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O ensino de língua inglesa em contexto globalizado - CEPED - UEG.

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O <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> <strong>em</strong> <strong>contexto</strong> <strong>globalizado</strong>: expectativas e <strong>de</strong>safios vivenciados pelos<br />

discentes<br />

BUENO, Ivonte 27<br />

MoRAIs, Waleska cristina Moreira 28<br />

RESUMO: O presente artigo t<strong>em</strong> como objetivo fazer um levantamento acerca das expectativas e os <strong>de</strong>safios<br />

que alunos <strong>de</strong> duas séries do <strong>ensino</strong> médio vivenciaram durante o percurso escolar no <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong><br />

da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> e investigar se o aprendizado <strong>de</strong> tal idioma, na visão <strong>de</strong>stes alunos, está <strong>em</strong> consonância<br />

com as exigências do mundo cont<strong>em</strong>porâneo a respeito do conhecimento <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong> um cidadão consi<strong>de</strong>rado<br />

<strong>globalizado</strong>. o corpus do estudo constituiu-se das respostas dadas por partes dos alunos a um questionário<br />

s<strong>em</strong>i-aberto que foi utilizado como instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados. <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> resultados parciais evi<strong>de</strong>ncia-se<br />

que os alunos revelam a consciência da fragilida<strong>de</strong> do <strong>ensino</strong>-aprendizado <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s, que a escola não<br />

cumpre com a responsabilida<strong>de</strong> apontada nos PCN’s da <strong>língua</strong>, e a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> <strong>em</strong> si não manifesta seu<br />

papel <strong>de</strong> proporcionar ao aluno acesso ao mundo multicultural e também <strong>de</strong>monstram à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

<strong>ensino</strong> compatível as exigências <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> que vive a era pós-mo<strong>de</strong>rna.<br />

PALAVRAS CHAVE: Língua Inglesa, Globalização, Expectativas.<br />

Introdução<br />

No <strong>contexto</strong> atual, <strong>de</strong> um mundo <strong>globalizado</strong> que está <strong>em</strong> uma fase voltada para a reflexão sobre o<br />

sujeito <strong>de</strong>vido ao acesso instantâneo a outros mundos e discursos, a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> se <strong>de</strong>staca como o “veículo”<br />

pela qual ocorre o intercâmbio cultural. O fenômeno globalização segundo Robertson (2003 apud, MOITA<br />

LOPES, 2006) não é uma novida<strong>de</strong> mundial, a globalização iniciou-se há 500 anos, momento <strong>em</strong> que a Europa<br />

ainda não era conhecida mundialmente e muito menos este fenômeno se exercia como acontece hoje, essa fase<br />

da globalização se difere das fases anteriores nas doses, mas não nos reais <strong>de</strong>sejos. Nota-se diminuição no espaço,<br />

t<strong>em</strong>po e fronteiras, ou seja, hoje se t<strong>em</strong> a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o mundo s<strong>em</strong> sair <strong>de</strong> casa utilizando<br />

os avanços tecnológicos como à internet, o intercâmbio <strong>de</strong> informações também é outra vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong>ssa fase,<br />

os acontecimentos são repassados para a socieda<strong>de</strong> através dos meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> forma instantânea, no<br />

momento real. Nessa fase <strong>de</strong> troca nas diversas esferas sociais e comerciais, Gid<strong>de</strong>ns (2001) a <strong>de</strong>nomina como<br />

“colonização reversa”, <strong>em</strong> que o sujeito po<strong>de</strong> refletir sobre si mesmo, se reconstruindo, transformando a sua<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se dizer que o fenômeno “globalização” <strong>de</strong>scentralizou o cunho elitista que havia no século<br />

