Download - Auxiliares do Sacerdocio

engajados na sociedade e na paróquia.
Louis Galliod, seu pai, será
prefeito de Aime. Tia Carolina organiza
uma creche na sua casa para
ajudar as mães que trabalham e
também encontrar recursos para a
escola da paróquia. Esta atenção ao
meio onde vive marca a pequena
Marie. Ela guardará o sentido do
serviço gratuito e manifestará até o
fim da sua vida gratidão pelos serviços
recebidos.
Na família Galliod não se esconde
as suas convicções, defendese
a fé contra ‘vento e maré’ que
sopram neste início de século XX.
A Igreja, na França, é perseguida
no seu clero, suas escolas, suas congregações
religiosas. Louis Galliod
já experimentou as conseqüências:
ele esperava suceder ao seu pai
como tabelião em Aime, mas um
funcionário anticlerical o fez nomear
na Bretanha, no outro
lado da França. Apegado
à sua terra natal, ele
renuncia a uma carreira
que lhe teria dado
mais reconhecimento e
estabilidade financeira.
Ele colocará sua competência
jurídica a serviço do
povo.
10 – CARTA AOS AMIGOS
A Igreja também sofre as tensões
políticas: em 1907 com a pressão
dos padres e de cristãos que
não aceitam suas posições republicanas,
o bispo da Diocese é obrigado
a pedir demissão. Marie também
sofrerá de incompreensões. Reprovada
nas suas iniciativas pelo padre
da paróquia, ela renuncia aos encontros
com crianças que ela deseja
começar, mas não abre mão quando
se trata de ajudar os soldados durante
a guerra. Ela mantém o trabalho
de costura para eles, enviando-lhes
roupas quentes, doces e mensagens
de encorajamento. Apoiada pela
diocese, mas contestada pelo seu
pároco, ela escreve a Roma para
saber o que fazer! Esses acontecimentos
não abalam sua confiança,
mas forjam nela um senso muito
realista do que é a Igreja. O veremos
mais tarde. No final do texto