mais<br />

1 sala de aula.<br />

Em 1998 aconteceu a grande reforma geral do prédio, através de<br />

recursos do PROEM - Programa de Recuperação, Obras e Melhoria do Ensino<br />

Médio.<br />

13


Foram organizados também, em 1998/1999, o aumento da Biblioteca,<br />

um banheiro para os Professores e Funcionários e os Laboratórios de<br />

Informática e de Química/Física/Biologia.<br />

Em 1999, foi instalado com recursos da APM, o portão eletrônico na<br />

entrada do Colégio melhorando assim, a segurança dos alunos, sendo<br />

desinstalado em 2.001 por causa de problemas elétricos.<br />

A construção da escola só foi possível graças à doação de um terreno<br />

na Vila Macedo, na rua São Paulo, quadra circundada pela Av. Prefeito<br />

Moacyr Castanho, Rua Elísio Manoel dos Santos e Rua Conceição Veiga. O<br />

doador, Sr. Eurípedes Mesquita Rodrigues foi um dos pioneiros e fundadores<br />

de Bandeirantes, e colaborador entusiasta do setor educacional. Ao fazer a<br />

doação, fez o pedido de que se elegesse um parente para ser o Patrono da<br />

Escola. Foi aceito o pedido e assim o Sr. Juvenal Mesquita, tio do doador,<br />

passou a ser o Patrono da Escola.<br />

Hoje, o Colégio Estadual “Juvenal Mesquita”- Ensino Fundamental e<br />

Médio atende 15 turmas de 6º a 9 º a n o s , 06 turma de Ensino Médio<br />

organizado por Blocos de Disciplinas, 02 turmas de Celem, 06 turmas de sala<br />

de apoio à aprendizagem e 02 turmas do Programa Mais Educação, sob a<br />

direção da professora Fabiana Aparecida Gonçalves.<br />

Atos Oficiais:<br />

Ato de Criação do Grupo Escolar Juvenal Mesquita: Decreto nº 2264 de<br />

30/08/66.<br />

Autorização de Funcionamento da Escola Juvenal Mesquita - Ensino de<br />

1º Grau: Decreto nº 2787, em 10/01/77. Passou a denominar-se Escola<br />

Estadual Juvenal Mesquita - Ensino de 1º Grau a partir de 08/04/83 -<br />

Resolução nº779/83.<br />

Autorização de Funcionamento do Ensino de 5ª a 8ª séries - Noturno:<br />

Resolução nº 120/89 de 16/01/89.<br />

Autorização de Funcionamento do Ensino de 5ª/8ª séries- Diurno:<br />

Resolução nº 4155/91 de 03/12/91.<br />

Reconhecimento do Curso de 1º Grau Regular da Escola Estadual<br />

Juvenal Mesquita - Ensino de 1º Grau: Resolução nº 768/93, publicada em<br />

14


Diário Oficial de 24/03/93.<br />

Regimento Escolar aprovado pelo Parecer nº 022/94 de 28/12/97,<br />

homologado pelo Ato Administrativo nº 086/97-NRE.<br />

Autorização de Funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o<br />

Curso de 2ºGrau - Educação Geral, passando a Escola a denominar-se Colégio<br />

Estadual Juvenal Mesquita - Ensino de 1º e 2º Graus: Resolução nº 341/98, em<br />

05/03/98, que passou a denominar-se Colégio Estadual Juvenal Mesquita -<br />

Ensino Fundamental e Médio em decorrência da Lei nº 9394/96, Deliberação<br />

003/98/CEE e Resolução nº 3120/98/SEED, a partir de 23/09/98.<br />

Conselho Escolar aprovado pelo Ato Administrativo nº 180/98, em<br />

27/07/98. Projeto de Implantação Curricular do Ensino Médio aprovado pelo<br />

Parecer 16/99-DESG/SEED.<br />

Diretores:<br />

1º) Bernadete Marques Guerra - desde a inauguração(1.966) até 1978.<br />

2º) Leopoldina Delicato - até 1987.<br />

3º) Idalina Correa Cosmo - até 1993.<br />

Maísa C. Montoya - Direção Auxiliar<br />

4º) Maria Helena Ferreira Santiago - até 1995.<br />

5º) Idalina Correa Cosmo – 1996 à 2002<br />

Elizete de Fátima Mendes Coltri - Direção Auxiliar – 1996 até<br />

Junho/2000. Eduardo Henrique Von Der Osten – Direção Auxiliar - de<br />

Julho/2000 à 2.002<br />

6º) Eduardo Henrique Von Der Osten – Diretor – 2.003 à 2.007- Prorrogado<br />

para o ano de 2.008.<br />

7º) Fabiana Aparecida Gonçalves – Diretora – 2009-2011/<strong>2012</strong>-2014<br />

Eduardo Henrique Von Der Osten – Diretor Auxiliar - 2009-2011/<strong>2012</strong>-<br />

2014<br />

2.6. Dependências físicas e materiais<br />

• Instalações Físicas<br />

O Prédio escolar é constituído de 3 grandes blocos onde consta:<br />

12 salas de aula<br />

01 Sala para Direção<br />

15


01 Sala para Secretaria<br />

01 Sala para Equipe Pedagógica<br />

01 Sala para Professores<br />

01 Laboratório de Informática Paraná Digital<br />

01 Laboratório de Ciências /Química/ Física / Biologia<br />

01 Biblioteca<br />

01 Cozinha<br />

01 Despensa para mantimentos<br />

01 Despensa para material de limpeza<br />

01 Almoxarifado<br />

03 Banheiros para Professores e Funcionários<br />

04 Banheiros para Alunos<br />

01 Quadra Poliesportiva descoberta<br />

01 Quadra Poliesportiva coberta<br />

• Recursos Tecnológicos<br />

05 “Ilhas” PR Digital (5 CPU e 20 monitores e teclados)<br />

01 Impressora laser Samsung do PRDigital<br />

10 Rack de parede para TV<br />

10 TV Pendrive<br />

02 Retro<strong>projeto</strong>res<br />

01 Aparelho DVD Player (2011)<br />

01 Cxs Acústicas 35W RMS 4.0 HMS<br />

01 Projetor de Slides (Data Show)<br />

10 Amplificador de som versátil 50W<br />

01 Notebook Acer 3Gb/320Gb<br />

01 Microfone com fio IT58A<br />

01 Camara digital Sony W320<br />

02 Retro<strong>projeto</strong>res<br />

• Materiais<br />

- Laboratório de Ciências, Química, Física, Biologia<br />

Bico de Busen<br />

Cabos de Bisturi n4 com 5 lâminas 23 pi 24<br />

Cronômetro Digital<br />

16


Escovas para lavar tubo de ensaio<br />

Espátulas com colher 15 cm<br />

Imãs cilíndrico 09 x 04cm<br />

Lamparinas a Álcool 100ml<br />

Lente de vidro 5cm plano côncava<br />

conjuntos de Massa Aferidas<br />

Mola diâmetro 1,5 x 15cm<br />

Molas diametro 7mm x 15cm<br />

Papel de Filtro 11cm<br />

Pinças de inox de ponta fina e reta 16cm<br />

Pinças de madeira para tubo de ensaio<br />

Pipetas graduadas<br />

Pisseti 250ml<br />

Rolha de borracha n6 com furo 7mm<br />

Rolhas de borracha n7 com furo 7mm<br />

Rolhas de borracha para tubo com furo 7mm<br />

Rolhas de borracha para tubo sem furo<br />

conj. Suporte de plastico com cabo para lentes<br />

Suporte para circuitos elétricos<br />

Suporte universal com base e haste 70cm<br />

Suporte Universal<br />

Telas de amianto 16 x 16cm<br />

Termômetro escala externa 10 a 110°C<br />

Trenas de aço com 2m<br />

Tesouras de inox de ponta fina 11cm<br />

Tripés de ferro 12 x 20<br />

Bastões de vidro 6 x 300mm<br />

Cxs Lamínulas para microscopia 26 x 76<br />

Cx Lamínulas para microscopia 20 X 20<br />

Copos de Becker de vidro 100ml<br />

Copos de Becker de vidro 500ml<br />

Copos de Becker de vidro 250ml<br />

Erlenmeyer de vidro 250ml<br />

17


Funis de vidro de haste curta liso 60mm<br />

Tubos de ensaio 16 x 150mm<br />

Microscópios (1 ótico, 1 simples)<br />

Leis de Hom<br />

Lupas de Vidro (2 manuais e 1 horizontal)<br />

Pipetas de Vidro graduadas<br />

Funis de Separação 250ml<br />

Funis de Vidro 150ml<br />

Agitador Magnético<br />

Balança Digital<br />

Manta Aquecedora p/ Balão Volumétrico<br />

Medidor de PH digital<br />

Balões Fundo chato 250ml<br />

Balões volumétricos 250ml<br />

Bastões de Vidro<br />

- Recursos Materiais Didático-Pedagógicos<br />

Mapa do Mundo Físico<br />

Mapa Geográfico do Mundo Político<br />

Mapa Mundi<br />

Mapa do Brasil – Divisão Política<br />

Mapas do Brasil – Divisão Regional<br />

Mapa do Brasil – Físico<br />

Mapa do Brasil: Político, regional, rodoviário<br />

Mapa do Estado do Paraná – Divisão Regional<br />

Mapa Rodoviário do Estado do Paraná<br />

Mapa do Município de Bandeirantes<br />

Mapa dos Estados Unidos da América<br />

Mapa Europa – <strong>político</strong><br />

Mapa Oceania - <strong>político</strong><br />

Mapa As Américas - <strong>político</strong><br />

Mapa Asia - <strong>político</strong><br />

Mapa África - <strong>político</strong><br />

18


Globo Terrestre<br />

Mapa do Corpo Humano<br />

Mapa do Esqueleto Humano<br />

Tabela Periódica<br />

Régua de madeira – 1 metro<br />

Régua de madeira – 40 cm<br />

Esquadro de madeira<br />

Transferidor de madeira<br />

Compassos de madeira<br />

Tangran de madeira<br />

Tangran plastificados<br />

Sólido Geométrico de madeira<br />

Material Dourado<br />

caixas de Carimbos de Avaliação<br />

Retro Projetores<br />

Aparelhos de Som<br />

Bolas de Basquete<br />

Bolas de Voleibol<br />

Bolas de Futsal<br />

Rede de Voleibol<br />

Bola de Futebol Americano<br />

Bolas de Handebol<br />

Par de Redes de Futsal<br />

Cds Hinos Pátrios<br />

Cds Multimídia: Espaço no Universo, Como as Coisas Funcionam, O Corpo<br />

Humano.<br />

Coleção “Mundo Incrível dos Animais” - 5 livros e 5 fitas de vídeo<br />

Jogos de Damas<br />

Jogos de Palitos<br />

Jogos de Memória<br />

Jogos de Trilha<br />

Jogos de Dominós<br />

Jogos de Xadrez<br />

19


Jogos Banco Imobiliário<br />

conjunto Ping-Pong<br />

Skates<br />

Jogos Pedagógicos (Dominó de Cálculos e de Palavras)<br />

Jogos de Futebol de Botão.<br />

Jogos de Palavras<br />

Alfabetos Silábicos<br />

Jogos de Sequência Lógica<br />

Escalas Cuisenaire<br />

Colchonetes para Ginástica Olímpica de Solo<br />

Kits do IBGE – Projeto VAMOS CONTAR<br />

Cx Geologia na Escola – O Caminho das Rochas<br />

CD's Atlas Geográfico Escolas Multimídia<br />

CD Literatura Brasileira – A Arte da Palavra<br />

DVD Mata Atlântica<br />

DVD – 32 Maneiras de Ver a Tecnologia na Educação<br />

Planetário<br />

Modelo de Célula Eucarionte<br />

Mapas de Química: Estrutura Elementar da Matéria<br />

Busto Desmontável com Órgãos Humanos<br />

Mapas de Ciências Físicas e Biológicas (kit):<br />

- Célula Vegetal<br />

- A Flor<br />

- A Folha<br />

- O Caule<br />

- Fruto e Semente<br />

- A Raiz<br />

- Ecossistema<br />

- Reprodução Vegetal<br />

- Celula Animal<br />

- Crustáceos<br />

- Moluscos<br />

- Nematelmintos<br />

20


- Platelmintos<br />

- Aracnídeos<br />

- Artrópode<br />

- Vermes e Parasitas<br />

- Protozoários<br />

- Insetos<br />

- Sistema Cardiovascular<br />

- Sistema Genital Masculino<br />

- Sistema Genital Feminino<br />

- Sistema Endócrino<br />

- Sistema Nervoso<br />

- Sistema Urinário<br />

- Sistema Linfático<br />

- Sistema Sensorial<br />

- Sistema Respiratório<br />

- Sistema Muscular<br />

- Sistema Digestório<br />

- Ciclo do Nitrogênio<br />

- Ciclo do Oxigênio<br />

- Ciclo da Água<br />

- Ciclo da Vida (gestação)<br />

- Mamíferos<br />

- Peixes<br />

- Répteis<br />

- Ofídios<br />

- Anfíbios<br />

- Aves<br />

2.7. Quadro de Funcionários<br />

21


Q U A D R O D E P R OFES<br />

S O R ES<br />

Nº NOME VÍNCU<br />

LO<br />

FORMAÇÃO<br />

1 ADEMAR RIBEIRO RICHTER QPM LIC. PLENA –<br />

CIÊNCIAS<br />

BIOLÓGICAS<br />

2 AMÉRICO FERNANDES QPM LIC. PLENA - LETRAS<br />

3 ANA MARIA DOS SANTOS QPM LIC. PLENA - HISTÓRIA<br />

4 ANDRÉA CRISTINA DO<br />

NASCIMENTO<br />

5 ÂNGELA MARIA NOGUEIRA<br />

HERBST<br />

QPM LIC. PLENA – EDUCAÇÃO<br />

FÍSICA<br />

QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS/MAT.<br />

6 CARLOS EDUARDO STRADA PSS LIC. PLENA - LETRAS<br />

7 CRISTINA DOS SANTOS QPM LIC. PLENA – HISTÓRIA<br />

8 DENISE FÁTIMA G. CARVALHO QPM LIC. PLENA – EDUCAÇÃO<br />

FÍSICA<br />

9 EDENIL YOSHIMI KAIO TOYAMA QPM LIC. PLENA – HISTÓRIA<br />

10 EDUARDO HENRIQUE VON DER<br />

OSTEN<br />

11 ELVIRA LUCIANA PSS<br />

SCO2 LIC. PLENA – EDUCAÇÃO<br />

FÍSICA<br />

12 GERSON ALVES SCO2 LIC. PLENA – ED. FÍSICA<br />

13 GISELE PSS LIC. PLENA - LETRAS<br />

14 GISELE ROSA PSS CURSANDO FILOSOFIA –<br />

ÚLTIMO PERÍODO<br />

15 GIULLIANE DE OLIVEIRA MATTA QPM LIC. PLENA - LETRAS<br />

16 JACQUELINE CRISTIANE DOS<br />

SANTOS<br />

PSS LIC. PLENA – EDUCAÇÃO<br />

FÍSICA<br />

17 JOANA D’ARC FERREIRA QPM LIC. PLENA – GEOGRAFIA<br />

18 JOÃO ANTONIO SARTORI QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS/MAT.<br />

19 JOSÉ CARLOS GONÇALVES QPM LIC. PLENA - GEOGRAFIA<br />

20 MADALENA MARA J. ESTEVES PSS LIC. PLENA – EDUCAÇÃO<br />

FÍSICA<br />

21 MÁRCIA ANTONIA T. MONTEIRO PSS LIC. PLENA –<br />

ARTES/PEDAGOGIA<br />

22 MARIA Apª FABIAN ALEXANDRE QPM LIC. PLENA -<br />

CIÊNCIAS/QUÍMICA<br />

23 MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA SCO2 LIC. PLENA – LETRAS<br />

24 MARIA IZABEL BISETTO DE<br />

SOUZA<br />

REPR LIC. PLENA - LETRAS<br />

22


25 MARISA Apª RIBEIRO QPM LIC. PLENA - GEOGRAFIA<br />

26 MARISTELA Apª DE O. S.<br />

GAUDÊNCIO<br />

QPM LIC. PLENA - HISTÓRIA<br />

27 MARIZA FREITAS QPM LIC. PLENA – CIÊNC./QUÍM.<br />

28 MARIZA CHIRITO MIQUELLATO QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS/FÍS.<br />

29 MERI HIRABARA YANASE REPR LIC. PLENA – ARTES<br />

PLÁSTICAS<br />

30 MOISÉS AMARO COSTA QPM LIC. PLENA - HISTÓRIA<br />

31 MÔNICA DE FÁTIMA<br />

COELHO<br />

32 NEILA MARTELLI TOLEDO DE<br />

CAMPOS<br />

SCO2 LIC. PLENA – HISTÓRIA<br />

QPM LIC. PLENA – LETRAS<br />

33 PRISCILLA PASCOAL BRUMM QPM LIC. PLENA – ED. ARTÍSTICA<br />

34 ROGÉRIA APª DE OLIVEIRA QPM LIC. PLENA – LETRAS<br />

35 ROSÂNGELA F. DA SILVA QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS/MAT.<br />

36 ROSEANE DA LUZ QPM LIC. PLENA – LETRAS<br />

37 ROSEMARY REYNALDO QPM LIC. PLENA – LETRAS<br />

38 ROSICLEY SOARES SILVA QPM LIC. PLENA – HISTÓRIA<br />

39 SILVIA VITORINI PSS LIC. PLENA - LETRAS<br />

40 SIMONE FOGAÇA GASOLI SCO2 LIC. PLENA – LETRAS<br />

41 SONIA APª DA S. HENRIQUES SCO2 LIC. PLENA – LETRAS<br />

42 SONIA MARIA PELLEGRINI QPM LIC. PLENA – CIÊNC./BIO<br />

43 TEREZINHA DE FÁTIMA COUTINHO QPM LIC. PLENA – HISTÓRIA<br />

44 VANILDA APARECIDA MONTEIRO QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS/MAT.<br />

45 ZENAIDE MARTINS SANCHES QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS<br />

Q U A D R O T ÉCN<br />

ICO<br />

PEDA<br />

G Ó G ICO A D M I N I S T R A T I V O<br />

Nº NOME FUNÇÃO VÍNCU LO FORMAÇÃO<br />

01 FABIANA APª GONÇALVES DIRETORA QPM LIC. PLENA - GEOGRAFIA<br />

02 EDUARDO<br />

H ENRIQUE VON DER<br />

OSTEN<br />

03 EDITH Mª V.<br />

CATUNDA<br />

MENDES<br />

DIRETOR<br />

AUXILIAR<br />

SECRETÁ-<br />

RIA<br />

QPM LIC. PLENA – EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

QPM LIC. PLENA - PSICOLOGIA<br />

23


04 LEONOR LUIZA DE TÉCNICO-<br />

OLIVEIRA<br />

ADM.<br />

05 SELMA REGINA COSMO TÉCNICO-<br />

ADM.<br />

06 LUCIA GUIMARÃES DA S.<br />

ASANO<br />

07 ROSMALI Mª BASOLI<br />

DE OLIVEIRA<br />

08 MARIA DAS GRAÇAS<br />

TICIANEL<br />

09 ROSECLEI DE FÁTIMA<br />

PRONI<br />

PEDAGO-<br />

GA<br />

PEDAGO-<br />

GA<br />

PEDAGO-<br />

GA<br />

10 JANETE DE FREITAS PEDAGO-<br />

GA<br />

11 MÁRCIA MARTINS PROFª<br />

READ.<br />

12 ROSILDA DE FÁTIMA<br />

MOCO COSTA<br />

13 SUELI ELISABETE DE<br />

MELLO<br />

14 MARIA ÂNGELA P. DE<br />

CARVALHO<br />

15 MARIA ELIZABETE DO N.<br />

PIRES<br />

16 APARECIDA DE JESUS<br />

PRONI<br />

MERENDEI-<br />

RA<br />

MERENDEI-<br />

RA<br />

SERV.<br />

GERAIS<br />

SERV.<br />

GERAIS<br />

SERV.<br />

GERAIS<br />

17 LUZIA HELENA D. DEDONÉ SERV.<br />

GERAIS<br />

18 MARIA CELESTE RIBEIRO SERV.<br />

GERAIS<br />

QFEB CONCLUINDO - PEDAGOGIA<br />

QFEB LIC. PLENA - PEDAGOGIA<br />

QFBE LIC. PLENA - CIÊNCIAS/BIOLOG<br />

QPM LIC. PLENA - PEDAGOGIA<br />

QPM LIC. PLENA – PEDAGOGIA<br />

QPM LIC. PLENA - PEDAGOGIA<br />

QPM LIC. PLENA – PEDAGOGIA<br />

QPM LIC. PLENA – CIÊNCIAS<br />

QFEB ENSINO MÉDIO<br />

QFEB LIC. PLENA - PEDAGOGIA<br />

QFEB ENSINO MÉDIO<br />

PEAD ENSINO MÉDIO<br />

QFEB ENSINO MÉDIO<br />

PSS ENSINO MÉDIO<br />

PSS ENSINO MÉDIO<br />

2.8. Condições de atendimento a alunos com necessidades<br />

educacionais especiais<br />

A Escola Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

realizou uma adequação da parte física do <strong>colégio</strong>, como rampa de<br />

acessibilidade, banheiros com instalações adequadas, porém as salas de aula<br />

24


ainda não foram adaptadas. Em relação ao atendimento <strong>pedagógico</strong>, o <strong>colégio</strong><br />

não tem profissionais especializados ou mesmo treinados para atender os<br />

alunos com deficiências mentais, neuromotoras, visuais e auditivas. Quando<br />

ocorre a inclusão dos alunos encaminhados da APAE e das salas especiais para<br />

o ensino regular, o diagnóstico recebido é que estão aptos para acompanhar o<br />

regular, mas nem sempre é o que acontece, pois os professores não têm<br />

formação nem condições de atender essas especificidades, ficando os alunos<br />

dentro de salas numerosas e acabam reprovando ou abandonando a escola.<br />

È necessário uma estrutura bem montada para atender os alunos com<br />

necessidades educativas especiais, com psicólogos, fonoaudiólogos,<br />

psicopedagogos, professores com formação específica e materiais de apoio.<br />

O discurso é bonito, mas há muito o que fazer para se efetivar na prática<br />

essa demanda.<br />

2.9. Resultados Educacionais: aprovação e evasão<br />

O <strong>colégio</strong> enfrenta muitos problemas em relação à reprovação e evasão,<br />

principalmente no noturno, o que influi decisivamente nos resultados do IDEB.<br />

Tomando como referência os últimos resultados, do ano letivo de 2011,<br />

podemos considerar que são preocupantes, tendo como motivos dificuldades<br />

de aprendizagem, defasagem idade/série, trabalho, falta de apoio da família,<br />

dentre outros. Os quadros abaixo mostram o resultado por turmas:<br />

ENSINO FUNDAMENTAL<br />

TURMA TURNO Nº DE ALUNOS<br />

CONCLUINTES<br />

AP REP DES %<br />

Aprova<br />

ção<br />

%<br />

Repro<br />

vação<br />

%<br />

Evasão<br />

5ª Manhã 89 68 21 - 76 24 -<br />

5ª Tarde 30 21 9 - 70 30 -<br />

6ª Manhã 59 40 19 - 68 32 -<br />

6ª Tarde 12 10 2 - 83 17 -<br />

6ª Noite 12 3 4 5 25 33 42<br />

7ª Manhã 53 37 16 - 70 30 -<br />

7ª Tarde 12 10 2 - 83 17 -<br />

25


7ª Noite 23 6 9 8 26 39 35<br />

8ª Manhã 59 51 8 - 86 14 -<br />

8ª Noite 20 12 6 2 60 30 10<br />

TOTAL 369 258 96 15 70 26 4<br />

ENSINO MÉDIO<br />

TURMA TURNO Nº DE ALUNOS<br />

CONCLUINTES<br />

AP REP DES %<br />

Aprova<br />

ção<br />

%<br />

Repro<br />

vação<br />

%<br />

Evasão<br />

1ª Manhã 22 20 2 - 91 9 -<br />

1ª Noite 14 8 6 - 57 43 -<br />

2ª Manhã 12 11 1 - 92 8 -<br />

2ª Noite 18 15 3 - 83 17 -<br />

3ª Manhã 10 10 - - 100 - -<br />

3ª Noite 9 8 1 - 89 11 -<br />

TOTAL 85 72 13 - 85 15 -<br />

2.10. Dados das Avaliações Externas<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita não tem obtido os resultados<br />

esperados nas avaliações externas, o que, juntamente com os índices de<br />

aprovação, reprovação e desistência, tem mantido muito baixo o IDEB da<br />

instituição. Embora busque constantemente reverter esse quadro, a realidade<br />

socioeconômica e cultural do alunado, assim como a desmotivação de muitos<br />

professores, constituem-se nos grandes obstáculos na mudança dos resultados<br />

apresentados. O <strong>colégio</strong> priorizará em seu plano de ação novas estratégias<br />

para a superação da realidade atual.<br />

Dados do Colégio Estadual Juvenal Mesquita<br />

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS<br />

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021<br />

3.4 3.3 2.6 2.6 3.5 3.6 3.9 4.3 4.7 4.9 5.2 5.4<br />

2.11. Relação Idade-Série<br />

26


Existe uma grande distorção idade/série dos alunos do Colégio Estadual<br />

Juvenal Mesquita, com uma média de mais de 50%, considerando os três<br />

turnos de funcionamento, sendo o período noturno praticamente em sua<br />

totalidade. A maioria dos casos fora da faixa etária corresponde aos alunos<br />

que reprovam, que começam e desistem no decorrer do ano, e aqueles que<br />

param de estudar e retornam depois de algum tempo. As causas vão desde<br />

desestrutura familiar, pobreza, drogas, ter que trabalhar cedo, etc. O <strong>colégio</strong><br />

tenta inovar, buscar alternativas junto ao corpo docente, discente, porém os<br />

anseios e expectativas dos alunos dessa instituição não correspondem ao que<br />

a escola, não somente esta, se propõe. Existe uma grande desmotivação dos<br />

alunos, e a escola não tem sido atrativa o suficiente para garantir sua<br />

permanência, o que requer uma mudança de postura de todos os atores<br />

envolvidos no processo ensino e aprendizagem.<br />

3. MARCO CONCEITUAL<br />

27


O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

procura realizar um trabalho <strong>pedagógico</strong> baseado em princípios democráticos<br />

que favoreçam a igualdade de oportunidades de aprendizagem em que os<br />

jovens adquiram a capacidade de serem críticos e atuantes. A proposta<br />

pedagógica permeia um trabalho que possibilite, além da garantia do acesso e<br />

permanência do aluno na escola, a igualdade de oportunidades para aprender,<br />

ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, e ao mesmo tempo respeitar a cultura<br />

que o aluno trouxe do seu meio, o pensamento, a arte e o saber.<br />

Assim, é fundamental o respeito às especificidades do Ensino da<br />

Educação Básica:<br />

• Princípios da igualdade, da liberdade, pluralismo de ideias;<br />

• Convivência entre instituições públicas e privadas;<br />

• Obrigatoriedade e gratuidade;<br />

• Garantia inalienável da cidadania plena;<br />

• Gestão democrática;<br />

• Padrão de qualidade;<br />

• Reconhecimento da identidade pessoal dos alunos, professores e outros<br />

profissionais;<br />

• Caráter de colaboração e flexibilidade entre as instâncias;<br />

• Acesso e permanência;<br />

• Pleno domínio da escrita, leitura e cálculo;<br />

• Desenvolvimento da capacidade de aprender;<br />

• Formação básica;<br />

• Proporcionar conteúdos mínimos e relevantes;<br />

• Integração entre a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada,<br />

integrando, enriquecendo e complementando com os <strong>projeto</strong>s de<br />

pesquisa;<br />

• Parte diversificada, enriquecendo e complementando com <strong>projeto</strong>s e<br />

programas.<br />

O <strong>colégio</strong> propõe a existência de um clima escolar propenso à preservação<br />

de valores, crenças e cultura que os cercam e que trazem impacto à<br />

28


aprendizagem.<br />

Considerando a mudança de paradigmas e as transformações sociais e<br />

familiares, a escola tenta superar o modelo tradicionalista de educação para<br />

um novo olhar, nova leitura na relação escola-aluno-professor no processo<br />

ensino e aprendizagem, com o foco na aquisição dos conhecimentos científicos<br />

produzidos, acumulados e sistematizados pela humanidade.<br />

Apesar de várias mudanças, de alterações no cotidiano escolar, é preciso<br />

procurar estabelecer relações para definir os problemas e buscar soluções.<br />

Considera-se, fundamentando-se em Vygotsky, que o indivíduo adquire o<br />

seu conhecimento na medida que interage com o meio, e essa relação é<br />

permeada por um contato com o outro, tendo clareza de que esse outro<br />

desempenhará um papel relevante no processo de ensino e aprendizagem.<br />

Formar sujeitos <strong>político</strong>s, autônomos e emancipados requer um fazer<br />

<strong>pedagógico</strong> que vai das atividades espontâneas às reconstruções do objeto do<br />

conhecimento.<br />

O <strong>colégio</strong>, pensando no que pretende do ponto de vista <strong>político</strong> e<br />

<strong>pedagógico</strong>, procura desenvolver um trabalho dentro da ética coletiva, revendo<br />

as ações e sua própria organização, através de uma contínua atividade<br />

investigativa e sempre fazendo reflexão na sua própria ação.<br />

Dessa forma, faz-se necessário algumas compreensões:<br />

3.1. Concepção de Educação<br />

Ao considerarmos uma sociedade de classes, vemos que a educação tem<br />

uma função política de criar as condições necessárias à hegemonia da classe<br />

trabalhadora. O seu <strong>projeto</strong> histórico é explícito e traduz-se na criação de uma<br />

nova hegemonia, ou seja, a da classe trabalhadora. O ato educativo, cotidiano,<br />

não pode ser um ato isolado, mas integrado num <strong>projeto</strong> social e global de luta<br />

da classe trabalhadora.<br />

A educação dialética é processo de formação e capacitação: apropriação<br />

das capacidades de organização e direção, fortalecimento da consciência de<br />

classe para intervir de modo criativo e organizado na transformação estrutural<br />

da sociedade. De acordo com Paulo Freire, só é libertadora na medida em que<br />

29


tiver como educar.<br />

Em síntese, Educação é uma necessidade humana, uma prática social<br />

específica dos homens, fenômeno próprio dos seres humanos, um processo<br />

histórico. É intencional, libertadora, que transforma a realidade. Ela não muda<br />

o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas<br />

suas relações de trabalho.<br />

Ancorando-se nesses conceitos, o Projeto Político Pedagógico busca<br />

organizar um trabalho <strong>pedagógico</strong> numa perspectiva histórico-crítica, evitando<br />

o esvaziamento da função precípua da escola, que é a socialização do saber<br />

elaborado, trabalhando no sentido de tornar realidade a escola pública de<br />

qualidade, com a formação de um cidadão crítico diante de sua sociedade,<br />

para poder transformá-la.<br />

3.2. Concepção de Homem<br />

O homem é um ser natural e social que produz conhecimentos e acumula<br />

experiências, transformando a natureza através do trabalho. É um agente de<br />

transformação a partir do momento que participa ativamente da construção da<br />

história coletiva, agindo intencionalmente.<br />

A educação dialética considera a construção do homem histórico,<br />

compromissado com as tarefas do seu tempo, numa perspectiva<br />

transformadora, participando efetivamente do <strong>projeto</strong> de construção de uma<br />

nova realidade social. No Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino<br />

Fundamental e Médio a concepção de homem vai de encontro ao sujeito<br />

histórico que o mesmo representa, constituindo-se ao longo do tempo como o<br />

produtor das relações econômicas, sociais, culturais e políticas que o<br />

transformam no processo educativo, conscientizador, transformador, de luta,<br />

na busca constante de uma sociedade justa e igualitária.<br />

3.3. Concepção de Escola<br />

30


Partindo da premissa que a escola é entendida por todos como um<br />

espaço e lugar privilegiado de ensino e aprendizagem, é necessário fazer<br />

alguns questionamentos em relação à forma como devemos conceber o papel<br />

social da escola e como devemos conduzir as orientações pedagógicas e os<br />

conteúdos a serem ministrados.<br />

A escola tem um papel importante na evolução do processo de<br />

aprendizagem de cada cidadão, já que sua função é orientá-lo e prepará-lo<br />

socialmente.<br />

A escola contemporânea tem passado por expressivas transformações de<br />

caráter social, <strong>político</strong> e econômico. Essas transformações originam-se nos<br />

pressupostos que vêm direcionando os modos de vida. Observamos situações<br />

espetaculares, dignas, responsáveis, equilibradas, criativas. Mas, enfrentamos<br />

também situações lastimáveis, como se as pessoas estivessem perdendo o<br />

senso da aprendizagem, do bem viver, de relacionar-se, de aprender, de querer<br />

e de respeitar-se.<br />

A escola tem um papel social expressivo na fomação daqueles que<br />

passam parte de suas vidas sendo orientados e preparados por ela.<br />

3.4. Concepção de Sociedade<br />

A educação deve ser democraticamente oferecida a todos os alunos,<br />

indistintamente, para que não sejam prejudicados ou marginalizados pelos<br />

mais favorecidos. Logo, o centro das preocupações são as necessidades do<br />

aluno. Para desenvolvê-lo é mister conhecê-lo, e assim possibilitar-lhe mais<br />

oportunidades para a satisfação de suas necessidades e interesses, a fim de<br />

que se ajuste à vida contemporânea.<br />

Sociedade pressupõe agrupamento, acúmulo de experiências individuais<br />

e coletivas, transmissão de conhecimentos, exercendo portanto uma forte<br />

influência no interior da escola.<br />

A sociedade é uma organização em constantes transformações. E para<br />

compreendê-la e poder transformá-la, é fundamental conhecer as correntes de<br />

31


pensamento, as concepções que vêm tentando explicar como ocorrem os fatos,<br />

como se dá o conhecimento humano, para então conceber a sociedade como<br />

um misto de forças emancipadoras, com ideal de libertação, da qual a escola<br />

deve fazer parte, e não como forças conservadoras, interessadas em manter o<br />

sistema social vigente.<br />

3.5. Concepção de Cultura<br />

Entende-se por cultura o conjunto de conhecimentos, crenças, arte,<br />

moral, leis, costumes e quaisquer outras capacidades ou hábitos adquiridos<br />

pelo homem enquanto membro de uma sociedade. É o desenvolvimento<br />

intelectual do ser humano, são os costumes e valores de uma sociedade.<br />

O homem não apenas sente, faz e age em relação à cultura, mas<br />

também pensa e reflete sobre o sentido de tudo no mundo. Os homens são<br />

seres culturais por natureza.<br />

3.6. Concepção de Tecnologia<br />

As novas tecnologias parecem ter “rendido” toda a humanidade, e o<br />

campo da educação não é uma exceção. Entretanto, quando se fala em<br />

educação, o foco precisa estar não somente nos avanços e desenvolvimento de<br />

objetos técnicos, mas no entendimento da própria transformação do papel<br />

desses objetos no pensamento e na cognição humana, bem como o<br />

questionamento de como essas mudanças podem afetar radicalmente os<br />

critérios epistemológicos da seleção do conhecimento escolar e de suas<br />

práticas pedagógicas. O uso das tecnologias trará resultados satisfatórios na<br />

educação caso atendam prioritariamente as necessidades da área pedagógica.<br />

3.7. Concepção de Cidadania<br />

32


Cidadania pressupõe vida em sociedade, abrangendo todas as classes<br />

sociais. São direitos e deveres do cidadão para com a sociedade e da<br />

sociedade para com o cidadão, embora na prática ainda há muito o que fazer<br />

para que esses direitos e deveres sejam iguais para todos.<br />

Para tanto, é necessário um esforço coletivo da escola, considerando que<br />

a mesma constitui-se num espaço privilegiado de busca desse ideal, ou seja, a<br />

qualidade de vida merecida por todos os seres humanos.<br />

3.8. Concepção de Ensino e Aprendizagem<br />

A metodologia do <strong>colégio</strong> está ancorada na Pedagogia Histórico-Crítica,<br />

partindo da prática social inicial para a a prática social final transformadora.<br />

O objetivo é proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizagem<br />

devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito no<br />

seu processo de transformação da informação e da experiência em<br />

conhecimento. Para tal, o professor deve ter uma visão crítica do seu trabalho,<br />

equalizado com o estágio de desenvolvimento da nossa sociedade e do mundo<br />

do trabalho, bem como deve estar atualizado com os avanços tecnológicos.<br />

3.9. Concepção de Avaliação<br />

Vários aspectos devem ser considerados quando o assunto é avaliação.<br />

Primeiramente é preciso ter clareza do que se quer avaliar, em cada momento<br />

específico do processo ensino e aprendizagem.<br />

A avaliação deve ser diagnóstica, contínua, processual, de forma a poder<br />

rever e intervir na prática pedagógica. Muito mais importante que pensar em<br />

instrumentos de medidas, números para representar uma média mínima<br />

exigida, é fundamental priorizar os critérios de avaliação para os conteúdos<br />

trabalhados, contribuindo assim para a formação de pessoas autônomas,<br />

críticas e conscientes.<br />

33


A avaliação deverá ser a favor da aprendizagem, e não a favor da<br />

seleção. O aluno não é a tradução de uma média mínima exigida, pois a<br />

avaliação é um ato de aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que<br />

ocorre o reconhecimento do limite e da amplitude de onde se está, descortina-<br />

se uma motivação para o prosseguimento no percurso de vida ou de estudo<br />

que se esteja realizando. A recuperação de estudos deverá ser ofertada de<br />

forma concomitante durante todo o ano letivo, é um momento de rever as<br />

práticas metodológicas e avaliativas tendo em mente o ingresso, a<br />

permanência e o sucesso do educando. A avaliação é parte<br />

integrante do ato <strong>pedagógico</strong> e impulsionador da aprendizagem, a escola e o<br />

professor devem conhecer o aluno real, abandonando o paradigma de que a<br />

avaliação serve só para medir a aprendizagem do aluno tendo o cuidado de<br />

não deixar que o aluno construa uma visão distorcida sobre seu processo de<br />

aquisição de conhecimento, mostrando que ele também está inserido neste<br />

processo.<br />

A escola deve entender que todo processo educativo deve subsidiar na<br />

participação do aluno e não mais na destruição da sua auto-estima pelo<br />

professor. Assim a escola não pode mais pensar em elaborar uma avaliação<br />

baseada num tipo de aluno ideal. É preciso criar uma avaliação que vise a<br />

educação do aluno, mostrando qual é a perspectiva histórica e cognitiva que se<br />

deseja atingir. Com isso, o professor poderá ver se o que está ensinando<br />

contribuirá para modificar o aluno dentro desta perspectiva.<br />

Assim, a avaliação escolar deixa de ter uma exigência autoritária e formal,<br />

passando a ter uma exigência muito maior que é o compromisso com a<br />

construção da aprendizagem e da responsabilidade social do aluno. Com essa<br />

mudança, o aluno entenderá que a avaliação faz parte de um processo que<br />

tem como objetivo final uma busca de qualidade no seu processo de aquisição<br />

de conhecimento.<br />

Acredita-se que o desafio de buscar novos caminhos para se avaliar com<br />

prazer, pesquisar e descobrir de novos conhecimentos, esta nas mãos dos<br />

professores educadores. Somente eles poderão direcionar o aluno na<br />

construção de novas aprendizagens, proporcionando com isso um ensino de<br />

qualidade e visando sua formação.<br />

34


Enfim, a arte de ensinar e aprender está nas mãos do educador que<br />

busca inovar e acredita que o conhecimento universal possa ser compartilhado,<br />

incluindo o aluno cidadão na sociedade, tendo como meta à formação integral<br />

do educando e trazendo para sala de aula prazer em ser avaliado com<br />

qualidade e profissionalismo.<br />

3.10. Concepção de Gestão Escolar<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

entende Gestão Democrática como a participação consciente do coletivo<br />

escolar na busca de uma identidade para a instituição, que responda aos<br />

anseios da comunidade, garantindo condições de igualdade no acesso e<br />

permanência de todos na escola.<br />

Considerando a função social da escola, a gestão escolar deve garantir a<br />

qualidade, o acesso e a permanência de forma gratuita para todos os alunos,<br />

independente da raça, ideologia, cor, etnia, religião ou grupo social, e para os<br />

alunos portadores de qualquer tipo de deficiência seja ela física, mental ou<br />

comportamental, respeitando dessa forma, o princípio da gestão democrática<br />

de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de<br />

gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em<br />

seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de<br />

discriminação e segregação.<br />

O trabalho <strong>pedagógico</strong> deve orientar as questões administrativas para<br />

que o aspecto <strong>pedagógico</strong> seja sempre o elemento norteador do ensino. Para<br />

que isso se realize é necessário que primeiramente seja definida a metodologia<br />

de gestão, que deve ser participativa, ressaltando-se o papel das instâncias<br />

colegiadas na definição de políticas, diretrizes e ações.<br />

As tomadas de decisões devem acontecer em conjunto com todo o<br />

colegiado da escola e os recursos financeiros devem ser gerenciados de forma<br />

transparente e de acordo com o que foi decidido pela comunidade escolar,<br />

buscando dessa forma a melhoria do ensino e a qualidade pretendida.<br />

3.11. Concepção de Currículo<br />

35


O currículo compreende os conhecimentos produzidos, acumulados e<br />

sistematizados pela humanidade, transmitindo assim uma cultura.<br />

É uma construção social do conhecimento, pressupõe a sistematização<br />

dos meios para que esta construção se efetive.<br />

Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos. O<br />

primeiro é o de que o currículo não é um instrumento neutro, ele passa uma<br />

cultura.<br />

O segundo ponto é que o currículo não pode ser separado do contexto<br />

social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado.<br />

O terceiro ponto diz respeito ao tipo de organização curricular que a<br />

escola deve adotar. O estudo mais sistemático do currículo geralmente ocorre<br />

na semana pedagógica e observa as mudanças da sociedade atual, sempre<br />

sendo construído dentro de uma perspectiva Histórico-Crítica.<br />

As atividades em contraturno, como salas de apoio à aprendizagem,<br />

também compõem o currículo escolar, coerentes com as concepções que<br />

norteiam o trabalho <strong>pedagógico</strong>.<br />

3.12. Concepção de Infância e Adolescência articulada à concepção de<br />

Ensino e Aprendizagem<br />

A ampliação do Ensino Fundamental, de oito para nove anos de duração,<br />

incluiu a criança de seis anos no Sistema Educacional Brasileiro. Este ingresso<br />

não pode se limitar a uma medida meramente administrativa, mas sobretudo<br />

voltando uma atenção especial ao processo de desenvolvimento e<br />

aprendizagem das crianças, o que implica conhecimento e respeito às suas<br />

características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas, tanto nos cinco anos<br />

iniciais quanto nos quatro anos finais, já que é uma mudança para se repensar<br />

todo o ensino fundamental.<br />

Faz-se necessário, portanto, conhecer a criança e o adolescente, pois a<br />

construção da proposta pedagógica deve ser coerente com as especificidades<br />

da segunda infância, atendendo também às necessidades de desenvolvimento<br />

36


da adolescência.<br />

A infância pode ser entendida como categoria social e como categoria<br />

da história humana, englobando aspectos que afetam também o que temos<br />

chamado de adolescência ou juventude, sendo a infância entendida como o<br />

período da história de cada um, que se estende, na nossa sociedade, do<br />

nascimento até aproximadamente dez anos de idade.<br />

Numa sociedade desigual, as crianças desempenham, nos diversos<br />

contextos, papéis diferentes. A ideia de infância moderna foi universalizada<br />

com base em um padrão de crianças das classes médias, a partir de critérios<br />

de idade e dependência do adulto, característicos de sua inserção no interior<br />

dessas classes. No entanto, é preciso considerar a diversidade de aspectos<br />

sociais, culturais e <strong>político</strong>s.<br />

A criança não se resume a ser alguém que não é, mas o adulto que se<br />

tornará. É específico da infância seu poder de imaginação, a fantasia, a<br />

criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura. Crianças são<br />

cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela<br />

produzidas. Por isso é importante entender o modo de ver das crianças, para<br />

poder ver o mundo a partir do seu ponto de vista.<br />

Embora o conceito de infância varie muito, de acordo com o contexto<br />

histórico-social vivido, foram construídos padrões relativos à concepção<br />

burguesa de infância, e a desmistificação de um conceito único, possibilitará<br />

ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de estereótipos, idéias<br />

pré-concebidas ou de práticas educativas que visam moldá-las em função de<br />

visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e aprendizagem.<br />

As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o<br />

mundo. Cabe à escola como um todo, favorecer a criação de um ambiente<br />

onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um<br />

tempo de encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança<br />

dentro e fora da escola.<br />

A concepção de adolescência, de acordo com a Psicologia, desde Stanley<br />

Hall, está fortemente ligada a estereótipos e estigmas, abordando uma<br />

concepção naturalista universal sobre o adolescente. Aberastury considera a<br />

adolescência como “um momento crucial na vida do homem e constitui a etapa<br />

37


decisiva de um processo de desprendimento”, destacando esse período como<br />

de “contradições, confuso, doloroso”. Knobel parte de pressupostos de que “o<br />

adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades extremas” e que “o<br />

adolescente apresenta uma vulnerabilidade especial para assimilar os<br />

impactos projetivos de pais, irmãos, amigos e de toda a sociedade”. Esses<br />

desequilíbrios e instabilidades extremas e essa vulnerabilidade especial são<br />

colocadas como inerentes ao jovem, pressupondo uma crise preexistente no<br />

adolescente, devendo portanto essa concepção ser refletida.<br />

Muitas teorias têm uma visão naturalista, na medida em que a infância e<br />

a adolescência são vistas como um estado, e não como uma condição social,<br />

sendo assim deficientes pelo fato de desprezarem o contexto social e cultural,<br />

o processo construído historicamente, tendendo a identificar bases universais<br />

em suas proposições. Herrán considera que haja alguma concordância entre<br />

autores e linhas teóricas sobre o fato de a adolescência ser um período de<br />

transição marcado por mudanças físicas e cognitivas, bem como um<br />

prolongamento do período de aprendizagem que permitirá sua inserção no<br />

mundo adulto.<br />

As concepções presentes nas vertentes teóricas da psicologia, apesar de<br />

considerarem a adolescência como um fenômeno biopsicossocial, ora<br />

enfatizam os aspectos biológicos, ora os aspectos ambientais e sociais, não<br />

conseguindo superar visões dicotomizantes ou fragmentadas. Dessa forma, os<br />

fatores sociais são encarados de forma abstrata e genérica, e a influência do<br />

meio torna-se difusa e descaracterizada contextualmente, agindo apenas como<br />

um pano de fundo no processo de desenvolvimento já previsto no adolescente.<br />

