Ledendair_Manual do Usuario.pdf - Fisiocarebrasil.com.br

Manual do Usuário LEGENDAIR ®<br />

PURITAN<br />

BENNETT<br />

AIROX<br />

Parc d’Activités Pau-Pyrénées – L’Echangeur<br />

BP 833 – 64008 PAU Cedex<br />

FRANÇA<br />

MANUAL DO USUÁRIO<br />

LEGENDAIR ®<br />

VENTILADOR DE PRESSÃO E<br />

VOLUME PARA ASSISTÊNCIA<br />

DOMICILIAR<br />

TEL. : (+33) 5.59.14.02.02<br />

FAX : (+33) 5.59.14.02.00<br />

E-mail : contact@airox.fr<br />

Web : http://www.airox.fr/


PURITAN<br />

BENNETT<br />


Parc d’Activités Pau-Pyrénées – L’Echangeur<br />

BP 833 – 64008 PAU Cedex<br />

FRANÇA<br />

Importado e Distribuído por:<br />

Mallinckrodt do Brasil Ltda.<br />

CNPJ: 30.153.811/0001-93<br />

Av. Nações Unidas, 23.013<br />

04795-100 - São Paulo-SP<br />

DDG: 0800 178017<br />

Responsável Técnica:<br />

Dra. Juliana Prado, CRF/SP: 31.206<br />

Registro ANVISA: XXXXXXXXXXX<br />

I - 1 – 00<br />

MANUAL DO USUÁRIO<br />

LEGENDAIR ®<br />

VENTILADOR DE PRESSÃO E<br />

VOLUME PARA ASSISTÊNCIA<br />

DOMICILIAR<br />

TEL. : (+33) 5.59.14.02.02<br />

FAX : (+33) 5.59.14.02.00<br />


Web : http://www.airox.fr/


CONTEÚDO<br />

PRECAUÇÕES GERAIS DE UTILIZAÇÃO ............................................................................................ 4<br />

QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL ............................................................................................................. 9<br />

CONFORMIDADE................................................................................................................................. 10<br />

SÍMBOLOS UTILIZADOS ..................................................................................................................... 11<br />

ABREVIAÇÕES UTILIZADAS............................................................................................................... 13<br />

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ......................................................................................................... 14<br />

DESCRIÇÃO DO APARELHO .............................................................................................................. 18<br />

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 18<br />

INTERFACES EXTERNAS E ORIFÍCIOS FUNCIONAIS................................................................. 18<br />

PAINEL DE CONTROLE .................................................................................................................. 20<br />

ETIQUETAS - INFORMAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO E DE INSTRUÇÃO..................................... 21<br />

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ..................................................................................................... 22<br />

PRINCÍPIOS DE VENTILAÇÃO............................................................................................................ 25<br />

MODOS AI / AI FR ............................................................................................................................ 25<br />

MODOS VPC / VPAC ....................................................................................................................... 26<br />

MODOS VC / VAC ............................................................................................................................ 27<br />

MODO VACI...................................................................................................................................... 28<br />

VENTILAÇÃO COM VOLUME ALVO ............................................................................................... 29<br />

INSTALAÇÃO........................................................................................................................................ 31<br />

MONTAGEM DO VENTILADOR EM UMA CADEIRA DE RODAS ...................................................... 35<br />

COLOCANDO EM FUNCIONAMENTO................................................................................................ 37<br />

CONFIGURAÇÃO ................................................................................................................................. 40<br />

AJUSTE DOS PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO....................................................................... 43<br />

MUDANÇA DOS PARÂMETROS DE UM MODO............................................................................ 43<br />

MUDANÇA DO MODO DE VENTILAÇÃO ....................................................................................... 44<br />

PARÂMETROS DOS MODOS AI / AI FR......................................................................................... 47<br />

PARÂMETROS DOS MODOS VPC / VPAC .................................................................................... 54<br />

PARÂMETROS DOS MODOS VC / VAC......................................................................................... 60<br />

PARÂMETROS DO MODO VACI..................................................................................................... 66<br />

VISUALIZAÇÃO DAS MEDIDAS .......................................................................................................... 72<br />

ALARMES E ANOMALIAS.................................................................................................................... 75<br />

ALARMES DE VENTILAÇÃO – UTILIZAÇÃO.................................................................................. 75<br />

ANOMALIAS TÉCNICAS.................................................................................................................. 77<br />

VISUALIZAÇÃO E INIBIÇÃO DOS ALARMES ................................................................................ 78<br />

PARADA DO APARELHO..................................................................................................................... 81<br />

CHAVE DE BLOQUEIO ........................................................................................................................ 83<br />

CONTADORES HORÁRIOS................................................................................................................. 84<br />

CONTADOR DA MÁQUINA.............................................................................................................. 84<br />

CONTADOR DO PACIENTE ............................................................................................................84<br />

FUNCIONAMENTO COM A BATERIA INTERNA ................................................................................ 86<br />

FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO ........................................................................................................88<br />

INSTALAÇÃO ................................................................................................................................... 88<br />

DOMÍNIO DE UTILIZAÇÃO .............................................................................................................. 89<br />

MEDIÇÃO DE FIO2 .......................................................................................................................... 89<br />

FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO ........................................................................................................92<br />

MENU DE MANUTENÇÃO............................................................................................................... 92<br />

MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................................................. 99<br />

CONSUMÍVEIS E FREQÜÊNCIAS DE SUBSTITUIÇÃO................................................................. 99<br />

CONSERVAÇÃO DO BLOCO EXPIRATÓRIO ................................................................................ 99<br />

CONSERVAÇÃO DA BATERIA INTERNA..................................................................................... 101<br />

LIMPEZA E DESINFECÇÃO .......................................................................................................... 103<br />

RESOLUÇÃO DE INCIDENTES......................................................................................................... 105<br />

ACESSÓRIOS E OPÇÕES................................................................................................................. 109<br />

BLOCO EXPIRATÓRIO DE USO ÚNICO – Código 3823099........................................................ 109<br />

KIT DE MEDIÇÃO FIO2 – Código 3814100 ................................................................................... 111<br />

ALARME EXTERNO – Código 4096000 ........................................................................................ 113<br />

BOLSA – Código 3809000.............................................................................................................. 113<br />

DUAL BAG – Código 2967200 ....................................................................................................... 114<br />

BATERIA OPEN Pack® – Código 4096300 ................................................................................... 114<br />

I - 2 – 00


CABO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 24V................................................................................... 116<br />

CIRCUITO DO PACIENTE DE TUBO ÚNICO E DE USO ÚNICO– Código 5092800................... 116<br />

CIRCUITO DO PACIENTE DE TUBO DUPLO E DE USO ÚNICO – Código 5093000 ................. 117<br />

SOFTWARE AIROX COMMUNICATION – Código 4095600......................................................... 117<br />

CABO DE COMUNICAÇÃO – Código 2961900............................................................................. 118<br />

SERVIÇO PÓS VENDAS.................................................................................................................... 119<br />

CONDIÇÕES DE GARANTIA ............................................................................................................. 120<br />

I - 3 – 00


PRECAUÇÕES GERAIS DE UTILIZAÇÃO<br />

É indispensável tomar conhecimento deste manual e respeitar as suas<br />

indicações antes de qualquer utilização do ventilador LEGENDAIR®.<br />

O ventilador LEGENDAIR® foi desenhado de acordo com os padrões de<br />

ventiladores pulmonares para pacientes em casa. Este ventilador é<br />

recomendado tanto para Ventilação Não Invasiva (VNI) como para Ventilação<br />

Invasiva (IV), de utilização temporária ou contínua, para pacientes adultos ou<br />

pediátricos (crianças com mais de 5 kg).<br />

Para pacientes totalmente dependentes é recomendada vigilância suplementar, de<br />

acordo com a incapacidade do paciente, e também um meio alternativo de<br />

ventilação. Em tal caso, ao utilizar a bateria interna do aparelho, a bateria externa<br />

AIROX OPEN Pack® deve-se encontrar facilmente disponível. Para uma utilização<br />

correta e eficaz do aparelho e para evitar incidentes, chamamos a sua atenção para<br />

os seguintes pontos:<br />

• O ventilador LEGENDAIR® deve ser utilizado exclusivamente sob a<br />

responsabilidade de um médico e segundo a sua prescrição.<br />

• O ventilador LEGENDAIR® não deve ser utilizado com agentes anestésicos<br />

inflamáveis.<br />

• É imperativo não ligar ao aparelho tubos anti-estáticos ou condutores de<br />

eletricidade.<br />

• O funcionamento do ventilador LEGENDAIR® pode ser perturbado por<br />

interferências eletromagnéticas e deve obrigatoriamente ser instalado e posto<br />

em serviço de acordo com as instruções apresentadas no manual do usuário.<br />

Em particular, a utilização na sua vizinhança de aparelhos móveis e portáteis<br />

de comunicação por radiofreqüências, tais como telefones celulares ou outros<br />

sistemas que excedam os níveis fixados pela norma CEI 60601-1-2, pode<br />

afetar o seu funcionamento.<br />

• O LEGENDAIR® não deve ser utilizado à proximidade de outros<br />

equipamentos ou empilhado com outros equipamentos que não sejam os<br />

propostos no manual do usuário e distribuídos pela AIROX. Se este tipo de<br />

proximidade for necessário, o funcionamento normal do equipamento deve<br />

ser verificado nas suas condições finais de utilização.<br />

• A porta de comunicação série RS232 é sensível às descargas eletrostáticas:<br />

. Não deve portanto ser manipulada sem tomar antes todas as precauções<br />

usuais em relação a este tipo de produto (ligação à terra dos operadores por<br />

bracelete anti-estática).<br />

• A instalação elétrica à qual será ligado o ventilador LEGENDAIR® e que lhe<br />

fornecerá a energia elétrica necessária ao seu funcionamento deve estar em<br />

conformidade com as normas em vigor. Em caso de utilização de uma<br />

alimentação externa de corrente contínua 24 V, esta deverá ser conforme a<br />

Directiva 93/42/CEE.<br />

I - 4 – 00


• Todos os cabos elétricos que poderão ser ligados ao aparelho (alimentação<br />

elétrica, sinais de sensores, comunicação digital) deverão respeitar as<br />

instruções de comprimento e de proteção fixadas no presente documento.<br />

• A utilização de qualquer acessório diferente daqueles especificados, à<br />

exceção dos dispositivos de alimentação ou cabos vendidos pela AIROX para<br />

substituição de componentes internos, pode provocar uma intensificação das<br />

emissões eletromagnéticas ou uma diminuição da imunidade do aparelho em<br />

relação às emissões eletromagnéticas.<br />

• Para assegurar uma boa performance do ventilador LEGENDAIR®, as<br />

ligações da saída em direção ao paciente e o retorno ao bloco expiratório (se<br />

instalado) devem ser executadas com tubos de 1,10 m a 2 m de comprimento<br />

entre o ventilador e o paciente, conforme a norma EN 12342 e dotados de<br />

acoplamentos Ø 22 mm conforme a norma ISO 5356-1. Deve-se verificar que<br />

o comprimento e o volume interno do circuito do paciente sejam bem<br />

adaptados em relação ao volume corrente ajustado: tubos anelados Ø 22 mm<br />

para pacientes adultos e tubos anelados Ø 15 mm em pediatria para volumes<br />

correntes inferiores a 200 ml.<br />

• O nível de resistência inspiratória dos circuitos e dos acessórios<br />

eventualmente acrescentados a estes (filtro antibacteriano, umidificador...)<br />

não deverá exceder 4 mbar a 60 L/min.<br />

• Em caso de utilização de uma máscara nasal ou facial em Ventilação Não<br />

Invasiva (VNI), é imperativo que este dispositivo não apresente orifícios de<br />

expiração (ausência de fugas).<br />

• A válvula de expiração controlada não deve ter resistência à expiração e<br />

permitir uma descarga rápida do circuito.<br />

• Para todos os modos de ventilação que utilizem um limite de acionamento da<br />

inspiração, convém chamar a atenção para os riscos eventuais de<br />

hiperventilação em caso de solicitação exagerada pelo paciente.<br />

• No caso de fornecimento de oxigênio, vale observar que a oxigenoterapia<br />

para pacientes que sofrem de insuficiência respiratória resulta de uma<br />

prescrição médica bem considerada. Um fluxo muito alto de oxigênio é<br />

provável de levar a sérias complicações como ventilação minuto diminuída<br />

devido à alteração nos processos de regulação periférica e central da<br />

ventilação, e mais anomalias nas relações ventilação/ perfusão devido às<br />

modificações do ajuste da perfusão pulmonar. Recomenda-se, portanto,<br />

monitorar diretamente o valor de FiO2.<br />

• A bateria do ventilador LEGENDAIR® contém mais de 8 g de lítio equivalente,<br />

sendo considerada pela IATA (International Air Transport Association) como<br />

“matéria perigosa” de Classe 9, embora respeite as normas de segurança em<br />

vigor. Isto impõe condições particulares para o seu transporte. Esta<br />

classificação varia, no entanto, segundo os países e as companhias aéreas.<br />

Assim, em caso de transporte aéreo do ventilador LEGENDAIR®,<br />

recomenda-se verificar quais são as disposições a tomar antes de efetuar a<br />

viagem.<br />

• O LEGENDAIR® exige precauções especiais no que se refere à<br />

compatibilidade eletromagnética e deve ser instalado e colocado em serviço<br />

segundo as instruções enunciadas no manual do usuário:<br />

I - 5 – 00


Emissões eletromagnéticas<br />

O LEGENDAIR ® foi projetado para ser usado no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou<br />

usuário deve assegurar de que está sendo usado corretamente neste tipo de ambiente.<br />

Teste de emissão Conformidade Ambiente eletromagnético recomendado<br />

Emissões de RF<br />

CISPR 11<br />

Emissões de RF<br />

CISPR 11<br />

Emissões harmônicas<br />

IEC 61000-3-2<br />

Emissões transitórias /<br />

Flutuação de voltagem<br />


Teste de imunidade<br />

Descarga eletrostática<br />

(DES)<br />


Impulsos elétricos<br />

transitórios em estouros<br />

CEI 61000-4-4<br />

Relâmpago<br />

CEI 61000-4-5<br />

Quedas, cortes e<br />

variações de voltagem<br />

na fonte de alimentação<br />

elétrica<br />

IEC 61000-4- 11<br />

Nota: UT oposto é o<br />

setor de voltagem antes<br />

de aplicar o nível de<br />

teste.<br />

Campos magnéticos<br />

nas freqüências de<br />

Grupo 1<br />

Classe B<br />

Classe A<br />

Conforme<br />

Nível de teste<br />

IEC 60601<br />

± 6 kV no contato<br />

± 8 kV no ar<br />

± 2 kV em linhas de<br />

transmissão<br />

± 1 kV em entradas /<br />

saídas<br />

± 1 kV em modo<br />

diferencial<br />


comum<br />

< 5 % UT<br />

(>95 % queda em<br />

UT) por 0,5 ciclos<br />

40 % UT<br />

(60 % queda em UT)<br />

por 5 ciclos<br />






UT) por 5 seg<br />

O LEGENDAIR ® somente utiliza energia de RF para suas<br />

operações internas. Suas emissões de RF são então muito<br />

fracas e não devem, portanto, interferir com equipamentos<br />

eletrônicos próximos.<br />

O LEGENDAIR ® pode ser instalado em todos os<br />

estabelecimentos, incluindo estabelecimentos domésticos e<br />

aqueles diretamente conectados à rede pública fornecedora<br />

de edifícios domiciliares.<br />

Imunidade eletromagnética<br />

Nível de<br />

conformidade<br />

± 6 kV no contato<br />

± 8 kV no ar<br />

± 2 kV em linhas de<br />

transmissão<br />

Sem entradas /<br />

saídas > 3 m<br />


diferencial<br />

Modo comum<br />

não aplicável<br />



UT) por 0,5 ciclos<br />









UT) por 5 seg<br />

3 A/m > 3 A/m<br />


Ambiente eletromagnético<br />

recomendado<br />

Os pisos devem ser de madeira, concreto<br />

ou cerâmica. Se o piso estiver coberto<br />

com um material sintético, a taxa de<br />

umidade deve ser de pelo menos 30 %.<br />

A qualidade do setor de alimentação<br />

elétrica deve ser equivalente a um de<br />

ambiente comercial ou hospitalar.<br />







Se for exigida a operação contínua do<br />

LEGENDAIR ® durante as interrupções da<br />

fonte de alimentação, é recomendado que<br />

o LEGENDAIR ® seja conectado a uma<br />

fonte de alimentação que não sofre<br />

interrupções ou a uma bateria.<br />

Os níveis de campos magnéticos nas<br />

freqüências de alimentação elétrica devem


fonte de alimentação<br />

(50/60 Hz)<br />


Imunidade eletromagnética (continuação)<br />


ser semelhantes àqueles em um ambiente<br />

comercial ou hospitalar.<br />

O LEGENDAIR® foi projetado para ser usado no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou<br />

usuário deve assegurar de que está sendo usado corretamente neste tipo de ambiente.<br />

Teste de imunidade<br />

Radiofreqüência<br />

conduzida<br />


Radiofreqüência<br />

radiada<br />


Nível de teste<br />

IEC 60601<br />

3 V rms<br />

150 kHz a 80 MHz<br />

fora de bandas ISM<br />

(a)<br />

10 V rms<br />

dentro de bandas<br />

ISM (a)<br />

10 V/m<br />

80 MHz a 1 GHz<br />

Nível de<br />

conformidade<br />

10 V<br />

10 V<br />

> 10 V/m<br />

Ambiente eletromagnético recomendado<br />

Equipamentos portáteis de comunicação por<br />

RF não devem ser usados próximo ao<br />

LEGENDAIR ® ou seus cabos de conexão.<br />

A distância de separação “d” a ser mantida,<br />

expressa em metros (m), é uma função da<br />

força máxima “P” em Watts (W) do<br />

transmissor de acordo com os dados do<br />

fabricante e para a freqüência deste<br />

transmissor (b) :<br />

d = 0,35√P de 150 kHz a 80 MHz fora de<br />

bandas ISM<br />

d = 1,2√P de 150 kHz a 80 MHz dentro de<br />

bandas ISM<br />

d = 1,2√P de 80 MHz a 800 MHz<br />

d = 2,3√P de 800 MHz a 2,5 GHz<br />

A força do campo magnético transmitido por<br />

um transmissor de RF fixo, conforme<br />

estabelecido pelo local de vigilância<br />

eletromagnética (c) , deve estar abaixo do<br />

nível de conformidade para cada faixa de<br />

freqüência. (d)<br />

Interferências eletromagnéticas podem<br />

ocorrer perto de equipamentos marcados<br />

com o símbolo:<br />

NOTA 1: A 80 MHz e 800 MHz, a faixa de freqüência mais alta se aplica<br />

NOTA 2: Este guia não se aplica em todas as situações. A disseminação de ondas eletromagnéticas é afetada<br />

pela absorção e a reflexão de estruturas, objetos e as pessoas.<br />

(a)<br />

As bandas ISM (Industrial, Científico e Médico) entre 150 kHz e 80 MHz são de 6.765 MHz a 6.795 MHz,<br />

13.553 MHz a 13.567 MHz, 26.957 MHz a 27.283 MHz e 40,66 a 40,70 MHz.<br />

(b)<br />

Níveis de conformidade nas bandas de freqüência ISM entre 150 kHz e 80 MHz e entre 80 MHz e 2,5 GHz<br />

supostamente reduzem a probabilidade dos equipamentos móveis/ portáteis de comunicação causar<br />

interferências se forem colocados inadvertidamente próximos a um paciente. É por isso que um fator adicional de<br />

10/3 é usado para calcular a distância de separação para transmissores com esta faixa de freqüência.<br />

(c)<br />

A força dos campos que resultam de transmissores fixos, como bases de telefones sem fio, rádios móveis,<br />

rádios de banda do cidadão, emissões de rádio AM e FM, emissões de TV, teoricamente não pode ser prevista<br />

com precisão Um local de vigilância eletromagnética deve ser considerado para avaliar o ambiente<br />

eletromagnético resultante de transmissores fixos. Se a força do campo medido no ambiente onde o<br />

LEGENDAIR® tem que ser usado excede os níveis aplicáveis de RF acima, o bom estado de funcionamento do<br />

LEGENDAIR® deve ser verificado. Se forem observados desempenhos anormais, medidas adicionais podem<br />

precisar ser tomadas, como nova orientação ou mudança do local do LEGENDAIR®.<br />

(d) Acima da faixa de freqüência de 150 kHz a 80 MHz, a força dos campos deve ser menos que 3 V/m.


Distância recomendada entre equipamentos portáteis e móveis de comunicação por RF e o LEGENDAIR ®<br />

O LEGENDAIR ® foi projetado para ser usado em um ambiente onde os distúrbios RF são controlados. O cliente<br />

ou usuário do LEGENDAIR ® pode prevenir interferências eletromagnéticas ao manter uma distância mínima<br />

entre os equipamentos portáteis e móveis de comunicação por RF e o LEGENDAIR ® conforme especificado<br />

abaixo, de acordo com a força máxima dos equipamentos de comunicação.<br />

Força máxima do<br />

transmissor<br />

(W)<br />

Distância de separação de acordo com a freqüência do transmissor<br />

(m)<br />


fora da<br />

banda ISM<br />

d = 0,35√P<br />


dentro<br />

da banda ISM<br />



80 MHz a 800 MHz<br />


800 MHz a 2,5 GHz<br />


0,01 0,035 0,12 0,12 0,23<br />

0,1 0,11 0,38 0,38 0,73<br />

1 0,35 1,2 1,2 2,3<br />

10 1,1 3,8 3,8 7,3<br />

100 3,5 12 12 23<br />

Para transmissores avaliados com uma força máxima não listada acima, a distância de separação recomendada<br />

"d" em metros (m) pode ser calculada usando a equação aplicável à freqüência do transmissor, onde "P" é a<br />

força máxima do transmissor em Watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.<br />

NOTA 1: A 80 MHz e 800 MHz, a distância de separação da faixa de freqüência mais alta se aplica.<br />

NOTA 2: As bandas ISM (Industrial, Científico e Médico) entre 150 kHz e 80 MHz são de 6.765 MHz a 6.795<br />

MHz, 13.553 MHz a 13.567 MHz, 26.957 MHz a 27.283 MHz e 40,66 a 40,70 MHz.<br />

NOTA 3: Um fator adicional de 10/3 é usado para calcular a distância de separação para transmissores na faixa<br />

ISM de 150 kHz e 80 mHz, bem como na faixa de freqüência entre 80 MHz e 2,5 GHz. Isto a fim de reduzir a<br />

probabilidade de que equipamentos móveis/ portáteis de comunicação causam interferências se eles forem<br />

trazidos inadvertidamente próximos ao paciente.<br />

NOTA 4: Este guia não se aplica em todas as situações. A disseminação de ondas eletromagnéticas é afetada<br />

pela absorção e a reflexão de estruturas, objetos e as pessoas.<br />

• Este aparelho é relativamente frágil, é portanto desaconselhado pousar<br />

objetos sobre ele, tanto durante a utilização como no armazenamento, e fazêlo<br />

funcionar longamente em exposição direta à luz do sol.<br />

• No intuito de proteger o meio ambiente, o ventilador LEGENDAIR® e os seus<br />

elementos constitutivos, qualquer que seja o respectivo estado de<br />

funcionamento, não deverão ser eliminados com os detritos domésticos e<br />

deverão imperativamente ser submetidos a uma coleta seletiva apropriada<br />

com vista a uma eventual reciclagem, conforme a Directiva 2002/96/CE<br />

relativa aos Detritos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos:<br />

• O bloco expiratório opcional é de uso único, paciente único ; deve ser<br />

substituído regularmente, não devendo nunca ser utilizado com um novo<br />

paciente.


QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL<br />

A PURITAN BENNETT não pode ser responsabilizada por incidentes causados por<br />

este dispositivo, a menos que a instalação, a manutenção ou modificações sejam<br />

feitas por uma pessoa autorizada e treinada (em particular, o treinamento para a<br />

manipulação de produtos sensíveis a descargas eletrostáticas deve incluir uma<br />

seção sobre o uso de dispositivos de proteção de descarga eletrostática (ESD) e um<br />

significado do símbolo: ), usando peças sobressalentes originais, respeitando as<br />

regras de garantia de qualidade e rastreabilidade aprovadas pela PURITAN<br />

BENNETT.<br />

I - 9 – 00


CONFORMIDADE<br />

O ventilador LEGENDAIR® cumpre com as especificações das normas em vigor:<br />

• NF C 74-011 / EN 60 601-1 / CEI 601-1 (1996) Aparelhos eletromédicos –<br />

Regras gerais de segurança<br />

• CEI 60601-1-2 (2001) Norma colateral: compatibilidade eletromagnética –<br />

prescrições e ensaios<br />

• CEI 601-1-4 (1999) Norma colateral: regras de segurança para os sistemas<br />

médicos eletrônicos programáveis<br />

A conformidade do ventilador LEGENDAIR® à norma CEI 601-1-4 permite garantir o<br />

controle do software e assim minimizar os riscos que este poderia induzir.<br />

• NF S 99-211 / ISO 14971 (2003) Aplicação da gestão dos riscos aos<br />

dispositivos médios<br />

• NF C 20-010 / EN 60 529 (2000) Grau de proteção oferecido pelos invólucros<br />

(código IP)<br />

• NF EN ISO 10651-2 (2004) Ventiladores Pulmonares para Uso Médico -<br />

Requisitos Particulares para Segurança Básica e Funcionamento Essencial -<br />

Parte 2: Ventiladores de Uso Domiciliário para Pacientes Ventilador-<br />

Dependentes (exceto art. 6,3 g) – 51,103 – 51,106 (unicamente versão de<br />

tubo simples) -<br />

O selo CE certifica que o aparelho está em conformidade com as disposições<br />

aplicáveis e cumpre os requisitos indispensáveis da Diretiva sobre Dispositivos<br />

Médicos 93/42/EEC.<br />

I - 10 – 00


SÍMBOLOS UTILIZADOS<br />

É indispensável tomar conhecimento do manual do usuário e se<br />

conformar às indicações antes de qualquer utilização do aparelho.<br />

Aparelho do tipo BF (parte aplicada)<br />

Corrente contínua<br />

Corrente alternada<br />

Classe de isolamento elétrico II<br />

Deslocação do cursor para cima / Incremento de parâmetros<br />

Deslocação do cursor para baixo / Diminuição de parâmetros<br />

Validação de ações de comando<br />

Inibição de alarmes – Acesso ao menu de monitoramento<br />

Início – Parada da ventilação<br />

Saída de ar com destino ao paciente<br />

Retorno de ar do paciente (opção dupla ramificação)<br />

Tomada de pressão próxima ao paciente<br />

Controle da válvula de expiração<br />

Ligação de sensor de FiO2<br />

Entrada de oxigênio<br />

I - 11 – 00


Ligação transmissão de alarme externo<br />

Ligação série<br />

Interruptor na posição “Desligado”<br />

Interruptor na posição “Ligado”<br />

Chave de bloqueio<br />

Indicador de presença de bateria<br />

Subida de pressão<br />

Rampas de débito<br />

Indicadores de posição do cursor na ausência de bloqueio<br />

Indicador de posição do cursor na presença do bloqueio<br />

Indicador de ação de ajuste de um parâmetro<br />

Indicador de detecção de esforço inspiratório<br />

Respeitar as precauções de manipulação de dispositivos sensíveis<br />

às descargas eletrostáticas<br />

Produto que não deve ser eliminado com os resíduos domésticos<br />

e constituindo o objeto de uma coleta seletiva para reciclagem<br />

Dispositivo de uso único – Paciente único. Não reutilizar<br />

I - 12 – 00


ABREVIAÇÕES UTILIZADAS<br />

• Pressões:<br />

Pi : Pressão inspiratória<br />

Pe : Pressão expiratória positiva.<br />

Pi max : Pressão inspiratória máxima ou Pressão alta<br />

Pi min : Pressão inspiratória mínima ou Pressão baixa<br />

• Volumes e débitos:<br />

Vt : Volume usual fornecido a cada ciclo<br />

Vti : Volume usual inspirado<br />

Vte : Volume usual expirado<br />

Vt Alvo : Volume desejado de ventilação<br />

• Freqüências:<br />

Fr : Freqüência ou Número de ciclos respiratórios por unidade de tempo<br />

Fr min : Freqüência ou Número de ciclos mínimo por unidade de tempo<br />

Fr segurança: Freqüência ou Número de ciclos a aplicar em caso de apnéia<br />

F VACI : Freqüência ou período entre os ciclos volumétricos VACI<br />

• Tempo:<br />

I/T : Relação em % entre o tempo de insuflação e o tempo total de um ciclo<br />

I/E : Relação auto-descritiva do tempo de insuflação sobre o tempo de expiração<br />