XIX no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong>, o mercado foi aberto para materiais <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong>sse idioma, <strong>em</strong>bora ainda<br />

repleto <strong>de</strong> frases <strong>de</strong>scontextualizadas. No século posterior, <strong>em</strong> meados das décadas <strong>de</strong> 40 e 50 aconteceu à<br />

reforma da abordag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sse <strong>ensino</strong>, sendo <strong>de</strong>fendido a s<strong>em</strong>elhança da aprendizag<strong>em</strong> da segunda <strong>língua</strong> com o<br />

aprendizado da <strong>língua</strong> materna por C. Marcel. T. Pren<strong>de</strong>rgast e F. gouin. Dentro do <strong>contexto</strong> global observamse<br />

as práticas discursivas <strong>de</strong> alunos da 3ª série do <strong>ensino</strong> médio através da avaliação que os próprios alunos<br />

fizeram da aprendizag<strong>em</strong> que tiveram durante o percurso escolar, <strong>de</strong> forma, que evi<strong>de</strong>nciam as fragilida<strong>de</strong>s e<br />

necessida<strong>de</strong>s do <strong>ensino</strong> <strong>de</strong>sta <strong>língua</strong>.<br />

27 Professora mestre do Curso <strong>de</strong> Letras <strong>UEG</strong>/ FLA.<br />

28 Acadêmica da 2ª Série do Curso <strong>de</strong> Letras <strong>UEG</strong>.


O presente estudo localiza-se no âmbito da Lingüística Aplicada partindo <strong>de</strong> um paradigma qualitativo<br />

<strong>de</strong> base <strong>de</strong>dutiva e interpretativa, o corpus é composto por um questionário s<strong>em</strong>i-aberto contendo três perguntas:<br />

1. Como você avalia o inglês que apren<strong>de</strong>u na escola? 2. <strong>em</strong> sua opinião, o conhecimento da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong><br />

po<strong>de</strong>rá ajudá-lo no futuro profissional? 3. Para você, como <strong>de</strong>veria ser o inglês ensinado na escola? Propõe-se<br />

nesta pesquisa analisar as práticas discursivas <strong>de</strong> alunos da 3ª série do <strong>ensino</strong> médio <strong>de</strong> uma escola pública<br />

e outra particular, observando os valores, as expectativas que eles traz<strong>em</strong> consigo sobre o <strong>ensino</strong> da <strong>língua</strong><br />

<strong>inglesa</strong> e quais os meios que contribu<strong>em</strong> com a sustentação <strong>de</strong>ssas expectativas. A partir da reflexão <strong>de</strong>stas<br />

expectativas, analisar<strong>em</strong>os também os <strong>de</strong>safios encontrados no <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong>ssa <strong>língua</strong> estrangeira<br />

no <strong>contexto</strong> atual e a partir das colocações dos discentes a respeito <strong>de</strong> tais probl<strong>em</strong>áticas apontar<strong>em</strong> possíveis<br />

alternativas para a melhoria na qualida<strong>de</strong> do <strong>ensino</strong> <strong>de</strong>sse idioma.<br />

1. Aparato Teórico<br />

1.1. Língua <strong>inglesa</strong>: Influência do processo <strong>de</strong> globalização no <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sse<br />

idioma<br />

Partindo do pressuposto que a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> é consi<strong>de</strong>rada a <strong>língua</strong> franca do mundo <strong>globalizado</strong>. Ao<br />

assumir esse papel <strong>de</strong> <strong>língua</strong> mundial po<strong>de</strong>-se dizer que o inglês se tornou uma das mais importantes ferramentas,<br />

tanto acadêmicas quanto profissionais. O processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> do inglês adquire gran<strong>de</strong><br />

importância <strong>de</strong>ntro do fenômeno globalização, essa importância é evi<strong>de</strong>nciada através dos discursos midiáticos<br />

sob ótica globalizada. Segundo Robbie Robertson (2003 apud, MOITA LOPES, 2006), o fenômeno globalização,<br />

tal como o conhec<strong>em</strong>os hoje, aparece como o colonialismo mo<strong>de</strong>rno, cerca <strong>de</strong> quinhentos anos atrás.<br />

I<strong>de</strong>ntificam-se três ondas <strong>de</strong> globalização surgidas a partir daí, que seriam:<br />

A onda advinda das explorações coloniais liberadas pela Espanha e Portugal;<br />

•<br />

•<br />

A segunda advinda da industrialização iniciada pela Grã-Bretanha;<br />

E a terceira <strong>de</strong>rivada do mundo pós-guerra, li<strong>de</strong>rada pelos Estados Unidos.<br />

A fase atual do fenômeno, não se diferencia das outras <strong>em</strong> intenção, mas apenas, enorm<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong><br />

intensida<strong>de</strong>, fazendo com que a paisag<strong>em</strong> do mundo se modifique <strong>em</strong> três aspectos: a) Diminuição da distância<br />

espacial; b) Diminuição da distância t<strong>em</strong>poral; c) E o <strong>de</strong>saparecimento das fronteiras nacionais e culturais.<br />