Tem-se buscado uma saída teórica que supere a visão naturalizante e<br />

patologizante da adolescência presente na Psicologia. Uma saída que supere a<br />

visão de homem, baseada na ideologia liberal, que vê o homem como<br />

autônomo, livre e capaz de se autodeterminar. Que, resumidamente, vê a<br />

adolescência como uma fase natural do desenvolvimento, apontando nela<br />

características naturais como rebeldia, desequilíbrios e instabilidades, lutos e<br />

crises de identidade, instabilidade de afetos, busca de si mesmos, tendência<br />

grupal, necessidade de fantasiar, crises religiosas, flutuações de humor e<br />

contradições sucessivas.<br />

38


A adolescência não é um período natural do desenvolvimento; é um<br />

momento significado e interpretado pelo homem. O jovem não é algo por<br />

natureza, são características que surgem nas relações sociais, em um processo<br />

no qual o jovem se coloca inteiro, com suas características pessoais e seu<br />

corpo. A adolescência foi construída historicamente de acordo com as<br />

exigências da sociedade moderna, ou seja, a necessidade de retardar o<br />

ingresso dos jovens no mercado de trabalho, a extensão do período escolar, e<br />

até a necessidade de justificativa da burguesia par manter seus filhos longe do<br />

trabalho, dentre outros. A adolescência refere-se, assim, a esse período de<br />

latência social constituída a partir da sociedade capitalista, e essas questões<br />

sociais e históricas vão constituindo uma fase de afastamento do trabalho e de<br />

preparo para a vida adulta. As marcas do corpo e as possibilidades na relação<br />

com os adultos vão sendo pinçadas para a construção das significações, para a<br />

qual é básica a contradição que se configuram nesta vivência entre as<br />

necessidades dos jovens, as condições pessoais e as possibilidades sociais de<br />

satisfação delas. Dessa relação e de sua vivência, enquanto contradição, que<br />

se retirará grande parte das significações que compõem a adolescência: a<br />

rebeldia, a moratória, a instabilidade, a busca da identidade e os conflitos.<br />

Essas características, tão bem anotadas pela Psicologia, ao contrário da<br />

naturalidade que se lhes atribui, são históricas, isto é, foram geradas como<br />

características dessa adolescência que aí está. Entende-se, assim, a<br />

adolescência como constituída socialmente a partir de necessidades sociais e<br />

econômicas e de características que vão se constituindo no processo.<br />

A educação escolar, para grande parte da população, produz um<br />

conjunto de relações marcadas pela tensão, descontinuidade e desvalorização<br />

das crianças e dos adolescentes que nela ingressam, devido a um desencontro<br />

entre as esperanças construídas pelas famílias em torno do valor da escola e<br />

as aspirações dos jovens – ascensão social, melhoria das condições de vida.<br />

Para o jovem, o desencontro das expectativas iniciais gestadas na família e a<br />

experiência cotidiana vivida na escola, que muitas vezes nega essas<br />

aspirações, pode gerar desinteresse, indisciplina e violência, na medida em<br />

que a trajetória na escolarização gera insucesso e exclusão. Dependendo do<br />

seu modo de funcionamento, a escola pode ou não vir a contribuir para a<br />

39


estruturação efetiva de referências e a questão está na sua capacidade de<br />

propiciar arranjos que asseguram um conjunto de relações sociais significativas<br />

para os adolescentes e suas famílias.<br />

Mesmo que a organização do trabalho <strong>pedagógico</strong> nos anos iniciais do<br />

Ensino Fundamental diferencie-se da organização dos anos finais, deve-se<br />

procurar a ruptura dessa fragmentação, propondo unicidade entre instituições<br />

de ensino, com a adequação dos conteúdos no tempo escolar de forma que as<br />

disciplinas não sejam hierarquizadas, pois para a criança e adolescente não há<br />

separação entre os conhecimentos em campos específicos, e suas experiências<br />

de apropriação do mundo ocorrem por meio de diferentes linguagens,<br />

expressando-se por meio do movimento, da oralidade, do desenho e da escrita.<br />

É fundamental, então, que o processo de ensino-aprendizagem considere<br />

singularidades da aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades<br />

encadeadas que possibilitem a ampliação dos conhecimentos de forma<br />

prazerosa e cheia de significação social, num movimento de articulação entre<br />

os anos iniciais e finais, pois embora o Ensino Fundamental esteja<br />

administrativamente dividido em duas etapas, essa é uma etapa única que<br />

exige articulação, assegurando assim a continuidade do processo educacional.<br />

3.13. Concepção de Alfabetização e Letramento<br />

A apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por nossas crianças e<br />

jovens não se dá apenas nos anos iniciais, mas ao longo de todo os níveis da<br />

Educação Básica.<br />

Desde muito cedo as crianças convivem com a língua oral e participam<br />

de diferentes situações de interação social, aprendendo sobre elas próprias,<br />

sobre a natureza e sobre a sociedade, chegando à escola já conseguindo<br />

interagir com autonomia. Entretanto, na escola, aprendem a produzir textos<br />

orais mais formais e ampliam suas capacidades de compreensão. Isso também<br />

ocorre com a escrita, onde as crianças e adolescentes observam palavras<br />

escritas em diferentes suportes, escutam histórias lidas por outras pessoas, e<br />

nessas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, vão se<br />

40


constituindo como sujeitos letrados.<br />

Sabendo que as crianças que vivem em ambientes ricos em experiências<br />

de leitura e escrita, não só se motivam para ler e escrever, mas começam,<br />

desde cedo, a refletir sobre as características dos diferentes textos que<br />

circulam ao seu redor, sobre seus estilos, usos e finalidades, é fundamental<br />

que a escola assegure aos estudantes, diariamente, a vivência de práticas<br />

reais de leitura e produção de textos diversificados. Cabe, então, à instituição<br />

escolar, responsável pelo ensino da leitura e da escrita, ampliar as<br />

experiências das crianças e dos adolescentes de modo que eles possam ler e<br />

produzir diferentes textos com autonomia, se preocupando também com o<br />

desenvolvimento dos conhecimentos relativos à aprendizagem da escrita<br />

alfabética, assim como daqueles ligados ao uso e à produção da linguagem<br />

escrita. E o papel dos professores, em relação ao contato dos estudantes com<br />

diferentes textos, em atividades de leitura e escrita realizadas dentro e fora da<br />

escola, deve se refletido e entendido que esse contato precisa ser mediado,<br />

caso contrário não há garantias que nossas crianças e jovens se alfabetizem.<br />

É relevante, portanto, distinguirmos alfabetização de letramento, sendo<br />

que alfabetização corresponde ao processo pelo qual se adquire uma<br />

tecnologia – a escrita alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e<br />

escrever, sendo que o domínio de tal tecnologia envolve conhecimentos e<br />

destrezas variados, como compreender o funcionamento do alfabeto,<br />

memorizar as convenções letra-som e dominar seu traçado, e letramento<br />

relaciona-se ao exercício efetivo e competente daquela tecnologia da escrita,<br />

nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais.<br />

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis. Ao<br />

contrário, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever<br />

no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, o que se constitui num<br />

desafio. Implica refletir sobre as práticas e as concepções adotadas para a<br />

inserção das crianças e adolescentes no mundo da escrita, analisar e recriar<br />

metodologias de ensino, a fim de garantir, o mais cedo e da forma mais eficaz<br />

possível, o duplo direito de não apenas ler e registrar autonomamente palavras<br />

numa escrita alfabética, mas de poder ler, compreender e produzir os textos<br />

que compartilhamos socialmente como cidadãos.<br />

41


3.14. Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino<br />

Fundamental<br />

A articulação entre os anos iniciais e anos finais do ensino fundamental<br />

deve acontecer de forma a promover a integração entre os envolvidos,<br />

assegurando as aprendizagens necessárias tanto dos educandos que cursam<br />

os anos iniciais quanto dos que cursam os anos finais. A ampliação do ensino<br />

fundamental para nove anos implica em capacitar primeiramente todos os<br />

profissionais da educação através da formação continuada: Semana<br />

Pedagógica, Grupo de Estudos, Reuniões Pedagógicas, Oficinas Disciplinares,<br />

etc., bem como reformular o Projeto Político-Pedagógico e a Proposta<br />

Pedagógica Curricular. Além disso, os espaços educativos, os materiais<br />

didáticos e os equipamentos necessários precisam ser repensados para<br />

atender esta demanda. Este é o momento de rever os conteúdos e as<br />

concepções e práticas pedagógicas de avaliação do ensino e aprendizagem,<br />

diante do desafio de uma formação voltada para a cidadania, a autonomia e a<br />

liberdade responsável de aprender e transformar a realidade de maneira<br />

positiva. Cabe ao estabelecimento de ensino assegurar a flexibilização dos<br />

tempos e dos espaços com vistas a uma efetiva aprendizagem em todas as<br />

dimensões do currículo, através da prática de uma avaliação ética e<br />

democrática, garantindo o acesso, a permanência e a aprendizagem com<br />

qualidade.<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita é compartilhado com a Escola<br />

Municipal Maria Inês Speer Farias, de anos iniciais, e procura manter um<br />

diálogo constante com a comunidade escolar da mesma, para estabelecer a<br />

ponte necessária ao desenvolvimento das ações que subsidiarão o trabalho<br />

<strong>pedagógico</strong> a ser desenvolvido, e que refletirá no processo ensino e<br />

aprendizagem.<br />

3.15. Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais<br />

42


A partir do momento que se faz a articulação com os anos iniciais, é<br />

possível desenvolver um trabalho que promova uma boa adaptação dos alunos<br />

dos anos iniciais, sem aquela ruptura impactante, que intimida e amedronta os<br />

alunos.<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio,<br />

sendo uma escola compartilhada, atende os mesmos alunos da escola de anos<br />

iniciais, o que favorece sua adaptação, onde os mesmos são bem acolhidos,<br />

com oferta de um trabalho <strong>pedagógico</strong> adequado às suas necessidades e nível<br />

de desenvolvimento.<br />

4. MARCO OPERACIONAL:<br />

43


Tendo em vista que a escola que queremos é a que tem a função de<br />

promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela<br />

humanidade a fim de possibilitar condições de emancipação humana, tendo o<br />

compromisso de assegurar um ensino de qualidade a todos que nela adentram,<br />

ou seja, um saber sistematizado indispensável para o exercício da cidadania,<br />

faz-se necessário colocar em prática as ações que viabilizarão o processo de<br />

construção e interação social com o conhecimento, em todo o estado do<br />

Paraná. Todas as ações a serem desenvolvidas têm o compromisso de levar o<br />

aluno ao conhecimento, objetivando a compreensão do mundo que o cerca de<br />

forma crítica, com o intuito de instigá-lo a buscar a mudança necessária. Essas<br />

ações devem estar em consonância com as Diretrizes Curriculares, Lei de<br />

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, explicitadas no<br />

Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico de cada instituição, coerentes<br />

com a filosofia da escola.<br />

Por meio do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Juvenal<br />

Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, buscaremos redimensionar e<br />

organizar o trabalho <strong>pedagógico</strong> de cada segmento da escola, imprescindível<br />

para se alcançar sua função máxima, que é promover o acesso aos<br />

conhecimentos historicamente produzidos.<br />

4.1. Ações definidas pelo coletivo escolar:<br />

• Melhoria da prática administrativo-pedagógica para garantia da<br />

qualidade do ensino;<br />

• Momentos específicos para discussões pedagógicas, utilização de<br />

materiais para pesquisa e outras atividades correlatas;<br />

• Ampliação e conservação do acervo e serviços bibliográficos prestados à<br />

comunidade escolar e a integração desse acervo, sempre que possível,<br />

ao acervo da multimídia;<br />

• Envolvimento dos diversos segmentos no acompanhamento do Projeto<br />

Político Pedagógico, para que ocorra sua efetivação na prática;<br />

• Incentivo à uma maior participação dos docentes em reuniões<br />

44


pertinentes às questões que envolvem o <strong>colégio</strong>, sejam reuniões de pais,<br />

pedagógicas, comunitárias, conselhos de classe, etc.;<br />

• Execução do Plano de Trabalho Docente, de acordo com a Proposta<br />

Pedagógica Curricular integrada ao PPP da escola;<br />

• Organização de hora atividade, dentro das possibilidades, agrupando<br />

disciplinas afins;<br />

• Incentivo e valorização do trabalho docente, com acompanhamento junto<br />

aos alunos e pais;<br />

• Cumprimento das reuniões pedagógicas de acordo com o calendário ou<br />

quando se fizerem necessárias;<br />

• Participação efetiva nos conselhos de classe de todos os envolvidos no<br />

processo ensino e aprendizagem, focando sempre no que pode ser feito<br />

para melhorar e não apenas nos problemas apresentados;<br />

• Reuniões periódicas com pais, obedecendo cronograma por segmentos<br />

e/ou quando ocorrerem situações que exijam reuniões extraordinárias,<br />

com o objetivo de envolvê-los na participação do processo ensino e<br />

aprendizagem dos filhos;<br />

• Atuação efetiva do Conselho Escolar nas tomadas de decisões<br />

pertinentes ao contexto escolar, em todas as instâncias;<br />

• Estudo e divulgação das atribuições e normas de conduta contidas no<br />

Regimento Escolar, em relação à equipe diretiva, pedagógica,<br />

administrativa, corpo docente, discente e pais, a toda a comunidade<br />

escolar, no início e ao longo do ano letivo;<br />

• Definição de critérios avaliativos mais coerentes, de acordo com as<br />

especificidades de cada turma, eliminando as práticas classificatórias;<br />

• Busca da qualidade pretendida sempre de forma coletiva, com o<br />

envolvimento de todos;<br />

• Incentivo às atividades lúdicas, artísticas, recreativas e esportivas,<br />

através da aquisição de materiais e promoção de eventos;<br />

• Passeios e excursões educativas/ecológicas com o intuito de ampliar e<br />

enriquecer os conhecimentos adquiridos em sala de aula;<br />

• Palestras sobre assuntos de interesse dos alunos, da comunidade em<br />

45


geral, que venham complementar conteúdos de sala de aula, proferidas<br />

por pessoas que tenham conhecimento de causa sobre o assunto em<br />

questão ou que sejam profissionais da área;<br />

• Viabilização de espaço físico para recuperação de alunos com<br />

dificuldades de aprendizagem, seja através da sala de apoio ou reforço<br />

nas horas atividade do professor;<br />

• Incentivo à participação dos professores nas formações continuadas.<br />

4.2. Organização do trabalho <strong>pedagógico</strong><br />

A organização do trabalho <strong>pedagógico</strong> dar-se-á considerando os elementos<br />

essenciais para sua efetivação:<br />

4.2.1. Organização Curricular<br />

Na Escola Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio o<br />

ensino é de forma presencial, com organização curricular por Anos no Ensino<br />

Fundamental, com 4 (quatro) anos de duração (6º ao 9º Ano) e por Séries no<br />

Ensino Médio, organizado por blocos de disciplinas semestrais, com duração de<br />

03 anos (1ª a 3ª Série).<br />

Os conteúdos curriculares observam a difusão de valores fundamentais<br />

ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, respeito ao bem<br />

comum e à ordem democrática, e o respeito à diversidade.<br />

Os conteúdos e componentes curriculares são organizados na Proposta<br />

Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político Pedagógico do<br />

estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e<br />

Estaduais.<br />

Consta na organização curricular dos anos finais as disciplinas da Base<br />

Nacional Comum constituída por: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino<br />

Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa; e a Parte<br />

Diversificada, constituída pela disciplina de Língua Estangeira Moderna –<br />

Inglês.<br />

46


No Ensino Médio cada bloco é composto por seis (06) disciplinas em<br />

cada semestre, sendo : Bloco 1- Biologia, Educação Física, Filosofia, História,<br />

Língua Portuguesa, Inglês; Bloco 2 – Arte, Física, Geografia, Matemática,<br />

Química, Sociologia.<br />

4.2.2. Processo de Avaliação: avaliação da aprendizagem, formas de<br />

registro, recuperação de estudos, promoção<br />

- Ensino Fundamental<br />

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e<br />

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do<br />

conhecimento pelo aluno.<br />

É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento<br />

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto<br />

dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos<br />

qualitativos sobre os quantitativos.<br />

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à<br />

elaboração pessoal, sobre a memorização.<br />

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e<br />

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades<br />

educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.<br />

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único<br />

instrumento de avaliação.<br />

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar são elaborados em<br />

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político<br />

Pedagógico.<br />

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o<br />

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a<br />

comparação dos alunos entre si.<br />

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a<br />

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa<br />

47


eorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.<br />

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos<br />

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu<br />

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.<br />

Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período<br />

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades<br />

detectadas, de novas ações pedagógicas, para o Estabelecimento de Ensino.<br />

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do<br />

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.<br />

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante<br />

ao processo ensino e aprendizagem.<br />

A recuperação deverá ser organizada com atividades significativas, por<br />

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de<br />

recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da<br />

disciplina.<br />

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em<br />

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).<br />

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em<br />

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e<br />

autenticidade de sua vida escolar.<br />

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações<br />

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente<br />

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro<br />

de Classe.<br />

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do<br />

aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de<br />

conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, a média final mínima<br />

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida<br />

por lei.<br />

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que<br />

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média<br />

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão<br />

considerados aprovados ao final do ano letivo.<br />

48


Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio<br />

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:<br />

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente<br />

do aproveitamento escolar;<br />

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a<br />

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.<br />

A média de conclusão de cada disciplina será obtida por meio da média<br />

aritmética, dos resultados das avaliações dos períodos letivos, constituindo-se<br />

na média anual (M.A) para o Ensino Fundamental e Médio.<br />

O Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula para o cálculo<br />

da Média Anual no Ensino Fundamental:<br />

1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre = M.A.<br />

4<br />

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do<br />

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.<br />

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão<br />

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e<br />

expedição de documentação escolar.<br />

- Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais<br />

No Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, as<br />

disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois blocos<br />

ofertados concomitantemente.<br />

A carga horária da disciplina ficará condensada em um semestre,<br />

garantindo o número de aulas da Matriz Curricular.<br />

Cada Bloco de Disciplinas Semestrais será cumprido, com, no mínimo,<br />

100 dias letivos, previstos no Calendário Escolar.<br />

O aluno terá a garantia de continuidade de seus estudos quando concluir<br />

cada um dos Blocos de Disciplinas Semestrais.<br />

A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois Blocos de<br />

disciplinas Semestrais ofertados em cada série.<br />

49


Quando a conclusão da série ocorrer, no final do 1º semestre do ano<br />

letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre no<br />

mesmo ano letivo.<br />

O estabelecimento de ensino, quando constatar a possibilidade de<br />

avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e<br />

com frequência na série/ano/blocos de disciplinas semestrais/disciplinas,<br />

deverá notificar o Núcleo regional de Educação para que este proceda<br />

orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das<br />

normas que fundamentam o processo de reclassificação.<br />

Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis, poderão solicitar<br />

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.<br />

As transferências de alunos entre a Organização Anual e a Organização<br />

por Blocos de Disciplinas Semestrais e entre a mesma Organização por Blocos<br />

de Disciplinas Semestrais, seguirão as normas previstas na legislação e serão<br />

analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.<br />

As transferências de alunos oriundos de estabelecimento de ensino com<br />

a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais,<br />

durante o 1º semestre do ano letivo, serão analisadas pela equipe pedagógica<br />

do estabelecimento de ensino a fim de definir qual o Bloco em que o aluno será<br />

matriculado, considerando as necessidades de aprendizagem apresentadas<br />

pelo aluno.<br />

As transferências de alunos oriundos de estabelecimento de ensino com<br />

a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais<br />

no 2º semestre letivo, serão efetivadas no Bloco 1 ou Bloco 2, a partir da<br />

análise pedagógica de seu desenvolvimento escolar sendo considerada sua<br />

frequência, independente dos resultados apresentados pelo aluno no 1º<br />

semestre letivo no estabelecimento de ensino de origem.<br />

Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimento de ensino que<br />

ofertam a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá<br />

o Bloco de disciplinas Semestrais faltante da série.<br />

Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimento de ensino<br />

com Organização por Blocos de disciplinas Semestrais para a Organização<br />

Anual, o aluno aproveitará a carga horária e avaliações (notas, conceitos,<br />

50


pareceres, etc.), cumprindo normalmente todas as disciplinas da Matriz<br />

Curicular Anual, seguindo a legislação vigente.<br />

O aluno ao se transferir deverá receber do estabelecimento de origem,<br />

documento oficial onde constem disciplinas, avaliação (notas, conceitos,<br />

pareceres, etc.) com o resultado e frequência do Bloco de Disciplinas<br />

Semestrais.<br />

Exigir-se-á o mínimo de 75% de frequência, cem (100) dias letivos<br />

previstos em cada Bloco de Disciplina Semestral.<br />

No Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais<br />

respeitar-se-á as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino, no que diz<br />

respeito:<br />

a) aos resultados de avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas<br />

Semestrais;<br />

b) à apuração da assiduidade<br />

c) aos estudos de recuperação;<br />

d) ao aproveitamento de estudos;<br />

e) à atuação do Conselho de Classe.<br />

No Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, a<br />

média final (MF) para cada disciplina corresponderá à média aritmética de dois<br />

(02) registros de notas, resultantes das avaliações realizadas ao longo do<br />

semestre letivo.<br />

MF = 1º BIMESTRE + 2º BIMESTRE<br />

Cada registro de nota será expresso em uma escala de 0,0 (zero vírgula<br />

zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) totalizando para a média final 10,0 (dez vírgula<br />

zero).<br />

4.2.3. Ensino Extracurricular Plurilinguístico – CELEM<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio oferta<br />

o Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna –<br />

Espanhol, e para tanto deverá viabilizar salas adequadas para seu<br />

51


funcionamento, bem como assessorar os professores do Centro de Língua<br />

Estrangeira Moderna, acompanhando suas turmas e organizando a<br />

documentação dos alunos matriculados. Atualmente o CELEM funciona com<br />

duas (02) turmas, no período da noite.<br />

4.2.4. Conselho de Classe<br />

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e<br />

deliberativa em assuntos didático-<strong>pedagógico</strong>s, fundamentado no Projeto<br />

Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade<br />

de analisar ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a<br />

efetivação do processo ensino e aprendizagem.<br />

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as<br />

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo<br />

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de<br />

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos, sendo da<br />

responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados<br />

coletados a serem analisados no Conselho de Classe.<br />

Cabe ao Conselho de Classe verificar se os objetivos, conteúdos,<br />

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação<br />

<strong>pedagógico</strong>-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o<br />

Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.<br />

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,<br />

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem<br />

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar<br />

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.<br />

É constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe<br />

pedagógica, por todos os docentes que atuam numa mesma turma, bem como<br />

os alunos representantes de turma, por meio de:<br />

I. Pré-Conselho com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do<br />

professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);<br />

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção,<br />

52


da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa<br />

de alunos e pais de alunos por turma.<br />

A convocação pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do<br />

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de<br />

quarenta e oito (48) horas.<br />

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em<br />

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário,<br />

onde as reuniões serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola,<br />

como forma de registro das decisões tomadas.<br />

São atribuições do Conselho de classe:<br />

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,<br />

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem<br />

ao processo ensino e aprendizagem;<br />

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos<br />

para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;<br />

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao<br />

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos<br />

alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;<br />

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e<br />

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e<br />

aprendizagem;<br />

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de<br />

avanço do aluno para o ano e/ou série subsequente ou sua retenção,<br />

após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o<br />

desenvolvimento integral do aluno;<br />

VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até setenta e duas (72)<br />

horas úteis após sua divulgação.<br />

4.2.5. Processo de Classificação e Reclassificação<br />

A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o<br />

Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos<br />

53


compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios<br />

formais, podendo ser realizada:<br />

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série<br />

ou fase anterior, na própria escola;<br />

II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do país<br />

ou exterior, considerando a classificação da escola de origem;<br />

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação<br />

para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de desenvolvimento e<br />

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.<br />

A classificação tem caráter <strong>pedagógico</strong> centrado na aprendizagem, e<br />

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e<br />

dos profissionais:<br />

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da<br />

escola para efetivar o processo;<br />

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe<br />

pedagógica;<br />

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser<br />

iniciado, para obter o respectivo consentimento;<br />

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;<br />

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.<br />

A reclassificação é o processo pelo qual o Estabelecimento de Ensino<br />

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início<br />

do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo<br />

à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,<br />

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.<br />

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na<br />

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série,<br />

dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o<br />

processo de reclassificação.<br />

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar<br />

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à<br />

escola aprová-lo ou não.<br />

A Equipe Pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno<br />

54


e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,<br />

a fim de obter o devido consentimento.<br />

A Equipe Pedagógica do Estabelecimento de Ensino, assessorada pela<br />

equipe do Núcleo Regional da Educação – NRE, instituirá Comissão, conforme<br />

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação – SEED, a fim de<br />

discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da<br />

reclassificação.<br />

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,<br />

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos<br />

realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.<br />

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,<br />

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.<br />

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e<br />

integrará a Pasta Individual do aluno.<br />

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo<br />

Estabelecimento de Ensino será registrado no Relatório Final, a ser<br />

encaminhado à Secretaria de Estado da Educação – SEED.<br />

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.<br />

4.2.6. Regime de Progressão Parcial<br />

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,<br />

não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado,<br />

poderá cursá-las subsequente e concomitantemente.<br />

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com<br />

Progressão Parcial.<br />

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três<br />

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de<br />

estudos.<br />

4.2.7. Adaptação de alunos oriundos de outros regimes<br />

55


A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica<br />

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica<br />

curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.<br />

Será feita pela Base Nacional Comum, e na conclusão do curso, o aluno<br />

deverá ter cursado pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna.<br />

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da<br />

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o<br />

aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao<br />

mesmo.<br />

Ao final do processo de adaptação, será elaborada uma ata de<br />

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no<br />

Relatório Final.<br />

4.2.8. Formação Continuada<br />

A LDB, em consonância com as exigências da demanda atual do mundo<br />

do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização<br />

dos profissionais da educação, assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional<br />

continuado” e “período reservado a estudos, planejamento e avaliação,<br />

incluído na carga horária de trabalho”.<br />

A educação, assim como todas as atividades sociais, necessita de um<br />

constante aperfeiçoamento e atualização. Por isso, continuar aprendendo<br />

durante toda a vida é uma condição para acompanhar as mudanças<br />

necessárias à transformação da sociedade.<br />

É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a<br />

melhoria das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente<br />

importante investir na sua qualificação, capacitando-os para que possam<br />

oferecer um ensino de qualidade, ou seja, um ensino relevante e significativo<br />

para os alunos. Para isso, é necessário criar mecanismos de formação inicial e<br />

continuada que correspondam às expectativas da sociedade em relação ao<br />

processo de aprendizagem, estabelecendo metas a curto e longo prazos, com<br />

objetivos claros, que permitam avaliar, inclusive, os investimentos.<br />

56


É preciso criar uma cultura em todo o país que favoreça e estimule o<br />

acesso dos professores a atividades culturais, como exposições, cinemas,<br />

espetáculos, congressos, como meio de interação social.<br />

A escola também é um local privilegiado para a formação continuada.<br />

Estudos sobre o tema contribuíram para a abertura de formações continuadas<br />

no interior da escola, como reuniões pedagógicas e grupos de estudos, dentre<br />

outros.<br />

Por tudo isto, podemos afirmar que a formação continuada deve ser parte<br />

constitutiva do Projeto Político Pedagógico da escola, cujo objetivo é promover<br />

a reflexão dos profissionais sobre sua prática.<br />

Os profissionais do <strong>colégio</strong> Estadual Juvenal Mesquita têm participado das<br />

capacitações centralizadas e descentralizadas promovidas pela SEED, como<br />

encontros, seminários, capacitações, NRE Itinerante, grupos de estudos, além<br />

de cursos promovidos pela APP. Procurará promover em seu contexto,<br />

momentos de formação de acordo com as necessidades dos profissionais, o<br />

que implicará em formas e conteúdos variados. Dentre elas podemos citar<br />

algumas já elaboradas:<br />

- Realização da formação continuada prevista pela SEED.<br />

- Grupos de estudos e seminários para discutir assuntos pertinentes às<br />

Diretrizes Curriculares, Agenda 21, etc.<br />

- Elaboração e/ou reelaboração do PPP do estabelecimento.<br />

- Discussão, nas horas atividade, de temas referentes ao dia a dia da sala de<br />

aula, sobre o processo ensino/aprendizagem, aperfeiçoamento pessoal em<br />

relação às especificidades de sua área através leitura de materiais didáticos da<br />

biblioteca, correção e preparação das atividades, pesquisa no laboratório de<br />

informática, dentre outros.<br />

- Oficinas em parceria com outras instituições educacionais.<br />

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também não<br />

só na formação dos professores, como de todos os profissionais da educação<br />

(diretores, equipe pedagógica, demais funcionários).<br />

4.2.9. Articulação da escola com a família e comunidade<br />

57


É fundamental a participação de toda a comunidade escolar, ou seja,<br />

funcionários, professores, pais, alunos, instâncias colegiadas e segmentos da<br />

sociedade organizada, nas atividades desenvolvidas pela escola. Sempre que<br />

necessário são realizadas reuniões ordinárias e/ou extraordinárias para<br />

discussões e tomadas de decisões (reuniões de pais, reuniões pedagógicas,<br />

das instâncias colegiadas), sendo estabelecidos contatos mais frequentes com<br />

os pais para ficarem cientes da vida escolar de seus filhos, embora nem<br />

sempre o retorno seja satisfatório, já que não comparecem como deveriam.<br />

Mesmo assim o <strong>colégio</strong> não deixa de convocar o pai ou responsável, seja por<br />

telefone, bilhete ou recado, para comparecer na escola e tomar ciência e<br />

providências em relação ao ocorrido com o filho.<br />

Normalmente as reuniões pontuais acontecem no início do ano e ao final de<br />

cada bimestre, e quando necessário, são realizadas reuniões extraordinárias<br />

com os pais, Conselho Escolar, APMF, para tratar de assuntos que se fizerem<br />

necessários para o momento, dentre eles problemas de aprendizagem, de<br />

disciplina, aplicação de recursos financeiros, desenvolvimento de programas e<br />

<strong>projeto</strong>s, festas, etc., a fim de conhecer, analisar e controlar o que se passa<br />

dentro da escola e direcionar as inovações necessárias ao bom desempenho de<br />

suas funções, com a participação efetiva dos pais e de toda a comunidade<br />

escolar.<br />

O <strong>colégio</strong> também é receptivo à realização de palestras, apresentações<br />

culturais, e tenta dinamizar a atuação do Grêmio Estudantil.<br />

4.2.10. Organização do horário/hora atividade<br />

O <strong>colégio</strong> tenta organizar o horário de forma a não sobrecarregar o aluno<br />

e o trabalho <strong>pedagógico</strong> dos docentes. Entretanto, como muitos professores<br />

trabalham em várias instituições de ensino, nem sempre é possível adequar o<br />

horário de forma satisfatória ou priorizar a hora atividade concentrada, ficando<br />

muitas vezes a desejar um trabalho integrado e contextualizado entre os<br />

docentes.<br />

58


Contudo, é importante que as questões pedagógicas prevaleçam sobre<br />

as burocráticas, sobre os interesses pessoais, e o trabalho seja voltado para as<br />

necessidades dos alunos, da escola como um todo, viabilizando assim a<br />

qualidade do ensino.<br />

4.2.11. Desafios Educacionais Contemporâneos e Atuação da Equipe<br />

Multidisciplinar<br />

Para atender a diversidade cultural da comunidade escolar, o professor<br />

deve incluir no seu Plano de trabalho Docente diferentes temas em relação aos<br />

Desafios Educacionais Contemporâneos como: História e Cultura Afro-<br />

Brasileira, Africana e Indígena, Educação Ambiental, Educação Fiscal,<br />

Sexualidade, Prevenção ao Uso indevido de Drogas, Enfrentamento à Violência<br />

na Escola, e trabalhar na prática do dia a dia.<br />

Com o objetivo de conhecer a história do povo negro e indígena, valorizar<br />

sua cultura, suas contribuições, combater a discriminação e preconceito, foram<br />

criadas as equipes multidisciplinares para tratar dessa temática,<br />

O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de<br />

Ação elaborado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e<br />

atuais solidificando os conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os<br />

conhecimentos científicos.<br />

Cabe à Equipe Multidisciplinar “...orientar e auxiliar o desenvolvimento<br />

das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de<br />

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo de período<br />

letivo” (Res. Nº 3399/2010-GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e<br />

indígena volte sua atenção para os aspectos positivos da história e da cultura<br />

de seu povo, da contribuição para o país e para a humanidade.<br />

Dentre as ações desenvolvidas, podemos destacar:<br />

• Acompanhamento, juntamente com o Conselho Escolar, do<br />

enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente<br />

escolar.<br />

59


• Trabalho, na Semana Pedagógica, sobre temas referentes à educação das<br />

relações etnicorracias, diversidade sexual e educação do campo,<br />

utilizando materiais como textos, slides, vídeos, documentários, filmes,<br />

indicações de sites.<br />

• Orientação na elaboração do PPP, da PPC e do PTD, com o objetivo de<br />

detectar se estão sendo contemplados os conteúdos sobre Relações<br />

Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e<br />

Indígena, Diversidade Sexual e Educação do Campo.<br />

• Implementação de atividades envolvendo o Ensino de História e Cultura<br />

Afrobrasileira, Africana e Indígena, com o envolvimento de todas as<br />

disciplinas.<br />

• Participação do evento da Equipe Multidisciplinar – 2011/<strong>2012</strong> (Grupo de<br />

Estudos) com carga horária de 80 e 60 horas, respectivamente.<br />

• Seleção de material para estudo e divulgação aos docentes e discentes,<br />

bem como incentivo aos professores das diversas disciplinas para<br />

acessar os sites relacionados ao tema, a fim de inteirar-se das ações<br />

implementadas.<br />

• Pesquisa, junto à bibliotecária, da bilbliografia referente às Relações<br />

Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e<br />

Indígena, Diversidade Sexual e Educação do Campo.<br />

• Desenvolvimento de palestras e debates com a participação de toda a<br />

comunidade escolar.<br />

• Estudo sobre a real situação do indígena no Paraná e no Brasil.<br />

• Estudo das leis - Leis 10.639/03 e 11.645/08 e materiais orientadores do<br />

trabalho.<br />

• Divulgação e desenvolvimento de atividades na Semana da Consciência<br />

Negra.<br />

• Reuniões dos integrantes da Equipe Multidisciplinar juntamente com os<br />

membros do Conselho Escolar para as apresentações das ações.<br />

As ações serão avaliadas continuamente pela Equipe Multidisciplinar,<br />

considerando que a mesma é o ponto de partida e de chegada do processo de<br />

planejamento. Nessa perspectiva, as ações serão avaliadas de forma coletiva<br />

em reuniões juntamente com os membros do Conselho Escolar e pela<br />

60


comunidade escolar. As avaliações servirão como subsídios para rever as ações<br />

implementadas no decorrer do ano letivo.<br />

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do<br />

trabalho, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem<br />

tomadas. É parte integrante do processo de construção das ações e<br />

compreendida como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e<br />

sistemática é essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos. É<br />

também por meio dela que toda a extensão do ato educativo, e não apenas a<br />

dimensão pedagógica, é considerada. A avaliação é ponto de partida e ponto<br />

de chegada.<br />

COMPONENTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - <strong>2012</strong><br />

Nome Função<br />

Andréa Cristina do Nascimento Representante da Área de Humanas –<br />

Professora de Ed. Física<br />

Ângela Maria Nogueira Herbst Representante da Área de Exatas –<br />

Professora de Matemática<br />

Cristina dos Santos Representante da Área de Humanas –<br />

Professora de História<br />

Fabiana Aparecida Gonçalves Representante da Equipe<br />

Administrativa – Diretora<br />

Maria das Graças Ticianel Representante da Equipe Pedagógica -<br />

Pedagoga<br />

Rosiclei de Fátima Proni Coordenadora da Equipe<br />

Multidisciplinar e Representante da<br />

Equipe Pedagógica<br />

Vanilda Monteiro Representante da Área de Exatas –<br />

Professora de Matemática<br />

Zenaide Martins Sanches Representante da Área de Exatas –<br />

Professora de Ciências<br />

4.2.12. Acompanhamento das atividades em contraturno<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita oferta, no período contraturno, tanto<br />

manhã quanto tarde, uma turma de Sala de Apoio à Aprendizagem para os<br />

61


alunos do 6º ano e uma turma para os alunos do 9º ano, para atender os<br />

alunos que apresentam defasagens nas disciplinas de Língua Portuguesa e<br />

Matemática. Os professores são formados na área respectiva e comparecem<br />

duas vezes por semana para ministrarem quatro aulas semanais de cada<br />

disciplina. A diretora e as pedagogas acompanham o desenvolvimento das<br />

atividades, verificando a assiduidade dos alunos, conversando com os pais,<br />

orientando o trabalho desenvolvido pelas professoras em relação ao Plano de<br />

Trabalho Docente, preenchimento do livro registro, fichas de encaminhamento<br />

e relatórios semestrais, estabelecendo uma ponte entre os professores<br />

regentes e os da Sala de Apoio.<br />

4.2.13. Matriz Curricular<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio,<br />

contempla em sua matriz curricular:<br />

I. Uma Base Nacional Comum para os anos finais do Ensino<br />

Fundamental, constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física,<br />

Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de<br />

uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;<br />

II. Uma Base Nacional Comum para o Ensino Médio, constituída pelas<br />

disciplinas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia,<br />

História, LEM (Inglês), Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia;<br />

III. Ensino Religioso, para o 6º e 7º ano, como disciplina integrante da<br />

Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à<br />

diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de<br />

proselitismo;<br />

Os conteúdos de História e Geografia do Paraná são trabalhados na<br />

disciplina de História e Geografia e os conteúdos de História e Cultura Afro-<br />

Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade<br />

Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência<br />

contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano<br />

letivo, em todas as disciplinas.<br />

62


4.2.14. Calendário Escolar<br />

O calendário escolar será elaborado anualmente, conforme normas<br />

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, pelo estabelecimento de<br />

ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após enviado ao órgão<br />

competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à<br />

sua vigência.<br />

O calendário escolar atenderá o disposto na legislação vigente,<br />

garantindo o mínimo de 200 dias (800 horas) anuais de efetivo trabalho<br />

escolar, com complementação de carga horária quando necessário, de forma a<br />

garantir o previsto para cada nível e modalidade.<br />

4.2.15. Desafios educacionais contemporâneos e atendimento à<br />

diversidade<br />

A escola tem hoje também como atribuição, atender a demanda de<br />

acordo com seus anseios sociais e a sua diversidade cultural, que são<br />

relevantes para a comunidade escolar e que estão presentes nas experiências,<br />

práticas, representações e identidades de educandos e educadores. Trabalhar<br />

disciplinarmente e interdisciplinarmente os temas dos Desafios Educacionais<br />

Contemporâneos, a fim de atender as necessidades culturais, sociais e a<br />

realidade das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná já é<br />

uma exigência. Tornam-se fundamentais a ampliação do acesso a informações<br />

sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada<br />

por relações étnico-raciais e a promoção de condições de formação e de<br />

instrução que precisam ser oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de<br />

ensino.<br />

O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na<br />

prática docente do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios<br />

Educacionais Contemporâneos, como: Educação Ambiental; Educação Fiscal;<br />

Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à<br />

63


Violência na Escola; educação do Campo; História e Cultura Afro-Brasileira,<br />

Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos.<br />

Esses temas devem ser trabalhados de forma planejada disciplinarmente<br />

e em momentos e situações oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar,<br />

por <strong>projeto</strong>s, culminando com exposições, apresentações, murais, painéis, etc.<br />

A Equipe Multidisciplinar na escola trata da História e Cultura da África,<br />

dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de<br />

contribuir para a valorização da história de seu povo, da cultura, da<br />

contribuição para o país e para a humanidade.<br />

Em relação ao Gênero e Diversidade deve ser garantido o acesso e a<br />

permanência dos sujeitos da diversidade na escola pública, gratuita e de<br />

qualidade por meio de políticas públicas educacionais, com reflexões sobre o<br />

preconceito, a discriminação e a desigualdade em relação à orientação sexual<br />

e à identidade de gênero, de forma a propiciar fundamentação teórico-prática<br />

para o enfrentamento dessas práticas na escola.<br />

A sexualidade deve ser trabalhada abordando-se os conhecimentos<br />

historicamente acumulados sobre saúde, prevenção e direitos sexuais e<br />

reprodutivos da juventude.<br />

O enfrentamento à violência e ao uso indevido de drogas felizmente não<br />

tem sido necessário nesta escola, pelo fato de não estarem ocorrendo tais<br />

situações. Entretanto, busca através da prevenção, desviar a criança, o<br />

adolescente e o jovem dessas situações de risco, através de trabalhos<br />

orientados em sala de aula, como produção de cartazes, seminários, vídeos e<br />

documentários educativos a respeito, contrato <strong>pedagógico</strong> com a participação<br />

também da equipe diretiva-pedagógica, onde se priorize o respeito às<br />

diferenças, ao semelhante, o cumprimento de regras para uma boa<br />

convivência, conservação do patrimônio público, enfim, ações que sejam<br />

possíveis realizar no interior da escola. Além disso, também acontecem<br />

palestras educativas com a Patrulha Escolar Comunitária – PEC e com<br />

profissionais da comunidade.<br />

4.2.16. Ações preventivas em parceria<br />

64


Muitas ações para prevenir situações de risco ao ser humano, que<br />

comprometem a saúde pública, são realizadas também em parceria com<br />

instituições de ensino superior e Secretaria da Saúde Municipal, com o objetivo<br />

de evitar doenças como a dengue, gripe A, DSTs, AIDS, etc. São realizadas<br />

palestras pelos alunos do ensino superior, teatros, oficinas, distribuição de<br />

panfletos explicativos, vistorias pelos agentes de saúde, e assim ocorre uma<br />

mobilização em prol da melhoria da qualidade de vida.<br />

4.2.17. Envolvimento das Instâncias Colegiadas<br />

Instâncias colegiadas são aquelas em que há representações diversas e<br />

as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências<br />

diferenciadas.<br />

Para um trabalho efetivo da escola, é necessário que haja um<br />

envolvimento entre os órgãos colegiados, já que representam a comunidade<br />

escolar com atribuições específicas e todos devem trabalhar na busca do bem<br />

comum. É fundamental que todos participem das reuniões, conheçam o<br />

funcionamento da escola e tomem as decisões de forma coletiva.<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

possui os seguintes órgãos colegiados e equipes de trabalho:<br />

4.2.17.1. Conselho Escolar<br />

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,<br />

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do<br />

trabalho <strong>pedagógico</strong> e administrativo do Estabelecimento de Ensino, em<br />

conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria<br />

de Estado da Educação -– SEED.<br />

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade<br />

escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos<br />

com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu<br />

65


membro nato, o (a) Diretor (a) Escolar.<br />

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais<br />

da educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos devidamente<br />

matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos<br />

alunos.<br />

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,<br />

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.<br />

O Conselho Escolar poderá eleger seu Vice-Presidente dentre os<br />

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.<br />

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar<br />

a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.<br />

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,<br />

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a<br />

representatividade dos níveis e modalidades de ensino, onde as eleições dos<br />

membros titulares e suplentes realizar-se-ão em reunião de cada segmento<br />

convocada para este fim, para um mandato de 02 anos, admitindo-se uma<br />

única reeleição consecutiva.<br />

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino<br />

Fundamental e Médio, de acordo com o princípio da representatividade e da<br />

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros na gestão<br />

<strong>2012</strong>/2014:<br />

Membros Função<br />

Fabiana Aparecida Gonçalves Presidente<br />

Maria das Graças Ticianel Representante da Equipe Pedagógica<br />

Roseane da Luz Representante do Corpo Docente – Ensino<br />

Fundamental<br />

Roseli Hampel Gonzaga Martins Representante do Corpo Docente – Ensino<br />

Médio<br />

Selma Regina Cosmo de Campos Representante dos Funcionários<br />

Administrativos<br />

Sueli Elizabete de Melo Representante dos Funcionários de<br />

Serviços Gerais<br />

Fernanda Cristina dos Santos Leite Representante do Corpo Discente –<br />

Ensino Fundamental<br />

Eliana aparecida Monteiro Qualia Representante do Corpo Discente –<br />

Ensino Médio<br />

66


Maria de Fátima Moraes Schimiti Representante dos Pais de Alunos -<br />

Ensino Fundamental<br />

Neide do Espírito Santo Catharino Representante dos Pais de Alunos -<br />

Ensino Médio<br />

José Neias Representante dos Movimentos Sociais<br />

Organizados da Comunidade<br />

4.2.17.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF<br />

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão de<br />

representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino,<br />

sem caráter <strong>político</strong>, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo<br />

remunerados os seus dirigentes e conselheiros.<br />

A APMF é regida por estatuto próprio, aprovado e homologado em<br />

Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.<br />

São objetivos da APMF:<br />

I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de<br />

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando<br />

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do<br />

Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;<br />

II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-<br />

lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta<br />

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;<br />

III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto<br />

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa<br />

comunidade;<br />

IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo<br />

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da<br />

APMF e do Conselho Escolar;<br />

V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa<br />

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,<br />

gratuita e universal;<br />

VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e<br />

67


toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e<br />

desportivas, ouvido o Conselho Escolar;<br />

VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem<br />

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas<br />

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;<br />

VIII- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas<br />

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta<br />

ação.<br />

Composição da APMF – Mandato 2011/2013<br />

Membros Função<br />

Miguel José Filho Presidente<br />

Marilia Isabel de Lima Vice-Presidente<br />

Selma Regina Cosmo de Campos 1º Secretário<br />

Leonor Luiza de Oliveira 2º Secretário<br />

Simone Galdino 1º Tesoureiro<br />

Onice Pereira da Silva 2º Tesoureiro<br />

Adriana Honorato de Medeiros Paleta 1º Diretor Sociocultural e Esportivo<br />

Sidnei Aparecido Dias 2º Diretor Sociocultural e Esportivo<br />

4.2.17.3. Equipe Diretiva<br />

A equipe diretiva do Colégio Estadual Juvenal Mesquita é composta pela<br />

diretora Fabiana Aparecida Gonçalves e pelo diretor auxiliar Eduardo Henrique<br />

