Download - Main Page - Re – Chance
Download - Main Page - Re – Chance
Download - Main Page - Re – Chance
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CURRICULUM PARA O 2º GRUPO ALVO<br />
PARCEIROS DO PROJECTO:<br />
RE-CHANCE:<br />
Melhorar a empregabilidade dos jovens em<br />
risco<br />
Projecto no. 2009-1-AT-1-LEO05-0001188<br />
BFI Oberösterreich - Project Coordinator, ÁUSTRIA<br />
Europäisches Bildungswerk für Beruf und Gesellschaft, ALEMANHA<br />
Universitá del Terzo Sektore, ITÁLIA<br />
Academy of Humanities and Economics in Lodz, POLÓNIA<br />
Tempo Training & Consulting, REPÚBLICACHECA<br />
TBB - Türkischer Bund in Berlin-Brandenburg, ALEMANHA<br />
BGCPO - Bulgarian-German Vocational Training Centre <strong>–</strong> Pazardjik,<br />
BULGÁRIA<br />
Sonhos Para Sempre, crl, PORTUGAL<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todos os seus<br />
conteúdos reflectem somente o ponto de vista dos autores, não podendo a Comissão Europeia ser<br />
tornada responsável por qualquer uso que seja feito da informação nele contida.
ÍNDICE<br />
INDICE ....................................................................................................................... 2<br />
INTRODUCÇÃO ......................................................................................................... 3<br />
METAS ....................................................................................................................... 4<br />
GRUPO ALVO ............................................................................................................ 5<br />
CONTEÚDOS E ESTRUTURA DO SEMINÁRIO PARA O 2º GRUPO ALVO ............ 6<br />
METODOLOGIA ......................................................................................................... 7<br />
DURAÇÃO DO SEMINÁRIO PARA O 2º GRUPO ALVO ........................................... 9<br />
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ....................................................................... 10<br />
EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA ATRAVÉS DA IMPLEMENTAÇÃO ............................. 11<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 2 -
INTRODUÇÃO<br />
Este guia foi produzido no âmbito do projecto "RE-<strong>Chance</strong>: Melhorar a<br />
Empregabilidade dos Jovens em Risco”, cujo objectivo é quebrar o círculo vicioso de<br />
desmotivação, pobreza e exclusão social e desenvolver as competências sociais,<br />
metodológicas e pessoais dos jovens em situação de desfavorecimento, para<br />
fomentar e "reparar" a confiança nas suas próprias competências. Este projecto<br />
envolveu também um segundo grupo-alvo que representa um dos factores-chave<br />
para o êxito da aplicação do programa de formação e actividades “outdoor”, e<br />
consequentemente para a integração do primeiro grupo-alvo no mercado de<br />
trabalho.<br />
Organizaram-se dois seminários para o segundo grupo alvo <strong>–</strong> um antes da<br />
implementação das actividades de formação e outro após o programa de formação.<br />
Os principais objectivos destes seminários são os seguintes:<br />
Apresentação do projecto de SOCO-VET como uma base para a<br />
transferência de inovação.<br />
- Apresentação dos resultados e impactos do SOCO-VET nos respectivos<br />
países. -Apresentação do projecto de RE-<strong>Chance</strong> como uma acção de<br />
continuação dirigida a grupos-alvo específicos.<br />
Apresentação de materiais de aprendizagem e metodologias de formação,<br />
que foram utilizadas no âmbito de SOCO-VET e que serão ampliadas no<br />
quadro do RE-<strong>Chance</strong>.<br />
Envolvimento de representantes do 2º grupo alvo nas actividades do projecto<br />
incrementando a sua familiaridade com o conceito de todo o projecto<br />
.Intercâmbio de experiências, conhecimento, boas práticas e observação do<br />
trabalho com o 1º grupo-alvo pelo 2º grupo de representantes.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 3 -
METAS<br />
Conhecimento<br />
Nos seminários/ oficinas os participantes adquirem as seguintes competências:<br />
Toda a informação básica sobre o desenvolvimento do projecto RE-<br />
<strong>Chance</strong> e seus objectivos, por exemplo, programação, a parceria do<br />
projecto;<br />
Conhecimento para desenvolver o projecto de RE-chance e transferir as<br />
bases essenciais a partir do projecto anterior SOCO-VET;<br />
Conhecimento básico sobre os factos da vida dos grupos-alvo<br />
desfavorecidos e das suas características a serem tidas em conta;<br />
Conhecimento sobre o posicionamento histórico das "competências<br />
sociais" e as tentativas de definir os seus conceitos;<br />
Critérios para aplicação e utilização da ferramenta de “Avaliação”<br />
Metodologias teóricas e práticas para desenvolver os módulos de<br />
“Avaliação” e “Outdoor”;<br />
Conhecimento da utilização dos diversos materiais e métodos de<br />
implementação visados;<br />
Competências profissionais<br />
Levar á práctica os conhecimentos através da aplicação de métodos<br />
"eficazes" para o desenvolvimento das competências sociais;<br />
<strong>Re</strong>conhecer que os métodos são variáveis e, portanto, podem ser<br />
escolhidos de forma muito flexível tendo em conta as necessidades de<br />
cada grupo-alvo;<br />
<strong>Re</strong>conhecer que o melhor método falhará se o grupo-alvo e as suas<br />
necessidades forem ignoradas.<br />
Competências gerais<br />
Um objectivo chave no âmbito dos seminários/ oficinas para o 2 ° grupo alvo é<br />
a formulação de metas. Deste modo os participantes alargam os seus<br />
conhecimentos e capacidades de desempenho assumindo a responsabilidade<br />
pela sua implementação autonomamente através dos seus próprios<br />
"projectos" em vários campos de trabalho.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 4 -
GRUPO ALVO<br />
O 2º grupo alvo representou um dos principais actores para a implementação bemsucedida<br />