O termo globalização causa inúmeras discussões na socieda<strong>de</strong> atual e no âmbito científico <strong>em</strong> relação<br />

ao seu conceito e gera uma dicotomia: homogeneização ou heterogeneização cultural, os que se posicionam<br />

<strong>de</strong> acordo com a primeira corrente <strong>de</strong> pensamento acreditam que os efeitos da globalização reflet<strong>em</strong> na dominação,<br />

impor “o pensamento único” na área cultural, econômica, tecnológica e educacional. As idéias do<br />

consumismo e individualismo norte-americanos difun<strong>de</strong>m-se livr<strong>em</strong>ente e são aceitos pela socieda<strong>de</strong>, seja no<br />

uso do tênis Nike, na cont<strong>em</strong>plação dos clipes da MTV ou na comida rápida, sinônimo do McDonald. Já os<br />

que compartilham da segunda linha <strong>de</strong> pensamento crê<strong>em</strong> que nesse <strong>contexto</strong> global a cultura e as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />

locais estão sendo fortalecidas. Gid<strong>de</strong>ns, o principal representante <strong>de</strong>ssa linha vê esse momento como uma<br />

“mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> reflexiva”, <strong>em</strong> que po<strong>de</strong>mos nos reinventar e consequent<strong>em</strong>ente reinventar a nossa vida social.<br />

É um processo que está inserido, que compõe nosso meio, ou seja, “aqui <strong>de</strong>ntro”, contribui na dimensão espaço,<br />

t<strong>em</strong>po e fronteira, mas não nos valores compartilhados pelas pessoas.<br />

Há ainda uma terceira visão que não crê nessa dicotomia acima, eles observam a junção <strong>de</strong>ssas duas<br />

vertentes, afirmando que elas acontec<strong>em</strong> concomitant<strong>em</strong>ente, as culturas <strong>em</strong> contanto se influenciam <strong>de</strong> forma<br />

direta ou não. Nesse trabalho não se levanta nenhuma ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>terminista contra ou a favor da globalização,


e sim a enten<strong>de</strong> como um acontecimento real e dinâmico, a reconhece para assim po<strong>de</strong>r colocar a socieda<strong>de</strong> na<br />

posição <strong>de</strong> participantes e não vítimas <strong>de</strong>sse processo.<br />

Sabe-se que não existe nada <strong>de</strong> importante s<strong>em</strong> discurso. Nesse momento Moita Lopes (2005) acentua<br />

a importância da linguag<strong>em</strong>, o inglês é utilizado como idioma que rege o discurso da globalização. Segundo<br />

o pesquisador “o inglês é o latim dos nossos t<strong>em</strong>pos” e a <strong>língua</strong> pela qual po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r e participar<br />

criticamente o mundo cont<strong>em</strong>porâneo. O <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> Inglesa propicia ao aluno a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interação<br />

no mundo social (científico, tecnológico, humano), o faz entrar <strong>em</strong> contato com outras civilizações e<br />

culturas, competência enfatizada como fundamental no <strong>ensino</strong>. Esse enfoque interacional do <strong>ensino</strong> <strong>de</strong>sse<br />

idioma permite uma melhor compreensão da importância da percepção da dinâmica cultural que hoje direciona<br />

o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês, é necessário comunicar-se <strong>em</strong> inglês e inteirar-se dos valores que norteiam outras culturas.<br />

Daí surgiu-se a importância da discussão do fenômeno globalização para tentarmos enten<strong>de</strong>r as construções<br />

dos valores e expectativas dos alunos participantes da pesquisa.<br />

1.2. A Teoria da Expectativa (Vroom) no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong><br />

Atualmente, uma das explicações amplamente aceita sobre a motivação é a teoria da expectativa, <strong>de</strong><br />