Von Der Osten, sendo os mesmos responsáveis pela efetivação da gestão<br />

democrática, de forma a assegurar o alcance dos objetivos educacionais<br />

definidos neste Projeto Político Pedagógico.<br />

destacar:<br />

Dentre as várias competências do diretor e do diretor auxiliar, podemos<br />

I. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-<br />

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho<br />

Escolar;<br />

II. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da<br />

68


educação;<br />

III. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em<br />

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;<br />

IV. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e<br />

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;<br />

V. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento<br />

às decisões tomadas coletivamente;<br />

VI. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,<br />

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;<br />

VII. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do<br />

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;<br />

VIII. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade<br />

estabelecidos;<br />

IX. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de<br />

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza<br />

<strong>pedagógico</strong>- administrativa no âmbito escolar;<br />

X. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas<br />

coletivamente;<br />

XI. articular processos de integração da escola com a comunidade;<br />

XII. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de <strong>projeto</strong>s a<br />

serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,<br />

juntamente com a comunidade escolar;<br />

XIII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do<br />

estabelecimento de ensino;<br />

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus<br />

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.<br />

4.2.17.4. Equipe Pedagógica<br />

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e<br />

implementação das diretrizes curriculares definidas no Projeto Político<br />

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política<br />

69


educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.<br />

Compete à equipe pedagógica:<br />

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto<br />

Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;<br />

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo <strong>pedagógico</strong>,<br />

em uma perspectiva democrática;<br />

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho <strong>pedagógico</strong><br />

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação<br />

escolar;<br />

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica<br />

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da<br />

Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e<br />

Estaduais;<br />

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao<br />

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;<br />

VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para<br />

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho <strong>pedagógico</strong> visando<br />

à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para<br />

todos;<br />

VII. participar da elaboração de <strong>projeto</strong>s de formação continuada dos<br />

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a<br />

realização e o aprimoramento do trabalho <strong>pedagógico</strong> escolar;<br />

VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré- Conselhos e dos<br />

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-<br />

ação sobre o trabalho <strong>pedagógico</strong> desenvolvido no estabelecimento de ensino;<br />

IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de<br />

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;<br />

X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores<br />

do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de<br />

experiência, debates e oficinas pedagógicas;<br />

XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,<br />

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho<br />

<strong>pedagógico</strong>;<br />

70


XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a<br />

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade<br />

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;<br />

XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do<br />

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a<br />

comunidade escolar;<br />

XIV. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua<br />

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;<br />

XV. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,<br />

a partir de critérios legais, didático-<strong>pedagógico</strong>s e do Projeto Político-<br />

Pedagógico do estabelecimento de ensino;<br />

XVI. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas<br />

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;<br />

XVII. coordenar a análise de <strong>projeto</strong>s a serem inseridos no Projeto Político<br />

Pedagógico do estabelecimento de ensino;<br />

XVIII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de<br />

ensino.<br />

4.2.17.5. Agentes Educacionais<br />

A equipe dos agentes educacionais compreende os profissionais técnico-<br />

administrativos, que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório, e<br />

os auxiliares operacionais, que têm a seu encargo os serviços de conservação,<br />

manutenção, preservação, segurança e alimentação escolar, coordenados e<br />

supervisionados pela direção do estabelecimento de ensino.<br />

Todos têm suas atribuições específicas, de acordo com o Regimento<br />

Escolar, compõem a comunidade escolar, e portanto, devem participar da<br />

tomada de decisões, da construção do Projeto Político Pedagógico, bem como<br />

da sua efetivação.<br />

4.2.17.6. Equipe Docente<br />

71


A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente<br />

habilitados, sendo os responsáveis mais diretos pela apropriação dos<br />

conhecimentos pelos alunos. Para que se alcance o ensino de qualidade<br />

pretendido é fundamental aos docentes:<br />

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político<br />

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e<br />

aprovado pelo Conselho Escolar;<br />

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do<br />

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico<br />

e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;<br />

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,<br />

dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto<br />

PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;<br />

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente, onde as atividades desenvolvidas<br />

em sala de aula tenham em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo<br />

aluno;<br />

V. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos<br />

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,<br />

resguardando prioritariamente o direito do aluno;<br />

VI. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,<br />

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas<br />

no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;<br />

VII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os<br />

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no<br />

decorrer do período letivo;<br />

VIII. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos<br />

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e<br />

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis<br />

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços<br />

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;<br />

IX. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da<br />

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e<br />

72


aprendizagem;<br />

X. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;<br />

XI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em<br />

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de<br />

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;<br />

XII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,<br />

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada<br />

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;<br />

XIII. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,<br />

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à<br />

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes<br />

ou modificações no processo de intervenção educativa;<br />

XIV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e<br />

criação artística;<br />

XV. participar ativamente dos Pré-Conselhos, Conselhos de Classe e Pós-<br />

Conselhos, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento<br />

do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e<br />

decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;<br />

XVI. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia<br />

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da<br />

cidadania;<br />

XVII. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer<br />

irregularidade à equipe pedagógica;<br />

XVIII. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-<br />

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos<br />

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;<br />

XIX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,<br />

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe<br />

pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;<br />

XX. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe<br />

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento<br />

de ensino;<br />

XXI. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação<br />

73


da escola com as famílias e a comunidade;<br />

XXII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o<br />

desenvolvimento do processo educativo;<br />

XXIII. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional<br />

em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática<br />

profissional e educativa;<br />

XXIV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de <strong>projeto</strong>s a<br />

serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;<br />

XXV. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho<br />

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;<br />

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,<br />

funcionários e famílias;<br />

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus<br />

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade<br />

escolar;<br />

XXVIII. participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria<br />

de Estado da Educação.<br />

4.2.17.7. FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente<br />

Em 2005 foi lançado o PROGRAMA DE MOBILIZAÇÃO PARA INCLUSÃO<br />

ESCOLAR E A VALORIZAÇÃO DA VIDA, apresentado com o título Fica Comigo,<br />

onde o combate à evasão foi e é a sua principal meta.<br />

A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (FICA) é um dos instrumentos<br />

colocados à disposição da escola e da sociedade, e tem como objetivo<br />

acompanhar os casos de evasão de todos os alunos a partir do momento em<br />

que apresentem ausência de 5 dias consecutivos e 7 dias alternados num<br />

mesmo mês. Além disso, a FICA também tem sido utilizada para análise dos<br />

principais motivos que levam à evasão escolar, o que possibilita o<br />

acompanhamento e a mediação na busca de órgãos competentes que possam<br />

dar suporte às escolas.<br />

As ações de enfrentamento da evasão escolar são desenvolvidas durante<br />

74


todo o ano letivo, com o acompanhamento diário da presença/ausência dos<br />

alunos, procurando saber os motivos das faltas e o que pode ser realizado<br />

para reverter situação, mediante comunicação da ausência pela Equipe<br />

Pedagógica junto aos pais/responsáveis (via telefone ou comunicado por<br />

escrito) solicitando a sua presença no Estabelecimento de Ensino para<br />

esclarecer sobre o motivo da ausência do aluno e adotando procedimentos que<br />

possibilitem o retorno imediato, relatando os fatos no livro de ocorrências do<br />

Estabelecimento de Ensino. Após as medidas tomadas pela escola e esgotados<br />

todos os recursos, sem o retorno do aluno ao Estabelecimento de Ensino, a<br />

Ficha de Comunicação do Aluno Ausente - FICA é encaminhada ao Conselho<br />

Tutelar, acompanhada de um ofício e do relatório de todas as ações realizadas<br />

pela escola, para providências cabíveis.<br />

4.2.18. Diretrizes Curriculares que norteiam a Proposta Pedagógica<br />

Curricular<br />

A Proposta Pedagógica Curricular das escolas públicas do Paraná são<br />

norteadas pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, um<br />

documento oficial que traz em si o chão da escola e traça estratégias que<br />

visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do<br />

conhecimento pelos estudantes da rede pública.<br />

As Diretrizes constituem-se num material que é fruto de um trabalho<br />

coordenado pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da<br />

Educação e que contou com a participação de todos os professores da rede<br />

<strong>estadual</strong> de ensino. Nele estão os fundamentos teóricos e metodológicos que<br />

orientam o ensino de cada disciplina.<br />

Os mesmos princípios democráticos que fundamentam a construção<br />

destas Diretrizes solicitam, dos professores, o engajamento na contínua<br />

reflexão sobre este documento, para que sua participação crítica, constante e<br />

transformadora efetive, nas escolas de todo o Estado, um currículo dinâmico e<br />

democrático (SEED/PR, 2005).<br />

4.3. Proposta Pedagógica Curricular<br />

75


Ao pensarmos que tipo de formação queremos oferecer aos nossos<br />

alunos, é preciso levar em conta a concepção de educação entendida pela<br />

escola. Se levarmos a efeito o ensino pretendido pelo Colégio Juvenal Mesquita,<br />

ou seja, um ensino pautado na pedagogia histórico-crítica, é fundamental que<br />

as propostas curriculares elaboradas pelo corpo docente possibilitem aos<br />

educandos condições de se apropriarem de instrumentos de comunicação e de<br />

conteúdos culturais básicos que os levem a entender a sociedade em que<br />

vivem e a partir daí possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo<br />

da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez<br />

mais se aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de<br />

escolarização dos alunos, na realidade de sua comunidade e também em<br />

relação a todas as incertezas postas na contemporaneidade.<br />

O currículo não deve ser visto como simples organização formal das<br />

disciplinas, dos conteúdos e dos tempos <strong>pedagógico</strong>s. Ele é um instrumento<br />

norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à<br />

produção de sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os<br />

elementos culturais de seus agentes, numa compreensão do contextualizada<br />

do mundo e da cultura que valoriza e fortalece as identidades, não excludente<br />

e politicamente posicionada.<br />

Partindo da concepção de que a Escola é a instituição que tem como<br />

função a transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente,<br />

o processo ensino-aprendizagem deve ser encaminhado possibilitando aos<br />

alunos a compreensão das formas de produção que o homem desenvolveu. E<br />

ainda, propiciar a construção de saberes que possibilitem o entendimento das<br />

teias de relações econômicas, sociais e culturais que definem sua própria vida,<br />

enquanto sujeito e autor do momento histórico-social em que está inserido.<br />

Enfim, além dos conteúdos, as concepções, as compreensões e o<br />

entendimento de como o processo ensino e aprendizagem deve ser norteado,<br />

estará retratado nas Propostas Curriculares elaboradas pelos professores de<br />

cada disciplina do Ensino Fundamental e Médio do <strong>colégio</strong>, de acordo com as<br />

Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação Básica.<br />

ARTE<br />

76


1. Apresentação e Justificativa:<br />

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz<br />

culturalmente a visão particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o<br />

mundo. Portanto, esta proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o<br />

ensino de Artes como conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade<br />

de apropriação do saber artístico e estético.<br />

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a<br />

partir dos conhecimentos estéticos e artísticos, aproximando-o do universo<br />

cultural da humanidade nas suas diversas representações.<br />

Para tanto, é necessário o processo de ensino e de aprendizagem, o<br />

desenvolvimento de uma práxis no ensino de Arte, entendida como a<br />

articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa<br />

disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de<br />

pensamento, estabelecer conexões entre saberes e vivências e que possa<br />

expressá-las através de diferentes linguagens artísticas, expandindo suas<br />

potencialidades criativas.<br />

A partir das concepções da Arte e de seu ensino considera-se alguns<br />

campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de<br />

estudo desta disciplina, que é: “o conhecimento estético<br />

e o conhecimento da<br />

produção artística”. O pensamento, a sensibilidade e percepção articulam-se<br />

numa organização que expressa os pensamentos e sentimentos, sob a forma<br />

de representações artísticas. O conhecimento artístico está relacionado com o<br />

fazer e com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e<br />

formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse<br />

processo as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas<br />

expressam saberes específicos a partir da experimentação com materiais, com<br />

técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da<br />

Dança, da Música e do Teatro.<br />

2. Conteúdos:<br />

77


2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

Elementos formais;<br />

Composição;<br />

Movimentos e períodos.<br />

São conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem<br />

em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. São<br />

apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, mas<br />

metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada<br />

um do outro, para garantir ao aluno o conhecimento sistematizado da arte.<br />

Seu caráter social é relevante. É preciso considerar tempo-espaço no<br />

trabalho <strong>pedagógico</strong>, tanto como categoria articuladora dos conteúdos<br />

estruturantes, quanto pelo caráter histórico e social que enriquece a<br />

compreensão da arte e da vida.<br />

São conteúdos estruturantes:<br />

- Elementos Formais:<br />

São os recursos empregados numa obra. São elementos da cultura<br />

presentes nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para a<br />

produção artística e o conhecimento em arte. Ex.: o timbre em Música, a cor<br />

em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou o movimento corporal em Dança.<br />

O professor deve aprofundar na sua área de habilitação e estabelecer<br />

articulação com as outras áreas.<br />

- Composição:<br />

É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais<br />

que constituem uma produção artística.<br />

Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos<br />

de composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas<br />

visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e<br />

estilos.<br />

- Movimentos e Períodos:<br />

Se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento da<br />

Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes<br />

numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um<br />

78


movimento artístico em suas especialidades, gêneros, estilos e correntes<br />

artísticas. Deve estar presente em vários momentos do ensino.<br />

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e de mútua<br />

determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos deve ser de modo<br />

simultâneo.<br />

A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos<br />

artistas determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos<br />

diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a visão do mundo,<br />

característica dos movimentos e períodos, também determina os modos de<br />

composição e de seleção dos elementos formais que serão privilegiados.<br />

Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior dos<br />

conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.<br />

No planejamento das aulas, a organização dos conteúdos deve ser de<br />

forma horizontal, pois em toda ação pedagógica planejada deve estar<br />

presentes conteúdos específicos dos três conteúdos estruturantes.<br />

A postura metodológica adotada deve propiciar ao aluno uma<br />

compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando<br />

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e<br />

movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são<br />

interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma<br />

de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador.<br />

2.2. CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

6º ANO<br />

MÚSICA<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

PARA A SÉRIE<br />

Altura<br />

Duração<br />

Ritmo<br />

Melodia<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Greco-Romana<br />

Oriental<br />

79


ARTES<br />

VISUAIS<br />

TEATRO<br />

DANÇA<br />

Timbre<br />

Intensidade<br />

Densidade<br />

Ponto<br />

Linha<br />

Textura<br />

Forma<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Cor<br />

Luz<br />

Personagem:<br />

expressões corporais,<br />

vocais, gestuais e<br />

faciais<br />

Ação<br />

Espaço<br />

Movimento corporal<br />

Tempo<br />

Espaço<br />

Escalas: diatônica<br />

pentatônica<br />

cromática<br />

improvisação<br />

Bidimensional<br />

Figurativa<br />

Geométrica, simetria<br />

Técnicas: Pintura,<br />

escultura, arquitetura<br />

Gênero: cenas da mitologia.<br />

Enredo, roteiro.<br />

Espaço Cênico, adereços<br />

Técnicas: jogos teatrais,<br />

teatro indireto e direto,<br />

improvisação, manipulação,<br />

máscara<br />

Gênero: Tragédia, Comédia<br />

e Circo<br />

Kinesfera<br />

Eixo<br />

Ponto de apoio<br />

Movimentos articulares<br />

Fluxo (livre e interrompido)<br />

Rápido e lento<br />

Formação<br />

Níveis (alto, médio e<br />

baixo)<br />

Deslocamento (direto e<br />

indireto)<br />

Ocidental<br />

Africana<br />

Arte Greco-<br />

Romana<br />

Arte Africana<br />

Arte Oriental<br />

Arte Pré-Histórica<br />

Greco-Romana<br />

Teatro Oriental<br />

Teatro Medieval<br />

Renascimento<br />

Pré-história<br />

Greco-Romana<br />

Renascimento<br />

Dança Clássica<br />

80


7º ANO<br />

MÚSICA<br />

ARTES<br />

VISUAIS<br />

TEATRO<br />

Dimensões (pequeno e<br />

grande)<br />

Técnica: Improvisação<br />

Gênero: Circular<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

PARA A SÉRIE<br />

Altura<br />

Duração<br />

Timbre<br />

Intensidade<br />

Densidade<br />

Ponto<br />

Linha<br />

Forma<br />

Textura<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Cor/Luz<br />

Personagem:<br />

expressões corporais,<br />

vocais, gestuais e<br />

faciais<br />

Ação<br />

Ritmo/Melodia<br />

Escalas<br />

Gêneros: folclórico, indígena,<br />

popular e étnico<br />

Técnicas: vocal, instrumental<br />

e mista<br />

Improvisação<br />

Proporção<br />

Tridimensional<br />

Figura e fundo<br />

Abstrata<br />

Perspectiva<br />

Técnicas: Pintura, escultura,<br />

modelagem, gravura...<br />

Gêneros: Paisagem, retrato,<br />

natureza morta...<br />

Representação,<br />

Leitura dramática,<br />

Cenografia.<br />

Técnicas: jogos teatrais,<br />

mímica, improvisação,<br />

formas animadas...<br />

Gêneros: Rua e arena,<br />

Caracterização.<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Música popular<br />

e étnica<br />

(ocidental e<br />

oriental)<br />

Arte Indígena<br />

Arte Popular<br />

Brasileira e<br />

Paranaense<br />

Renascimento<br />

Barroco<br />

Comédia dell´<br />

arte<br />

Teatro popular<br />

Brasileiro e<br />

Paranaense<br />

Teatro Africano<br />

81


DANÇA<br />

8º ANO<br />

MÚSICA<br />

ARTES<br />

VISUAIS<br />

TEATRO<br />

Espaço<br />

Movimento corporal<br />

Tempo<br />

Espaço<br />

Ponto de apoio/Rotação<br />

Coreografia/Salto e queda<br />

Peso (leve e pesado)<br />

Fluxo (livre, interrompido e<br />

conduzido);<br />

Lento, rápido e moderado;<br />

Níveis (alto, médio e baixo);<br />

Formação<br />

Direção<br />

Gênero: Folclórica, popular e<br />

étnica<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

PARA A SÉRIE<br />

Altura / Duração<br />

Timbre<br />

Intensidade<br />

Densidade<br />

Linha<br />

Forma<br />

Textura<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Cor/Luz<br />

Personagem:<br />

expressões corporais,<br />

vocais, gestuais e<br />

faciais<br />

Ação<br />

Ritmo/ Melodia/ Harmonia<br />

Tonal, modal e a fusão de<br />

ambos.<br />

Técnicas: vocal, instrumental<br />

e mista<br />

Semelhanças<br />

Contrastes<br />

Ritmo Visual<br />

Estilização<br />

Deformação<br />

Técnicas: desenho,<br />

fotografia, áudio-visual e<br />

mista<br />

Representação no Cinema e<br />

Mídias<br />

Texto dramático<br />

Maquiagem<br />

Dança Popular<br />

Brasileira<br />

Paranaense<br />

Africana<br />

Indígena<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Indústria cultural<br />

Eletrônica<br />

Minimalista<br />

Rap, Rock, Tecno<br />

Indústria<br />

Cultural<br />

Arte no Séc. XX<br />

Arte<br />

Contemporânea<br />

Indústria<br />

Cultural<br />

Realismo<br />

Expressionismo<br />

82


DANÇA<br />

9º ANO<br />

MÚSICA<br />

ARTES<br />

VISUAIS<br />

Espaço<br />

Movimento Corporal<br />

Tempo<br />

Espaço<br />

Sonoplastia<br />

Roteiro<br />

Técnicas: jogos teatrais,<br />

sombra, adaptação cênica...<br />

Giro/ Rolamento/ Saltos<br />

Aceleração e<br />

desaceleração<br />

Direções (frente, atrás,<br />

direita e esquerda)<br />

Improvisação<br />

Coreografia<br />

Sonoplastia<br />

Gênero: Indústria cultural<br />

e espetáculo<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

PARA A SÉRIE<br />

Altura/ Duração<br />

Timbre<br />

Intensidade<br />

Densidade<br />

Linha<br />

Forma<br />

Textura<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Cor<br />

Luz<br />

Ritmo/ Melodia/ Harmonia<br />

Técnicas: vocal,<br />

instrumental e mista<br />

Gêneros: popular,<br />

folclórico e étnico.<br />

Bidimensional<br />

Tridimensional<br />

Figura-fundo<br />

Ritmo Visual<br />

Técnica: Pintura, grafite,<br />

performance...<br />

Gêneros: Paisagem<br />

urbana, cenas do<br />

cotidiano...<br />

Cinema Novo<br />

Hip Hop<br />

Musicais<br />

Expressionismo<br />

Indústria<br />

cultural<br />

Dança Moderna<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Música Engajada<br />

Música Popular<br />

Brasileira<br />

Música<br />

Contemporânea<br />

Realismo<br />

Vanguardas<br />

Muralismo e<br />

Arte Latino-<br />

Americana<br />

Hip Hop<br />

83


TEATRO<br />

DANÇA<br />

Personagem:<br />

Expressões corporais,<br />

vocais, gestuais e<br />

faciais<br />

Ação<br />

Espaço<br />

Movimento corporal<br />

Tempo<br />

Espaço<br />

ENSINO MÉDIO:<br />

ÁREA MÚSICA<br />

Técnicas: Monólogo, jogos<br />

teatrais, direção, ensaio,<br />

teatro-Fórum...<br />

Dramaturgia<br />

Cenografia<br />

Sonoplastia/ Iluminação<br />

Figurino<br />

Kinesfera<br />

Ponto de apoio<br />

Peso<br />

Fluxo<br />

Quedas/ Saltos/ Giros<br />

Rolamentos<br />

Extensão (perto e longe)<br />

Coreografia<br />

Deslocamento<br />

Gênero: Performance e<br />

moderna<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

Altura<br />

Duração<br />

Timbre<br />

Intensidade<br />

Densidade<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE<br />

Ritmo<br />

Melodia<br />

Harmonia<br />

Escalas<br />

Modal, Tonal e Fusão<br />

de ambos.<br />

Gêneros: erudito,<br />

clássico, popular,<br />

étnico, folclórico, Pop,<br />

etc.<br />

Técnicas:vocal,<br />

instrumental,<br />

eletrônica, informática<br />

e mista<br />

Improvisação<br />

Teatro Engajado<br />

Teatro do<br />

Oprimido<br />

Teatro Pobre<br />

Teatro do<br />

Absurdo<br />

Vanguardas<br />

Vanguardas<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Música Popular<br />

Brasileira<br />

Paranaense<br />

Popular<br />

Indústria Cultural<br />

Engajada<br />

Vanguarda<br />

Ocidental<br />

Oriental<br />

Africana<br />

Latino-Americana<br />

Dança Moderna<br />

Dança<br />

Contemporânea<br />

84


ÁREA ARTES VISUAIS<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

Ponto<br />

Linha<br />

Textura<br />

Forma<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Cor<br />

Luz<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE<br />

Bidimensional<br />

Tridimensional<br />

Figura e fundo<br />

Figurativo<br />

Abstrato<br />

Perspectiva<br />

Semelhanças<br />

Contrastes<br />

Ritmo visual<br />

Simetria<br />

Deformação<br />

Estilização<br />

Técnicas: Pintura,<br />

desenho, modelagem,<br />

instalação,<br />

performance,<br />

fotografia, gravura e<br />

esculturas, arquitetura<br />

história em<br />

quadrinhos...<br />

Gêneros: paisagem,<br />

natureza morta, cenas<br />

do Cotidiano, Histórica,<br />

Religiosa, da<br />

Mitologia...<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Arte Ocidental<br />

Arte Oriental<br />

Arte Africana<br />

Arte Brasileira<br />

Arte Paranaense<br />

Arte Popular<br />

Arte de Vanguarda<br />

Indústria Cultural<br />

Arte Contemporânea<br />

Arte Latino Americana<br />

ÁREA TEATRO<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

Personagem:<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE<br />

Teatro Greco - Romano<br />

expressões corporais, Técnicas: jogos<br />

vocais, gestuais e teatrais, teatro indireto Teatro Medieval<br />

faciais<br />

e direto,<br />

Teatro Brasileiro<br />

mímica, ensaio, Teatro- Teatro Paranaense<br />

Ação<br />

Fórum<br />

Teatro Popular<br />

Roteiro<br />

Indústria Cultural<br />

Espaço<br />

Encenação e leitura Teatro Engajado<br />

dramática<br />

Teatro Dialético<br />

Teatro Essencial<br />

85


Gênero: Tragédia,<br />

Comédia, Drama e<br />

Épico<br />

Dramaturgia<br />

Representação nas<br />

mídias<br />

Caracterização<br />

Cenografia<br />

Sonoplastia, figurino e<br />

iluminação<br />

Direção<br />

Produção<br />

Teatro do Oprimido<br />

Teatro Pobre<br />

Teatro de Vanguarda<br />

Teatro Renascentista<br />

Teatro Latino-<br />

Americano<br />

Teatro Realista<br />

Teatro Simbolista<br />

ÁREA DANÇA<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES<br />

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO<br />

MOVIMENTOS E<br />

PERÍODOS<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE<br />

Movimento corporal Kinesfera<br />

Pré-história<br />

Fluxo<br />

Greco - Romana<br />

Peso<br />

Medieval<br />

Eixo<br />

Renascimento<br />

Salto e Queda<br />

Dança Clássica<br />

Giro<br />

Dança Popular<br />

Rolamento<br />

Brasileira<br />

Tempo<br />

Movimentos<br />

Paranaense<br />

articulares:<br />

Africana<br />

Espaço<br />

lento, rápido e<br />

Indígena<br />

moderado<br />

Hip Hop<br />

Aceleração e<br />

Indústria Cultural<br />

desaceleração<br />

Dança Moderna<br />

Níveis<br />

Vanguardas<br />

Deslocamento<br />

Direções<br />

Planos<br />

Improvisação<br />

Coreografia<br />

Gêneros: Espetáculo,<br />

indústria cultural,<br />

étnica, folclórica,<br />

populares e salão<br />

Dança Contemporânea<br />

3. Metodologia:<br />

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas<br />

por meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos,<br />

86


com prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.<br />

Nas Artes Visuais, serão explorados formatos bidimensionais,<br />

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas<br />

contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição<br />

desses elementos no espaço.<br />

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu<br />

desenvolvimento no tempo e no espaço implica que se explore as<br />

possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também<br />

podem ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e dos<br />

conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente<br />

recortes da realidade.<br />

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons<br />

presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se<br />

priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons<br />

percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e<br />

maneiras intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura<br />

musical. A escuta atenta propiciará o conhecimento da organização desses<br />

elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.<br />

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as<br />

possibilidades de improvisação e composição no trabalho com os personagens,<br />

com o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou<br />

dramáticos, clássicos ou de narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento<br />

da linguagem do Teatro na escola também se ocupa da montagem do<br />

espetáculo e da respectiva análise dos elementos formadores dessa<br />

linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do ato<br />

de dramatizar.<br />

É preciso que o aluno compreenda a dimensão histórica em que cada<br />

forma artística aconteceu. Perceber que cada maneira de representar vem<br />

carregada de significados e é o resultado dos esforços e possibilidades ao<br />

alcance do homem, num dado espaço e período da história.<br />

Vários recursos metodológicos serão utilizados, como atividades em<br />

grupo, para exercitar a cooperação, argumentação e tolerância; produção<br />

artística individual, para exercitar a expressividade, criatividade e<br />

87


sensibilidade; aulas dialogadas, a fim de conhecer os interesses dos alunos,<br />

opiniões e expressões, para levá-los a valorizar a cultura;<br />

Serão também trabalhados , articulados aos conteúdos curriculares, os<br />

desafios sócio-educacionais, sempre que for pertinente ao conteúdo<br />

desenvolvido. Em Arte serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-<br />

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); História do<br />

Paraná (Lei nº 13.381/01); Música (Lei nº11.769/08); Prevenção ao Uso<br />

Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº<br />

9.795/99); Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o<br />

Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07; Agenda 21<br />

Escolar.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação será:<br />

- Diagnóstica, para avaliar a condição de aprendizagem dos alunos.<br />

- Processual, contínua e cumulativa, por permear todos os momentos da<br />

prática pedagógica, ou seja, avaliação da aprendizagem, do ensino<br />

(desenvolvimento das aulas) e autoavaliação dos alunos.<br />

- Somativa, com atribuição de valores (notas)<br />

Será considerado a capacidade individual, o desempenho, interesse e<br />

envolvimento do aluno nas aulas, sem fazer comparações entre os mesmos,<br />

observando as dificuldades e progressos de cada um.<br />

Deverá ser avaliado como o aluno soluciona problemas apresentados e<br />

como interage em grupo, o domínio que o aluno vai adquirindo nos modos de<br />

organização destes conteúdos e os elementos formados na composição<br />

artística, ultrapassando a cópia e a imitação.<br />

Enfim, construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do<br />

conhecimento técnico, o trabalho artístico permitindo que este venha a ser<br />

partilhado com os outros, utilizando instrumentos como trabalhos individual e<br />

em grupo, pesquisas bibliográficas e em grupo, debates em forma de<br />

seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros em forma de<br />

relatórios, gráficos, áudio- visual e outros.<br />

88


A recuperação de estudos será ofertada aos alunos no decorrer do<br />

processo ensino/aprendizagem, concomitantemente, considerando o que não<br />

foi apropriado. Será oferecida a todos os alunos, em especial aos com média<br />

inferior à da aprovação, para que, através da retomada dos conteúdos,<br />

resgatem o que não conseguiram aprender. Entre a nota da avaliação e a da<br />

recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior.<br />

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriaram dos<br />

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de<br />

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de<br />

novos instrumentos de avaliação.<br />

5. Referências:<br />

CALABRIA; Carla P.B. e ou. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2 Editora:<br />

FTD, 1997.<br />

HADDAD; Denise A e ou. A Arte de Fazer Arte. Editora: Saraiva, 2009;<br />

JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. Editora: Scipione,<br />

1997.<br />

Diretrizes Curriculares Orientadoras de Arte para o Ensino<br />

Fundamental – Secretaria de Estado da Educação. 2008.<br />

Caderno de Arte 1 e 2 – Projeto Correção de Fluxo, 1998.<br />

FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.<br />

Apostila de Educação Artística 1º Grau (CES) Londrina, 1996.<br />

Apostila de Música 1º Grau (Seminário de Umuarama), 1997.<br />

Caderno de Arte l e II - Projeto de Correção de Fluxo–Governo do Paraná,<br />

1998.<br />

CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo. FTD, 1997.<br />

CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para<br />

crianças. Governo do Paraná. Secretaria da Cultura. 2003.<br />

BRIOCHI, Gabriela. Arte Hoje – Editora FTD, São Paulo, 2003.<br />

PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte – Editora Ática, São Paulo,<br />

2008.<br />

MEIRA, Beá. ARTE – Projeto Radix – Raiz do conhecimento – Editora Scipione,<br />

89


São Paulo, 2009.<br />

VALADARES, Solange e ou. – Arte no cotidiano escolar – Editora FAPI, Belo<br />

Horizonte, MG, 2001.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

BIOLOGIA<br />

A Biologia, que tem como objeto de estudo “a vida”, é uma<br />

ciência fruto da conjunção de fatores sociais, <strong>político</strong>s, culturais, religiosos e<br />

tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento científico e<br />

o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as<br />

condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.<br />

A vida pode ser compreendida em diversos níveis de<br />

organização: molecular, celular do indivíduo, da população e da ecologia e<br />

todos os seres vivos necessitam viver em harmonia com a natureza para<br />

continuarem existindo. Ao longo do Ensino Médio, o aluno estudará todos esses<br />

níveis e poderá perceber que o homem é o único animal que para sua<br />

subsistência processa e transforma a natureza. Em cada nível, os processos<br />

estarão interligados pelo conceito unificador na Biologia, ou da evolução.<br />

O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de<br />

sua estrutura molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive,<br />

mesmo genes. Essa ligação tem continuidade na forma como os genes se<br />

expressam no desenvolvimento de cada ser, na sua fisiologia e também na<br />

interdependência com o meio ambiente. A percepção dessa comunhão em<br />

todos os níveis deve levar o aluno a um maior respeito pela vida e todas as<br />

suas expressões, valorizando os aspectos da ciência, como os relativos ao<br />

desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma<br />

época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.<br />

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever,<br />

explicar e relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido<br />

ampliar e modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no<br />

90


mundo. O ensino e aprendizagem dessa disciplina, objetiva a valorização dos<br />

aspectos históricos da ciência, tais como os relativos ao desenvolvimento da<br />

Genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma época dependem<br />

de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores. Espera-se também que<br />

o aluno possa compreender os conceitos fundamentais em Biologia, que facilite<br />

sua ligação com o cotidiano; perceber o quanto as ciências biológicas têm sido<br />

importante para a comunidade e seu grande potencial para novas descobertas<br />

que se delineia neste século XXI.<br />

2. Conteúdos:<br />

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser<br />

seriados nem hierarquizados. Espera-se que os conteúdos sejam abordados de<br />

forma integrada, com ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da<br />

disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências de<br />

referência da Biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do<br />

ensino médio, num aprofundamento conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o<br />

aluno das significações dos conteúdos em sua formação neste nível de ensino.<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

Organização dos Seres Vivos<br />

Mecanismos Biológicos<br />

Classificação dos seres vivos:<br />

critérios taxonômicos e<br />

filogenéticos.<br />

Sistemas biológicos: anatomia,<br />

morfologia e fisiologia.<br />

Mecanismos de desenvolvimento<br />

embriológico.<br />

Mecanismos celulares biofísicos<br />

e bioquímicos.<br />

91


Biodiversidade<br />

Manipulação Genética<br />

3. Metodologia:<br />

Teorias evolutivas.<br />

Transmissão das características<br />

hereditárias.<br />

Dinâmica dos ecossistemas:<br />

relações entre os seres vivos e<br />

interdependência<br />

com o ambiente.<br />

Organismos geneticamente<br />

modificado.<br />

Em concordância com a Diretriz Curricular Orientadora do Ensino<br />

de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro<br />

conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres<br />

vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica,<br />

agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo<br />

de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o<br />

surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem<br />

do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único<br />

conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do<br />

trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos geneticamente<br />

modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do<br />

DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade<br />

biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.<br />

É sempre importante destacar que na compreensão da biologia<br />

92


não há raças humanas, mas sim uma única espécie – a espécie humana – e<br />

que a diversidade morfológica existente pode ser interpessoal (ligada à<br />

identidade individual, distinguindo uma pessoa da outra em uma mesma<br />

população), ou interpopulacional ( caracteriza populações de diferentes<br />

continentes).<br />

É imprescindível que se perceba a interdependência entre os<br />

quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do<br />

funcionamento dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres<br />

vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o<br />

conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer<br />

a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus<br />

componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se<br />

perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da<br />

estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar,<br />

comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem<br />

do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da<br />

existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a<br />

diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas<br />

estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos<br />

quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo<br />

homem.<br />

As aulas serão expositivas e dialogadas dando oportunidade ao aluno de<br />

reconstruir o texto sob a mediação do professor. No decorrer do período letivo<br />

serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos como: aulas práticas em<br />

laboratório, com uso de microscópio, lupa, etc.; aulas de campo com<br />

elaboração de relatórios; atividades individuais e coletivas na sala ou fora dela;<br />

<strong>projeto</strong>s interdisciplinares; palestras sobre temas específicos com profissionais<br />

da área; análise e discussão de temas em grupo; aulas com recursos de vídeo,<br />

TV multimídia; pesquisas bibliográficas em confronto com a realidade<br />

observada; entrevistas e debates.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-<br />

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Biologia<br />

serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e<br />

93


Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de<br />

Drogas; Sexualidade Humana; Agenda 21 Escolar; Enfrentamento à violência<br />

contra a criança e o adolescente; Educação Fiscal; Educação Ambiental (Lei nº<br />

9.795/99); Música (Lei nº 11.769/08); Direito das Crianças e Adolescentes (Lei<br />

Federal nº 11.525/07).<br />

4. Avaliação:<br />

Avaliar, na disciplina de Biologia, implica um processo cuja<br />

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática<br />

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-<br />

aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também<br />

tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as<br />

mudanças necessárias.<br />

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo, contínuo e<br />

cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos,<br />

o que possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de<br />

ensino aprendizagem. Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem<br />

instrumentos tais como: exposição e apresentação de trabalhos, relatos orais e<br />

escritos, provas orais e escritas, debates, entrevistas, questionários<br />

complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos,<br />

sendo cobrado a participação em todas as atividades propostas. A avaliação<br />

será realizada de forma diversificada, utilizando os diversos mecanismos de<br />

aferição.<br />

A recuperação de estudos deve ser proporcionada aos alunos sempre que<br />

o professor verificar que não houve o aproveitamento necessário relacionado a<br />

temática trabalhada. Nesse caso o professor deve oferecer subsídios para que<br />

o conteúdo seja revisado e consequentemente obter-se o aproveitamento<br />

desejado.<br />

5. Referências:<br />

AMABIS e MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna . São Paulo:<br />

Moderna, 2005;<br />

94


GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.<br />

Campinas: Autores Associados, 2002.<br />

LINHARES , Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.<br />

LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005.<br />

Superintendência de Educação.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras da Educação Básica. Departamento de Educação Básica.<br />

Curitiba, 2008.<br />

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. São Paulo: Ática, 2005.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

CIÊNCIAS<br />

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento<br />

científico, que resulta da investigação da natureza, sendo do ponto de vista<br />

científico, o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em<br />

todo sua complexidade, cabendo ao homem interpretar racionalmente seus<br />

fenômenos resultantes das relações entre elementos fundamentais como<br />

tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.<br />

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a<br />

natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência, porém<br />

a maneira de como o homem interage com a natureza possibilita a<br />

incorporação d experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos<br />

através de trabalhos em conjunto com seus semelhantes e transmitidos<br />

culturalmente. Portanto, a cultura, o trabalho e o processo educacional<br />

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecendo novas<br />

formas de relação com a natureza, passando a compreendê-la e apropriando-<br />

se dos seus recursos.<br />

Foi através da observação de regularidades percebidas na natureza que o<br />

conhecimento científico passou a ser sistematizado, permitindo a apropriação<br />

da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.<br />

95


A ciência sendo uma atividade humana complexa, histórica e<br />

coletivamente construída, não revela a verdade, mas propõe modelos<br />

explicativos construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos.<br />

Como não é possível existir uma descrição universal para os modelos<br />

diante da complexidade dos fenômenos naturais, faz-se necessário considerá-<br />

los como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e<br />

instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio-<br />

econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e <strong>político</strong>, sendo<br />

imprescindível, ainda determiná-lo no tempo e no contexto das realizações<br />

humanas, que são também historicamente determinadas. Neste conceito<br />

conceituar ciência, exige cuidado epistemológico, sendo necessário, para<br />

conhecer a real natureza da ciência, investigar a história da construção do<br />

conhecimento científico.<br />

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento<br />

científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é<br />

produzido, as tradições de pesquisas que os produzem e as instituições que as<br />

apoiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a<br />

construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a<br />

natureza nos diversos momentos históricos.<br />

2. Conteúdos:<br />

Justifica-se a disciplina de Ciências pela necessidade e importância<br />

do aluno compreender o mundo e atuar como indivíduo e como<br />

cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e<br />

tecnológica; de valorizar a natureza como um todo dinâmico e o<br />

ser humano em sociedade como agente de transformações do<br />

mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres<br />

vivos e outros componentes do ambiente; e para compreender a<br />

ciência como um processo de produção de conhecimento e como<br />

uma atividade humana.<br />

ESTRUTURANTES:<br />

96


– Astronomia<br />

– Matéria<br />

– Sistemas Biológicos<br />

– Energia<br />

– Biodiversidade<br />

6º ANO<br />

BÁSICOS:<br />

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos<br />

ASTRONOMIA<br />

MATÉRIA<br />

SISTEMAS<br />

BIOLÓGICOS<br />

ENERGIA<br />

Universo<br />

Sistema solar<br />

Movimentos terrestres<br />

Movimentos celestes<br />

Astros<br />

Constituição da matéria<br />

Níveis de organização<br />

Formas de Energia<br />

Conversão de Energia<br />

Transmissão de energia<br />

97


BIODIVERSIDADE<br />

7º ANO<br />

Organização dos seres vivos<br />

Ecossistemas<br />

Evolução dos seres vivos<br />

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos<br />

ASTRONOMIA<br />

Astros<br />

Movimentos terrestres<br />

Movimentos celestes<br />

MATÉRIA Constituição da matéria<br />

SISTEMAS<br />

BIOLÓGICOS<br />

ENERGIA<br />

BIODIVERSIDADE<br />

Célula<br />

Morfologia e fisiologia dos seres vivos<br />

Formas de Energia<br />

Transmissão de energia<br />

Origem da vida<br />

Organização dos seres vivos<br />

Sistemática<br />

98


8º ANO<br />

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos<br />

9º ANO<br />

ASTRONOMIA<br />

MATÉRIA<br />

SISTEMAS<br />

BIOLÓGICOS<br />

ENERGIA<br />

BIODIVERSIDADE<br />

Origem e evolução do Universo<br />

Constituição da matéria<br />

Célula<br />

Morfologia e fisiologia dos seres vivos<br />

Formas de Energia<br />

Evolução dos seres vivos<br />

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos<br />

ASTRONOMIA<br />

Astros<br />

Gravitação universal<br />

MATÉRIA Propriedades da matéria<br />

99


SISTEMAS<br />

BIOLÓGICOS<br />

ENERGIA<br />

BIODIVERSIDADE<br />

3. Metodologia:<br />

Morfologia e fisiologia dos seres vivos<br />

Mecanismos de herança genética<br />

Formas de Energia<br />

Conservação de energia<br />

Interações ecológicas<br />

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e<br />

complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas,<br />

biológicas, geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base<br />

Nacional Comum, a disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com<br />

questões desafiadoras, problematizadoras, investigativas e exploratórias.<br />

Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em<br />

laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o<br />

tratamento dos conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a<br />

repetir procedimentos e roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo<br />

conteúdo, sem uma maior reflexão sobre os vários fenômenos e fatores<br />

intrínsecos envolvidos.<br />

Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos<br />

para a realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais<br />

alternativos, no ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas<br />

práticas sejam desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não<br />

sejam simplificados de forma extrema e garantam a interpretação de fatos,<br />

fenômenos e conceitos, tendo como principal referência os princípios<br />

específicos da disciplina de Ciências (historicidade, inter-relação,<br />

100


intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade).<br />

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos<br />

conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias<br />

metodológicas com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos<br />

conteúdos da disciplina de Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser<br />

desenvolvida, deve-se ter clara a necessidade de períodos pré e pós-atividade<br />

(vinculando teoria e prática), visando à construção de noções e conceitos<br />

significativos. Esse encaminhamento evita a dicotomia entre teoria e prática,<br />

eliminando o caráter autoritário e dogmático, conferido pela utilização de<br />

roteiros e procedimentos que induzem as respostas prontas ou a comprovação<br />

de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem desenvolvidas no<br />

contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar sempre a ação<br />

e a reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização de<br />

experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com a<br />

discussão, análise e interpretação dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES,<br />

2003).<br />

Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilitem uma<br />

participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram<br />

progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos<br />

para a disciplina em questão reforçam a postura dos professores como<br />

mediadores e pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento<br />

cognitivo dos educandos, seus conhecimentos prévios, o contexto histórico<br />

atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes ritmos de<br />

aprendizagem. Dessa forma, a professora poderá desenvolver, temática<br />

emergencial da sociedade contemporânea, numa abordagem que inter-<br />

relacione “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS), concebendo a Ciência como<br />

um processo social, histórico e não dogmático; a Tecnologia “como aplicação<br />

das diferentes formas de conhecimento para atender às necessidades sociais”<br />

e a sociedade como um meio, no qual os sujeitos podem perceber, por meio da<br />

Educação CTS, “o poder de influência que eles têm como cidadãos”, sendo<br />

“estimulados a participar democraticamente” expressando suas opiniões<br />

(SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p. 61). Para tanto, sugere-se<br />

algumas estratégias pedagógicas, tais como:<br />

101


observação;<br />

trabalho de campo;<br />

experimentação;<br />

construção de modelos;<br />

jogos de simulação e desempenho de papéis;<br />

visitas a indústrias, fazendas, museus;<br />

<strong>projeto</strong>s individuais e em grupos;<br />

redação de cartas para autoridades;<br />

palestrantes convidados;<br />

estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;<br />

leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.<br />

fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas, dentre outros<br />

(Agenda 21).<br />

Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os professores<br />

poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através dos mais<br />

variados recursos <strong>pedagógico</strong>s: slides, fitas VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s<br />

educativos, entre outros.<br />

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos<br />

fenômenos naturais e sócio-culturais e suas interações e transformações no<br />

ambiente. Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as<br />

intervenções, no sentido de possibilitar ao educando o desenvolvimento da<br />

criatividade, da consciência crítica, do trabalho em equipe e do respeito à<br />

diversidade. As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a<br />

pretensão de esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos<br />

para a disciplina, e sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o<br />

conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade,<br />

considerando a realidade social nos seus diversos aspectos.<br />

É importante proporcionar condições para que o estudante seja capaz de<br />

identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar<br />

ações para investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as<br />

soluções, construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento, tornando-se<br />

cidadão participativo da nossa sociedade.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-<br />

102


educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Ciências<br />

serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e<br />

Indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08);<br />

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação<br />

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Agenda 21 Escolar; História do Paraná (Lei<br />

nº 13.381/01); Música (Lei nº 11.769/08); Educação Fiscal; Enfrentamento à<br />

Violência contra a Criança e o Adolescente; Direito das Crianças e dos<br />

Adolescentes (Lei Fed. Nº 11.525/07); Educação Tributária (Dec. Nº 1.143/99,<br />

Portaria nº 413/02).<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve<br />

ser contínua e cumulativa, levando-se em conta o aprendizado com aspectos<br />

qualitativos e não quantitativos.<br />

Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar<br />

novas maneiras e recursos didáticos que possam, através da retomada do<br />

conteúdo servir de instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.<br />

