Download - Auxiliares do Sacerdocio

Ó meu Deus, o Senhor desejava almas religiosas no mundo, consagradas
especialmente ao serviço do sacerdócio. Desejava que essas
almas rezassem, se imolassem, trabalhassem, morressem para que cada
um dos seus sacerdotes se tornasse outro Cristo...
Eu escrevia então um plano de associação com três graus diferentes:
... porém teriam o mesmo objetivo: o Reino do Coração de Jesus no
seu Sacerdócio.
... teriam um ideal só: suscitar vocações, crescer, santificar-se e
servir aos padres seculares pelas suas orações, seus sacrifícios, sua
dedicação ativa nas obras e seu ministério”.
Em 1925, Marie escreve ao Bispo de Autun e retoma com uma segurança,
que nunca vacilou, aquilo que tantas vezes, ela aludirá com as mesmas
palavras enriquecidas por nova compreensão:
“Na noite de Natal de 1911, vi de repente o desejo do Coração
Sacerdotal de Jesus e se apresentou a mim um plano de organização
para o serviço de Jesus Sacerdote naqueles que Ele escolheu.
... em que consiste a vida religiosa de uma Pequena Auxiliar: ação
de graças a Nosso Senhor pela Instituição do Sacerdócio, oferta,
doação, reparação. Entendi que Jesus Sacerdote desejava humildes
pequenas servas que o serviam, custe o que custar, se esquecendo a si
mesma, no serviço ao clero secular.
Lutei, combati, afastei de mim esta visão de 1911.
É no Congresso Eucarístico de Paray le Monial, que pressionada
por Jesus Sacerdote com uma força contra a qual não me opus, prometi
a Nosso Senhor colocar tudo em obra para que se realizassem seus
desejos sacerdotais...”
8 – CARTA AOS AMIGOS
(Texto de um escrito de Ana Roy, interno à Congregação:
“Uma Congregação nasce no Coração de uma mulher”.)