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Estudo Fitossanitário e Biomecânico do Património Arbóreo - ESAC

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QUADRO 8. Informação da ficha de campo relativa à proposta de intervenção (Adapta<strong>do</strong> de Matheny & Clark,<br />

1993).<br />

1 ABATE:_____ (Directo/”Desmontagem” sem retenção/”Desmontagem” com retenção)<br />

2 PODA:______ (Selectiva sanitária e de segurança/Elevação de copa (gabarito regulamentar a<br />

circulação)/Coabitação/Redução peso extremidades ramos/”Aclaramento”selectivo da<br />

copa____/Reestruturação/Reequilíbrio/Redução de copa/Eliminação rebentos <strong>do</strong> tronco)<br />

3 OUTRAS:________ (Remoção trepadeiras/Remoção rebentos touça/___________________________)<br />

Obs.:____________________________________________________________________________<br />

________________________________________________________________________________<br />

A decisão de um eventual abate tem de ser feita de forma consciente e devidamente<br />

justificada, não só pela complexidade da acção em si mas também porque o habitat da fauna<br />

<strong>do</strong> local pode ser destruí<strong>do</strong>. Geralmente as podas são o tipo de intervenções mais<br />

aconselhadas. Tocos ou ramos mortos, têm, inicialmente, um potencial de falha bastante<br />

baixo, uma vez que a madeira se torna mais leve quan<strong>do</strong> seca, no entanto, enquanto a madeira<br />

morta se torna mais fraca por acção de decaimento ou insectos, o potencial de falha aumenta.<br />

Por este motivo, toda a madeira morta é considerada defeito estrutural e sugere-se que seja<br />

removida da árvore (Clark, s.d.).<br />

Finalmente, o quadro 9 atenta para a monitorização posterior à avaliação.<br />

QUADRO 9 – Informação da ficha de campo relativa ás recomendações para monitorização posterior<br />

(Adapta<strong>do</strong> de Matheny & Clark, 1993).<br />

(Estabilidade talude e sistema radicular / Progressão defeitos / Evolução da inclinação/ Agravamento<br />

<strong>do</strong> risco com crescimento/_______________________)<br />

Paralelamente à avaliação foi realiza<strong>do</strong> um registo fotográfico <strong>do</strong>s casos mais<br />

prementes e das acções desenvolvidas ao longo deste trabalho. Assim, poderemos<br />

exemplificar os defeitos observa<strong>do</strong>s com alguns exemplares existentes no Parque Aquilino<br />

Ribeiro, numa tentativa de alerta para o avança<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de degradação que apresentam e para<br />

o grau de (in)segurança que evidenciam.<br />

3. Resulta<strong>do</strong>s<br />

Neste estu<strong>do</strong> foram avaliadas 53 árvores pertencen<strong>do</strong> às espécies Quercus robur (39),<br />

Pinus pinea (2), Fagus sylvatica (1), Populus alba (2), Castanea sativa (1), Quercus<br />

pyrenaica (3), Pyrus communis (1), Tília cordata (2), Prunus laurocerasus (1) e Cupressus<br />

sempervirens (1). Todas estas árvores foram alvo <strong>do</strong> preenchimento de uma ficha<br />

individualizada, onde para além de uma avaliação pormenorizada se realizou uma análise de<br />

risco e uma proposta de intervenção. O valor mais eleva<strong>do</strong> de DAP (diâmetro à altura <strong>do</strong><br />

peito) obti<strong>do</strong> foi de 137,8 cm. Foram escolhidas árvores com constrangimentos envolventes<br />

de diversos tipos, nomeadamente caminhos pe<strong>do</strong>nais, infra-estruturas, vegetação adjacente e<br />

equipamentos.<br />

Relativamente ao tipo de intervenções sofridas, observou-se que tinham si<strong>do</strong><br />

realizadas podas em todas as árvores amostradas. Quanto ao tipo de corte, vinte e seis árvores

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