Ti : Tempo ou duração da insuflação<br />

Te : Tempo ou duração da expiração<br />

Tt : Tempo ou duração total de um ciclo<br />

Apnéia : Tempo de apnéia ou período sem inspiração do paciente<br />

• Diversos:<br />

Subida : Forma ou duração da subida da pressão durante a inspiração.<br />

Rampa : Forma de distribuição do débito<br />

Trigg I : Limiar de acionamento inspiratório (ou Trigger de inspiração) – Indica o<br />

esforço inspiratório que o paciente deve exercer para lançar um ciclo.<br />

Fim de I : Limiar de acionamento do fim da inspiração (ou Trigger de expiração) –<br />

Relação em % entre a queda do débito inspiratório e o débito máximo.<br />

Suspiro : Volume e Contador de suspiro – Aumento periódico do volume por<br />

alteração do tempo inspiratório.<br />

I - 13 – 00


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS<br />

O LEGENDAIR® é um ventilador misto que permite uma ventilação com válvula de<br />

expiração e cuja utilização é do tipo “serviço contínuo”. Em caso de uma utilização<br />

em pediatria, convém certificar-se de que os níveis de ajuste do volume corrente e o<br />

tipo de circuito do paciente são efetivamente compatíveis com as necessidades da<br />

criança.<br />

Este aparelho permite ventilar pacientes seja com uma máscara nasal ou facial, seja<br />

por meio de um tubo de traqueotomia com um circuito equipado com uma válvula de<br />

expiração. Os modos de ventilação disponíveis são:<br />

− Ajuda à Inspiração (AI) ou ventilação espontânea<br />

− Ajuda à Inspiração com Freqüência de segurança (AI FR)<br />

− Ventilação com Pressão Controlada (VPC)<br />

− Ventilação com Pressão Assistida Controlada (VPAC)<br />

− Ventilação Controlada (VC)<br />

− Ventilação Assistida Controlada (VAC)<br />

− Ventilação Assistida Controlada Intermitente (VACI)<br />

Uma opção suplementar disponível nos modos com dois níveis de pressão permite<br />

uma ventilação com um Volume Alvo corrente, o que exige o ajuste de parâmetros<br />

suplementares (ver § Ventilação com Volume Alvo).<br />

Um conjunto de sistemas de vigilância da ventilação do paciente, assim como do<br />

próprio ventilador, está integrado no aparelho. Certos parâmetros de alarmes podem<br />

ser ajustados pelo médico responsável (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

Uma chave de bloqueio de tipo software permite impedir o acesso aos ajustes dos<br />

parâmetros e às mudanças de modo, de maneira a permitir dois usos distintos, seja<br />

o do tipo “médico responsável”, seja o do tipo “paciente” (ver § Chave de bloqueio).<br />

O fornecimento de oxigênio por uma fonte externa é possível. Deve ser limitado a 15<br />

L/min e 50 mbar máximo, o seu monitoramento podendo ser efetuado pelo<br />

ventilador, mas com um ajuste independente. O débito suplementar introduzido por<br />

este fornecimento de oxigênio é, no entanto, tido em conta pelo aparelho (ver §<br />

Fornecimento de oxigênio).<br />

O ventilador pode ser utilizado com um circuito do paciente de tubo simples ou<br />

duplo, sendo associado neste último caso a um Bloco Expiratório de uso único –<br />

paciente único (ver § Acessórios e Opções).<br />

I - 14 – 00


Os dados técnicos gerais do aparelho são os seguintes:<br />

− Débito de insuflação: de 0 a 200 L/min (ou dm3/min) em absoluto (1)<br />

Débito máximo a 10 mbar = 190 L/min<br />

Débito máximo a 20 mbar = 160 L/min<br />

Precisão da medida: ± 10% acima de 15 L/min<br />

− Volume corrente: de 50 a 1400 ml (ou cm3) em absoluto (1)<br />

Precisão da medida: ± 20 ml até 200 ml e ± 10% acima<br />

− Pressão de insuflação: de 5 a 55 mbar (ou hPa) em absoluto (1)<br />

Precisão da medida: ± (0,8 mbar + 4% da leitura)<br />

O limite máxima de pressão acima do qual o aparelho não é capaz de fornecer ar<br />

(limitação intrínseca do motor da turbina) é 80 mbar em vez de 60 mbar, de acordo<br />

com o artigo 51,103 da normativa ISO 10651-2.<br />

ATENÇÃO<br />

A pressão de insuflação pode ser superior ao limite de 60 mbar definido na<br />

normativa ISO 10651-2 apenas nos modos volumétricos quando o nível de<br />

alarme de pressão alta estiver acima desse valor.<br />

Nota: Os dados de pressão são mostrados em “mbar” em vez de em “hPa” e<br />

“cmH2O” segundo o art. 6.3.g da normativa ISO 10651-2. A conversão é feita da<br />

seguinte forma: 1 hPa = 1 mbar e 1 cmH2O = 0,980665 hPa.<br />

− Freqüência de ciclagem: de 4 a 60 c/min (ou ciclos/min) em absoluto (1)<br />

Precisão do cálculo: ± 1 c/min<br />

− Modo de ciclagem I/T: de 25% a 50% em regulação absoluta<br />

Precisão do cálculo: ± 10%<br />

− Modo de ciclagem I/E: de 1/1 a 1/3 em regulação absoluta<br />

Precisão do cálculo: ± 10%<br />

− Medição de FiO2 : de 18% a 100% com célula COMEPA MI COM 102-1 (ver<br />

§ Acessórios e opções) a 1013 hPa e 25°C<br />

Precisão da medida: ± 3%<br />

Tempo de resposta: < 13 s para 90% do valor final<br />

Estabilidade da precisão da medida: ± 1% para além de 8 h<br />

Nota: A medida da taxa de FiO2 é influenciada pelas variações de pressão. A<br />

calibração do sensor de FiO2 deverá ser repetida regularmente, se possível<br />

semanalmente e mais particularmente em caso de variação de altitude de ± 150 m<br />

(ver § Fornecimento de oxigênio).<br />

1 Existem limitações particulares segundo cada modo – ver § Ajustes dos parâmetros.<br />

I - 15 – 00


− Resistência inspiratória do ventilador: 3 mbar a 60 L/min<br />

− Resistência expiratória do ventilador (na opção tubo duplo): 0,4 mbar a 60<br />

L/min (fora válvula de expiração)<br />

− Volume do bloco de expiração (na opção tubo duplo): 14 cm3<br />

− Nível de pressão acústica segundo a norma NF EN ISO 17510-1: 30 dBA<br />

− Alimentação elétrica em corrente alternada:<br />

115/230 V ± 10% – 50/60 Hz<br />

Consumo: 80 VA nominal e 90 VA máx.<br />

− Alimentação elétrica em corrente contínua:<br />

24 V ± 1,5 V – 3,3 A máx.<br />

Consumo: 80 VA nominal<br />

− Bateria interna: 25,2 V – 4,4 Ah do tipo Lítio Íon de recarga rápida<br />

A autonomia oferecida pela bateria interna depende do nível dos ajustes realizadas,<br />

das condições ambientais (térmica principalmente) assim como das características<br />

fisiológicas do paciente.<br />

Em média, obtêm-se os seguintes tempos de autonomia a 25°C de temperatura<br />

ambiente:<br />

Parâmetros de ventilação<br />

Autonomia média a partir do estado<br />

de carga máxima da bateria<br />

Vt ≈200 ml<br />

Pi ≈10 mbar 10 h<br />

F ≈20 c/min<br />








4 h<br />

máximos<br />

O tempo de recarga da bateria interna é da ordem de 8 h para dispor de um bom<br />

potencial de autonomia, e recomendamos deixar recarregar o aparelho durante 12 h<br />

se a recarga for efetuada durante a utilização do aparelho (ver § Conservação das<br />

baterias).<br />

Nota: A recarga da bateria interna pode ser incompleta, qualquer que seja a<br />

duração, se a temperatura ambiente for superior a 30°C.<br />

I - 16 – 00


− Classe de isolamento: Classe II<br />

− Índice de proteção do invólucro: IP 31<br />

− Classe de dispositivo médico: Classe II B – Parte aplicada do tipo BF<br />

− Dimensões (sem acessórios): A = 154 mm, C = 235 mm, P = 315 mm<br />

− Peso: 4,5 kg na versão com tubo duplo<br />

As condições ambientais a respeitar são:<br />

− Na armazenagem ou no transporte:<br />

Temperatura: - 20 a 60 °C<br />

Umidade: 5 a 95 % HR<br />

Pressão atmosférica: 600 a 1100 hPa<br />

− Na utilização:<br />

Temperatura: 5 a 40 °C (salvo recarga da bateria: 30°C)<br />

Umidade: 10 a 95 % HR<br />

Pressão atmosférica: 600 a 110 hPa<br />

Nota: quando a temperatura ambiente for superior a 35°C, a temperatura do ar<br />

expirado pelo paciente pode exceder os 41°C.<br />

Nota: As medidas de débito e portanto os cálculos de volume resultantes são<br />

influenciados pelas variações de pressão atmosférica. Uma calibração do sensor de<br />

débito é aconselhada em caso de variação da pressão atmosférica da ordem de 100<br />

hPa em relação à pressão à qual foi efetuada a última calibração (ver § Calibração<br />

dos sensores). A título de exemplo, uma variação altimétrica de 1000 m provoca<br />

uma variação da medida de débito da ordem de 10%.<br />

Em condições extremas de utilização, para além das preconizações acima, mas<br />

dentro dos limites de uma temperatura de 50°C ou uma umidade de 95% HR ou<br />

uma pressão atmosférica de 600 ou 1100 hPa ou uma tensão de alimentação de –<br />

20% em relação à nominal, ou ainda a combinação de uma temperatura de 45°C e<br />

uma taxa de umidade de 75% HR, o ventilador não apresenta defeitos particulares<br />

de funcionamento, nem perigo para o utilizador. Um funcionamento prolongado de<br />

mais do que algumas horas, ou de forma repetida em tais condições, é suscetível de<br />

provocar um envelhecimento prematuro de certos componentes do aparelho, que<br />

exigirão então uma manutenção mais freqüente.<br />

I - 17 – 00


DESCRIÇÃO DO APARELHO<br />

APRESENTAÇÃO<br />

O ventilador LEGENDAIR® é entregue com um conjunto de elementos básicos, que<br />

são:<br />

− Uma bolsa de transporte contendo:<br />

− Um cabo de ligação à rede elétrica de 1,8 m de comprimento máximo<br />

− Um conector de união para a ligação a uma fonte externa de oxigênio<br />

− Um circuito do paciente de 1,8 m com válvula de expiração e tomada de<br />

pressão próxima, de uso único<br />

− Filtros de partículas finas da entrada de ar, para substituição<br />

− E o presente manual do usuário<br />

Outros acessórios estão disponíveis opcionalmente (ver § Acessórios e opções).<br />

INTERFACES EXTERNAS E ORIFÍCIOS FUNCIONAIS<br />

• Face frontal: Interfaces “paciente” e Interface homem / máquina<br />

I - 18 – 00



(*) É preciso ter cuidado para nunca obstruir os orifícios de entrada e de saída<br />

de ar do aparelho.<br />

• Face traseira: Interfaces elétricas e orifícios técnicos<br />


(**) Para ficar bem fixado, o cabo de alimentação da rede elétrica deve ser<br />

introduzido no sistema de fixação integrado na tampa das baterias e situado<br />

embaixo da tomada de alimentação da rede elétrica.<br />

I - 19 – 00


Para facilmente introduzir o cabo de alimentação neste sistema de retenção, é<br />

necessário posicioná-lo no gancho e então empurrá-lo de cima para baixo de forma<br />

que ele adquira a posição final por deslizamento e rotação natural.<br />


(***) A porta de comunicação RS232 é sensível a descargas eletroestáticas:<br />

por isso que não deve ser manipulada até serem tomadas as precauções<br />

necessárias (aterramento do operador mediante bracelete antiestático).<br />

PAINEL DE CONTROLE<br />

Quando o equipamento está em espera (stand-by), se pode modificar o<br />

contraste da visualização pressionando a tecla e logo após ajustando<br />

mediante as teclas de aumento ou de diminuição .<br />

I - 20 – 00


ETIQUETAS - INFORMAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO E DE INSTRUÇÃO<br />

Diversas etiquetas ou indicações particulares foram colocadas no ventilador. Estas<br />

sinalizam as precauções a tomar para uma utilização correta dos diferentes<br />

elementos que compõem o aparelho e participam na rastreabilidade do produto.<br />

LIGAÇÃO PRESSÃO<br />

PACIENTE<br />

LIGAÇÃO DE RETORNO<br />

PACIENTE (Opção Tubo duplo)<br />

Bloco de uso único – paciente<br />

único<br />

ETIQUETA DE ENTRADA DE<br />

AR<br />

LIGAÇÃO PARA PORTA<br />

SERIAL RS232<br />

ETIQUETA DE “PRODUTO<br />

SENSÍVEL A DESCARGAS<br />

ELETROSTÁTICAS”<br />

LIGAÇÃO SAÍDA DE AR<br />

ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO<br />

DO APARELHO (*)<br />

LIGAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO<br />

EXTERNA 24V<br />

ENTRADA DE OXIGÊNIO<br />


LIGAÇÃO VÁLVULA DE<br />

EXPIRAÇÃO<br />

LIGAÇÃO DO SENSOR<br />

EXTERNO DE FiO2<br />

LIGAÇÃO ELÉTRICA<br />

PRINCIPAL<br />

LIGAÇÃO TRANSMISSÃO DE<br />

ALARME EXTERNO<br />

INDICAÇÃO DO SENTIDO DE MONTAGEM DA BATERIA<br />

INTERNA<br />

Nota: O número de série (SN) do aparelho possibilita a identificação de sua data de fabricação pela<br />

letra indicando a década (por exemplo: K para 2000 a 2009), com o primeiro do último grupo de três<br />

números e os dois últimos neste grupo de três números o mês dentro do ano (por exemplo: ... K ..<br />

706 indicando junho de 2007).


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO<br />

• Arquitetura funcional do ventilador:<br />

O ventilador LEGENDAIR® é constituído, por um lado, por um gerador de fluxo de<br />

ar capaz de fornecer uma gama de débito e de pressão suficiente, e por outro lado,<br />

por uma válvula de três vias que permite pilotar a válvula de expiração. O gerador de<br />

fluxo é uma microturbina de baixa inércia acionada por um motor elétrico sem<br />

escova e a válvula é uma eletroválvula proporcional.<br />

Estes dois acionadores são comandados segundo leis de pilotagem específicas por<br />

um calculador que recebe as informações de sensores de pressão e de débito<br />

integrados no aparelho.<br />

Os principais blocos funcionais são os seguintes (ver esquema mais abaixo):<br />

Bloco gerador:<br />

o Turbina: 24V/ 4A – Vmax 53100rot./min – Pmax 80mbar – Qmax 200L/min<br />

o Alojamento da turbina: Caixa metálico-plástica isolada<br />

o Filtração do ar: Filtro de ar espuma ou combinado de partículas finas<br />

Bloco de alimentação:<br />

o Alimentação AC/DC e Carregador: 115-230 V a 50-60 Hz / 24-28V – 3,3 A ou<br />

entrada direta 24V – 3.3 A externa<br />

o Bateria: 25,2 V – 4,4 Ah Li-Ion<br />

o Comutação da alimentação elétrica: entre AC ou DC ou Bateria<br />

o Interruptor: bipolar 240 VA (com capa de proteção se instalado)<br />

Bloco pneumático:<br />

o Bloco válvulas: anti-retorno e respiração espontânea<br />

o Bloco inspiração: regulador de fluxo e cone de saída Ø22 macho<br />

o Tomada de pressão e Pilotagem da válvula: conectores pneumáticos Ø 6,5 e<br />

Ø 4<br />

o Pilotagem da válvula: Eletroválvula proporcional piezoelétrica<br />

o Alimentação com oxigênio: conector auto-obturador<br />

o Bloco de expiração (opção): regulador de fluxo e cone de retorno Ø22 fêmea<br />

Bloco invólucro:<br />

o Invólucro superior / inferior, tampas e alça: em ABS<br />

Bloco Interface Homem - Máquina:<br />

o Teclado: 5 teclas e 5 lâmpadas (leds)<br />

o Visor: 1/4 VGA 320 x 240 monocromático com Neon<br />

Bloco CPU:<br />

o Placa eletrônica de pilotagem<br />

o Placa de comando da turbina<br />

I - 22 – 00


• Esquema de princípio:<br />

I - 23 – 00


• Funcionamento do aparelho:<br />

O funcionamento do aparelho está baseado num sistema de pilotagem autoadaptativa<br />

em circuito fechado da velocidade do gerador de fluxo. A velocidade do<br />

gerador de fluxo (turbina) está subordinada ao sinal de pressão do paciente ou ao<br />

sinal de débito inspirado.<br />

As leis de pilotagem da velocidade da turbina estão baseadas em coeficientes<br />

proporcionais e integrais, e diferem segundo os modos de ventilação, os ajustes e as<br />

fases do ciclo respiratório. Assim, a definição da subida da elevação da pressão ou<br />

da rampa de débito influi sobre o nível de aceleração da turbina no início da<br />

insuflação. A transição entre a fase de insuflação e a de expiração é por sua vez<br />

controlada por uma desaceleração ou travagem proporcional à diferença de pressão<br />

entre as duas fases.<br />

A válvula de expiração, por sua vez, é pilotada como acompanhamento da pressão<br />

durante a fase de inspiração e como órgão principal de regulação durante a fase de<br />

expiração. A velocidade da turbina é então adaptada em função do limite de pressão<br />

expiratória durante toda a fase de expiração, de maneira a compensar as fugas<br />

“parasitas” do circuito para além da fuga regulada pela válvula. Este débito de<br />

lavagem é o mais fraco possível de maneira a limitar o fenômeno de freio expiratório<br />

para o paciente sem, no entanto, ser anulado para evitar o superaquecimento da<br />

turbina e fenômenos de re-aspiração de gases viciados. Um sistema de válvulas<br />

anti-retorno e de respiração espontânea permite facilitar o limite de equilíbrio.<br />

A medição do débito vem completar o sistema para permitir a detecção dos esforços<br />

inspiratórios do paciente e lançar as fases de insuflação. A medição do débito<br />

permite também determinar o fim da fase de insuflação em certos modos de<br />

ventilação. Ela serve finalmente para calcular os volumes e as taxas de fuga<br />

atingidos em cada ciclo, qualquer que seja o modo de ventilação em curso. Isto<br />

permite igualmente propor um ajustamento automático da pressão de insuflação<br />

entre dois limites determinados para atingir o volume desejado.<br />

Os diferentes sinais de medida utilizados na pilotagem e na detecção constituem o<br />

objeto de uma filtragem específica de maneira a limitar os riscos de perturbação e de<br />

mau funcionamento.<br />

I - 24 – 00


PRINCÍPIOS DE VENTILAÇÃO<br />

Para cada um dos modos de ventilação propostos, os princípios de desenvolvimento<br />

e as curvas características são os seguintes:<br />

MODOS AI / AI FR<br />

Dois níveis de pressão (Pi e Pe) são fixados, assim como a forma de obtenção da<br />

pressão de inspiração com base num tempo de elevação da pressão. O tempo de<br />

insuflação depende do nível do trigger de expiração ajustado com base numa queda<br />

do débito após obtenção do débito de insuflação máximo disponível para o paciente.<br />

O tempo de insuflação é limitado por um limite mínimo, que corresponde à subida da<br />

pressão e um limite máximo de segurança, que corresponde ao último tempo<br />

inspiratório realizado ou a no máximo 3s.<br />

É possível fixar uma freqüência de segurança que permita ao ventilador entrar em<br />

ação em caso de apnéia do paciente. Trata-se da freqüência dos ciclos “controlados”<br />

aplicados após uma apnéia e não de uma freqüência mínima. O tempo de apnéia é<br />

efetivamente ajustável e permite “pausas” na seqüência dos ciclos espontâneos. Os<br />

ciclos “controlados” seguintes a um período de apnéia respeitam o nível do trigger<br />

de expiração e os mesmos limites temporais que os ciclos espontâneos. Estes ciclos<br />

controlados terminam desde que um novo trigger de inspiração seja detectado. O<br />

ajuste de uma freqüência permite a passagem do modo AI ao modo AI FR.<br />

O objetivo da fase de insuflação é o estabelecimento de um nível de pressão Pi com<br />

um tempo de elevação variável e um tempo de manutenção dependente do<br />

comportamento do débito associado. O objetivo da fase de expiração é a<br />

manutenção de um nível de pressão Pe até ao início da fase de inspiração seguinte,<br />

mas também de “lavar” suficientemente o circuito de maneira a evacuar os gases<br />

expirados residuais. O circuito do paciente é “estanque” durante a fase de insuflação<br />

e a totalidade do débito da máquina é fornecido ao paciente, salvo eventuais fugas<br />

“parasitas”. Procura-se nomeadamente, neste caso, controlar a ultrapassagem dos<br />

objetivos de pressão e para o efeito, a válvula é pilotada como acompanhamento da<br />

pressão. Em caso de ultrapassagem excessiva do objetivo, uma passagem imediata<br />

à fase de expiração é ativada.<br />

Durante a fase de expiração, o nível de pressão é regulado pela válvula de<br />

expiração em associação com uma lavagem de débito que permita compensar as<br />

fugas “parasitas”.<br />

Os sinais típicos de pressão e de débito destes modos têm a seguinte forma:<br />

I - 25 – 00


MODOS VPC / VPAC<br />

Dois níveis de pressão são fixados (Pi e Pe), assim como a forma de obtenção da<br />

pressão de inspiração com base num tempo de elevação da pressão. O tempo de<br />

inspiração é fixado por uma freqüência e uma relação de ciclagem. Este tempo de<br />

insuflação permanece fixo quando o paciente aumenta o seu ritmo de inspiração,<br />

caso um limite de trigger de inspiração tenha sido fixado. Na ausência de um trigger<br />

ajustado ou detectado, o ventilador continua a enviar ciclos à freqüência<br />

estabelecida. A passagem do modo VPC ao VPAC é efetuada através do ajuste de<br />

um trigger de inspiração.<br />

O objetivo da fase de insuflação é o estabelecimento de um nível de pressão Pi com<br />

um tempo de elevação variável e um tempo de manutenção fixado pelos níveis de<br />

freqüência e pela relação de ciclagem regulados.<br />

O objetivo da fase de expiração é a manutenção de um nível de pressão Pe até ao<br />

início da fase de inspiração seguinte, mas também de “lavar” suficientemente o<br />

circuito de maneira a evacuar os gases expirados residuais.<br />

O circuito do paciente é “estanque” durante a fase de insuflação e a totalidade do<br />

débito da máquina é fornecido ao paciente, salvo eventuais fugas “parasitas”.<br />

Procura-se nomeadamente, neste caso, controlar a ultrapassagem dos objetivos de<br />

pressão e para o efeito, a válvula é pilotada como acompanhamento da pressão. Em<br />

caso de ultrapassagem excessiva do objetivo, uma passagem imediata à fase de<br />

expiração é ativada.<br />

Durante a fase de expiração, o nível de pressão é regulado pela válvula de<br />

expiração em associação com uma lavagem de débito que permita compensar as<br />

fugas “parasitas”.<br />

I - 26 – 00


Os sinais típicos de pressão e de débito destes modos têm a seguinte forma:<br />

MODOS VC / VAC<br />

Um volume corrente é fixado, assim como uma freqüência e uma relação de<br />

ciclagem que permitam definir um tempo de insuflação e portanto um débito médio<br />

de insuflação. Uma rampa de débito define por outro lado a forma de evolução do<br />

débito durante a insuflação: Desacelerada (Débito máximo e depois decrescente) ou<br />

Retângulo (Débito constante) ou Sinusoidal (Débito em semi-senóide). Um limite de<br />

pressão alta (parâmetro de alarme) permite estabelecer um limite máximo de<br />

pressão a não exceder durante a fase de insuflação. O tempo de insuflação<br />

permanece fixo quando o paciente aumenta o seu ritmo de inspiração, caso um<br />

limite de trigger de inspiração tenha sido fixado. Na ausência de um trigger ajustado<br />

ou detectado, o ventilador continua a enviar ciclos à freqüência estabelecida. A<br />

passagem do modo VC ao VAC é efetuada pelo ajuste de um trigger de inspiração.<br />

Um nível de pressão de expiração Pe pode igualmente ser fixado, este deve no<br />

entanto ser significativamente inferior ao limite de pressão alta autorizado para a<br />

fase de insuflação.<br />

O objetivo da fase de insuflação é o fornecimento de um volume corrente Vt com<br />

uma forma de débito estabelecida e durante um tempo fixado pelos níveis de<br />

freqüência e pela relação de ciclagem regulados.<br />

O circuito do paciente é “estanque” durante a fase de insuflação e a totalidade do<br />

débito da máquina é fornecido ao paciente, salvo eventuais fugas “parasitas, e o<br />

resultado é uma elevação da pressão no circuito e no sistema pulmonar, dependente<br />

das características do paciente. Procura-se nomeadamente controlar a<br />

ultrapassagem dos objetivos de pressão máxima ou de pressão alta, e em caso de<br />

ultrapassagem, uma passagem imediata à fase de expiração é ativada,<br />

interrompendo assim o fornecimento do volume corrente.<br />

I - 27 – 00


O objetivo da fase de expiração é manter um nível de pressão Pe até o início da fase<br />

de inspiração seguinte, mas também assegurar uma “lavagem” suficiente do circuito<br />

para evacuar os gases expirados residuais e compensar as fugas “parasitas”.<br />

Os sinais típicos de pressão e de débito deste modo têm a seguinte forma:<br />

MODO VACI<br />

O modo VACI é uma combinação dos modos VC/VAC e AI, cuja alternância é<br />

determinada pela fixação de uma freqüência ou um período de VACI. Um volume<br />

corrente (Vt), assim como uma freqüência (mínima e/ou de segurança) e uma<br />

relação de ciclagem são fixados por um lado para os ciclos volumétricos, e por outro<br />

lado é fixada uma pressão de insuflação para os ciclos barométricos. Um limite de<br />

pressão alta (parâmetro de alarme) permite estabelecer um limite máximo a não<br />

exceder durante as fases de insuflação volumétrica. Um limite de início da inspiração<br />

ou trigger inspiratório é imperativamente fixado e não é anulável neste modo. Um<br />

segundo nível de pressão, a pressão de expiração Pe, pode ser fixado para o<br />

conjunto dos ciclos barométricos e volumétricos. As características de forma do<br />

débito dos ciclos volumétricos, de subida de pressão e de trigger de expiração dos<br />

ciclos barométricos são fixadas por predefinição e não reguláveis. O tempo de<br />

insuflação dos ciclos volumétricos depende portanto da freqüência (de segurança) e<br />

da relação de ciclagem e o tempo de insuflação dos ciclos barométricos depende do<br />

nível do trigger de expiração fixo. O tempo de insuflação dos ciclos barométricos é,<br />

no entanto, limitado por um limite máximo de segurança. A freqüência de segurança<br />

permitirá, por outro lado, que o ventilador entre em ação em caso de apnéia do<br />

paciente. Os ciclos “controlados” seguintes a uma apnéia serão ciclos volumétricos.<br />

Estes ciclos terminarão logo que um novo trigger de inspiração seja detectado.<br />

Quando das fases de apnéia, a alternância entre ciclos volumétricos e barométricos<br />

é realizada segundo um período fixo ou freqüência de VACI. Todos os ciclos são<br />

sincronizados em relação aos triggers de inspiração. Um período de VACI<br />

I - 28 – 00


compreende sempre um ciclo volumétrico e depois tantos ciclos barométricos<br />

quantos os ativados pelo paciente, após o período de VACI o trigger de inspiração<br />

seguinte iniciará um novo ciclo volumétrico e assim por diante.<br />

Os objetivos das fases de insuflação e expiração, assim como as limitações<br />

associadas para os ciclos volumétricos e barométricos são alternativa e<br />

respectivamente as mesmas que as acima descritas nos modos VC/VAC e AI.<br />

Os sinais típicos de pressão e de débito deste modo têm a seguinte forma:<br />

VENTILAÇÃO COM VOLUME ALVO<br />

A fixação e a aplicação de um Volume corrente Alvo só é possível no caso dos<br />

modos barométricos. Esta modalidade consiste em ajustar em permanência o nível<br />

de pressão de insuflação entre o limite de pressão de insuflação “de base” e um<br />

limite de pressão máxima para manter o volume corrente inspirado o mais próximo<br />

possível do Volume Alvo, ou seja, entre Vt Alvo e Vt Alvo + 20%, o mais perto<br />

possível do volume visado.<br />

Os ajustamentos dos níveis de pressão de insuflação são efetuados por passos<br />

crescentes entre os ciclos, tanto para o aumento como para a redução da pressão.<br />