Victor Vroom (1964 apud, Bergamini, 1991), segundo ele a motivação é um processo <strong>em</strong> que acontece a gestão<br />

dos comportamentos voluntários <strong>de</strong> forma alternativa, e motivação para a escolha da alternativa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>: Do<br />

valor atribuído ao objeto <strong>em</strong> questão, enten<strong>de</strong>-se que valores são subjetivos, o que po<strong>de</strong> ser positivo para um<br />

indivíduo, para outro po<strong>de</strong> ser negativo; Da observação <strong>de</strong> que após o resultado se terá uma recompensa, ou<br />

seja, a pessoa sabe que conforme for seu <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, ela po<strong>de</strong> alcançar o que ela aspira sua compensação;<br />

Da expectativa que se t<strong>em</strong> na obtenção <strong>de</strong> um resultado, a avaliação da possibilida<strong>de</strong> do resultado esperado,<br />

relacionando-o com os esforços precisos para concretização <strong>de</strong>ste. Vroom <strong>de</strong>staca a importância da não generalização<br />

<strong>em</strong> relação a valores, pois como mencionado acima, esses variam <strong>de</strong> um indivíduo para o outro <strong>em</strong><br />

razão <strong>de</strong> suas metas pessoais.<br />

O mo<strong>de</strong>lo abaixo representa resumidamente a teoria <strong>de</strong> Vroom, <strong>em</strong> que o ser humano para ser motivado<br />

seguiria três etapas:<br />

•<br />

•<br />

•<br />

Valência: Valor atribuído ao resultado esperado;<br />

Instrumentalida<strong>de</strong>: Conscientização <strong>de</strong> que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do resultado terá uma compensação;<br />

Expectativa: Análise do que é necessário (capacida<strong>de</strong> individual) para atingir a compensação.


A partir da observação do mo<strong>de</strong>lo acima, orienta-se <strong>em</strong> Vroom para tratar-se sobre as expectativas dos<br />

alunos concluintes do <strong>ensino</strong> médio <strong>em</strong> relação à <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong>, observando o valor que a <strong>língua</strong> t<strong>em</strong> na visão<br />

<strong>de</strong>les, qual a “vantag<strong>em</strong>” <strong>de</strong> ter conhecimento nesse idioma e quais contribuições à <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> po<strong>de</strong> trazer<br />

para que eles alcanc<strong>em</strong> os resultados ou objetivos por eles traçados após a conclusão <strong>de</strong> seus estudos na escola<br />

el<strong>em</strong>entar. De acordo com a teoria da expectativa, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforço que uma pessoa exerce <strong>em</strong> uma<br />

tarefa específica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da expectativa que ela t<strong>em</strong> <strong>de</strong> seu resultado, sendo o seu trajeto as relações: esforço<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho;<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho - recompensa e recompensa - metas pessoais.<br />

Para que aconteça o trajeto mencionado acima, a metodologia <strong>em</strong> <strong>língua</strong> estrangeira <strong>de</strong>veria ser o resultado<br />

<strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> “negociação” entre todos os envolvidos no processo educativo, no caso professor<br />

– escola - aluno, os quais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> avaliar, escolher e questionar conjuntamente os procedimentos e materiais a<br />

ser<strong>em</strong> utilizados no processo educativo. Segundo Magalhães & Dias (1988) os interesses dos discentes <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />

nortear a <strong>de</strong>finição e organização <strong>de</strong> conteúdos, métodos, estratégias e procedimentos. Os materiais utilizados<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong> priorizar os objetivos educacionais e evitar os estereótipos culturais. Estas escolhas <strong>de</strong>verão ocorrer a<br />

partir das necessida<strong>de</strong>s (carga horária, qualida<strong>de</strong> do <strong>ensino</strong>, que cont<strong>em</strong>ple as quatro habilida<strong>de</strong>s necessárias<br />

para a construção <strong>de</strong> um falante <strong>de</strong> um <strong>língua</strong>) <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> uma <strong>língua</strong> estrangeira. Estas necessida<strong>de</strong>s<br />

seria o “primeiro passo” para o estabelecimento das metas e tipo <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> a ser<strong>em</strong> enfocados, ou seja, um<br />

<strong>ensino</strong> significativo para os alunos. Nesta perspectiva se propõe a reflexão a partir das práticas discursivas dos<br />

discentes participantes da pesquisa <strong>em</strong> questão.<br />

Após o <strong>de</strong>lineamento teórico aqui, <strong>em</strong>preendido, passar<strong>em</strong>os a discutir os valores e expectativas a respeito<br />

do <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> que os alunos tiveram na escola, primeiramente, dos alunos da escola pública,<br />

<strong>em</strong> seguida, da particular.<br />

2. Apresentação e Análises dos dados<br />

Para a categorização e análise dos dados provenientes do questionário, os excertos foram selecionados<br />

e categorizados <strong>de</strong> acordo com os discursos recorrentes visualizados nas repostas dadas por parte dos colaboradores<br />

da pesquisa. Essas categorias foram nomeadas <strong>de</strong> acordo as três questões constituintes do questionário.


