18.04.2013 Views

Intervenção e Modelo Sistémico - Universidade de Coimbra

Intervenção e Modelo Sistémico - Universidade de Coimbra

Intervenção e Modelo Sistémico - Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Intervenção</strong> Interven ão e <strong>Mo<strong>de</strong>lo</strong> <strong>Sistémico</strong><br />

Sist mico<br />

<strong>Mo<strong>de</strong>lo</strong>s <strong>Sistémico</strong>s I<br />

2007/2008<br />

Docente: Ana Paula Relvas<br />

Discentes:<br />

Carla Viegas, n.º 20041465<br />

Elisabete Almeida, n.º 20041567<br />

Inês Pereira, nº 20041578<br />

Sara Gonçalves, nº 20041480<br />

<strong>Coimbra</strong>, 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2008


Metáfora<br />

Hipótese Sistémica<br />

Índice<br />

Hipótese Sistémica e Reenquadramento<br />

Hipótese Sistémica e Diagnóstico<br />

Co-construção da Hipótese<br />

Parâmetros da terapia<br />

Hipótese e Mudança<br />

Hipótese e <strong>Intervenção</strong><br />

Estrategização<br />

Fase a fase…<br />

Esquema-resumo<br />

Poema


Metáfora…<br />

“A chave que encaixa na fechadura”<br />

Sistema constrói hipóteses sobre si próprio e<br />

o problema<br />

O terapeuta cria hipóteses sobre o sistema<br />

Ajustamento/encaixe entre hipóteses ( igual<br />

ao da chave e fechadura)<br />

“Hipótese <strong>de</strong>finitiva” (on<strong>de</strong> ambos se<br />

revêem) <strong>Intervenção</strong>


Hipótese Sistémica<br />

Relembrando a Hipótese Sistémica…<br />

Suposição;<br />

Organização das informações que o sistema<br />

nos traz;<br />

Ponto <strong>de</strong> partida para a investigação;<br />

Sem valor <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e falsida<strong>de</strong>.<br />

Uma boa Hipótese permite-nos uma<br />

<strong>Intervenção</strong>…


Hipótese Sistémica Reenquadramento<br />

Hipótese:<br />

Hip tese:<br />

utilida<strong>de</strong> Reenquadramento<br />

(novo texto da situação)<br />

a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong> reconhecimento do<br />

sistema na nova compreensão


Hipótese Sistémica Diagnóstico<br />

<strong>Mo<strong>de</strong>lo</strong> Estrutural<br />

Salvador Minuchin<br />

6 parâmetros <strong>de</strong> diagnóstico:<br />

1) Estrutura ou organização dos padrões preferenciais<br />

do sistema;<br />

2) Etapa do ciclo vital;<br />

3) Maleabilida<strong>de</strong> do sistema;<br />

4) Ressonância do sistema à individualização;<br />

5) Valor do sintoma;<br />

6) Fontes <strong>de</strong> stress e fontes <strong>de</strong> suporte.


Co–construção da hipótese<br />

Permite <strong>de</strong>safiar as “velhas histórias” do sistema e as<br />

“hipóteses prévias” do terapeuta.<br />

Construção <strong>de</strong> um novo “mapa”. Cada um leva as<br />

suas histórias e as suas auto-referências, que se vão<br />

encaixando e influenciando, criando um novo “guião<br />

familiar”.<br />

Permite <strong>de</strong>scobrir o “padrão que liga” (Bateson), “a<br />

história que liga as histórias”.<br />

Relvas, 2003


Polifonia:<br />

Co–construção da hipótese (cont.)<br />

remete-nos para a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> várias<br />

histórias, várias perspectivas <strong>de</strong> uma situação,<br />

que <strong>de</strong>vem ser articuladas na explicação <strong>de</strong>ssa<br />

mesma situação.<br />

É importante que o terapeuta e o sistema se<br />

revejam na hipótese!


Parâmetros da terapia (Keeney)<br />

Parâmetro ético<br />

Parâmetro estético<br />

Parâmetro pragmático


Parâmetro Ético<br />

Pressupõe que respeitemos o que é o sistema, e isso<br />

reflecte-se na forma como intervimos, como o<br />

compreen<strong>de</strong>mos e como nos relacionamos com ele.<br />

Pressupõe a existência <strong>de</strong> um “fitting” entre as<br />

histórias do sistema, <strong>de</strong> cada um dos seus membros<br />

e do terapeuta.<br />

Encaixe entre chave e fechadura.


Parâmetro Estético<br />

Através do qual se privilegia a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

pontos <strong>de</strong> vista e se revalorizam os aspectos únicos<br />

e originais da experiência humana.<br />

Os clientes são a fechadura e o terapeuta <strong>de</strong>ve<br />

ajustar-lhe as suas chaves; “a fechadura <strong>de</strong>termina<br />

as chaves que a abrem”.


Parâmetro Pragmático<br />

Na busca <strong>de</strong>ste ajustamento, o terapeuta<br />

recorre aos mo<strong>de</strong>los e técnicas que<br />

consi<strong>de</strong>ra mais úteis; aqueles que melhor se<br />

adaptam à co-evolução do sistema.