O “erro” pode ser um ponto de partida para superar uma aprendizagem<br />

equivocada por parte do aluno.<br />

Através de problematizações é possível investigar se houve aquisição<br />

significativa clara e objetiva dos conteúdos científicos construídos no processo<br />

ensino-aprendizagem.<br />

A prova como instrumento de investigação, do aprendizado, deve ser<br />

diagnóstica, indicando o quanto foi aprendido e tornar possível a retomada de<br />

conteúdos científicos pelo professor viabilizando o conhecimento.<br />

Sendo diagnóstica permite avaliar e rever os conceitos científicos<br />

compreendidos ou não, corrigir “erros”, diversificando recursos e estratégias<br />

para efetivar a aprendizagem.<br />

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-<br />

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos<br />

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma<br />

aprendizagem realmente significativa para sua vida. (PARANÁ, 2008, p.79)<br />

103


A avaliação será utilizada para atender o aluno, observando o nível em<br />

que ele se apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento, nunca<br />

esquecendo de considerar as quatro dimensões: diagnóstica, contínua,<br />

cumulativa e participativa, possibilitando ao professor uma constante revisão<br />

de suas aulas para adequá-las ao ritmo de aprendizagem de seus alunos,<br />

promovendo um desempenho mais eficiente acerca do processo ensino e<br />

aprendizagem.<br />

Os critérios e instrumentos estabelecidos devem propiciar a investigação<br />

da aprendizagem significativa sobre todos os conteúdos trabalhados.<br />

Para tanto, alguns critérios fundamentais devem ser considerados:<br />

- Compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão utilizando<br />

conhecimentos de natureza científica e tecnológica;<br />

- Valorizar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade<br />

como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial<br />

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;<br />

- Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e<br />

uma atividade humana;<br />

- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia<br />

como meio para suprir necessidades humanas sabendo elaborar juízo sobre<br />

riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;<br />

- Entender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e<br />

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;<br />

- Formular questões e propor soluções para problemas reais a partir de<br />

elementos das Ciências Naturais, colocando em práticas conceitos<br />

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;<br />

- Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria<br />

transformação espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;<br />

- Valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa para<br />

a construção coletiva do conhecimento;<br />

- Estimular o cuidado com o próprio corpo com atenção para o<br />

desenvolvimento da sexualidade e para os hábitos de alimentação de convívio<br />

e de lazer;<br />

- Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos alimentos;<br />

104


- Caracterizar os movimentos visíveis de corpos celestes no horizonte e seu<br />

papel na orientação espaço-temporal hoje e no passado da humanidade;<br />

- Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando<br />

informações sobre a interferência do ser humano e a dinâmica das cadeias<br />

alimentares;<br />

- Compreender a alimentação humana a obtenção e a conservação dos<br />

alimentos sua digestão no organismo e o papel dos nutrientes na sua<br />

constituição e saúde;<br />

- Valorizar a disseminação de informações relevantes aos membros da sua<br />

comunidade.<br />

A apropriação dos conhecimentos será verificada através de<br />

instrumentos como observação do desempenho do aluno, relatórios, debates,<br />

pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, participação do aluno na<br />

realização das atividades, prova com/sem consulta, escrita e oral.<br />

A recuperação de estudos se dará concomitantemente ao processo<br />

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos.<br />

Será oferecida a todos os alunos com média inferior à da aprovação e/ou<br />

àqueles que quiserem usufruí-la. O estabelecimento de ensino ofertará ao<br />

aluno as oportunidades possíveis para que o mesmo resgate os conteúdos não<br />

aprendidos, e entre a nota da avaliação e a da recuperação paralela,<br />

prevalecerá sempre a maior. Assim, principalmente para os educandos que não<br />

se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de<br />

estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades<br />

significativas e de novos instrumentos de avaliação.<br />

Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar<br />

novas maneiras e recursos didáticos que possam, através da retomada do<br />

conteúdo, servir de instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.<br />

5. Referências:<br />

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e química. São Paulo: Ática,<br />

2002.<br />

____FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de<br />

Ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1,<br />

105


n.0, ago. 2005.<br />

FONSECA, Albino. Caderno do Futuro. São Paulo: IBEP, 2003.<br />

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.<br />

GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo:<br />

FTD, 2006.<br />

GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Natureza e vida. São Paulo: FTD,<br />

1996.<br />

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, São<br />

Paulo: EDUSP, 1980.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras de Ciências para a Educação Básica. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

WILSON, E. O Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas<br />

corporais recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da<br />

Europa. Sobre a égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar,<br />

a então denominada ginástica surgiu, principalmente a partir de uma<br />

preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos<br />

cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em<br />

prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e<br />

habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além<br />

de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do<br />

respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. Vivenciamos nos últimos<br />

quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa<br />

perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina<br />

como área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o<br />

conjunto de práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao<br />

106


longo de sua história. Trata-se, portanto, de privilegiar nas aulas de Educação<br />

Física, além da aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o<br />

movimento.<br />

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita<br />

com seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada<br />

momento histórico um diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus<br />

movimentos estiveram sempre à mercê da cultura. Nossa conduta motora nos<br />

revela aspectos biológicos e culturais que são determinantes na evolução do<br />

corpo e da mente.<br />

Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em<br />

movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do<br />

conhecimento de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual<br />

possamos incluir o desenvolvimento do organismo enquanto complexidade<br />

biofísico social, criando condições para o desabrochar de processos corporais<br />

mais complexos no que se referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores<br />

e atitudes.<br />

A Educação Física, cujo objeto de estudo é a cultura corporal, é uma<br />

disciplina que possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode<br />

dar início às mudanças significativas na maneira de se implementar o processo<br />

de ensino aprendizagem, tendo em vista as diversas situações, dados do<br />

cotidiano associados à cultura de movimentos, que podem ser utilizados como<br />

objetos para reflexão, resgatando e incorporando a cultura popular e a vivência<br />

dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade contemporânea, a escola tem<br />

assumido papel primordial na formação de crianças, jovens e adultos. As<br />

modificações das relações familiares legaram a esta instituição<br />

responsabilidades nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim<br />

formar as futuras gerações. E é dentro da escola que o professor convive com<br />

as desigualdades de todas as naturezas e suas consequências, necessitando<br />

para tanto pensar sua práxis do cotidiano.<br />

Neste contexto, cada disciplina e professor forma cidadãos, necessitando<br />

atuar conscientemente neste sentido. A Educação Física, como disciplina do<br />

núcleo comum, busca assim sua reorganização, uma vez entendida como fruto<br />

do processo histórico de evolução do homem que sempre se movimentou,<br />

107


criou jogos, danças e práticas atendendo suas várias necessidades sociais.<br />

Segundo BRACHT “a pedagogia da Educação Física enquanto ciência prática<br />

tem seu sentido não na compreensão, mas no aperfeiçoamento da práxis”<br />

(1992 p. 42).<br />

Entendida nesta perspectiva a disciplina de Educação Física configurar-se-á<br />

num processo racional, sistematizado e intencional de tornar acessível a todas<br />

as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar, atitudes e práticas<br />

que constituem essa cultura motora, cognitiva e social.<br />

2. Conteúdos:<br />

ENSINO FUNDAMENTAL<br />

6º ANO:<br />

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS<br />

Esporte<br />

Coletivos<br />

Individuais<br />

Futebol; voleibol;<br />

basquetebol; handebol;<br />

futebol de salão.<br />

Atletismo; tênis de mesa.<br />

108


Jogos e brincadeiras<br />

Dança<br />

Ginástica<br />

Lutas<br />

Jogos e brincadeiras<br />

populares<br />

Brincadeiras e cantigas<br />

de roda;<br />

Jogos de tabuleiro<br />

Jogos cooperativos<br />

Danças folclóricas<br />

Danças de rua<br />

Danças criativas<br />

Ginástica rítmica<br />

Ginástica circense<br />

Ginástica geral<br />

Amarelinha; elástico; 5<br />

marias; stop; bets;<br />

peteca; corrida de sacos;<br />

queimada; polícia e<br />

ladrão.<br />

Gato e rato; escravos de<br />

jó lenço atrás; dança da<br />

cadeira; adoletá.<br />

Dama; trilha; resta um;<br />

xadrez.<br />

Olhos de águia; cadeira<br />

livre; dança das cadeiras<br />

cooperativas.<br />

Quadrilha; dança de<br />

fitas; ciranda; fandango.<br />

Break; funk.<br />

Elementos de movimento<br />

(tempo, espaço, peso e<br />

fluência); qualidades de<br />

movimento;<br />

improvisação; atividades<br />

de expressão corporal.<br />

Corda; arco; bola; fita.<br />

Acrobacias; malabares.<br />

Movimentos gímnicos<br />

( balancinha, vela,<br />

rolamentos, paradas,<br />

estrela, ponte).<br />

Lutas de aproximação Judô; luta olímpica; jiujitsu.<br />

109


7º ANO<br />

Capoeira Angola; regional.<br />

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS<br />

Esporte<br />

Jogos e brincadeiras<br />

Dança<br />

Coletivos<br />

Individuais<br />

Jogos e brincadeiras<br />

populares<br />

Brincadeiras e cantigas<br />

de roda;<br />

Jogos de tabuleiro<br />

Jogos cooperativos<br />

Danças folclóricas<br />

Danças de rua<br />

Danças criativas<br />

Futebol; voleibol;<br />

basquetebol; handebol;<br />

futebol de salão.<br />

Atletismo; tênis de mesa.<br />

Amarelinha; elástico; 5<br />

marias; stop; bets;<br />

peteca; corrida de sacos;<br />

queimada; polícia e<br />

ladrão.<br />

Gato e rato; escravos de<br />

jó lenço atrás; dança da<br />

cadeira; adoletá.<br />

Dama; trilha; resta um;<br />

xadrez.<br />

Olhos de águia; cadeira<br />

livre; dança das cadeiras<br />

cooperativas.<br />

Quadrilha; dança de<br />

fitas; ciranda; fandango.<br />

Break; funk.<br />

Elementos de movimento<br />

(tempo, espaço, peso e<br />

fluência); qualidades de<br />

110


8º ANO:<br />

Ginástica<br />

Lutas<br />

Danças circulares<br />

Ginástica rítmica<br />

Ginástica circense<br />

Ginástica geral<br />

Lutas de aproximação<br />

Capoeira<br />

movimento;<br />

improvisação; atividades<br />

de expressão corporal.<br />

Contemporâneas;<br />

folclóricas; sagradas.<br />

Corda; arco; bola; fita.<br />

Acrobacias; malabares.<br />

Movimentos gímnicos<br />

( balancinha, vela,<br />

rolamentos, paradas,<br />

estrela, ponte).<br />

Judô; luta olímpica; jiujitsu.<br />

Angola; regional.<br />

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS<br />

Esporte<br />

Coletivos<br />

Radicais<br />

Futebol; voleibol;<br />

basquetebol; handebol;<br />

futebol de salão.<br />

Skate.<br />

111


Jogos e brincadeiras<br />

Dança<br />

Dança<br />

Ginástica<br />

Lutas<br />

Jogos e brincadeiras<br />

populares<br />

Jogos de tabuleiro<br />

Jogos dramáticos<br />

Jogos cooperativos<br />

Danças criativas<br />

Danças circulares<br />

Ginástica rítmica<br />

Ginástica circense<br />

Ginástica geral<br />

Lutas com instrumento<br />

mediador<br />

Capoeira<br />

Amarelinha; elástico; 5<br />

marias; stop; bets;<br />

peteca; corrida de sacos;<br />

queimada; polícia e<br />

ladrão.<br />

Dama; trilha; resta um;<br />

xadrez.<br />

Improvisação; imitação;<br />

mímica.<br />

Olhos de águia; cadeira<br />

livre; dança das cadeiras<br />

cooperativas.<br />

Elementos de movimento<br />

(tempo, espaço, peso e<br />

fluência); qualidades de<br />

movimento;<br />

improvisação; atividades<br />

de expressão corporal.<br />

Contemporâneas;<br />

folclóricas; sagradas.<br />

Corda; arco; bola; fita.<br />

Acrobacias; malabares.<br />

Movimentos gímnicos<br />

( balancinha, vela,<br />

rolamentos, paradas,<br />

estrela, ponte).<br />

Esgrima; kendô.<br />

Angola; regional.<br />

112


9º ANO:<br />

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS<br />

Esporte<br />

Jogos e brincadeiras<br />

Dança<br />

Ginástica<br />

Coletivos<br />

Radicais<br />

Jogos e brincadeiras<br />

populares<br />

Jogos de tabuleiro<br />

Jogos dramáticos<br />

Jogos cooperativos<br />

Danças criativas<br />

Danças circulares<br />

Ginástica rítmica<br />

Ginástica circense<br />

Ginástica geral<br />

Futebol; voleibol;<br />

basquetebol; handebol;<br />

futebol de salão.<br />

Skate.<br />

Amarelinha; elástico; 5<br />

marias; stop; bets;<br />

peteca; corrida de sacos;<br />

queimada; polícia e<br />

ladrão.<br />

Dama; trilha; resta um;<br />

xadrez.<br />

Improvisação; imitação;<br />

mímica.<br />

Olhos de águia; cadeira<br />

livre; dança das cadeiras<br />

cooperativas.<br />

Elementos de movimento<br />

(tempo, espaço, peso e<br />

fluência); qualidades de<br />

movimento;<br />

improvisação; atividades<br />

de expressão corporal.<br />

Contemporâneas;<br />

folclóricas; sagradas.<br />

Corda; arco; bola; fita.<br />

Acrobacias; malabares.<br />

Movimentos gímnicos<br />

113


Lutas<br />

ENSINO MÉDIO<br />

Conteúdos<br />

Estruturantes<br />

ESPORTE<br />

JOGOS E<br />

BRINCADEIRAS<br />

DANÇA<br />

Lutas com instrumento<br />

mediador<br />

Capoeira<br />

( balancinha, vela,<br />

rolamentos, paradas,<br />

estrela, ponte).<br />

Esgrima; kendô.<br />

Angola; regional.<br />

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos<br />

Coletivos<br />

Individuais<br />

Radicais<br />

Jogos de tabuleiro<br />

Jogos dramáticos<br />

Jogos cooperativos<br />

Danças folclóricas<br />

Danças de salão<br />

Danças de rua<br />

Ginástica artística<br />

/Olímpica<br />

Futebol; voleibol;<br />

basquetebol; futebol de<br />

salão.<br />

Atletismo; tênis de mesa.<br />

Skate.<br />

Dama; trilha; resta um;<br />

xadrez.<br />

Improvisação; imitação;<br />

mímica.<br />

Olhos de águia; cadeira livre;<br />

dança das cadeiras<br />

cooperativas.<br />

Fandango; quadrilha;<br />

batuque; ciranda, etc.<br />

Forró; vanerão; samba;<br />

soltinho; merengue, etc.<br />

Funk; break, etc.<br />

Solo.<br />

114


GINÁSTICA<br />

LUTAS<br />

3. Metodologia:<br />

Ginástica de<br />

Condicionamento físico<br />

Ginástica geral<br />

Lutas com aproximação<br />

Lutas que mantêm à<br />

distância<br />

Lutas com instrumento<br />

mediador<br />

Capoeira<br />

Alongamentos; ginástica<br />

localizada; pular corda;<br />

ginástica aeróbica.<br />

Movimentos gímnicos<br />

(balancinha, vela,<br />

rolamentos, paradas, estrela,<br />

rodante, ponte).<br />

Judô; luta olímpica.<br />

Karatê; boxe; muay thai;<br />

taekwondo.<br />

Esgrima; kendô.<br />

Angola; regional.<br />

Considerando a cultura corporal como objeto de estudo, através<br />

do esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física<br />

colabora para que os alunos possam reconhecer o próprio corpo, adquirir uma<br />

expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas<br />

corporais. O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos<br />

princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança,<br />

qualidade e contradição.<br />

A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e<br />

contraposição de saberes, isto é, compartilhar conhecimento científico ou<br />

saber escolar e o saber construído no meio cultural informado pelo senso<br />

comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão criativas apontando<br />

um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres, respeitando as<br />

dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.<br />

Cabe ao professor de Educação Física ter o cuidado de dar o<br />

significado às atividades realizadas para que haja o enriquecimento da<br />

proposta curricular valorizando o aluno e suas habilidades motoras vendo o<br />

mesmo como um todo, não se apegando apenas nas técnicas esportivas, pois<br />

115


no trabalho como educador, o professor de Educação Física deve aplicar<br />

atividades concretas, ligadas à realidade dos alunos e criativas, tendo como<br />

objetivo formar conceitos de cidadania, ética, saúde, estética e satisfação, pois<br />

ninguém faz uma atividade física por fazer, participa da mesma por gostar e<br />

nela se realiza.<br />

Dar significado à atividade não é só trabalhar conteúdos<br />

“práticos” e sim auxiliar para que o aluno saiba fazer uma “leitura do mundo”<br />

adquirindo condições de atuar como cidadão consciente. Serão utilizados<br />

recursos tais como: sucatas, cordas, jogos de dominó, xadrez e dama, rádio,<br />

bolas, redes, quadra, vídeos, TV Multimídia, internet, etc; tendo o cuidado de<br />

estar priorizando os trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a<br />

criticidade, em busca da superação da meritocracia, da seletividade e do<br />

individualismo.<br />

Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de<br />

dar aos alunos a chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção<br />

social num processo dinâmico, consciente e contínuo, a construção do<br />

conhecimento pela práxis.<br />

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a<br />

necessidade dos alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano<br />

letivo, assumindo a sua cota de responsabilidade, deixando de lado a<br />

sistemática tradicional de somente participarem das atividades escolares<br />

quando o professor responsável pela turma estiver presente.<br />

O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência<br />

do professor haverá a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de<br />

professores de educação física e/ou outro professor de outra disciplina.<br />

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História<br />

e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a<br />

Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;<br />

Sexualidade Humana; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o<br />

Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07 e a<br />

Educação Fiscal, que serão trabalhadas de forma contextualizada e<br />

relacionadas aos conteúdos.<br />

116


4. Avaliação:<br />

A partir da avaliação diagnóstica, será analisado o processo<br />

desenvolvido para identificar lacunas no processo de ensino e de<br />

aprendizagem, bem como para planejar e propor outros encaminhamentos que<br />

visem a superação das dificuldades constatadas, onde será um processo<br />

contínuo, permanente e cumulativo, organizando e reorganizando o trabalho<br />

visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas de<br />

ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que<br />

os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma<br />

relação com o mundo. Pretende-se que nas aulas de Educação Física o<br />

conteúdo seja produzido e socializado através de vivências que evidenciem o<br />

fundamental papel do aluno como construtor do conhecimento. Para isto, é<br />

necessário que o professor crie oportunidades para que os alunos os<br />

construam, a partir de suas experiências, fazendo-se necessário, por parte do<br />

professor a aplicação de ações: uma observação direta, diagnóstica, análise de<br />

dados, nível de participação e envolvimento nas atividades práticas e teóricas<br />

pelos alunos, para que as metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo<br />

principal o aluno no ato de aprender.<br />

É importante que se tenha clareza da função social da avaliação<br />

na construção do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para a<br />

Educação, da produção do conhecimento de forma crítico-reflexiva,<br />

estabelecendo um diálogo permanente com o cotidiano dos autores<br />

(professores e alunos) na ação pedagógica, estimulando, assim, o verdadeiro<br />

exercício da cidadania.<br />

Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja<br />

produzido e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental<br />

papel do aluno como construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o<br />

professor crie oportunidades para que os alunos os construam, a partir das<br />

suas experiências, fazendo-se necessário, por parte do professor a aplicação de<br />

ações como: uma observação direta, diagnóstica, contínua, cumulativa e<br />

processual, análise de dados, nível de participação e envolvimento nas<br />

atividades práticas e teóricas pelos alunos, para que as metas traçadas no<br />

117


decorrer do ano atinjam seu alvo principal: o aluno no ato de aprender.<br />

Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e<br />

para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à<br />

necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes<br />

instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como<br />

forma sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta<br />

de apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,<br />

revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento<br />

estão sendo valorizados.<br />

Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas<br />

realizadas no laboratório de informática, avaliações práticas e teóricas,<br />

seminários e debates), que serão empregados, poderão ser levantados, além<br />

dos valores mensuráveis, os aspectos motivacionais e subjetivos relacionados<br />

aos resultados, suas relações com diferentes contextos de aplicação e o<br />

significado que esses trarão para a construção do conhecimento pessoal do<br />

aluno e para a coletividade à qual pertence.<br />

Inicialmente far-se-á a avaliação diagnóstica para detectar o grau<br />

de conhecimento e de dificuldades do educando.<br />

A avaliação deve se materializar em cada aula (observação<br />

constante do aluno feita pelo professor), considerando sua aplicação e<br />

consequência pedagógica, política e social, referenciada nos interesses<br />

individuais e coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas<br />

possibilidades envolvem aspectos de conhecimento, habilidades, desempenho<br />

no conteúdo vivenciado, atitudes e condutas sociais, considerados dentro da<br />

concepção da totalidade humana, isto é, da concepção de que o aluno é um<br />

ser único e de que ambos, professor e aluno assumirão responsabilidades na<br />

perspectiva de uma avaliação participativa.<br />

A auto-avaliação visará à construção da autonomia do estudante<br />

numa conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.<br />

avaliar os alunos:<br />

Alguns critérios importantes de avaliação devem ser definidos ao<br />

• Participação nas atividades corporais, estabelecendo relações<br />

118


equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e<br />

respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e<br />

dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,<br />

sexuais ou sociais;<br />

• Adoção de atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade<br />

em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de<br />

violência;<br />

• Conhecimento, valorização, respeito à pluralidade de<br />

manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo,<br />

percebendo-as como recurso para a integração entre pessoas e<br />

entre diferentes grupos sociais;<br />

• Reconhecimento de si próprio como elemento integrante do<br />

ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e<br />

atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a<br />

própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde<br />

coletiva;<br />

• Capacidade de solucionar problemas de ordem corporal em<br />

diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível<br />

compatível com as possibilidades, considerando que o<br />

aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais<br />

decorrem da perseverança e regularidade e devem ocorrer de<br />

modo saudável e equilibrado;<br />

• Reconhecimento das condições de trabalho que comprometam os<br />

processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando<br />

para si nem para os outros, reivindicando condições de vida digna;<br />

• Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética<br />

corporal que existem nos diferentes grupos sociais,<br />

compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são<br />

produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela<br />

mídia e evitando o consumismo e o preconceito;<br />

• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma,<br />

119


em como reivindicar locais adequados para promover atividades<br />

corporais de lazer, reconhecendo-os como uma necessidade básica<br />

do ser humano e um direito do cidadão.<br />

A recuperação paralela ocorrerá de forma concomitante ao processo<br />

ensino e aprendizagem, sempre que o professor verificar que seu aluno<br />

apresentou dificuldades no desenvolvimento das atividades, não assimilou o<br />

que lhe foi proposto, resultando num baixo desempenho. O conteúdo será<br />

retomado, revisto, e os alunos submetidos a nova avaliação, prevalecendo o<br />

melhor resultado.<br />

5. Referências:<br />

BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de<br />

Janeiro: Sprint, 2001.<br />

CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.<br />

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a pedagogia crítico<br />

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.<br />

KAMEL, Dílson; KAMEL, José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2. ed.Rio<br />

de Janeiro: Sprint,1998.<br />

LUCKESI, Carlos.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,<br />

1995.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras da Educação Básica. Departamento de Educação Básica.<br />

Curitiba, 2008.<br />

VALADARES, S.; ARAUJO, R. Educação física no cotidiano escolar: jogos e<br />

brincadeiras com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.<br />

120


1. Apresentação e Justificativa:<br />

ENSINO RELIGIOSO<br />

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária<br />

reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização,<br />

diante das demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão<br />

ampla da diversidade cultural.<br />

As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão<br />

da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente,<br />

e que, são marcadas por aspectos econômicos, <strong>político</strong>s e sociais.<br />

Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento,<br />

de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações<br />

religiosas presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria<br />

cultura em que se insere.<br />

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à<br />

diversidade religiosa, a Diretrizes para o Ensino Religioso definem como objeto<br />

de estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo<br />

presente em todas as manifestações religiosas, busca explicitar as diferentes<br />

culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras<br />

recentes, ou seja, o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira<br />

como o homem vive seu cotidiano.<br />

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à<br />

compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado,<br />

com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na<br />

compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a<br />

sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou<br />

negação do sagrado.<br />

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às suas<br />

manifestações são significativos para todos os alunos no processo de<br />

escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das<br />

interfaces as cultura e da construção da vida em sociedade.<br />

121


2. Objetivos:<br />

I - Compreender o ambiente natural e social, do sistema <strong>político</strong>, da<br />

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade:<br />

II - desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição<br />

de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores:<br />

III – fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e<br />

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.<br />

IV - Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões<br />

religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar<br />

o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.<br />

V - Promover e também desenvolver a formação do educando, no seu<br />

intuitivo, consciente, critico, participativo, comprometido com a realidade<br />

social, política e econômica, ou seja, com vida, e como agentes construtores<br />

de uma sociedade justa.<br />

3. Conteúdos:<br />

3.1. Estruturantes:<br />

Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de<br />

grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os<br />

campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O<br />

conhecimento religioso é entendido como um patrimônio da humanidade.<br />

Legalmente, é instituído na escola a fim de promover um oportunidade para<br />

que os educandos de tornem capazes de entender os movimentos específicos<br />

das diversas culturas, e para que o substantivo religioso represente um<br />

elemento de colaboração na constituição do sujeito, sendo uma disciplina que<br />

contribui para o desenvolvimento humano.<br />

PAISAGEM RELIGIOSA<br />

Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos culturais e<br />

naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas<br />

122


experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre a<br />

diversidade cultural e religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é<br />

exclusivamente natural; sempre está carregada de um valor sagrado. A ideia<br />

da existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições conduz o<br />

homem a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra determinados<br />

lugares porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.<br />

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO<br />

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave<br />

de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas<br />

significações se sustentam em determinados símbolos religiosos.<br />

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são<br />

criações cuja função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da<br />

vida humana, todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras<br />

linguagens simbólicas, portanto, é um elemento importante porque está<br />

presente em quase todas as manifestações religiosas e também no cotidiano<br />

das pessoas. Estamos inseridos numa realidade altamente simbólica, não só no<br />

que diz respeito ao sagrado, mas em todo imaginário humano.<br />

TEXTOS SAGRADOS<br />

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante<br />

para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a<br />

manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que<br />

medida orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das<br />

religiões, nas explicações da morte e da vida.<br />

Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à<br />

disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e<br />

manifestações religiosas, o que ocorre de diversa maneiras.<br />

3.2. Básicos<br />

A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas<br />

123


menos conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos<br />

educandos. Por sua vez, o conteúdo templos e espaços sagrados se inicia da<br />

discussão dos espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino<br />

Religioso sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a<br />

ser dado aos conteúdos básicos estará sempre a ele relacionado.<br />

6º ANO<br />

- Organizações Religiosas<br />

- Lugares Sagrados<br />

- Textos Sagrados Orais ou Escritos<br />

- Símbolos Religiosos<br />

7º ANO<br />

- Temporalidade Sagrada<br />

- Festas Religiosas<br />

- Ritos<br />

- Vida e Morte<br />

4. Metodologia:<br />

O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A<br />

linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de<br />

questionamentos que provocam reflexões e de modo que o educando<br />

construirá sua identidade e autonomia, entendendo o sentido da vida, do<br />

respeito as diferenças do outro.<br />

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina<br />

poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia<br />

e valoriza o universo cultural dos alunos.<br />

Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas<br />

manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio<br />

cultural, os quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que<br />

124


contribuam para a construir, analisar e socializar o conhecimento religioso,<br />

para favorecer a formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com<br />

o diferente.<br />

Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção<br />

religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos<br />

valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e<br />

da diversidade sociocultural.<br />

Através de leitura e interpretação das informações contidas em textos<br />

diversificados.<br />

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas<br />

informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando<br />

o senso crítico no educando.<br />

Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)<br />

educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e<br />

auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios<br />

sócio-educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em<br />

Ensino Religioso serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-<br />

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção<br />

ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Enfrentamento à Violência<br />

contra a Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº<br />

11.525/07.<br />

5. Avaliação:<br />

A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e<br />

processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática<br />

avaliativa classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. A<br />

disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que<br />

a avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como<br />

componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que<br />

permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno<br />

e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e o seus objetivos.<br />

125


Será realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da<br />

postura e instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:<br />

- Participação de trabalhos em grupos;<br />

- Exposição de trabalhos;<br />

- Produção de textos e desenhos;<br />

- Observação dirigida e espontânea de atitudes;<br />

- Comunicação oral e escrita;<br />

- Relatos de experiência;<br />

- Trabalhos escritos ou orais;<br />

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.<br />

6. Referências:<br />

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins<br />

Fontes, 1992.<br />

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.<br />

História da Religiões. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil.<br />

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:<br />

apontando novos caminhos para o Ensino.<br />

De mãos dadas Ensino Religioso. Avelino Antonio Corrêa, Amélia Schneiders –<br />

São Paulo: Scipione, 2002.<br />

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.<br />

Petrópolis: Vozes, 2001.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de<br />

Ensino Religioso para a Educação Básica. Departamento de Educação<br />

Básica. Curitiba, 2008.<br />

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de<br />

126


Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos:<br />

inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos<br />

currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.<br />

WWW.diaadiaeducação.pr.gov.br<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

FILOSOFIA<br />

A Filosofia é uma das formas de conhecimento e guarda especificidade<br />

em relação a todas às demais, ou seja, em relação à ciência, à arte, à religião,<br />

ao senso comum, tendo como objeto de estudo o conhecimento. Ela tem uma<br />

história e uma tradição que é tão ou mais antiga que as ciências, e no entanto,<br />

por um certo período, no Brasil, não foi considerada um saber, como os outros<br />

necessários, que devesse ser socializado, juntamente com as ciências compor<br />

um Currículo que realmente garantisse a leitura e a compreensão do mundo.<br />

Só a história nos ajuda a entender esta ausência na escola secundária. A<br />

filosofia foi eliminada do convívio com a juventude secundarista nos anos 70,<br />

por força da Lei nº 5692/71, que abrigava um <strong>projeto</strong> <strong>pedagógico</strong> de cunho<br />

profissionalizante estreito. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,<br />

aprovada em Dezembro de 1996, contempla a Filosofia como conhecimento<br />

necessário à formação da cidadania. Mas, é preciso que se diga, que em nosso<br />

Estado, já antes disto se reconheceu a importância e o lugar da Filosofia na<br />

formação da consciência crítica dos nossos educandos, na superação da<br />

alienação, e, já vinha compondo a currículo do ensino médio.<br />

A Filosofia tem como tarefa buscar os fundamentos de uma concepção<br />

de mundo, de conhecimento, de homem, de sociedade, e do mesmo modo,<br />

sempre em maior ou menor grau, comprometido com a realização prática de<br />

sua representação teórica. Este fato nos indica então, que a relação teoria-<br />

prática é constitutiva da Filosofia.<br />

Os conhecimentos apreendidos no decorrer da formação educacional<br />

127


começam através da interação com o mundo exterior, e o papel da Filosofia, no<br />

ambiente escolar, é por primazia, o de aprofundar e de fortalecer esses<br />

conhecimentos para uma formação integral do educando. Em essência, o<br />

ensino desta enquanto instrumento de reflexão é o de direcionar o aluno a<br />

questionar através de temas como, por exemplo, o conceito de verdade,<br />

variante de acordo com o contexto histórico-social, que desde o primórdio,<br />

alguns filósofos já o questionaram, a partir do conhece-te a ti mesmo, proferido<br />

por Sócrates.<br />

No Colégio Estadual Juvenal Mesquita, a Filosofia é trabalhada de forma a<br />

promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e a admiração que leve o<br />

estudante a um posicionamento ativo em busca do conhecimento. Também é<br />

apresentada como uma ferramenta, um instrumento de reflexão, de análise<br />

crítica e criatividade radical, rigorosa e de conjunto, que possibilite ao aluno<br />

desenvolver seu estilo próprio de pensamento.<br />

Através das aulas de Filosofia, o <strong>colégio</strong> busca guiar o aluno no sentido<br />

de problematizar situações, reelaborar e criar novos conceitos filosóficos,<br />

argumentar, estabelecer relações entre a teoria e a prática, o abstrato e o<br />

empírico, desmistificar a realidade, perceber a realidade das ideologias,<br />

exercer sua criatividade, perceber-se como sujeito autônomo, ético e subjetivo,<br />

compreendendo assim culturas e linguagens a partir de sua própria história de<br />

vida, superando as dificuldades para encontrar o equilíbrio da existência<br />

enquanto ser humano.<br />

Na abordagem filosófica há capacitação de uma autoconsciência acerca<br />

das questões fundamentais sobre a existência humana. Sendo assim, ensinar<br />

Filosofia é um exercício maciço, que privilegia conceber a reflexão, a<br />

criatividade e a formação de indivíduos autônomos.<br />

2. Conteúdos:<br />

ESTRUTURANTES BÁSICOS<br />

Mito e Filosofia<br />

- Saber mítico;<br />

- Saber filosófico;<br />

- Relação entre Mito e Filosofia;<br />

128


Ética<br />

Filosofia Política<br />

Filosofia da Ciência<br />

Estética<br />

3. Metodologia:<br />

- Atualidade do mito;<br />

- O que é a Filosofia?<br />

- Ética e moral;<br />

- Pluralidade ética;<br />

- Ética e violência;<br />

- Razão, desejo e vontade;<br />

-Liberdade: autonomia do sujeito e a<br />

necessidade das normas.<br />

- Relações entre comunidade e poder;<br />

- Liberdade e igualdade política;<br />

- Política e ideologia;<br />

- Esfera pública e privada;<br />

- Cidadania formal e/ou participativa.<br />

- Concepções de ciência;<br />

- A questão do método científico;<br />

- Contribuições e limites da ciência;<br />

- Ciência e ideologia;<br />

- Ciência e ética.<br />

- Natureza da arte;<br />

- Filosofia e arte;<br />

- Categorias estéticas;<br />

- Estética e sociedade.<br />

A disciplina de Filosofia viabilizará interfaces com outras disciplinas para<br />

a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências<br />

e da arte. Os conteúdos estruturantes serão trabalhados fazendo com que os<br />

estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e possam<br />

adquirir subsídios para que pesquisem, façam reflexões e criem conceitos a<br />

partir dos textos filosóficos. O trabalho com os conteúdos estruturantes em<br />

129


consonância com os conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a<br />

mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação e a<br />

criação de conceitos. A criação de conceitos será proposta através de<br />

problematizações, leituras e análise de textos, debates, pesquisas,<br />

sistematizações, produção e reelaboração de textos, análise de imagens,<br />

músicas, dinâmicas de grupo, palestras, análise de filmes e documentários,<br />

contribuindo desta maneira para a construção da consciência crítica do<br />

educando. Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes<br />

recursos didáticos/tecnológicos: livros (principalmente da consulta ao acervo<br />

da Biblioteca do Professor), revistas, CDs, letras de músicas, fotografia,<br />

gravuras, TV Multimídia, recursos disponíveis no Portal Dia a dia Educação,<br />

computador e aparelho de DVD.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-<br />

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Filosofia<br />

serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e<br />

Indígena/Equipe Multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08);<br />

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação<br />

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Enfrentamento à Violência contra a<br />

Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07<br />

e Educação Fiscal.<br />

As atividades desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de<br />

textos; imagens; maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de<br />

campo; leitura de textos, revistas e materiais didáticos disponibilizados na<br />

escola e on line; debates, palestras e estudo dos cadernos temáticos da SEED.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o<br />

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais<br />

deste no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância<br />

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.<br />

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as<br />

130


aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que<br />

apresentarem dificuldades. Ao avaliar em Filosofia deverá ser considerado<br />

como critério a capacidade de se trabalhar com os conceitos, de construir e<br />

tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e<br />

discursos, considerando o respeito pelas posições do estudante, mesmo que<br />

não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de<br />

argumentar e de identificar os limites dessas posições. A avaliação é um<br />

processo, sendo que em Filosofia a mobilização para o conhecimento se inicia<br />

por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que<br />

pensa após o estudo. Os instrumentos de avaliação contribuirão para a<br />

construção da autonomia do educando, tais como: produção de textos,<br />

reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva: objetiva e oral,<br />

trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).<br />

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante<br />

ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos<br />

diversificados, com atividades significativas, sendo que os resultados da<br />

recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período<br />

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.<br />

5. Referências:<br />

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.<br />

______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1989.<br />

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização<br />

Brasileira,1986, v.1.<br />

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all<br />

(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.<br />

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.<br />

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático<br />

Público)<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de<br />

Filosofia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.<br />

Curitiba, 2008.<br />

131


PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,<br />

DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:<br />

Ed. Unijuí, 2004.<br />

VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula.<br />

São Paulo: Libertad, 2000.<br />

DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE<br />

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no<br />

Brasil. Disponível em: . Acesso<br />

em 03-05-2006.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

FÍSICA<br />

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua<br />

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe o estudo da natureza<br />

entendida segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.<br />

Porém, os conhecimentos de física apresentados aos estudantes do<br />

ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos<br />

elaborados pelo homem no intuito de explicar e entender essa natureza.<br />

Apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os<br />

árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física<br />

demonstram que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência<br />

conhecida pode ser resumida à Geometria euclidiana, à Astronomia<br />

Geocêntrica de Ptolomeu(150d.C) e à Física de Aristóteles(384-322 a.C). As<br />

explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com que<br />

se conhece sobre ele. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, a<br />

física possui uma parcela significativa desse conhecimento. Toda tecnologia é<br />

132


de grande importância no conhecimento da física e muitas vezes já faz parte<br />

do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que o ensino da<br />

física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas<br />

conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável<br />

consistência teórica.<br />

Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação<br />

e a criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não fica<br />

restrito apenas a esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo<br />

para sua própria cidadania, formando-se um cidadão capaz de contextualizar o<br />

conhecimento relacionando-o com sua realidade, e capacitando-se para uma<br />

atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a cultura científica<br />

tecnológica, filosófica e histórica deste tempo em suas relações com outras<br />

produções humanas. Essa aprendizagem só é possível através da interação<br />

com o professor, que necessita fazer um ensino comprometido com a<br />

mudança, com o amadurecimento dos indivíduos dentro de uma perspectiva<br />

mais ampla e integradora das ciências e da sociedade.<br />

Os princípios norteadores da proposta da elaboração do currículo da<br />

disciplina de Física, foram baseados na Fundamentação Teórico – Metodológica<br />

encontrada na “ Introdução” das “Orientações Curriculares de Física – Texto<br />

Preliminar – Ensino Médio”, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –<br />

SEED – PR. e também nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do<br />

Paraná.<br />

O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de pesquisas<br />

por aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto. Contudo há<br />

um certo consenso que “... a preocupação central tem estado na<br />

identificação do estudante com o objeto de estudo. Em outras palavras, a<br />

questão emergente na investigação dos pesquisadores está relacionada à<br />

busca por um real significado para o estudo dessa Ciência na educação básica<br />

– Ensino Médio”( ROSA & ROSA, 2005, p.2 ).<br />

Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso que<br />

mostra uma preocupação com a Física como uma Ciência que permite<br />

compreender uma imensidade de fenômenos físicos naturais, que seriam<br />

indispensáveis para a formação profissional ou como subsídio para a<br />

133


preparação para o vestibular e a compreensão e interpretação do mundo pelos<br />

sujeitos – educandos. Entretanto neles a ênfase recai nos aspectos<br />

quantitativos em detrimento dos qualitativos e conceituais, privilegiando a<br />

resolução de “Problemas de Física” que, sempre se traduzem em exercícios<br />

matemáticos com respostas prontas. Esse discurso tem norteado o trabalho de<br />

muitos professores e, mais que isso, as estruturas curriculares por eles<br />

organizadas. Isso faz com que com que o ensino de Física se transforme num<br />

ensino livresco, descontextualizado em sua história, não permitindo a<br />

compreensão de que Ciência é uma construção humana, com todas as<br />

implicações que isso possa ter, inclusive os erros e acertos decorrentes das<br />

atividades humanas.<br />

A Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do<br />

mundo , não permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao<br />

formalismo próprio desse campo de conhecimentos, essencial para o<br />

desenvolvimento de uma cultura em ciência. Apesar do incentivo à carreira<br />

universitária, esse estudo deve ser mais uma possibilidade e não o objetivo<br />

principal do ensino desta disciplina no nível médio.<br />

A Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de um contexto<br />

social, econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse<br />

contexto, fato que não pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa<br />

mostrar que a ciência não está pronta nem acabada e não é absoluta, mas,<br />

revelar aos nossos estudantes “ ... como é penoso , lento , sinuoso e, por<br />

vezes, violento, o processo de evolução das ideias científicas” ( PONCZEK,<br />

2002, p. 22 ).<br />

Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que<br />

vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz<br />

parte da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes<br />

conhecê-lo.<br />

Além disso, se queremos contribuir pra a formação de sujeitos que sejam<br />

capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões,<br />

não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia.<br />

Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o<br />

desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações<br />

134


culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste<br />

desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de uma percepção<br />

histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do<br />

tempo.<br />

Considerando ainda que, como ensina Paulo Freire, ensinar exige respeito<br />

aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física<br />

deve partir do conhecimento prévio dos alunos, respeitando seu contexto<br />

social e suas concepções espontâneas a respeito de ciência.<br />

Em primeiro lugar de acordo com MOREIRA ( s / d, p.2 ) devemos<br />

abandonar o papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e<br />

passarmos a ver, de fato, os sujeitos como elaboradores do saber físico, mas<br />

que precisam do professor como mediador. O autor parte do pressuposto que o<br />

objetivo do ensino é compartilhar, professor e aluno, significados e promover a<br />

aprendizagem significativa. Mas, isso ocorrerá somente quando o educando<br />

internalizar esses significados de maneira não arbitrária e não literal, quando<br />

as novas informações adquirirem significado por interação com o<br />

conhecimento prévio do aluno e, simultaneamente, derem significados<br />

adicionais, diferenciarem, integrarem, modificarem e enriquecerem o<br />

conhecimento já existente.<br />

Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas ideias,<br />

sua visão do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas<br />

experiências diárias e nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por<br />

MOREIRA (1999 ), os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e<br />

atuam ( fazem ). Ou seja, ao se pensar uma metodologia de ensino para a<br />

Física é preciso ter em vista o que os estudantes já conhecem. Esta ideia<br />

remete aos estudos das concepções espontâneas ou ideias alternativas dos<br />

sujeitos.<br />

Ao educando será apresentado princípios, concepções, linguagem, entre<br />

outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve<br />

permitir que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada<br />

pela ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo<br />

contribuirá para que o educando reformule as suas ideias tendo em vista a<br />

concepção científica. Assim, espera-se que esteja reelaborando seus conceitos,<br />

135


mas não necessariamente, que abandone suas ideias espontâneas. Poderá<br />

estar negociando ou adequando sua interpretação e linguagem ao contexto de<br />

utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos<br />

elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou<br />

interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da<br />

comunidade científica.<br />

Entendemos, então, que a Física deve educar para a cidadania,<br />

contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, “ ... capaz de<br />

compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. ( ... ) capaz<br />

de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo “ ( CHAVES &<br />

SHELLARD, 2005, p. 233 ).<br />

Cabe colocar aqui que a cidadania da qual falamos aqui não é a cidadania<br />

para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções<br />

externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se<br />

constrói no interior da prática social e política de classes.<br />

Por fim, é fundamental que a Física seja trabalhada de forma que o aluno<br />

seja capaz de informar e se comunicar, compreender e agir, enfrentando<br />

problemas de diferentes naturezas, participando socialmente de forma prática<br />

e solidária, elaborando críticas e propostas, além de investigar e discutir a<br />

utilização de tecnologias e outros meios de comunicação.<br />

2. Conteúdos:<br />

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias<br />

que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para<br />

a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica<br />

dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de<br />

estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.<br />

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e<br />

definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma<br />

teoria. Desses estruturantes derivam os conteúdos básicos que comporão as<br />

propostas pedagógicas curriculares das escolas.<br />

1ª Série<br />

136


CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

MOVIMENTO<br />

• Momentum e Inércia;<br />

• Conservação da Quantidade de<br />

Movimento ( Momentum );<br />

• Variação da Quantidade de<br />

Movimento = Impulso;<br />

• 2ª Lei de Newton;<br />

• 3ª Lei de Newton e condições de<br />

equilíbrio.<br />

TERMODINÂMICA • Lei zero da Termodinâmica.<br />

ELETROMAGNETISMO<br />

2ª Série<br />

• Carga, Corrente Elétrica, Campo<br />

e Ondas eletromagnéticas;<br />

• Força Eletromagnética;<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

MOVIMENTO<br />

• Energia e o Princípio da<br />

Conservação da energia.<br />

TERMODINÂMICA • 1ª Lei da Termodinâmica;<br />

ELETROMAGNETISMO<br />

• Equações de Maxwell: Lei de<br />

Gauss para eletrostática/Lei de<br />

Coulomb, Lei de Ampère, Lei de<br />

137


3ª Série<br />

Gauss magnética, Lei de<br />

Faraday.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

MOVIMENTO<br />

• Gravitação.<br />

TERMODINÂMICA • 2ª Lei da Termodinâmica;<br />

ELETROMAGNETISMO<br />

3. Metodologia:<br />

• A natureza da luz e suas<br />

propriedades.<br />

Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é<br />

aquela que articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que<br />

se torne significativa, que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os<br />

colegas, com o material didático, com o professor. Mais do que soluções<br />

prontas e acabadas, o que se pretende é que ele saiba buscar o aprendizado,<br />

instigando-o, valorizando a reflexão constante e também sua herança cultural.<br />

Partindo do conhecimento prévio do estudante na construção do saber<br />

científico historicamente produzido, a busca de conteúdos e objetivos deve ser<br />

contínua na escola e natural em sua vida profissional.<br />

Será utilizado o Portal Dia a Dia Educação, revistas científicas, livros<br />

paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia,<br />

proporcionando atividades de pesquisas, experimentos que ajudem o aluno na<br />

138


interpretação dos fenômenos físicos, relacionando-os com os conceitos e as<br />

leis da Física e inserindo uma abordagem científica, explorando unidades e<br />

medidas, fenômenos físicos, ficção e realidade.<br />

Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o conhecimento físico ainda<br />