O passo mínimo é de 0,5 mbar e o passo máximo é de 2 mbar. Este método permite<br />

reagir imediatamente à detecção de um desequilíbrio sem provocar uma reação<br />

forte, prejudicial ao conforto do paciente. A evolução é progressiva e as oscilações<br />

em torno do ponto especificado são limitadas.<br />

A evolução dos níveis de pressão de insuflação quando do funcionamento da opção<br />

de volume alvo é esquematicamente a seguinte:<br />

I - 29 – 00


Por exemplo:<br />

Modo PCV<br />

IPAP = 20 mbar<br />

Maxi P = 25 mbar<br />

e Vt Target = 500 mL, ou seja, um<br />

objetivo de 500 a 600 mL (0/+20 %)<br />

Durante a ventilação, a situação de um ciclo até o próximo pode ser a seguinte:<br />

Nota: A implementação desta função é colocada em espera na inicialização por<br />

alguns ciclos.<br />

I - 30 – 00


INSTALAÇÃO<br />

Para instalar seu ventilador LEGENDAIR® nas condições adequadas,<br />

recomendamos proceder do seguinte modo:<br />

• Escolher uma zona que facilite a circulação de ar fresco (evitar a proximidade<br />

de têxteis flutuantes tais como cortinas) e sem exposição permanente e direta<br />

à luz solar.<br />

• Colocar o aparelho sobre uma superfície plana e estável, de maneira a que os<br />

seus pés amortecedores fiquem todos em contacto com a superfície. O<br />

aparelho pode no entanto funcionar também em qualquer outra posição (sem<br />

obstrução da entrada do ar).<br />

• Ligar a fonte de alimentação elétrica externa: um dos indicadores luminosos<br />

situados no topo à esquerda da face frontal deve acender ( para a rede<br />

elétrica 220 V e para alimentação externa de corrente contínua 24 V).<br />


Para ficar bem fixado, o cabo de alimentação proveniente da rede elétrica<br />

deve ser introduzido no respectivo gancho de fixação integrado na tampa das<br />

baterias e situado abaixo da tomada de alimentação da rede.<br />

• Ligar o circuito do paciente (de uso único ou reutilizável) às interfaces<br />

pneumáticas da face frontal:<br />

MODELO CIRCUITO SIMPLES<br />

[Pulmão]<br />

I - 31 – 00


1. Instale o filtro (A) no porta de saída de Ø 22 saída do paciente.<br />

2. Conecte uma ponta do tubo de circuito pequeno (D) ao filtro (A)<br />

3. Conecte a outra ponta do tubo do circuito à porta de entrada (B) do<br />

umidificador.<br />

4. Coloque um separador de água (C) entre a outra porta do umidificador e as<br />

entradas da válvula expiratória (E).<br />

5. A válvula expiratória (E) é colocada no nível do paciente.<br />

6. Conecte uma ponta do tubo de pressão proximal (F) à porta de pressão<br />

proximal na válvula expiratória (E) e a outra ponta na porta de pressão de Ø<br />

6,5 do paciente no ventilador.<br />

7. Conecte uma ponta do tubo da válvula expiratória (G) à porta da válvula<br />

expiratória na válvula expiratória (E) e a outra ponta na porta de válvula<br />

expiratória do ventilador.<br />

MODELO CIRCUITO DUPLO<br />

(APENAS POSSÍVEL COM A OPÇÃO DE BLOCO DE EXPIRAÇÃO)<br />

[Pulmão]<br />

1. Instale o filtro (A) no porta de saída de Ø 22 do paciente.<br />

2. Conecte uma ponta do tubo de circuito pequeno (D) ao filtro (A).<br />

3. Conecte a outra ponta do tubo do circuito à porta de entrada (B) do<br />

umidificador.<br />

I - 32 – 00


4. Coloque um separador de água (C) entre a outra porta do umidificador e a<br />

conexão do paciente (E) no circuito de ramal duplo.<br />

5. Conecte uma ponta do tubo de pressão proximal (F) o mais próximo possível<br />

do paciente no nível da conexão do circuito de ramal duplo (E) e a outra ponta<br />

na porta de pressão de Ø 6,5 do paciente no ventilador.<br />

6. Coloque um separador de água no ramal expiratório do circuito do paciente<br />

(G) entre a conexão do circuito de ramal duplo (E) e a válvula expiratória (I).<br />

7. Coloque a válvula expiratória de passagem (I) (válvula especial no circuito de<br />

ramal duplo) na ponta do ramal expiratório do circuito do paciente (G).<br />

8. Coloque o filtro antibacteriano (J) entre a válvula expiratória (I) e a porta de<br />

entrada de Ø 22 do bloqueio expiratório do ventilador.<br />

9. Conecte uma ponta do tubo de válvula expiratória (H) à porta de válvula<br />

expiratória na válvula expiratória (I) e a outra ponta na porta de válvula<br />

expiratória de Ø 4 no ventilador.<br />

Detalhe da ligação à tomada do dispositivo de pressão proximal e à tomada da<br />

válvula de pressão expiratória:<br />

Soquete de válvula expiratória<br />

Soquete de<br />

pressão proximal<br />

Para os dois tipos de circuitos acima, recomendamos ligar a extremidade do<br />

tubo de tomada de pressão próxima o mais perto possível do paciente (na<br />

entrada da máscara ou da cânula) para que o aparelho possa levar em<br />

consideração todas as perdas de carga devidas ao circuito e aos seus<br />

acessórios potenciais. Se isto não se fizer, será necessário bem adaptar o<br />

ajuste do limiar de lançamento do alarme de “DESLIGAMENTO” para os<br />

modos volumétricos, estabelecer um ajuste de Vti máx., mesmo que seja<br />

elevada, para permitir o lançamento do alarme “VTI DEMASIADO ELEVADO”<br />

para os modos barométricos, ou ainda passar para um circuito de tubo duplo e<br />

estabelecer um ajuste de Vte mín. que permita o lançamento do alarme “VTE<br />

DEMASIADO BAIXO” qualquer que seja o modo.<br />

I - 33 – 00


Nota: É preciso ter cuidado para que o comprimento e o volume interno do circuito<br />

do paciente sejam bem adaptados em relação ao volume corrente ajustado: tubos<br />

anelados Ø 22 mm para pacientes adultos e tubos anelados Ø 15 mm em pediatria<br />

para volumes correntes inferiores a 200 ml, utilizando se necessário um raccord<br />

22F-15M para a saída e 15M-22M para o retorno ao bloco expiratório no circuito de<br />

tubo duplo.<br />

Para a utilização de um circuito de tubo duplo, é preciso previamente ter instalado o<br />

bloco expiratório de uso único – paciente único. Este equipamento, já montado no<br />

aparelho na fábrica ou ainda fornecido como opção, pode ser facilmente instalado ou<br />

substituído sem ferramentas (ver § Bloco expiratório de uso único).<br />


O bloco expiratório opcional é de uso único, paciente único ; deve ser<br />

substituído regularmente, não devendo nunca ser utilizado com um novo<br />

paciente.<br />


Se for usada uma máscara de Ventilação Não Invasiva (NIV) com um circuito<br />

de um só ramal ou de ramal duplo com válvula expiratória, é vital que esta<br />

máscara não tem nenhum orifício de expiração (sem vazamento calibrado).<br />


O LEGENDAIR® deve ser instalado num ambiente eletromagnético compatível<br />

com as suas especificações (ver § Precauções gerais de utilização), em<br />

particular, não deve ser utilizado à proximidade de outros equipamentos ou<br />

empilhado com outros equipamentos que não sejam os propostos no manual<br />

de utilização e distribuídos pela AIROX.<br />

Se este tipo de aproximação for necessário, o funcionamento normal do<br />

equipamento deverá ser verificado nas condições finais de utilização.<br />

Recomenda-se zelar pelo bom estado de limpeza do equipamento, principalmente<br />

antes de colocá-lo em uso a primeira vez (ver § Limpeza e desinfecção).<br />


Depois do armazenamento do equipamento em um ambiente térmico com<br />

diferença significativa do lugar de instalação (+/- 20°C), é necessário deixá-lo<br />

estabilizar-se à nova temperatura durante pelo menos 15 minutos antes de<br />

utilizá-lo.<br />

I - 34 – 00


MONTAGEM DO VENTILADOR EM UMA CADEIRA DE RODAS<br />


Assegure-se que a bateria está completamente carregada antes de ventilar o<br />


Devido à sua autonomia limitada, o ventilador só deve ser utilizado com a<br />

bateria interna ocasionalmente<br />

Devido às habituais variações de voltagem que costumam ocorrer durante o<br />

uso normal da cadeira de rodas elétrica, a bateria da cadeira de rodas ligada à<br />

rede nunca deveria ser usada para alimentar o respirador. Recomenda-se<br />

utilizar uma alimentação de corrente contínua externa independente ao usar o<br />

respirador quando o paciente estiver na cadeira de rodas.<br />

Não é recomendado utilizar o ventilador durante longos períodos de tempo em<br />

exposição solar direta ou perto de uma fonte de calor.<br />

Não deve permitir que penetre nenhum fluido no interior do ventilador,<br />

especialmente no filtro da entrada de ar ou nas aberturas de refrigeração<br />

painéis laterais, traseiros e inferiores do ventilador<br />

Para utilização no exterior recomendamos instalar o ventilador LEGENDAIR®<br />

dentro do sua bolsa de transporte para protegê-lo de entrada de água ou<br />

poeiras, e limitar o efeito de choques ou vibrações.<br />

A bolsa dupla DUAL BAG é uma bolsa de transporte que permite a fácil adaptação<br />

do LEGENDAIR® numa cadeira de rodas, bem como para carregá-lo como se fosse<br />

uma mochila (veja as figuras abaixo).<br />

I - 35 – 00


Consulte as instruções da bolsa dupla DUAL BAG para a instalação do ventilador.<br />

Verifique regularmente a limpeza do filtro de entrada de ar localizado na parte<br />

posterior do ventilador e particularmente quando o ventilador estiver instalado em<br />

uma cadeira de rodas, visto que as condições ambientais podem fazer o filtro ficar<br />

sujo mais rapidamente.<br />

I - 36 – 00


COLOCANDO EM FUNCIONAMENTO<br />

O funcionamento do aparelho é efetuado através do interruptor situado na parte<br />

traseira e protegido por uma capa protetora (se instalado).<br />

A cada acionamento do interruptor (a cada funcionamento), o ventilador executa<br />

sistematicamente uma fase de inicialização antes da ventilação. Durante esta fase,<br />

que dura cerca de 5 segundos, certos órgãos da máquina são testados e<br />

inicializados. Mensagens técnicas podem indicar problemas de funcionamento no<br />

fim desta fase (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

Um menu de apresentação é temporariamente exibido durante esta fase. Os<br />

contadores horários da máquina e do paciente (ver § Contador horário), assim como<br />

a versão de software em vigor são visualizados neste menu de apresentação:<br />

Nota: Caso o ventilador tenha sido anteriormente desligado por corte direto do<br />

interruptor, quando a ventilação estava em curso, o aparelho volta a arrancar<br />

diretamente em ventilação, sem apresentar o menu de apresentação.<br />

Uma vez terminado o menu de apresentação, após uma simples ligação, a<br />

ventilação pode ser lançada a qualquer momento pelo botão . É possível no<br />

entanto “ altar” este menu de apresentação por uma pressão no botão e lançar<br />

mediatamente a ventilação.<br />

Um indicador luminoso de cor azul situado à esquerda do botão indica que o<br />

aparelho está em estado de vigília. Este indicador luminoso se apaga logo que a<br />

ventilação é lançada.<br />

I - 37 – 00


Quando o aparelho está em vigília, um convite a acionar o botão para lançar<br />

ventilação é sempre apresentado na janela da direita de cada menu:<br />

O modo de ventilação ativado após o menu de apresentação é por defeito o último<br />

utilizado, e os ajustes são as que estavam em vigor no momento da última parada.<br />

Se a memorização falhar, um alarme “VERIFICAR REGULAÇÕES” é lançado,<br />

convém então registrar novamente os parâmetros, senão a máquina funcionará com<br />

os valores por defeito. Este alarme é sistematicamente carregado na sua primeira<br />

inicialização em uma nova versão de software (ao ligar o aparelho). Basta, neste<br />

caso, inibi-lo.<br />

A mudança de modo de ventilação e a alteração de parâmetros podem ser<br />

efetuadas a qualquer momento a partir dos menus de regulação de cada modo (ver<br />

§ Regulação dos parâmetros de funcionamento) a menos que a chave de bloqueio<br />

tenha sido instalada (ver § Chave de bloqueio).<br />

Antes de efetuar a ligação entre o paciente e o aparelho e o ventilar, recomendamos<br />

testar a boa ativação dos alarmes básicos do aparelho. Para o efeito, deve-se:<br />

− Deixar funcionar o aparelho durante alguns ciclos sem o ligar ao paciente: um<br />

alarme sonoro e a mensagem “DESLIGAMENTO” devem ser ativados após<br />

alguns segundos conforme os modos de ventilação e o ajuste de prazo<br />

efetuada na configuração (ver § Configuração). Senão, deslocar a tomada de<br />

pressão aproximada para que seja ligada o mais perto possível da<br />

extremidade do circuito do lado do paciente. Se esta instalação não for<br />

possível, elevar o limite de início do alarme “DESLIGAMENTO” ajustando Pi<br />

mín. em modo volumétrico ou estabelecer um limiar de alarme “VTI<br />

DEMASIADO ELEVADO” ajustando um Vti máx. em modo barométrico, ou<br />

então passar ao circuito tubo duplo e estabelecer um limiar de alarme “VTE<br />

DEMASIADO BAIXO” ajustando o Vte mín. qualquer que seja o modo. Será<br />

então este último alarme que poderá melhor indicar um desligamento do<br />

circuito do paciente em tais condições.<br />

− Inibir o alarme através do botão .<br />

− Desligar o cabo de alimentação externa: um alarme sonoro e a mensagem<br />

“AUSÊNCIA DA REDE ELÉTRICA” ou “AUSÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO”<br />

I - 38 – 00


devem ser imediatamente ativados. O indicador do estado de carga das<br />

baterias internas aparece na primeira linha do visor. Se este estado de carga<br />

for insuficiente, um alarme “BATERIA DESCARREGADA” será lançado (ver §<br />

Funcionamento com a bateria interna).<br />

− Inibir o alarme através do botão .<br />

Nota: Se a principal fonte de alimentação externa for do tipo corrente contínua, o<br />

alarme “AUSÊNCIA DA REDE ELÉTRICA” é ativado desde o início para indicar a<br />

ausência de uma fonte de energia elétrica capaz de assegurar a carga das baterias<br />

internas. Recomendamos, no entanto, efetuar o teste acima, desligando<br />

temporariamente esta fonte de alimentação para verificar a boa comutação para as<br />

baterias internas e o estado destas.<br />

− Ligar novamente o cabo de alimentação elétrica para restabelecer a situação.<br />

No caso da utilização do ventilador com um fornecimento de oxigênio associado a<br />

uma medição de FiO2 (ver § Fornecimento de oxigênio), recomenda-se também<br />

testar a ativação dos alarmes de limite baixo e alto de FiO2. Para o efeito, proceder<br />

da seguinte maneira:<br />

− Ligar e calibrar o sensor de FiO2 (ver § Fornecimento de oxigênio)<br />

− Ajustar se necessário os limites de FiO2 mín. e FiO2 máx.<br />

− Lançar a ventilação sem introduzir oxigênio no aparelho ou colocando o<br />

sensor de FiO2 fora do fluxo durante ao menos 15 segundos e verificar que a<br />

medida de FiO2 informada pelo aparelho é efetivamente de 21%: um alarme<br />

sonoro e a mensagem “FIO2 DEMASIADO BAIXO” devem ser ativados após<br />

alguns ciclos (a menos que o FiO2 mín. tenha sido regulado abaixo de 21%).<br />

− Inibir o alarme pelo botão e recolocar o sensor no fluxo principal de saída<br />

do ventilador.<br />

− Ajustar um débito máximo na fonte externa de oxigênio ou posicionar o<br />

sensor num tubo diretamente ligado a uma fonte de oxigênio sem mistura<br />

com o ar ambiente e verificar que neste último caso a medida de FiO2<br />

indicada pelo aparelho é efetivamente da ordem de 100%: um alarme sonoro<br />

e a mensagem “FIO2 EXCESSIVAMENTE ELEVADO” devem ser lançados<br />

após alguns ciclos (a menos que o FiO2 máx. Tenha sido regulado a 100%).<br />

− Inibir o alarme pelo botão , restabelecer o ajuste de débito de oxigênio da<br />

fonte externa ou ligar novamente esta fonte ao aparelho e recolocar o sensor<br />

no fluxo principal de saída do ventilador.<br />

− Desligar o cabo de ligação do sensor de FiO2 do aparelho: um alarme sonoro<br />

e a mensagem “AUSÊNCIA DE FIO2” devem ser ativados imediatamente.<br />

− Voltar a ligar o cabo para restabelecer a situação e inibir através do botão a<br />

mensagem de convite a calibrar o sensor, se esta operação já tiver sido<br />

executada anteriormente.<br />

Uma vez efetuados estes testes, pode estabelecer a ligação entre o paciente e o<br />

aparelho e iniciar a ventilação com toda a segurança.<br />

I - 39 – 00


CONFIGURAÇÃO<br />

O acesso ao menu de configuração pode ser efetuado de duas maneiras:<br />

− Quando o aparelho está desligado: por ação simultânea no interruptor situado<br />

atrás da máquina (posição “1”) e uma pressão prolongada na tecla até<br />

que apareça o menu na tela.<br />

− Quando o aparelho está a funcionar, parar a ventilação (ver § Parada do<br />

aparelho) e posicionar o cursor na primeira linha do menu de regulação dos<br />

parâmetros de ventilação, pressionando uma das teclas ou para<br />

obter uma intermitência do título e depois por pressão na tecla até que<br />

apareça na tela o menu de configuração. Esta forma de acesso só é possível<br />

se a chave de bloqueio não estiver instalada (ver § Chave de bloqueio)<br />

Para alterar os parâmetros de configuração é necessário:<br />

− Colocar o cursor ao lado do parâmetro a alterar, com ou<br />

− Validar a intenção de alteração pela tecla : o parâmetro torna-se<br />

intermitente e o cursor esquerdo passa a<br />

− Alterar o seu valor com as teclas ou<br />

− Validar o novo valor com a tecla . Quando um parâmetro compreender<br />

vários campos de regulação (ex. Data, Hora), passa-se de um campo ao<br />

outro com a mesma tecla.<br />

Se uma alteração de parâmetro não for validada dentro de 7 segundos, o ventilador<br />

restabelece o valor anterior. Os parâmetros do menu de configuração permanecem<br />

memorizados até a próxima alteração da totalidade ou de parte deles.<br />

O menu de configuração apresenta-se sob a seguinte forma:<br />

I - 40 – 00


As informações tratadas neste menu são:<br />

IDIOMA<br />

A seleção de um idioma faz passar imediatamente todas as mensagens e<br />

denominações ao idioma escolhido. A disponibilidade dos idiomas depende da<br />

versão de software.<br />

DATA <br />

Ajuste da data em DD MMM AAAA<br />

HORA : :<br />

Ajuste da hora em HH : MM : SS<br />

VIGÍLIA TELA<br />

SIM = Passagem automática do visor ao estado de vigília após um minuto sem ação<br />

no teclado<br />

NÃO = O visor não passa ao estado de vigília, mas permanece sempre aceso<br />

Qualquer que seja a configuração escolhida para a vigília da tela, quando o aparelho<br />

está em vigília (sem ventilação), pode-se modificar o contraste da visualização, por<br />

pressão na tecla e depois ajustar o contraste através das teclas ou .<br />

MODO CICLAGEM<br />

A seleção proposta se refere à convenção de expressão que permite efetuar o ajuste<br />

dos parâmetros que fixam o tempo de insuflação dos modos “controlados”<br />

(VC/VAC/VPC/VPAC/VACI).<br />

Duas possibilidades são oferecidas:<br />

− Relação I/E: é expressa por uma relação auto-descritiva sem dimensão de um<br />

tempo de insuflação unitário sobre o tempo de expiração Te reduzido à<br />

unidade de Ti:<br />

I/E = 1 / ( Te / Ti ) = 1 / E<br />

− Relação I/T(%): É expressa em % correspondente à relação entre a duração<br />

de inspiração Ti e a duração total do ciclo de respiração, ou seja, Tt = Ti +Te:<br />

I/T (%) = [Ti / (Ti+Te)] x 100<br />

Em modo VPAC, VAC e VACI, a relação de ciclagem pode evoluir no decorrer da<br />

ventilação por solicitação do trigger de inspiração por parte do paciente. O tempo de<br />

insuflação continua fixo e corresponde aos ajustes da freqüência e da relação de<br />

ciclagem.<br />

I - 41 – 00


DESLIGAMENTO s<br />

Ajuste do prazo de início do alarme de “DESLIGAMENTO”. Este prazo é ajustável de<br />

3 a 30 s por passos de 1 s e o prazo por defeito de origem é de 15 s. Este prazo de<br />

início se aplica a todos os modos de ventilação, exceto AI FR e VACI, onde o prazo<br />

considerado será a duração máxima entre o prazo ajustado e o tempo de apnéia + 1<br />

s.<br />

O prazo de início efetivo do alarme pode ser mais curto que o ajuste efetuada,<br />

segundo a fase de ventilação na qual ocorrer um desligamento efetivo do<br />

circuito ou do paciente. De fato, quando o nível de pressão de expiração<br />

ajustado for inferior ao limite de início do alarme, o contador de desligamento<br />

arranca desde o início da fase de expiração, mesmo que nenhum desligamento<br />

efetivo tenha ocorrido. Em tais condições, se o desligamento tiver lugar<br />

durante a fase de expiração o prazo de início do alarme será encurtado do<br />

tempo de expiração já decorrido.<br />

Por estes mesmos motivos, convém certificar-se de que o prazo de início<br />

ajustado seja sempre superior à duração de expiração possível, dependente<br />

dos ajustes de freqüência e de relação de ciclagem utilizadas na ventilação.<br />

Senão, o alarme de “DESLIGAMENTO” poderá ser lançado durante cada fase<br />

de expiração quando o limite de início do alarme é superior ao nível de<br />

pressão expiratória ajustado. Um prazo de início superior a 8 s permite evitar<br />

este fenômeno mesmo para os ajustes de freqüência e de relação de ciclagem<br />

mais lentas.<br />

CONTADOR DO PACIENTE<br />

Dá acesso ao menu de gestão do Contador do Paciente (ver § Contadores horários)<br />

MANUTENÇÃO<br />

Dá acesso ao menu Manutenção (ver § Manutenção).<br />

RETORNO VENTILAÇÃO<br />

Retorno ao menu do último modo de ventilação utilizado.<br />

I - 42 – 00


AJUSTE DOS PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO<br />

MUDANÇA DOS PARÂMETROS DE UM MODO<br />

Um menu específico a cada modo de ventilação permite efetuar o ajuste dos<br />

diferentes parâmetros necessários ao funcionamento (se a chave de bloqueio não<br />

estiver instalada).<br />

Para alterar os parâmetros de regulação é necessário:<br />

− Posicionar o cursor ao lado do parâmetro a alterar com ou<br />

− Validar a intenção de alteração pela tecla : o parâmetro torna-se<br />

intermitente, um zoom deste último aparece na janela da direita e o cursor<br />

esquerdo passa a<br />


− Validar o novo valor com a tecla de validação , o zoom desaparece então<br />

e o cursor esquerdo volta ao normal<br />

Se uma alteração de parâmetro não for validada dentro de 7 segundos, o ventilador<br />

restabelece o valor anterior.<br />

Os parâmetros do menu de configuração permanecem memorizados até a próxima<br />

alteração da totalidade ou de parte deles.<br />

Recomendamos, quando a máquina estiver em serviço junto de um paciente,<br />

bloquear este acesso através da instalação da chave de bloqueio (ver § Chave de<br />

bloqueio).<br />

As faixas de regulação de certos parâmetros podem estar limitadas abaixo das<br />

faixas de amplitude anunciadas para manter a compatibilidade com os níveis dos<br />

outros parâmetros já ajustados.<br />

A ventilação não é interrompida durante o ajuste de um valor, ela continua segundo<br />

as configurações e ajustes anteriores. Os novos parâmetros só entrarão em vigor<br />

após a sua validação e são sincronizados no ciclo seguinte.<br />

I - 43 – 00


MUDANÇA DO MODO DE VENTILAÇÃO<br />

Todos os modos de ventilação são constituídos por dois menus: o menu dos<br />

parâmetros de ventilação e o menu dos parâmetros de alarme:<br />

A navegação entre estes menus pode ser realizada “em circuito fechado” por<br />

deslocação do cursor através das teclas e ou então por salto de página<br />

direto por meio da tecla .<br />

Uma mudança de modo de ventilação pode ser efetuada a qualquer momento a<br />

partir destes menus. As modalidades de mudança de modo diferem em função do<br />

estado da ventilação:<br />

− Durante a ventilação: é possível visualizar e ajustar os parâmetros do modo<br />

em curso, mas também os dos modos não utilizados. A mudança de modo<br />

passa neste caso por uma etapa de “visualização” e de ajuste eventual dos<br />

parâmetros do novo modo antes de confirmar (ou não) a mudança efetiva de<br />

modo. Durante o procedimento de alteração, o nome do modo em curso é<br />

acompanhado do complemento “ATIVO”, os outros modos “visualizáveis” são<br />

acompanhados do complemento “INATIVO”.<br />

− Fora da ventilação: a mudança de modo é equivalente a uma mudança de<br />

menu, sem necessidade de confirmar a mudança. Todos os modos são<br />

potencialmente “ATIVOS” enquanto a ventilação não for lançada e nenhum<br />

complemento de estado acompanha então o nome dos modos.<br />

Para mudar de modo de ventilação é preciso:<br />

− Colocar o cursor na primeira linha do menu (linha de título) com<br />

− Validar a intenção de alteração pela tecla : o título torna-se intermitente e<br />

o cursor esquerdo passa a<br />


− Validar o novo modo com a tecla de validação<br />

− Efetuar o ajuste dos parâmetros se necessário<br />

I - 44 – 00


Se a alteração não for validada dentro de 7 segundos, o ventilador restabelece o<br />

título do modo anterior.<br />

Se este ajuste for efetuada durante a ventilação, a mudança efetiva de modo não é<br />

ainda realizada. Duas novas visualizações aparecem então na tela:<br />

− Informação ou complemento de estado dos modos na linha de título em vez e<br />

no lugar das outras informações: o nome do novo modo selecionado é<br />

apresentado à esquerda seguido do complemento de estado “INATIVO”<br />

intermitente, o nome do modo em curso é apresentado na parte direita<br />

seguido do complemento de estado “ATIVO” sem intermitência.<br />

− Linha de mudança de modo embaixo dos menus de regulação dos<br />

parâmetros de ventilação e de alarme: “ Mudar Modo: SIM”. Este último<br />

campo permitirá que o novo modo passe a ser visualizado como ativo em<br />

lugar do modo em curso, sem parar a ventilação. Ele só é visível quando o<br />

aparelho está em vigília ou no menu do modo em curso de utilização ou ativo.<br />