Hipótese Mudança co-evolutiva<br />

Hipótese como metodologia <strong>de</strong> mudança, nomeadamente do sistema<br />

<strong>de</strong> crenças dos principais protagonistas (o sistema em terapia e os<br />

próprios terapeutas) através da co-criação das histórias que reflectem<br />

essas crenças.<br />

A mudança surge na amplificação <strong>de</strong> singularida<strong>de</strong>s<br />

Níveis da mudança:<br />

discursivo<br />

narrativo<br />

Comportamental<br />

Dimensão cognitiva e histórica<br />

Novas crenças novas histórias novos comportamentos


Hipótese <strong>Intervenção</strong><br />

Quando a hipótese sistémica po<strong>de</strong> ser<br />

Princípios:<br />

1) Hipotetização<br />

2) Circularida<strong>de</strong><br />

vista como <strong>Intervenção</strong>?<br />

3) Neutralida<strong>de</strong><br />

4) Estrategização (Tomm, 1987)


Estrategização (Tomm)<br />

Este princípio permite implementar a<br />

mudança terapêutica, através da hipótese<br />

sistémica;<br />

Postura <strong>de</strong> questionamento e tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões;<br />

Avaliação das acções passadas, construção <strong>de</strong><br />

novos planos <strong>de</strong> acção e antecipação das<br />

consequências<br />

Maximizar a utilida<strong>de</strong> terapêutica


Estrategização (cont.)<br />

A Estrategização introduz:<br />

Questões reflexivas<br />

Equipa reflectora<br />

Objectivo: “compreensão da<br />

compreensão” (An<strong>de</strong>rsen, 1987)


Fase a fase se constrói a hipótese…<br />

Pré-sessão:<br />

organização dos dados obtidos pela ficha telefónica,<br />

construção das primeiras hipóteses suporte para a<br />

entrevista,<br />

afinação e escolha das hipóteses.<br />

Entrevista:<br />

permanente curiosida<strong>de</strong> do terapeuta, com o objectivo <strong>de</strong><br />

perturbar o sistema.<br />

Se a perturbação provocar nova compreensão, verifica-se<br />

co-evolução do sistema e uma co-construção <strong>de</strong> nova<br />

hipótese.


Fase a fase se constrói a hipótese…(cont.)<br />

Intervalo da sessão:<br />

terapeutas e observadores discutem, entre si, afinando as<br />

hipóteses e as suas possíveis conexões.<br />

Conclusão da sessão:<br />

retoma-se o diálogo com o sistema, po<strong>de</strong>ndo realizar-se<br />

um comentário final e dar-se uma prescrição. O objectivo<br />

da prescrição é a mudança <strong>de</strong> sentido da situação.


Co-construção<br />

3 parâmetros da<br />

terapia:<br />

1. Ético<br />

2. Estético<br />

3. Pragmático<br />

Esquema - resumo<br />

Hipótese<br />

Sistémica <strong>Intervenção</strong><br />

Princípios Princ pios:<br />

1.Hipotetização;<br />

2. Circularida<strong>de</strong>;<br />

3. Neutralida<strong>de</strong>;<br />

4. Estrategização<br />

(Tomm).<br />

Reenquadramento<br />

Mudança<br />

Diagnóstico<br />

6 Parâmetros <strong>de</strong><br />

Minuchin


Poema<br />

Uns, com os olhos postos no passado,<br />

Vêem o que não vêem; outros, fitos<br />

Os mesmos olhos no futuro, vêem<br />

O que não po<strong>de</strong> ver-se.<br />

Porque tão longe ir pôr o que está perto<br />

A segurança é nossa? Este é o dia,<br />

Esta é a hora, este o momento, isto<br />

É quem somos, e é tudo.<br />

Perene flui a interminável hora<br />

Que nos confessa nulos. No mesmo hausto<br />

Em que vivemos, morreremos. Colhe<br />

O dia porque és ele.<br />

Ricardo Reis, O<strong>de</strong>s


Uma música…


Bibliografia<br />

Relvas, A. P. (1996). A co-construção da hipótese sistémica em terapia<br />

familiar. Análise Psicológica, 4 (XIV), 563-579.<br />

Relvas, A. P. (1999). Conversas com famílias. Discursos e perspectivas em<br />

terapia familiar. Porto: Afrontamento.<br />

Relvas, A. P. (2003). Hipotetização em terapia familiar. A curiosida<strong>de</strong> co-<br />

construída. In A. P. Relvas, Por <strong>de</strong>trás do espelho. Da teoria à terapia com<br />

a família (pp. 39-84). <strong>Coimbra</strong>: Quarteto Editora.<br />

Sequeira, J. (2003). Caleidoscópio Terapêutico – Mudança e Co-<br />

construção em Terapia Familiar. Dissertação <strong>de</strong> mestrado não publicada.<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>: <strong>Coimbra</strong>.<br />

Minuchin, S. & Fishman, S. C. (1990). Técnicas <strong>de</strong> Terapia Familiar.<br />

Porto Alegre: Artes Médicas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!