é tratado como enciclopédico, resumindo-se a um aparato matemático que,<br />

normalmente, não leva a compreensão dos fenômenos físicos e ainda, acaba<br />

por distanciar o interesse dos educandos pela disciplina.<br />

Nessa perspectiva o ensino de Física apresenta conceitos simplificados e<br />

reduzidos, bem como, leis e fórmulas desarticuladas do mundo vivencial.<br />

É preciso repensar os aspectos metodológicos, para que propiciem<br />

condições de ensino que aproxime educadores e educandos da aventura da<br />

descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo<br />

e estimulador.<br />

No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a importância<br />

da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento<br />

enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento<br />

científico, também as relações das descobertas científicas com as aplicações<br />

tecnológicas na contemporaneidade.<br />

O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por meio<br />

de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais<br />

alternativos e de baixo custo, na construção ou demonstração de<br />

experimentos.<br />

O educador traz ideias e contextos para as coisas, para compreender e<br />

atuar no mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto de partida<br />

para a construção do conhecimento científico, tomando os cuidados<br />

necessários.<br />

O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber escolar e<br />

as experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem ser<br />

aproveitadas no processo da aprendizagem.<br />

Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem ser<br />

considerados como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos<br />

e melhor compreensão dos conteúdos, cabe ao professor administrar este<br />

processo no qual os educandos necessitam de apoio. É essencial valorizar os<br />

139


acertos e tornar o erro em algo comum, caracterizando-o como um exercício de<br />

aprendizagem. É importante incentivar os educandos a ampliarem seus<br />

conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude cotidiana e na busca de<br />

resultados.<br />

O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta cada<br />

vez mais importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas<br />

e à melhor compreensão dos estudos elaborados. O uso do computador pelo<br />

educando na escola é necessário visto que a tecnologia se faz presente nos<br />

lares, no trabalho e aonde quer que se vá.<br />

Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites ou em outros<br />

meios de divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao<br />

ensino de Física podem e devem ser explorados de diversas formas, desde<br />

que tenham cunho científico.<br />

O ensino de Física não deve ser pautado apenas no uso do material didático<br />

fornecido pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros<br />

recursos para enriquecimento das aulas e assim tornar o processo de ensino<br />

mais harmonioso e agradável.<br />

Serão também trabalhados conteúdos referentes à História e Cultura<br />

Afro-brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e<br />

Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao uso indevido de<br />

drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Enfrentamento à violência<br />

contra a criança e o adolescente, Direito das Crianças e Adolescentes – Lei<br />

Federal nº 11.525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02,<br />

Agenda 21 Escolar.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor<br />

acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a<br />

avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de<br />

um trabalho <strong>pedagógico</strong> inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de<br />

todos e a escola pública o espaço onde a educação democrática deve<br />

acontecer.<br />

140


A avaliação dar-se-á de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e<br />

processual, utilizando vários instrumentos, podendo destacar:<br />

− pesquisas bibliográficas como construção e sistematização de<br />

conhecimentos prévios.<br />

− relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.<br />

− relatos de conceitos físicos, unidades de medidas, causas e efeitos dos<br />

fenômenos explorados, através de textos científicos, poéticos e reportagens.<br />

− avaliação escrita, trabalhos, entre outros.<br />

A avaliação indicará o déficit na apropriação dos conteúdos e a<br />

necessidade de recuperação de estudos a ser realizada de forma paralela,<br />

revendo os conteúdos não apreendidos e propiciando novas oportunidades de<br />

avaliação .<br />

considerar:<br />

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se essencialmente<br />

· A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e<br />

aprendizagem planejada;<br />

· A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;<br />

· A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;<br />

· A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as<br />

leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que<br />

envolva os conhecimentos da Física.<br />

A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e<br />

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e<br />

instrumentos diversificados, com atividades significativas, sendo que os<br />

resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante<br />

o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento<br />

escolar.<br />

Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do<br />

conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização<br />

deste conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da<br />

escola quando cria condições reais para a condução do trabalho <strong>pedagógico</strong>.<br />

5. Referências:<br />

141


MENEZES, L. C. A Matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e<br />

Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.<br />

MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo como política cultural e a formação<br />

docente. In. SILVA, Tomáz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. (Orgs).<br />

Territórios contestados: o currículo e os novos mapas <strong>político</strong>s e culturais. 2.<br />

ed. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 7 – 20.<br />

______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas:<br />

Papirus, 1994.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras de Física para a Educação Básica. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Física. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física. Vol. único: ensino médio.<br />

São Paulo: Scipione, 2005.<br />

.<br />

PENTEADO, Paulo Cesar M.; MAGNO, Carlos. Física – ciência e tecnologia.<br />

São Paulo: Moderna, 2005.<br />

ROSA, C. W. da; ROSA, À. B. da. A Teoria histórico Cultural e o Ensino da Física.<br />

In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33 – 6, 1 – 8, 2004. ISBN:<br />

1681 – 5653.<br />

SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio Calçada. Física: Vol. Único. 2. Ed.<br />

São Paulo: Atual, 2005. (Coleção ensino médio Atual).<br />

SITES:<br />

www.coladawebe.com.br<br />

www.fisicanet.com.br<br />

www.feiradeciencias.com.br<br />

142


1. Apresentação e Justificativa:<br />

GEOGRAFIA<br />

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como<br />

o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto<br />

pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e<br />

sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas<br />

(SANTOS, 1996).<br />

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário<br />

e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas<br />

de ações, não considerados isoladamente, mas como o<br />

quadro único no qual a história se dá. No começo era a<br />

natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao<br />

longo da história vão sendo substituídos por objetos<br />

técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com<br />

que a natureza artificial tenda a funcionar como uma<br />

máquina (SANTOS, 1996, p. 51).<br />

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e<br />

construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa<br />

em compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus<br />

aspectos físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um<br />

ser ativo, crítico e participativo, ou seja, um agente transformador.<br />

A disciplina de Geografia tem como objetivo problematizar a<br />

abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, bem como<br />

reconhecer os impasses e contradições existentes são procedimentos<br />

fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual<br />

período histórico.<br />

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,<br />

refletindo e posicionando- se criticamente, buscando a justiça social e acima de<br />

tudo, compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a<br />

reflexão sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.<br />

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida<br />

143


em sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de<br />

cidadania: cada cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e<br />

naturais do lugar onde vive, bem como, a de outros lugares pode comparar,<br />

explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que diferentes<br />

sociedades em épocas variadas, estabeleceram com a natureza a construção<br />

de seu espaço geográfico.<br />

2. Conteúdos:<br />

2.1. ESTRUTURANTES:<br />

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude<br />

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,<br />

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino, ou<br />

seja, o espaço geográfico. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a<br />

partir das quais os conteúdos específicos devem ser abordados.<br />

Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os<br />

conteúdos estruturantes de Geografia devem considerar, em sua abordagem teórico-<br />

metodológica, as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisadas<br />

em função das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o<br />

atual período histórico.<br />

Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da<br />

Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por<br />

sua vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro<br />

conteúdos estruturantes.<br />

A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo<br />

específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de<br />

outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor<br />

para que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam.<br />

• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:<br />

Discute-se neste conteúdo estruturante os espaços de produção como o<br />

industrial-urbano e o agropecuário-rural, as aproximações e especificidades de cada<br />

um, a hierarquia dos lugares, as relações econômica entre as diferentes porções<br />

144


territoriais como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. Relações de<br />

produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a<br />

perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção<br />

da dinâmica da sociedade (capitalista).Ênfase nas desigualdades econômicas, na<br />

produção de necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração<br />

sociespacial.<br />

Os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,<br />

especialmente o de Rede.<br />

• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:<br />

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais as instâncias e<br />

instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Neste conteúdo estruturante<br />

aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (rua, bairro)<br />

até a escala macro (país, instituições internacionais). O papel do Estado e das forças<br />

políticas não estatais (ongs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como<br />

as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais,<br />

<strong>político</strong>s, são fundamentais.<br />

Território e Lugar.<br />

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são<br />

• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:<br />

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste<br />

conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e<br />

a mobilização de “recursos” naturais para satisfaze-las, no modelo econômico do<br />

capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Através desse<br />

conteúdo é trabalhado como essas relações se concretizam na diferenciação das<br />

paisagens sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos<br />

como categoria de análise neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes<br />

sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos a<br />

partir da perspectiva da produção espacial e da paisagem.<br />

• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DOS ESPAÇO GEOGRÁFICO:<br />

As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais<br />

neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das<br />

especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (rural e<br />

145


urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da<br />

população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais;<br />

os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial e urbana, rural, regional.<br />

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os<br />

de região (singularidades e generalidades) e paisagem.<br />

2.2. BÁSICOS:<br />

Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para os anos da etapa<br />

final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a formação conceitual<br />

dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica, ofertados pela escola. O<br />

acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se<br />

encontra e o trabalho <strong>pedagógico</strong> com tais conteúdos é responsabilidade do professor.<br />

Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos<br />

fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário,<br />

serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se considerando o<br />

aprofundamento a ser observado para as séries e etapa de ensino. Ou seja,<br />

onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas historicamente,<br />

socialmente e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas<br />

diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com a sua<br />

formação cidadã.<br />

Os conteúdos básicos, apresentados a seguir em cada ano do Ensino<br />

Fundamental, devem ser tomados como ponto de partida, e por serem conhecimentos<br />

fundamentais para cada ano, não podem ser suprimidos nem reduzidos, ao contrário,<br />

o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de<br />

modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que constitui como<br />

conhecimento especializado e sistematizado, sempre articulando com os conteúdos<br />

estruturantes.<br />

2.2.1. Ensino Fundamental<br />

6º ANO<br />

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;<br />

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de<br />

exploração e de produção;<br />

146


- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;<br />

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do<br />

espaço geográfico;<br />

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;<br />

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores<br />

estatísticos da população;<br />

- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade<br />

cultural;<br />

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.<br />

7º ANO<br />

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguaração do território<br />

brasileiro;<br />

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de<br />

exploração e produção;<br />

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;<br />

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;<br />

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores<br />

estatísticos da população;<br />

- Movimentos migratórios e suas motivações;<br />

- O espaço rural e a modernização da agricultura;<br />

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a<br />

urbanização;<br />

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do<br />

espaço geográfico;<br />

– A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.<br />

8º ANO<br />

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;<br />

- A formação, mobilidade das fronteiras e a re-organização dos territórios do<br />

continente americano;<br />

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;<br />

- O comércio em suas implicações socioespaciais;<br />

147


- A circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações;<br />

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço<br />

geográfico;<br />

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;<br />

- O espaço rural e a modernização da agricultura;<br />

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores<br />

estatísticos da população;<br />

- Os movimentos migratórios e suas motivações;<br />

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;<br />

- Formação, localização e exploração dos recursos naturais.<br />

9º ANO<br />

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;<br />

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;<br />

- A revolução técnico-científico–informacional e os novos arranjos no espaço da<br />

produção;<br />

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;<br />

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territorial;<br />

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores<br />

estatísticos da população;<br />

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;<br />

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;<br />

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a<br />

(re)organização do espaço geográfico;<br />

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de<br />

exploração e produção;<br />

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual<br />

configuração territorial.<br />

2.2.2. Ensino Médio<br />

1ª SÉRIE<br />

148


- A formação e transformação das paisagens.<br />

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de<br />

exploração e produção.<br />

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do<br />

espaço geográfico.<br />

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.<br />

- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da<br />

produção.<br />

- O espaço rural e a modernização da agricultura.<br />

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração<br />

territorial.<br />

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.<br />

- O comércio e as implicações sócio-espaciais.<br />

2ª SÉRIE<br />

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.<br />

- O espaço rural e a modernização da agricultura.<br />

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.<br />

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.<br />

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a<br />

urbanização recente.<br />

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores<br />

estatísticos da população.<br />

- Os movimentos migratórios e suas motivações.<br />

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.<br />

- O comércio e as implicações sócio-espaciais.<br />

3ª SÉRIE<br />

- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espço da<br />

produção.<br />

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.<br />

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.<br />

149


- O comércio e as implicações socioespaciais.<br />

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.<br />

- As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.<br />

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.<br />

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.<br />

3. Metodologia:<br />

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos<br />

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica<br />

e conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e<br />

transformação do espaço geográfico, que é o objeto de estudo da Geografia.<br />

Para isso os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma crítica e<br />

dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em<br />

coerência com os fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia<br />

como ferramenta essencial.<br />

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-<br />

sociais, política e cultural tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu<br />

conhecimento. Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o<br />

raciocínio, a reflexão e a crítica. Através de leitura e interpretação das<br />

informações contidas nas diferentes fontes históricas.<br />

Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia atreladas<br />

aos fundamentos teóricos destas propostas pedagógicas tornam-se<br />

importantes instrumentos para compreensão do espaço geográfico, dos<br />

conceitos e das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas.<br />

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para<br />

analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá<br />

diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico.<br />

Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral<br />

(fotografias, slides, charges, ilustrações) podem ser utilizados para a<br />

problematização dos conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à<br />

luz de seus fundamentos teórico-conceituais.<br />

150


O uso da cartografia, que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos<br />

estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação,<br />

problematização e análise crítica e que jamais sejam meros instrumentos de<br />

localização dos eventos e acidentes geográficos.<br />

As obras de arte e a literatura como instrumento de análise e confronto<br />

com outros contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens pedagógicas<br />

interdisciplinares.<br />

Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas<br />

informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula,<br />

despertando o senso crítico no educando.<br />

Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)<br />

educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e<br />

auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.<br />

No Ensino Médio os conteúdos serão trabalhados de forma aprofundada<br />

e mais complexa “de modo a ampliar as relações estabelecidas entre os<br />

conteúdos, respeitada a maior capacidade de abstração do aluno e sua<br />

possibilidade de formações conceituais mais amplas”. (DCO, 2008, p. 79).<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-<br />

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em<br />

Geografia serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira,<br />

Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Educação Ambiental<br />

(Lei Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal; Geografia do Paraná.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação será formativa num processo de intervenção contínua,<br />

diagnóstica e processual, contemplando diferentes práticas pedagógicas, um<br />

processo não linear de construção assentado na interação e no diálogo entre<br />

professor e aluno.<br />

Destacam-se como os principais critérios de avaliação de Geografia a<br />

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações<br />

socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a<br />

assimilação das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para<br />

151


compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.<br />

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser a forma que o<br />

professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos<br />

conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo.<br />

Na prática pedagógica serão utilizados técnicas e instrumentos como:<br />

- Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.<br />

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.<br />

- Pesquisas bibliográficas.<br />

- Apresentação de seminários.<br />

- Avaliações escritas.<br />

- Debates.<br />

- Trabalhos em grupo.<br />

- Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas.<br />

- Outros.<br />

A recuperação de estudos será feita de acordo com a necessidade de<br />

cada aluno, concomitantemente, onde o professor retoma os conteúdos não<br />

assimilados, podendo utilizar vários meios como: revisão de conteúdos,<br />

interpretação de textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação<br />

escrita ou oral, trabalhos, debates, pesquisas, dando nova chance de<br />

avaliação, prevalecendo o melhor resultado.<br />

5. Referências:<br />

BOFF, Leonardo. Civilização Planetaria. Desafios a sociedade e ao<br />

cristianismo. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.<br />

CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a<br />

integração na diversidade. Brasília: Unesco, 2002.<br />

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.<br />

______. O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.<br />

______. Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.<br />

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de<br />

conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.<br />

152


24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.<br />

COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.<br />

______. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre,<br />

Atmed, 2004.<br />

CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia<br />

Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.<br />

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.<br />

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.<br />

Campinas: Autores Associados, 2002.<br />

LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.<br />

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia<br />

geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.<br />

MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São<br />

Paulo: Contexto, 2003.<br />

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o<br />

pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.<br />

OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná.<br />

Curitiba: SEED, 2001.<br />

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de<br />

Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos:<br />

inserção dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos<br />

currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.<br />

______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras de Geografia para a Educação Básica. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.<br />

LDP: Livro Didático Público de Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto<br />

Alegre, Atmed, 1999.<br />

______. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.<br />

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.<br />

TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do<br />

Brasil: o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna,<br />

153


2005.<br />

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,<br />

1957.<br />

Sites:<br />

www.cartograma.com<br />

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br<br />

www.ibge.gov.br<br />

www.bussolaescolar.com.br<br />

WWW.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

HISTÓRIA<br />

A História como conhecimento busca entender de que modo os seres<br />

humanos se organizaram e viveram no passado até os dias atuais, assim,<br />

propõe pesquisar a vida dos seres humanos em sociedade no passado e<br />

presente possibilitando compreender a interdependência entre o conhecimento<br />

científico e as experiências vivenciadas diariamente pela humanidade. A<br />

História tem como objeto de estudo as ações e relações humanas no tempo.<br />

Nesse contexto podemos conhecer a História da humanidade em tempos<br />

e lugares diferentes, levando em consideração as condições de vida, sua<br />

maneira de pensar, agir e organizar, considerando as heranças recebidas<br />

daqueles que viveram anteriormente, além de se preocupar com os problemas<br />

atuais contribuindo para compreensão do momento que estamos vivendo,<br />

devendo considerar em suas dimensões amplas que envolvem a formação<br />

cultural.<br />

Buscando atingir estes propósitos, as amplas tendências historiográficas,<br />

atualmente, tem nos brindado com constantes e profícuos debates acerca da<br />

problemática que se refere à inclusão de novos objetos, novos problemas,<br />

novas abordagens voltadas as varias facetas da produção humana.<br />

154


Dentre as tendências historiográficas, a Nova Esquerda Inglesa, elegeu a<br />

classe trabalhadora como personagem central de seus estudos empíricos. Os<br />

conceitos de classe social e de luta de classes, fundamentais no pensamento<br />

marxista, foram ampliados por essa corrente, porque seus estudos não<br />

reduzem a explicação histórica ao aspecto econômico. Percebe a classe<br />

trabalhadora a partir do conceito de experiência, o que envolve,<br />

dialeticamente, o econômico, o cultural e o social. Conceitos fundamentais do<br />

marxismo tiveram significação ampliada para a ciência histórica, como, por<br />

exemplo, o de luta de classes, que passou a reconhecê-la no interior de uma<br />

mesma classe e não somente entre as classes.<br />

Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação<br />

Básica, os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, pautam seus estudos na<br />

experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que<br />

possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais têm<br />

surgido novos métodos de pesquisa histórica.<br />

Essa concepção de História, como experiência de homens e mulheres e<br />

sua relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade de luta<br />

e transformação social, reforçando a ideia que a construção da história é feita<br />

por sujeitos na realidade socialmente vivida.<br />

Desse modo, a disciplina de história prioriza uma história viva e coloca o<br />

aluno diante de um problema para a investigação, pois fazer história significa<br />

lidar com a sociedade, objeto dinâmico e em constante transformação, onde<br />

ele (o aluno) reconhece os seus próprios condicionamentos sociais e sua<br />

posição como agente e sujeito da história portanto, a história é uma<br />

experiência que se concretiza no cotidiano, porque é a partir dela que se<br />

constrói o hoje e o futuro.<br />

Em História é importante compreender os significados dos diversos<br />

acontecimentos do mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles,<br />

sobretudo do grupo social a que pertence, despertar o espírito de participação,<br />

pois a democracia só se constrói com a participação de todos e compreender<br />

as ações humanas na construção da identidade social, política e econômica de<br />

cada indivíduo levando à formação de um agente crítico e consciente se seu<br />

papel de cidadão.<br />

155


Enfim , a Hisória é fundamental para formar o aluno cidadão dotado de<br />

visão crítica, com capacidade de compreender os significados dos diversos<br />

acontecimentos do mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles,<br />

sobretudo do grupo social a que pertence.<br />

2. Conteúdos:<br />

2.1- Ensino Fundamental<br />

História Temática.<br />

Os conteúdos foram selecionados e agrupados pensando a<br />

Articulam-se os Conteúdos Estruturantes e Básicos que se<br />

encontram nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de<br />

História, com os Conteúdos Específicos que estão nos livros didáticos.<br />

6º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

Relações de<br />

trabalho<br />

Relações de<br />

poder<br />

CONTEÚDOS<br />

BÁSICOS<br />

A experiência<br />

humana no<br />

tempo.<br />

Os sujeitos e<br />

suas relações<br />

com o outro<br />

no tempo.<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS<br />

- Entendendo a História<br />

- O trabalho do historiador<br />

- O tempo nas sociedades Ocidentais,<br />

orientais, indianas, indígenas e africanas<br />

- Diferentes tipos de documentos<br />

históricos – fonte oral, escrita, sonora<br />

- Os vestígios humanos - Pré-história e<br />

os sítios arqueológicos<br />

- Origem do homem – a importância do<br />

fogo, da terra e das armas<br />

- Conceitos; Mitologia, Politeísmo,<br />

monoteísmo, escravismo, trabalho livre,<br />

- O homem da África, da Ásia e da<br />

Europa<br />

A sobrevivência nas sociedades do<br />

crescente fértil – o poder da água<br />

156


Relações<br />

culturais<br />

As culturas<br />

locais<br />

e a cultura<br />

comum<br />

A sobrevivência dos povos da América e<br />

do Brasil<br />

Os diferentes sujeitos no Egito,<br />

Mesopotâmia, Grécia e Roma<br />

A importância da agricultura no mundo<br />

antigo<br />

O significado da guerra para Persas,<br />

Gregos e Romanos<br />

As formas de poder nas sociedades<br />

antigas<br />

As relações de trabalho nas sociedades<br />

asiáticas e européias<br />

As cidades do mundo antigo – diferentes<br />

tipos de habitações<br />

As formas de governo na Grécia e em<br />

Roma<br />

Heranças culturais de Egito,<br />

Mesopotâmia, Fenícios, Persas, Gregos e<br />

Romanos<br />

- Mumificação e ritual de morte –<br />

semelhanças de diferenças com<br />

atualidade<br />

- As diferentes escritas entre Egito e<br />

Mesopotâmia<br />

- As leis e suas funções na<br />

Mesopotâmia, Grécia e Roma<br />

- As diferentes formas de crenças entre<br />

o monoteísmo Hebreu e o politeísmo das<br />

demais sociedades antigas<br />

- Os livros sagrados e sua função nas<br />

diferentes sociedades antigas<br />

- O papel da mulher na Grécia e em<br />

157


7º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

Relações de<br />

trabalho<br />

CONTEÚDOS<br />

BÁSICOS<br />

As relações de<br />

propriedade<br />

Roma e na atualidade<br />

- O pão e circo romano e suas<br />

semelhanças e diferenças na atualidade<br />

- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na<br />

atualidade – culto ao corpo<br />

A arte na antiguidade – Egito, Grécia e<br />

Roma - representações e significados<br />

Grandes monumentos históricos:<br />

Pirâmides, Zigurates, Muralha da<br />

China,Taj Mahal na Índia, Parthenon na<br />

Grécia,Coliseu Romano, A Igreja de<br />

Sta.Sofia em Constantinopla<br />

CONTEÚDOS ESPECIFICOS<br />

- O valor da terra na Idade Média<br />

Ocidental e Oriental<br />

- A propriedade e sua<br />

organização no feudalismo<br />

- as noções de propriedade para<br />

os povos indígenas e<br />

quilombolas no Brasil<br />

- as noções de propriedade para<br />

os povos pré-colombianos<br />

- as noções de propriedade para<br />

os povos africanos e chineses<br />

- A propriedade para os Europeus<br />

e sua chegada na América<br />

- A organização da propriedade<br />

no Brasil colônia<br />

158


Relações de<br />

poder<br />

Relações<br />

culturais<br />

A Constituição da<br />

história do<br />

mundo do campo<br />

e do mundo da<br />

cidade.<br />

As relações entre<br />

o campo e a<br />

cidade.<br />

Conflitos e<br />

resistências e a<br />

produção cultural<br />

campo/cidade.<br />

- A constituição do latifúndio no<br />

Brasil colônia e império<br />

- A organização social e<br />

econômica na cidade e no campo<br />

no ocidente e Oriente<br />

- os diferentes sujeitos no feudo<br />

e suas funções<br />

- as relações de trabalho no<br />

feudo, no Islamismo e no Brasil<br />

colônia<br />

- os castelos medievais<br />

As cidades e as doenças<br />

medievais<br />

As mesquitas islâmicas – pg.68<br />

O campo e a cidade nas<br />

sociedades africanas<br />

Cristóvão Colombo e a América<br />

Diferentes sujeitos na América<br />

pré-colombiana,<br />

Brasil e primeiras cidades (vilas<br />

e câmaras municipais)<br />

Os Povos Indígenas do Brasil na<br />

época da colonização e na<br />

atualidade – pg176<br />

As cidades do açúcar e do ouro<br />

no Brasil<br />

As cidades e o tropeirismo no<br />

Paraná<br />

A educação no Brasil colônia –<br />

pg. 236<br />

- Diversas formas de resistência a<br />

ordem instituída<br />

- a crise de Roma e a volta do<br />

homem ao campo - colonato<br />

159


8º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

Relações de<br />

trabalho<br />

CONTEÚDOS<br />

BÁSICOS<br />

História das<br />

relações da<br />

humanidade com<br />

- as lutas pela terra no mundo<br />

romano e na idade média<br />

- A educação na idade media<br />

ocidental e suas semelhanças e<br />

diferenças com a atualidade<br />

- Os templários e as sociedades<br />

secretas<br />

O legado de Maomé no Oriente<br />

Médio: pilares da crença<br />

muçulmana X mandamentos<br />

cristãos<br />

Os diferentes sujeitos na<br />

sociedade muçulmana<br />

- O nu na arte visto como<br />

pecado: Michelangelo e Leonardo<br />

Da Vinci<br />

- Martinho Lutero e as 95 teses –<br />

a cisão da cristandade<br />

As resistências dos povos pré-<br />

colombianos: a cruz, a espada e<br />

a fome<br />

- os diferentes sujeitos sociais se<br />

rebelam no Brasil colônia:<br />

conflitos senhor versus escravo<br />

O poder dos Missionários e as<br />

resistência à coroa portuguesa e<br />

espanhola<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS<br />

- O homem moderno e o poder das<br />

ideias<br />

- Os fins justificam os meios?<br />

160


Relações de<br />

poder<br />

o trabalho. Origem do conceito e semelhanças<br />

O trabalho e a<br />

vida em<br />

sociedade<br />

O trabalho e as<br />

contradições da<br />

modernidade<br />

com atualidade<br />

- As condições de Higiene da<br />

Inglaterra do séc. XVII/XVIII<br />

- A América e o sonho dourado –<br />

razões e conseqüências no séc. XVI<br />

e XXI<br />

- As relações de trabalho na era da<br />

Mineração no Brasil colonial<br />

- O trabalho dignifica o homem – as<br />

luzes conduzindo a sociedade<br />

-Liberdade, Igualdade e<br />

Fraternidade - Revoluções<br />

Burguesas<br />

-Simon Bolívar e o sonho da<br />

América forte e unida<br />

-Os indígenas da América Norte<br />

suas semelhanças e diferenças com<br />

o Brasil<br />

Os novos sujeitos sociais com a<br />

vinda da Indústria<br />

A chegada da Indústria e as<br />

mudanças de comportamento dos<br />

diversos sujeitos sociais<br />

A Indústria do séc. XVIII e as novas<br />

relações de trabalho<br />

O poder das igrejas no Brasil do<br />

ouro<br />

As novas condições sociais com a<br />

modernidade<br />

O poder da máquina no séc. XVIII na<br />

Inglaterra e na atualidade<br />

A exploração do trabalho infantil e<br />

161


Relações<br />

culturais<br />

Os trabalhadores<br />

e as conquistas<br />

de direito.<br />

da mulher nas fábricas do séc. XVIII<br />

e na atualidade<br />

O luxo e o lixo das cidades da<br />

Europa - Inglaterra e França do séc.<br />

XVIII - semelhanças e diferenças<br />

com a atualidade<br />

Novidades trazidas ao Brasil pela<br />

família real portuguesa<br />

Condições sociais dos diversos<br />

sujeitos sociais do Brasil colonial–<br />

escravos x mineradores<br />

O café as mudanças na sociedade e<br />

na economia do Brasil II Império<br />

Novos personagens entram em<br />

cena – Imigração no séc. XIX no<br />

Brasil<br />

A questão agrária no Brasil<br />

O homem e a luta pelos direitos<br />

sociais<br />

Declaração de Direitos na Inglaterra<br />

e Declaração dos Direitos do<br />

homem e do cidadão da França<br />

As lutas pelos direitos <strong>político</strong>s<br />

como conquista de direitos<br />

humanos – Símbolos da Revolução<br />

Francesa<br />

As lutas pelos ideais de Liberdade,<br />

Igualdade e Fraternidade no Brasil<br />

colonial<br />

- Tiradentes – Herói ou bandido?<br />

162


9º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

Relações de<br />

trabalho<br />

Relações de<br />

poder<br />

CONTEÚDOS<br />

BÁSICOS<br />

A constituição<br />

das instituições<br />

sociais.<br />

A formação do<br />

Estado.<br />

- Brasil = Liberdade se compra ou<br />

se conquista?<br />

Constituição de 1824 –<br />

permanências e mudanças com a<br />

constituição de 1988<br />

Karl Marx e o sonho de uma nova<br />

sociedade não capitalista<br />

Direitos Individuais e Sociais<br />

Resistência do Brasil Império –<br />

Revolução Farroupilha e o orgulho<br />

de ser gaúcho<br />

A guerra do Paraguai<br />

As lutas pelos direitos humanos dos<br />

povos afro descendentes no Brasil<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS<br />

A sociedade e diferentes formas de<br />

organização<br />

As comunidades virtuais hoje e as<br />

novas tecnologias do séc. XIX<br />

As irmandades católicas e as religiões<br />

afro-brasileiras na América<br />

Portuguesa<br />

A formação de poder entre os povos<br />

africanos<br />

A formação dos sindicatos no Brasil –<br />

a organização sindical e as leis<br />

trabalhistas no governo de GV<br />

Diferentes organizações de poder de<br />

Estado<br />

Os poderes do Estado – Monarquia,<br />

República, Ditadura, Aristocracia e<br />

163


Democracia<br />

Os poderes do Estado brasileiro:<br />

Executivo-Legislativo-Judiciário<br />

A formação do Estado Brasileiro<br />

Republicano<br />

As constituições do Brasil<br />

Republicano<br />

A política do café-com-leite e suas<br />

permanências e mudanças com a<br />

atualidade<br />

Por um Estado brasileiro populista e<br />

nacionalista= Getulio Vargas<br />

O presidente Bossa nova e nova<br />

capital Brasília<br />

A Instituição do governo de ditadura<br />

no Brasil anos 64<br />

A formação dos reinos africanos<br />

O imperialismo no século XIX<br />

A formação dos estados Nacionais<br />

nos séc. XIX<br />

O socialismo na Rússia e a<br />

implantação do Socialismo<br />

A Nova ordem mundial pós-guerra<br />

fria- Queda das torres gêmeas nos<br />

EUA<br />

O mundo globalizado<br />

Lula e novo modelo de governo –<br />

Retrato do Brasil contemporâneo<br />

164


Relações<br />

culturais<br />

Sujeitos,<br />

Guerras e<br />

revoluções.<br />

As resistências dos sujeitos a ordem<br />

instituída, seja social ou econômica.<br />

Os novos sujeitos na África do séc.XIX<br />

X novos conflitos, novos personagens<br />

A indústria do lazer e da arte do séc.<br />

XIX e na atualidade – semelhanças e<br />

diferenças<br />

As revoltas sociais no Brasil<br />

republicano:<br />

– O messianismo de Canudos e<br />

Contestado<br />

- Coronelismo e o poder de Padre<br />

Cícero<br />

- As lutas operárias no Brasil<br />

Republicano<br />

- A epidemia de Febre Amarela<br />

versus gripe A<br />

Cangaço: Robin Hood do Nordeste<br />

O movimento anarquista, comunista<br />

e tenentista no Brasil<br />

O Brasil no contexto das guerras<br />

mundiais<br />

Guerra de trincheiras no inicio do<br />

século XX – a guerra e a morte<br />

A crise dos EUA hoje e a crise em<br />

1929<br />

Adolf Hitler e o Mein Kampf<br />

O Holocausto Judeu e as bombas<br />

atômicas no Japão por ocasião da 2 a<br />

guerra mundial<br />

A Era do radio e sua função social e<br />

política nos anos 40 no Brasil<br />

A disputa fria entre a águia norte-<br />

165


americana e o urso soviético<br />

Martin Luther king e a luta pelos<br />

direitos dos negros<br />

O Apartheid na África do século XX<br />

A guerra do Vietnã – a guerra que não<br />

acabou<br />

Che Guevara e a Revolução Cubana<br />

O poder da mídia e da indústria<br />

cultural dos bens culturais de massa<br />

– Beatles e os hippies<br />

A resistência a ditadura militar no<br />

Brasil pelas manifestações artísticas<br />

O futebol: uma paixão brasileira O<br />

Aquecimento global e a luta pela<br />

água.<br />

166


2.2. Ensino Médio<br />

1ª SÉRIE<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:<br />

1- Relações de trabalho<br />

2- Relações de poder<br />

3- Relações culturais<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

1- Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre<br />

2- Urbanização e industrialização<br />

3- O Estado e as relações de poder<br />

4- Os sujeitos, as revoltas e as guerras<br />

5- Movimentos sociais, <strong>político</strong>s e culturais e as guerras e revoluções<br />

6- Cultura e religiosidade<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:<br />

1 - Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se entre<br />

si e com a natureza através do trabalho – ontem e hoje.<br />

2 - Caçadores, coletores e agricultores: do nomadismo às primeiras<br />

civilizações;<br />

3- Formação e expansão dos grandes impérios: romano, colonial e neocolonial;<br />

4- Diferentes formas de relação de trabalho: escravismo, servidão e<br />

assalariamento.<br />

5- Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se<br />

através do poder e da cultura – ontem e hoje.<br />

6- Relação entre poder e religião;<br />

7- Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;<br />

8- Ideologia, cultura e poder no mundo contemporâneo.<br />

9- Paraná - começo da etnia paranaense.<br />

167


2ª SÉRIE<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:<br />

1- Relações de trabalho<br />

2- Relações de poder<br />

3- Relações culturais<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre<br />

2 - Urbanização e industrialização<br />

3 - O Estado e as relações de poder<br />

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras<br />

5 - Movimentos sociais, <strong>político</strong>s e culturais e as guerras e revoluções<br />

6 - Cultura e religiosidade<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:<br />

1- Como as sociedades americanas relacionavam-se entre si e com a natureza<br />

através do trabalho – ontem e hoje<br />

2- Povos e civilizações pré-colombianas: conquistas e resistência;<br />

3- Diferentes formas de colonização européia nas Américas;<br />

4- Diferentes formas de relação de trabalho nas Américas: da escravidão ao<br />

assalariamento.<br />

5- Como as sociedades americanas relacionavam-se através do poder e da<br />

cultura<br />

6- Relação entre poder e religião<br />

7- Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida<br />

8- Ideologia, cultura e poder na América contemporânea<br />

3ª SÉRIE<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:<br />

1- Relações de trabalho<br />

2- Relações de poder<br />

168


3- Relações culturais<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre<br />

2 - Urbanização e industrialização<br />

3 - O Estado e as relações de poder<br />

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras<br />

5 - Movimentos sociais, <strong>político</strong>s e culturais e as guerras e revoluções<br />

6 – Cultura e religiosidade<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

1-Revolução Russa;<br />

2- Crise de 1929 nos EUA e sua repercussão<br />

3- Primeira Guerra Mundial<br />

4- Os Regimes Totalitários: Nazismo, Fascismo e Stalinismo<br />

5- Discriminação Racial<br />

6- Gênese do Estado Novo no Brasil. A Era Vargas<br />

7- A Segunda Guerra Mundial e a afirmação dos EUA e URSS<br />

8- A Guerra Fria<br />

9- O populismo na América Latina e Brasil<br />

10- As Ditaduras Militares na América<br />

11- Industrialização brasileira<br />

12- A Era da Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica<br />

13- Paraná ontem e hoje<br />

3. Metodologia:<br />

No processo de construção da consciência histórica é<br />

imprescindível que se retome constantemente com os alunos como se dá a<br />

produção do conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de<br />

um pesquisador que tem como objeto de estudo as ações e as relações<br />

humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes<br />

deram, de modo consciente ou não. Para estudá-las, o historiador adota um<br />

169


método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar,<br />

por meio de documentos e perguntas, respostas às suas indagações. A partir<br />

disso, o pesquisador produz uma narrativa histórica cujo desafio é contemplar<br />

a diversidade das experiências políticas, sociais, econômicas e culturais.<br />

alunos compreendam:<br />

histórico;<br />

A produção do conhecimento histórico é essencial para que os<br />

Os limites do livro didático;<br />

As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento<br />

A necessidade de ampliar o universo de consultas para<br />

entender melhor diferentes contextos;<br />

A importância do trabalho do historiador e da produção do<br />

conhecimento histórico para compreensão do passado;<br />

Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o<br />

passado que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser<br />

refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador.<br />

Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e<br />

contribuam para a preservação de documentos, dos lugares de memória como<br />

museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, de documentos<br />

escritos e audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de<br />

memória, pelo manuseio cuidadoso de documentos que podem constituir<br />

fontes de pesquisas, seja pelo reconhecimento do trabalho feito pelos<br />

pesquisadores.<br />

A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos<br />

alunos, são processuais, e, deste modo, é necessário que o conceito em<br />

questão seja constantemente retomado. Algumas questões poderão ser<br />

propostas aos alunos:<br />

conclusões?<br />

Como o historiador chegou a essa interpretação?<br />

Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas<br />

Existem outras pesquisas a esse respeito?<br />

Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?<br />

No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os<br />

170


aspectos <strong>político</strong>s,<br />

Socioeconômicos e culturais?<br />

Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?<br />

Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os<br />

conteúdos e as abordagens existentes no texto consultado, de modo que<br />

constituam, gradativamente, autonomia na busca do conhecimento.<br />

Diante do exposto, a metodologia de ensino de História,<br />

privilegia alunos e professores como sujeitos produtores do conhecimento<br />

histórico. O processo de construção da história, por sua vez, é compreendido<br />

em suas práticas, relações e pelas multiplicidades de leituras e interpretações<br />

históricas.<br />

Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e<br />

também outras formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de<br />

comunicação.<br />

Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando<br />

se pergunta “Por quê?”, “Como?”, “Quando”? e “ O quê?” não significa que<br />

estão sendo construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal<br />

como: levantar hipóteses acerca dos acontecimentos do passado<br />

Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de<br />

História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao<br />

uso de documentos e fontes históricas nas aulas de História pode ser<br />

importante por favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de<br />

trabalho do historiador. A intenção com o trabalho de documentos em sala de<br />

aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada que permita realizar<br />

análises críticas da sociedade por meio de uma consciência temporal.<br />

Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário<br />

ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes<br />

orais, os testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas,<br />

como fotografia, cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado<br />

é a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como<br />

entender a sua utilização para além de meras ilustrações das aulas de História.<br />

Quanto à identificação do documento a sugestão é determinar sua origem,<br />

natureza, autor ou autores, datação e pontos importantes do mesmo.<br />

171


Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe<br />

Bittencourt (2004) estabeleceu a seguinte metodologia:<br />

Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as<br />

informações que ele contém;<br />

Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos<br />

para que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;<br />

Situar o documento no contexto e em relação ao autor;<br />

Identificar sua natureza e também explorar esta<br />

característica para chegar a identificar os seus limites e interesses.<br />

Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas<br />

podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.<br />

RECURSOS DIDÁTICOS:<br />

Imagens;<br />

TV pen drive de TV Paulo Freire<br />

Textos diversos;<br />

Mostra pedagógica;<br />

DVD;<br />

Músicas.<br />

Retro-<strong>projeto</strong>r;<br />

Quadro negro e giz;<br />

Jornais, revistas e periódicos;<br />

Cartazes e materiais de artes;<br />

Mural;<br />

Mapas;<br />

Máquina fotografia e filmadora;<br />

Computador.<br />

O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de<br />

textos, análise de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates,<br />

atividades escritas e orais, pesquisas bibliográficas e de campo,<br />

dramatizações, resumos entre outros.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios<br />

172


sócio-educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em<br />

História serão trabalhados conteúdos de: História do Paraná (Lei nº13.381/01);<br />

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº<br />

11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Educação Ambiental (Lei<br />

Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a<br />

Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os<br />

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento<br />

externo a este processo.<br />

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter<br />

classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem,<br />

que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as<br />

concepções definidas no <strong>projeto</strong> <strong>político</strong>-<strong>pedagógico</strong> da escola.<br />

Formas avaliativas:<br />

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o<br />

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades<br />

didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;<br />

Avaliação formativa – ocorre durante o processo <strong>pedagógico</strong><br />

e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir<br />

dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao<br />

momento avaliado;<br />

Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma<br />

amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles<br />

estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos<br />

metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos.<br />

As práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdos<br />

devem ser substituídas por atividades que permitam desenvolver a capacidade<br />

de síntese e redação de uma narrativa histórica, de forma a permitir ao aluno<br />

expressar o desenvolvimento de ideias e conceitos históricos, revelando se o<br />

educando se apropriou da capacidade de leituras de documentos com<br />

173


linguagens contemporâneas, como cinema, fotografia, quadrinhos, músicas e<br />

televisão, relativos ao conhecimento histórico.<br />

Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os<br />

alunos sejam capazes de identificar processos históricos, reconhecer<br />

criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que tenham<br />

recursos para intervir no meio em que vivem de modo a se fazerem também<br />

sujeitos da própria História.<br />

Serão considerados alguns critérios de avaliação:<br />

Compreensão dos significados dos diversos acontecimentos<br />

do mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles, sobretudo do<br />

grupo social a que pertence;<br />

Criação de espírito de participação, pois a democracia só se<br />

constrói com a participação de todos;<br />

Compreensão das ações humanas na construção da<br />

identidade social, política e econômica de cada indivíduo levando à formação<br />

de um agente crítico e consciente de seu papel de cidadão.<br />

Formação de cidadãos dotados de visão crítica, com<br />

capacidade de compreender os significados dos diversos acontecimentos do<br />

mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles, sobretudo do grupo<br />

social a que pertence.<br />

A recuperação de estudos será feita de acordo com a<br />

necessidade de cada aluno, e vários meios poderão ser usados como: revisão<br />

de conteúdos, interpretação de textos complementares, exercícios reflexivos,<br />

avaliação escrita ou oral, trabalhos, debates, pesquisas, prevalecendo o melhor<br />

resultado obtido.<br />

5. Referências:<br />

APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Aribá História. São Paulo: Moderna,<br />

2007.<br />

BOULOS Junior, Alfredo. História. 4 v. São Paulo: FTD.<br />

CARMO, Sônia Irene do; COUTO, Eliane. História é presente: Brasil colônia.<br />

COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Ática.<br />

174


Giovanni, de Cristina Viscont; Junqueira, Zilda Almeida. 4 v. São Paulo: FTD.<br />

LEI FEDERAL nº 10.639/03, que altera a LDB dispondo sobre a inclusão no<br />

currículo oficial da rede de ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira<br />

e Africana.<br />

Martins, José Roberto. História. 4 v. São Paulo: FTD.<br />

PANAZZO, Silvia; VAZ. Maria Luísa. Navegando pela História. São Paulo: FTD.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras de História para a Educação Básica. Curitiba:SEED/PR,<br />

2008.<br />

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino<br />

Fundamental e Médio da rede pública <strong>estadual</strong> de ensino, conteúdos da<br />

disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. n. 6.134 de 18/12/2001.<br />

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática.<br />

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Império e República.<br />

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: colônia.<br />

Internet, sítios no www.google.com.br<br />

Periódicos. Jornais, revistas.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

LEM - INGLÊS<br />

Desde o início da colonização houve a preocupação de se<br />

promover educação e aos Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e<br />

ensinar o Latim. Com a chegada da Família Real (1808), criou-se as cadeiras de<br />

Inglês e Francês com objetivo de melhorar a instrução pública e de atender<br />

também às necessidades de escolarização dos filhos dos imigrantes europeus,<br />

que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e mantendo escolas<br />

para seus filhos.<br />

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês<br />

175


teve seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado<br />

nas transações comerciais, e também pela dependência econômica e cultural<br />

com os Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial.<br />

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos,<br />

oportunizando aos alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver<br />

o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes. O ensino de Língua<br />

Estrangeira e seu uso pelos alunos permitem aos mesmos perceberem-se como<br />

parte integrante das sociedades contemporâneas, que não podem sobreviver<br />

isolados. É fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras geopolíticas<br />

e culturais, participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso da<br />

língua que estão aprendendo em situações significativas.<br />

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira<br />

seja para o aluno mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua<br />

cidadania, colaborando no aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor<br />

e agente transformador da sociedade.<br />

O Inglês é ensinado para que os alunos conheçam e<br />

compreendam a diversidade linguística e cultural existente no mundo, sendo<br />

percebido como um instrumento de comunicação e de interação social,<br />

permitindo que os mesmos possam perceber as possibilidades de construção<br />

de significados em relação ao mundo em que vivem.<br />

No mundo atual, o inglês tem sofrido uma significativa expansão,<br />

fato que se deve principalmente a modernização e informatização (internet), o<br />

que tem despertado um interesse ainda maior pela língua inglesa, pois a cada<br />

dia fica constatado que está “mais” urgente saber inglês.<br />

São muitas as atividades que contribuem para o<br />

desenvolvimento da prática dos grandes eixos da língua inglesa: leitura,<br />

oralidade e escrita através de jornais, livros, revistas, mercados, shoppings,<br />

etc.<br />

É de suma importância que o ensino de língua estrangeira esteja<br />

articulado com as demais disciplinas, sempre de forma dinâmica e criativa.<br />

Não podemos deixar de lembrar que a Língua Estrangeira<br />

também tem o importante papel de formar cidadãos críticos, contribuindo<br />

assim para a construção de mundos sociais, sendo que o objeto de estudo é a<br />