A mudança de modo em termos de ventilação efetiva é efetuada então posicionando<br />

o cursor na linha “ Mudar Modo: SIM” e por uma simples pressão na tecla .<br />

Nota: Pode-se aceder rapidamente a esta linha na página em curso e a partir de<br />

qualquer linha por uma pressão prolongada na tecla ou então a partir da linha<br />

de título por pressão na tecla<br />

complementar do modo.<br />

, que dá acesso à última linha da página<br />

Uma vez validada a linha “ Mudar Modo: SIM”, os complementos de estado dos<br />

modos e o nome do antigo modo ativo desaparecem da linha de título, assim como a<br />

linha “ Mudar Modo: SIM”. A mudança de modo é então efetuada em termos de<br />

ventilação efetiva, a aplicação do novo modo de ventilação e dos seus parâmetros é<br />

sincronizada no ciclo de ventilação seguinte e a janela de monitoramento passa ao<br />

novo modo.<br />

I - 45 – 00



Quando da mudança efetiva do modo em curso de ventilação, transições<br />

importantes de pressão, débito ou freqüência de ciclagem podem existir em<br />

função das diferenças de regulação entre os modos.<br />

Convém então verificar que as configurações entre os diferentes modos<br />

sejam coerentes, para evitar efeitos prejudiciais ao conforto e à saúde do<br />

paciente durante esta mudança.<br />

A mudança efetiva do modo em curso de ventilação não é obrigatória nesta fase.<br />

Depois de ter chamado o menu de um modo “INATIVO”, pode-se alterar a totalidade<br />

ou parte das configurações dos parâmetros de ventilação, bem como dos alarmes<br />

correspondentes; estas modificações serão memorizadas a título deste modo, quer<br />

seja utilizado imediatamente após ou não. É possível então “preparar” as<br />

configurações da totalidade ou de parte dos modos disponíveis enquanto a<br />

ventilação estiver em curso num outro modo.<br />

Quando o menu de um modo “INATIVO” é visualizado, e se nenhuma ação for<br />

exercida no teclado, a visualização do modo de ventilação “ATIVO” em curso de<br />

utilização volta a aparecer na tela e a linha “ Mudar Modo: SIM” desaparece após<br />

14 segundos. Também se pode voltar voluntariamente ao menu do modo “ATIVO”<br />

sem aguardar este prazo, restabelecendo diretamente o nome do modo na linha de<br />

título.<br />

Durante o procedimento de regulação dos parâmetros de um modo “INATIVO”, os<br />

dados de monitoramento visualizados na janela da direita dos menus de regulação<br />

dos parâmetros de ventilação continuam a ser os relativos ao modo em curso de<br />

utilização ou “ATIVO”, qualquer que seja o menu de regulação dos parâmetros de<br />

ventilação do novo modo “INATIVO” apresentado na parte esquerda.<br />

Ao contrário, no menu de regulação dos parâmetros de alarme, a coluna de<br />

monitoramento central do quadro, assim como a janela da direita passam a ser as<br />

do modo visualizado “INATIVO”, mas as medidas visualizadas são sempre as do<br />

modo “ATIVO”. Os dados de monitoramento da janela só serão ocultados<br />

temporariamente pelo zoom quando forem efetuadas configurações e ajustes de<br />

parâmetros do novo modo “INATIVO”. Do mesmo modo, se alarmes forem ativados<br />

enquanto o ajuste de um modo “INATIVO” estiver em curso, a mensagem de alarme<br />

aparece na janela correspondente à visualização dos alarmes.<br />

Uma mudança de modo só é possível, em vigília como durante a ventilação, se a<br />

chave de bloqueio não estiver instalada. Recomendamos, quando a máquina estiver<br />

em serviço junto de um paciente, bloquear este acesso através da instalação da<br />

chave de bloqueio (ver § Chave de bloqueio).<br />

Os parâmetros de ventilação de cada modo e o modo em curso de utilização<br />

permanecem memorizados até a próxima alteração da totalidade ou de parte destes,<br />

mesmo após uma parada da máquina.<br />

I - 46 – 00


PARÂMETROS DOS MODOS AI / AI FR<br />

AI = AJUDA À INSPIRAÇÃO<br />

AI FR = AJUDA À INSPIRAÇÃO com FREQÜÊNCIA DE SEGURANÇA<br />

Os menus dos modos de ventilação AI e AI FR são:<br />



direto através da tecla .<br />

Os parâmetros de ventilação ajustáveis no menu dos modos AI e AI FR e os<br />

respectivos limites de regulação são os seguintes:<br />

Parâmetros<br />

de<br />

regulação<br />

Unidade<br />

Valor<br />

mínimo<br />


máximo<br />


Passo Valor por<br />

defeito<br />

Pi mbar (ou hPa) 5 40 1 15 Pi ≥ Pe+ 5 mbar<br />

Pe mbar (ou hPa) 0 20 1 0 Pe ≤ Pi - 5<br />

Subida - 1 -<br />

Trigg I - 1 5 1 2 -<br />

Trigg E % - 5 - 75 5<br />

AUTO<br />

= - 25<br />

-<br />

F segurança c/min (ou ciclo/min) 4 40 1 NÃO -<br />

Apnéia seg 3 30 1<br />

AUTO =<br />

Máx<br />

[3,60/F]<br />

Limitação do ajuste por<br />

Não ajustável se F segurança = NÃ0<br />

30/Fr seg. ≤ Apnéia ≤ 180/Fr seg.<br />

Vt Alvo mL (ou cm3) 50 1400 10 NÃO -<br />

Pi máx mbar (ou hPa) 8 55 1 NÃO<br />

Não ajustável se Vt Alvo = NÃO<br />

Pi + 3 mbar ≤ Pi máx. ≤ Pi + 15 mbar


A passagem do modo AI / AI FR pode ser efetuada através da seleção e regulação<br />

de uma Freqüência de segurança. A visualização da denominação do modo é então<br />

automaticamente alterada.<br />

Os parâmetros de alarme ajustáveis no menu dos modos AI / AI FR e os respectivos<br />

limites de regulação são os seguintes:<br />




VTI Min<br />

VTI Max<br />

VTE Min<br />

Fr Max<br />


mL<br />

(ou cm 3 )<br />





c/min<br />

(ou ciclo/min)<br />







30 1250 10 NON<br />

80 3000 10 2000<br />



VTI Min < Vt Alvo<br />

VTI Min ≤ VTI Max – 50 mL<br />

VTI Max > Vt Alvo<br />

VTI Max ≥ VTI Min + 50 mL<br />

30 1250 10 NON VTE Min ≤ Vt Alvo<br />

10 120 1 NON Fr Max ≥ Fr segurança + 5 c/min<br />

FiO2 Min % 18 90 1 NON FiO2 Min ≤ FiO2 Max – 10 %<br />

FiO2 Max % 30 100 1 NON FiO2 Min ≤ FiO2 Max – 10 %<br />

Comentários referentes a cada um dos parâmetros ajustáveis:<br />

Pi – PRESSÃO DE INSUFLAÇÃO mbar<br />

O seu ajuste determina o nível de pressão atingido durante a fase de insuflação. O<br />

seu valor é visualizado ao lado do parâmetro.<br />

Pi é um valor absoluto independente de Pe e deve sempre ser-lhe superior (∆ mín. =<br />

5 mbar).<br />

A pressão constatada durante a ventilação é indicada sob a forma de um gráfico de<br />

barras em cada menu, o valor máximo atingido em cada ciclo é indicado por um<br />

traçado no gráfico de barras e informado na janela de monitoramento do menu dos<br />

parâmetros de alarme.<br />

Por medida de segurança, um alarme de “DESLIGAMENTO” será lançado se o nível<br />

de pressão de insuflação não for atingido (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

Da mesma forma, uma ultrapassagem significativa do nível de pressão de insuflação<br />

provocará a passagem à expiração.<br />

Pe – PRESSÃO DE EXPIRAÇÃO mbar<br />

O seu ajuste determina o nível de pressão atingido durante a fase de expiração. O<br />


Pe deve sempre permanecer inferior à Pi (∆ mín. = 5 mbar).



barras em cada menu, o valor médio atingido em cada ciclo é indicado por um<br />



Subida – TEMPO DE ELEVAÇÃO<br />

Este parâmetro permite ajustar o tempo de elevação da Pi durante a fase de<br />

insuflação e indiretamente, o tempo mínimo de insuflação.<br />

Os diferentes níveis disponíveis correspondem a:<br />

− Subida = 0,2 a 0,7 s (tempo teórico = 0,2 s)<br />




Estas gamas de tempo dependem da conjunção do ajuste de pressão desejada, da<br />

freqüência de ciclagem e do estado do paciente. A subida é sistematicamente<br />

realizada, o fim da insuflação só podendo intervir após este tempo de elevação da<br />

pressão ou tempo mínimo de insuflação.<br />

Trigg I – TRIGGER DE INSPIRAÇÃO<br />

O trigger de inspiração fixa o nível de esforço inspiratório que o paciente deve<br />

efetuar na fase expiratória para lançar um ciclo da máquina. Ele é do tipo misto, o<br />

que significa que é baseado em sinais de débito ou de pressão. Os níveis de<br />

detecção são ajustados por um algoritmo que considera o débito de lavagem, a<br />

pressão de expiração e a duração da expiração a fim de optimizar a sensibilidade e<br />

reduzir da melhor maneira os fenômenos de auto-acionamento potenciais.<br />

Os níveis de sensibilidade de 1 a 5 são decrescentes: quanto mais elevado for o<br />

índice, menos sensível será o trigger. Estes níveis correspondem às diferenças de<br />

débito em relação ao débito de lavagem ou de pressão em relação à pressão de<br />

expiração. Eles evoluem com a duração da expiração de 0,7 a 3 s:<br />

− Trigg I 1 = Débito de lavagem + 3,5 L/min ou Pe – 0,3 mbar<br />

− Trigg I 2 = Débito de lavagem + 4,0 L/min ou Pe – 0,5 a 0,7 mbar / Tempo<br />





Convém adaptar cuidadosamente o limiar do trigger para evitar riscos de<br />

auto-acionamento da máquina.<br />

O nível 1, o mais sensível, deve ser reservado ao uso em pediatria.<br />

I - 49 – 00


Fim de I – TRIGGER DE EXPIRAÇÃO – %<br />

Regula o tempo inspiratório num ciclo, é expresso em percentagem correspondente<br />

à relação entre a queda do débito inspiratório e o débito inspiratório máximo atingido<br />

no ciclo:<br />

O Fim de I só é tido em conta após se ter atingido o nível de pressão de insuflação<br />

ajustado ou o tempo de subida que constitui um tempo mínimo de insuflação.<br />

Se a queda de débito constatada for insuficiente para além de certo prazo, o fim da<br />

fase inspiratória é lançado por defeito independentemente da % de Fim de I. Este<br />

prazo ou tempo máximo de insuflação corresponde à menor duração entre 3 s e o<br />

tempo de insuflação que corresponderia a uma relação I/T = 50% ou I/E = 1/1 à<br />

última freqüência medida. O ajuste “Auto” correspondente a um limite de –25% é<br />

considerado um defeito, se nenhum outro ajuste tiver sido efetuado.<br />

Fr segurança – FREQÜÊNCIA DE SEGURANÇA c/min<br />

Freqüência dos ciclos de ventilação a aplicar em caso de apnéia prolongada e<br />

enquanto nenhum trigger de inspiração for detectado.<br />

O tempo de apnéia associado é ajustável, permitindo “pausas” entre os ciclos<br />

espontâneos cuja freqüência pode então ser inferior à freqüência de segurança (ver<br />

mais abaixo). Para além do tempo de apnéia sem detecção de trigger de inspiração,<br />

o ventilador entra em ação à freqüência de segurança que será então fixa.<br />

O tempo inspiratório dos ciclos aplicados em caso de apnéia depende sempre da<br />

detecção de Fim de I e o limite de segurança de Fim de I é aplicado por defeito. A<br />

subida destes ciclos é idêntica à dos ciclos lançados pelo paciente, dentro dos<br />

limites de compatibilidade com um tempo de insuflação correspondente à freqüência<br />

de segurança ajustada para uma relação I/T de 33% ou I/E de 1/2.<br />

Quando ciclos de ventilação consecutivos a uma apnéia são lançados, a mensagem<br />

“CICLOS CONTROLADOS” aparece na janela de mensagens de alarme (ver §<br />

Alarmes e Anomalias) e fica em intermitência durante o período de aplicação destes<br />

ciclos. Os ciclos controlados sucessivos serão interrompidos desde que uma nova<br />

inspiração espontânea do paciente seja detectada.<br />

I - 50 – 00


O ajuste de uma Freqüência de segurança é facultativo, caso se selecione “NÃO”,<br />

nenhuma ventilação será lançada em caso de apnéia e o modo será AI (comutação<br />

automática da visualização).<br />

Em caso de desligamento ou de fuga importante do circuito do paciente, após um<br />

período superior ao valor máximo entre o prazo de apnéia + 1 s e o ajuste de 3 a 30<br />

s efetuada na configuração (ver § Configuração), um alarme de “DESLIGAMENTO”<br />

pode ser lançado (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

Apnéia – PRAZO DE APNÉIA s<br />

Se uma freqüência de segurança for ajustada (modo AI FR), o tempo de apnéia será<br />

ajustável. Os limites de tempo de apnéia e o valor por defeito ou “Auto” proposto<br />

dependem diretamente da freqüência de segurança que for fixada: 30 / F ≤ Apnéia ≤<br />

180 / F e Apnéia Auto = 60 / F no limite de 3 a 30 s.<br />

Vt Alvo – VOLUME CORRENTE ALVO ml<br />

O ajuste de um volume Alvo é facultativo, mas se for efetuado este ajuste, isto<br />

implicará também no ajuste de um nível de Pi máx. (ver mais abaixo).<br />

Esta opção consiste em deixar o ventilador ajustar em permanência o nível de<br />

pressão de insuflação entre o limite de pressão de insuflação “de base” ou mínimo e<br />

o limite máximo de pressão, de maneira a manter o volume corrente inspirado o<br />

mais próximo possível do volume alvo. A ativação desta função de ajuste da pressão<br />

é temporizada ao início.<br />

Nota: É preciso ter cuidado para que o circuito do paciente seja bem adaptado em<br />

relação ao volume ajustado (tubos Ø 22 mm para pacientes adultos e tubos Ø 15<br />

mm em pediatria para volumes inferiores a 200 ml).<br />

Pi máx. – PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA mbar<br />

Se um Volume Alvo foi estabelecido, uma pressão máxima de insuflação é-lhe<br />

associada. Esta é sempre superior ao nível de pressão de insuflação “de base” ou<br />

mínimo (∆ mín. = 3 mbar) e o gradiente máximo entre a pressão de insuflação<br />

mínima e a máxima é igualmente limitado (∆ máx. = 15 mbar).<br />

Durante o funcionamento, os ajustamentos automáticos dos níveis de pressão de<br />

insuflação se fazem em função do volume corrente medido a cada ciclo por passos<br />

crescentes entre os ciclos, tanto para o aumento como para a diminuição da<br />

pressão.<br />

Em caso de excesso importante do nível de pressão máxima, a insuflação é<br />

interrompida e o ajuste de pressão automático é neutralizado no ciclo seguinte (ver §<br />

Alarmes e Anomalias).<br />

Vti – VOLUME CORRENTE INSPIRADO ml<br />

É possível ajustar um limiar de alarme para o volume corrente inspirado mínimo e/ou<br />

máximo.<br />

I - 51 – 00


O ajuste do Vti mín. é limitado pelo nível de Vt Alvo, que deve sempre lhe ser<br />

superior. Se o nível de Vt Alvo se tornar inferior ao Vt mín. já ajustado, este último<br />

será automaticamente reajustado com uma diferença de 10 ml.<br />

O ajuste do Vti máx. é limitado pelo nível de Vt Alvo, que deve sempre lhe ser<br />

inferior. Se o nível de Vt Alvo se tornar superior ao Vt máx. ajustado, este último será<br />

automaticamente reajustado com uma diferença de 10 ml.<br />

Da mesma forma, o Vti mín. e o Vti máx. são limitado entre si por uma diferença<br />

mínima de 50 ml.<br />

Quando forem ajustados limiares de alarme Vti, dois tipos de alarme podem ser<br />

acionados durante a ventilação:<br />

− Alarme visual e sonoro “VTI DEMASIADO BAIXO” se o Volume corrente<br />

medido permanecer inferior ao limiar de volume corrente mínimo ajustado<br />

após três ciclos consecutivos.<br />

− Alarme visual e sonoro “VTI DEMASIADO ALTO” se o Volume corrente<br />

medido permanecer superior ao volume corrente máximo ajustado após três<br />

ciclos consecutivos. Este alarme não é acionado em caso de estado de<br />

desligamento. Este alarme, se for corretamente ajustado, pode permitir a<br />

detecção de uma fuga no circuito do paciente, mesmo em modo tubo simples.<br />

Caso um aviso sonoro seja efetivamente lançado, a sua inibição durante dois<br />

minutos será possível, mas a sua anulação só poderá ser automática. (ver §<br />


O ajuste de um Vti mín. e/ou máx. não é obrigatório (opção = “NÃO”), a visualização<br />

do valor medido continuará ativa.<br />

Recomendamos, no entanto, deixar ativo o ajuste do Vti máx. ainda que seja<br />

com um limiar elevado por defeito, para a eventualidade de ocorrer perda de<br />

carga no circuito do paciente e na ligação da pressão próxima, pois neste caso<br />

o início do alarme “DESLIGAMENTO” não é sistematicamente assegurado<br />

Quando de um desligamento do circuito.<br />

O Vti é calculado a partir do débito medido na saída do aparelho em direção ao<br />

paciente. O valor que aparece nas janelas de monitoramento não é necessariamente<br />

o volume recebido pelo paciente, pois não são consideradas as eventuais fugas<br />

existentes no circuito do paciente, por exemplo. Apenas na configuração tubo duplo<br />

com bloco de expiração é que as medidas de débito e de volume podem ser mais<br />

exatas e revelar fugas.<br />

Vte – VOLUME CORRENTE EXPIRADO ml<br />

Um nível mínimo do volume corrente expirado pode sempre ser estabelecido. No<br />

entanto, só será utilizável na configuração tubo duplo, quando um bloco expiratório<br />

estiver instalado (ver § Acessórios e Opções). O seu ajuste é limitado pelo nível de<br />

Vt Alvo ajustado, em relação ao qual deverá permanecer inferior.<br />

Um alarme pode ser ativado caso o volume corrente expirado pelo paciente seja<br />

inferior a este limite. Aparece então a mensagem “VTE DEMASIADO BAIXO” após<br />

três ciclos consecutivos nestas condições.<br />

I - 52 – 00





O ajuste de um Vte mín. não é obrigatório (opção = “NÃO”) e a visualização do valor<br />

medido permanece sempre ativa.<br />

Fr – FREQÜÊNCIA MÁXIMA c/min<br />

O limiar de freqüência máxima ajustado permite evitar qualquer risco de hiper<br />

ventilação ou de embalo da máquina. Se a freqüência medida exceder este nível<br />

durante três ciclos consecutivos, um alarme sonoro é emitido e aparece a<br />

mensagem de alarme “FREQÜÊNCIA MÁX.”.<br />

O limiar de freqüência máx. deve sempre permanecer superior à freqüência de<br />

segurança se esta a foi ajustada a (∆ min. = 5 c/min). Se esta última fizer o objeto de<br />

um novo ajuste, a freqüência máx. será, se necessário, automaticamente reajustada<br />

com base na diferença mínima de 5 c/min.<br />

Para além do valor de freqüência máxima, quer ela tenha sido ajustada ou não, uma<br />

segurança suplementar existe a partir de 80 c/min (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

FiO2 – FRAÇÃO OXIGÊNIO %<br />

Em todos os modos, limites de FiO2 mín. e FiO2 máx. são ajustáveis, quer exista ou<br />

não um sensor para lançar os alarmes. Estes ajustes não podem ser anulados se<br />

um sensor estiver presente. Os ajustes só podem ser voluntariamente anulados pelo<br />

utilizador se nenhum sensor estiver ligado. Os ajustes serão automaticamente<br />

restabelecidos desde que um sensor seja novamente ligado, e uma mensagem de<br />

informação será neste caso enviada pela máquina para convidar o utilizador a<br />

proceder a uma nova calibração do sensor se necessário (ver § Fornecimento de<br />

oxigênio).<br />

Os ajustes de FiO2 são comuns a todos os modos e devem respeitar uma diferença<br />

mínima entre os limites mín. e máx. (∆ mín. = 10 %).<br />

Alarmes ditos de FiO2 mín. ou FiO2 máx., relativos ao respeito das faixas de FiO2<br />

durante a ventilação, serão acionados nos seguintes casos:<br />

− a FiO2 mínima ajustada não é atingida durante três ciclos consecutivos.<br />

− a FiO2 máxima ajustada é excedida durante três ciclos consecutivos.<br />

Estes alarmes podem ser inibidos ao nível sonoro durante dois minutos, mas a sua<br />

anulação só pode ser automática.<br />

I - 53 – 00


PARÂMETROS DOS MODOS VPC / VPAC<br />

VPC = Ventilação com Pressão Controlada<br />

VPAC = Ventilação com Pressão Assistida Controlada<br />

Os menus dos modos de ventilação VPC e VPAC são:<br />




Os parâmetros de ventilação ajustáveis no menu dos modos VPC e VPAC e os<br />





Pi<br />

Pe<br />


mbar<br />

(ou hPa)<br />










5 40 1 15 Pi ≥ Pe+ 5 mbar<br />

0 20 1 0 Pe ≤ Pi - 5<br />

Subida - 1 -<br />

Fr min.<br />



5 60 1 10 -<br />

Relação I/T<br />

ou<br />

% 50 25 1 33 -<br />

Relação I/E - 1/1,0 1/3,0 0,1 1/2,0 -<br />

Trigg I - 1 5 1 NÃO -<br />

Vt Alvo<br />

Pi máx<br />


(ou cm3)<br />



50 1400 10 NÃO -<br />

8 55 1 NÃO<br />


Não ajustável se Vt Alvo = NÃO<br />

Pi + 3 mbar ≤ Pi máx. ≤ Pi + 15 mbar


A passagem do modo VPC / VPAC pode ser efetuada através da seleção e ajuste<br />

de um Trigger I. A visualização do nome muda então automaticamente.<br />

Os parâmetros de alarme ajustáveis no menu dos modos VPC / VPAC e os<br />





VTI Min<br />

VTI Max<br />



















80 3000 10 2000<br />



VTI Min < Vt Alvo<br />

VTI Min ≤ VTI Max – 50 mL<br />

VTI Max > Vt Alvo<br />

VTI Max ≥ VTI Min + 50 mL<br />

30 1250 10 NON VTE Min ≤ Vt Alvo<br />






O seu ajuste determina o nível de pressão atingido durante a fase de insuflação. O<br />


Pi é um valor absoluto independente de Pe e deve sempre ser-lhe superior (∆ mín. =<br />

5 mbar).<br />


barras em cada menu, o valor máximo atingido em cada ciclo é indicado por um<br />





Da mesma forma, uma ultrapassagem significativa do nível de pressão de insuflação<br />

provocará a passagem à expiração.<br />




Pe deve sempre permanecer inferior à Pi (∆ mín. = 5 mbar).






Subida – TEMPO DE ELEVAÇÃO<br />

Este parâmetro permite ajustar o tempo de elevação da Pi durante a fase de<br />

insuflação e indiretamente, o tempo mínimo de insuflação.<br />

Os diferentes níveis disponíveis correspondem a:<br />





Estas faixas de tempo dependem da conjunção do ajuste de pressão desejado, da<br />

freqüência de ciclagem e do estado do paciente.<br />

O tempo de subida da pressão realizado a cada ciclo depende do tempo de<br />

insuflação correspondente à combinação da freqüência ajustada e da relação de<br />

ciclagem I/T ou I/E ajustada. O tempo de subida de pressão efetivo é sempre inferior<br />

ao tempo de insuflação – 0,3 s:<br />

− Subida sempre possível<br />

− Subida realizada apenas se Ti ≥ 0,7 s<br />



Fr mín. – FREQÜÊNCIA MÍNIMA c/min<br />

Durante a ventilação em modo VPAC, o valor de freqüência ajustado é um valor<br />

mínimo, a ativação do trigger de inspiração pelo paciente pode alterar esta<br />

freqüência.<br />

A freqüência média dos ciclos é visualizada e continuamente atualizada após o início<br />

da ventilação. O tempo de insuflação permanece fixo.<br />

Na ausência de trigger de inspiração, os ciclos de ventilação são encadeados à<br />

freqüência mínima como em modo VPC.<br />

Relação I/T ou I/E – RELAÇÃO DE CICLAGEM % ou 1/ ,<br />

Esta relação permite, em combinação com a freqüência, o ajuste do tempo<br />

inspiratório de um ciclo. O modo de expressão da relação de ciclagem é<br />

estabelecido no menu de configuração (ver § Configuração):<br />

− Relação I/E: É expressa por uma relação auto-descritiva sem dimensão, de<br />

um tempo de insuflação unitário sobre o tempo de expiração Te reduzido à<br />


I - 56 – 00




da inspiração Ti e a duração total do ciclo de respiração, ou seja, Tt = Ti +Te:<br />


No modo VPAC, a relação de ciclagem pode evoluir durante a ventilação, por<br />

solicitação do trigger de inspiração pelo paciente. O tempo de insuflação permanece<br />

fixo.<br />


















O limiar do trigger deve ser adaptado com atenção para evitar riscos de autoinício<br />

da máquina.<br />


Este parâmetro pode ser suprimido (seleção = NÃO) e o modo de ventilação tornase<br />

então VPC (comutação automática da visualização).<br />

Vt Alvo – VOLUME CORRENTE ALVO ml<br />

O ajuste de um volume Alvo é facultativo, mas se for efetuado este ajuste, isto<br />

implicará também no ajuste de um nível de Pi máx. (ver mais abaixo).<br />

Esta opção consiste em deixar o ventilador ajustar em permanência o nível de<br />

pressão de insuflação entre o limite de pressão de insuflação “de base” ou mínimo e<br />

o limite máximo de pressão, de maneira a manter o volume corrente inspirado o<br />

mais próximo possível do volume alvo. A ativação desta função de ajuste da pressão<br />

é temporizada ao início.<br />

I - 57 – 00


Nota: É preciso ter cuidado para que o circuito do paciente seja bem adaptado em<br />

relação ao volume ajustado (tubos Ø 22 mm para pacientes adultos e tubos Ø 15<br />

mm em pediatria para volumes inferiores a 200 ml).<br />

Pi máx. – PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA mbar<br />

Se um Volume Alvo foi estabelecido, uma pressão máxima de insuflação é-lhe<br />

associada. Esta é sempre superior ao nível de pressão de insuflação “de base” ou<br />

mínimo (∆ mín. = 3 mbar) e o gradiente máximo entre a pressão de insuflação<br />

mínima e a máxima é igualmente limitado (∆ máx. = 15 mbar).<br />

Durante o funcionamento, os ajustamentos automáticos dos níveis de pressão de<br />

insuflação se fazem em função do volume corrente medido a cada ciclo por passos<br />

crescentes entre os ciclos, tanto para o aumento como para a diminuição da<br />

pressão.<br />

Em caso de excesso importante do nível de pressão máxima, a insuflação é<br />

interrompida e o ajuste de pressão automático é neutralizado no ciclo seguinte (ver §<br />