dos cursos para o 1º grupo alvo e para o acompanhamento da integração<br />
dos participantes no mercado de trabalho. Os representantes do primeiro grupo-alvo<br />
mostram, frequentemente, falta de motivação, a qual é também complementada por<br />
uma baixa autoconfiança. Estes obstáculos serão eliminados mais facilmente pela<br />
sua participação activa e com o apoio do 2º grupo alvo, o que será também uma<br />
ajuda crucial para serem alcançados com êxito os objectivos.<br />
Os seminários/ oficinas para o 2º grupo-alvo foram organizados em todos os países<br />
parceiros e sendo identificados os seguintes participantes:<br />
Pais.<br />
Professores e formadores.<br />
Assistentes sociais.<br />
Conselheiros e curadores, alunos de estudos sociais.<br />
<strong>Re</strong>sponsáveis dos centros de dia locais para pessoas com deficiência<br />
O segundo grupo-alvo deve ser mobilizado principalmente através de cooperadores<br />
externos, outras partes interessadas e actores chave.<br />
Nota:<br />
No âmbito do projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>, todos os parceiros desenvolveram listas<br />
especiais de actores principais, representantes das autoridades públicas activas no<br />
domínio do trabalho social, organizações não-governamentais e sem fins lucrativos e<br />
diferentes grupos de interesse. Esta ferramenta serviu para dar uma visão geral<br />
complexa e clara dos possíveis participantes do segundo grupos-alvo.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 5 -
CONTEÚDO E ESTRUTURA DO SEMINÀRIO PARA O 2º<br />
GRUPO ALVO<br />
Os seminários dedicados ao 2º grupo-alvo do projecto foram divididos em duas<br />
fases. A primeira fase foi constituída por seminários realizados antes da<br />
implementação do ciclo de formação para o 1º grupo-alvo, enquanto a segunda fase<br />
realizou-se imediatamente após o programa de formação para o 1º grupo-alvo.<br />
1º Seminário para o 2º grupo alvo do projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>:<br />
Informações gerais sobre o projecto de SOCO-VET: grupos-alvo, países<br />
envolvidos, materiais desenvolvidos, resultados & impactos.<br />
Informações gerais sobre o projecto RE-<strong>Chance</strong>: motivos da transferência do<br />
projecto SOCOVET, grupos-alvo, países envolvidos, materiais para serem<br />
desenvolvidos, resultados & impactos esperados.<br />
Apresentação das competências sociais: materiais disponíveis, módulos e<br />
técnicas de aprendizagem.<br />
Cronograma das actividades de formação: etapas do projecto principal,<br />
calendário de actividades nas quais o 1º e 2º grupos alvo serão envolvidos.<br />
Informações sobre o portfólio de avaliação: o que é, como deverá ser utilizado<br />
quais os produtos esperado através do portfólio de avaliação.<br />
Informações sobre os principais actores e envolvimento do primeiro grupoalvo:<br />
possibilidades de participação dos jovens participantes e onde serão<br />
recrutados.<br />
Produtos esperados.<br />
2º Seminário para o 2º grupo alvo do projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>:<br />
Apresentação da versão final dos materiais da formação e metodologias<br />
desenvolvidas e implementadas no âmbito do projecto RE-<strong>Chance</strong>.<br />
Apresentação dos resultados e produtos do ciclo de formação: comentários<br />
sobre a aplicação prática do curso de formação, resultados e impactos sobre<br />
os participantes envolvidos.<br />
Discussão sobre os grupos-alvo e possibilidades de utilização das<br />
metodologias implementadas no portfólio de aprendizagem nos portfólios<br />
padrão das escolas e em cursos de formação profissional específicos.<br />
É também recomendado convidar os assistentes sociais e conselheiros do 2º grupo<br />
alvo a tomar parte em todas as sessões e oficinas organizadas par ao 1º grupo-alvo,<br />
bem como para as actividades “outdoor”. A intervenção prática e a participação nas<br />
actividades é necessária e fundamental, especialmente no caso em que os<br />
representantes do 1º grupo-alvo incluem pessoas jovens com deficiência mental que<br />
precisam da assistência destes.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 6 -
METODOLOGIA<br />
O seminário no seu conjunto deve ser composto por várias partes e diferentes<br />
elementos. O objectivo principal desta modalidade organizativa é obter uma<br />
atmosfera aberta, estimulante e confortável, que propicie condições para o diálogo<br />
entre a equipa de implementação do projecto e os representantes do 2º grupo-alvo.<br />
O programa para o seminário é o seguinte:<br />
Introdução <strong>–</strong> a parte de introdução do seminário inclui a fase de boas-vindas<br />
e breve fundamentação sobre o objectivo do seminário para o 2º grupo-alvo, a<br />
apresentação dos participantes, bem como os aspectos organizacionais e<br />
práticos. Também é recomendado fazer uma curta apresentação em Power<br />
Point sobre os aspectos do acolhimento dos participantes.<br />
Apresentações teóricas e formativas - concentradas na apresentação geral<br />
do projecto, das suas actividades, dos módulos SECO-VET, etc. <strong>–</strong> Veja acima<br />
do programa de formação).<br />
Oficinas e aspectos práticos - são destinadas á apresentação prática dos<br />
módulos e modelos de formação. Os participantes podem realizar exercícios<br />
práticos e actividades preparadas para a formação do 2º grupos-alvo. Estas<br />
actividades deverão ser organizadas principalmente como trabalhos em<br />
grupos. Todas as actividades e jogos apresentados nesta fase devem ser<br />
também directamente discutidos e avaliados pelos participantes do 2º grupoalvo.<br />
Discussões em aberto e entrevistas - permitem a partilha de opiniões,<br />
conhecimentos e experiências envolvendo programas de formação e grupos-<br />
alvo semelhantes, o intercâmbio das melhores práticas e sugestões. Também<br />