176


língua.<br />

2. Objetivos:<br />

escrita;<br />

Entender a língua em situações de comunicação oral e<br />

Compreender a diversidade linguística e cultural, bem como<br />

os seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;<br />

Conscientizar-se dos conhecimentos de Língua Estrangeira<br />

que já possui como participante de um mundo globalizado;<br />

Compreender que o significado é social e historicamente<br />

construídos e, portanto passíveis de transformação na prática social;<br />

sociedade;<br />

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na<br />

Conhecer no universo que o cerca a Língua Estrangeira que<br />

opera no sistema de comunicação percebendo-se como parte integrante de um<br />

mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas<br />

desempenham em determinado momento histórico;<br />

Adquirir consciência linguística e consciência crítica dos usos<br />

que se fazem da Língua Estrangeira que estão aprendendo;<br />

paradigmas já existentes;<br />

Ampliar suas possibilidades de ver o mundo e avaliar os<br />

Promover a comunicação com e em diferentes formas<br />

discursivas materializadas em diferentes tipos de textos;<br />

e escritas;<br />

3. Conteúdos:<br />

Transferir os conhecimentos adquiridos para produções orais<br />

Propiciar o uso da língua estrangeira de forma interativa.<br />

ENSINO FUNDAMENTAL<br />

177


6º ANO<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS<br />

História em quadrinho, piada, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de<br />

TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz,<br />

lista de compras, avisos, música.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

LEITURA ESCRITA ORALIDADE<br />

Identificação do tema; Tema do texto;<br />

Elementos<br />

Intertextualidade;<br />

Intencionalidade;<br />

Léxico;<br />

Coesão e coerência;<br />

Funções das classes<br />

gramaticais no texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos<br />

(figuras de linguagem);<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

Interlocutor;<br />

Finalidade do texto;<br />

Intencionalidade do<br />

texto;<br />

Intertextualidade;<br />

Condições de produção;<br />

Informatividade;<br />

Léxico, coesão e<br />

coerência;<br />

Funções gramaticais no<br />

texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos:<br />

figuras de linguagem;<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos, etc...;<br />

Adequação do discurso<br />

ao gênero;<br />

Turnos de fala;<br />

Variações linguísticas;<br />

Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição;<br />

Pronúncia.<br />

178


7º ANO<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS<br />

Entrevista, notícia, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios,<br />

diário, cartoon, narrativa, horóscopo, música, e-mail, etc.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

LEITURA ESCRITA ORALIDADE<br />

Identificação do tema;<br />

Intertextualidade;<br />

Intencionalidade;<br />

Léxico;<br />

Coesão e coerência;<br />

Funções das classes<br />

gramaticais no texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos<br />

(figuras de linguagem);<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Tema do texto;<br />

Interlocutor;<br />

Finalidade do texto;<br />

Intencionalidade do<br />

texto;<br />

Intertextualidade;<br />

Condições de<br />

produção;<br />

Informatividade;<br />

Léxico, coesão e<br />

coerência;<br />

Funções gramaticais no<br />

texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos:<br />

figuras de linguagem;<br />

Elementos<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos, etc...;<br />

Adequação do discurso<br />

ao gênero;<br />

Turnos de fala;<br />

Variações linguísticas;<br />

Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição;<br />

Pronúncia.<br />

179


Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

8º ANO<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS<br />

Fábulas, reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio<br />

publicitário, outdoor, blog, e-mail, música, etc.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social<br />

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:<br />

LEITURA ESCRITA ORALIDADE<br />

Identificação do tema;<br />

Intertextualidade;<br />

Intencionalidade;<br />

Vozes sociais presentes<br />

no texto;<br />

Léxico;<br />

Coesão e coerência;<br />

Funções das classes<br />

gramaticais no texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos<br />

(figuras de linguagem);<br />

Tema do texto;<br />

Interlocutor;<br />

Finalidade do texto;<br />

Intencionalidade do<br />

texto;<br />

Intertextualidade;<br />

Condições de<br />

produção;<br />

Informatividade;<br />

Vozes sociais presentes<br />

no texto;<br />

Léxico, coesão e<br />

Elementos<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos, etc...;<br />

Adequação do discurso<br />

ao gênero;<br />

Turnos de fala;<br />

Variações linguísticas;<br />

Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição;<br />

Diferenças e<br />

180


Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

9º ANO<br />

coerência;<br />

Funções gramaticais no<br />

texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos:<br />

figuras de linguagem;<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS<br />

semelhanças entre o<br />

discurso oral e o<br />

escrito;<br />

Adequação da fala do<br />

contexto;<br />

Pronúncia.<br />

Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas,<br />

charges, entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens, Blog, e-mail, anúncio,<br />

filmes, slogan, etc.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

LEITURA ESCRITA ORALIDADE<br />

Identificação do tema;<br />

Intertextualidade;<br />

Intencionalidade;<br />

Vozes sociais presentes<br />

no texto;<br />

Tema do texto;<br />

Interlocutor;<br />

Finalidade do texto;<br />

Intencionalidade do<br />

texto;<br />

Elementos<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos, etc...;<br />

Adequação do discurso<br />

181


Léxico;<br />

Coesão e coerência;<br />

Funções das classes<br />

gramaticais no texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Discurso direto e<br />

indireto;<br />

Emprego do sentido<br />

denotativo e conotativo<br />

no texto;<br />

Recursos estilísticos<br />

(figuras de linguagem);<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

Intertextualidade;<br />

Condições de<br />

produção;<br />

Informatividade;<br />

Vozes sociais presentes<br />

no texto;<br />

Discurso direto e<br />

indireto;<br />

Léxico, coesão e<br />

coerência;<br />

Emprego do sentido<br />

denotativo e conotativo<br />

no texto;<br />

Funções gramaticais no<br />

texto;<br />

Elementos semânticos;<br />

Recursos estilísticos:<br />

figuras de linguagem;<br />

Marcas linguísticas:<br />

particularidades da<br />

língua, pontuação,<br />

recursos gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

Variedade lingüística/<br />

Ortografia.<br />

ENSINO MÉDIO<br />

ao gênero;<br />

Turnos de fala;<br />

Variações linguísticas;<br />

Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição;<br />

Diferenças e<br />

semelhanças entre o<br />

discurso oral e o<br />

escrito;<br />

Adequação da fala do<br />

contexto;<br />

Pronúncia.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS<br />

182


Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise<br />

linguística, serão adotados os gêneros discursivos conforme sua esferas sociais<br />

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes<br />

esferas, de acordo com as características da escola e com o nível de<br />

complexidade adequado a cada uma das séries.<br />

- Cotidiana<br />

- Literária/artística<br />

- Científica<br />

- Escolar<br />

- Imprensa<br />

- Publicitária<br />

- Política<br />

- Jurídica<br />

- Produção e consumo<br />

- Midiática<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

LEITURA<br />

• Identificação do tema;<br />

• Intertextualidade;<br />

• Intencionalidade;<br />

• Vozes sociais presentes no texto;<br />

• Léxico;<br />

• Coesão e coerência;<br />

• Marcadores do discurso;<br />

• Funções das classes gramaticais no texto;<br />

• Léxico;<br />

• Coesão e coerência;<br />

• Marcadores do discurso;<br />

• Funções das classes gramaticais no texto;<br />

• Elementos semânticos;<br />

183


• Discurso direto e indireto;<br />

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;<br />

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);<br />

• Marcas linguísticas: particularidades da línguas, pontuação; recursos gráficos<br />

(como aspas, travessão, negrito);<br />

• Variedade linguística;<br />

• Acentuação gráfica;<br />

• Ortografia.<br />

ESCRITA<br />

• Tema do texto;<br />

• Interlocutor;<br />

• Finalidade do texto;<br />

• Intencionalidade do texto;<br />

• Intertextualidade;<br />

• Condições de produção;<br />

• Informatividade;<br />

• Vozes sociais presentes no texto;<br />

• Vozes verbais;<br />

• Discurso direto e indireto;<br />

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;<br />

• Léxico;<br />

• Coesão e coerência;<br />

• Funções das classes gramaticais no texto;<br />

• Elementos semânticos;<br />

• Recursos estilísticos;<br />

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos<br />

(como aspas, travessão, negrito);<br />

• Variedade linguística;<br />

• Ortografia;<br />

• Acentuação gráfica.<br />

184


ORALIDADE<br />

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc...;<br />

• Adequação do discurso ao gênero;<br />

• Turnos de fala;<br />

• Vozes sociais presentes no texto;<br />

• Variações linguísticas;<br />

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;<br />

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.<br />

• Adequação da fala ao contexto;<br />

• Pronúncia;<br />

1ª SÉRIE<br />

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-<br />

brasileira e africana<br />

1.1. Leitura de rótulos;<br />

1.2. Leitura de logomarcas;<br />

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;<br />

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas<br />

tecnológicas;<br />

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;<br />

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;<br />

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;<br />

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes<br />

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento<br />

de prática avaliativa<br />

2.1. Conto;<br />

2.2. Dramatização;<br />

2.3. Teatro;<br />

2.4. Leitura oral de textos diversos;<br />

2.5. Repetição oral de enunciados.<br />

185


3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do<br />

discurso. Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com<br />

os conteúdos específicos.<br />

3.1. Produção de desenhos;<br />

3.2. Produção de charges;<br />

3.3. Produção de cartazes;<br />

3.4. Elaboração de frases curtas;<br />

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.<br />

2ª SÉRIE<br />

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-<br />

brasileira e africana<br />

1.1. Leitura de rótulos;<br />

1.2. Leitura de logomarcas;<br />

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;<br />

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas<br />

tecnológicas;<br />

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;<br />

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;<br />

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;<br />

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes<br />

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento<br />

de prática avaliativa<br />

2.1. Conto;<br />

2.2. Dramatização;<br />

2.3. Teatro;<br />

2.4. Leitura oral de textos diversos;<br />

2.5. Repetição oral de enunciados.<br />

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do<br />

discurso. Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com<br />

186


os conteúdos específicos.<br />

3.1. Produção de desenhos;<br />

3.2. Produção de charges;<br />

3.3. Produção de cartazes;<br />

3.4. Elaboração de frases curtas;<br />

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.<br />

3ª SÉRIE<br />

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-<br />

brasileira e africana<br />

1.1. Leitura de rótulos;<br />

1.2. Leitura de logomarcas;<br />

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;<br />

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas<br />

tecnológicas;<br />

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;<br />

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;<br />

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;<br />

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes<br />

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento<br />

de prática avaliativa<br />

2.1. Conto;<br />

2.2. Dramatização;<br />

2.3. Teatro;<br />

2.4. Leitura oral de textos diversos;<br />

2.5. Repetição oral de enunciados.<br />

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do<br />

discurso. Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com<br />

os conteúdos específicos.<br />

3.1. Produção de desenhos;<br />

187


3.2. Produção de charges;<br />

3.3. Produção de cartazes;<br />

3.4. Elaboração de frases curtas;<br />

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.<br />

O vocabulário será trabalhado em todas as séries de acordo com<br />

os conteúdos e situações necessárias. As atividades escritas relacionadas a<br />

produções de textos, cartas, sínteses, etc., acontecerão num crescente de<br />

acordo com o nível da série e turma.<br />

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática<br />

da análise lingüística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão<br />

contemplados também nesses conteúdos os Desafios Educacionais:<br />

4. Metodologia:<br />

Cidadania e Direitos Humanos;<br />

Enfrentamento da Violência na Escola;<br />

Prevenção ao uso indevido de drogas;<br />

Sexualidade humana;<br />

Educação Fiscal;<br />

As leis: Leis 10.639/03 e Lei 11645/08 “História e Cultura<br />

Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, Lei 13.381/01 “História<br />

do Paraná” e Lei 9.795/99 “Meio Ambiente.<br />

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da<br />

disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através<br />

das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o<br />

discurso.<br />

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou<br />

não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.<br />

Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão<br />

questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que<br />

ensinar estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como<br />

construir significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.<br />

188


Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do<br />

aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem<br />

permeia todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que<br />

cada situação exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de<br />

textos de diferentes gêneros discursivos.<br />

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,<br />

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de<br />

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os<br />

recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em<br />

si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno<br />

será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e<br />

por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao<br />

texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno compreenda<br />

que a língua não é neutra.<br />

conta:<br />

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em<br />

· Gênero – explorar o gênero escolhido;<br />

· Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando<br />

e por que (contexto de produção e circulação);<br />

· Variedade Linguística – formal ou informal;<br />

· Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se<br />

sentidos;<br />

· Atividades de pesquisa, discussão e produção.<br />

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento<br />

discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem<br />

os alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhes possibilite<br />

desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades lingüísticas<br />

conforme as situações de comunicação.<br />

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar<br />

para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar<br />

para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno<br />

(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu<br />

discurso, isto será definitivo para a legitimidade desta interação.<br />

189


Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos<br />

diferenciados conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas<br />

não serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção<br />

discursiva leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas<br />

de comunicação.<br />

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos os seus<br />

conteúdos ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa<br />

e discussão.<br />

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios<br />

Educacionais Contemporâneos, de forma articulada ao currículo, sempre que<br />

pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Inglês serão trabalhados conteúdos<br />

de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei<br />

nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.769/08); Prevenção ao Uso Indevido de<br />

Drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99);<br />

Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente;<br />

Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07; Agenda 21 Escolar..<br />

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o<br />

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará<br />

com as demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo<br />

Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser<br />

retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear,<br />

posto que serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para que<br />

se expressem ou construam sentidos aos textos.<br />

Serão utilizados como recursos didáticos e <strong>pedagógico</strong>s os dicionários de<br />

Inglês/Português/Inglês encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV<br />

multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para<br />

leitura e para recorte, CD e CD-room, livro didático, caça-palavras, palavras<br />

cruzadas e outros, atividades extras em folhas e apresentação dos conteúdos<br />

com auxílio de cartazes, cartões, gravuras, jogos e atividades lúdicas.<br />

5. Avaliação:<br />

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB nº<br />

190


9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de<br />

Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.<br />

Logo, será formativa, diagnóstica e processual.<br />

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-<br />

discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento<br />

diante do que está sendo lido.<br />

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua<br />

Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da<br />

variedade lingüística para diferentes situações.<br />

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem<br />

para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno<br />

conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve<br />

planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da<br />

variedade linguística adequada na atividade de produção. É importante<br />

considerar o erro como efeito da própria prática.<br />

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão<br />

ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24,<br />

alínea e, da LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades<br />

significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos<br />

diversificados anotados em Livro Registro de Classe.<br />

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em<br />

uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).<br />

Critérios de avaliação:<br />

LEITURA ESCRITA ORALIDADE<br />

É importante que:<br />

Identifique o tema;<br />

Realize leitura<br />

compreensiva do texto;<br />

Localize informações<br />

explícitas e implícitas<br />

Espera-se que o aluno:<br />

Expresse as ideias com<br />

clareza;<br />

Elabore/reelabore<br />

textos de acordo com o<br />

encaminhamento do<br />

Espera-se que o aluno:<br />

Utilize do discurso de<br />

acordo com a situação<br />

de produção (formal/<br />

informal);<br />

Apresente suas ideias<br />

191


no texto;<br />

Posicione-se<br />

argumentativamente;<br />

Amplie seu horizonte de<br />

expectativas;<br />

Perceba o ambiente em<br />

que circula o gênero;<br />

Amplie seu léxico;<br />

Identifique a idéia<br />

principal do texto.<br />

Analise as intenções do<br />

autor;<br />

Deduza dos sentidos de<br />

palavras e/ou<br />

expressões a partir do<br />

contexto;<br />

Compreenda as<br />

diferenças decorridas<br />

do uso de palavras e/<br />

ou expressões no<br />

sentido conotativo e<br />

denotativo.<br />

professor, atendendo:<br />

às situações de<br />

produção propostas<br />

(gênero, interlocutor,<br />

finalidade...), à<br />

continuidade temática;<br />

Diferencie o contexto<br />

de uso da linguagem<br />

formal e informal: use<br />

recursos textuais como<br />

coesão e coerência,<br />

informatividade, etc;<br />

Utilize<br />

adequadamente<br />

recursos linguísticos<br />

como pontuação, uso e<br />

função do artigo,<br />

pronome, numeral,<br />

substantivo, adjetivo,<br />

advérbio, etc.<br />

Empregue palavras e/<br />

ou expressões no<br />

sentido conotativo e<br />

denotativo, bem como<br />

de expressões que<br />

indicam ironia e<br />

humor, em<br />

conformidade com o<br />

gênero proposto.<br />

com clareza,<br />

coerência,mesmo que<br />

na língua materna;<br />

Compreenda os<br />

argumentos no<br />

discurso do outro;<br />

Exponha seus<br />

argumentos;<br />

Organize a sequência<br />

de sua fala;<br />

Respeite os turnos de<br />

fala;<br />

Analise os argumentos<br />

apresentados pelos<br />

colegas de classe em<br />

suas apresentações<br />

e/ou nos gêneros orais<br />

trabalhados;<br />

Participe ativamente<br />

dos diálogos, relatos,<br />

discussões, quando<br />

necessário em língua<br />

materna.<br />

Utilize<br />

conscientemente<br />

expressões faciais<br />

corporais e gestuais,<br />

pausas e entonação<br />

nas exposições orais,<br />

entre outros elementos<br />

extralinguísticos;<br />

Analise recursos da<br />

oralidade em cenas de<br />

192


Instrumentos de Avaliação:<br />

desenhos, programas<br />

infanto-juvenis,<br />

entrevistas,<br />

reportagem, entre<br />

outros.<br />

Os instrumentos que serão utilizados para verificar os avanços e<br />

dificuldades dos alunos serão:<br />

- Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;<br />

- Trabalho em sala, em grupos e, ou individuais;<br />

- Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa.<br />

- Avaliação escrita.<br />

- Interação dos alunos com o material didático.<br />

- Exercícios orais.<br />

- Pesquisas.<br />

No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na<br />

recuperação de conteúdos, de forma paralela e contínua, objetivando oportunizar ao<br />

aluno de menor rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar pela<br />

sua aprendizagem e melhorar suas condições de acesso e permanência na escola,<br />

além de oferecer um ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação paralela,<br />

parte integrante da ação educativa, se desenvolverá considerando a capacidade<br />

individual do aluno, o seu desempenho e sua participação no processo de<br />

aquisição/construção do conhecimento, retomando os conteúdos não atingidos,<br />

aplicando recursos diversos, aliados à sua criatividade, de modo a alcançar os<br />

resultados esperados ( atividades como pesquisas, listagem de exercícios, aulas<br />

expositivas, atendimento individual, entre outras), e selecionando previamente os<br />

conteúdos, fazendo uma triagem dos conteúdos relevantes e significativos para a<br />

etapa da aprendizagem a que se refere.<br />

6. Referências:<br />

AMOS, E; PRESCHER, E. Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna,<br />

193


2001.<br />

AUN, E. et al. Get together: at the new English point. 1. ed. São Paulo:<br />

Saraiva, 2005.<br />

FERRARI, M. T.; RUBIN, S. G. English clips. São Paulo: Scipione, 2001.<br />

______. Inglês para o ensino médio: volume único – Série Parâmetros. São<br />

Paulo: Scipione, 2002.<br />

MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São<br />

Paulo: Ática, 2002.<br />

MARQUES, A.; SANTOS, D. Links: English for teens. São Paulo: Ática, 2009.<br />

MARQUES, A.; TAVARES, K. New password: read and learn. São Paulo: Ática,<br />

2002.<br />

MORINO, E.; FARIA, R. Start up. São Paulo: Ática, 2004.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de<br />

Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba:<br />

SEED-PR, 2006.<br />

ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. Take your time. São Paulo: Moderna, 2000.<br />

SIQUEIRA, R. Magic reading. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

As Diretrizes Curriculares priorizam professor e aluno como sujeitos<br />

que juntos (re) constroem o conhecimento pôr meio da pesquisa, observação,<br />

levantamento de hipóteses, análise e reflexão. O texto e a interação, portanto,<br />

conduzem os objetivos - programa - e a escolha de atividades pedagógicas,<br />

num esforço de ampliação da competência do aluno para o exercício fluente e<br />

194


pleno da fala, escrita e a leitura. Deve-se focar os conteúdos a partir dos<br />

textos, através do discurso. Professores e alunos devem construir o<br />

conhecimento através da pesquisa e observação.<br />

Na visão dos professores, as concepções e teorias referentes à<br />

linguagem, que embasam a proposta de Língua Portuguesa, permitem<br />

perceber suas dúvidas, dificuldades, e mesmo o desconhecimento dos<br />

pressupostos que fundamentam o Currículo Básico para a Escola Pública do<br />

Estado do Paraná (Paraná, 1992) quanto ao ensino e aprendizagem da Língua<br />

Portuguesa.<br />

“A maioria dos professores sente dificuldades em trabalhar a teoria<br />

da enunciação em virtude de terem ‘visto’ outras concepções em sua vida<br />

acadêmica. Existem inseguranças do professor em como trabalhar, acaba<br />

misturando concepções e não obtendo resultados satisfatórios. Não tem<br />

segurança em lidar com a concepção interacionista.”<br />

Embora o mencionado Currículo Básico tenha como embasamento<br />

a concepção interacionista ou sociointeracionista de linguagem, não menciona<br />

a Teoria da Enunciação – relacionada ao interacionismo – provavelmente<br />

porque na época em que foi elaborado eram ainda incipientes os estudos sobre<br />

Bakhtin e suas teorias. Mostrou-nos a necessidade de estabelecer as devidas<br />

relações entre a concepção interacionista e outras categorias conceituais<br />

bakhtinianas.<br />

Ao ser tomada como forma de ação entre pessoas (inter-ação), a<br />

linguagem passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a<br />

utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja, o contexto de produção<br />

do enunciado ou do discurso. Para Bakhtin (1992), o enunciado – seja ele<br />

constituído de uma palavra, uma frase ou uma seqüência de frases – é a<br />

unidade de base da língua, é o próprio discurso, já que é no enunciado que o<br />

discurso se constrói. O discurso, por sua vez, materializa-se em práticas<br />

discursivas, no texto. Daí a necessidade de o texto ser entendido e<br />

trabalhado em sua dimensão discursiva, como espaço de constituição do<br />

sujeito e de relações sociais.<br />

Acreditamos, que maiores informações teóricas só podem ser<br />

conseguidas por meio de muita leitura, estudo e reflexão de textos que tratem<br />

195


do assunto, e se houver muito empenho do professor em aprofundar seus<br />

conhecimentos.<br />

Encontramos como um dos problemas que se apresentam no<br />

cotidiano escolar a “incoerência entre as teorias vigentes e as abordagens<br />

contidas nos livros didáticos”. De fato, muitos livros didáticos se embasam em<br />

teorias que não condizem com o atual contexto sócio-educacional, ou em uma<br />

“mistura” teórica que só serve para confundir ainda mais os professores:<br />

convivem, em um mesmo livro, exercícios de cunho tradicional (inclusive, com<br />

cobrança de definições, classificações e regras), exercícios estruturalistas (de<br />

seguir modelos) e, às vezes, alguns “ensaios” de reflexão/análise lingüística.<br />

Todavia, embora poucos, existem bons livros didáticos no mercado, inclusive de<br />

autores/professores que vêm pesquisando e produzindo obras sobre o<br />

interacionismo, a enunciação, o discurso/texto etc. para leitura/estudo dos<br />

profissionais da área. Portanto, os professores precisam analisar diversos livros<br />

didáticos, antes de a escola informar ao MEC a sua escolha.<br />

“Não nos desvinculamos do tradicional. Alguns professores têm<br />

passado pela teoria da enunciação ou sócio-interacionista, porém voltam ao<br />

tradicional por não encontrarem o respaldo na estrutura escolar, ou mesmo dos<br />

próprios colegas.”<br />

“A estrutura físico-pedagógica da escola enfatiza a prática<br />

tradicional”. Até dá para entender o fato de muitos professores manterem o<br />

apego a uma prática tradicional, o que vemos como um resquício de sua<br />

formação conservadora, mas não compreendemos por que afirmam que a<br />

estrutura escolar os leva a isso. Talvez considerem eles que o geralmente<br />

elevado número de alunos nas salas de aula, ou o espaço quem sabe<br />

inapropriado de que dispõem para suas aulas, ou a defasagem do acervo das<br />

bibliotecas, ou outras razões desconhecidas constituam empecilhos para um<br />

trabalho coerente com os pressupostos interacionistas. Porém, apesar disso,<br />

acreditamos na possibilidade de o professor dar a vez e a voz aos alunos na<br />

produção textual oral e escrita, de poder refletir com a turma toda sobre os<br />

textos produzidos em classe, de proporcionar situações de leitura em que os<br />

alunos, de forma compartilhada, apontem pistas que conduzam a significados<br />

e sentidos. Não temos dúvidas de que isso representa um grande desafio para<br />

196


o professor, dados os obstáculos que se interpõem em seu trabalho, mas nada<br />

é impossível a quem é comprometido com o ensino e a educação.<br />

Por outro lado, é animador o fato de a maioria dos professores<br />

reconhecer que, no atual contexto, a concepção/teoria que mais se presta ao<br />

processo de ensino e aprendizagem da língua é a interacionista ou da<br />

enunciação/discurso:<br />

“O ensino da Língua Portuguesa, numa visão contemporânea,<br />

precisa estar comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o<br />

processo da enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a<br />

situações reais de comunicação.”<br />

“A sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre<br />

sujeitos; as atividades de leitura e produção devem ser significativas,<br />

respondendo às questões: por quê? para quê? Importa ensinar o aluno a usar<br />

a língua e não a gramática.”<br />

Essas falas evidenciam que há professores dispostos a romper com<br />

a rotina e hábitos há muito instituídos, a repensar conceitos e valores<br />

educacionais, a ressignificar caminhos já abertos. Cabe a eles reconhecê-los,<br />

reinterpretá-los e recriá-los, dando significado à sua prática, encontrando<br />

razões para fazer isso, comprometendo-se com o que fazem.<br />

“O novo não nasce do nada, pois o ensino é um eterno processo de<br />

refazer o feito, de transformar o dado, de mudar a partir do existente, de<br />

entender e apreender o que até então não havia sido apreendido”.<br />

“O ensino de Língua Portuguesa tem como finalidade dar ao aluno<br />

condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem verbal e não-verbal,<br />

aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania. Visto que, é através<br />

da linguagem que nos reconhecemos como seres humanos, pois a<br />

comunicação, interação e a troca de experiências, permitem compreender<br />

melhor a realidade em que estamos inseridos e o nosso papel na sociedade.<br />

Considerando, a dimensão dialógica da linguagem, não podemos<br />

nos restringir apenas a linguagem escrita, mas integrá-la com outras<br />

modalidades de linguagem – como a oral, escrita, imagem, imagem em<br />

movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.<br />

Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como o resultado de um<br />

197


coletivo histórico, perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando<br />

uma perspectiva interdisciplinar, visando à formação de um ser humano<br />

expressivo, criativo, competente, crítico e transformador.<br />

2. Objetivos:<br />

Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como<br />

discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais e pretendendo-se<br />

que o letramento seja, na presente diretriz, o fundamento do ensino da língua<br />

materna, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo:<br />

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo<br />

adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrir as<br />

intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano,<br />

posicionando-se diante dos mesmos;<br />

• desenvolver as habilidades de uso da língua escrita em situações<br />

discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-<br />

se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os<br />

gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;<br />

• Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir<br />

sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de<br />

forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de<br />

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na<br />

organização do discurso ou texto;<br />

• Desenvolver as habilidades de analisar, interpretar e relacionar as<br />

informações recebidas;<br />

• Alicerçar o processo de ensino e aprendizagem da língua materna;<br />

• Opinar sobre fatos e ideias e assumir posições críticas;<br />

• Formar o aluno como cidadão consciente, agente e responsável;<br />

• Levar o aluno a expressar o seu saber, como ouvinte ativo das<br />

falas, de forma a desencadear a construção ( ou reconstrução) do<br />

conhecimento a ser desenvolvido ao longo tempo;<br />

198


• Interpretar os fatos do mundo, expressos através de<br />

acontecimentos, atitudes e manifestações formais de comunicação,<br />

bem como a capacidade de expressar juízos através de distintos<br />

meios e formas de comunicação;<br />

• Aplicar a descoberta do processo de formulação de meios de<br />

expressão, seu reconhecimento e sua relação com a expressão da<br />

cultura de uma sociedade ou de seus segmentos;<br />

• Conscientizar sobre o ato de comunicação seu valor social-<br />

individual, instrumento de auto-expressão e suas diversas formas;<br />

• Permitir que os alunos percebam que a linguagem é parte<br />

integrante de suas vidas dentro e, sobretudo fora da escola, que é<br />

instrumento indispensável, tanto para a aquisição de<br />

conhecimentos em quaisquer áreas do saber, como participação<br />

dos indivíduos nas mais diversas situações sociais de interlocução;<br />

• Interpretar fatos em seqüência lógico-temporal, bem como de<br />

auferir juízos interdisciplinares sobre fatos;<br />

• Contextualizar os fatos aprendidos nos textos, trazendo-os<br />

posteriormente à nossa realidade;<br />

• Conhecer e refletir sobre fatos importantes que marcaram a nossa<br />

história;<br />

• Aprimorar a leitura oral, exercitando-a a partir de orientações sobre<br />

entonação e ênfase;<br />

• Debater temas propostos pelos textos e desenvolver habilidades de<br />

comunicação e argumentação orais;<br />

• Explorar a construção da narrativa (verbal e não-verbal);<br />

• Incorporar novas palavras a seu vocabulário;<br />

• Desenvolver estratégias de leitura: índices de previsibilidade,<br />

explicação do conteúdo implícito, levantamento de hipótese e<br />

relações de causa e consequência, de temporalidade e<br />

especialidade, transferência, síntese, generalização, tradução de<br />

símbolos, relações entre forma e conteúdo.<br />

199


3. Conteúdos:<br />

3.1. ENSINO FUNDAMENTAL<br />

• Conteúdo Estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL<br />

• Conteúdos Básicos:<br />

6º ANO<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS:<br />

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas,<br />

provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-línguas.<br />

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos,<br />

crônicas de ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de<br />

aventuras, narrativas de terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas<br />

fantásticas.<br />

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato<br />

histórico, resumo, texto argumentativo, texto de opinião.<br />

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,,<br />

entrevista, classificados, caricatura.<br />

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas,<br />

publicidade comercial, comercial para TV, fotos.<br />

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação,<br />

debate, panfleto.<br />

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis,<br />

regulamentos.<br />

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo,<br />

rótulos/embalagens.<br />

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,<br />

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.<br />

LEITURA:<br />

200


- Tema do texto;<br />

- Interlocutor;<br />

- Finalidade;<br />

- Argumentos do texto;<br />

- Discurso direto e indireto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Léxico;<br />

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no<br />

texto , pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) , figuras<br />

de linguagem.<br />

ESCRITA:<br />

- Contexto de produção;<br />

- Interlocutor;<br />

- Finalidade no texto;<br />

- Informatividade;<br />

- Argumentatividade;<br />

- Discurso direto e indireto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Divisão do texto em parágrafos;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação, recursos gráficas ( como aspas, travessão,negrito), figuras de<br />

linguagem;<br />

- Processo de formação de palavras;<br />

- Acentuação gráfica;<br />

- Ortografia;<br />

- Concordância verbal e nominal;<br />

ORALIDADE:<br />

- Tema do texto;<br />

- Finalidade;<br />

- Argumentos;<br />

- Papel do locutor e interlocutor;<br />

201


- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos...;<br />

- Adequação do discurso ao gênero;<br />

- Turnos de fala;<br />

- Variações lingüísticas;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,gírias,repetição,recursos semânticos.<br />

7º ANO:<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS:<br />

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas,<br />

provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-línguas.<br />

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos,<br />

crônicas de ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de<br />

aventuras, narrativas de terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas<br />

fantásticas.<br />

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato<br />

histórico, resumo, texto argumentativo, texto de opinião.<br />

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,,<br />

entrevista, classificados, caricatura.<br />

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas,<br />

publicidade comercial, comercial para TV, fotos.<br />

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação,<br />

debate, panfleto.<br />

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis,<br />

regulamentos.<br />

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo,<br />

rótulos/embalagens.<br />

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,<br />

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.<br />

LEITURA:<br />

- Tema do texto;<br />

- Interlocutor;<br />

202


- Finalidade do texto;<br />

- Argumentos do texto;<br />

- Contexto de produção;<br />

- Intertextualidade;<br />

- Informações explícitas e implícitas;<br />

- Discurso direto e indireto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Repetição proposital de palavras;<br />

- Léxico;<br />

- Ambiguidade;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação,recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) , figuras<br />

de linguagem.<br />

ESCRITA:<br />

- Contexto de produção;<br />

- Interlocutor;<br />

- Finalidade do texto;<br />

- Informatividade;<br />

- Discurso direto e indireto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito0 , figuras<br />

de linguagem;<br />

- Processo de formação de palavras;<br />

- Acentuação gráfica;<br />

- Ortografia;<br />

- Concordância verbal/nominal;<br />

ORALIDADE:<br />

- Tema do texto;<br />

- Finalidade;<br />

- Argumentos;<br />

203


- Papel do locutor e interlocutor;<br />

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos etc;<br />

- Adequação do discurso ao gênero;<br />

- Turnos de fala;<br />

- Variações lingüísticas;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,gírias,repetição;<br />

- Semântica.<br />

8º ANO:<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS:<br />

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas,<br />

provérbios, quadrinhas, receitas, carta pessoal, relatos de experiências vividas,<br />

exposição oral,trava-línguas,<br />

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos,<br />

crônicas de ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de<br />

aventuras, narrativas de terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas<br />

fantásticas.<br />

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato<br />

histórico, resumo, texto argumentativo, texto de opinião.<br />

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,,<br />

entrevista, classificados, caricatura.<br />

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas,<br />

publicidade comercial, comercial para TV, fotos.<br />

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação,<br />

debate, panfleto.<br />

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis,<br />

regulamentos.<br />

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo,<br />

rótulos/embalagens.<br />

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,<br />

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.<br />

204


LEITURA:<br />

- Conteúdo temático;<br />

- Interlocutor;<br />

- Intencionalidade do texto;<br />

- Argumentos do texto;<br />

- Contexto de produção;<br />

- Intertextualidade;<br />

- Vozes sociais presentes no texto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação,recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);<br />

- Semântica;<br />

- operadores argumentativos;<br />

- ambiguidade;<br />

- sentido figurado;<br />

- expressões que denotam ironia e humor no texto.<br />

ESCRITA:<br />

- Conteúdo temático;<br />

- Interlocutor;<br />

- Intencionalidade do texto;<br />

- Informatividade;<br />

- Contexto de produção;<br />

- Intertextualidade;<br />

- Vozes sociais presentes no texto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;<br />

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;<br />

- Concordância verbal e nominal;<br />

- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e<br />

sequenciação do texto;<br />

205


- Semântica:<br />

- operadores argumentativos;<br />

- ambiguidade;<br />

- significado das palavras;<br />

- sentido figurado;<br />

- expressões que denotam ironia e humor no texto;<br />

ORALIDADE:<br />

- Conteúdo temático;<br />

- Finalidade;<br />

- Argumentos;<br />

- Papel do locutor e interlocutor;<br />

-Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual ,<br />

pausas...;<br />

- Adequação do discurso ao gênero;<br />

- Turnos de fala;<br />

- Variações linguísticas( lexicais, semânticas,prosódicas, entre outras);<br />

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;<br />

- Elementos semânticos;<br />

- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos,gírias,repetições, etc);<br />

- Diferença e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.<br />

9º ANO:<br />

GÊNEROS DISCURSIVOS:<br />

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas,<br />

provérbios, quadrinhas, receitas, carta pessoal, relatos de experiências vividas,<br />

exposição oral,trava-línguas,<br />

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos,<br />

crônicas de ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de<br />

aventuras, narrativas de terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas<br />

fantásticas.<br />

206


- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato<br />

histórico, resumo, texto argumentativo, texto de opinião.<br />

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,,<br />

entrevista, classificados, caricatura.<br />

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas,<br />

publicidade comercial, comercial para TV, fotos.<br />

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação,<br />

debate, panfleto.<br />

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis,<br />

regulamentos.<br />

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo,<br />

rótulos/embalagens.<br />

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, fotoblog,<br />

telejornal, telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.<br />

LEITURA:<br />

- Conteúdo temático;<br />

- Interlocutor;<br />

- Intencionalidade do texto;<br />

- Argumentos do texto;<br />

- Contexto de produção;<br />

- Intertextualidade;<br />

- Discurso ideológico presente no texto;<br />

- Vozes sociais presente no texto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;<br />

- Progressão referencial no texto;<br />

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no<br />

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas , travessão, negrito;<br />

- Semântica :<br />

- operadores argumentativos;<br />

- polissemia;<br />

- expressões que denotam ironia e humor no texto.<br />

207


ESCRITA:<br />

- conteúdo temático;<br />

- Interlocutor;<br />

- Intencionalidade do texto;<br />

- Informatividade;<br />

- Contexto de produção;<br />

- Intertextualidade;<br />

- Vozes sociais presentes no texto;<br />

- Elementos composicionais do gênero;<br />

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;<br />

- Partículas conectivas;<br />

- Progressão referencial no texto;<br />

- Marcas linguística:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,<br />

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;<br />

- Sintaxe de concordância;<br />

- Sintaxe de regência;<br />

- Processo de formação de palavras;<br />

- Vícios de linguagem;<br />

- Semântica:<br />

- operadores argumentativos;<br />

- modalizadores;<br />

- polissemia;<br />

ORALIDADE:<br />

- Conteúdo temático;<br />

- Finalidade;<br />

- Argumentos;<br />

- Papel do locutor e interlocutor;<br />

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial,corporal e<br />

gestual,pausas...;<br />

- Adequação do discurso ao gênero ;<br />

- Turnos de fala;<br />

- Variações linguísticas( lexicais,semânticas,prosódicas entre outras);<br />

- Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;<br />

208


- Semântica;<br />

- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);<br />

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.<br />

3.2. ENSINO MÉDIO<br />

• Conteúdo Estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL<br />

• Conteúdos Básicos:<br />

Gêneros discursivos: Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão ; Cartão<br />

Postal ; Causos ; Convites ; Autobiografia ; Biografias ; Contos ; Contos de<br />

Fadas Contemporâneos ; Crônicas de Ficção ; Fábulas ; Fábulas<br />

Contemporâneas ; Histórias em Quadrinhos ; Lendas ; Literatura de Cordel ;<br />

Memórias ; Cartazes ; Diálogo/Discussão Argumentativa ; Exposição Oral ;<br />

Palestra ; Pesquisas ; Anúncio de Emprego ; Artigo de Opinião ; Carta ao Leitor ;<br />

Cartum ; Charge ; Crônica Jornalística ; Anúncio ; Comercial para TV ; E-mail ;<br />

Folder ; Fotos ; Slogan ; Debate ; Bulas; Placas; Blog ; Desenho Animado;<br />

E-mail; Filmes.<br />

Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-<br />

brasileira e africana; Indígena, Meio Ambiente, Educação para o Trânsito,<br />

Educação Fiscal e Qualidade de Vida: - Leitura e análise de textos variados:<br />

narrativos (curtos e longos; obras literárias, textos científicos e informativos );<br />

- Leitura de textos de diferentes fontes ( fascículos, revistas, livros de consulta,<br />

didáticos, etc); - Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e<br />

filmes;<br />

Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do<br />

discurso. Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com<br />

os conteúdos específicos: - Produção de cartazes Anúncios, slogans, folhetos; -<br />

Elaboração de cartas (formais e informais), bilhetes, postais, cartões ( de<br />

aniversário, natal, etc.) convites, diários (pessoais da classe, de viagem, etc.);<br />

Produção de quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis:<br />

209


títulos, notícias, resenhas, classificados, etc.<br />

Relatos: (histórias de vida, históricos), textos de enciclopédia, verbetes de<br />

dicionários; - Adaptação de um conto para o teatro; - Produção de textos<br />

diversos.<br />

Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento<br />

de prática avaliativa: - Repetição oral de enunciados; - Seminários, palestras; -<br />

Entrevistas, debates, notícias, anúncios ( via rádio e TV); - Dramatização de<br />

textos Teatrais; - Apresentações de trabalhos em feiras escolares; - Exposição<br />

de textos de outras áreas e normativos, tais como estatutos, declarações de<br />

direitos, e de textos de diferentes fontes ( fascículos, revistas, livros de<br />

consulta, didáticos, etc.); - Depoimentos sobre situações significativas vividas<br />

pelo aluno;<br />

1ª Série:<br />

- Variedades linguísticas: A comunicação e o contexto discursivo: - O que é<br />

linguagem; Linguagem formal: a norma culta; - Linguagem informal: gírias,<br />

dialetos, regionalismos<br />

- Linguagem verbal e não- verbal: - Charge, H.Q., cartão postal, placas de<br />

trânsito, telas; - Ironia e hipérbole;<br />

- O texto não- literário: A linguagem denotativa e a função referencial no texto<br />

em prosa: - Texto informativo; - Coesão e coerência textual; - Elipse e<br />

pleonasmo vicioso<br />

- O texto literário: Linguagem conotativa e a função poética no gênero lírico: - A<br />

poesia; - Versos brancos e rimados; - Versos livres e medidos; - Soneto, trova; -<br />

Metáfora e comparação; - Produção escrita com base nos conhecimentos sobre<br />

texto literário e não-literário<br />

- Ambiguidades e seus efeitos de sentidos: - Texto informativo: Objetividade e<br />

clareza; -Texto publicitário (propaganda, anúncios): A função denotativa,<br />

subjetividade, argumentação e persuasão; - O substantivo, o artigo e o adjetivo<br />

na construção do texto: - Ordem das palavras; -Concordância nominal; -<br />

Sujeito; - Descrição de personagens e ambientes: - Palavras referenciais:<br />

Pronomes pessoais, possessivos, de tratamento e demonstrativos<br />

210


2ª Série<br />

- O conto: A estrutura e os elementos da narrativa: personagens, narrador,<br />

espaço, tempo; - A função metalinguística;<br />

- O nacionalismo ufanista dos românticos e o nacionalismo crítico dos<br />

modernistas: - Intertextualidade: A paródia - releitura crítica; - A prosopopeia: o<br />

dinamismo da natureza;<br />

-O léxico da língua: - Sinônimos e escolha lexical;<br />

- Vários sentidos da mesma palavra – a polissemia;<br />

- Criação de novas palavras – a derivação e a composição;<br />

- Empréstimos linguísticos – o estrangeirismo;<br />

- Neologismos;<br />

- As várias vozes presentes no texto: discurso direto e indireto;<br />

Produção de texto narrativo; - Produção de texto poético;<br />

As implicações sintáticas no contexto discursivo:<br />

- Sujeito e predicado<br />

- A transitividade verbal<br />

- Predicativo do sujeito<br />

A hierarquia das palavras:<br />

- A relação entre as palavras, entre os termos da oração e entre as orações de<br />

um texto.<br />

- Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros discursivos: crônica,<br />

romance, texto dramático, notícia, poesia;<br />

- Estratégias de ficcionais curtos e longos;<br />

- Ideia central e informações implícitas do texto;<br />

- Confronto de ideias contidas num texto;<br />

- Análise dos textos lidos: nível estrutural, coesão, coerência, nível semântico;<br />

- Sentido lógico e sentido abstrato das palavras.<br />

- Relato de fatos do cotidiano<br />

- Debates relacionados à realidade dos alunos, como subsídios para a escrita,<br />

pesquisa e apresentação de seminários.<br />

Escrita<br />

- Prática de Produção de texto;<br />

- Texto narrativo e dissertativo;<br />

211


3ª Série<br />

- A intertextualidade na leitura e produção de texto: paródia e paráfrase<br />

A oração e seus termos: - O verbo na constituição do predicado<br />

- Termos da oração que se referem ao verbo: Objetos, adjunto adverbial e<br />

agente da passiva; - Termos da oração que se referem ao nome: Complemento<br />

nominal, adjunto adnominal, predicativo e aposto.<br />

- O parágrafo dissertativo: Opinião crítica<br />

Coordenação e subordinação das ideias: - Conjunções coordenativas; -<br />

Conjunções subordinativas; Orações subordinadas substantivas, adjetivas e<br />

adverbiais<br />

Análise dos neologismos, dos arcaísmos; Análise da prosa metafórica; Discurso<br />

indireto livre; - Fluxo da consciência<br />

- Interpretação e produção de textos;<br />

- Orações subordinadas na construção do texto: - Orações subordinadas<br />

substantivas, adjetivas e adverbiais, - termos da oração que se referem ao<br />

nome: Complemento nominal, adjunto adnominal, predicativo e aposto.;<br />

- Acentuação: acordo ortográfico;<br />

- Concordância verbal e nominal;<br />

- Vanguardas européias;<br />

- Semana da Arte Moderna<br />

- Modernismo – 1ª, 2ª e 3ª fase;<br />

- Produção de crônicas<br />

- A intertextualidade na leitura e produção de texto: paródia e paráfrase<br />

- Coordenação e subordinação das ideias: - Conjunções coordenativas; -<br />

Conjunções subordinativas<br />

- O texto dissertativo: - Tese, argumentação e o esquema-padrão; -<br />

Objetividade e subjetividade; - Coesão e coerência das ideias.<br />

4. Metodologia:<br />

O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como<br />

prática social de interação, com propostas que contextualizam as atividades de<br />

212


ensino em situações de uso com finalidades específicas, interlocutores reais e<br />

textos de circulação no meio social. Logo, o aluno não deve apenas saber ler e<br />

escrever, mas ser proficiente no uso social da língua, falando ou escrevendo. E<br />

cabe à escola proporcionar o maior número de conhecimentos necessários para<br />

que ele possa participar plenamente da sociedade. Isso implica no uso efetivo<br />

da linguagem. Para tanto é fundamental que as práticas de uso da linguagem,<br />

isto é, as atividades de leitura e compreensão de textos, de produção escrita e<br />

de compreensão oral, em que situações contextualizadas sejam norteadoras do<br />

Plano de Trabalho Docente. Sempre destacando que as práticas de reflexão<br />

sobre a língua e a linguagem assim como a construção correlata de<br />

conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical devem se exercer sobre os<br />

textos e os discursos, na medida em que se façam necessárias e significativas<br />

para a construção dos sentidos. E para o alcance desses propósitos, são<br />

necessários procedimentos metodológicos bem definidos, que serão<br />

enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:<br />

Leitura e oralidade, promoção da qualidade da leitura, com grande quantidade<br />

de textos de gêneros variados (buscando representar o mundo social e cultural<br />

do aluno com temas de seu interesse e questões sociais); atividades com<br />

textos que compõem de imagem e texto verbal; exploração de aspectos<br />

semânticos e discursivo do texto, elaboração de inferências, compreensão<br />

global e intertextual; seções de leitura oral pelo professor e pelos alunos,<br />

debates e apresentações orais dos resultados da produção escrita, leitura<br />

compartilhada, apresentações de grupos.<br />

Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização<br />

linguística, trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos<br />

textos lidos e ao vocabulário, estudo da morfologia e a sintaxe contemplados<br />

em um trabalho consistente de reflexão linguística voltado para o domínio das<br />

variedades da língua entre elas, a padrão.<br />

Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e<br />

recursos linguísticos) que propiciarão proposição de diversidade de tipos de<br />

textos, gêneros e registros nas produções, criação de situações reais de<br />

produção, socialização dos textos produzidos, produções coletivas, promoção<br />