Vti – VOLUME CORRENTE INSPIRADO ml<br />

É possível ajustar um limiar de alarme para o volume corrente inspirado mínimo e/ou<br />

máximo.<br />

O ajuste do Vti mín. é limitado pelo nível de Vt Alvo, que deve sempre lhe ser<br />

superior. Se o nível de Vt Alvo se tornar inferior ao Vt mín. já ajustado, este último<br />

será automaticamente reajustado com uma diferença de 10 ml.<br />

O ajuste do Vti máx. é limitado pelo nível de Vt Alvo, que deve sempre lhe ser<br />

inferior. Se o nível de Vt Alvo se tornar superior ao Vt máx. ajustado, este último será<br />

automaticamente reajustado com uma diferença de 10 ml.<br />

Da mesma forma, o Vti mín. e o Vti máx. são limitado entre si por uma diferença<br />

mínima de 50 ml.<br />

Quando forem ajustados limiares de alarme Vti, dois tipos de alarme podem ser<br />

acionados durante a ventilação:<br />

− Alarme visual e sonoro “VTI DEMASIADO BAIXO” se o Volume corrente<br />

medido permanecer inferior ao limiar de volume corrente mínimo ajustado<br />

após três ciclos consecutivos.<br />

− Alarme visual e sonoro “VTI DEMASIADO ALTO” se o Volume corrente<br />

medido permanecer superior ao volume corrente máximo ajustado após três<br />

ciclos consecutivos. Este alarme não é acionado em caso de estado de<br />

desligamento. Este alarme, se for corretamente ajustado, pode permitir a<br />

detecção de uma fuga no circuito do paciente, mesmo em modo tubo simples.<br />




O ajuste de um Vti mín. e/ou máx. não é obrigatório (opção = “NÃO”), a visualização<br />

do valor medido continuará ativa.<br />

I - 58 – 00


Recomendamos, no entanto, deixar ativo o ajuste do Vti máx. ainda que seja<br />

com um limiar elevado por defeito, para a eventualidade de ocorrer perda de<br />

carga no circuito do paciente e na ligação da pressão próxima, pois neste caso<br />

o início do alarme “DESLIGAMENTO” não é sistematicamente assegurado<br />

quando de um desligamento do circuito.<br />

O Vti é calculado a partir do débito medido na saída do aparelho em direção ao<br />

paciente. O valor que aparece nas janelas de monitoramento não é necessariamente<br />

o volume recebido pelo paciente, pois não são consideradas as eventuais fugas<br />

existentes no circuito do paciente, por exemplo. Apenas na configuração tubo duplo<br />

com bloco de expiração é que as medidas de débito e de volume podem ser mais<br />

exatas e revelar fugas.<br />
































I - 59 – 00












PARÂMETROS DOS MODOS VC / VAC<br />

VC = Ventilação Controlada<br />

VAC = Ventilação Assistida Controlada<br />

Os menus dos modos de ventilação VC e VAC são:<br />




Os parâmetros de ventilação ajustáveis no menu dos modos VC e VAC e os<br />


I - 60 – 00





Vt<br />















50 1400 10 500 1,5 L/min < Vt x Fr < 25 L/min<br />

0 20 1 0 -<br />

Rampa - 1 -<br />

Fr min.<br />






% 50 25 1 33 -<br />


Trigg I - 1 5 1 NON -<br />

Vt Suspiro - x 1,0 x 2,0 0,1 NON Vt Suspiro < 1400 mL<br />

Cont.<br />

Suspiro<br />

- 50 250 50 NON -<br />

A passagem do modo VC / VAC pode ser efetuada através da seleção e ajuste de<br />

um Trigger I. A visualização do nome muda então automaticamente.<br />

Os parâmetros de alarme ajustáveis no menu dos modos VC / VAC e os respectivos<br />

limites de regulação são os seguintes:<br />




Pi Min<br />

Pi Max<br />


















2 35 1 2<br />



Pi Min ≥ Pe + 2 mbar<br />

Pi Min ≤ Pi Max – 10 mbar<br />

Pi Max ≥ Pe + 15 mbar<br />

Pi Max ≥ Pi Min + 10 mbar<br />

30 1250 10 NON VTE Min ≤ Vt<br />


Fr Max ≥ Fr segurança + 5 c/min<br />

Bloqueado em NÃO em VC<br />


FiO2 Max % 30 100 1 NON FiO2 Min ≤ FiO2 Max – 10 %



Vt – VOLUME CORRENTE ml<br />

O seu ajuste determina o volume de ar a administrar ao paciente em cada fase da<br />

insuflação. Por razões fisiológicas e de performance da máquina, este ajuste é<br />

limitado por uma faixa de “Volume Minuto” que corresponde ao produto “Vt x Fr”.<br />

No entanto, para certos tipos de pacientes o volume corrente pode não ser obtido,<br />

porque os limites de performance do aparelho foram atingidos e neste caso um<br />

alarme “VERIFICAR VOLUME” é lançado.<br />

O volume medido durante a ventilação é visualizado a cada ciclo na janela de<br />

monitoramento do menu dos parâmetros de alarme.<br />

Nota: É preciso verificar que o circuito do paciente seja bem adaptado em relação<br />

ao volume ajustado (tubos Ø 22 mm para pacientes adultos e tubos Ø 15 mm em<br />

pediatria para volumes inferiores a 200 ml).<br />




Pe deve sempre permanecer inferior à Pi (∆ mín. = 5 mbar).<br />





Rampa – FORMA DE DÉBITO<br />

Este parâmetro permite ajustar a forma de distribuição do débito durante a fase de<br />

insuflação. As diferentes formas disponíveis correspondem a:<br />

− Rampa : Retângulo ou débito “constante”.<br />

− Rampa : Desacelerado ou débito decrescente do “máx.” a zero.<br />

− Rampa : Sinusoidal ou de débito em semi-senóide<br />

A “fidelidade” de execução destas formas depende das características fisiológicas do<br />


Fr mín. – FREQÜÊNCIA MÍNIMA c/min<br />

Durante a ventilação em modo VAC, o valor de freqüência ajustado é um valor<br />

mínimo, a ativação do trigger de inspiração pelo paciente pode alterar esta<br />

freqüência.<br />

A freqüência média dos ciclos é visualizada e continuamente atualizada após o início<br />

da ventilação. O tempo de insuflação permanece no entanto fixo.<br />

Na ausência de trigger de inspiração, os ciclos de ventilação são encadeados à<br />

freqüência mínima como em modo VC.<br />

I - 62 – 00











da inspiração Ti e a duração total do ciclo de respiração, ou seja, Tt = Ti +Te:<br />




no entanto fixo.<br />





















Este parâmetro pode ser suprimido (seleção = NÃO) e o modo de ventilação tornase<br />

então VC (comutação automática da visualização).<br />

I - 63 – 00


Suspiro – VOLUME & CONTADOR DE SUPIRO x , &<br />

A função suspiro consiste em aumentar o volume corrente periodicamente segundo<br />

o contador de ciclos “normais” (com o volume corrente de base). Durante o suspiro,<br />

a rampa de débito ajustada é conservada, a duração da insuflação é aumentada<br />

para manter a relação de ciclagem ajustada e de volume minuto “Vt x F”, a<br />

freqüência é portanto diminuída em cada ciclo de suspiro.<br />

O ajuste dos parâmetros de SUSPIRO não é obrigatório, se for selecionado “NÃO”,<br />

as linhas de ajuste dos parâmetros correspondentes desaparecem.<br />

Se a seleção correspondente a SUSPIRO for “SIM”, dois parâmetros devem ser<br />

ajustados:<br />

− VOLUME: é ajustado através da aplicação de um fator multiplicador do<br />

volume corrente. A resultante deve permanecer inferior a 1400 ml.<br />

− CONTADOR: Este ajuste corresponde ao número de ciclos “normais”<br />

efetuados entre cada suspiro.<br />

−<br />

Pi – PRESSÃO DE INSUFLAÇÃO LIMITE mbar<br />

É necessário estabelecer um limiar de alarme de pressão mínima ou pressão baixa,<br />

e máxima ou pressão alta.<br />

O ajuste da Pi mín. ou de Pressão Baixa determina o nível de pressão acima do qual<br />

a fase de insuflação deve se desenvolver. Quando a pressão passar abaixo deste<br />

nível durante um período superior ao ajuste de 3 a 30 s efetuado na configuração<br />

(ver § Configuração) um alarme de “DESLIGAMENTO” é lançado, o que permite<br />

detectar um desligamento ou uma fuga importante (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

O ajuste da Pi máx. ou de Pressão Alta determina o nível de pressão a não exceder<br />

durante a fase de insuflação. Desde que este nível seja atingido, a insuflação é<br />

interrompida. Um alarme de “PRESSÃO ALTA” é lançado se o nível for excedido<br />

durante 3 ciclos consecutivos (ver § Alarmes e Anomalias).<br />





Os ajustes da Pi mín. e da Pi máx. são limitados entre si por uma diferença mínima,<br />

assim como pelo nível de Pe, cuja alteração pode provocar mudanças automáticas<br />

de Pi mín. e/ou Pi máx..<br />




A pressão detectada durante a ventilação é visualizada sob a forma de um gráfico<br />

de barras em cada menu, o valor máximo atingido em cada ciclo é indicado por um<br />

traço no gráfico de barras e informado na janela de monitoramento.<br />

I - 64 – 00











































I - 65 – 00


PARÂMETROS DO MODO VACI<br />

VACI = Ventilação Assistida Controlada Intermitente<br />

Os menus do modo de ventilação VACI são:<br />




Os parâmetros de ventilação ajustáveis no menu do modo VACI e os seus limites de<br />

regulação são os seguintes:<br />




Vt<br />

Pi<br />


F VACI<br />



















5 40 1 15 Pi ≥ Pe+ 5 mbar<br />

0 20 1 0 Pe ≤ Pi - 5<br />

2 20 1 5 F VACI < F seg – 2 c/min<br />



% 50 25 1 33 -<br />


Trigg I - 1 5 1 2 -<br />

Fr<br />

segurança<br />



Apnéia s 3 30 1<br />


1,5 L/min < Vt x Fr seg < 20 L/min<br />

F seg ≥ F VACI + 2 c/min<br />

AUTO =<br />

30/Fr Seg. ≤ Apnéia ≤ 180/Fr Seg.<br />

Máx[3;60/F]


Os parâmetros de alarme ajustáveis no menu do modo VACI e os seus limites de<br />

ajuste são os seguintes:<br />




Pi Min<br />

Pi Max<br />






















Pi Min ≥ Pe + 2 mbar<br />

Pi Min ≤ Pi<br />

Pi Min ≤ Pi Max – 10 mbar<br />

Pi Max ≥ Pe + 15 mbar<br />

Pi Max ≥ Pi + 2 mbar<br />

Pi Max ≥ Pi Min + 10 mbar<br />

30 1250 10 NON VTE Min ≤ Vt<br />





Vt – VOLUME CORRENTE ml<br />

O seu ajuste determina o volume de ar a administrar ao paciente em cada fase da<br />

insuflação. Por razões fisiológicas e de performance da máquina, este ajuste é<br />

limitado por uma faixa de “Volume Minuto” que corresponde ao produto “Vt x Fr”.<br />

No entanto, para certos tipos de pacientes o volume corrente pode não ser obtido,<br />

porque os limites de performance do aparelho foram atingidos e neste caso um<br />

alarme “VERIFICAR VOLUME” é lançado.<br />

O volume medido durante a ventilação é visualizado a cada ciclo na janela de<br />

monitoramento do menu dos parâmetros de alarme.<br />

Nota: É preciso verificar que o circuito do paciente seja bem adaptado em relação<br />

ao volume ajustado (tubos Ø 22 mm para pacientes adultos e tubos Ø 15 mm em<br />

pediatria para volumes inferiores a 200 ml).<br />


O seu ajuste determina o nível de pressão atingido durante as fases de insuflação<br />

dos ciclos barométricos espontâneos. O seu valor é visualizado ao lado do<br />

parâmetro. Pi é um valor absoluto independente da Pe e deve sempre ser-lhe<br />

superior.<br />

A pressão detectada durante a ventilação é apresentada sob a forma de gráfico de<br />

barras em cada menu, o valor médio atingido a cada ciclo é indicado por um traço no<br />

gráfico de barras e informado na janela de monitoramento do menu dos parâmetros<br />

de alarme.







Pe deve sempre permanecer inferior à Pi (∆ mín. = 5 mbar).<br />





F VACI – FREQÜÊNCIA VACI c/min<br />

A Freqüência ou período de VACI permite definir uma duração durante a qual, fora<br />

das fases de apnéia, uma alternância entre ciclos volumétricos e barométricos é<br />

realizada. Durante este período, todos os ciclos são sincronizados com os triggers<br />

de inspiração. Um período de VACI compreende sempre um ciclo volumétrico e<br />

depois tantos ciclos barométricos quantos sejam lançados pelo paciente, para além<br />

do período de VACI o trigger de inspiração seguinte iniciará um novo ciclo<br />

volumétrico e assim por diante. A freqüência de VACI deve ser inferior à freqüência<br />

de segurança para que os ciclos volumétricos “completos” tenham uma duração<br />

inferior à do período de VACI, de maneira a permitir que o paciente efetue ciclos<br />

barométricos espontâneos entre dois ciclos volumétricos.<br />










da inspiração Ti e a duração total do ciclo de respiração, ou seja Tt = Ti +Te:<br />




fixo.<br />





I - 68 – 00


















Fr segurança – FREQÜÊNCIA DE SEGURANÇA c/min<br />

A freqüência de segurança determina dois elementos necessários à ventilação: o<br />

tempo de insuflação dos ciclos volumétricos (lançados ou controlados) e a<br />

freqüência dos ciclos volumétricos a aplicar em caso de apnéia do paciente. O<br />

ventilador aplicará ciclos volumétricos a esta freqüência após um tempo de apnéia e<br />

enquanto nenhum trigger de inspiração for detectado. O tempo inspiratório destes<br />

ciclos é determinado pela freqüência e pela relação de ciclagem. A rampa de débito<br />

destes ciclos é idêntica à dos ciclos lançados pelo paciente. Os ciclos controlados<br />

sucessivos são interrompidos desde que uma nova inspiração espontânea do<br />

paciente seja detectada, dando lugar aos ciclos volumétricos e barométricos<br />

alternados segundo o período ou a freqüência de VACI.<br />

O ajuste da freqüência de segurança é limitado por uma faixa de “Volume Minuto”<br />

que corresponde ao produto “Vt x Fr segurança” e pela freqüência de VACI, de<br />

maneira a que os ciclos volumétricos “completos” tenham uma duração inferior à do<br />

período de VACI, permitindo assim que o paciente efetue ciclos barométricos<br />

espontâneos entre dois ciclos volumétricos.<br />

O tempo de apnéia associado é ajustável para permitir “pausas” entre os ciclos<br />

espontâneos, cuja freqüência pode então ser inferior à freqüência de segurança (ver<br />

mais abaixo).<br />

Quando são lançados ciclos de ventilação consecutivos a uma apnéia, a mensagem<br />

“CICLOS CONTROLADOS” aparece na janela das mensagens de alarme (ver §<br />

Alarmes e Anomalias) e fica intermitente durante o período de aplicação desses<br />

ciclos.<br />

I - 69 – 00


Apnéia – PRAZOS DE APNÉIA s<br />

Os limites de tempo de apnéia e o valor por defeito ou “Auto” proposto dependem<br />

diretamente da freqüência de segurança que foi fixada: 30 / F ≤ Apnéia ≤ 180 / F e<br />

Apnéia Auto = 60 / F nos limites de 3 a 30 s.<br />

Pi – PRESSÃO DE INSUFLAÇÃO LIMITE mbar<br />

É necessário estabelecer um limiar de alarme de pressão mínima ou pressão baixa,<br />

e máxima ou pressão alta.<br />

O ajuste da Pi mín. ou de Pressão Baixa determina o nível de pressão acima do qual<br />

a fase de insuflação deve se desenvolver durante os ciclos volumétricos. O nível de<br />

pressão considerado para os ciclos barométricos é por sua vez o maior valor entre o<br />

nível deduzido da pressão inspiratória ajustada para os ciclos barométricos e o<br />

ajuste da Pi mín. efetuado para os ciclos volumétricos: máx. entre Pi mín. ajustada e<br />

Pi – 20%.<br />

Quando a pressão passar abaixo deste nível durante um período superior ao ajuste<br />

de 3 a 30 s efetuado na configuração (ver § Configuração) um alarme de<br />

“DESLIGAMENTO” é lançado, o que permite detectar um desligamento ou uma fuga<br />

importante (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

O ajuste da Pi máx. ou de Pressão Alta determina o nível de pressão a não exceder<br />

durante a fase de insuflação. Desde que este nível seja atingido, a insuflação é<br />

interrompida. Um alarme de “PRESSÃO ALTA” é lançado se o nível for excedido<br />

durante 3 ciclos consecutivos (ver § Alarmes e Anomalias).<br />





Os ajustes da Pi mín. e da Pi máx. são limitados entre si por uma diferença mínima,<br />

assim como pelo nível de Pe, cuja alteração pode provocar mudanças automáticas<br />

de Pi mín. e/ou Pi máx. Caso um aviso sonoro seja efetivamente lançado, a sua<br />

inibição durante dois minutos será possível, mas a sua anulação só poderá ser<br />

automática. (ver § Alarmes e Anomalias).<br />






Permite acionar um alarme caso o volume corrente expirado pelo paciente seja<br />

inferior a este limite. Aparece então a mensagem “VTE DEMASIADO BAIXO”, após<br />

três ciclos consecutivos nestas condições. Caso um aviso sonoro seja efetivamente<br />

lançado, a sua inibição durante dois minutos será possível, mas a sua anulação só<br />

poderá ser automática. (ver § Alarmes e Anomalias).<br />

I - 70 – 00




Recomendamos, no entanto, passar à configuração duplo tubo e deixar ativo o<br />

ajuste do Vte mín., para a eventualidade de ocorrer perda de carga no circuito<br />

do paciente e na ligação da pressão próxima, pois neste caso o início do<br />

alarme “DESLIGAMENTO” não é sistematicamente assegurado Quando de um<br />

desligamento do circuito.<br />





























I - 71 – 00


VISUALIZAÇÃO DAS MEDIDAS<br />

Enquanto a ventilação está em curso, podem-se visualizar em cada menu os<br />

principais parâmetros medidos ou calculados relativos à ventilação em curso.<br />

Este “monitoramento” é visualizado em inverse video em complemento aos<br />

parâmetros de ventilação ou de alarme, que diferem em função dos modos<br />

classificados em tipos barométricos (AI, AI FR, VPC, VPAC):<br />

e volumétricos (VC, VAC, VACI):<br />

Os diferentes tipos de monitoramento definem-se da seguinte maneira:<br />

Volumes – Vti & Vte ml<br />

Volume corrente inspirado – Vti: trata-se do volume corrente enviado pelo ventilador<br />

ao paciente a cada ciclo. É calculado com base nas medidas de débito de saída do<br />

aparelho durante a fase de insuflação, sem considerar eventuais fugas do circuito.<br />

Volume corrente expirado – Vte: trata-se do volume corrente devolvido pelo paciente<br />

ao ventilador a cada ciclo. No entanto, este só será utilizável na configuração tubo<br />

duplo, quando um bloco expiratório estiver instalado (ver § Acessórios e Opções). É<br />

I - 72 – 00


calculado com base nas medidas de débitos que entram no aparelho, menos os<br />

débitos de lavagem que saem durante a fase de expiração.<br />

A exatidão de cálculo dos volumes é de ± 20% abaixo de 150 ml e de ± 10% acima.<br />

Os resultados de Vti e Vte são arredondados a ± 5 ml.<br />


influenciados pelas variações de pressão atmosférica. Uma calibração do sensor de<br />

débito é aconselhada em caso de variação da pressão atmosférica da ordem de 100<br />

hPa em relação à pressão a que foi efetuada a última calibração (ver § Calibração<br />

dos sensores). A título de exemplo, uma variação altimétrica de 1000 m provoca<br />

uma variação da medida de débito da ordem de 10%.<br />

Pressões – Pi & Pe mbar<br />

Os níveis de pressão atingidos durante cada ciclo de ventilação são apresentados,<br />

por um lado, sob a forma de um gráfico de barras com a marcação dos valores<br />

atingidos, e por outro lado sob a forma de valores numéricos nas janelas de<br />

monitoramento.<br />

Os valores numéricos são atualizados a cada ciclo e correspondem respectivamente<br />

o nível máximo de pressão atingido durante a fase de inspiração e ao nível médio de<br />

pressão atingido durante a fase de expiração.<br />

A exatidão das medidas de pressão é de ± (0,8 mbar + 4% da leitura).Os resultados<br />

são arredondados a ± 1 mbar.<br />

Fr – FREQÜÊNCIA c/min<br />

A freqüência real de ciclagem é informada no fim de cada ciclo completo de<br />

ventilação.<br />

A exatidão de cálculo da freqüência é de ± 1 c/min.<br />


A relação de ciclagem real é enviada no fim de cada ciclo completo de ventilação.<br />

O modo de expressão da relação de ciclagem é definido no menu de configuração<br />

(ver § Configuração):<br />


um tempo de insuflação unitária sobre o tempo de expiração Te reduzido à<br />



− Relação I/T(%): É expressa em %, correspondendo à relação entre a duração<br />

de inspiração Ti e a duração total do ciclo de respiração Tt =Ti+Te:<br />


A exatidão de cálculo da relação de ciclagem é de ± 10%.<br />

I - 73 – 00


Trigger de inspiração (●)<br />

Durante cada fase de insuflação lançada por um esforço inspiratório do paciente (a<br />

cada detecção de um trigger de inspiração), o símbolo “●” aparece à direita da<br />

relação de ciclagem real.<br />


Se um sensor de oxigênio estiver ligado ao ventilador, a FiO2 atingida durante cada<br />

fase de insuflação é apresentada em %, arredondada a ± 1 %, a cada fim de<br />

insuflação. Trata-se da média das medidas obtidas durante a fase de insuflação.<br />

I - 74 – 00


ALARMES E ANOMALIAS<br />

Os alarmes ou anomalias geridos pelo ventilador LEGENDAIR® estão classificados<br />

em duas categorias: os alarmes de ventilação ou de utilização e as anomalias<br />

técnicas que concernem unicamente os técnicos de manutenção.<br />

ALARMES DE VENTILAÇÃO – UTILIZAÇÃO<br />

Certos alarmes geridos pelo ventilador LEGENDAIR® podem ou devem ser objeto<br />

de ajustes, consoante os modos de ventilação (ver § Regulação dos parâmetros de<br />

funcionamento). Outros, cujos parâmetros não podem ser alterados pelo utilizador,<br />

permitem garantir um nível permanente de segurança do aparelho para o paciente.<br />

Os alarmes sinalizados diretamente por mensagens textuais e/ou avisos sonoros<br />

tratam de eventos susceptíveis de afetar a ventilação em curso a curto prazo e<br />

exigem portanto intervenções rápidas (ver § Resolução de incidentes). Eles podem<br />

ser acompanhados pelo acendimento de sinais luminosos na face frontal do<br />

aparelho. Certos alarmes mais secundários são indicados apenas por mensagens<br />

visuais.<br />

A convenção geral de criticidade e de sinalização dos alarmes é a seguinte:<br />

− Altíssima Prioridade (THP): Situação crítica imediata, a ventilação é<br />

impossível. Sinal Sonoro Contínuo / Com ou sem Acendimento de Led<br />

Vermelho Contínuo / Com ou Sem Mensagem / Com ou Sem Iluminação da<br />

Tela<br />

− Alta Prioridade (HP): Situação crítica a curto prazo, a ventilação é<br />

potencialmente degradada. Sinal Sonoro Alta Freqüência / Acendimento de<br />

Led Vermelho Intermitente / Com Mensagem / Com Iluminação da Tela<br />

− Média Prioridade (MP): Situação crítica a longo prazo, a ventilação não é<br />

afetada a curto prazo. Sinal Sonoro Média Freqüência / Acendimento de Led<br />

Laranja Intermitente / Com Mensagem / Com Iluminação da Tela<br />

− Baixa Prioridade (BP): Sinalização a critério do utilizador. Sem Sinal<br />

Sonoro / Acendimento Led Laranja Contínuo / Com Mensagem / Sem<br />

Iluminação da Tela<br />

− Baixíssima Prioridade (TBP): Informação ao utilizador. Com ou Sem Sinal<br />

Sonoro / Sem Acendimento de Led / Com Mensagem direta ou indireta / Sem<br />

Iluminação da Tela<br />

− Sem Prioridade (SP): Sem conseqüências. Nenhuma sinalização / Ação de<br />

recuperação automática.<br />

Se diversos alarmes forem ativados ao mesmo tempo, a sinalização sonora e<br />

luminosa em vigor será a do alarme de mais alta prioridade, mas as mensagens<br />

visuais serão todas apresentadas em alternância (ver § Visualização e inibição dos<br />

alarmes).<br />

I - 75 – 00


Os alarmes relativos à ventilação ou à utilização disponíveis no seu ventilador<br />

LEGENDAIR® são os seguintes:<br />


alarmes<br />

Desligamento e<br />

Baixa Pressão<br />

Mensagem<br />

associada<br />

DESLIGAMENTO<br />

Pressão Alta PRESSÃO ALTA<br />

Apnéia<br />

Volume<br />

Inspirado<br />

Volume<br />

Expirado<br />

Freqüência<br />

FiO2<br />

CICLOS<br />

CONTROLADOS<br />

VTI DEMASIADO<br />

BAIXO<br />


ALTO<br />

VERIFICAR<br />

VOLUME<br />

VTE DEMASIADO<br />


FREQÜÊNCIA MÁX.<br />

FREQÜÊNCIA ALTA<br />

FiO2 DEMISIADO<br />

BAIXA<br />

FiO2 DEMISIADO<br />

ALTA<br />

AUSÊNCIA DE FiO2<br />

CALIBRAR FiO2<br />

FALHA<br />

CALIBRAÇÃO<br />

Modalidades de ativação<br />

Pressão paciente inferior a Pi mín. (em VC/VAC e ciclos<br />

VC/VAC de VACI) ou a Pi – 20% (em AI/VPC/VPAC)<br />

ou máx. de Pi mín. e Pi – 20% (ciclos AI de VACI) para além do<br />

prazo de ativação ajustado (ver § Configuração)<br />

ou a maior duração entre o prazo de ativação ajustado e o<br />

Tempo de Apnéia + 1 s para AI FR e VACI<br />

Pressão inspiratória superior a Pi máx. (VC/VAC/VACI)<br />

ou a Pi + 20% (AI/VPC/VPAC).<br />

Passagem imediata à expiração.<br />

Sinalização por um alarme após três ciclos consecutivos<br />

(VC/VAC/VACI)<br />

Pressão inspiratória e expiratória superior a Pi máx.<br />

ou PI + 20% durante três ciclos consecutivos<br />

Esta mensagem só aparecerá em modo AI FR e VACI caso<br />

nenhum trigger de inspiração seja detectado pelo ventilador<br />

para além do tempo de apnéia ajustado<br />

Volume corrente inspirado inferior ao limiar de volume corrente<br />

mínimo ajustado durante três ciclos consecutivos<br />

(AI/VPC/VPAC).<br />

Volume corrente inspirado superior ao limiar de volume corrente<br />

máximo ajustado durante três ciclos consecutivos<br />

Salvo se em curso de desligamento (AI/VPC/VPAC).<br />

Volume corrente inspirado com uma diferença de mais de<br />

10% em relação ao volume corrente ajustado durante ao menos<br />

seis ciclos consecutivos para além do período de auto<br />

ajustamento do volume inter ciclos (VC/VAC/VACI)<br />

Volume corrente expirado inferior ao limiar de volume corrente<br />

mínimo ajustado durante três ciclos consecutivos<br />

Freqüência medida superior ao limiar de freqüência máx.<br />

ajustado durante três ciclos consecutivos<br />

Freqüência medida superior a 80 c/min durante 30 ciclos<br />

consecutivos<br />

FiO2 medida inferior ao limiar de FiO2 mínimo ajustado durante<br />

15s<br />

FiO2 medida superior ao limiar de FiO2 máximo ajustado<br />

durante 15s<br />

Desligamento ou ausência do sensor de FiO2 quando limites de<br />

alarme foram ajustados<br />

Detecção de um sensor de FiO2 quando nenhum limiar de<br />

alarme foi ajustado<br />

Retomada automática dos limiares de alarme anteriores<br />

Calibração do sensor de FiO2 fora das faixas de tolerância<br />

Retomada da calibração anterior ou por defeito<br />


Prioridade<br />

Inibição<br />

Sonora<br />

(2 min)<br />

ALTA SIM<br />



BAIXÍS-<br />

SIMA<br />

SEM<br />

OBJET<br />

O<br />

MÉDIA SIM<br />









BAIXA SIM<br />

BAIXA SIM


Corte da AUSÊNCIA REDE<br />

alimentação<br />

elétrica AUSÊNCIA ALIM.<br />

ELÉTRICA<br />

Bateria interna<br />

Medida de<br />

pressão<br />

Válvula de<br />

expiração<br />

Memória<br />

interna<br />

Teclado<br />

Parada<br />

involuntária<br />

BATERIA<br />

DECARREGADA<br />

FIM BATERIA<br />



Corte da alimentação da rede AC<br />

Comutação à alimentação externa DC ou bateria interna.<br />

Corte da alimentação externa DC<br />

Comutação à bateria interna.<br />

Nível de carga da bateria interna < 5% Ou Tensão de<br />

alimentação < 23,8 V se bateria com defeito<br />

Nível de carga da bateria interna = 0% Ou Tensão de<br />

alimentação < 21,8 V se bateria com defeito<br />

Parada imediata da ventilação<br />

Impossível carregar a bateria interna<br />

Anomalia de controle das tensões de alimentação durante mais<br />

de 1 min 30 s<br />

Pressão anormal: Pressão constante ou negativa durante mais<br />


de 45 s (salvo em caso de desligamento ativo)<br />

PRESSÃO Pressão anormal: Pressão constante ou negativa durante mais<br />

de 2 min (salvo em caso de desligamento ativo)<br />

Pressão interna válvula anormal durante 15 s<br />


Ou Pep medida > Pe+ 10 mbar durante 45 s<br />

VÁLVULA Pressão interna válvula anormal<br />

Ou Pep medida > Pe + 10 mbar durante 2 min<br />

FUGA VÁLVULA<br />


AJUSTES<br />


TECLAS<br />

-<br />

Débito expirado anormalmente elevado durante a fase de<br />

inspiração (em versão tubo duplo)<br />

Perda de parâmetros memorizados<br />

Este alarme é sistemático após o carregamento de um novo<br />

software.<br />





ALTA NÃO<br />








Tecla do teclado mantida premida por mais de 20 s (*) ALTA NÃO<br />

Corte da alimentação elétrica pelo interruptor principal quando a<br />

ventilação está em curso<br />

ALTÍS-<br />

SIMA<br />

Nota: Em caso de corte da alimentação elétrica pelo interruptor quando a ventilação<br />