é possível preparar um questionário directivo que poderá ajudar a lançar a<br />
discussão aberta e fluente e obter comentários valiosos.<br />
Conclusão <strong>–</strong> para a conclusão do seminário, o organizador agradece a<br />
participação de todos e distribui um questionário de avaliação focado<br />
satisfação e na informação obtida.<br />
Como os participantes do 2º grupo-alvo representam especialistas geralmente com<br />
longa experiência de trabalho com o 1º grupo-alvo, é útil e devem estes ser<br />
convidados a analisar todos os materiais utilizados no programa de formação<br />
(abordagem da avaliação, questionários, manuais SOCOVET, estudos, livros, jogos,<br />
exercícios práticos, etc.), pedindo-lhes para fazerem comentários, darem sugestões<br />
ou quaisquer ideias que contribuam para melhorar esses materiais e documentação<br />
de suporte.<br />
NOTA:<br />
Também é importante delinear as regras do seminário, tais como:<br />
Gostaríamos que cada participante contribuísse.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 7 -
São muito importantes as experiências e opiniões dos participantes<br />
Diga se concorda ou discorda<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 8 -
DURAÇÃO DO SEMINÁRIO PARA O 2º GRUPO ALVO<br />
A partilha de experiência e feedback no primeiro seminário do projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>,<br />
realizado antes do ciclo de formação do 1º grupo alvo, deverá levar cerca de 2-3<br />
horas por grupo, podendo esta ser modificada de acordo com necessidades do 2º<br />
grupo alvo.<br />
O segundo seminário, realizado após a implementação do ciclo de formação do 1º<br />
grupo de destino deverá ter uma duração de cerca de 4-6 horas por grupo, podendo<br />
esta ser modificada de acordo com necessidades do 2º grupo alvo.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 9 -
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS<br />
Os seminários para o 2º grupo-alvo, estes devem realizar-se numa sala de<br />
conferências equipada com as seguintes ferramentas e materiais:<br />
Data show com os complementos necessárias (como tela etc).<br />
PC ou note book<br />
Tripé com folhas de papel<br />
Marcadores<br />
Outras providências (listas de presenças, questionários de avaliação, etc.).<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 10 -
EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA IMPLEMENTAÇÃO<br />
BFI, Austria<br />
Introdução<br />
<strong>Re</strong>cepção e apresentação da agenda.<br />
Círculo introdutório de familiarização com os participantes; esclarecimento do porquê<br />
da escolha desta oficina.<br />
Estabelecimento em conjunto da linha cronológica da acção.<br />
<strong>Re</strong>cepção e apresentação da agenda.<br />
Exercício de introdução ao tema:<br />
Método: „Seleccione uma chave“.<br />
(Contacto e acesso ao tópico "Competências-chave").<br />
São colocados no chão ou sobre um pano em cima da mesa um monte de chaves<br />
de diferentes dimensões e formas, antigas e novas. Convidam-se os participantes a<br />
observar as chaves cuidadosamente- para se aperceberem das suas<br />
dissemelhanças e escolherem pelo menos uma- que esteja mais de acordo com o<br />
seu estado de espírito, as suas condições de vida e situação pessoal no momento.<br />
Logo que todos tenham escolhido uma chave, são convidados a descrever<br />
primeiramente as suas chaves, e, em seguida, a dizer como relacionam a chave com<br />
a sua situação individual.<br />
Exemplos de perguntas:<br />
O que gostaria de “abrir” hoje?<br />
Por que é que escolheu essa chave?<br />
Qual o aspecto da porta em que esta se chave encaixa? O que está nos lados<br />
de fora e de dentro da porta?<br />
Vamos assumir que a chave poderia falar, o que iria ela dizer neste momento<br />
sobre você?<br />
Qual a relação da chave com a oficina de hoje?<br />
(Palavra chave. Competência chave......)<br />
Este método tem-sido usado para a reflecção em grupo dos participantes, sendo<br />
pensado com diferentes variantes e para vários grupos-alvo. Para trabalhar com<br />
vários grupos alvo podem usar-se diversos materiais, tais como botões, pedras,<br />
pequenas, animais de madeira, vários tipos de frutas e também imagens e mapas do<br />
tesouro, focando-se diversos temas.<br />
Apresentações teóricas<br />
Conteúdo histórico:<br />
Origem do item "Competência". definição, tendo em vista a pluralidade do item<br />
"Competência"- discussão e ilustração das opiniões dos participantes, definição de<br />
"Competência" com base em Orthey e Geissler.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 11 -
Quais as balizas da classificação dos itens “competência” e “qualificação”?<br />
Determinação: auto competência- competência social <strong>–</strong> competência profissional<br />
As oito competências chave da aprendizagem ao longo da vida:<br />
Exploração: que tipo de competências são utilizadas?<br />
Contributos e discussão para a pergunta por que é que as competências sociais<br />
são tão relevantes para o mercado de trabalho, assim como para os formadores da<br />
EFP.<br />
Exploração das ambivalências do tema “desenvolvimento de competências” em<br />
que tos estamos a intervir. Desenvolver competências significa sempre o<br />
desenvolvimento de um indivíduo e também, naturalmente, relaciona-se sempre com<br />
o debate socialmente crítico. Há sempre a possibilidade de os potenciais<br />
identificados num ser humano singular poderem ser usados CONTRA o contexto<br />
visado, por exemplo contra a sua utilidade económica.<br />
Orthey e Geissler reconhecem neste factor um vislumbre de esperança pedagógica.<br />
Para trabalhar com pessoas em contextos pedagógicas é necessário conhecer este<br />
campo de ambivalências.<br />
Exercício:<br />
Método: Discussão PRÓS e CONTRAS (Descrição do exercício, Guia página 116).<br />
