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esp san 04-12-2012.pdf - Águas de Coimbra

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ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TRABALHOS<br />

TRABALHOS<br />

Execução <strong>de</strong> Bacias <strong>de</strong> Detenção/Retenção <strong>de</strong> <strong>Águas</strong><br />

Pluviais<br />

Desenhos relacionados: Especificações relacionadas:<br />

Não aplicável Não aplicável<br />

ESP ESPTRA ESP ESPTRA<br />

TRA113 TRA 13 13-02 13<br />

06/02/20<strong>12</strong><br />

06/02/20<strong>12</strong><br />

2 – Nas bacias <strong>de</strong> água permanente é aconselhável existir, em tempo seco, uma lâmina líquida<br />

permanente <strong>de</strong> altura não inferior a 1,5 m a fim <strong>de</strong> evitar o <strong>de</strong>senvolvimento excessivo <strong>de</strong><br />

plantas aquáticas e possibilitar a vida piscícola.<br />

3 – Estando a bacia <strong>de</strong> água permanente integrada em zona urbana, <strong>de</strong>ve prever-se uma<br />

variação do nível <strong>de</strong> água <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 0,5 m para a precipitação do período <strong>de</strong> retorno<br />

escolhido e assegurar-se o tratamento conveniente das bermas, consi<strong>de</strong>rando<br />

nomeadamente:<br />

a) Talu<strong>de</strong>s relvados com inclinação não superior a 1/6;<br />

b) Parâmetros verticais <strong>de</strong> 0,75 m <strong>de</strong> altura, ao longo dos quais se verificam as variações <strong>de</strong><br />

nível da água;<br />

c) Bermas <strong>de</strong> 2,0 m a 4,0 m <strong>de</strong> largura, no coroamento dos parâmetros verticais, por razões<br />

<strong>de</strong> segurança.<br />

Nos casos <strong>de</strong> bacias extensas, ou <strong>de</strong> melhor adaptação à topografia do local, po<strong>de</strong>rá a inclinação do<br />

fundo ser inferior à <strong>de</strong>finida no ponto 1, até ao mínimo <strong>de</strong> 1/100.<br />

3.4.2. 3.4.2. 3.4.2. Obras Obras <strong>de</strong> <strong>de</strong> entrada entrada e e <strong>de</strong> <strong>de</strong> saída<br />

saída<br />

A obra <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong>ve ser dotada <strong>de</strong> uma bacia <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> sólidos sedimentáveis e uma estrutura<br />

<strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> sobrenadantes.<br />

Para velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> entrada na bacia superiores a 3 m/s <strong>de</strong>verão ser realizados sistemas dissipadores <strong>de</strong><br />

energia.<br />

As obras <strong>de</strong> saída <strong>de</strong>vem ser constituídas por:<br />

o Uma <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fundo, com o diâmetro mínimo <strong>de</strong> 100 mm, <strong>de</strong>verá situar-se no nível mais<br />

baixo da bacia;<br />

o Um orifício ou uma tubagem com o diâmetro a<strong>de</strong>quado ao caudal que se preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar<br />

passar;<br />

o Um <strong>de</strong>scarregador <strong>de</strong> emergência dimensionado para o máximo caudal afluente.<br />

A <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong>verá ser capaz <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r ao esvaziamento da bacia num tempo <strong>de</strong> 24 horas e<br />

<strong>de</strong>verá ser dotada <strong>de</strong> uma estrutura que impeça a sua obstrução.<br />

Para velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saída superiores a 3 m/s <strong>de</strong>verá a estrutura <strong>de</strong> saída ser dotada <strong>de</strong> um dispositivo <strong>de</strong><br />

dissipação <strong>de</strong> energia, nomeadamente constituído por um enrocamento, sobre uma membrana <strong>de</strong><br />

geotextil, com calhaus com dimensões a<strong>de</strong>quadas às velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saída.<br />

Deverá ser <strong>de</strong>ixada uma folga <strong>de</strong> 0,30 m entre a cota mais elevada da água na bacia e o r<strong>esp</strong>ectivo<br />

coroamento.<br />

O enrocamento a colocar <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>finido pelo Dn em que D é o diâmetro do enrocamento e n a<br />

percentagem, em peso, que tem diâmetro inferior a D.<br />

Admitindo-se que o peso volúmico do material do enrocamento é <strong>de</strong> 26.5 kN/m 3 , e da água 10 kN/m 3 ,<br />

propõe-se a seguinte expressão para cálculo do diâmetro:<br />

D ≥<br />

0.<br />

015 ⋅ V<br />

50<br />

L a ≥ 4 ⋅ d1<br />

, com L a mínimo <strong>de</strong> 1,00 m<br />

W ≥ 1.5⋅<br />

D<br />

sendo V a velocida<strong>de</strong> em m/s e d1 o diâmetro (canalização <strong>de</strong> chegada) em metros (m).<br />

2<br />

APÓS APÓS IMPRESSÃO IMPRESSÃO O O DOCUMENTO DOCUMENTO CONSTITUI CONSTITUI UMA UMA CÓPIA CÓPIA NÃO NÃO CONTROLADA<br />

CONTROLADA<br />

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