1 Como você avalia o inglês que apren<strong>de</strong>u na escola? (escola pública)<br />

Quadro 1. Respostas dos alunos.<br />

Eu acho que o inglês que apren<strong>de</strong>mos aqui, não vai me ajudar muito porque só apren<strong>de</strong>mos o básico do<br />

básico.<br />

Péssimo, muito fraco.<br />

regular, o inglês que apren<strong>de</strong>mos na escola é só o básico. T<strong>em</strong>os que ter a ajuda do cursinho.<br />

Muito fraco.<br />

Até hoje eu não sei nada, n<strong>em</strong> vô falar.<br />

Quadro2. (escola particular)<br />

Acho que é aquele inglês que você apren<strong>de</strong> a se apresentar <strong>em</strong> inglês “My name is...” Não é como o inglês <strong>de</strong><br />

escolas próprias para aprendisado <strong>de</strong> <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> que apren<strong>de</strong>mos a conversar <strong>em</strong> inglês, regras e etc.<br />

Inglês <strong>de</strong> escola não se apren<strong>de</strong> muita coisa, só o básico do básico.<br />

O inglês da escola é um inglês muito básico e <strong>de</strong>feituoso, não um inglês que nos levaria aos EUA e não<br />

conseguiríamos nos virar muito b<strong>em</strong>. Apesar <strong>de</strong> a professora ser muito boa.<br />

É um inglês básico usado apenas para o vestibular. S<strong>em</strong> fins para conversação, pois se apren<strong>de</strong> pouco vocabulário<br />

e muita gramática.<br />

De acordo com os relatos dos alunos <strong>de</strong> ambas as escolas (pública e particular), nota-se que a maioria<br />

<strong>de</strong>stes afirma que o inglês aprendido durante as fases anteriores e a que eles estão concluindo, no caso, o<br />

<strong>ensino</strong> médio, é “<strong>de</strong>feituoso”, segundo estes alunos a segunda <strong>língua</strong> ensinada na escola a partir do 6º ano do<br />

<strong>ensino</strong> fundamental 2ª fase cont<strong>em</strong>pla apenas o “básico do básico”. Alguns estudiosos sobre o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s<br />

estrangeiras não se espantam com essa situação <strong>em</strong> que alunos apontam o fracasso da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> na<br />

escola, tanto que Aléong (1991) menciona <strong>em</strong> seus estudos que poucos dos indivíduos poliglotas adquiriram<br />

suas competências lingüísticas na escola. Porém, não se <strong>de</strong>ve limitar e muito menos excluir o papel da escola<br />

no <strong>ensino</strong>-aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sta <strong>língua</strong> no ambiente escolar. Segundo os PCN’s a escola é responsável pela<br />

formação do cidadão, b<strong>em</strong> como integrá-lo na socieda<strong>de</strong>. É isso que está acontecendo com <strong>ensino</strong> da <strong>língua</strong><br />

<strong>inglesa</strong>? Como se vê, na opinião <strong>de</strong>stes alunos, o papel da escola <strong>em</strong> questão e os PCN’s estão distanciados <strong>de</strong><br />

tal forma que um aluno diz claramente que “o inglês que apren<strong>de</strong>mos aqui, não vai me ajudar muito porque só<br />

apren<strong>de</strong>mos o básico do básico”, verifica-se, aqui, a fragilida<strong>de</strong> do <strong>ensino</strong>-aprendizado <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s, que a escola<br />

não cumpre com a responsabilida<strong>de</strong> apontada nos PCN’s da <strong>língua</strong> e a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> <strong>em</strong> si não manifesta seu<br />

papel <strong>de</strong> proporcionar ao aluno acesso ao mundo multicultural. Assim surg<strong>em</strong> as seguintes indagações: On<strong>de</strong><br />

estão os probl<strong>em</strong>as? Professores <strong>de</strong>spreparados? Alunos s<strong>em</strong> motivação? Salas <strong>de</strong> aula lotadas? Más condições<br />