Apresentação do projecto „ <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>“:<br />
As metas, grupo-alvo e a programação do projecto "<strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>" são apresentados<br />
em detalhe.<br />
Teoria da implementação e métodos:<br />
São explicadas e apresentadas as etapas de desenvolvimento dos questionários.<br />
Qual é a diferença entre auto-avaliação e avaliação por outros, quais são as<br />
vantagens da sua complementaridade, dos exercícios outdoor e métodos de<br />
orientação na cidade. São apresentados conceitos- conceito de origem e aplicações<br />
típicas.<br />
Oficinas e partes prácticas<br />
Faz-se sempre um exercício de "competências", num dos campos dos temas<br />
escolhidos, tais como comunicação, gestão de conflitos e lidar com o stress. Os<br />
participantes do 2º grupo-alvo testam-no, seguindo-se a reflexão e o debate.<br />
Exercício:<br />
“No lado errado” (Descrição do exercício, Guia, página 62)<br />
Exercício:<br />
“Operação Bananas” (Descrição do exercício, Guia, página 63)<br />
Exercício:<br />
“Ninja” (Descrição do exercício, Guia, página 64)<br />
Exercício:<br />
“Caminhar sobre o papel” (Descrição do exercício, Guia, página 61)<br />
<strong>Re</strong>alização dos exercícios;<br />
Dar tempo suficiente no final de cada exercício, para tornar possível entrar num<br />
debate aprofundado sobre a experiênciação dos participantes, mas mais também<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 12 -
para criar a possibilidade de fazer emergir novas ideias e variações para a<br />
adaptação do exercício focadas nos grupos-alvo.<br />
Classificação dos vídeo dos exercícios outdoor e classificação dos materiais<br />
aplicados:<br />
Análise de entrevistas:<br />
Foram colocados computadores portáteis em três salas mostrando as entrevistas<br />
gravadas dos jovens com políticos. Convidaram-se os participantes ver algumas<br />
sequências dessas entrevistas e a debatê-las. Mostraram-se-lhes também os<br />
questionários que foram aplicados.<br />
„Mesa de livros“<br />
Exibiu-se numa mesa todos os materiais utilizados no "RE-<strong>Chance</strong>" como livros,<br />
folhas de trabalho, scripts, artigos, textos, questionários diversos, a orientação da<br />
entrevista e estudos. Distribuiu-se a todos os participantes uma bibliografia<br />
detalhada..<br />
Debate aberto<br />
A base para o debate foi não só os vídeos e as entrevistas realizadas, mas também<br />
as experiências da parte prática da oficina.<br />
Também foram um tópico as questões e propostas sobre os materiais apresentados.<br />
Conclusão<br />
A oficina realizou-se recorrendo a uma discussão por equipas em que todas as<br />
questões colocadas foram registadas e respondidas. No final juntaram-se as<br />
declarações dos participantes. As sugestões foram registadas pelos formadores. Os<br />
participantes classificaram o evento com base num questionário interno.<br />
Academy of Humanities and Economics in Lodz, Polónia<br />
Introdução<br />
O principal objectivo da introdução foi "quebrar o gelo". Os participantes ficaram a<br />
conhecer-se bem como ao formador, o facilitador do trabalho durante o seminário.<br />
O conhecerem-se uns aos outros foi dividido em duas fases:<br />
a) Introdução oral <strong>–</strong> os participantes disseram os nomes, falaram sobre o seu<br />
trabalho, hobbies etc...<br />
b) Exercício de integração, por exemplo, toda a gente se saúda com apertos<br />
de mãos (ou em versão alternativa, podemos cumprimentar outra pessoa da<br />
forma como gostaríamos de ser cumprimentados).<br />
Nesta parte é bom introduzir o objectivo da reunião, a sua agenda bem como a<br />
instituição promotora do seminário <strong>–</strong> o que ajuda a criar uma atmosfera amigável de<br />
trabalho e um sentimento de segurança entre os participantes <strong>–</strong> que se apercebem<br />
não terão de enfrentar ou experimentar algo surpreendente ou inconveniente.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 13 -
Nesta parte são discutidas todas as questões técnicas, por exemplo, períodos de<br />
pausa, uso de telefones celulares.<br />
Então apresentam-se as regras de cooperação para o seminário:<br />
A participação nos exercícios é voluntária (ou todos participam nos<br />
exercícios),<br />
Cada um fala por si próprio,<br />
Partilham-se as opiniões e pontos de vista <strong>–</strong> cada um pode expressar as suas<br />
opiniões, etc....<br />
Podemos também introduzir algumas regras sugeridas pelos participantes.<br />
Apresentações teóricas<br />
As apresentações multimédia combinadas com palestra permitam uma boa captação<br />
de conhecimentos e são uma boa maneira de familiarizar os participantes com o<br />
material teórico.<br />
É uma técnica muito bem sucedida porque os participantes não só ouvem a palestra<br />
mas também vêem as informações mais importantes sobre a tela. Fotos, desenhos<br />
são elementos importantes de apresentações desde que eles a facilitem lembrando<br />
o conteúdo discutido.<br />
Durante o seminário para o 2º grupo-alvo, é melhor usar apresentações multimédia<br />
durante palestras nos seguintes tópicos:<br />
- Introdução ao seminário (informações gerais, agenda, informações sobre a<br />
instituição do seminário)<br />
- Informações sobre o projecto SOCOVET (seus objectivos, conteúdo, grupoalvo,<br />
prazo, parceiros)<br />
- Informações sobre o projecto RE-<strong>Chance</strong> (seus objectivos, conteúdo, grupoalvo,<br />
prazo, parceiros)<br />
- Módulos SOCOVET <strong>–</strong> listagem de todos os módulos, apresentação detalhada<br />
dos módulos escolhidos<br />
- Módulo outdoor <strong>–</strong> definições, objectivos, resultados...<br />
- Ferramentas de avaliação (uma amostra da folha de observação).<br />
Oficinas e partes práticas<br />
O objectivo da oficina, durante o seminário para o 2º grupo-alvo, é praticar algumas<br />
