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Unidade I - Ministério da Educação

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um professor ou funcionário na rede estadual e municipal.<br />

Essa é uma tarefa que ca<strong>da</strong> educador deve fazer.<br />

Você duvi<strong>da</strong>? Em um próximo módulo trataremos dessa<br />

questão. É claro que vai depender de seus conhecimentos<br />

de Matemática...<br />

Quantos habitantes com mais de quinze<br />

anos de i<strong>da</strong>de tem seu município? Desses, quantos<br />

não têm o Ensino Fun<strong>da</strong>mental completo? Se o<br />

Ensino Fun<strong>da</strong>mental é direito de todos e os governos<br />

devem oferecer vagas em cursos de <strong>Educação</strong> o de Jovens<br />

e Adultos (EJA), quantos deveriam ser atendidos<br />

por ano para que todos completassem o Ensino Fun<strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>mental até 2011? Sua ci<strong>da</strong>de tem Conselho Municipal<br />

de <strong>Educação</strong>? Será que as autori<strong>da</strong>des educacionais<br />

já fizeram essas contas? Tente preencher a tabela<br />

abaixo.<br />

Matrículas de <strong>Educação</strong> de Jovens e Adultos<br />

Município: Ano:<br />

Classe Estadual Municipal Particular Total<br />

Alfabetização<br />

I a IV Série<br />

V a VIII Série<br />

Total<br />

15. Senzala – Vamos aqui fazer uma discussão curta e grossa,<br />

mas crucial. Você sabia que a educação <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong> população<br />

brasileira nos séculos XVII e XVIII se fazia não na escola,<br />

mas numa prisão? É que entre 60% e 80% <strong>da</strong> população<br />

<strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des, vilas e fazen<strong>da</strong>s eram constituí<strong>da</strong>s de escravos<br />

negros, que moravam acorrentados em senzalas, e aos quais<br />

se negava qualquer tipo de estudo, de escola. O que interessava<br />

aos fazendeiros de cana, fumo, algodão, café, eram<br />

braços musculosos e cabeças vazias, incapazes de contestar<br />

a ordem escravista e o chicote dos feitores. Assim, o desenvolvimento<br />

biológico e psicológico dos negros era ditado<br />

pelo modelo do trabalhador forte e boçal, <strong>da</strong> trabalhadora<br />

de peitos e de úteros produtivos e de habili<strong>da</strong>des no fogão;<br />

a socialização se fazia no formato <strong>da</strong> obediência, e a comunicação<br />

no ideal do cala-a-boca respeitoso. O negro educado<br />

era o negro dócil, a negra sorridente e submissa.<br />

I M P O R T A N T E<br />

47<br />

<strong>Uni<strong>da</strong>de</strong> IV – Gênese histórica dos funcionários: religiosos coadjutores, escravos serviçais,<br />

subempregados clientelísticos e burocratas administrativos. Reconstruindo identi<strong>da</strong>des

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