<strong>de</strong> trabalho? Escola pública? Só apren<strong>de</strong> inglês <strong>em</strong> escolas <strong>de</strong> idiomas? É possível encontrar estes argumentos<br />

<strong>em</strong> inúmeros trabalhos realizados com o objetivo <strong>de</strong> oferecer meios para a melhoria do <strong>ensino</strong>-aprendizag<strong>em</strong><br />

da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> e percebe-se que eles são, apenas, meios para justificar o fracasso da <strong>língua</strong>, e não como reflexão<br />

dos probl<strong>em</strong>as evi<strong>de</strong>nciados, segundo Celani, (1997:69):


É fundamental evitar o fracasso na aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s na escola, para se acabar, <strong>de</strong> uma<br />

vez por todas, com a falsa idéia <strong>de</strong> que <strong>língua</strong> estrangeira só se apren<strong>de</strong> fora da escola. (...) Os<br />

objetivos realistas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> <strong>de</strong>correr, necessariamente, da função social da <strong>língua</strong> estrangeira<br />

<strong>em</strong> relação aos alunos <strong>em</strong> questão, do papel da <strong>língua</strong> estrangeira na construção da cidadania,<br />

do papel da <strong>língua</strong> estrangeira como parte integrante da formação global do indivíduo.<br />

2) Em sua opinião, o inglês po<strong>de</strong> ajudá-lo no futuro profissional?<br />

Quadro 3 (escola pública).<br />

.Sim. Devido a vários aparelhos ter<strong>em</strong> suas funções <strong>em</strong> inglês, programas <strong>de</strong> computadores, etc.<br />

sim. Pois o mercado <strong>de</strong> trabalho atual requer conhecimento da lingua estrangeira <strong>de</strong> todos os que quer<strong>em</strong><br />

conseguir um trabalho.<br />

Com certeza pq hoje <strong>em</strong> dia qualquer <strong>em</strong>prego q você procura eles perguntam se vc é bilingue, e na maioria<br />

das vezes eles prefer<strong>em</strong> o inglês do q o espanhol ou outra <strong>língua</strong>.<br />

Sim, com mais uma <strong>língua</strong> você fica a frente <strong>de</strong> uma pessoa que não sabe falar inglês. Assim qu<strong>em</strong> enten<strong>de</strong><br />

inglês t<strong>em</strong> mais chance.<br />

Sim. Pois o inglês se tornou uma <strong>língua</strong> globalizada e no entanto, é essencial para que haja sucesso profissional.<br />

Quadro 4. (escola particular).<br />

Sim. Pois nas relações internacionais a <strong>língua</strong> universal é o inglês e é necessário saber falar p/ se comunicar<br />

mundialmente<br />

Concerteza. Ele é um fator <strong>de</strong> diferenciação.<br />

Sim. Porque hoje tudo que t<strong>em</strong> precisa do inglês, principalmente nas profissões, nas evoluções, para uma<br />

maior qualificação profissional.<br />

Claro. Devido à globalização, é cada vez mais importante que o indivíduo saiba mais <strong>língua</strong>s, fazendo com<br />

que este que sabe mais <strong>língua</strong>s fique a frente <strong>de</strong> seus concorrentes, que não sab<strong>em</strong> mais.<br />

Sim. Na busca <strong>de</strong> um <strong>em</strong>prego melhor e mais qualificado.<br />

Claro. Hoje as <strong>em</strong>presas exig<strong>em</strong> muito dos profissionais. Como cursos <strong>de</strong> informática e inglês.<br />

Na primeira questão abordada neste trabalho foram i<strong>de</strong>ntificadas as fragilida<strong>de</strong>s apontadas pelos alunos<br />

das escolas <strong>em</strong> que a pesquisa foi realizada <strong>em</strong> relação ao <strong>ensino</strong> aprendizag<strong>em</strong> da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong>, essas fragilida<strong>de</strong>s<br />

po<strong>de</strong>m ser pontuadas como os <strong>de</strong>safios propostos no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong>sse idioma <strong>de</strong> acordo com esse estudo.<br />