das tarefas, que foram realizadas pelo 1º grupo alvo.<br />
As tarefas desta parte devem preencher determinados critérios:<br />
a) não serem muito demoradas,<br />
b) não necessitarem de material adicional ou duma nova sala <strong>–</strong> pode<br />
causar confusão dentro do grupo, já que precisamos ter em mente que<br />
o tempo é limitado,<br />
c) não vão constituir um grande desafio <strong>–</strong> pois os participantes não se<br />
podem preparar mentalmente para as fazer,<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 14 -
d) devem ser variadas ( referindo-se a várias competências) ou ser uma<br />
série de exercícios, permitindo o desenvolvimento de uma competência<br />
específica.<br />
Os exercícios sugeridos para usar durante o seminário para o segundo grupo<br />
incluem a “cabra cega”, “folha de alumínio” ou “folha de papel”.<br />
Cada exercício deve ser concluído com um debate entre os participantes sobre sua<br />
eficiência e potencial de desenvolvimento das competências específicas visadas. O<br />
debate deverá ser considerado como uma avaliação de cada exercício <strong>–</strong> o que<br />
permitirá potenciar melhorias que o tornem mais eficiente. As oficinas ou formação<br />
prática durante o seminário ajudam a desenvolver competências tais como:<br />
Cooperação<br />
Comunicação interpessoal<br />
Criatividade<br />
Gestão de conflitos<br />
Tomada de decisão<br />
Auto-estima<br />
O maior valor da oficina é "aprender fazendo", o que permite não apenas transmitir<br />
informações, mas também desenvolver as competências profissionais e gerais, que<br />
dessa maneira são também valorizadoras para os professores e formadores.<br />
Durante o seminário para o 2º grupo-alvo será bom executar também oficinas<br />
relativas á parte dedicada á metodologia outdoor.<br />
Debate aberto e entrevistas<br />
Debate <strong>–</strong> É um instrumento fundamental para expressar a troca de pensamentos,<br />
ideias e opiniões, Ajuda a aprender com os outros (formadores, professores, pais);<br />
através da partilha de experiências tornando-nosmo-nos conscientes de uma vasta<br />
gama de situações que possivelmente poderemos vir a enfrentar no trabalho com<br />
grupos de jovens desfavorecidos. É também uma ferramenta perfeita para receber<br />
feedback.<br />
Durante o seminário para o 2º grupo-alvo vale a pena usar o debate depois de cada<br />
um dos tópicos. A partilha de opiniões é muito benéfica não apenas para os<br />
participantes, mas também para formadores, já que pode permitir um olhar mais<br />
profundo sobre questões que não tenham sido ainda identificadas.<br />
<strong>Re</strong>sumo, conclusões <strong>–</strong> Quando o debate tiver chegado ao fim, vale a pena resumir<br />
todo o seminário. Nesse momento podemos:<br />
a) <strong>Re</strong>ver mais uma vez todos os tópicos que foram abrangidos, durante o<br />
seminário<br />
b) <strong>Re</strong>sumir as conclusões dos participantes (que tenham surgido durante o<br />
debate),<br />
c) Agradecer a presença dos participantes e aos organizadores pela acção<br />
realizada,<br />
d) Fazer a avaliação do seminário (distribuir questionários de avaliação, dar<br />
algum tempo para serem preenchidos e recolhê-los),<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 15 -
e) Pedir a todos que se despeçam com apertos de mão, ou de qualquer outra<br />
forma que pretendam fazê-lo.<br />
TEMPO, <strong>Re</strong>pública Checa<br />
Introdução<br />
O 2º grupo-alvo foi trabalhado principalmente através de colaboradores externos,<br />
partes interessadas e actores- chave. Os representantes desses actores principais,<br />
bem como as outras partes interessadas (professores, orientadores) foram<br />
convidados a participar no seminário, que teve lugar em Setembro de 2010. No início<br />
deram-se as boas-vindas aos participantes e seguiu-se um curto quebra- gelo<br />
("Conhecer as suas actividades"). Então deram-se as informações sobre o projecto,<br />
objectivos, métodos, calendário e razões para a transferência de inovação.<br />
Convidaram-se os participantes a debater as abordagens e métodos de formação<br />
planeados a serem aplicados durante a execução do programa de formação do<br />
projecto RE-<strong>Chance</strong>.<br />
Apresentações teóricas<br />
As apresentações teóricas foram orientadas principalmente para a introdução dos<br />
módulos SOCOVET (introdução, comunicação, gestão de conflitos, tomada de<br />
decisão, tolerância e motivação), possibilitando a formação dos formadores nas<br />
áreas das competências sociais e métodos gerais de avaliação. Os objectivos<br />
principais desta parte foram explicar o significado particular dos módulos de SOCO-<br />
VET e a importância do envolvimento de representantes do 2º grupo alvo nas<br />
actividades do projecto. Foi dado enfâse ás razões e causas da insegurança social<br />
dos representantes do 1o grupo-alvo e sobre as opções para os ajudar a resolver<br />
essa questão muito sensível, com recurso ás competências sociais.<br />
Oficinas e partes práticas<br />
As oficinas organizadas para os representantes do 2º grupo-alvo foram orientadas<br />
principalmente para exercícios práticos. Graças a estas actividades puderam<br />
verificar a acuidade da informação teórica recebida nas apresentações anteriores.<br />
Entre outros foram apresentados os materiais e ferramentas utilizados durante os<br />
cursos de formação com o 1º grupo-alvo do projecto.<br />
Uma parte essencial da oficina foi dedicada à descrição do módulo outdoor (parte<br />
outdoor incluindo jogos de “team building” e actividades de orientação/corrida).<br />
Exceptuando a definição de outdoor e as suas características deram-se, por<br />
exemplo, respostas ás seguintes perguntas:<br />
Qual é o valor adicional deste módulo?<br />
Que novas abordagens metodológicas encontraram?<br />
O que é que foi especial?<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 16 -