213


de atividades orais com dinâmica de grupo, organização de eventos (a partir<br />

da motivação dada pela produção de texto).<br />

Enfim, a metodologia deve ser considerada construtivo-reflexiva e levar o<br />

aluno a refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir,<br />

com base em análise devidamente orientada pelo professor e/ou pelo material<br />

didático, o conhecimento em questão. O processo deve possibilitar que o<br />

próprio aluno seja capaz de sistematizar os conhecimentos construídos<br />

historicamente, demonstrando, assim o que aprendeu.<br />

A seleção de conteúdos deve considerar como um sujeito de um<br />

processo histórico, social detentor de um repertório linguístico que precisa ser<br />

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. O<br />

trabalho com os conteúdos partirá da exploração de diversos gêneros textuais<br />

que propiciarão a exposição do educando a língua dentro de um contexto,<br />

possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo também como<br />

ponte para criar a interação entre as habilidades em cada contexto.<br />

O professor dessa disciplina estará atento ao cumprimento da Lei<br />

10.639/03 que trata da História da Cultura Afro-Brasileira e Africana; da Lei<br />

11.645/08 sobre a Cultura Indígena a Lei 9.795/99 a Educação Ambiental a Lei<br />

9795/99 e sobre o Direito da Criança e do Adolescente . É necessário que o<br />

aluno internalize que a língua é instrumento de poder e que saiba utilizá-la<br />

como tal, por isso, deverá conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente<br />

valorizados da língua e os saberes culturais e sociais historicamente<br />

construídos.<br />

5. Avaliação:<br />

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou<br />

fracasso do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente<br />

sobre a aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos<br />

necessários para que reflita sobre sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é<br />

compreendida, como um procedimento cuja função é unificar a aprendizagem<br />

e o ensino. Ela deve ser dinâmica, deve ocorrer durante todo o processo de<br />

ensino e aprendizagem, no tocante aos textos escritos, que são os referencias<br />

214


do trabalho docente, devem ser avaliados sob três perspectivas: a da interação<br />

discursiva, a do nível de textualidade, a da utilização dos padrões ortográficos<br />

e morfossintáticos da escrita. Em relação à leitura, deve-se enfocar a<br />

capacidade de atribuir sentido ao texto, apresentar pontos de vista, opiniões<br />

críticas, realizar inferências e reconhecer a intertextualidade. Quanto à<br />

oralidade é relevante avaliar a capacidade do aluno planejar a fala, ajustar o<br />

texto à variedade linguística adequada, falar, escutar e refletir, percebendo<br />

que a linguagem oral possui níveis que vão do mais informal ao mais formal.<br />

No processo avaliativo deve-se atentar para o processo da temporalidade da<br />

aprendizagem principalmente quando se tratar de alunos incluídos. Para isso,<br />

são necessários critérios avaliativos, claramente definidos e de real<br />

aplicabilidade.<br />

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o<br />

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano<br />

letivo.<br />

Formas de avaliação - a formativa, a somativa e diagnóstica – servem<br />

para diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o<br />

professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados e<br />

selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.<br />

A recuperação de estudos será ofertada a todos os alunos,<br />

prioritariamente aos com aproveitamento insuficiente no decorrer do processo<br />

ensino/aprendizagem. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-<br />

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será<br />

oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou aqueles<br />

que quiserem usufruí-la. Sendo ofertada ao aluno as oportunidades possíveis<br />

pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não<br />

aprendidos. Entre a nota da avaliação e a da recuperação , prevalecerá<br />

sempre a maior .<br />

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos<br />

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de<br />

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de<br />

215


novos instrumentos de avaliação.<br />

6. Referências:<br />

CÓCCO, M.F.& HAILER, M. A. – Alp- Análise , Linguagem e Pensamento –<br />

São Paulo:FTD, 1997.<br />

GASPARIN, J.L.Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.São<br />

Paulo :Editora Autores Associados , 2002.<br />

LIMA, E. S. Avaliação, educação e formação humana. Cap.2.<br />

OLIVEIRA, T. A., BERTOLIN, R., SILVA, A.S. .Tecendo Textos- Ensino de Língua<br />

Portuguesa Através de <strong>projeto</strong>s . S.P:IBEP,2002.<br />

PARANÁ. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de<br />

Língua Portuguesa - Secretaria de Estado da Educação. 2008.<br />

TEIXEIRA, Patrícia Moreli.Ateliê da palavra: Atividade de redação . São<br />

Paulo.Quinteto Editorial,1998<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

MATEMÁTICA<br />

A matemática se desenvolveu ao longo da história da<br />

humanidade e está em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos<br />

tempos. Estando ciente que a Matemática estudada e ensinada hoje é produto<br />

das idéias e contribuições construídas historicamente, é sempre possível<br />

rediscutir conceitos, modificar pontos de vista sobre assuntos conhecidos e<br />

propor outros, apresentando-se assim como uma ciência viva, como afirma<br />

D’AMBRÓSIO:<br />

[...]“Para situar a matemática como uma manifestação cultural<br />

216


de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os<br />

valores, as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na<br />

sua evolução”.<br />

Estudiosos defendem que a matemática teria surgido de<br />

necessidades práticas urgentes do homem, como a demarcação de áreas, o<br />

levantamento de seu rebanho, partindo para a valoração de objetos (comércio,<br />

dinheiro). Outros já definiam que a matemática teria surgido do lazer de uma<br />

classe de sacerdotes ou de rituais religiosos.<br />

Na origem do ensino da Matemática, a educação ministrada de<br />

forma clássica, o homem estava reduzido a contar números, memorizar e<br />

repetir. Tempos depois o ensino foi voltado às atividades práticas que<br />

contribuíram para uma fase de progressos, ocorrendo à valorização,<br />

popularização e inclusão do ensino da matemática nos estudos.<br />

A matemática passou a ser considerada como um saber<br />

dinâmico prático criando possibilidades de trocas de conhecimentos, pois é<br />

imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que<br />

compreenda conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e<br />

comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde situações<br />

problemas com segurança.<br />

As relações que surgem entre professor - matemática - aluno,<br />

dentro da realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação<br />

matemática da escola e desenvolva uma concepção de matemática que<br />

permita a todo, o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos,<br />

como uma condição necessária para participarem e interferirem na sociedade<br />

em que vivem.<br />

Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos<br />

curriculares de forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno<br />

e aja articulação entre eles, e com as outras disciplinas. Portanto, devemos<br />

buscar maneiras diferentes para conseguirmos atingir os nossos objetivos para<br />

formar futuros cidadãos conscientes.<br />

“É necessário que o processo <strong>pedagógico</strong> em matemática<br />

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,<br />

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e<br />

217


interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.”<br />

(PARANÁ, 2008, P.49).<br />

O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na<br />

prática pedagógica envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o<br />

conhecimento matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque<br />

a compreensão de como o aluno compreende e se apropria da Matemática<br />

“concebida como um conjunto de resultados e métodos, procedimentos,<br />

algoritmos, etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).<br />

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um<br />

conjunto de fatos e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras<br />

descobertas e conexões entre os vários conhecimentos que são fundamentais<br />

para que os alunos possam compreender a evolução da matemática até sua<br />

presença nos dias de hoje. Dessa forma, ao concluir seus estudos<br />

matemáticos, a expectativa é que o aluno seja capaz de reconhecer os<br />

conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a curiosidade, a<br />

investigação e os meios para compreender e utilizá-los em situações<br />

problemas e na transformação de sua realidade. Enfim, busca-se, através do<br />

conhecimento matemático, estimular o aluno para que construa valores e<br />

atitudes de natureza diversas, visando a formação integral do mesmo.<br />

2. Conteúdos:<br />

6º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

NÚMEROS E ÁLGEBRA<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

• Sistemas de numeração;<br />

• Números Naturais;<br />

• Múltiplos e divisores;<br />

• Potenciação e<br />

radiciação;<br />

• Números fracionários;<br />

• Números decimais.<br />

218


7º ANO:<br />

GRANDEZAS E MEDIDAS<br />

GEOMETRIAS<br />

TRATAMENTO DE<br />

INFORMAÇÃO<br />

• Medidas de<br />

comprimento;<br />

• Medidas de massa;<br />

• Medidas de área;<br />

• Medidas de volume;<br />

• Medidas de tempo;<br />

• Medidas de ângulos;<br />

• Sistema monetário.<br />

• Geometria Plana;<br />

• Geometria Espacial.<br />

• Dados, tabelas e<br />

gráficos;<br />

• Porcentagem.<br />

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

NÚMEROS E ÁLGEBRA<br />

• Números Inteiros;<br />

• Números Racionais;<br />

• Equação e Inequação do<br />

1º grau;<br />

• Razão e proporção;<br />

• Regra de três simples.<br />

GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de<br />

GEOMETRIAS<br />

Temperaturas;<br />

• Medidas de Ângulos.<br />

• Geometria Plana;<br />

• Geometria Espacial;<br />

Geometrias Não-<br />

219


8º ANO:<br />

TRATAMENTO DE<br />

INFORMAÇÃO<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

NÚMEROS E ÁLGEBRA<br />

GRANDEZAS E MEDIDAS<br />

GEOMETRIAS<br />

TRATAMENTO DE<br />

INFORMAÇÃO<br />

Euclidianas.<br />

• Pesquisa Estatística;<br />

• Média Aritmética;<br />

• Moda e Mediana;<br />

• Juros Simples.<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

• Números Racionais e<br />

Irracionais;<br />

• Sistemas de Equações<br />

do 1º grau;<br />

• Potências;<br />

• Monômios e Polinômios;<br />

• Produtos Notáveis.<br />

• Medidas de<br />

comprimento;<br />

• Medidas de área;<br />

• Medidas de volume;<br />

• Medidas de ângulos.<br />

• Geometria Plana;<br />

• Geometria Espacial;<br />

• Geometria Analítica;<br />

• Geometrias Não-<br />

Euclidianas.<br />

• Gráficos e Informação;<br />

• População e Amostra.<br />

220


9º ANO:<br />

CONTEÚDOS<br />

ESTRUTURANTES<br />

NÚMEROS E ÁLGEBRA<br />

GRANDEZAS E MEDIDAS<br />

FUNÇÕES<br />

GEOMETRIAS<br />

TRATAMENTO DE<br />

INFORMAÇÃO<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS<br />

• Números Reais;<br />

• Propriedades dos<br />

radicais;<br />

• Equação do 2o grau;<br />

• Teorema de Pitágoras;<br />

• Equações Irracionais;<br />

• Equações Biquadradas;<br />

• Regra de Três Composta.<br />

• Relações Métricas no<br />

Triângulo Retângulo;<br />

• Trigonometria no<br />

Triângulo Retângulo.<br />

• Noção Intuitiva de<br />

Função Afim;<br />

Noção Intuitiva de<br />

Função Quadrática.<br />

• Geometria Plana;<br />

• Geometria Espacial;<br />

• Geometria Analítica;<br />

• Geometrias Não-<br />

Euclidianas.<br />

• Noções de Análise<br />

Combinatória;<br />

• Noções de<br />

Probabilidade;<br />

• Estatística;<br />

Juros Compostos.<br />

221


ENSINO MÉDIO:<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:<br />

-Números e Álgebra<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

- Números Reais;<br />

- Números Complexos;<br />

- Sistemas Lineares;<br />

- Matrizes e Determinantes;<br />

- Polinômios;<br />

- Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:<br />

- Grandezas e Medidas<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

- Medidas de Área;<br />

- Medidas de Volume;<br />

- Medidas de Grandezas Vetoriais;<br />

- Medidas de Informática;<br />

- Medidas de Energia;<br />

- Trigonometria.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:<br />

- Funções<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

- Função Afim;<br />

- Função Quadrática;<br />

- Função Polinomial;<br />

- Função Exponencial;<br />

- Função Logarítmica;<br />

- Função Trigonométrica;<br />

- Função Modular;<br />

- Progressão Aritmética;<br />

- Progressão Geométrica.<br />

222


CONTEÚDO ESTRUTURANTE:<br />

- Geometrias<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

- Geometria Plana;<br />

- Geometria Espacial;<br />

- Geometria Analítica;<br />

- Geometrias não-euclidianas.<br />

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:<br />

- Tratamento da Informação<br />

CONTEÚDOS BÁSICOS:<br />

- Análise Combinatória;<br />

- Binômio de Newton;<br />

- Estudo das Probabilidades;<br />

- Estatística;<br />

- Matemática Financeira.<br />

3. Metodologia:<br />

Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno,<br />

está a escola. Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo<br />

entre o real e o globalizado sendo um importante instrumento na formação e<br />

apreensão dos conhecimentos matemáticos como meios para compreender e<br />

transformar o mundo a sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a<br />

realidade do aluno, apresenta-se da seguinte forma:<br />

A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de<br />

situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já<br />

tem algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a<br />

escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado.<br />

(PARANÁ 1990).<br />

O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas.<br />

Assim a aprendizagem matemática se organiza na constante construção do<br />

currículo, a partir dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados<br />

de grande amplitude. A partir dos conteúdos estruturantes organizam-se os<br />

conteúdos básicos que perpassam por todas as séries. Assim as articulações<br />

desses conteúdos fundamentados às teorias metodológicas fazem parte da<br />

223


proposta pedagógica curricular (PPC) da escola. Posteriormente o professor<br />

elabora seu plano de trabalho docente onde constarão os conteúdos<br />

específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão<br />

abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática<br />

que fundamenta a prática docente, que são: resolução de problemas;<br />

modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da<br />

matemática; investigações matemáticas.<br />

Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si<br />

mesmo, a articulação entre as tendências deve ser utilizada, além de<br />

ferramentas e equipamentos, tais como:<br />

materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes,<br />

fichas, cartões, papéis cartões, cartolina, recortes);<br />

esquadros, tesoura;<br />

milimetrado);<br />

materiais de construção ( régua, compasso, transferidor,<br />

dobraduras, recortes, embalagens , fita métrica, trena, papel<br />

mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV<br />

pendrive, rádio, aparelho de som);<br />

instrumentos de cálculo (calculadora, computadores);<br />

jogos ( encontrados à venda pela indústria que auxilie em<br />

processos de aprendizagem como também a confecção dos mesmos como os<br />

dados, a trilha, pentaminós, tangram etc.);<br />

publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos,<br />

de apoio, panfletos de propaganda);<br />

publicidade ( panfletos de propagandas diversos, banners).<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios<br />

sócio-educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em<br />

Matemática serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira,<br />

Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08), Prevenção ao Uso<br />

Indevido de Drogas, Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação<br />

Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, Direitos das<br />

Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07, Agenda 21 Escolar, sempre que<br />

houver abertura no contexto dos conteúdos.<br />

224


4. Avaliação:<br />

A avaliação se dará de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e<br />

processual, através de resolução de exercícios e participação em todas as<br />

atividades propostas.<br />

A apropriação do conhecimento será verificada através de interpretações<br />

de textos matemáticos (problemas) a fim de diagnosticar se os objetivos<br />

propostos estão sendo atingidos pelo educando, norteando assim novas<br />

práticas a serem desenvolvidas.<br />

A recuperação de conteúdos ocorrerá no momento em que for constatado<br />

o não aproveitamento satisfatório do processo de ensino, significando então,<br />

um procedimento paralelo da intervenção pedagógica, buscando realimentar o<br />

processo de aprendizagem até o nível de rendimento escolar significativo, ou<br />

seja, mensurado numa escala igual ou preferencialmente,superior a 6,0 (seis).<br />

A educação matemática como ciência elaborada pelos homens em<br />

constantes modificações, nos leva a pensar a avaliação não como resultado de<br />

um único elemento a ser considerado, mas sim a observação de todo o<br />

processo de construção desse conhecimento, sendo necessária uma<br />

observação sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica. (PARANÁ 1990).<br />

Assim a função diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor para a<br />

retomada do trabalho, identificando qual conhecimento o aluno traz como<br />

referencial e a partir daí conseguirá identificar quais processos não foram<br />

atingidos, e mediar a aprendizagem. Como afirma Vigotsky:<br />

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma<br />

determinar através da solução independente de problemas, e o nível de<br />

desenvolvimento potencial, determinado através da solução de<br />

problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com<br />

companheiros mais capazes”.(VIGOTSKY,1998).<br />

Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades<br />

avaliativas propostas possibilitando verificar se o aluno:<br />

(BURIASCO, 2004);<br />

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito<br />

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;<br />

225


matemático;<br />

estimulado a:<br />

matemática;<br />

solução dos problemas;<br />

dificuldades;<br />

elabora um plano de possibilite a solução do problema;<br />

encontra meios diversos para a resolução de um problema<br />

realiza o retrospecto da solução de um problema.<br />

Sendo necessário que no processo <strong>pedagógico</strong>, o aluno deve ser<br />

parte de situações-problema internas ou externas à<br />

pesquisa acerca de conhecimentos que possam auxiliar na<br />

elabora conjecturas, faz afirmações sobre elas e as testa;<br />

persevera na busca de soluções, mesmo diante de<br />

sistematiza o conhecimento construído a partir da solução<br />

encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as<br />

condições particulares;<br />

linguagem adequada;<br />

NOGUEIRA, 2006, p. 29).<br />

socializa os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma<br />

argumenta a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &<br />

Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir<br />

para aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a<br />

se apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham<br />

consciência dessa cidadania, a avaliação deve ser vista como afirma Micotti in<br />

Bicudo, 1999: “Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na<br />

avaliação. Os erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir<br />

fontes de informação que o professor com o objeto de estudo.”<br />

Se o aluno de hoje é ativo e questionador, mas não se apropria<br />

de princípios matemáticos elementares faz-se necessário questionar e refletir o<br />

porque dessa situação e podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky<br />

(2000, p.247):<br />

[...] “a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de<br />

226


conceitos sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O<br />

professor que envereda por esse caminho costuma não conseguir senão<br />

uma assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e simples que<br />

estimula e imita existência dos respectivos conceitos na criança, mas, na<br />

prática, esconde o vazio”.<br />

Em tais casos, a criança não assimila o conceito, mas a palavra<br />

capta mais de memória que de pensamento e sente-se impotente diante de<br />

qualquer tentativa de emprego consciente do conhecimento assimilado. No<br />

fundo, esse método puramente escolástico de ensino, substitui a apreensão do<br />

conhecimento vivo pela apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.<br />

A matemática envolve uma permanente procura da verdade. É<br />

rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos, ainda<br />

hoje se mantenham válidas e úteis, mesmo assim continua a se modificar e a<br />

se desenvolver. Portanto este deve ser o espírito dessa disciplina e não como<br />

uma regra imutável, finalizada, sem questionamentos e assim também o papel<br />

do professor quando avalia o ensino e aprendizagem de matemática.<br />

Os instrumentos de avaliação serão definidos conforme os<br />

conteúdos e as metodologias aplicadas para avaliar os critérios estabelecidos.<br />

São instrumentos utilizados: trabalho individual e em grupo, provas, leitura e<br />

interpretação de situações problemas, gráficos, pesquisas e etc. A recuperação<br />

é um direito de todos os alunos independentemente do nível de aquisição de<br />

conhecimentos ou rendimento escolar. Ocorre concomitante ao processo<br />

ensino aprendizagem e sua sistematização se faz após o efetivo trabalho de<br />

retomada dos conteúdos não assimilados através de provas e trabalhos em<br />

grupo.<br />

5. Referências:<br />

BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e<br />

perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.<br />

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed.<br />

Belo Horizonte: Autêntica, 2003.<br />

227


CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez,<br />

1992.<br />

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São<br />

Paulo: Ática, 1991.<br />

D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e<br />

matemática. São Paulo: Summus, 1986.<br />

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo:<br />

Globo, 1989.<br />

JUNIOR, J.R.G. A conquista da matemática. 1. ed. São Paulo: FTD, 2009.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Matemática para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.<br />

Curitiba: 2008.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1. ed. São<br />

Paulo: Scipione, 2010.<br />

SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1. ed, São Paulo:<br />

FTD, 2009.<br />

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.<br />

______. A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo<br />

Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.<br />

TEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e<br />

realidade. São Paulo: Atual, 2000.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

QUÍMICA<br />

A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a<br />

capacidade de resolução de problemas, o que implica na necessidade de<br />

228


vinculação do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está<br />

inserido, tendo em vista a sua formação para que sejam capazes de se<br />

apropriar de saberes de maneira crítica e ética.<br />

O ensino de química apresenta como objeto de estudo Substâncias e<br />

Materiais; deverá estar voltado para as atividades humanas, onde a partir da<br />

aprendizagem em sala de aula e do cotidiano, o aluno poderá articular seu<br />

conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas,<br />

desenvolvendo suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão:<br />

participação e julgamento.<br />

Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica, significa<br />

dar vez aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do professor,<br />

mas para que expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade de<br />

tomada de decisão, propiciando situações em que eles serão estimulados a<br />

emitir opinião, propor soluções, usando o juízo de valores.<br />

2. Objetivos:<br />

• Reconhecer e compreender a linguagem de símbolos, gráfica,<br />

iconográfica e tabeladas utilizadas na química e interconverter<br />

informações entre as linguagens;<br />

• Identificar, obter, selecionar e utilizar as informações disponíveis nas<br />

diversas fontes de consultas;<br />

• Compreender os fatos, selecionar as idéias e aplicar os conceitos na<br />

resolução de problemas e situações do cotidiano;<br />

• Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo industrial e rural;<br />

• Utilizar-se de estudos prospectivos na avaliação de acidentes e desastres<br />

ambientais;<br />

• Avaliar abusos e situações de riscos e exigir o cumprimento das leis de<br />

modo a garantir os direitos individuais e coletivos da geração<br />

contemporânea e das futuras gerações;<br />

• Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;<br />

• Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica<br />

229


(lógico-formal);<br />

• Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas, compreender<br />

relações proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional);<br />

• Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em<br />

Química: gráficos,tabelas e relações matemáticas;<br />

• Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,<br />

modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em<br />

Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes;<br />

• Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à<br />

Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes;<br />

• Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões<br />

acerca das transformações químicas;<br />

• Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico<br />

da Química e aspectos sócio-<strong>político</strong>-culturais;<br />

• Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e<br />

coletiva do ser humano com o ambiente;<br />

• Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no<br />

desenvolvimento da Química e da tecnologia.<br />

3. Conteúdos:<br />

ESTRUTURANTES:<br />

São aqueles que identificam e organizam e organizam os campos<br />

de estudos da disciplina, considerados fundamentais para a compreensão de<br />

seu objeto de estudo e ensino.<br />

Matéria e sua natureza<br />

Biogeoquímica<br />

Química sintética<br />

A- Matéria e sua natureza ,dá início ao trabalho <strong>pedagógico</strong> da<br />

disciplina de Química por se tratar especificamente do seu objeto de estudo. É<br />

o conteúdo que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais<br />

conteúdos estruturantes.<br />

230


B- Biogeoquímica , dentro da Biogeoquímica procuramos entender<br />

as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera,<br />

sua propriedade e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou<br />

interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.<br />

C- Química Sintética ,tem sua origem na síntese de novos produtos e<br />

materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria<br />

alimentícia (conservantes, aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos<br />

fertilizantes e agrotóxicos.<br />

BÁSICOS:<br />

Matéria<br />

Solução<br />

Velocidade das Reações<br />

Equilíbrio Químico<br />

Ligação Química<br />

Reações Químicas<br />

Radioatividade<br />

Gases<br />

Funções Químicas<br />

4. Metodologia:<br />

A Química estando ligada diretamente à vida e terá sempre um<br />

papel essencial na formação do aluno. Cabe ao professor, através das mais<br />

variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos,trabalho<br />

com tabelas periódicas, aulas de laboratório, recursos audiovisuais e outros,<br />

colocar o aluno em contato com essa ciência que estuda os materiais, suas<br />

constituições e transformações, levando sempre em conta que temos em uma<br />

mesma sala alunos de origens e saberes diferentes e que devemos levar isso<br />

231


em consideração na hora de aplicar qualquer metodologia.<br />

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios<br />

sócio-educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em<br />

Química serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira,<br />

Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso<br />

Indevido de Drogas; Agenda 21 Escolar; Educação Ambiental (Lei Federal nº<br />

9.795/99).<br />

5. Avaliação:<br />

A avaliação em química terá como principal critério a formação<br />

de conceitos científicos, em um processo de construção e reconstrução de<br />

significados. Será de forma processual e formativa. Como instrumento de<br />

avaliação serão utilizados provas teóricas e práticas, debates, trabalhos em<br />

grupos e individuais, interpretação da tabela periódica, pesquisas<br />

bibliográficas, relatórios para atender a diversidade que temos em uma sala de<br />

aula.<br />

O professor deverá observar o nível em que o aluno se apresenta<br />

para acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de<br />

desempenho mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem, o<br />

professor deverá utilizar os resultados para detectar as dificuldades e<br />

direcionar a prática didático-pedagógica para uma recuperação de conteúdos<br />

significativos.<br />

A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-<br />

aprendizagem, buscando métodos variados de acordo com as necessidades<br />

dos alunos, para que eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a<br />

competência de questionar o outro, o mundo e a si mesmo.<br />

6. Referências:<br />

MACEDO e CARVALHO. Química. Vol. U. São Paulo: IBEP.<br />

232


PERUZZO e CANTO. Química. Vol. U. São Paulo: Moderna.<br />

QUÍMICA. Vários autores. Curitiba: SEED - PR, 2006.<br />

SARDELLA. QUÍMICA. VOL. U. SÃO PAULO: ÁTICA.<br />

USBERCO e SALVADOR. Química Essencial. Vol. U. São Paulo: Saraiva.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de<br />

Química para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.<br />

Curitiba: SEED, 2008.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Química. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

SARDELLA, Química. São Paulo: Ática, Volume único, 2000.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

SOCIOLOGIA<br />

A Sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,<br />

contemplando as relações sociais construídas historicamente.<br />

A escola como um todo, deverá preocupar-se em levar a prática<br />

da disciplina de Sociologia no sentido de que o educando entenda que ele é o<br />

sujeito e com ele interage em seu contexto social, <strong>político</strong>, econômico e<br />

cultural, compreendendo suas possibilidades de intervenção na realidade.<br />

Construindo, dessa forma uma educação histórica e crítica com possibilidade<br />

para formação humanística. O aluno deverá sentir-se no centro desse<br />

movimento, dessa dinamicidade social, como sujeito do processo, mas com a<br />

perspectiva de intervenção.<br />

O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações<br />

problemáticas significa construir o conhecimento, partir da prática social do<br />

aluno, do cotidiano da comunidade no qual está inserido.<br />

O ensino de Sociologia deverá possibilitar o resgate de saberes já<br />

construídos pelos alunos, de modo que esse conhecimento subsidie ou<br />

233


alavanque a tessitura de outros, que possam desvelar a trama das relações<br />

sociais onde os sujeitos se inserem. Isso, partindo do pressuposto que é salutar<br />

considerar os postulados dos “pensadores” do passado, para apresentar a<br />

construção do processo de uma nova ciência a partir das necessidades de uma<br />

determinada época. Pois, os conhecimentos que até então se têm, não dão<br />

conta de responder ou se tornaram incapazes de auxiliar as pessoas a<br />

compreenderem o que está acontecendo. Diante disso, as discussões desses<br />

clássicos são fundamentais para alicerçar a compreensão dos conteúdos<br />

utilizados pela explicação sociológica.<br />

Nesse sentido, a sala de aula e a escola são espaços onde<br />

experiências são trocadas e vemos ser estabelecidos novos espaços de<br />

confronto da diferença, por isso a discussão sobre a cultura é fundamental.<br />

visão histórico-crítica.<br />

O objeto de estudo da Sociologia é o estudo da sociedade numa<br />

Os conteúdos estruturantes possibilitarão a compreensão da<br />

dinâmica da vida social que cercam os indivíduos, sejam eles econômicos, de<br />

direitos, de questionamentos sobre a vida social e política, de organização<br />

estrutural da sociedade e até mesmo em relação a outros países.<br />

O aluno precisa ser inserido como sujeito social, de forma a<br />

estabelecer relações com os demais membros da sociedade, tornando-se<br />

assim um ser crítico e pensante, capacitado para buscar informações que lhe<br />

auxiliem na transformação da realidade existente. Também é fundamental<br />

consolidar e articular experiências e conhecimentos apreendidos como<br />

fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências e conhecimentos<br />

apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento<br />

teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as<br />

desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no<br />

mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade - natureza, a negação<br />

da diversidade cultural, possibilitando dessa forma, a reconstrução dialética do<br />

conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe, despertando a<br />

consciência das determinações históricas, a capacidade de intervenção e a<br />

transformação da prática social.<br />

234


2. Conteúdos:<br />

Conteúdos estruturantes:<br />

− O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.<br />

− Cultura e Indústria cultural.<br />

− Trabalho, Produção e Classes Sociais.<br />

− Poder, Política e Ideologia.<br />

− Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.<br />

− *O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.<br />

Obs: *Embora “O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas” não<br />

sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante estarão presentes em<br />

todas as séries, articulando os momentos históricos mais relevantes para<br />

discussão dos conteúdos anuais, bem como os conceitos mais importantes<br />

para as discussões propostas durante o ano.<br />

Conteúdos Estruturantes:<br />

1ª SÉRIE<br />

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; 2. O Processo de<br />

Socialização e as Instituições Sociais; Trabalho, Produção e Classes Sociais.<br />

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.<br />

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o<br />

desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas – August Comte,<br />

Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx; pensamento social brasileiro.<br />

2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.<br />

Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições sociais: familiares,<br />

escolares, religiosas e de reinserção social (prisões, manicômios, educandários,<br />

asilos, etc);<br />

235


3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.<br />

Conteúdos básicos: O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes<br />

sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;<br />

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;<br />

Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.<br />

Conteúdos Estruturantes:<br />

2ª SÉRIE<br />

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; 2. Poder, Política e<br />

Ideologia; 3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.<br />

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas<br />

Conteúdos básicos: Desenvolvimento de reflexões e pesquisas acerca das<br />

modernas transformações na organização política dos Estados Nacionais<br />

Ocidentais.<br />

2. Poder, Política e Ideologia.<br />

Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;<br />

Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de<br />

poder, de ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da violência<br />

nas sociedades contemporâneas.<br />

3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.<br />

Conteúdos básicos: Direitos: civis, <strong>político</strong>s e sociais; direitos Humanos;<br />

Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A<br />

questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG’s.<br />

3ª SÉRIE<br />

Conteúdos Estruturantes: 1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias<br />

Sociológicas; 2. Cultura e Indústria Cultural.<br />

236


1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas<br />

Conteúdos básicos: Desenvolvimento do olhar sócio antropológico sobre a<br />

diversidade de modos de pensar, viver e se relacionar nas diferentes<br />

sociedades e o processo de mercantilização das produções culturais nas<br />

sociedades modernas.<br />

2. Cultura e Indústria Cultural<br />

Conteúdos básicos: O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura<br />

e sua contribuição da análise das diferentes sociedades; diversidade cultural,<br />

relações de gênero, cultura afro-brasileira e culturas indígenas; identidade,<br />

relações de gênero, cultura afro-brasileira; Indústria cultural, meios de<br />

comunicação de massa, sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.<br />

3. Metodologia:<br />

Os conteúdos estruturantes e básicos serão trabalhados de forma<br />

contextualizada. No exercício <strong>pedagógico</strong> da Sociologia será realizado a análise<br />

do contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos<br />

tradicionais, os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx<br />

serão desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal. O<br />

processo de ensino-aprendizagem estará relacionado à Sociologia crítica,<br />

caracterizada por posições teóricas e práticas permitindo compreender as<br />

problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e<br />

conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real. Como<br />

encaminhamentos metodológicos serão propostos:<br />

- Aulas expositivas dialogadas;<br />

- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;<br />

- Trabalho em grupo;<br />

- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos,<br />

didáticos, literários, jornalísticos;<br />

- Atividades no Laboratório de Informática;<br />

- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e<br />

237


pesquisas;<br />

- Pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;<br />

- Análises críticas: documentários, filmes, músicas, propagandas, imagens,<br />

entre outros.<br />

Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes<br />

recursos didáticos/tecnológicos: livros, revistas, CDs, letras de músicas,<br />

fotografia, gravuras, TV Multimídia, computador e aparelho de DVD.<br />

A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03<br />

e 11.645/08), História do Paraná (Lei nº 13381/01), Música (Lei nº 11.769/08),<br />

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação<br />

Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a<br />

Criança e o Adolescente serão trabalhados de forma contextualizada e a partir<br />

das relações que estabelece com as questões políticas e econômicas,<br />

concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades desenvolvidas<br />

serão trabalhadas através de produção de textos; imagens; maquetes; acesso<br />

aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos, revistas e<br />

materiais didáticos disponibilizados na escola e on line; debates, palestras e<br />

estudo dos cadernos temáticos da SEED.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação em Sociologia perpassará todas as atividades relacionadas à<br />

disciplina, pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus<br />

critérios debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos no<br />

processo <strong>pedagógico</strong>. A avaliação será contínua, cumulativa e processual<br />

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as<br />

características individuais deste no conjunto dos componentes conteúdos<br />

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os<br />

quantitativos.<br />

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as<br />

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que<br />

apresentarem dificuldades. Os critérios de avaliação em Sociologia deverão<br />

considerar: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a<br />

238


prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a<br />

clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas; a mudança na<br />

forma de olhar e compreender os problemas sociais. Os instrumentos de<br />

avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais<br />

como: produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação<br />

discursiva: objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e<br />

debates (seminários).<br />

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante<br />

ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos<br />

diversificados, com atividades significativas, sendo que os resultados da<br />

recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período<br />

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.<br />

5. Referências:<br />

AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio<br />

de Janeiro: E.UNB/ UFRJ, 1996<br />

BENTO, M. F. de. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações<br />

sociais. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.<br />

CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de<br />

Sociologia Geral. São Paulo: Nacional,1980.<br />

CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e<br />

globalização. Porto Alegre: Artmed, 2005<br />

DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos<br />

humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003.<br />

DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional,<br />

1977.<br />

GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo:<br />

E.P.U. 1985<br />

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. V. XXXV.<br />

São Paulo: Editor Victor Civita, 1974.<br />

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de<br />

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos:<br />

inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos<br />

239


currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares<br />

Orientadoras de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino<br />

Médio. LDP: Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.<br />

1. Apresentação e Justificativa:<br />

CELEM – ESPANHOL<br />

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante<br />

transformação. A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a<br />

compor o currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram<br />

atrelados a fatores <strong>político</strong>s, sociais e econômicos.<br />

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.<br />

9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino<br />

Fundamental, a partir da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da<br />

comunidade escolar, (Art.26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que<br />

uma LEM, escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma<br />

segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada<br />

Estabelecimento de Ensino (Art. 36, Inciso III).<br />

Em função do Mercosul, foi assinada em 05 de agosto de 2005 a<br />

lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos<br />

Estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula facultativa para o aluno;<br />

tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.<br />

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná<br />

tem como referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica<br />

para o ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram<br />

construídas com a colaboração dos professores da rede. As DCE,<br />

fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do Discurso proposta pelo<br />

Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção<br />

teórico/metodológica são marcados por questões <strong>político</strong>-econômicas e<br />

240


ideológicas, logo não são neutros.<br />

A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,<br />

histórica e social. Os sujeitos da Educação Básica do Colégio Estadual Juvenal<br />

Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, oriundos das classes assalariadas,<br />

urbanas e rurais, devem ter acesso ao conhecimento produzido pela<br />

humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas<br />

escolares, incluindo Língua Estrangeira Moderna (Espanhol). As aulas de Língua<br />

Estrangeira Moderna (Espanhol) se configuram como espaços de interações<br />

entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se<br />

revelam no dia a dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-<br />

políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que<br />

desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na<br />

sociedade. Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também<br />

sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este<br />

componente curricular, contribui para formar alunos críticos e transformadores<br />

através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da<br />

escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.<br />

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o<br />

ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que<br />

ensinar e aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e<br />

maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se<br />

reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,<br />

independentemente do grau de proficiência atingido. Mais do que formar para<br />

o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino de LEM<br />

proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que<br />

saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações<br />

de comunicação. Espera-se que o aluno use a língua em situações de<br />

comunicação oral e escrita e compreenda que os significados são sociais e<br />

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática<br />

social; vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer<br />

relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os significados<br />

são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de<br />

transformação na prática social.<br />

241


O principal objetivo de ofertar o ensino de Língua Espanhol no<br />

CELEM é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam<br />

globalmente, a fim de que percebam que há várias formas de produção e<br />

circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes<br />

conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos<br />

dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um<br />

trabalho inclusivo. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade<br />

reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.<br />

2. Conteúdos:<br />

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.<br />

Conteúdos Básicos: Leitura, Escrita e Oralidade.<br />

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS<br />

Esfera cotidiana<br />

de circulação:<br />

Bilhete<br />

Carta pessoal<br />

Cartão de<br />

felicitações<br />

Cartão postal<br />

Convite<br />

Letra de música<br />

Receita culinária<br />

Esfera artística<br />

de circulação:<br />

Autobiografia<br />

Biografia<br />

Esfera<br />

publicitária de<br />

circulação:<br />

Anúncio**<br />

Comercial para<br />

radio*<br />

Folder<br />

Paródia<br />

Placa<br />

Publicidade<br />

Comercial<br />

Slogan<br />

Esfera escolar<br />

de circulação:<br />

Cartaz<br />

Diálogo**<br />

Exposição oral*<br />

Mapa<br />

Resumo<br />

Esfera produção<br />

de circulação:<br />

Bula<br />

Embalagem<br />

Placa<br />

Regra de jogo<br />

Rótulo<br />

Esfera literária<br />

de circulação:<br />

Conto<br />

Crônica<br />

Fábula<br />

História em<br />

quadrinhos<br />

Poema<br />

Esfera jornalística<br />

de circulação:<br />

Anúncio<br />

classificados<br />

Cartum<br />

Charge<br />

Entrevista**<br />

Horóscopo<br />

Reportagem**<br />

Sinopse de filme<br />

Esfera midiática<br />

de circulação:<br />

Correio eletrônico<br />

(e-mail)<br />

Mensagem de<br />

texto (SMS)<br />

Telejornal*<br />

Telenovela*<br />

Videoclipe*<br />

242


PRÁTICA<br />

DISCURSIVA:<br />

Oralidade<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centrada no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Aceitabilidade do<br />

texto;<br />

· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

mundo;<br />

· Elementos<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos;<br />

· Adequação do<br />

discurso ao gênero;<br />

· Turnos de fala;<br />

· Variações<br />

linguísticas.<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição,<br />

recursos<br />

semânticos;<br />

· Adequação da fala<br />

ao contexto (uso de<br />

distintivos formais e<br />

informais como<br />

conectivos, gírias,<br />

expressões,<br />

repetições);<br />

· Diferenças e<br />

semelhanças entre o<br />

discurso oral ou<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Organizar<br />

apresentações de<br />

textos produzidos<br />

pelos alunos;<br />

· Orientar sobre o<br />

contexto social de<br />

uso do gênero oral<br />

trabalhado;<br />

· Propor reflexões<br />

sobre os argumentos<br />

utilizados nas<br />

exposições orais dos<br />

alunos;<br />

· Preparar<br />

apresentações que<br />

explorem as marcas<br />

linguísticas típicas da<br />

oralidade em seu uso<br />

formal e informal;<br />

· Estimular a<br />

expressão oral<br />

(contação de<br />

histórias),<br />

comentários,<br />

opiniões sobre os<br />

diferentes gêneros<br />

trabalhados,<br />

utilizando-se dos<br />

recursos<br />

extralinguísticos,<br />

como: entonação,<br />

expressões facial,<br />

corporal e gestual,<br />

pausas e outros;<br />

· Selecionar os<br />

discursos de outros<br />

para análise dos<br />

recursos da<br />

oralidade, como:<br />

cenas de desenhos,<br />

programas infantojuvenis,<br />

entrevistas,<br />

reportagem entre<br />

outros.<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Utilize o discurso de<br />

acordo com a situação de<br />

produção (formal e/ou<br />

informal);<br />

· Apresente suas ideias com<br />

clareza, coerência;<br />

· Utilize adequadamente<br />

entonação, pausas, gestos;<br />

· Organize a sequência de<br />

sua fala;<br />

· Respeite os turnos de fala;<br />

· Explore a oralidade, em<br />

adequação ao gênero<br />

proposto;<br />

· Exponha seus argumentos;<br />

· Compreenda os<br />

argumentos no discurso do<br />

outro;<br />

· Participe ativamente dos<br />

diálogos, relatos, discussões<br />

(quando necessário em<br />

língua materna);<br />

· Utilize expressões faciais<br />

corporais e gestuais, pausas<br />

e entonação nas exposições<br />

orais, entre outros<br />

elementos extralinguísticos<br />

que julgar necessário.<br />

243


escrito.<br />

PRÁTICA<br />

DISCURSIVA:<br />

Leitura<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centradas no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Conteúdo temático<br />

do gênero;<br />

· Elementos<br />

composicionais do<br />

gênero;<br />

· Propriedades<br />

estilísticas do<br />

gênero;<br />

· Aceitabilidade do<br />

texto;<br />

· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

mundo;<br />

· Temporalidade;<br />

· Referência textual.<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Intertextualidade;<br />

· Léxico: repetição,<br />

conotação,<br />

denotação,<br />

polissemia;<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

função das classes<br />

gramaticais no<br />

texto, pontuação,<br />

figuras de<br />

linguagem, recursos<br />

gráficos (aspas,<br />

travessão, negrito);<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Práticas de leitura<br />

de textos de<br />

diferentes gêneros<br />

atrelados à esfera<br />

social de circulação;<br />

· Considerar os<br />

conhecimentos<br />

prévios dos alunos;<br />

· Desenvolver<br />

atividades de leitura<br />

em três etapas:<br />

- pré-leitura (ativar<br />

conhecimentos<br />

prévios, discutir<br />

questões referentes a<br />

temática, construir<br />

hipóteses e antecipar<br />

elementos do texto,<br />

antes mesmo da<br />

leitura);<br />

- leitura (comprovar<br />

ou desconsiderar as<br />

hipóteses<br />

anteriormente<br />

construídas);<br />

- pós-leitura (explorar<br />

as habilidades de<br />

compreensão e<br />

expressão oral e<br />

escrita objetivando a<br />

atribuição e<br />

construção de<br />

sentidos com o<br />

texto).<br />

· Formular<br />

questionamentos que<br />

possibilitem<br />

inferências sobre o<br />

texto;<br />

· Encaminhar as<br />

discussões sobre:<br />

tema, intenções,<br />

intertextualidade;<br />

· Contextualizar a<br />

produção:<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Realize leitura<br />

compreensiva do texto;<br />

· Identifique o conteúdo<br />

temático;<br />

· Identifique a ideia principal<br />

do texto;<br />

· Deduza os sentidos das<br />

palavras e/ou expressões a<br />

partir do contexto;<br />

· Perceba o ambiente<br />

(suporte) no qual circula o<br />

gênero textual;<br />

· Compreenda as diferenças<br />

decorridas do uso de<br />

palavras e/ou expressões no<br />

sentido conotativo e<br />

denotativo;<br />

· Analise as intenções do<br />

autor;<br />

· Identifique e reflita sobre<br />

as vozes sociais presentes<br />

no texto;<br />

· Faça o reconhecimento de<br />

palavras e/ou expressões<br />

que estabelecem a<br />

referência textual;<br />

· Amplie seu léxico, bem<br />

como as estruturas da<br />

língua (aspectos<br />

gramaticais) e elementos<br />

culturais.<br />

244


· Partículas<br />

conectivas básicas<br />

do texto.<br />

PRÁTICA<br />

DISCURSIVA:<br />

Escrita<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centrada no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Conteúdo temático<br />

do texto;<br />

· Elementos<br />

composicionais do<br />

gênero;<br />

· Propriedades<br />

estilísticas do<br />

gênero;<br />

· Aceitabilidade do<br />

texto;<br />

suporte/fonte,<br />

interlocutores,<br />

finalidade, época;<br />

· Utilizar de textos<br />

verbais diversos que<br />

dialoguem com<br />

textos não-verbais,<br />

como: gráficos, fotos,<br />

imagens, mapas;<br />

· Socializar as ideias<br />

dos alunos sobre o<br />

texto;<br />

· Estimular leituras<br />

que suscitem no<br />

reconhecimento das<br />

propriedades próprias<br />

de diferentes<br />

gêneros:<br />

- temáticas (o que é<br />

dito nesses gêneros);<br />

- estilísticas (o<br />

registro das marcas<br />

enunciativas do<br />

produtor e os<br />

recursos linguísticos);<br />

- composicionais (a<br />

organização, as<br />

características e a<br />

sequência tipológica).<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Planejar a produção<br />

textual a partir da<br />

delimitação do tema,<br />

do interlocutor, do<br />

gênero, da finalidade;<br />

· Estimular a<br />

ampliação de leituras<br />

sobre o tema e o<br />

gênero proposto;<br />

· Acompanhar a<br />

produção do texto;<br />

· Encaminhar e<br />

acompanhar a reescrita<br />

textual:<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Expresse as ideias com<br />

clareza;<br />

· Elabore e re-elabore textos<br />

de acordo com o<br />

encaminhamento do<br />

professor, atendendo:<br />

- às situações de produção<br />

propostas (gênero,<br />

interlocutor, finalidade);<br />

- à continuidade temática;<br />

· Diferencie o contexto de<br />

uso da linguagem formal e<br />

informal;<br />

245


· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

mundo<br />

· Temporalidade;<br />

· Referência textual.<br />

Fatores de<br />

textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Intertextualidade;<br />