Nesta segunda pergunta percebe-se os valores atribuídos por esses alunos à <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong>, eles a indica como<br />

um fator fundamental na aquisição <strong>de</strong> melhores <strong>em</strong>pregos, oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ampliação cultural, necessária<br />

para manipular aparelhos eletrônicos, ou seja, se adaptar ao mundo pós-mo<strong>de</strong>rno. Porém essa visão apresentada<br />

nos <strong>de</strong>poimentos dos alunos-alvo da pesquisa correspon<strong>de</strong> aos discursos vinculados pela mídia que reflet<strong>em</strong>


as idéias do processo da globalização, um mundo <strong>em</strong> que não se encontram distâncias entre os povos, mas<br />

gera maior concorrência, daí a expectativa <strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong> vida com o aprendizado <strong>de</strong> outro idioma,<br />

como é repassado principalmente nas propagandas publicitárias <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s, que o inglês como por<br />

ser a <strong>língua</strong> franca que rege o mundo comercial e social é um fator <strong>de</strong> diferenciação e <strong>de</strong> prestígio.<br />

3.Para você como <strong>de</strong>veria ser o inglês ensinado na escola?. (escola pública)<br />

Quadro 5<br />

Como ensina nos cursos <strong>de</strong> inglês. Mais reforçado, aulas <strong>de</strong> conversação, diálogos, ser mais rigoroso, mais<br />

cobrado.<br />

Deveria primeiro ensinar a pronúncia como falar o inglês e ter aulas todos os dias e também <strong>de</strong>pois que<br />

apren<strong>de</strong>r a pronúncia ensinar<br />

gramática e outras coisas a que se trata o inglês.<br />

Deveria ser como nos cursos particulares <strong>de</strong> inglês, mais organizado, com mais impenho dos professores.<br />

Pois uma gran<strong>de</strong> parte dos alunos<br />

que quer<strong>em</strong> apren<strong>de</strong>r inglês procuram cursos fora do colégio.<br />

Eu fico imaginando como pessoas que estão no 3º ano do 2º grau não sab<strong>em</strong> traduzir ou pior ler um Texto <strong>em</strong><br />

inglês e já outros que faz<strong>em</strong> cursos duas vezes por s<strong>em</strong>ana <strong>em</strong> apenas um ano <strong>de</strong> curso já sabe muito, muito<br />

mais que outros que estudam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 6° ano. concordo que o <strong>ensino</strong> se iguale ao <strong>de</strong> um curso.<br />

Quadro 6: (escola particular)<br />

Primeiro é preciso mais aulas e assim <strong>de</strong>ve ser ensinado como nas Escolas <strong>de</strong> Inglês, com gramática, conversação,<br />

para po<strong>de</strong>rmos apren<strong>de</strong>r ler, escrever e falar inglês.<br />

Mais aulas <strong>de</strong> inglês do que mat<strong>em</strong>ática e física, pois hoje no dia-a-dia é mais importante.<br />

Deveria ser um inglês <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> idiomas licensiada para que ao chegar no final do terceiro ano, os<br />

alunos se formass<strong>em</strong> <strong>em</strong> inglês, com diploma pela escola <strong>de</strong> idiomas.<br />

Deveria ser um inglês mais <strong>de</strong>nso e completo.<br />

Mais vocabulário, expressões idiomáticas e mais textos para interpretar.<br />

Esta pergunta revela as expectativas dos alunos, eles <strong>de</strong>monstram com clareza que o <strong>ensino</strong>-aprendizag<strong>em</strong><br />

da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> necessita <strong>de</strong> reformas para aten<strong>de</strong>r as exigências do mercado <strong>de</strong> trabalho, que é<br />

no momento o alvo dos discentes. Em primeira instância sugere que este <strong>ensino</strong> se ass<strong>em</strong>elhe ao do curso <strong>de</strong><br />

idiomas. Eles pontuam que as aulas <strong>de</strong>veriam abranger vocabulário, interpretação e pronúncia, e suger<strong>em</strong> a<br />

revisão na gra<strong>de</strong> curricular do <strong>ensino</strong> para ampliação da carga horária no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s, observa-se que as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos alunos são confirmadas na teoria <strong>de</strong> estudioso como Aléong, na opinião do autor o aprendizado<br />

da <strong>língua</strong> acontece no processo <strong>de</strong> imersão, saindo do individual e atingindo o comum, seria o que Moita<br />

