You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
10<br />
com a reflexão das ondas sonoras, potencializando e apresentando<br />
um ruído elevado, mesmo longe da fonte;<br />
• Seligan (1993) descreve o comprometimento na qualidade de<br />
vida em função dos efeitos dos ruídos, sendo os mais<br />
frequentemente associados: agitação, ansiedade, tensão, fadiga,<br />
irritabilidade, labilidade humoral, estresse, isolamento, solidão,<br />
tristeza, depressão e auto-imagem negativa;<br />
• Pesquisa de Santos et al. (1992) mostra que as reações<br />
derivadas diretamente do processo fisiológico de estresse, causadas<br />
pelos ruídos, podem repercutir no aparecimento e manutenção de<br />
doenças como:<br />
a. diminuição ou exagero da resposta imune,<br />
b. hipo ou hiperatividade endócrina,<br />
c. alteração do equilíbrio do controle autonômico,<br />
d. alteração dos padrões de sono e alterações das funções<br />
neurotransmissoras, neuromoduladoras e neuroendócrinas do<br />
cérebro.<br />
• Esses mesmos autores, realizando experimentos em<br />
laboratório, comprovaram que o excesso de barulho altera o<br />
tamanho de várias glândulas endócrinas, altera o ritmo respiratório e<br />
origina variações na pressão sanguínea, bem como variações no<br />
ritmo cardíaco e dilatação de pupilas;<br />
• Entre os efeitos secundários e colaterais foram observados:<br />
aumento da irritabilidade, ansiedade, náuseas, insônia, fadiga e<br />
cansaço, além da perda de apetite, diminuição da atividade sexual e<br />
o surgimento de estados pré-neuróticos (Santos et al., 1992).