Quais as metas foram definidas e como é que este módulo ajuda a atingi-las?<br />
Debate aberto e entrevistas<br />
Todos os aspectos discutidos durante as apresentações teóricas e oficinas práticas<br />
serviram como ponto de partida para o debate e entrevistas. O debate foi moderado<br />
pelo formador e todos os participantes contribuíram livremente para a discussão. Foi<br />
importante ter criado condições adequadas e uma atmosfera agradável onde os<br />
participantes não tivessem receio de partilhar as suas opiniões e convicções. Após a<br />
conclusão do seminário convidaram-se os participantes a preencher os questionários<br />
através dos quais se avaliam tanto os cursos como todo o projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>.<br />
UniTS, Itália<br />
Introdução<br />
O nosso grupo alvo secundário foi constituído por assistentes sociais e profissionais<br />
responsáveis de centros de dia de pessoas com deficiência onde estas têm<br />
actividades ocupacionais diárias ao longo de todo o ano. Uma pequena parte dos<br />
participantes foram responsáveis políticos locais (conselheiros de cidade ou<br />
avaliadores dos serviços sociais, funcionários públicos responsáveis pelos<br />
departamentos de serviços sociais).<br />
A participação nas actividades do projecto bem como nas actividades outdoor<br />
previstas foram considerados com formação contínua para os responsáveis dos<br />
centros e os demais trabalhadores envolvidos, constituindo uma nova oportunidade<br />
de desenvolvimento para a própria instituição.<br />
Escolhemos este grupo alvo devido aos efeitos potenciais positivos resultantes do<br />
seu envolvimento num processo de formação das competências sociais e<br />
metodologias outdoor.<br />
Por um lado, como eles trabalham diariamente com o nosso grupo alvo principal<br />
podem acompanhar a evolução das competências gerais e profissionais que os<br />
jovens com deficiência venham a adquirir, garantindo assim um bom<br />
desenvolvimento das mesmas no 1º grupo alvo.<br />
Por outro lado, os decisores políticos podem beneficiar dos novos conhecimentos<br />
para melhorar as políticas sociais a desenvolver no território, de modo a facilitar o<br />
crescimento dos jovens cidadãos com deficiência.<br />
Os assistentes sociais e outros operadores foram convidados a participar no<br />
seminário, realizado em Junho e Setembro de 2010 num ambiente especial, o<br />
Parque <strong>Re</strong>gional Gallipoli Cognato Piccole Dolomiti Lucane, na região de Basilicata,<br />
sul da Itália. O local foi escolhido por permitir experimentar as metodologias práticas<br />
aprendidas.<br />
Apresentações teóricas<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 17 -
A apresentação teórica incluiu os projectos SOCO-VET e <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>, as noções<br />
básicas sobre os conceitos de competências sociais e os detalhes dos módulos<br />
escolhidos: trabalho em equipa e cooperação, gestão de conflitos e motivação. Além<br />
disso, foram analisados os fundamentos das técnicas outdoor.<br />
Oficinas e partes prácticas<br />
Os participantes também se envolveram numa formação prática onde<br />
experimentaram as questões aprendidas.<br />
O foco principal desta parte do processo foi o módulo outdoor, com uma explicação<br />
detalhada das suas áreas e das actividades práticas realizadas na floresta que<br />
foram as actividades- a orientação e orientação de grupo.<br />
Debate aberto e entrevistas<br />
Convidámos os participantes a seguir os passos importantes da preparação do<br />
módulo outdoor, incluindo o seu acompanhamento até ao momento em que se<br />
debate com o grupo sobre a experiência realizada, a lição aprendida, os sentimentos<br />
durante a actividade e outras questões importantes.<br />
Em geral, todos os blocos do processo de formação foram debatidos com os<br />
participantes, tanto como "participantes" como futuros facilitadores de actividades<br />
outdoor, tendo-se obtido resultados muito interessantes.<br />
Foram usados questionários para a avaliação.<br />
BGCPO-Pazardzhik, Bulgária<br />
Introdução<br />
Para os seminários do 2º grupo-alvo foram convidados actores chave de diferentes<br />
instituições das esferas de formação profissional e aprendizagem ao longo da vida,<br />
actividades sociais, bem como principalmente professores e conselheiros que<br />
trabalham com os jovens do 1º grupo alvo. No início, receberam-se os participantes;<br />
houve uma pequena introdução para "quebra de gelo".<br />
Após a introdução do projecto SOCO-VET e dos seus resultados, foi apresentado o<br />
projecto <strong>Re</strong>-chance com os seus objectivos, grupos-alvo, actividades, parceiros, bem<br />
como o site do projecto. Depois convidaram-se os participantes a analisar, de acordo<br />
com sua experiência e prática, se os métodos planeados seriam convenientes, bem<br />
como as formas de os apresentar aos grupos-alvo.<br />
Apresentações teóricas<br />
Para os dois seminários foram preparadas apresentações teóricas dos módulos<br />
SOCO-VET e da sua adaptação e utilização no projecto <strong>Re</strong>-chance. Apresentou-se<br />
aos participantes as potencialidades de se incentivar o progresso das competências<br />
sociais dos formandos. Foram também apresentados o percurso, cronograma,<br />
métodos de implementação da formação, resultados esperados e as questões com<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 18 -
eles relacionadas.. Deu-se ênfase á participação do 2º grupo alvo em todo o<br />
processo como factor para o sucesso da sustentabilidade do projecto. Deu-se<br />
também destaque ao facto de ser vital a escolha do 2º grupo alvo para que o 1º<br />
grupo alvo venha a dominar as competências sociais, bem como ás formas de<br />
cooperação entre ambos para completar os resultados do projecto.<br />
Oficinas e partes práticas<br />