está em curso, o aparelho volta a arrancar diretamente em ventilação ao ser<br />

restabelecida a alimentação.<br />


(*) Em caso de bloqueio das teclas ou , o início efetivo de todos os<br />

alarmes é temporizado de 20 segundos.<br />

ANOMALIAS TÉCNICAS<br />

As anomalias técnicas não afetam diretamente ou a curto prazo o funcionamento da<br />

máquina e não são sinalizadas diretamente ao utilizador. A consulta das anomalias<br />

técnicas é efetuada através do menu de Manutenção (ver § Manutenção).<br />

A cada tipo de anomalia corresponde um número. Estas informações poderão ser<br />

utilizadas pelos técnicos especializados Quando das inspeções periódicas.<br />

NÃO


As anomalias técnicas possíveis são as seguintes:<br />

Parâmetros de<br />

anomalia<br />

Medida débito<br />

inspirado<br />

Medida débito<br />

expirado<br />

Medida pressão<br />

válvula<br />

Medida pressão<br />

paciente<br />

Medida velocidade<br />

turbina<br />

Mensagem<br />

associada<br />

Nº 1<br />

Causa técnica Prioridade<br />

Débito constante durante um minuto<br />

(salvo em caso de desligamento ativo)<br />


BAIXÍSSIMA<br />

Aferição do sensor não efetuada ou incorreta BAIXA<br />

Nº 2 Aferição do sensor não efetuada ou incorreta BAIXA<br />

Nº 3 Aferição do sensor não efetuada ou incorreta BAIXA<br />

Nº4 Aferição do sensor não efetuada ou incorreta BAIXA<br />

Nº 5 Medida de velocidade da turbina anormal BAIXÍSSIMA<br />

Relógio Nº 6 Perda de parâmetros do relógio BAIXÍSSIMA<br />

Aviso sonoro Nº 7<br />

Tensão de alimentação dos avisos sonoros<br />

insuficiente<br />

VISUALIZAÇÃO E INIBIÇÃO DOS ALARMES<br />

BAIXÍSSIMA<br />

Durante o funcionamento, quando um alarme é lançado, um dos indicadores<br />

luminosos vermelho ou laranja do teclado situado à esquerda do botão acende<br />

com luz contínua ou intermitente (em função do nível de prioridade do alarme), um<br />

sinal sonoro é eventualmente ativado (em função do nível de prioridade do alarme) e<br />

enfim a mensagem relativa ao alarme em curso aparece e fica intermitente na parte<br />

inferior dos menus, e isto enquanto as causas não desaparecerem:<br />

Se diversos alarmes forem ativados ao mesmo tempo, as sinalizações sonoras e<br />

luminosas em vigor serão as do alarme de mais alta prioridade, mas as mensagens<br />

visuais serão todas visualizadas em alternância.<br />

É possível inibir o alarme sonoro temporariamente durante dois minutos, por uma<br />

pressão na tecla (salvo alarmes de altíssima prioridade), qualquer que seja o


menu visualizado. Os alarmes inibidos serão automaticamente reativados após dois<br />

minutos se as causas persistirem (salvo exceção).<br />

Todos os alarmes, ao serem ativados, são objeto de um registro na memória interna<br />

do ventilador. Podem-se assim visualizar a qualquer momento (com a ventilação em<br />

curso ou em vigília) as 9 últimas mensagens de alarme registradas.<br />

Para o efeito, aceder ao menu dos parâmetros de alarme do modo em curso,<br />

posicionar o cursor sobre a linha “Histórico Alarme” situada na parte inferior da<br />

página, com a tecla se necessário, e pressionar a tecla :<br />

Acede-se então ao seguinte menu:<br />

Este menu é visualizado durante 15 s. Pode-se sair voluntariamente deste menu por<br />

pressão em .<br />

Este acesso é possível qualquer que seja o estado do bloqueio do software.<br />

I - 79 – 00


Nota: O histórico dos alarmes apresentado pelo aparelho pode às vezes fazer<br />

aparecer a mensagem “???”, trata-se de um erro de leitura do código de alarme a<br />

memória, sem conseqüência sobre o funcionamento do aparelho.<br />

Nota: A consulta de todos os alarmes, assim como dos eventos registrados pelo<br />

ventilador é igualmente possível a partir de um PC equipado com o software AIROX<br />

COMMUNICATION (ver § Acessórios e Opções). O alarme “VERIFICAR TECLAS”<br />

aparecerá sob a forma de anomalia n°9 no em AIROX COMMUNICATION para as<br />

versões anteriores à V3.5.1.<br />

I - 80 – 00


PARADA DO APARELHO<br />

A parada do ventilador LEGENDAIR® pode ser efetuada a partir de qualquer menu.<br />

Quando o aparelho está em ventilação, a parada deve imperativamente ser<br />

realizada em duas etapas:<br />

− Etapa n°1: Desligamento da ventilação<br />

Uma pressão prolongada, da ordem de 3 segundos, no botão permite parar a<br />

ventilação em curso e colocar o software em estado de vigília. Uma mensagem<br />

convidando a manter a pressão no botão aparece na janela de monitoramento:<br />

Quando o tempo de pressão no botão for suficiente, uma nova mensagem o<br />

convida a soltá-lo para obter a parada completa da ventilação:<br />

A parada efetiva da ventilação só será obtida depois de solto o botão . O led azul<br />

situado à esquerda do botão acende-se para indicar o estado de vigília do<br />

aparelho e aparece uma mensagem de convite para o próximo início.<br />

I - 81 – 00


− Etapa n°2: Desligamento do aparelho<br />

Acionar o interruptor situado na parte traseira do aparelho e protegido por uma capa<br />

protetora (se instalado), para cortar as fontes de alimentação elétrica do sistema.<br />

Esta etapa é a única necessária quando o ventilador já estiver fora de ventilação,<br />

qualquer que seja o menu visualizado.<br />


Se o ventilador for parado por corte direto do interruptor, sem parar<br />

previamente a ventilação, quando esta se encontrava ativa, um alarme sonoro<br />

contínuo e não inibível é lançado durante alguns minutos. O aparelho voltará<br />

a arrancar diretamente em ventilação, Quando da próxima colocação em<br />

funcionamento.<br />

Nota: Quando o aparelho está totalmente parado, mas a rede elétrica continua<br />

ligada (led verde ativo), a carga das baterias é sempre assegurada.<br />

I - 82 – 00


CHAVE DE BLOQUEIO<br />

Recomenda-se, quando a máquina estiver em serviço na morada de um paciente,<br />

bloquear as possibilidades de ajuste através da instalação da chave de bloqueio.<br />

A chave de bloqueio do ventilador LEGENDAIR® é do tipo software. Ela permite<br />

impedir o acesso aos ajustes dos parâmetros de ventilação, assim como às<br />

mudanças de modo de ventilação destinadas a distinguir entre um uso do tipo<br />

“médico responsável” e um uso do tipo “paciente”.<br />

Para bloquear o acesso aos ajustes, assim como o acesso às mudanças de modo<br />

de ventilação, pressionar simultaneamente as teclas e durante 6 segundos.<br />

O símbolo da chave de bloqueio aparece então no topo à esquerda da tela.<br />

Uma vez instalada a chave de bloqueio, apenas as funções de navegação<br />

intermenus e de ligar / desligar o aparelho ou a ventilação continuarão disponíveis.<br />

Para remover a chave de bloqueio, efetuar as mesmas operações acima indicadas.<br />

O símbolo da chave de bloqueio desaparece e todas os ajustes ou mudanças de<br />

modo voltam a ser possíveis.<br />

I - 83 – 00


CONTADORES HORÁRIOS<br />

O seu ventilador LEGENDAIR® dispõe de dois tipos de contadores:<br />

CONTADOR DA MÁQUINA<br />

O contador horário da máquina indica o número total de horas de funcionamento do<br />

ventilador desde a sua primeira colocação em serviço. É visualizado no menu de<br />

abertura durante a colocação em funcionamento do aparelho e pode também ser<br />

consultado no menu de manutenção.<br />

Nota: O contador horário da máquina volta a zero se a placa eletrônica principal for<br />

substituída.<br />

CONTADOR DO PACIENTE<br />

O contador do paciente indica o número de horas e minutos de ventilação efetiva<br />

desde o último reset deste contador.<br />

É visualizado no menu de abertura durante a colocação em funcionamento e<br />

aparece novamente quando o aparelho está em vigília e durante um minuto após o<br />

início da ventilação, no topo à direita de cada menu. Pode também ser consultado<br />

num menu específico à gestão deste contador, acessível a partir do menu de<br />

configuração (ver § Configuração).<br />

O menu de gestão do contador do paciente, acessível a partir do menu de<br />

configuração, apresenta-se da seguinte forma:<br />

As operações realizáveis neste menu são:<br />

− Consulta do contador do paciente em curso<br />

− Acesso a uma pesquisa “estatística” sobre a taxa de utilização da máquina<br />

pelo paciente<br />

− Reset do contador atual para arrancar novamente a contagem Quando da<br />

instalação de um novo paciente<br />

I - 84 – 00


Pesquisa estatística do contador do paciente<br />

A pesquisa “estatística” sobre a utilização da máquina pelo paciente permite<br />

conhecer o tempo real de utilização (de ventilação efetiva) entre duas datas<br />

ajustáveis. Para lançar esta pesquisa, posicionar o cursor sobre a linha “Estatística<br />

do Contador do Paciente” e depois pressionar a tecla . O cursor posiciona-se<br />

então automaticamente na linha “Data de Início”. As datas de início e de fim podem<br />

ser ajustadas através da seqüência habitual de regulação de parâmetros, com as<br />

seguintes limitações:<br />

− Data de início = ao mais cedo e por defeito, a data do último reset do<br />

contador<br />

− Data de fim = ao mais tardar e por defeito, a data atual.<br />

Nenhuma pesquisa estatística sobre o contador poderá ser realizada antes que um<br />

primeiro reset do contador tenha sido efetuado.<br />

Após ajuste (ou não) destas duas datas, pode-se lançar a pesquisa. Para o efeito,<br />

posicionar o cursor sobre a linha “Pesquisa” e lançar a operação através do botão<br />

. Após o cálculo, o tempo total é indicado sob a forma “Total: 00020h05min”.<br />

A contabilização dos períodos de ventilação quotidiana é baseada no acúmulo dos<br />

tempos entre 12h (da véspera da data de início ) e 12h (da data de fim).<br />

Reset do contador do paciente<br />

O reset do contador é efetuado pela seqüência habitual de alteração de um<br />

parâmetro: posicionamento do cursor sobre a linha “Reset Contador”, pressão em<br />

validação , pressão em ou para passar a SIM e novamente em<br />

para validar a seleção.<br />

O estado do contador passa imediatamente a 00000h00min.<br />

O contador do paciente continuará em zero até que um reset seja efetuado uma<br />

primeira vez na máquina.<br />

Para sair deste menu, pode-se posicionar o cursor sobre a linha “Retorno<br />

Configuração” e pressionar a tecla , ou então desligar a máquina com o<br />

interruptor principal.<br />

I - 85 – 00


FUNCIONAMENTO COM A BATERIA INTERNA<br />


Assegure-se que a bateria está completamente carregada antes de ventilar o<br />


Carregue a bateria depois de desempacotar o aparelho.<br />

Devido à sua autonomia limitada, o ventilador só deve ser utilizado com a<br />

bateria interna ocasionalmente.<br />

Uma fonte de alimentação externa alternativa deve estar disponível quando<br />

utilizar o aparelho só com a bateria interna.<br />

Se nenhuma outra fonte de alimentação elétrica externa estiver disponível, o<br />

ventilador passa automaticamente para a sua bateria interna. A passagem à bateria<br />

interna é sistematicamente acompanhada de um alarme que pode ser inibido (ver §<br />



Ao utilizar o aparelho somente com a bateria interna, uma fonte de ventilação<br />

alternativa deve estar disponível.<br />

Quando do funcionamento com a bateria interna, o símbolo da bateria “ “ aparece<br />

em cada um dos menus na linha de título. Este símbolo é acompanhado da taxa de<br />

carga residual da bateria expressa em %, podendo variar de 0 a 100% e cujo cálculo<br />

depende da medida da tensão.<br />

Quando atingir um nível de carga de 5% é ativado um alarme, sendo mostrada a<br />

mensagem "FIM_BATERIA". Este alarme pode ser silenciado durante 2 minutos,<br />

mas não pode ser cancelado<br />


Quando se ligar o alarme “FIM_BATERIA”, o aparelho deve ser ligado a uma<br />

fonte de alimentação externa o mais depressa possível.<br />

A partir do momento em que um alarme “BATERIA DESCARREGADA” é<br />

lançado, se nada for feito para suprimir a causa, outros alarmes podem<br />

começar a ser lançados devido à insuficiência da tensão de alimentação.<br />

Na fase final de descarga, à proximidade de um nível de 0%, o alarme se<br />

tornará contínuo e a mensagem “FIM DA BATERIA” será visualizada. A<br />

ventilação poderá então ser interrompida a qualquer momento pelo aparelho.<br />

I - 86 – 00



Quando se ligar o alarme “FIM_BATERIA”, o aparelho deve ser ligado<br />

imediatamente a uma fonte de alimentação externa.<br />

Nota: É possível que o alarme “FIM DA BATERIA” se anule alguns segundos antes<br />

da parada completa do aparelho, que será sempre acompanhada de um alarme<br />

sonoro contínuo.<br />

O seu ventilador LEGENDAIR® controla em permanência e automaticamente o<br />

estado da bateria interna, mesmo que esta não seja utilizada como fonte principal de<br />

energia. Um alarme “VERIFICAR BATERIA” revelará assim qualquer anomalia da<br />

bateria ou do carregador, a qualquer momento. Este alarme é no entanto<br />

temporizado a 1 min 30 s para evitar um acionamento intempestivo no início do<br />

carregamento de uma bateria completamente descarregada.<br />

Recomendamos no entanto desligar periodicamente o aparelho das fontes de<br />

alimentação elétrica externas, de maneira a certificar-se do bom estado das ligações<br />

internas entre as baterias e os outros componentes (ver § Conservação da bateria<br />

interna).<br />

I - 87 – 00


FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO<br />

INSTALAÇÃO<br />

Uma união para a ligação de uma fonte externa de oxigênio está disponível na face<br />

traseira do ventilador. É imperativo utilizar o acoplador fornecido com o aparelho<br />

para a ligação da fonte externa de oxigênio, de maneira a não deteriorar a união,<br />

que está dotada de um sistema de vedação anti-retorno.<br />


Não se deve deixar o acoplador de ligação à fonte externa de oxigênio ligado à<br />

união sem que esteja ligado a uma fonte de gás externa estanque, ou quando<br />

o fornecimento de oxigênio não estiver a ser utilizado, senão uma fuga de ar<br />

perturbará a performance do aparelho.<br />

O fluxo de oxigênio introduzido na máquina por esta via é integrado no volume<br />

global fornecido ao paciente quando a ventilação estiver em curso.<br />


Para evitar qualquer perturbação dos sensores de medição do ventilador, é<br />

necessário suprimir todo sistema de umidificação da fonte de oxigênio que<br />

esteja situado a montante do ventilador e substituí-lo por um meio de<br />

umidificação instalado a jusante do ventilador.<br />

O seu ventilador LEGENDAIR® foi validado para poder funcionar com FIO2<br />

podendo atingir até 50%, mas convém nunca exceder um débito de oxigênio de 15<br />

L/min.<br />

Quaisquer que sejam os ajustes efetuados, é preferível nunca exceder uma pressão<br />

de alimentação de oxigênio na entrada da máquina de mais de 50 mbar a 15 L/min.<br />

Por outro lado, é indispensável fechar a fonte de alimentação de oxigênio quando a<br />

ventilação for interrompida. Aconselhamos deixar o aparelho realizar alguns ciclos<br />

sem introdução de oxigênio no início da ventilação e antes de interromper. Em caso<br />

de fuga de oxigênio, feche a fonte de oxigênio, afaste qualquer chama ou fonte<br />

incandescente do local e enfim areje o local.<br />

A fonte externa de oxigênio deve possuir um meio de regulação do débito<br />

independente do LEGENDAIR®.<br />

I - 88 – 00


DOMÍNIO DE UTILIZAÇÃO<br />

O fornecimento de oxigênio pode ser realizado qualquer que seja o modo de<br />

ventilação, mas em todos os casos, a utilização de um sensor de FIO2 situado em<br />

série no circuito do paciente é indispensável para assegurar um bom nível de<br />

regulação e uma vigilância adequada (ver § Medida de FiO2 mais abaixo).<br />


A oxigenioterapia para um paciente sofrendo de insuficiência respiratória é<br />

uma prescrição médica refletida. Um fluxo de oxigênio excessivamente<br />

elevado é suscetível de provocar complicações graves, tais como uma<br />

diminuição do volume por minuto, por alteração dos processos de regulação<br />

periférica e cerebral da ventilação, e a intensificação das anomalias das<br />

relações ventilação / perfusão por alteração do ajuste da perfusão pulmonar.<br />

Por outro lado, qualquer evolução dos parâmetros de ventilação que influenciam o<br />

débito de insuflação ou de expiração (Fr, I/T, Pi, Pe) farão evoluir a taxa de FIO2.<br />

Nenhuma lei monótona de variação permite prever a taxa de FiO2 em função do<br />

débito de oxigênio introduzido no aparelho. De fato, as lavagens na expiração não<br />

são proporcionais ao nível de pressão de expiração, mas dependem da diferença de<br />

pressão entre inspiração e expiração e também do comportamento da válvula de<br />

expiração.<br />

É portanto recomendado ajustar o ajuste do débito de oxigênio para um<br />

paciente e os ajustes dadas em relação a uma medição direta de FiO2 realizada<br />

na saída da máquina.<br />

MEDIÇÃO DE FIO2<br />

É possível e aconselhado, Quando da administração de oxigênio, utilizar um sensor<br />

que pode ser instalado na saída do aparelho na união Ø 22 mm. O sensor disponível<br />

como opção (célula COMEPA MI COM 102-1: ver § Acessórios e Opções) é<br />

montado num “T” de ligação adaptado ao ventilador e munido de um cabo que se<br />

liga diretamente ao contato situado em baixo à direita da saída principal:<br />

I - 89 – 00


Quando um sensor estiver ligado ao aparelho, recomendamos proceder a uma<br />

calibração da cadeia de medição (sensor + ventilador). Quando o aparelho detecta<br />

um sensor após um período sem sensor e sem limiares de alarme (limiares<br />

anulados), os limiares de alarme anteriormente memorizados são automaticamente<br />

restabelecidos pelo aparelho, e uma mensagem de informação específica, sob a<br />

forma de um alarme anulável, é lançada para convidar o utilizador a proceder à<br />

calibração do sensor.<br />

A calibração pode ser efetuada nos menus de parâmetros de alarme, posicionando o<br />

cursor sobre a linha de ajuste dos limiares de alarme de FiO2 mín. e FiO2 máx.,<br />

cujos valores anteriormente registrados são automaticamente recuperados à<br />

instalação de um sensor. Inicia-se então uma seqüência de alteração através da<br />

tecla e uma vez validado o limiar de FiO2 mín., uma mensagem indica que a<br />

calibração é agora possível. Para o efeito, colocar previamente o sensor ao ar livre<br />

(fora de um fluxo suscetível de ser enriquecido em oxigênio) durante um período de<br />

15 a 30 segundos, depois pressionar uma das teclas ou para visualizar a<br />

mensagem “SIM” e enfim validar por . A calibração é confirmada por um sinal<br />

sonoro e pode-se então proceder ao ajuste do limiar de FiO2 máx. se necessário:<br />

Caso uma calibração seja efetuada fora das tolerâncias previstas, um alarme<br />

“FALHA CALIBRAÇÃO” é ativado. Este alarme deve ser inibido, o que provoca a sua<br />

anulação, para poder continuar a seqüência de ajuste do limites de FiO2. Uma<br />

repetição do procedimento completo de ajuste será necessária para calibrar<br />

novamente o sensor. No entanto, se a operação não for repetida, a calibração por<br />

defeito do aparelho é conservada, mas a precisão da medição pode ser afetada.<br />

A operação de calibração deve ser repetida regularmente, e se possível<br />

semanalmente. A medida de FiO2 sendo influenciada pelas variações de pressão, a<br />

operação de calibração também deve ser repetida em caso de variação de altitude<br />

de ± 150 m.<br />

Nota: À colocação em serviço de um sensor novo, deve-se deixar o sensor se<br />

estabilizar durante cerca de 20 minutos ao ar ambiente antes de calibrá-lo e de<br />

utilizá-lo com o ventilador.<br />

I - 90 – 00


Por outro lado, recomendamos verificar o bom funcionamento da medição de FiO2 e<br />

do início dos alarmes associados antes de ventilar um paciente com um<br />

fornecimento de oxigênio monitorizado (ver § Colocação em funcionamento).<br />

Quando limiares de FiO2 mín. e máx. foram ajustados, mas nenhum monitoramento<br />

de FiO2 é possível, devido à ausência de sensor ou ao desligamento acidental deste<br />

último, um alarme “AUSÊNCIA DE FIO2” é lançado após um ciclo de ventilação<br />

completo (não é ativado com a ventilação em vigília). Este alarme pode ser inibido<br />

durante dois minutos, mas a sua anulação só pode ser automática, por ligação de<br />

um sensor ou anulação dos limiares de alarme FiO2 (ajuste NÃO).<br />

I - 91 – 00


FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO<br />

A manutenção geral do aparelho deve ser efetuada exclusivamente por pessoal<br />

habilitado e formado. As modalidades apresentadas mais abaixo correspondem<br />

apenas às intervenções de primeiro nível, para ir mais além, é necessário consultar<br />

o “Manual de Manutenção” fornecido somente para pessoal habilitado e treinado.<br />

MENU DE MANUTENÇÃO<br />

O acesso ao menu de manutenção se faz unicamente a partir do menu de<br />

configuração (ver § Configuração). Ele permite efetuar certo número de controles e<br />

ajustamentos sem qualquer desmontagem.<br />

Estas operações devem ser executadas periodicamente (ao menos uma vez por<br />

ano) e cada vez que houver uma dúvida quanto à adequação dos resultados da<br />

ventilação.<br />

O menu de manutenção tem a seguinte apresentação:<br />

Além das informações diretamente visualizadas (versão do software, estado do<br />

contador da máquina, medida dos diferentes sensores), operações de controle e de<br />

calibração podem ser executadas a partir deste menu.<br />

Estas operações, que devem ser executadas por pessoal qualificado e com um<br />

material adaptado, são a título indicativo as seguintes:<br />

Histórico das anomalias técnicas<br />

Para consultar a lista das anomalias técnicas registradas pelo aparelho, posicionar o<br />

cursor sobre a linha correspondente e pressionar o botão .<br />

Acede-se então a um menu onde são repertoriados pela ordem inversa à<br />

cronológica os números das 9 últimas anomalias registradas, assim como a data e a<br />

hora das respectivas ocorrências.<br />

Nota: A consulta de todos os alarmes e dos eventos registrados pelo ventilador<br />

também é possível a partir de um PC equipado com o software AIROX<br />

I - 92 – 00


COMMUNICATION (ver § Acessórios e Opções). O alarme “VERIFICAR TECLAS”<br />

aparecerá sob a forma da anomalia n°9 em AIROX COMMUNICATION para as<br />

versões anteriores à V3.5.1.<br />

A correspondência entre os números das anomalias e as respectivas causas<br />

técnicas é apresentada no § Anomalias Técnicas.<br />

A tela correspondente tem a seguinte forma:<br />

Para sair deste menu, basta pressionar a tecla para voltar ao menu de<br />

manutenção.<br />

Verificação das tensões internas<br />

Para aceder ao menu de controle das tensões internas, posicionar o cursor sobre a<br />

linha correspondente e pressionar o botão .<br />

Acede-se então ao seguinte menu:<br />

I - 93 – 00


As informações nele contidas são as seguintes:<br />

• Tensão da alimentação geral: 20,5 a 29,4 V<br />

Trata-se da tensão fornecida pela fonte de alimentação elétrica ligada à máquina.<br />

Esta pode provir diretamente do conversor AC/DC, de uma fonte externa DC ou<br />

ainda da bateria interna. O símbolo da bateria “ “ estará presente à direita da<br />

tensão indicada se a tensão medida provier da bateria interna. Esta deve<br />

obrigatoriamente se situar acima de 20,5 V.<br />

• Tensão lógica CPU: 5,1 V +/- 250 mV<br />

A tensão lógica da CPU deve obrigatoriamente se situar dentro das tolerâncias<br />

acima, senão o funcionamento da placa e as medidas de pressão e débito seriam<br />

afetadas.<br />

• Tensão do Watchdog: 21 a 30 V +/- 5%<br />

A tensão do Watchdog permite confirmar o bom estado dos circuitos de detecção da<br />

perda de alimentação.<br />

• Ativação das buzinas:<br />

Posicionando o cursor sobre a linha de cada um dos alarmes sonoros e<br />

pressionando a tecla você pode os acionar e verificar o seu estado de<br />

funcionamento e alimentação.<br />

Para sair deste menu, basta posicionar o cursor sobre a linha “Retorno” e pressionar<br />

a tecla para voltar ao menu de manutenção.<br />

Calibração dos sensores<br />

• Sensores de pressão:<br />

Os sensores de pressão integrados na máquina constituiram o objeto de uma<br />

aferição em fábrica. Esta aferição deve ser novamente efetuada em caso de<br />

substituição dos sensores ou da placa eletrônica. Recomendamos também proceder<br />

a uma verificação periódica da validade da aferição dos sensores.<br />

Para calibrar os sensores, é preciso em primeiro lugar posicionar o cursor sobre a<br />

linha “Calibração dos Sensores” e pressionar a tecla para aceder às linhas de<br />

cada sensor.<br />

I - 94 – 00


Sensor de pressão do paciente:<br />

Para efetuar a aferição do sensor de pressão do paciente, deve-se utilizar um<br />

manômetro que permita medir pressões de 0 a 40 mbar no mínimo. O manômetro<br />

deve ser ligado a uma união dotada de um orifício de fuga da ordem de 4 mm máx.,<br />

situado na saída principal, cone macho Ø 22 mm do ventilador e ligado à união Ø<br />

