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esp san 04-12-2012.pdf - Águas de Coimbra

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ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TRABALHOS<br />

TRABALHOS<br />

Execução <strong>de</strong> Bacias <strong>de</strong> Detenção/Retenção <strong>de</strong> <strong>Águas</strong><br />

Pluviais<br />

Desenhos relacionados: Especificações relacionadas:<br />

Não aplicável Não aplicável<br />

ESP ESPTRA ESP ESPTRA<br />

TRA113 TRA 13 13-02 13<br />

06/02/20<strong>12</strong><br />

06/02/20<strong>12</strong><br />

construção <strong>de</strong> um muro ou açu<strong>de</strong>, ou ainda <strong>de</strong> zonas em <strong>de</strong>pressão natural com solos <strong>de</strong> resistência e<br />

características a<strong>de</strong>quadas.<br />

A opção pelo tipo <strong>de</strong> bacia <strong>de</strong> retenção ou <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> fundamentalmente das características <strong>de</strong><br />

permeabilida<strong>de</strong> do solo on<strong>de</strong> se preten<strong>de</strong> “à priori” a sua instalação e das variações do nível freático<br />

local, para além <strong>de</strong> razões <strong>de</strong> segurança e/ou <strong>san</strong>itárias.<br />

Sempre que se consi<strong>de</strong>re que não se pretenda mobilizar a infiltração, <strong>de</strong>verão o fundo e as pare<strong>de</strong>s<br />

laterais ser protegidos por uma geomembrana.<br />

3.3. 3.3. Critérios Critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong> Dimensionamento<br />

Dimensionamento<br />

3.3.1. 3.3.1. Introdução<br />

Introdução<br />

O dimensionamento <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> controlo na origem exige o conhecimento da precipitação, do<br />

modo como essa precipitação se converte em escoamento, das relações áreas/volumes em função das<br />

cotas topográficas, das características dos solos, nomeadamente <strong>de</strong> sua permeabilida<strong>de</strong>, dos níveis<br />

freático dos solos, etc..<br />

Na falta <strong>de</strong> elementos locais <strong>de</strong>vidamente validados o dimensionamento po<strong>de</strong> ser baseado em fórmulas<br />

expeditas (pré-dimensionamento) ou em métodos numéricos.<br />

Os critérios <strong>de</strong> dimensionamento mínimos são os <strong>de</strong>scritos no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos<br />

e Prediais <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Água e Drenagem <strong>de</strong> <strong>Águas</strong> Residuais (RGSPPDADAR - Decreto<br />

Regulamentar N.º 23/95 <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Agosto, nomeadamente no que se refere às curvas I-D-F e aos<br />

coeficientes <strong>de</strong> escoamento. No que se refere ao tempo <strong>de</strong> recorrência ou período <strong>de</strong> retorno (TR) o<br />

valor mínimo aceitável é <strong>de</strong> 20 anos, isto para o cálculo do caudal máximo.<br />

3.3.2. 3.3.2. 3.3.2. Volume Volume mínimo<br />

mínimo<br />

Na falta <strong>de</strong> outro modo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação do volume mínimo da bacia não serão admitidos valores <strong>de</strong>ste<br />

inferiores ao calculado pelo imposto no artigo 179.º do RGSPPDADAR, que a seguir se transcreve:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

1 – O dimensionamento hidráulico <strong>de</strong> uma bacia <strong>de</strong> retenção consiste no cálculo do volume<br />

necessário ao armazenamento do caudal afluente, corr<strong>esp</strong>on<strong>de</strong>nte à precipitação com um<br />

<strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> retorno ou a um hidrograma <strong>de</strong> cheia conhecido, por forma a que o<br />

caudal máximo efluente não ultrapasse <strong>de</strong>terminado valor pré-estabelecido.<br />

2 – A natureza do problema a resolver, o grau <strong>de</strong> precisão requerido e a informação disponível<br />

condicionam o método <strong>de</strong> cálculo a utilizar.<br />

3 – Se não se dispuser <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> escoamento que permita gerar o hidrograma <strong>de</strong> entrada<br />

ou hidrograma do escoamento afluente, po<strong>de</strong> recorrer-se ao método simplificado.<br />

4 – O método simplificado baseia-se no conhecimento das curvas Intensida<strong>de</strong>-Duração-Frequência<br />

aplicáveis à área em estudo e permite o cálculo do volume necessário para armazenar o caudal<br />

afluente resultante da precipitação do período <strong>de</strong> retorno escolhido, <strong>de</strong> modo que na <strong>de</strong>scarga se<br />

obtenha um caudal, suposto constante, corr<strong>esp</strong>on<strong>de</strong>nte à capacida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> vazão a ju<strong>san</strong>te.<br />

5 – O pré-dimensionamento do volume <strong>de</strong> armazenamento po<strong>de</strong> ser obtido pela expressão<br />

seguinte:<br />

⎡ b ⋅ qs<br />

⎤ ⎡ 60⋅<br />

qs<br />

V = 10⋅<br />

⎢−<br />

⎥ ⋅ ⎢<br />

⎣ ⎦ ⎣<br />

( 1+<br />

b)<br />

a ⋅ ( 1+<br />

b)<br />

q s<br />

6 ⋅ q<br />

=<br />

C ⋅ A<br />

V = volume <strong>de</strong> armazenamento, em metros cúbicos;<br />

⋅ C ⋅ A<br />

qs = caudal <strong>esp</strong>ecífico efluente, ou seja, o caudal por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área activa da bacia <strong>de</strong><br />

drenagem, em milímetros/minuto;<br />

APÓS APÓS IMPRESSÃO IMPRESSÃO O O DOCUMENTO DOCUMENTO CONSTITUI CONSTITUI UMA UMA CÓPIA CÓPIA NÃO NÃO CONTROLADA<br />

CONTROLADA<br />

2/8<br />

⎤<br />

⎥<br />

⎦<br />

1<br />

b

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