Lopes (2005) adverte <strong>em</strong> seus estudos, não basta trabalhar <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula apenas a consciência lingüística, é<br />

necessário trabalhar a consciência lingüística crítica, ou seja, associar aos níveis fonético-fonológico, sintático,


s<strong>em</strong>ântico, textual ao discurso como prática social <strong>em</strong> que a linguag<strong>em</strong> “revela” as características i<strong>de</strong>ntidárias<br />

a partir do significado que os aprendizes têm <strong>de</strong> seus interlocutores, falantes <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> heg<strong>em</strong>ônica.<br />

Algumas consi<strong>de</strong>rações<br />

Neste trabalho, investigamos os valores que os discentes alvos da pesquisa têm sobre a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong>,<br />

relacionando-os com os discursos midiáticos que ten<strong>de</strong>m a explorar o fenômeno globalização, ainda que <strong>de</strong><br />

forma introdutória, foi possível observar a partir dos dados e inferir que os alunos carregam com eles a crença<br />

<strong>de</strong> que o inglês, no mundo atual, é imprescindível para assegurar um lugar no mercado <strong>de</strong> trabalho, e que<br />

quanto maior “domínio” <strong>de</strong>sse idioma, mais chance <strong>de</strong> sucesso profissional e pessoal. Eles reflet<strong>em</strong> através do<br />

discurso da globalização enten<strong>de</strong>ndo que o aprendizado da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> é importante no auxílio da concretização<br />

<strong>de</strong> suas expectativas, para eles, com o conhecimento necessário do inglês estarão capacitados à enfrentar<br />

o mercado <strong>de</strong> trabalho, então a <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> seria um meio para alcançar a recompensa (instrumentalida<strong>de</strong>),<br />

ou seja, melhores condições <strong>de</strong> vida. Porém as expectativas <strong>de</strong> um <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> estrangeira no <strong>contexto</strong> <strong>em</strong><br />

que essa pesquisa foi realizada, com vistas às exigências atuais, não foram cont<strong>em</strong>pladas, como foi relatado<br />

na questão número “1” <strong>de</strong>sse estudo, <strong>em</strong> que os alunos alegam que na escola não se apren<strong>de</strong> o inglês que é<br />

exigido no <strong>contexto</strong> global.<br />

Na atualida<strong>de</strong> o <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> se encontram <strong>em</strong> situação <strong>de</strong>safiadora, os<br />

discursos da era globalizada se mostram novamente influentes nesse estudo, os discentes perceb<strong>em</strong> as fragilida<strong>de</strong>s<br />

do <strong>ensino</strong> atual, <strong>de</strong>monstram saber a importância da <strong>língua</strong> <strong>inglesa</strong> no mundo pós-mo<strong>de</strong>rno e com isso,<br />

suger<strong>em</strong> algumas alternativas, como aulas que integr<strong>em</strong> as competências necessárias para um falante <strong>de</strong> <strong>língua</strong><br />

estrangeira, b<strong>em</strong> como professores competentes e que tenham percepções <strong>em</strong> relação à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

<strong>ensino</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na escola. Consi<strong>de</strong>rando as limitações <strong>de</strong>ste estudo, é possível afirmar que alguns ajustes<br />

precisam ser feitos para a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> propostas curriculares para o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> Língua Estrangeira que<br />

permitam a aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> conteúdos significativos. O <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês nas escolas públicas e particulares<br />

<strong>de</strong>ve ser levado ao <strong>de</strong>senvolvimento com serieda<strong>de</strong>, possibilitando a produção do conhecimento da <strong>língua</strong> <strong>em</strong><br />

suas quatros habilida<strong>de</strong>s: escrita, leitura, fala e compreensão. É necessário que a escola se encontre <strong>de</strong> fato<br />

nas propostas educativas apontadas pela legislação e pelos estudos recentes e que consiga se (re)-significar, <strong>de</strong><br />

modo singular, perante o corpo discente e docente, a fim <strong>de</strong> alcançar as expectativas por parte dos discentes <strong>em</strong><br />

relação ao <strong>ensino</strong> e aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sse idioma.<br />

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