· Partículas<br />

conectivas básicas<br />

do texto;<br />

· Vozes do discurso:<br />

direto e indireto;<br />

· Léxico: emprego de<br />

repetições,<br />

conotação,<br />

denotação,<br />

polissemia,<br />

formação das<br />

palavras, figuras de<br />

linguagem;<br />

· Emprego de<br />

palavras e/ou<br />

expressões com<br />

mensagens<br />

implícitas e<br />

explicitas;<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

função das classes<br />

gramaticais no<br />

texto, pontuação,<br />

figuras de<br />

linguagem, recursos<br />

gráficos (como<br />

aspas, travessão,<br />

negrito);<br />

· Acentuação<br />

gráfica;<br />

revisão dos<br />

argumentos (ideias),<br />

dos elementos que<br />

compõem o gênero;<br />

· Analisar a produção<br />

textual quanto à<br />

coerência e coesão,<br />

continuidade<br />

temática, à<br />

finalidade,<br />

adequação da<br />

linguagem ao<br />

contexto;<br />

· Conduzir à reflexão<br />

dos elementos<br />

discursivos, textuais,<br />

estruturais e<br />

normativos.<br />

· Oportunizar o uso<br />

adequado de<br />

palavras e<br />

expressões para<br />

estabelecer a<br />

referência textual;<br />

· Conduzir a<br />

utilização adequada<br />

das partículas<br />

conectivas básicas;<br />

· Estimular as<br />

produções nos<br />

diferentes gêneros<br />

trabalhados.<br />

· Use recursos textuais<br />

como: coesão e coerência,<br />

informatividade, etc;<br />

· Utilize adequadamente<br />

recursos linguísticos como:<br />

pontuação, uso e função do<br />

artigo, pronome, numeral,<br />

substantivo, adjetivo,<br />

advérbio, etc.;<br />

· Empregue palavras e/ou<br />

expressões no sentido<br />

conotativo e denotativo, em<br />

conformidade com o gênero<br />

proposto;<br />

· Use apropriadamente<br />

elementos discursivos,<br />

textuais, estruturais e<br />

normativos atrelados aos<br />

gêneros trabalhados;<br />

· Reconheça palavras e/ou<br />

expressões que<br />

estabelecem a referência<br />

textual.<br />

246


· Ortografia;<br />

· Concordância<br />

verbal e nominal.<br />

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2<br />

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS<br />

Esfera cotidiana<br />

de circulação:<br />

Comunicado<br />

Curriculum Vitae<br />

Exposição oral*<br />

Ficha de<br />

inscrição<br />

Lista de compras<br />

Piada**<br />

Telefonema*<br />

Esfera jurídica<br />

de circulação:<br />

Boletim de<br />

ocorrência<br />

Contrato<br />

Lei<br />

Ofício<br />

Procuração<br />

Requerimento<br />

Esfera<br />

publicitária de<br />

circulação:<br />

Anúncio**<br />

Comercial para<br />

televisão*<br />

Folder<br />

Inscrições em<br />

muro<br />

Propaganda**<br />

Publicidade<br />

Institucional<br />

Slogan<br />

Esfera escolar de<br />

circulação:<br />

Aula em vídeo*<br />

Ata de reunião<br />

Exposição oral<br />

Palestra*<br />

Resenha<br />

Texto de opinião<br />

Esfera produção<br />

de circulação:<br />

Instrução de<br />

montagem<br />

Instrução de uso<br />

Manual técnico<br />

Regulamento<br />

Esfera literária<br />

de circulação:<br />

Contação de<br />

história*<br />

Conto<br />

Peça de teatro*<br />

Romance<br />

Sarau de<br />

poema*<br />

Esfera<br />

jornalística de<br />

circulação:<br />

Artigo de opinião<br />

Boletim do<br />

tempo**<br />

Carta do leitor<br />

Entrevista**<br />

Notícia**<br />

Obituário<br />

Reportagem**<br />

Esfera midiática<br />

de circulação:<br />

Aula virtual<br />

Conversação<br />

chat<br />

Correio<br />

eletrônico (email)<br />

Mensagem de<br />

texto (SMS)<br />

Videoclipe*<br />

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.<br />

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso<br />

da língua.<br />

PRÁTICA DISCURSIVA:<br />

Oralidade<br />

Fatores de textualidade<br />

centradas no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Aceitabilidade do<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Organizar<br />

apresentações de<br />

textos produzidos<br />

pelos alunos;<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Utilize o discurso de<br />

acordo com a situação<br />

de produção (formal<br />

247


texto;<br />

· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

mundo;<br />

· Elementos<br />

extralinguísticos:<br />

entonação, pausas,<br />

gestos;<br />

· Adequação do<br />

discurso ao gênero;<br />

· Turnos de fala;<br />

· Variações linguísticas.<br />

Fatores de textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

gírias, repetição,<br />

recursos semânticos;<br />

· Adequação da fala ao<br />

contexto (uso de<br />

distintivos formais e<br />

informais como<br />

conectivos, gírias,<br />

expressões,<br />

repetições);<br />

· Diferenças e<br />

semelhanças entre o<br />

discurso oral ou escrito.<br />

PRÁTICA DISCURSIVA:<br />

Leitura<br />

Fatores de textualidade<br />

centrada no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Conteúdo temático do<br />

texto;<br />

· Elementos<br />

composicionais do<br />

· Orientar sobre o<br />

contexto social de uso<br />

do gênero oral<br />

trabalhado;<br />

· Propor reflexões<br />

sobre os argumentos<br />

utilizados nas<br />

exposições orais dos<br />

alunos;<br />

· Preparar<br />

apresentações que<br />

explorem as marcas<br />

linguísticas típicas da<br />

oralidade em seu uso<br />

formal e informal;<br />

· Estimular a<br />

expressão oral<br />

(contação de<br />

histórias),<br />

comentários, opiniões<br />

sobre os diferentes<br />

gêneros trabalhados,<br />

utilizando-se dos<br />

recursos<br />

extralinguísticos,<br />

como: entonação,<br />

expressões facial,<br />

corporal e gestual,<br />

pausas e outros;<br />

· Selecionar os<br />

discursos de outros<br />

para análise dos<br />

recursos da oralidade,<br />

como: cenas de<br />

desenhos, programas<br />

infanto-juvenis,<br />

entrevistas,<br />

reportagem entre<br />

outros.<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Práticas de leitura de<br />

textos de diferentes<br />

gêneros atrelados à<br />

esfera social de<br />

circulação;<br />

· Utilizar estratégias de<br />

leitura que possibilite<br />

e/ou informal);<br />

· Apresente suas ideias<br />

com clareza, coerência;<br />

· Utilize adequadamente<br />

entonação, pausas,<br />

gestos;<br />

· Organize a sequência<br />

de sua fala;<br />

· Respeite os turnos de<br />

fala;<br />

· Explore a oralidade,<br />

em adequação ao<br />

gênero proposto;<br />

· Exponha seus<br />

argumentos;<br />

· Compreenda os<br />

argumentos no discurso<br />

do outro;<br />

· Participe ativamente<br />

dos diálogos, relatos,<br />

discussões (quando<br />

necessário em língua<br />

materna);<br />

· Utilize expressões<br />

faciais corporais e<br />

gestuais, pausas e<br />

entonação nas<br />

exposições orais, entre<br />

outros elementos<br />

extralinguísticos que<br />

julgar necessário.<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Realize leitura<br />

compreensiva do texto<br />

com vista a prever o<br />

conteúdo temático, bem<br />

como a ideia principal<br />

do texto através da<br />

248


gênero;<br />

· Propriedades<br />

estilísticas do gênero;<br />

· Aceitabilidade do<br />

texto;<br />

· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

mundo;<br />

· Temporalidade;<br />

· Referência textual.<br />

Fatores de textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Intertextualidade;<br />

· Léxico: repetição,<br />

conotação, denotação,<br />

polissemia;<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

função das classes<br />

gramaticais no texto,<br />

pontuação, figuras de<br />

linguagem, recursos<br />

gráficos (aspas,<br />

travessão, negrito);<br />

· Partículas conectivas<br />

básicas do texto;<br />

· Elementos textuais:<br />

levantamento lexical<br />

de palavras<br />

italicizadas, negritadas,<br />

sublinhadas, números,<br />

substantivos próprios;<br />

· Interpretação da rede<br />

de relações semânticas<br />

existentes entre itens<br />

lexicais recorrentes no<br />

título, subtítulo,<br />

legendas e textos.<br />

a compreensão textual<br />

significativa de acordo<br />

com o objetivo<br />

proposto no trabalho<br />

com o gênero textual<br />

selecionado;<br />

· Desenvolver<br />

atividades de leitura<br />

em três etapas:<br />

- pré-leitura (ativar<br />

conhecimentos<br />

prévios, discutir<br />

questões referentes a<br />

temática, construir<br />

hipóteses e antecipar<br />

elementos do texto,<br />

antes mesmo da<br />

leitura);<br />

- leitura (comprovar ou<br />

desconsiderar as<br />

hipóteses<br />

anteriormente<br />

construídas);<br />

- pós-leitura (explorar<br />

as habilidades de<br />

compreensão e<br />

expressão oral e<br />

escrita objetivando a<br />

atribuição e<br />

construção de sentidos<br />

com o texto);<br />

· Formular<br />

questionamentos que<br />

possibilitem<br />

inferências sobre o<br />

texto;<br />

· Encaminhar as<br />

discussões sobre:<br />

tema, intenções,<br />

finalidade,<br />

intertextualidade;<br />

· Utilizar de textos<br />

verbais diversos que<br />

dialoguem com textos<br />

não-verbais, como:<br />

gráficos, fotos,<br />

imagens, mapas;<br />

· Relacionar o tema<br />

com o contexto<br />

observação das<br />

propriedades estilísticas<br />

do gênero (recursos<br />

como elementos<br />

gráficos, mapas, fotos,<br />

tabelas);<br />

· Localize informações<br />

explícitas e implícitas no<br />

texto;<br />

· Deduza os sentidos<br />

das palavras e/ou<br />

expressões a partir do<br />

contexto;<br />

· Perceba o ambiente<br />

(suporte) no qual circula<br />

o gênero textual;<br />

· Reconheça diversos<br />

participantes de um<br />

texto (quem escreve, a<br />

quem se destina, outros<br />

participantes);<br />

· Estabeleça o<br />

correspondente em<br />

língua materna de<br />

palavras ou expressões<br />

a partir do texto;<br />

· Analise as intenções<br />

do autor;<br />

· Infira relações<br />

intertextuais;<br />

· Faça o reconhecimento<br />

de palavras e/ou<br />

expressões que<br />

estabelecem a<br />

referência textual;<br />

· Amplie seu léxico, bem<br />

como as estruturas da<br />

língua (aspectos<br />

gramaticais) e<br />

elementos culturais.<br />

249


PRÁTICA DISCURSIVA:<br />

Escrita<br />

Fatores de textualidade<br />

centrada no leitor:<br />

· Tema do texto;<br />

· Conteúdo temático do<br />

texto;<br />

· Elementos<br />

composicionais do<br />

gênero;<br />

· Propriedades<br />

estilísticas do gênero;<br />

· Aceitabilidade do<br />

texto;<br />

· Finalidade do texto;<br />

· Informatividade do<br />

texto;<br />

· Intencionalidade do<br />

texto;<br />

· Situacionalidade do<br />

texto;<br />

· Papel do locutor e<br />

interlocutor;<br />

· Conhecimento de<br />

cultural do aluno e o<br />

contexto atual;<br />

· Demonstrar o<br />

aparecimento dos<br />

modos e tempos<br />

verbais mais comuns<br />

em determinados<br />

gêneros textuais;<br />

· Estimular leituras que<br />

suscitem no<br />

reconhecimento das<br />

propriedades próprias<br />

de diferentes gêneros:<br />

- temáticas (o que é<br />

dito nesses gêneros);<br />

- estilísticas (o registro<br />

das marcas<br />

enunciativas do<br />

produtor e os recursos<br />

linguísticos);<br />

- composicionais (a<br />

organização, as<br />

características e a<br />

sequência tipológica).<br />

ABORDAGEM<br />

TEÓRICO-<br />

METODOLÓGICA<br />

· Planejar a produção<br />

textual a partir da<br />

delimitação do tema,<br />

do interlocutor, do<br />

gênero, da finalidade;<br />

· Estimular a<br />

ampliação de leituras<br />

sobre o tema e o<br />

gênero proposto;<br />

· Acompanhar a<br />

produção do texto;<br />

· Encaminhar e<br />

acompanhar a reescrita<br />

textual: revisão<br />

dos argumentos<br />

(ideias), dos<br />

elementos que<br />

compõem o gênero;<br />

· Analisar a produção<br />

textual quanto à<br />

coerência e coesão,<br />

continuidade temática,<br />

AVALIAÇÃO<br />

Espera-se que o aluno:<br />

· Expresse as ideias com<br />

clareza;<br />

· Elabore e re-elabore<br />

textos de acordo com o<br />

encaminhamento do<br />

professor, atendendo:<br />

- às situações de<br />

produção propostas<br />

(gênero, interlocutor,<br />

finalidade);<br />

- à continuidade<br />

temática;<br />

· Diferencie o contexto<br />

de uso da linguagem<br />

formal e informal;<br />

· Use recursos textuais<br />

como: coesão e<br />

coerência,<br />

informatividade, etc;<br />

· Utilize adequadamente<br />

recursos linguísticos<br />

250


mundo;<br />

· Temporalidade;<br />

· Referência textual.<br />

Fatores de textualidade<br />

centrada no texto:<br />

· Intertextualidade;<br />

· Partículas conectivas<br />

básicas do texto;<br />

· Vozes do discurso:<br />

direto e indireto;<br />

· Léxico: emprego de<br />

repetições, conotação,<br />

denotação, polissemia,<br />

formação das palavras,<br />

figuras de linguagem;<br />

· Emprego de palavras<br />

e/ou expressões com<br />

mensagens implícitas e<br />

explicitas;<br />

· Marcas linguísticas:<br />

coesão, coerência,<br />

função das classes<br />

gramaticais no texto,<br />

pontuação, figuras de<br />

linguagem, recursos<br />

gráficos (como aspas,<br />

travessão, negrito);<br />

· Acentuação gráfica;<br />

· Ortografia;<br />

· Concordância verbal e<br />

nominal.<br />

à finalidade,<br />

adequação da<br />

linguagem ao<br />

contexto;<br />

· Conduzir à reflexão<br />

dos elementos<br />

discursivos, textuais,<br />

estruturais e<br />

normativos.<br />

· Oportunizar o uso<br />

adequado de palavras<br />

e expressões para<br />

estabelecer a<br />

referência textual;<br />

· Conduzir a utilização<br />

adequada das<br />

partículas conectivas<br />

básicas;<br />

· Estimular as<br />

produções nos<br />

diferentes gêneros<br />

trabalhados.<br />

como: pontuação, uso e<br />

função do artigo,<br />

pronome, numeral,<br />

substantivo, adjetivo,<br />

advérbio, etc.;<br />

· Empregue palavras<br />

e/ou expressões no<br />

sentido conotativo e<br />

denotativo, em<br />

conformidade com o<br />

gênero proposto;<br />

· Use apropriadamente<br />

elementos discursivos,<br />

textuais, estruturais e<br />

normativos atrelados<br />

aos gêneros<br />

trabalhados;<br />

· Reconheça palavras<br />

e/ou expressões que<br />

estabelecem a<br />

referência textual;<br />

· Defina fatores de<br />

contextualização para o<br />

texto (elementos<br />

gráficos, temporais).<br />

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática<br />

da análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão<br />

contemplados também nesses conteúdos os Desafios Educacionais<br />

Contemporâneos:<br />

Educação Ambiental;<br />

Prevenção ao uso indevido de drogas;<br />

Sexualidade;<br />

Violência na escola.<br />

Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos<br />

251


povos indígenas brasileiros (LEI N. 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008) também<br />

serão contemplados no ensino de Espanhol.<br />

3. Metodologia:<br />

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de<br />

estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma<br />

dinâmica, através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as<br />

práticas que efetivam o discurso.<br />

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,<br />

verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir<br />

sentidos. Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e<br />

contemplarão questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas.<br />

Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao<br />

aluno como construir significados e subjetividade para agir por meio da<br />

linguagem.<br />

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade<br />

do aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem<br />

permeia todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que<br />

cada situação exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de<br />

textos de diferentes gêneros discursivos.<br />

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,<br />

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de<br />

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os<br />

recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em<br />

si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno<br />

será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e<br />

por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao<br />

texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno compreenda<br />

que a língua não é neutra.<br />

em conta:<br />

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando<br />

Gênero – explorar o gênero escolhido;<br />

252


Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para<br />

quem, onde, quando e por que (contexto de produção e circulação);<br />

construção se sentidos;<br />

Variedade Linguística – formal ou informal;<br />

Análise linguística – conforme se fizer necessária para a<br />

Atividades de pesquisa, discussão e produção.<br />

Mais importante que o uso funcional da língua, será o<br />

engajamento discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que<br />

familiarizem os alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhes<br />

possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades<br />

lingüísticas conforme as situações de comunicação.<br />

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá<br />

explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e<br />

determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao<br />

aluno (escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu<br />

discurso, isto será definitivo para a legitimidade desta interação.<br />

Embora cada prática discursiva possa apresentar<br />

encaminhamentos diferenciados conforme suas especificidades, é importante<br />

esclarecer que estas não serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que<br />

numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se separam em<br />

situações concretas de comunicação.<br />

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos o seu<br />

conteúdo ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa<br />

e discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os<br />

Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Educação Fiscal, Prevenção<br />

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência<br />

contra a Criança e o Adolescente, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei<br />

13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” e Lei 11645/08<br />

“História e cultura dos povos indígenas”.<br />

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o<br />

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará<br />

com as demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo<br />

Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser<br />

253


etomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear,<br />

posto que serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para que<br />

se expressem ou construam sentidos aos textos.<br />

Serão utilizados como recursos didáticos e <strong>pedagógico</strong>s os<br />

dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este<br />

estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e<br />

jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room.<br />

4. Avaliação:<br />

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da<br />

LDB nº 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino<br />

de Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 –<br />

SUED/SEED. Logo, será formativa, diagnóstica e processual.<br />

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise<br />

linguística-discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de<br />

posicionamento diante do que está sendo lido.<br />

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da<br />

Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer<br />

adequação da variedade lingüística para diferentes situações.<br />

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da<br />

linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o<br />

aluno conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve<br />

planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da<br />

variedade linguística adequada na atividade de produção. É importante<br />

considerar o erro como efeito da própria prática.<br />

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de<br />

leitura, debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações<br />

orais, seminários, trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de<br />

peças teatrais, jograis e cantos.<br />

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão<br />

ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24,<br />

alínea e, da LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades<br />

254


significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos<br />

diversificados anotados em Livro Registro de Classe.<br />

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas<br />

expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).<br />

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento<br />

escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.<br />

letivo.<br />

Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano<br />

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima<br />

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução<br />

3794/2004.<br />

Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de<br />

75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis<br />

vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo.<br />

apresentarem:<br />

Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que<br />

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,<br />

independentemente do aproveitamento escolar;<br />

II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e<br />

média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).<br />

Nos cursos do CELEM serão registradas médias pelo idioma<br />

cursado, que corresponderão às avaliações individuais realizadas através de<br />

diversos instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o<br />

aluno submeter-se-á, respeitando o sistema de avaliação adotado pelo<br />

estabelecimento de ensino.<br />

5. Referências:<br />

ALONSO, E. Cómo ser professor/a y querer seguir siéndolo. Madrid:<br />

Edelsa, 2006.<br />

LEFFA, V. J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat,<br />

2006.<br />

255


______. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: Educat,<br />

2006.<br />

LIPSKI, J. M. El español de América. Madrid: Cátedra, 1994.<br />

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva,<br />

1999.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.<br />

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação<br />

Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.88p. Disponível<br />

em:. Acesso em: 10 nov. 2009.<br />

256


5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO<br />

PEDAGÓGICO<br />

O Projeto Político Pedagógico explicita fundamentos teórico-<br />

metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de<br />

implementação e avaliação da escola. As modificações que se fizerem<br />

necessárias resultarão de um processo de discussão, avaliação e ajustes<br />

permanentes, onde a escola estará sempre junto e à disposição dos pais e da<br />

comunidade, prestando conta dos resultados e das ações que ela promove.<br />

Reuniões serão organizadas sempre que necessário para informar sobre o<br />

andamento do que foi proposto, e o que está sendo implementado.<br />

A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e<br />

aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda extensão do ato<br />

educativo e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.<br />

Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a<br />

realidade escolar para explicar e compreender criticamente as causas da<br />

existência dos problemas, bem como suas relações e mudanças, esforçando-se<br />

para propor ações alternativas.<br />

Levando em conta todas as questões trabalhadas e avaliadas pela<br />

direção, professores, funcionários, alunos e pais e sociedade em geral, o<br />

esforço analítico da realidade constatada possibilitará a identificação de quais<br />

finalidades estão relegadas e precisam ser reforçadas e priorizadas, e como<br />

elas poderão ser detalhadas e retrabalhadas.<br />

Na operacionalização do <strong>projeto</strong>, o que se faz é verificar se as decisões<br />

foram acertadas ou erradas, e o que é preciso revisar e reformular. Tendo em<br />

vista as diferentes circunstâncias, pode haver necessidade tanto de<br />

alterações de determinadas decisões, como introdução de ações<br />

completamente novas.<br />

A escola utilizará mecanismos institucionalizados e atuantes como<br />

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, juntamente com<br />

a direção, para propiciar a captação e os gasto transparente dos recursos<br />

financeiros, bem como outras parcerias (entidades, empresas, etc.) que<br />

257


venham a colaborar na superação de suas limitações de ordem física,<br />

administrativa e pedagógica.<br />

A educação é um processo a longo prazo, e por isso o Projeto Político<br />

Pedagógico está sempre em construção.<br />

A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa<br />

que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo.<br />

258


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

ADAMUZ; Regina Célia. Avaliação Educacional uma reflexão. Revista Cultural<br />

Fonte. Londrina/PR: v. 2, n. 1, p. 51 –53, nov.1999.<br />

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:<br />

introdução à filosofia. 2. ed. Ver. Atual. São Paulo: Moderna, 1993.<br />

______. Avaliação mitos e desafios: Uma perspectiva construtiva. 14. ed.<br />

Porto Alegre: Educação e realidade, 1994.<br />

BRASIL. LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de<br />

dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.<br />

Curitiba: 1996.<br />

ELLIOT, Lígia Gomes. Critérios de julgamentos: Chave para a avaliação da<br />

aprendizagem. Ensaio: Avaliação política pública educacional. Rio de Janeiro:<br />

v. 8, n. 27, p. 129-142, abr./jun./2000.<br />

ESTEBAN, Maria Tereza. (org). Avaliação: uma prática em busca de novos<br />

sentidos. 3. ed. Rio de Janeiro: D. P. & A, 2001.<br />

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma prática em<br />

construção da pré-escola à Universidade. Porto Alegre: Educação e realidade,<br />

1993.<br />

LIBÂNEO, José Carlos. Avaliação escolar. São Paulo: Cortez, 1994.<br />

MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1994.<br />

259


______. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos:<br />

orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.<br />

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do professor. São<br />

Paulo: EPU, 1986.<br />

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a<br />

Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.<br />

PINHEIRO, Maria Eveline. A Ação coletiva como referencial para a organização<br />

do trabalho <strong>pedagógico</strong>. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia<br />

Maria Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do <strong>projeto</strong> <strong>político</strong>-<br />

<strong>pedagógico</strong>. Campinas: Papirus, 1998, p. 75-94.<br />

SACRISTÀN, J. Gimeno; GOMES, A. I. Péres. A avaliação no ensino. In:<br />

Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani da Fonseca Rosa. 4. ed.<br />

Porto Alegre: Artmed, 1998, p.295-351.<br />

SANT’ANNA, Ilza Martins. Porque avaliar?: como avaliar?: critérios e<br />

instrumentos. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.<br />

_______. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove<br />

anos: orientações pedagógicas para os anos iniciais. Departamento de<br />

Educação Básica. Curitiba, 2010.<br />

SOUZA, Clarilda Prado de. (org.). Avaliação do rendimento escolar. 3. ed.<br />

Campinas: Papirus, 1994.<br />

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética –<br />

libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1998.<br />

260


VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do <strong>projeto</strong><br />

<strong>político</strong>-<strong>pedagógico</strong>. In: ________; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs.).<br />

Escola: espaço do <strong>projeto</strong> <strong>político</strong>-<strong>pedagógico</strong>. Campinas: Papirus,<br />

1998, p. 9-32.<br />

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. O Projeto <strong>político</strong>-<strong>pedagógico</strong> e a<br />

avaliação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves<br />

de (orgs.). Escola: espaço do <strong>projeto</strong> <strong>político</strong>-<strong>pedagógico</strong>. Campinas:<br />

Papirus, 1998, p. 179-200.<br />

ZABALLA, Antoni. A prática educativa como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa.<br />

In: A Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 195-219.<br />

261


7. ANEXOS<br />

7.1. Atividades e <strong>projeto</strong>s desenvolvidos na escola, integrados ao<br />

Projeto Político Pedagógico:<br />

7.1.1. Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas –<br />

OBMEP<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

participa todos os anos da OBMEP, com os alunos de todos os anos e séries,<br />

buscando, muito mais que competição, o incentivo ao estudo da Matemática, e<br />

consequentemente um ensino de qualidade.<br />

7.1.2. Concurso de Soletração<br />

Com o objetivo de promover e incentivar o hábito de leitura, além da<br />

valorização da língua pátria, o Lions Club Bandeirantes tem realizado<br />

anualmente o Concurso Municipal de Soletração, destinado aos alunos do 9º<br />

Ano, que contou com a participação deste <strong>colégio</strong>. Neste ano, o livro escolhido<br />

para a leitura foi São Bernardo, de Graciliano Ramos.<br />

Os professores têm um período para trabalhar com os alunos em sala de<br />

aula os vocábulos contidos no livro e também no dicionário de Língua<br />

Portuguesa, dentro da nova ortografia, vindo a realizar um concurso de<br />

soletração com a turma, de onde sai o vencedor para a fase municipal. Os<br />

participantes deste ano foram as alunas Amanda dos Santos Coelho do 9º A, e<br />

Notrieliene Bianca D'Arc da Silva do 9º B.<br />

7.1.3. Jogos Florais<br />

A Prefeitura Municipal de Bandeirantes promove anualmente os Jogos<br />

Florais, com a participação das escolas e trovadores de todo o país. O<br />

262


egulamento é enviado à escola, com os temas escolhidos, e os professores de<br />

Língua Portuguesa em especial, trabalham com os alunos a produção das<br />

trovas, que são enviadas à comissão julgadora do município. As escolhidas são<br />

publicadas no livrinho dos Jogos Florais, podendo ser trovas campeãs, menção<br />

honrosa, e numa solenidade festiva, com a participação de trovadores<br />

convidados, professores e alunos, são declamadas para a plateia.<br />

O <strong>colégio</strong> estimula os alunos para que participem dessa atividade, que<br />

além de permitir o afloramento da sensibilidade, também é uma excelente<br />

oportunidade para o desenvolvimento da leitura e escrita.<br />

7.1.4. Programa Agrinho<br />

O Agrinho é um programa de longa data que vem sendo desenvolvido nas<br />

escolas, com o objetivo de desenvolver ações que propiciem o despertar da<br />

consciência de cidadania, além do acesso a informações relativas à saúde e à<br />

preservação do meio ambiente, com vistas à melhoria da qualidade de vida.<br />

Os conteúdos do Programa AGRINHO são desenvolvidos de forma<br />

transversal ao currículo escolar, havendo a sensibilização da comunidade,<br />

capacitação docente, desenvolvimento do trabalho e concursos, podendo<br />

participar os alunos, professores, escolas, municípios, NREs.<br />

7.1.5. Concurso de Redação – Rotary Club<br />

o Colégio Estadual Juvenal Mesquita participou do concurso de redação<br />

promovido pelo Rotary Club de Bandeirantes, com o objetivo de conscientizar e<br />

mobilizar a comunidade escolar para discorrer sobre o Lema Rotário <strong>2012</strong>/2013<br />

“PAZ ATRAVÉS DO SERVIR”. Houve esclarecimentos por parte de um<br />

representante do Rotary nas salas de aula e muitos alunos entregaram suas<br />

redações, vindo a ganhar em 3º lugar a redação da aluna Emily Beatriz Mendes<br />

de Campos, do 7º Ano B, período matutino.<br />

263


7.1.6. Participação em atividades cívicas<br />

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio<br />

participa do desfile cívico em comemoração à Independência do Brasil e<br />

também do aniversário do município, contando com a participação da direção,<br />

professores e alunos.<br />

7.2- Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar<br />

I. Identificação da Equipe Multidisciplinar<br />

Estabelecimento: Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e<br />

Médio<br />

Município: Bandeirantes<br />

NRE: Cornélio Procópio<br />

Integrantes:<br />

Andréa Cristina do Nascimento<br />

Ângela Maria Nogueira Herbst<br />

Cristina dos Santos<br />

Fabiana Aparecida Gonçalves<br />

Giulliane de Oliveira Matta<br />

Maria das Graças Ticianel<br />

Roseclei de Fátima Proni<br />

Vanilda Aparecida Monteiro<br />

II. Objetivos<br />

• Repensar as práticas educativas no sentido de valorizar e diminuir as<br />

diferenças em relação às questões étnico-raciais.<br />

• Diagnosticar os conhecimentos da comunidade escolar acerca dos<br />

diferentes povos.<br />

• Elaborar o plano de ação com conteúdos e metodologias que visem<br />

acabar com a discriminação racial, preconceito e racismo.<br />

264


• Desenvolver estratégias de conscientização junto à comunidade escolar,<br />

problematizando as relações entre as culturas africana, indígena e<br />

ocidental.<br />

• Realizar estudos periódicos de formação, pertinentes à temática da<br />

Educação das Relações Étnico-Raciais e de Ensino de História e Cultura<br />

Afrobrasileira, Africana e Indígena, bem como subsidiar os demais<br />

professores e alunos na execução de ações que efetivem a referida<br />

temática.<br />

• Socializar os conteúdos, dinâmicas e trabalhos realizados com o coletivo<br />

escolar.<br />

III. Justificativa<br />

As atividades previstas no presente plano de ação foram planejadas<br />

considerando a necessidade de debater sobre as diferenças raciais,<br />

especialmente no interior da escola, na tentativa de ultrapassar as barreiras<br />

como a violência, preconceito, racismo, haja vista a importância do índio e do<br />

negro no processo de construção da sociedade na qual estamos inseridos, e<br />

buscará realizar principalmente um trabalho de conscientização e valorização<br />

do ser humano.<br />

IV. Diagnóstico<br />

A questão racial, cada vez mais polêmica, tem remetido os profissionais<br />

da educação à reflexões sérias e importantes sobre seu compromisso em<br />

repensar suas práticas educativas, reorientar ações, fundamentar-se teórico e<br />

metodologicamente sobre essa questão, na perspectiva de uma lógica<br />

inclusiva. Entretanto, ainda há muita dificuldade dos mesmos reunirem-se com<br />

seus pares e realizar uma proposta coletiva e articulada.<br />

Com a composição de equipes multidisciplinares e a abertura de eventos<br />

que tornam possíveis encontros periódicos, as diferenças raciais poderão ser<br />

estudadas, analisadas e trabalhadas de forma mais efetiva.<br />

A situação atual da escola quanto ao trato da questão racial no dia a dia<br />

da prática pedagógica, revela ainda certo despreparo e receio para lidar com<br />

265


os conflitos que podem surgir, haja vista que o alunado do estabelecimento<br />

tem um número considerável de afro-descendentes, e eventualmente são<br />

observadas diversas situações como revolta, vergonha, discriminação entre si<br />

próprios, interpretação errônea de certas colocações, etc.<br />

Dessa forma, o que se tem visto são docentes trabalhando os conteúdos<br />

pertinentes à sua disciplina, no que diz respeito à história propriamente dita,<br />

cultura, valores, embora nas formações continuadas haja orientações quanto<br />

às abordagens do Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e<br />

Indígena previsto no Projeto Político Pedagógico, principalmente no sentido de<br />

um trabalho voltado mais para a valorização, diminuição das discriminações e<br />

preconceitos devido às diferenças raciais, do que para a mera informação do<br />

conteúdo. Por mais que procurem desenvolver atividades que valorizem a<br />

diversidade através de palestras, explanações e debates sobre a situação do<br />

negro e do índio no Brasil, tentando favorecer a construção positiva de sua<br />

identidade social, isso não tem ocorrido de forma coletiva, interdisciplinar e<br />

efetiva, o que precisa melhorar.<br />

Por outro lado, o que também tem desestimulado muito os professores<br />

são os comportamentos agressivos do alunado, não somente decorrente de<br />

diferenças étnicas, mas também de problemas familiares, emocionais, sociais e<br />

econômicos. E por mais que se esforcem, os resultados não estão sendo<br />

satisfatórios, já que é grande o número de alunos que se recusa a respeitar,<br />

seguir regras, normas e lutar por uma vida melhor, independente de ser<br />

branco, negro, índio ou qualquer outra etnia.<br />

A escola busca incentivar os professores a desenvolver <strong>projeto</strong>s, com o<br />

objetivo de promover uma maior interação, expor os trabalhos realizados, na<br />

tentativa de desenvolver atitudes de respeito, boas maneira e também busca<br />

informar sobre todo o material <strong>pedagógico</strong> recebido da SEED.<br />

Contudo, alguns docentes, que deveriam empunhar a bandeira da luta<br />

contra as desigualdades, infelizmente agem com indiferença, revelam-se<br />

racistas em potencial, atrapalhando os bons resultados esperados.<br />

É preciso prever ações que permitam aos alunos interagir, trocar ideias,<br />

conhecimentos, numa relação de respeito e entendimento, coibindo atitudes,<br />

expressões verbais explícitas e implícitas de racismo, onde o professor seja o<br />

266


mediador, através dos trabalhos em grupo, palestras, seminários, plenárias,<br />

artesanatos, danças, teatro, dentre outros. O importante é que todos entendam<br />

que precisam respeitar para serem respeitados. Para isso é fundamental<br />

envolver a família, a comunidade em geral nas ações previstas através de<br />

reuniões, apresentações, exposições, palestras, parcerias, feiras, homenagens,<br />

a fim de estabelecer um diálogo constante para que saibam o que está sendo<br />

feito e participem conjuntamente.<br />

O acervo da biblioteca em relação à questão racial contém cadernos<br />

temáticos, leis, porém muito pouco de literatura infanto-juvenil, o que precisa<br />

ser implementado.<br />

V. Ações a serem desenvolvidas<br />

• Encontros para estudos com os componentes da Equipe Multidisciplinar.<br />

• Debates sobre a questão racial com o coletivo da escola, em momentos<br />

como por exemplo reuniões pedagógicas, dentre outros.<br />

• Enriquecimento do acervo bibliográfico junto à biblioteca da escola,<br />

conforme as possibilidades da mesma.<br />

• Palestras, passeios, sessões de filmes pertinentes à temática, valorizando<br />

e reconhecendo a devida importância dessas culturas junto à<br />

humanidade.<br />

• Atividades junto aos alunos, dentro de cada disciplina específica e/ou de<br />

forma interdisciplinar, como pesquisas, leituras, danças, pinturas,<br />

colagens, artesanato, etc., com momentos de socialização das<br />

atividades desenvolvidas.<br />

• Exposição dos trabalhos para toda a comunidade.<br />

VI. Cronograma<br />

AÇÕES Fev Mar Ab<br />

r<br />

Encontros da Equipe<br />

Multidisciplinar para estudos<br />

e reflexões<br />

Ma<br />

i<br />

Jun Jul Ago Set Ou<br />

t<br />

Nov Dez<br />

x x x x x x x x x<br />

267


Discussões sobre a questão<br />

racial em reuniões com os<br />

professores<br />

Palestra sobre a<br />

discriminação racial,<br />

enfocando até que ponto vai<br />

o preconceito<br />

Aquisição de literatura<br />

infanto-juvenil<br />

Disciplina de Arte: Máscaras<br />

africanas: pesquisa,<br />

recriação de formas, figuras,<br />

cores, finalizando com a<br />

pintura decorativa em<br />

telhas.<br />

Disciplina de Ed. Física:<br />

dança com coreografia<br />

africana; apresentação de<br />

Capoeira pelo grupo do<br />

município, aos alunos do<br />

<strong>colégio</strong>.<br />

Disciplina de Ensino<br />

Religioso: Estudo das<br />

religiões afro-brasileiras;<br />

confecção de cartazes<br />

Disciplina de História:<br />

- Estudo dos Reinos<br />

Africanos<br />

- A importância do Egito:<br />

escrita, arquitetura<br />

- Ilustração: Egito<br />

- O mito de Ísis e Osíris:<br />

história em quadrinhos<br />

- Exposição dos trabalhos<br />

Matemática:<br />

X X<br />

X X<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x x x x<br />

- Leitura de gráficos: X X X<br />

x<br />

x<br />

X<br />

x<br />

x<br />

X<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

268


interpretação de dados<br />

estatísticos, comparando as<br />

diferenças de salários,<br />

oportunidades de emprego,<br />

etc., do branco com o negro<br />

e o índio.<br />

Geometria: Pesquisa e<br />

confecção de materiais<br />

( pintura corporal,<br />

demarcação de terra, jogos<br />

- shisima)<br />

Língua Portuguesa:<br />

- Poesia<br />

- Jogral<br />

- Leitura de texto<br />

- Produção de texto<br />

- Exposição dos trabalhos<br />

VII. Avaliação das ações realizadas pela equipe<br />

x<br />

X x x x<br />

x<br />

x x<br />

A avaliação, como em todo processo avaliativo, será diagnóstica e<br />

contínua, com a intenção precípua de rever a prática docente no que tange às<br />

questões raciais, criando e recriando estratégias, metodologias, junto ao<br />

coletivo da escola, no sentido de efetivar eficazmente as ações propostas.<br />

VIII. Referências:<br />

- Constituição Federal<br />

- Deliberação 04/06 – Normas complementares às Diretrizes Curriculares<br />

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de<br />

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana<br />

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações<br />

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.<br />

x<br />

x<br />

x<br />

269


Brasília, 2005.<br />

- Instrução nº 010/2010 - SUED/SEED<br />

- Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08<br />

- Lei 12.288/010 - Estatuto da Igualdade Racial<br />

- PARANÁ. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e<br />

Africana. SEED. Curitiba. PR. 2008<br />

- PARANÁ. Cadernos Temáticos: Educando para as Relações Étnico-<br />

Raciais II. SEED. Curitiba. PR. 2008<br />

- Portal http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br<br />

- Resolução nº 3399/2010 – Composição das Equipes Multidisciplinares<br />

Participante do Concurso Beleza Afro do <strong>colégio</strong> – Nov/2011<br />

270


Alunos ganhadores do concurso Beleza Afro - Nov/2011<br />

7.3. Proposta da Agenda 21 Escolar<br />

A implentação da Agenda 21 Escolar está prevista para o ano de 2013, e<br />

no decorrer de <strong>2012</strong> está ocorrendo a preparação teórica de toda a<br />

comunidade escolar através da leitura de textos referentes à demanda da<br />

Educação Ambiental e Agenda 21, no sentido de embasar contribuições para<br />

seu funcionamento, de acordo com as orientações da SEED. O objetivo é<br />

viabilizar a implementação de uma nova forma de enxergar tal demanda. Os<br />

textos são estudados na hora-atividade de cada professor.<br />

271


7.4. Calendário – Ano Letivo <strong>2012</strong><br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO<br />

COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO<br />

De acordo com Resolução Nº 4901/2011- GS/SEED - Instrução Nº 015/2011-SUED/SEED/PR<br />

Janeiro Fevereiro Março<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 1 2 3<br />

1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 22<br />

8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias<br />

15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24<br />

22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31<br />

29 30 31<br />

1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnav al<br />

CALENDÁRIO ESCOLAR – <strong>2012</strong><br />

Abril Maio Junho<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2<br />

8 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 19<br />

15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias<br />

22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23<br />

29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30<br />

6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi<br />

21 Tiradentes<br />

Julho Agosto Setembro<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 1<br />

8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 18<br />

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias<br />

22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22<br />

29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29<br />

30<br />

7 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência<br />

Outubro Novembro Dezembro<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 6 1 2 3<br />

7 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 18 2 3 4 5 6 7 8 12<br />

14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias<br />

21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22<br />

28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29<br />

30 31<br />

12 N. S. Aparecida 2 Finados<br />

14 Aniversário do Município<br />

15 Proclamação da República<br />

20 Dia Nacional da Consciência Negra<br />

25 Natal<br />

Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes<br />

1º Semestre 100 Janeiro 31 janeiro/férias 30<br />

2º Semestre 101 fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15<br />

Total 201 julho 18 dez/recesso 12<br />

dezembro 12 outros recessos 3<br />

Total 68 Total 60<br />

Início/Término Semana Pedagógica<br />

Planejamento Formação Continuada SEED e NRE<br />

Replanejamento (contraturno) Formação Continuada<br />

Férias Conselho de Classe/Reunião Pedagógica<br />

Recesso Semana de Integração Escola/Comunidade<br />

1<br />

272


7.5. Matriz Curricular<br />

ENSINO FUNDAMENTAL - PERÍODO DA MANHÃ<br />

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: BANDEIRANTES<br />

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA<br />

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440<br />

TELEFONE: (43) 3542-4490<br />

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ<br />

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO<br />

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS<br />

ANO DE IMPLANTAÇÃO: <strong>2012</strong> FORMA: SIMULTÂNEA<br />

BASE<br />

NACIONAL<br />

COMUM<br />

PARTE<br />

DIVERSIFI-<br />

CADA<br />

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º<br />

Arte 2 2 2 2<br />

Ciências 3 3 3 3<br />

Educação Física 3 3 2 2<br />

Ensino Religioso* 1 1<br />

Geografia 3 3 4 4<br />

História 3 3 4 4<br />

Língua Portuguesa 4 4 4 4<br />

Matemática 4 4 4 4<br />

Subtotal 23 23 23 23<br />

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2<br />

Subtotal 2 2 2 2<br />

Total Geral 25 25 25 25<br />

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.<br />

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.<br />

Bandeirantes, 30 de agosto de 2011.<br />

____________________________<br />

Direção<br />

273


ENSINO FUNDAMENTAL - PERÍODO DA TARDE<br />

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: BANDEIRANTES<br />

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA<br />

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440<br />

TELEFONE: (43) 3542-4490<br />

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ<br />

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO<br />

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS<br />

ANO DE IMPLANTAÇÃO: <strong>2012</strong> FORMA: SIMULTÂNEA<br />

BASE<br />

NACIONAL<br />

COMUM<br />

PARTE<br />

DIVERSIFI-<br />

CADA<br />

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º<br />

Arte 2 2 2 2<br />

Ciências 3 3 3 3<br />

Educação Física 3 3 2 2<br />

Ensino Religioso* 1 1<br />

Geografia 3 3 4 4<br />

História 3 3 4 4<br />

Língua Portuguesa 4 4 4 4<br />

Matemática 4 4 4 4<br />

Subtotal 23 23 23 23<br />

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2<br />

Subtotal 2 2 2 2<br />

Total Geral 25 25 25 25<br />

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.<br />

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.<br />

Bandeirantes, 30 de agosto de 2011.<br />

____________________________<br />

Direção<br />

274


ENSINO FUNDAMENTAL - PERÍODO DA NOITE<br />

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: BANDEIRANTES<br />

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA<br />

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440<br />

TELEFONE: (43) 3542-4490<br />

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ<br />

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO<br />

TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS<br />

ANO DE IMPLANTAÇÃO: <strong>2012</strong> FORMA: SIMULTÂNEA<br />

BASE<br />

NACIONAL<br />

COMUM<br />

PARTE<br />

DIVERSIFI-<br />

CADA<br />

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º<br />

Arte 2 2 2 2<br />

Ciências 4 4 3 3<br />

Educação Física 2 2 2 2<br />

Ensino Religioso* 1 1<br />

Geografia 3 3 4 4<br />

História 4 4 4 4<br />

Língua Portuguesa 4 4 4 4<br />

Matemática 4 4 4 4<br />

Subtotal 24 24 23 23<br />

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2<br />

Subtotal<br />

Total Geral 26 26 25 25<br />

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.<br />

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.<br />

Bandeirantes, 30 de agosto de 2011.<br />

______________________________<br />

Direção<br />

275


ENSINO MÉDIO - PERÍODO DA MANHÃ<br />

MATRIZ CURRICULAR ÚNICA - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS<br />

ESTADO DO PARANÁ<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO<br />

NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES<br />

Estabelecimento: 00036 - COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA - ENSINO FUNDAMENTAL<br />

E MÉDIO -<br />

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440 – VILA MACEDO<br />

FONE/FAX: (43) 3542-4490<br />

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ<br />

CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS<br />

DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS<br />

TURNOS: MANHÃ<br />

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS<br />

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES<br />

BLOCO 1 H. A . BLOCO 2 H. A .<br />

BIOLOGIA 04 ARTE 04<br />

ED FÍSICA 04 FÍSICA 04<br />

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04<br />

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06<br />

LEM - INGLÊS 04 SOCIOLOGIA 03<br />

LEM – ESPANHOL * 04 QUÍMICA 04<br />

LÍNGUA PORTUGUESA 06<br />

Total Semanal 29 Total Semanal 25<br />

em turno contrário.<br />

* Disciplina de Matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrado<br />

Bandeirantes, 24 de novembro de 2010.<br />

276


ENSINO MÉDIO - PERÍODO DA NOITE<br />

MATRIZ CURRICULAR ÚNICA - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS<br />

ESTADO DO PARANÁ<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO<br />

NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES<br />

Estabelecimento: 00036 - COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA - ENSINO FUNDAMENTAL<br />

E MÉDIO -<br />

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440 – VILA MACEDO<br />

FONE/FAX: (43) 3542-4490<br />

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ<br />

CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS<br />

DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS<br />

TURNOS: NOITE<br />

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS<br />

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES<br />

BLOCO 1 H. A . BLOCO 2 H. A .<br />

BIOLOGIA 04 ARTE 04<br />

ED FÍSICA 04 FÍSICA 04<br />

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04<br />

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06<br />

LEM - INGLÊS 04 SOCIOLOGIA 03<br />

LEM – ESPANHOL * 04 QUÍMICA 04<br />

LÍNGUA PORTUGUESA 06<br />

Total Semanal 29 Total Semanal 25<br />

em turno contrário.<br />

* Disciplina de Matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrado<br />

Bandeirantes, 24 de novembro de 2010.<br />

277

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