6,5 mm da tomada de pressão próxima.<br />

Colocar o cursor sobre a linha “Pressão do Paciente” e iniciar uma seqüência de<br />

calibração pressionando a tecla . Um sinal sonoro se faz ouvir e o primeiro<br />

objetivo de calibração “00” aparece na linha “Pressão do Paciente”. Após ter se<br />

certificado de que o manômetro externo indica efetivamente uma pressão de 0 mbar,<br />

validar o ponto com uma pressão na tecla , esta validação é confirmada por um<br />

sinal sonoro. O segundo objetivo de calibração “40” aparece então e a máquina<br />

ajusta automaticamente a velocidade da turbina para se aproximar do ponto a<br />

ajustar.<br />

Deve-se então ajustar se necessário o ponto de funcionamento do ventilador, com<br />

os botões ou de maneira a que a pressão lida no manômetro externo seja<br />

de 40 mbar ± 0,2 mbar. A instrução de velocidade da turbina correspondente é<br />

indicada em permanência na parte inferior da tela.<br />

Quando o valor medido pelo manômetro estiver correto, se valida o ajuste dos<br />

parâmetros do ventilador por pressão do botão até a emissão de um sinal<br />

sonoro que confirma então a atualização do ponto.<br />

Todo procedimento de calibração iniciado deve ser continuado até ao seu termo, ou<br />

seja, a validação dos 2 pontos da curva de pressão.<br />

Sensor de pressão da válvula:<br />

Posicionar o cursor sobre a linha “Pressão da Válvula” e repetir as mesmas<br />

operações que acima. Para este sensor um único objetivo de calibração “00” deve<br />

ser validado e o uso de um manômetro externo não é necessário.<br />

Caso os sensores não estejam calibrados ou o estejam de forma incorreta, o<br />

aparelho emite vários sinais sonoros Quando da validação do ponto. Uma anomalia<br />

técnica é declarada pelo aparelho (ver § Anomalias técnicas) se este erro não for<br />

corrigido.<br />

• Sensores de débito:<br />

O ou os sensores de débito integrados na máquina constituíram o objeto de uma<br />

aferição em fábrica. Esta aferição deve ser novamente executada em caso de<br />

substituição dos sensores ou da placa eletrônica.<br />

O sensor de débito expirado deve ser calibrado quando o bloco expiratório é<br />

montado e cada vez que for removido.<br />

Enfim, é aconselhado proceder a uma verificação periódica da validade das<br />

aferições dos sensores.<br />


influenciados pelas variações da pressão atmosférica. Uma calibração do sensor de<br />

I - 95 – 00


débito é recomendada em caso de variação da pressão atmosférica da ordem de<br />

100 hPa em relação à pressão à qual foi efetuada a última calibração. A título de<br />

exemplo, uma variação altimétrica de 1000 m provoca uma variação da medida de<br />

débito da ordem de 10%.<br />

Para calibrar os sensores, deve-se posicionar o cursor sobre a linha “Calibração dos<br />

Sensores” e pressionar a tecla para aceder às linhas de cada sensor.<br />

Sensor de débito inspirado:<br />

Para efetuar a aferição do sensor de débito inspirado, é preciso dispor de um meio<br />

de referência externo de medida do débito, cujas características devem permitir<br />

analisar um débito indo de 0 a 200 L/min com uma perda de carga a mais fraca<br />

possível. Este dispositivo deve ser ligado diretamente à saída principal cone macho<br />

Ø 22 mm do ventilador, por intermédio de um tubo de comprimento e seção<br />

suficientes. Nenhum órgão deve estar instalado em série entre o ventilador e o meio<br />

externo de medida de débito de referência durante a operação, para não introduzir<br />

fugas nem perdas de carga suplementares.<br />

Posicionar o cursor sobre a linha “Débito inspirado” e iniciar uma seqüência de<br />

calibração pressionando a tecla .<br />

Os objetivos de débito a calibrar são sucessivamente apresentados em frente de<br />

“Débito inspirado”. São em número de 8: 0, 5, 12, 37, 60, 90, 135 e 160 L/min.<br />

Em cada ponto de aferição a máquina ajusta automaticamente a velocidade da<br />

turbina para se aproximar do ponto a ajustar.<br />

Deve-se então ajustar o ponto de funcionamento do ventilador com os botões<br />

ou de maneira a que o débito lido no meio externo de medição esteja a ±<br />

0,2 L/min do ponto a aferir. A instrução correspondente de velocidade da turbina é<br />

indicada em permanência na parte inferior da tela.<br />

Quando o valor medido pelo meio externo estiver correto, se valida o ajuste dos<br />

parâmetros do ventilador por pressão do botão até a emissão de um sinal<br />

sonoro que confirma então a atualização do ponto. O objetivo seguinte de nível de<br />

débito a aferir é indicado, e assim por diante.<br />

Todo procedimento de calibração iniciado deve ser continuado até ao seu termo, ou<br />

seja a validação dos 7 pontos da curva de débito.<br />

Sensor de débito expirado:<br />

No que se refere ao sensor de débito expirado, a sua calibração só é necessária se<br />

o aparelho estiver equipado com um bloco expiratório (ver § Acessórios e opções).<br />

Para calibrá-lo, nenhum meio de medição externo é necessário, basta ligar um tubo<br />

de Ø 22 mm entre o cone macho da saída e o cone fêmea do retorno do paciente.<br />

Posicionar então o cursor sobre a linha “Débito expirado” e iniciar uma seqüência de<br />

calibração pressionando a tecla . A calibração se faz então automaticamente em<br />

referência aos valores medidos pelo sensor de débito inspirado previamente<br />

calibrado.<br />

I - 96 – 00


Caso os sensores não estejam calibrados ou o estejam de forma incorreta, o<br />

aparelho emite vários sinais sonoros. Uma anomalia técnica é então declarada pelo<br />

aparelho (ver § Anomalias técnicas).<br />

• Sensor de FiO2:<br />

É possível ligar um sensor de FiO2 ao aparelho (ver § Fornecimento de oxigênio) e<br />

este deve obrigatoriamente constituir o objeto de uma calibração antes da sua<br />

utilização. Nenhuma calibração do par ventilador – sensor é efetuada em fábrica e<br />

apenas um ajuste por defeito é efetuado. A calibração do sensor pode ser realizada<br />

indiferentemente a partir dos menus de ventilação (ver § Fornecimento de oxigênio)<br />

ou de manutenção.<br />

A operação de calibração deve ser repetida regularmente e se possível<br />

semanalmente. A medida de FiO2 sendo influenciada pelas variações de pressão, a<br />

calibração deverá ser repetida em caso de variação de altitude de ± 150 m.<br />

Nota: Quando da colocação em serviço de um sensor novo, deve-se deixar o sensor<br />

se estabilizar durante cerca de 20 minutos ao ar ambiente antes de calibrá-lo e de<br />

utilizá-lo com o ventilador.<br />

Para calibrar um sensor a partir do menu de manutenção, deve-se primeiro ligar um<br />

sensor de FiO2 ao aparelho, depois posicionar o cursor sobre a linha “Calibração<br />

dos Sensores” e pressionar a tecla para aceder às linhas de cada sensor.<br />

Posicionar depois o cursor sobre a linha “FiO2” e iniciar uma seqüência de<br />

calibração pressionando a tecla . Um sinal sonoro se faz ouvir e o objetivo de<br />

calibração “21%” aparece na linha do “FiO2”. Após ter se certificado de que o sensor<br />

foi efetivamente colocado ao ar livre (fora de um fluxo enriquecido em oxigênio)<br />

durante um período de 15 a 30 segundos, validar o ponto por uma pressão na tecla<br />

, esta validação é confirmada por um sinal sonoro.<br />

Para este sensor apenas um objetivo de calibração de “21%” deve ser validado e o<br />

uso de um meio de controle externo não é necessário. Pode-se no entanto controlar<br />

a exatidão da medida comparando o valor indicado pelo aparelho com um analisador<br />

de oxigênio externo de referência.<br />

Caso o sensor não esteja calibrado ou o esteja de forma incorreta, o aparelho emite<br />

vários sinais sonoros Quando da validação do ponto. Um alarme é registrado pelo<br />

aparelho (ver § Alarmes de ventilação – utilização) se este erro não for corrigido.<br />

Teste da turbina<br />

Posicionando o cursor sobre a linha “Velocidade turbina”, é possível acionar<br />

diretamente o motor de comando da turbina, pressionando primeiro a tecla e<br />

depois os botões ou do teclado. O valor da instrução de velocidade sobre a<br />

qual se quer intervir pode ir de 0 a 50000 e aparece ao lado de “Velocidade turbina”.<br />

A velocidade real da turbina é visualizada à direita da instrução e pode variar de uma<br />

máquina para a outra com instruções idênticas, em função do estado térmico e de<br />

desgaste do aparelho.<br />

I - 97 – 00


Intervindo na velocidade da turbina, pode-se controlar o nível de estanqueidade<br />

interna da máquina, a exatidão dos sensores de débito (± 2%) e de pressão (± 1<br />

mbar a 30 mbar) mas também o estado de sujidade ou de desgaste do sistema<br />

(para mais informações, consultar o “Manual de Manutenção”).<br />

Para deixar o comando da turbina, basta pressionar novamente a tecla . O<br />

abandono é automático para além de 7 segundos sem nenhuma ação nas teclas<br />

ou do teclado. Para parar a turbina, basta sair da linha “Velocidade turbina”.<br />

Caso se queiram verificar as performances máximas da turbina, pode-se atingir<br />

automaticamente um regime máximo (Instrução de 50000) pressionando a tecla<br />

quando o cursor se encontrar sobre a linha “Velocidade turbina”.<br />


Para evitar um aquecimento excessivo e eventuais degradações dos<br />

componentes, o funcionamento da turbina sem nenhum débito de saída deve<br />

ser limitado há alguns minutos.<br />

I - 98 – 00


MANUTENÇÃO PREVENTIVA<br />

CONSUMÍVEIS E FREQÜÊNCIAS DE SUBSTITUIÇÃO<br />

No caso de uma utilização normal do ventilador, isto é, num ambiente não poeirento,<br />

e independentemente de deteriorações particulares das peças (choques,<br />

rasgaduras, poluição importante...), as freqüências de substituição recomendadas<br />

para os elementos consumíveis são as seguintes:<br />

Elemento concernido Código<br />

Filtro entrada de ar<br />

(Espuma + Partículas<br />

Finas)<br />

Circuitos de paciente<br />

2963399 (x6)<br />

5092800<br />


Célula de FiO2 2964200<br />

Bloco expiratório 3823099 (x10)<br />


Freqüências de substituição<br />

recomendadas<br />

Mensalmente ou com mais freqüência<br />

em função da sujidade<br />

15 dias<br />

Uso Único<br />

14 a 18 meses ou em caso de falha<br />

persistente na calibração<br />

4 meses<br />

Uso único – Paciente único<br />

Nota (*): A freqüência de substituição do bloco expiratório pode ser de 2 meses para<br />

os pacientes mais críticos, sob condições ambientais de utilização extremas<br />

(especialmente quando a umidade for > 75%) ou caso o paciente produza<br />

quantidades significativas de muco. Por outro lado, a freqüência de substituição<br />

pode ser prolongada até aos 6 meses nos pacientes menos críticos.<br />

O não respeito destas recomendações pode provocar perdas de performance,<br />

aquecimentos excessivos e mesmo a perda de certas funcionalidades e a longo<br />

prazo comprometer o potencial de durabilidade do aparelho.<br />

Nota: Para todos os acessórios adicionais não necessariamente considerados como<br />

consumíveis (ver § Acessórios e opções), respeitar as recomendações do fabricante.<br />

CONSERVAÇÃO DO BLOCO EXPIRATÓRIO<br />


O bloco de expiração é de uso único - paciente único. Não pode ser<br />

desinfetado nem esterilizado não devendo, em nenhuma circunstância<br />

ser reutilizado por outro paciente.


Em condições ambientais extremas (especialmente quando a umidade for > 75%),<br />

ou caso o paciente produza quantidades significativas de muco, o bloco expiratório<br />

pode ser limpo (ver o § Limpeza e desinfecção) de forma a evitar o disparar<br />

excessivo do alarme de volume corrente min que estaria relacionado com o<br />

congestionamento do bloco. No entanto, a limpeza periódica do bloco expiratório<br />

não é obrigatória podendo, em condições menos extremas, não ser feita até a<br />

substituição seguintes.<br />

Certifique-se que o bloco expiratório foi devidamente limpo após a limpeza para que<br />

nenhum fluido interfira com os sensores que estão ligados a ele.<br />

O bloco expiratório é facilmente desmontável do aparelho. Nenhuma ferramenta<br />

específica é necessária. Ele é retido por um parafuso imperdível, acessível por baixo<br />

do aparelho. Pode ser desmontado e montado desapertando e depois reapertando o<br />

parafuso imperdível:<br />

Após a instalação de um novo bloco expiratório num aparelho, uma nova<br />

calibração do sensor de débito expirado é indispensável antes de qualquer<br />

utilização. Esta calibração não exige nenhum aparelho de controle específico<br />

(ver § Calibração dos sensores).<br />

Nota: A recomendação de calibração do sensor do bloco expiratório após a sua<br />

limpeza ou mudança tem como objetivo a manutenção das medições de volume<br />

corrente mostradas, ou seja, ± 20 ml até 200 ml e ± 10% acima. Esta medição de<br />

débito só afeta a monitorização do volume corrente expirado e o disparar do alarme<br />

VT min a ele associado. No entanto, não afeta diretamente a ventilação fornecida<br />

pelo aparelho. Portanto, quando a medição do débito expirado não for usada para<br />

uma supervisão precisa da expiração em que um erro de ± 20 a 30% no volume<br />

expirado possa ser tolerado, a calibração do sensor de débito expirado não tem de<br />

ser feita sistematicamente após cada intervenção.<br />

I - 100 – 00


CONSERVAÇÃO DA BATERIA INTERNA<br />

A bateria interna não precisa ser desmontada para controlar o seu bom<br />

funcionamento. Em caso de substituição, consultar o “Manual de Manutenção”.<br />

• Teste periódico da bateria interna:<br />

O ventilador LEGENDAIR® controla em permanência e automaticamente o estado<br />

da bateria interna, mesmo que esta não seja utilizada como principal fonte de<br />

energia.<br />

É no entanto recomendado controlar mensalmente o seu estado de carga, o que<br />

pode ser feito através do menu de manutenção (ver § Manutenção), ou desligando o<br />

aparelho das fontes de eletricidade externas. Este teste é obrigatório após uma<br />

abertura do aparelho ou após uma parada prolongada de mais de um mês, para<br />

certificar-se do bom estado das ligações internas entre a bateria e os outros<br />

componentes.<br />

• Carregamento das baterias:<br />

Caso o nível de carga da bateria seja julgado insuficiente, seja através da indicação<br />

do potencial pelo bloco da bateria (potencial ≤ 75%), seja através de um controle da<br />

tensão pelo menu de manutenção (tensão < 25,2 V) uma recarga torna-se<br />

necessária. De um modo geral, recomenda-se deixar o aparelho em carga em caso<br />

de não utilização, ou então recarregá-lo sistematicamente após um período de<br />

armazenagem e antes de uma nova utilização.<br />

Para o efeito, basta ligar o aparelho à rede elétrica. O acendimento do indicador<br />

luminoso AC na face frontal confirma então que o aparelho está sob tensão e que a<br />

carga da bateria é assegurada. Não é preciso colocar o aparelho em funcionamento<br />

para carregar a bateria, mas se isto ocorrer, a carga é sempre assegurada.<br />

Para dispor de um potencial máximo de autonomia, deve-se deixar o aparelho a<br />

carregar ao menos durante 8 h e se possível durante 12 h se a recarga for efetuada<br />

durante a utilização do aparelho.<br />


A recarga da bateria interna pode ser incompleta ou mesmo impossível,<br />

qualquer que seja o tempo de carregamento, se a temperatura ambiente for<br />

superior a 30°C, em razão do dispositivo interno de segurança térmica da<br />

bateria.<br />

Nota: A utilização do aparelho com uma alimentação DC 24 V externa não<br />

permite carregar a bateria interna.<br />

• Conservação periódica da bateria interna:<br />

Nenhuma conservação particular é necessária, mesmo que descargas completas<br />

sejam realizadas durante o funcionamento, num limite de 300 ciclos, ou que ao<br />

I - 101 – 00


contrário nenhuma descarga seja realizada num limite de 12 meses (ver<br />

eventualmente as condições de armazenamento mais abaixo). Apenas um controle<br />

periódico do potencial da bateria é recomendado (ver acima).<br />

• Periodicidade de substituição da bateria interna:<br />

A cada 300 ciclos completos de carga e descarga ou a cada 3 anos. Uma queda de<br />

potencial de cerca de 20% pode no entanto ser detectada à aproximação dos 300<br />

ciclos completos de carga e descarga da bateria.<br />

• Substituição da bateria interna:<br />


O aparelho deve ser cortado de todas as fontes de alimentação externas e<br />

desligado durante esta operação.<br />

Modo de operação:<br />

− Colocar o aparelho sobre uma mesa de trabalho.<br />

− Retirar os parafusos de fixação da tampa da bateria utilizando uma<br />

chave “Torx” T15: 2 parafusos atrás do aparelho + 1 parafuso sob o<br />

aparelho segundo as versões.<br />

− Soltar a tampa das suas corrediças de fixação puxando-a para trás do<br />

aparelho e retirá-la.<br />

− Retirar a antiga bateria da tampa<br />


A eliminação das baterias defeituosas deve ser efetuada no respeito das<br />

regras de proteção do meio ambiente, específicas a cada país.<br />

Nunca expor as baterias a uma chama direta.<br />

− Retirar a bateria nova da sua embalagem e instalá-la na tampa de<br />

maneira a que os contatos da bateria se situem em frente aos do<br />

aparelho, segundo o esquema da etiqueta existente no fundo da<br />

tampa:<br />

I - 102 – 00


− Reinstalar a tampa equipada com a bateria nas corrediças<br />

− Posicionar os parafusos de fixação da tampa e apertá-los com a chave.<br />


Apoiar na tampa de trás para frente de maneira a aliviar as suas patas de<br />

fixação e evitar a sua ruptura durante o aperto dos parafusos.<br />

• Condições de armazenamento das baterias:<br />

Em caso de armazenamento prolongado do aparelho, não é necessário retirar a<br />

bateria.<br />

Convém no entanto que o armazenamento seja realizada numa atmosfera<br />

temperada (≈ 21°C), seca (< 80% HR) e bem ventilada.<br />

Em caso de armazenamento de mais de um mês a uma temperatura superior a<br />

21°C ou de mais de uma a duas semanas a uma temperatura superior a 45°C, as<br />

capacidades da bateria podem ser afetadas. Será então necessário proceder ao<br />

recarregamento da bateria antes de uma nova utilização.<br />

O armazenamento das baterias nunca deverá exceder 2 anos, quaisquer que sejam<br />

as condições.<br />

LIMPEZA E DESINFECÇÃO<br />

O seu ventilador LEGENDAIR® pode ser limpo utilizando um pano ou uma esponja<br />

ligeiramente embebida de uma solução bactericida ou germicida.<br />

Recomendamos limpar e desinfectar o aparelho antes de qualquer operação de<br />

manutenção ou antes do armazenamento.<br />


É imperativo não permitir a penetração de líquidos no interior do aparelho, em<br />

particular pelo filtro de entrada de ar ou pelos orifícios de arrefecimento<br />

situados nas faces laterais, traseiras e inferior do aparelho.<br />

Para uma descontaminação total do conjunto do circuito de ar interno à máquina, a<br />

utilização de um vaporizador é possível, é preciso no entanto certificar-se da<br />

compatibilidade do produto utilizado com os materiais constituintes do aparelho:<br />

− Filtro de entrada de ar em poliuretano-poliéster<br />

− Juntas de vedação e platina em Silicone, SEBS e SANTOPRENE<br />

− Isolante em espuma de poliéster ou imida polimeta-acrilíca<br />

− Turbina em ABS, ULTEM (polieterimida) ou PEEK e Aço inox<br />

I - 103 – 00


− Tubos e Uniões em Polietileno, Silicone, Nylon, Acetal Delrin e<br />

polipropileno<br />

− Caixa e Invólucros em Alumínio anodizado, polisulfona e ABS<br />

− Colagens em meta-acrilato e/ou epoxi<br />

− Regulador de fluxo, porta válvulas e bloco válvulas em Aço inox<br />

− Membranas de válvulas em Silicone<br />

− Cone de saída e bloco expiratório em ABS<br />

Recomendamos a utilização de produtos como ANIOSPRAY 29 ou 41 ou ainda<br />

AMPHOSPRAY 41.<br />

O bloco expiratório opcional (ver o parágrafo de Acessórios e opções) é para uso<br />

único - paciente único: . Sob condições ambientais de uso extremas<br />

(especialmente quando a umidade for > 75%), ou caso o paciente produza uma<br />

quantidade significativa de muco, o bloco expiratório pode ser limpo com água e<br />

sabão entre duas substituições. O bloco expiratório não pode ser desinfetado nem<br />

esterilizado. O bloco expiratório de uso único deve ser substituído regularmente<br />

(cada quatro meses) não devendo nunca ser usado num segundo paciente. O bloco<br />

expiratório pode ser substituído cada 2 meses para os pacientes mais críticos, sob<br />

condições ambientais de uso extremas (especialmente se a umidade for > 75%) ou<br />

caso o paciente produza uma quantidade significativa de muco. Por outro lado, a<br />

freqüência de substituição pode ser prolongada até aos 6 meses nos pacientes<br />

menos críticos.<br />

O sensor de FiO2 opcional (ver § Acessórios e opções) não deve ser imerso numa<br />

solução de limpeza ou desinfetante, nem esterilizado. A substituição do sensor será<br />

obrigatória em caso de contaminação.<br />

Os circuitos do paciente que distribuímos para este aparelho são de uso único e não<br />

podem ser desinfectados. Devem ser substituídos regularmente.<br />

Em caso de utilização de um circuito do paciente reutilizável, referir-se às<br />

recomendações de limpeza e desinfecção do seu fabricante.<br />

I - 104 – 00


RESOLUÇÃO DE INCIDENTES<br />

Qualquer que seja a forma pela qual forem analisados os alarmes (simultaneamente,<br />

por leitura do histórico na tela ou por um meio externo de acesso aos eventos) o<br />