As oficinas para o segundo grupo-alvo foram principalmente orientadas para os<br />
exercícios práticos. Foram apresentados os módulos "Motivação" e "Percepção,<br />
expressão facial e gestual". Apresentaram-se detalhadamente os objectivos, as<br />
técnicas e os resultados esperados com a formação do 1º grupo. Uma parte<br />
essencial foi o módulo "Exercício Outdoor", que é muito importante para a criação de<br />
capacidades de trabalho de equipa, melhorar as competências de comunicação,<br />
lidar com o stress, competição, cooperação, melhorar a autoconfiança e capacidade<br />
para lidar com problemas<br />
Mostraram-se muitas fotografias da aplicação prática dos módulos. Um dos<br />
formadores que trabalhou com os formandos do 1º grupo alvo na escola deu a sua<br />
opinião sobre os métodos utilizados- tal foi excepcionalmente bem entendido devido<br />
á confiança construída, á atitude emocional positiva criada desde o início e às<br />
expectativas instaladas pela continuada da surpresa e desafio.<br />
Debate aberto e entrevistas<br />
Todos os aspectos apresentados durante as oficinas foram debatidos com os<br />
participantes numa sessão com moderador, sendo discutidos os métodos práticos,<br />
experiência, impressões usados, bem como ideias para a futura cooperação.<br />
Sonhos Para Sempre, CRL, Portugal<br />
Introdução<br />
O segundo grupo-alvo foi composto por:<br />
- para o 1º seminário: dirigentes e técnicos das organizações da parceria nacional e<br />
intervenientes nos processos de inclusão, formação profissional, inserção no<br />
emprego do 1º grupo alvo e no desenvolvimento sócio- comunitário do território;<br />
- para o 2º seminário: pais / famílias dos membros do 1º grupo alvo, líderes,<br />
formadores, assistentes sociais, mediadores e animadores de organizações<br />
intervenientes nos processos de inclusão, formação profissional, inserção no<br />
emprego do 1º grupo alvo e no desenvolvimento sócio- comunitário do território.<br />
Também foram envolvidas as redes sociais locais através das instituições que a elas<br />
pertencem. Foram implementados protocolos e parcerias a nível regional e Europeu<br />
transferindo as práticas experimentais do projecto, metodologia e produtos para suas<br />
principais actividades e novas acções.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 19 -
Desde o diagnóstico inicial feito ao 1º grupo-alvo, que tendo em conta os factores de<br />
exclusão verificados foi definida uma estratégia com vista á obtenção de impactos no<br />
médio e longo prazo, por forma a contribuir para um reforço eficaz dos seus<br />
processos de inclusão e de melhoria da empregabilidade no quadro do<br />
desenvolvimento social das comunidades em que estão inseridos, garantindo para<br />
que a experiência do projecto RE_CHANCE se tornasse mais uma alavanca dos<br />
mesmos.<br />
Uma questão recorrente colocada pelos jovens foi "… isto é cool, pode não ser mau<br />
de todo... mas, podem arranjar-me trabalho já? Podem ajudar a resolver este…<br />
problema já?" Em consequência a abordagem estratégica para o segundo grupoalvo,<br />
além de adaptar e transferir a experiência, conhecimento e produtos de forma<br />
interactiva com outros actores / autores locais envolvidos, focou-se também ao longo<br />
de toda a fase de implementação em gerar soluções de continuidade eficazes,<br />
através de novas ou pela articulação entre si das acções no terreno, reforçando a<br />
inclusão / percursos de empregabilidade e na progressão do 1º grupo alvo para<br />
alcançar as metas dos seus projectos de vida.<br />
Por isso, relativamente aos agentes integrantes do 2º grupo alvo, foi dado ênfase ao<br />
garantir de sinergias positivas entre diversas medidas activas na comunidade,<br />
dirigidas aos jovens do 1º grupo alvo, respondendo de forma integradora aos vários<br />
factores de exclusão e lacunas que os afectam, utilizando para o efeito os resultados<br />
e produtos do projecto, já que a melhoria das suas competências sociais é uma<br />
pedra angular desses processos.<br />
Também para tirar proveito do conhecimento e intercâmbio de boas práticas aos<br />
níveis regional e europeus e das diversas parcerias potencialmente interessadas,<br />
focámo-nos no desenvolvimento de novas ideias e projectos com a participação dos<br />
representantes do 2º grupo alvo em acções específicas realizadas para o efeito-<br />
oficinas de ideais e criação de projectos e parcerias.<br />
Apresentações teóricas<br />
No fase inicial foram apresentados aos parceiros regionais associados e agentes<br />
envolvidos os módulos SOVOVET e como no quadro do projecto RE_CHANCE se<br />
pretendia readaptá-los para responder às necessidades específicas de<br />
empregabilidade dos jovens do 1º grupo alvo, por forma a melhor as suas<br />
competências sociais e atitudes, contribuindo desse modo para reforçar os seus<br />
percursos de inclusão e empregabilidade. Tendo em conta o diagnóstico efectuado<br />
os módulos escolhidos para implementação da formação foram “Tolerância”,<br />
“Gestão de Conflitos” e “Motivação”, os quais foram adaptados para um curso não<br />
formal de muito curta duração. Também foram apresentado os instrumentos de<br />
diagnóstico de necessidades para os jovens e famílias e a metodologia e<br />
ferramentas de auto-avaliação. Os exercícios outdoor foram apresentados através<br />
dos modelos preparados <strong>–</strong> mountainboard e paintball- e como se articulariam com a<br />
abordagem prática das competências sociais.<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 20 -
Durante a fase de implementação, foram também apresentados programas<br />
Europeus com potencial para serem utilizados pelos parceiros associados nacionais<br />
com vista a desenvolver as iniciativas de continuidade /projectos, nomeadamente,<br />
“Juventude em Acção, “Aprendizagem ao Longo da Vida <strong>–</strong> Grundtvig e Leonardo da<br />
