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Bree Despain – Série The Dark Divine #2 – The Lost Saint<br />
cai sem muito barulho perto da árvore de nozes. Senti um arrepio de orgulho triunfante no<br />
peito, e quase desejei que alguém estivesse ali para ver.<br />
Para minha sorte, o Corolla estava estacionado na avenida, e às nove e quinze eu<br />
estava fazendo a volta na rua. O carro sacudiu todo o caminho até lá, e eu rezei para que<br />
ele não parasse em cada semáforo, mas consegui chegar ao The Depot antes das dez da<br />
noite. Fiquei parada no carro até Talbot surgir e estacionar ao meu lado com uma<br />
camionete—azul com manchas de ferrugem, e parecendo ter feito muito trabalho em<br />
fazendas nas últimas décadas.<br />
Ambos saímos dos carros e ficamos parados na rua juntos. Talbot usava uma<br />
camisa de flanela branca e cinza, que parecia realmente ter sido passada, enfiado em botas<br />
e jeans. Ele estava sem o boné de baseball pela primeira vez desde que eu o havia<br />
conhecido, e havia penteado seu cabelo, cor de achocolatado, para trás das orelhas. Ele<br />
enfiou os dedos na cintura, ao lado da grande fivela bronze de seu cinto.<br />
Eu balançava para tr{s sobre meus calcanhares. ‚Então... Você trouxe besteiras?‛<br />
Talbot entrecerrou seus olhos castanhos. ‚Para quê?‛<br />
‚Nós supostamente não devemos sentar no carro e comer uma dúzia de besteiras e<br />
tomar café enquanto espera?‛<br />
‚Você vê muita televisão.‛ Ele suavemente tocou meu braço. ‚E além do mais, por<br />
que nós deveríamos ficar sentados no carro se podemos ter mais diversão l{ dentro?‛<br />
‚Diversão? L{ dentro?‛ Dediquei a ele um olhar incrédulo.<br />
‚Vamos l{.‛ Ele deslizou os dedos em meu braço, segurando minha mão, e me<br />
puxou atravessando a rua e descendo o beco entre a estação de trem e o velho depósito.<br />
Ele puxou um cartão de entrada de seu bolso, e o usou para nos fazer atravessar a porta.<br />
Nós descemos os degraus em uma nuvem de música de fumaça. Hesitei no primeiro<br />
degrau. Não tinha certeza se eu queria entrar nesse lugar novamente. Talbot pareceu<br />
perceber minha razão para querer voltar. Ele me dedicou um aceno tranquilizador e soltou<br />
minha mão, para passar o braço ao redor da minha cintura como se me guiasse pela<br />
entrada.<br />
‚Só para mostrar,‛ ele disse seus l{bios contra minha orelha. ‚Ninguém vai<br />
incomodar você se souberem que está comigo.‛ Ele me apertou contra ele e nos conduziu<br />
para o fundo do clube. E exatamente como na noite que eu vim aqui com April, as pessoas<br />
pareciam praticamente pular fora do caminho de Talbot quando ele ia na direção da pista<br />
de dança. Caras apontavam em sua direção, e garotas me olhavam com inveja. Eu não<br />
sabia o que era isso—os feromônios de lobo dele, talvez—mas ele parecia ter uma<br />
presença dominante nesse lugar.<br />
Tanto que minha respiração ficou presa no peito quando ele deslizou os dedos<br />
pelos meus braços e entrelaçou suas mãos as minhas.<br />
Grupo Shadows Secrets 158