guia de resolução mais provável dos incidentes é o seguinte:<br />

Mensagem ou<br />

Sintoma<br />

DESLIGAMENTO<br />

Alta prioridade<br />

PRESSÃO ALTA<br />




Média Prioridade<br />




Causa provável do incidente Ação corretiva possível<br />

Ajuste do nível de pressão mín./baixa<br />

demasiado elevado (modos VC/VAC/VACI)<br />

Circuito do paciente desligado, inadaptado<br />

ou defeituoso<br />

Circuito de tomada de pressão próxima<br />

desligado ou deteriorado<br />

Circuitos internos da máquina ou sensor de<br />

pressão defeituosos<br />

Ajuste do nível de pressão alta demasiado<br />

baixo (modos VC/VAC/VACI)<br />

Circuito do paciente ou filtro de saída<br />

obstruídos<br />

Circuito de tomada de pressão próxima<br />

obstruído<br />


Retirar o bloqueio e refazer o ajuste do<br />

nível de pressão mín./baixa<br />

Restabelecer ou substituir o circuito do<br />


Restabelecer o circuito de tomada de<br />

pressão ou substituir o tubo<br />

Substituir o aparelho e chamar o seu<br />

prestador de serviços<br />


nível de pressão alta<br />

Remover a obstrução ou substituir o filtro<br />

de saída ou o circuito do paciente<br />

Limpar o circuito de tomada de pressão<br />

ou substituir o tubo<br />

Tosse do paciente Inibir o alarme se necessário<br />

Circuitos internos da máquina ou sensor de<br />

pressão defeituosos<br />

Ajuste do nível de Vti mín. muito elevado<br />

(modos AI/AI FR/VPC/VPAC)<br />

Ajuste do nível de pressão insuficiente para<br />

atingir o volume desejado (modos AI/AI<br />

FR/VPC/VPAC)<br />

Circuito do paciente obstruído ou<br />

inadaptado<br />

Sensor de débito defeituoso ou fuga interna<br />

à máquina<br />

Ajuste do nível de Vti máx. demasiado baixo<br />


Ajuste do nível de pressão demasiado<br />

elevado em relação ao volume desejado<br />


Fuga no circuito do paciente, inadaptação<br />

ou desligamento do circuito do paciente<br />

Sensor de débito defeituoso ou fuga interna<br />

à máquina<br />



Retirar o bloqueio e alterar o nível de Vti<br />

mín.<br />

Retirar o bloqueio e alterar o nível de<br />

pressão de base e/ou de pressão máx.<br />

Limpar ou substituir o circuito do paciente<br />



Retirar o bloqueio e alterar o nível de Vti<br />

máx.<br />

Retirar o bloqueio e alterar o nível de<br />

pressão<br />




prestador de serviços


VTE DEMASIADO<br />



CICLOS<br />

CONTROLADOS<br />

Baixíssima<br />


FREQÜÊNCIA<br />

MÁX.<br />


ALTA<br />

FREQÜÊNCIA<br />


FIO2 DEMASIADO<br />



FIO2 DEMASIADO<br />



AUSÊNCIA FIO2<br />


CALIBRAR FIO2<br />

Baixa Prioridade<br />

Ajuste do nível de Vte mín. demasiado<br />

elevado<br />

Fuga no circuito do paciente, inadaptação<br />

ou desligamento do circuito do paciente<br />

Bloco expiratório ausente ou desligado<br />

Sensor de débito expirado mal calibrado ou<br />

defeituoso<br />

Ajuste do nível de trigger I demasiado<br />


Apnéia do paciente Nenhuma<br />

Sensores defeituosos<br />

Ajuste do nível de freqüência máx.<br />

Demasiado baixo<br />

Ajuste do nível de trigger I demasiado baixo<br />

Hiper-ventilação do paciente<br />

Sensor de débito inspirado defeituoso<br />

Ajuste do nível de trigger I demasiado baixo<br />

Hiper-ventilação do paciente<br />

Sensor de débito inspirado defeituoso<br />

Ajuste do nível de FiO2 mín. demasiado<br />


Ajuste do débito da fonte externa de<br />

oxigênio insuficiente<br />

Ligação incorreta da fonte externa de<br />

oxigênio<br />


Retirar o bloqueio e alterar o nível de Vte<br />

mín.<br />



Restabelecer o bloco expiratório ou anular<br />

o ajuste de Vte mín. (com circuito tubo<br />

simples)<br />

Limpe ou substitua o bloco expiratório<br />

Caso contrário substitua o aparelho e<br />

contacte o ser fornecedor<br />


trigger I<br />



Retirar o bloqueio e refazer o ajuste da<br />

freqüência máx.<br />



Inibir o alarme e chamar uma equipa<br />

médica se os sintomas persistirem<br />





Inibir o alarme e chamar uma equipa<br />

médica se os sintomas persistirem<br />



Retirar o bloqueio e refazer o ajuste de<br />

FiO2 mín.<br />

Aumentar o débito de oxigênio da fonte<br />

externa<br />

Refazer a ligação da fonte externa de<br />

oxigênio ao aparelho<br />

Fonte externa de oxigênio demasiado fraca Substituir a fonte de oxigênio<br />

Sensor de FiO2 defeituoso Substituir e aferir o sensor FiO2<br />

Ajuste do nível de FiO2 máx. trop bas<br />


FiO2 máx.<br />

Ajuste do débito da fonte externa de<br />

oxigênio demasiado elevado<br />

Diminuir o débito de oxigênio da fonte<br />

externa<br />

Sensor de FiO2 defeituoso Substituir e aferir o sensor FiO2<br />

Sensor de FiO2 desligado embora os<br />

limiares de alarme tenham sido ajustados<br />

Sensor de FiO2 detectado (recuperação<br />

automática dos limiares de alarme FiO2)<br />

Ligar novamente e calibrar se necessário<br />

o sensor FiO2 ou retirar o bloqueio e<br />

anular os limiares de alarme FiO2<br />

Confirmar os ajustes de alarme FiO2 e<br />

calibrar o sensor


FALHA<br />

CALIBRAÇÃO<br />


AUSÊNCIA REDE<br />

ELÉTRICA<br />


Funcionamento com a<br />

bateria interna<br />

Salvo se o indicador<br />

DC estiver aceso<br />

(alimentação DC 24 V<br />

ativa neste caso)<br />

AUSËNCIA DE<br />

ALIMENTAÇÃO<br />


Funcionamento com a<br />

bateria interna<br />


DESCARREGADA<br />

Alta Prioridade<br />

FIM DA BATERIA<br />

Altíssima Prioridade<br />

VERIFICAR A<br />




PRESSÃO<br />

Média / Alta<br />

prioridade<br />


VÁLVULA<br />

Média / Alta<br />

prioridade<br />

FUGA VÁLVULA<br />


Taxa de base 21% anormal Quando da<br />

calibração do sensor FiO2<br />

Corte da alimentação elétrica da rede<br />

Início com alimentação externa DC 24 V (é<br />

impossível recarregar a bateria interna)<br />

Fusível de proteção do aparelho destruído<br />

Corte da fonte de alimentação externa DC<br />

24V na ausência de alimentação da rede<br />

elétrica<br />

Fusível de proteção do aparelho destruído<br />

Carga da bateria < 5% após um<br />

funcionamento com bateria muito longo Ou<br />

tensão de alimentação < 23,8 V se a bateria<br />

estiver defeituosa<br />

Carga da bateria = 0% após um<br />

funcionamento com bateria muito longo Ou<br />

tensão de alimentação < 21,8 V se a bateria<br />

estiver defeituosa<br />

Impossibilidade de carregar a bateria<br />

Pressão anormal: Pressão constante ou<br />

Negativa (salvo em caso de desligamento<br />

ativo)<br />

Obstrução ou degradação anormal da<br />

válvula de expiração<br />

Ligação ou tubo de comando da válvula de<br />

expiração defeituosos<br />

Fuga importante detectada no tubo de<br />

retorno de um circuito duplo durante a fase<br />

de inspiração.<br />

Sensor de débito expirado poluído ou<br />

defeituoso<br />


Deixar o sensor FiO2 ao ar livre durante<br />

15 a 20 s (20 min. após a retirada da<br />

embalagem) para efetuar a sua calibração<br />

ou substituir o sensor<br />

Anular o alarme e verificar os cabos de<br />

eletricidade e/ou a disponibilidade efetiva<br />

de tensão na tomada da rede elétrica.<br />

Anular o alarme<br />

Substituir o ventilador e chamar o técnico<br />

de manutenção<br />

Anular o alarme e verificar os cabos de<br />

eletricidade e/ou a disponibilidade efetiva<br />

de tensão na fonte externa.<br />

Substituir o ventilador e chamar o técnico<br />

de manutenção<br />

Voltar rapidamente a ligar o aparelho à<br />

rede elétrica ou a uma fonte externa 24V<br />

contínua.<br />

Nota: a recarga da bateria interna só é<br />

possível com a alimentação da rede<br />

elétrica.<br />

Voltar rapidamente a ligar o aparelho à<br />

rede elétrica ou a uma fonte externa 24V<br />

contínua.<br />

Nota: a recarga da bateria interna só é<br />

possível com a alimentação da rede<br />

elétrica.<br />

Substituir a bateria e/ou o ventilador e<br />

chamar o seu prestador de serviços<br />

Limpar o circuito de tomada de pressão<br />

ou trocar o tubo. Ou substituir o aparelho<br />

e chamar o seu prestador de serviços se<br />

a situação persistir.<br />

Limpar ou substituir a válvula de<br />

expiração e/ou o seu tubo de comando.<br />

Ou substituir o aparelho e chamar o seu<br />

prestador de serviços se a situação<br />

persistir.<br />

Restabelecer ou substituir a válvula de<br />

expiração e/ou o seu tubo de comando<br />

Limpar ou substituir a válvula de<br />

expiração e/ou o seu tubo de comando.<br />

Ou substituir o aparelho e chamar o seu<br />

prestador de serviços se a situação<br />

persistir.<br />

Limpe ou substitua o bloco expiratório.Ou<br />

substituir o aparelho e chamar o seu<br />

prestador de serviços se a situação



VOLUME<br />



REGULAÇÕES<br />



TECLAS<br />


Sem mensagem<br />

(tela apagada)<br />

Altíssima prioridade<br />

N°1<br />




















Produção<br />

excessiva de calor<br />

Ajuste de Volume corrente e/ou de<br />

Freqüência demasiado elevado<br />

(VC/VAC/VACI). Limite de performance da<br />

máquina<br />

Sensor de débito inspirado defeituoso ou<br />

fuga interna à máquina<br />

Perda de parâmetros memorizados<br />

Carregamento de um software contendo<br />

novos parâmetros<br />

Pressão de mais de 20 s numa tecla Soltar a tecla<br />

Uma tecla do teclado está bloqueada<br />

Corte da alimentação elétrica pelo<br />

interruptor principal quando a ventilação se<br />

encontra em curso<br />

Medida de débito incoerente<br />

Calibração do sensor de débito inspirado<br />

não conforme<br />

Calibração do sensor de débito expirado<br />


Calibração do sensor de pressão da válvula<br />


Calibração do sensor de pressão do<br />

paciente não conforme<br />

Velocidade da turbina anormal<br />

Perda de parâmetros do relógio<br />

Tensão de alimentação das buzinas<br />

insuficiente<br />

Obstrução das entradas de ar principais ou<br />

secundárias das caixas<br />



Volume corrente e/ou de Freqüência<br />



Verificar e refazer o ajuste dos<br />

parâmetros recomendados, se necessário<br />

Acionar cada tecla. Ou substituir o<br />

aparelho e chamar o seu prestador de<br />

serviços se a situação persistir.<br />

Restabelecer a alimentação elétrica<br />

normal da máquina para retomar a<br />

ventilação em curso<br />

Operação de manutenção:<br />

Calibrar o sensor de débito ou substituí-lo<br />


Calibrar o sensor de débito inspirado<br />


Calibrar o sensor de débito expirado<br />


Calibrar o sensor de pressão da válvula<br />


Calibrar o sensor de pressão do paciente<br />


Substituir a turbina ou a placa CPU<br />

Refazer a atualização de data e hora ou<br />

substituir a pilha na placa CPU, ou a placa<br />

CPU<br />


Substituir a placa CPU<br />

Desobstruir todas as entradas e saídas de<br />

ar do aparelho.


ACESSÓRIOS E OPÇÕES<br />


A utilização de qualquer acessório diferente daqueles especificados neste<br />

manual, à exceção dos sistemas de alimentação ou cabos vendidos pela<br />

AIROX para substituição de componentes internos, pode provocar um<br />

aumento das emissões eletromagnéticas ou uma diminuição da imunidade do<br />

aparelho em relação às emissões eletromagnéticas.<br />

BLOCO EXPIRATÓRIO DE USO ÚNICO – Código 3823099<br />

O bloco expiratório permite assegurar a medição do débito expirado pelo paciente, o<br />

que permite a dedução do volume corrente expirado (Vte), e detectar com eficácia<br />

as fugas do circuito. Para ser funcional, deve ser ligado a um circuito do paciente do<br />

tipo “tubo duplo”.<br />


O bloco de expiração é de uso único - paciente único. Não pode ser<br />

desinfetado nem esterilizado não devendo, em nenhuma<br />

circunstância ser reutilizado por outro paciente.<br />

Este equipamento já montado no aparelho na fábrica ou igualmente entregue como<br />

opção (consumível) é constituído por um bloco de uso único – paciente único. Pode<br />

ser facilmente instalado no aparelho ou substituído sem ferramentas.<br />

Para instalar o bloco expiratório, é preciso antes retirar a tampa de proteção das<br />

ligações situada em baixo à esquerda da face frontal. Esta tampa é fixada por um<br />

parafuso imperdível acessível por baixo do aparelho:<br />

I - 109 – 00


Uma vez retirada a tampa de proteção, basta instalar o bloco expiratório no seu<br />

alojamento e o imobilizar, reapertando o parafuso imperdível:<br />

Após a instalação de um novo bloco expiratório num aparelho, uma nova<br />

calibração do sensor de débito expirado é indispensável antes de qualquer<br />

utilização. Esta calibração não exige nenhum aparelho de controle específico<br />

(ver § Calibração dos sensores).<br />

Nota: A recomendação de calibração do sensor do bloco expiratório após a sua<br />

limpeza ou mudança tem como objetivo a manutenção das medições de volume<br />

corrente mostradas, ou seja, ± 20 ml até 200 ml e ± 10% acima. Esta medição de<br />

débito só afeta a monitorização do volume corrente expirado e o disparar do alarme<br />

VT min a ele associado. No entanto, não afeta diretamente a ventilação fornecida<br />

pelo aparelho. Portanto, quando a medição do débito expirado não for usada para<br />

uma supervisão precisa da expiração em que um erro de ± 20 a 30% no volume<br />

expirado possa ser tolerado, a calibração do sensor de débito expirado não tem de<br />

ser feita sistematicamente após cada intervenção.<br />

Uma vez instalado o bloco e efetuada a calibração, o ventilador pode ser utilizado na<br />

configuração tubo duplo com ou sem alarme. Independentemente dos alarmes<br />

ajustáveis a critério do utilizador, na utilização do bloco expiratório com um circuito<br />

de tubo duplo, alarmes integrados permitem detectar eventuais problemas de<br />

funcionamento ou degradações do dispositivo (ver § Alarmes e anomalias).<br />

O circuito do paciente duplo tubo deve ser equipado com uma válvula de expiração<br />

com uma “saída acoplável” que poderá ser ligada na entrada ou na saída do bloco<br />

expiratório por meio de conectores ou cotovelos 22M – 22M se necessário. Se a<br />

válvula de expiração de que dispõe o utilizador não for de “saída acoplável” mas<br />

“livre”, ele a pode instalar a jusante do bloco expiratório juntando-lhe neste caso um<br />

obturador para deixar livre apenas a saída lateral da válvula (ver § Instalação).<br />

I - 110 – 00


KIT DE MEDIÇÃO FIO2 – Código 3814100<br />

Este kit comprendendo:<br />

− Célula de medição de O2 COMEPA MI COM 102-1 (código 2964200)<br />

− Deflector de adaptação da célula ao conector em “T” Ø 15 mm<br />

− Conector em “T” (standard 22 M – 22 F – Ø 15)<br />

− Cabo de ligação da célula O2 ao aparelho de 200 mm máx. (dois modelos<br />

são fornecidos para se adaptar aos diferentes conectores possíveis segundo<br />

as gerações dos aparelhos: ver mais abaixo)<br />

permite a ligação direta da célula de medição na face frontal do aparelho.<br />

Para instalá-lo:<br />

− Extrair a célula da sua embalagem hermética<br />

− Aparafusar a célula no deflector<br />

− Instalar este conjunto no Ø 15 mm do conector em “T”<br />

− Posicionar o “T” diretamente na saída Ø 22 do ventilador ou na falta disto,<br />

imperativamente a montante de todo o sistema de umidificação do circuito do<br />


− Ligar e bloquear, aparafusando ou encaixando (consoante o modelo) os<br />

conectores do cabo elétrico ao sensor e ao ventilador<br />

− Montar o circuito do paciente a jusante do conector em “T”<br />

Nota: Quando da colocação em serviço de um sensor novo, é preciso deixar o<br />

sensor se estabilizar durante cerca de 20 minutos ao ar ambiente antes de calibrá-lo<br />

e o utilizar com o ventilador.<br />

A célula COMEPA MI COM 102-1 é um sensor galvânico de pressão parcial de<br />

oxigênio compensada em temperatura. É constituída por dois eletrodos, um eletrólito<br />

gelificado e uma membrana permeável ao oxigênio. O oxigênio em contato com os<br />

I - 111 – 00


eletrodos provoca uma oxidação eletroquímica que induz uma tensão entre estes<br />

últimos.<br />


O sensor de oxigênio é um dispositivo selado contendo um eletrólito de ácido<br />

fraco e componentes à base de chumbo (Pb).<br />

A eliminação dos sensores defeituosos ou contaminados deverá ser efetuada<br />

respeitando as regras de proteção do meio ambiente próprias a cada país.<br />

O sensor de oxigênio não deve ser imerso em nenhuma solução de limpeza<br />

ou desinfetante, nem ser esterilizado.<br />

Uma substituição do sensor se impõe em caso de contaminação.<br />

As características técnicas da célula COMEPA MI COM 102-1 são, sob as condições<br />

standard de 1013 hPa e 25°C as seguintes:<br />

− Exatidão da medida: ± 3%<br />

− Tempo de resposta < 13 s para 90% do valor final<br />

− Estabilidade da exatidão de medição: ± 1% para mais de 8 h<br />

− Duração de vida: 106 h %O2 (isto é, cerca de 14 a 18 meses em condições<br />

normais de utilização)<br />

− Interferências químicas < 0,5% com:<br />

CO2: 10% de volume seco<br />

N2O: 80% de volume seco<br />

Halotano: 7,5% de volume seco<br />

Isoflurano: 7,5% de volume seco<br />

Enflurano: 7,5% de volume seco<br />

Sevoflurano: 9% de volume seco<br />

Desflurano: 20% de volume seco<br />

− Influência da umidade: – 0,03% relativo por % HR<br />

Nota: A medida de FiO2 é influenciada pelas variações de pressão. A calibração do<br />

sensor de FiO2 deve ser repetida regularmente, si possível semanalmente e mais<br />

particularmente em caso de variação de altitude de ± 150 m (ver § Fornecimento de<br />


Antes de cada utilização de uma célula de medição, é aconselhado proceder a uma<br />

calibração do sensor. Um convite a calibrar o sensor é apresentado pelo aparelho<br />

cada vez que um sensor é ligado e esta operação é sistematicamente proposta pelo<br />

aparelho durante a seqüência de ajuste dos limiares de alarme correspondentes. A<br />

calibração consiste em identificar o teor em oxigênio da atmosfera, deve-se portanto<br />

colocar o sensor fora do circuito do paciente e ao ar livre durante 15 a 20 segundos<br />

no momento desta operação (ver § Fornecimento de oxigênio).<br />

I - 112 – 00


É também recomendado verificar o bom funcionamento da medição de FiO2 e do<br />

início dos alarmes associados antes de ventilar um paciente com um fornecimento<br />

de oxigênio monitorizado (ver § Colocação em funcionamento).<br />

ALARME EXTERNO – Código 4096000<br />

O módulo de transmissão de alarme pode retransmitir a uma distância de 5 metros<br />

(comprimentos superiores podem ser contemplados a pedido e após estudo) os<br />

alarmes sonoros do seu ventilador. O seu funcionamento é baseado no princípio<br />

“fechado em repouso”.<br />

Este dispositivo oferece uma autonomia própria de mais de um ano ou 150 h de<br />

alarmes em contínuo, graças a uma pilha de 9 V. Esta pilha permite igualmente<br />

advertir o pessoal encarregado da vigilância do paciente em caso de desligamento<br />

do dispositivo do ventilador.<br />

Quando um alarme sonoro é lançado, deve-se ir identificar a causa no<br />

ventilador.<br />

Características técnicas do módulo de transmissão de alarme:<br />

− Dimensões: 114 x 72 x 72 mm<br />

− Peso: 150 g<br />

− Consumo: 0,1 mA em vigília e 3 mA em alarme<br />

− Autonomia própria: 150 h de alarme contínuo ou mais de 1 ano<br />

− Alimentação própria: Pilha alcalina 6F22 9 V<br />

BOLSA – Código 3809000<br />

Esta bolsa funcional e discreta de cor azul é dotada de dois compartimentos<br />

independentes fechados por zíper e uma correia ajustável que permite o seu uso<br />

como mochila.<br />

O compartimento superior, com paredes forradas, permite guardar o ventilador e<br />

protegê-lo contra eventuais choques, enquanto um circuito do paciente completo e<br />

pequenos acessórios podem ser arrumados no compartimento inferior.<br />

I - 113 – 00


DUAL BAG – Código 2967200<br />

Esta bolsa está destinada a receber um LEGENDAIR®, a protegê-lo parcialmente<br />

contra os choques, a poeira e os olhares. As diferentes interfaces funcionais do<br />

ventilador permanecem acessíveis, o que permite o funcionamento do aparelho<br />

durante as deslocações do paciente. Esta bolsa foi nomeadamente prevista para 2<br />

diferentes situações de transporte:<br />

− aquela em que o ventilador deve ser adaptado e fixado numa cadeira de<br />

rodas. A bolsa está equipada, para o efeito, com uma correia de suspensão e<br />

uma correia de manutenção na posição.<br />

− aquela em que o ventilador deve ser carregado como uma mochila. Para o<br />

efeito, a bolsa é igualmente entregue com alças acolchoadas removíveis,<br />

ajustáveis e dotada de argolas de fixação do circuito do paciente.<br />

Por outro lado, esta bolsa está igualmente equipada com anéis e clips de fixação<br />

das correias e com uma janela de acesso a tela e ao teclado do aparelho, protegida<br />

por uma aba de fecho.<br />

BATERIA OPEN Pack® – Código 4096300<br />

O OPEN Pack® é um sistema de bateria “inteligente” que permite alimentar com<br />

corrente contínua a 24 V os ventiladores AIROX.<br />

É entregue, na sua versão básica, com uma bateria (fixa) e os seguintes elementos:<br />

− Um cabo de ligação do sistema à rede elétrica Código 2967400, de 2,5 m de<br />

comprimento máximo.<br />

− Um cabo de retoma da rede elétrica 115/230 VAC Código 2968100 de 30 cm<br />

de comprimento máximo para retoma da alimentação pela rede elétrica dos<br />

ventiladores da classe II (sem tomada de terra).<br />

I - 114 – 00


− Uma bolsa de transporte Código 3818900 que permite protegê-lo, transportálo<br />

e solidarizá-lo com o ventilador LEGENDAIR® quando este é utilizado na<br />

bolsa DUAL BAG LEGENDAIR® Código 2967200<br />

− Dois cabos 24 VDC diferentes para a alimentação elétrica dos ventiladores<br />

LEGENDAIR®: o cabo Código 3817300, de 26 cm de comprimento máximo,<br />

para os aparelhos anteriores a Outubro de 2005 e o cabo Código 3818300 de<br />

20 cm de comp. máx., para os aparelhos posteriores a Outubro de 2005.<br />

O sistema OPEN Pack® pode conter até duas baterias internas, uma integrada e<br />

fixa, a outra amovível, o que permite prolongar à vontade o tempo de autonomia,<br />

sem interrupção da alimentação do ventilador ao qual está ligado.<br />

A autonomia oferecida pela (ou pelas) bateria(s) interna(s) do sistema OPEN Pack®<br />

depende do ventilador que lhe for ligado, dos ajustes efetuados neste, das<br />

condições ambientais (principalmente térmicas) e das características fisiológicas do<br />

paciente que utilizar o ventilador. Em média, obtêm-se os seguintes tempos de<br />

autonomia, a 25°C de temperatura e o sistema OPEN Pack® ligado a um<br />

LEGENDAIR®:<br />


LEGENDAIR®<br />


Pi ≈10 mbar<br />

Fr ≈20 c/min<br />


Pi ≈20<br />

mbar F ≈15 c/min<br />


Pi ≈30 mbar<br />



máximos<br />

Autonomia média a partir do estado de<br />

carga máxima da bateria<br />

10 h com 1 bateria e 20 h com 2 baterias<br />

+ autonomia interna do ventilador<br />







O tempo de recarga completa de uma bateria é da ordem de 3h30 a 4h e de 7h a 8h<br />

se o sistema estiver equipado com duas baterias.<br />

I - 115 – 00


Os dados técnicos gerais do aparelho são os seguintes:<br />

− Alimentação elétrica em corrente alternada:<br />

90 a 260 VAC (115/230 V nominais) – 50/60 Hz<br />

Consumo: 100 VA<br />

Potência: 100 a 300 VA segundo a configuração de retoma da rede<br />

− Saída de eletricidade em corrente contínua:<br />

22 a 29 VDC – 3,3 A máx.<br />

− Saída de eletricidade em corrente alternada (retoma da rede):<br />

90 a 260 VAC (115/230 V nominais) – 50/60 Hz<br />

Potência: 200 VA máx.<br />

− Baterias internas: 25,2 V – 4,4 Ah do tipo Lítio Íon de recarga rápida<br />

− Classe de isolamento elétrico: II<br />

− Índice de proteção do invólucro: IP 21<br />

− Dimensões (sem os acessórios): H = 45 mm, L = 235 mm, P = 220 mm<br />

− Peso: 1,8 kg com 1 bateria e 2,6 kg com 2 baterias (sem os cabos)<br />

CABO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 24V<br />

Este cabo e 2 m de comprimento máximo pode ser utilizado para a alimentação a<br />

partir de uma fonte de corrente contínua 24 V externa (sem ser o OPEN Pack®)<br />

ligada diretamente na entrada de corrente contínua situada atrás do aparelho.<br />

Em função da geração a que pertencer o aparelho, dois tipos de conectores estão<br />

disponíveis e os cabos correspondentes são:<br />

− Conector de contatos concêntricos: Código 3810800<br />

− Conector de bloqueio “push-pull”: Código 3818100<br />

CIRCUITO DO PACIENTE DE TUBO ÚNICO E DE USO ÚNICO– Código 5092800<br />

Este circuito de paciente de 1,8m de uso único tem todas as peças necessárias ara<br />

ligar rapidamente ao ventilador:<br />

− Tubo de paciente de 1,8 m PVC Ø 22 mm<br />

− Válvula de expiração e o respectivo tubo de comando, a ligar diretamente a<br />

união do ventilador Ø 4<br />

− Conector de monitoramento e o respectivo tubo, a ligar diretamente na união<br />

do ventilador Ø 6,5<br />

I - 116 – 00


− Volume interno total: 500 cm3 – 800 cm3 máximo<br />

− Complacência média do circuito: 1,4 ml/mbar – 1,85 ml/mbar máx.<br />

CIRCUITO DO PACIENTE DE TUBO DUPLO E DE USO ÚNICO – Código<br />


Este circuito de paciente de 2 x 1,8 m de uso único tem todas as peças necessárias<br />

para ligar rapidamente ao ventilador:<br />

− Tubo de paciente de saída de 1,8 m PVC Ø 22 mm e tubo de retorno de 1,8<br />

m com caixa de água e cotovelo de união 22 M – 22 M ligado por um “Y”<br />

− Válvula de expiração e o seu tubo de comando ligados diretamente à tomada<br />

de Ø 4 do ventilador. A válvula está colocada diretamente na unidade de<br />

expiração (ver § Instalação).<br />

− Conector de monitoramento e o respectivo tubo, a ligar diretamente na união<br />

Ø 6,5do ventilador<br />

− Volume interno total: 1100 cm3 – 1600 cm3 máximo<br />

− Complacência média do circuito: 1,4 ml/mbar – 1,85 ml/mbar máximo<br />

− Volume interno do captador de água: 100 cm3 máximo<br />

SOFTWARE AIROX COMMUNICATION – Código 4095600<br />

Este software fornecido sob a forma de um CD permite a instalação num<br />

computador<br />

PC da aplicação AIROX COMMUNICATION V3.5.1.<br />

O nível mínimo exigido em termos de performance do PC é:<br />

− Resolução de tela 1024 x 768 píxeis<br />

− RAM 16 Mo mínimo<br />

− Processador 100 Mz mínimo<br />

Com este software, que funciona com os sistemas de operação Windows 98, 2000,<br />

Millenium e XP, você poderá:<br />

− Carregar novos softwares no LEGENDAIR®<br />

− Recuperar os dados armazenados pelo aparelho (lista de eventos: ligar /<br />

desligar / alarmes / anomalias) e os editar sob a forma de relatório.<br />

− Visualizar os sinais de pressão e de débito ou combinações destes sinais<br />

(circuitos) em tempo real durante a ventilação.<br />

I - 117 – 00


− Visualizar os alarmes ativados no aparelho em tempo real<br />

− Registrar os parâmetros reais de ventilação durante um período indo de<br />

alguns minutos a várias horas e os editar sob a forma de relatório.<br />

A aplicação AIROX COMMUNICATION V3.5.1 é compatível com os ventiladores<br />

SMARTAIR® Plus, SMARTAIR® ST, SUPPORTAIR® e TWINAIR® nas suas<br />

versões de software mais recentes, mas com certas restrições de funcionalidades<br />

em relação às disponíveis no LEGENDAIR®.<br />

Nota: Para utilizar AIROX COMMUNICATION com o LEGENDAIR®, a velocidade<br />

de comunicação da porta série do seu PC deve ser configurada a 38400 baud.<br />

CABO DE COMUNICAÇÃO – Código 2961900<br />

Este cabo de 2 m de comprimento máximo permite a ligação do LEGENDAIR® a um<br />

PC através das portas série respectivas para a utilização do software AIROX<br />

COMMUNICATION.<br />


(***) A porta de comunicação RS232 do LEGENDAIR® é sensível às<br />

descargas eletrostáticas e só deve ser manipulada após terem sido<br />

tomadas as precauções usuais relativamente a este tipo de produto<br />

(ligação à terra dos operadores por bracelete antiestática).<br />

I - 118 – 00


SERVIÇO PÓS VENDAS<br />

A PURITAN BENNETT estabeleceram uma rede de centros de serviços pós-vendas<br />

autorizados, de acordo com os termos de certificação de qualidade da ISO 9000.<br />

Para mais informações:<br />


Parc d’Activités Pau-Pyrénées<br />

L’Echangeur – BP 833<br />

64008 PAU Cedex – FRANCE<br />

TEL. : (+33) 5 59 14 02 02<br />

FAX Pós-Vendas: (+33) 5 59 14 02 30<br />

Email: contact@airox.fr<br />

No Brasil, contacte:<br />






Outras informações técnicas, como diagramas e métodos de intervenção não<br />

descritos no presente documento são apresentados no "Manual de Manutenção",<br />

fornecido durante o treinamento e que permite a obtenção de um certificado para a<br />

intervenção técnica neste aparelho.<br />

Qualquer intervenção neste aparelho deve ser realizada apenas por pessoal<br />

autorizado e qualificado.<br />

Deve-se tomar todas as precauções de segurança necessárias antes de se realizar<br />

qualquer operação neste aparelho. Em especial, o aparelho deve ser desligado e<br />

desconectado do fornecimento de energia externo antes de ser aberto.<br />

Este aparelho tem a marca CE, e conseqüentemente, nenhuma modificação<br />

pode ser realizada sem a prévia aprovação por escrito da AIROX.<br />

I - 119 – 00


CONDIÇÕES DE GARANTIA<br />

Todos os nossos equipamentos têm garantia de um (1) ano para peças e mão de<br />

obra, com início na data do envio (2) para qualquer defeito de fabricação.<br />

A aplicação da garantia é condicional na comunicação à PURITAN BENNETT dos<br />

números BL/Tipo e do número de série do aparelho em questão.<br />

Nenhum trabalho de manutenção que requeira a abertura do aparelho antes<br />

dos primeiros doze meses de operação.<br />

Uma etiqueta à prova de adulteração colocada debaixo do aparelho indica que este<br />

está “na garantia” para o primeiro ano.<br />

Qualquer violação desta etiqueta causada pela abertura do aparelho antes dos<br />

primeiros doze meses exime a PURITAN BENNETT de qualquer obrigação<br />

contratual sob a garantia (à exclusão de qualquer acordo da PURITAN BENNETT<br />

firmado anteriormente).<br />

O conserto ou reposição da peça ou peças, reconhecidas como defeituosas com<br />

base no nosso diagnóstico, deve ser executada no local para equipamentos que não<br />

possam ser transportados, ou em nossas oficinas ou naquelas de nossos<br />

representantes de serviço pós-venda aprovados para todo o equipamento<br />

transportável. A garantia então cobre o custo de reenvio depois do conserto, embora<br />

o Cliente tenha que pagar pelo retorno do equipamento.<br />

Todas as peças substituídas sob esta garantia se tornarão de propriedade da<br />

PURITAN BENNETT e devem, portanto, ser devolvidas mediante simples solicitação<br />

dentro do primeiro mês após terem sido substituídas. Se as peças não forem<br />

devolvidas, elas devem ser cobradas e faturadas para o Cliente (3).<br />

Os equipamentos, os acessórios ou as peças sobressalentes distribuídas pela<br />

PURITAN BENNETT, porém, não fabricadas pela PURITAN BENNETT são<br />

cobertas pela garantia oferecida por seu respectivo fabricante.<br />

A garantia não cobre procedimentos normais de manutenção estabelecidos para<br />

cada item do equipamento.<br />

A garantia será nula e sem efeito em caso de uso anormal do equipamento,<br />

particularmente devido a falhas de fornecimento de energia que superam os limites<br />

estabelecidos.<br />

A garantia será automaticamente anulada se for executado trabalho no equipamento<br />

sem o acordo anterior por escrito da PURITAN BENNETT ou de seu representante,<br />

e superando as regras de garantia de qualidade e rastreabilidade estabelecidas pela<br />

PURITAN BENNETT.<br />

Condições especiais relativas ao equipamento fora da França metropolitana ou<br />

exportado:<br />

(1) Um ano e três meses<br />

(2) Data da fatura<br />

(3) Qualquer substituição de peças sob a garantia requer o retorno anterior<br />

das peças defeituosas à nossa fábrica.<br />

I - 120 – 00



Parc d’Activités Pau-Pyrénées<br />

L’Echangeur – BP 833<br />

64008 PAU Cedex – FRANÇA<br />

TEL. : (+33) 5 59 14 02 02<br />

FAX : (+33) 5 59 14 02 00<br />


Web : http://www.airox.fr/<br />

Importado e Distribuído por:<br />






MANUAL DO USUÁRIO Este documento não é contratualmente<br />

vinculativo<br />

n°8006401 Rev. BR<br />

I - 121 – 00

Ledendair_Manual do Usuario.pdf - Fisiocarebrasil.com.br

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