Vinci “- e “Europa para os Cidadãos”<br />
Oficinas e partes práticas<br />
Na fase inicial foi implementada uma oficina com parceiros associados e<br />
organizações da rede social local para apresentar o projecto, o primeiro grupo-alvo,<br />
a apresentação sucinta dos seus objectivos, metodologias, formação em sala e<br />
educação outdoor, o plano de implementação da formação e exercícios outdoor e a<br />
parceria transnacional.<br />
Durante a fase de implementação foram realizados:<br />
a) Diagnóstico de exclusão social dos pais/ famílias<br />
b) Seminário para pais/ famílias, utilizando um percurso unificando os<br />
módulos de competências sociais - motivação, tolerância, gestão de<br />
conflitos <strong>–</strong> seguido de debate<br />
c) Sessões de trabalho bilaterais e multilaterais com líderes e equipas<br />
técnicas de organizações da região, na fase de arranque, para apresentar<br />
o plano de implementação do projecto e materiais, cruzando-os com as<br />
suas próprias experiências e conhecimento, e, durante as fases de<br />
implementação e disseminação, para articular e integrar as diversas<br />
contribuições em activação no terreno para inclusão mais ampla do 1º<br />
grupo alvo/ empregabilidade.<br />
d) Sessões de trabalho bilaterais e multilaterais com grupos e associações<br />
de jovens, organizações educativas, de formação profissional e sociais,<br />
para gerar novas acções de continuidade ou projectos a nível regional ou<br />
Europeu, transferindo os produtos do projecto e integrando a também as<br />
experiência e conhecimento destes, por forma a responder ás<br />
necessidades multifactoriais e multiníveis dos jovens, famílias e da<br />
comunidade, consolidando novas parcerias e redes.<br />
e) Exercícios outdoor, envolvendo conjuntamente os diferentes actores <strong>–</strong><br />
jovens, pais e equipas técnicas das organizações, enquanto demonstração<br />
das práticas e metodologias desenvolvidas.<br />
Na fase final voltou a fazer-se a apresentação sucinta do projecto- <strong>Re</strong>-chance,<br />
objectivos, metodologias, formação em sale e educação outdoor. Sendo este<br />
seminário dirigido fundamentalmente aos pais e famílias do 1ºgrupo alvo e da<br />
comunidade, apresentaram-se resumidamente os conteúdos formativos trabalhados<br />
com os jovens e registo fotográfico das actividades outdoor realizadas. Foi<br />
finalmente feito um debate sobre os conteúdos apresentados e em como o projecto<br />
teria contribuído para melhorar a inclusão e empregabilidade dos jovens.<br />
Os resultados globais dos seminários e acções com o 2º grupo alvo conduziram ao<br />
assumir de compromissos entre parceiros para novas acções, que beneficiando dos<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 21 -
contributos do projecto, criassem novas iniciativas para reforçar a inclusão dos<br />
jovens e famílias / percursos de empregabilidade, bem como o desenvolvimento<br />
social da comunidade.<br />
No respeitante aos exercícios outdoor estes geraram grande motivação na sua<br />
implementação com os novos grupos de jovens, pais e lideres/ equipas técnicas das<br />
organizações, constituindo doravante um bom recurso que poderão inserir nas suas<br />
próprias actividades. Particularmente o “mountainboard” poderá ser realizado com<br />
frequência porque os equipamentos adquiridos através do projecto e a associação<br />
de praticantes permitem a sua utilização intensiva livre de encargos, garantindo<br />
oportunidades de prática e formação e difundindo ainda mais os métodos e<br />
instrumentos do projecto.<br />
Debate aberto e entrevistas<br />
Das reuniões de trabalho e dos debates abertos estabeleceram-se metas que se<br />
esperam vir a atingir no período pós- projecto ir-se-ão desenvolvendo novas<br />
iniciativas aos níveis local / regional e Europeu, com a transferência e exploração<br />
dos produtos do projecto <strong>Re</strong>-<strong>Chance</strong>.<br />
Ao local e nível regional a cooperação inter-institucional e a disseminação focou-se<br />
nos seguintes programas e intervenções territoriais:<br />
a) Programa nacional “NOVAS OPORTUNIDADES” que implementa a<br />
dupla qualificação (educativa e profissional, níveis II e III)<br />
b) Programa nacional “REDES SOCIAIS LOCAIS”, que organiza nos<br />
territórios locais- freguesias e concelhos- um diagnóstico social e um<br />
plano de acção anual, envolvendo obrigatoriamente todas as instituições<br />
e serviços sociais públicos e privados; age enquanto plataforma, para<br />
gerir os apoios sociais de proximidade pelas organizações da sociedade<br />
civil, de promoção do desenvolvimento social, de debate, de<br />
intercooperação e partilha de recursos (humanos e materiais) e de<br />
priorização de iniciativas.<br />
c) Acções no âmbito educativo em articulação com associações de pais ou<br />
outras.<br />
Ao nível europeu os programas instrumentais e redes de parceiros a utilizar nos<br />
novos projectos são/ serão:<br />
a) Juventude em Acção, Acção 1.1 Intercâmbios de Jovens; Acção 2<br />
Serviço Voluntário Europeu; Acção 4.3 Seminários e Cursos;<br />
b) Aprendizagem ao Longo da Vida, parcerias Grundtvig e parcerias/ TI<br />
Leonardo da Vinci;<br />
c) Europa para os Cidadãos, em decisão;<br />
d) <strong>Re</strong>des de parceiros, CESIE, Palermo, Itália;<br />
e) <strong>Re</strong>de de parceiros, ENTER, Graz Austria<br />
Será assumido pelos promotores e parceiros envolvidos um quadro das novas ideias<br />
de iniciativas e projectos e também uma rede regional RE_CHANCE a formalizar no<br />
período pós- projecto<br />
Este projecto foi financiado com o apoio da União Europeia. Este documento e todo o seu conteúdo<br />
reflecte somente os pontos de vista do autor, não podendo a Comissão Europeia ser tornada<br />
responsável por qualquer uso que possa ser dado á informação nele contida. - 22 -