Download - Auxiliares do Sacerdocio

Marie Galliod (1886
-1935) com certeza seria
surpreendida se
lhe fosse pedido
para falar da Encarnação!
Vivência da Encarnação
por Marie Galliod
Em seus escritos,
encontramos poucas
palavras teológicas: “encarnação”,
“redenção” não fazem
parte do seu vocabulário.
Repassando sua vida na minha
memória, descubro que ela “é encarnada”.
Não à maneira do Filho
de Deus: nascida “de carne e osso”,
ela não tinha que se encarnar!
Enraizada na sua família, sua região
e sua época, ela soube ultrapassar
os limites do seu meio e
doou à Congregação um desejo de
proximidade com o meio ambiente
e de abertura ao tempo.
Diríamos que ela é atualizada?
Não somente. Seu itinerário nos
Marie Emmanuel Crahay
revela uma maneira diferente
de seguir o
Cristo encarnado e
de testemunhar do
seu sacerdócio.
Marie Galliod
nasce numa terra que
sempre lhe será querida,
ela cantará “Quanto é bela minha
Sabóia!”. Ela pertence a um
meio católico do século XIX tanto
aberto para o social quanto conservador
na política. Ela vive em Aime,
sua cidade natal, os dois terços da
sua existência.
A família é profundamente cristã,
de classe média. Sua tia e madrinha,
Carolina Galliod se preocupa
com a educação religiosa da sua
afilhada e lhe transmite a devoção
ao Sagrado Coração de Jesus, “que
tanto amou os homens e só recebe
de volta ingratidões” (Santa Margarida
Maria). Pais e tia estão
Irmãs Auxiliares do Sacerdócio – 9