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Durante uma de nossas aulas de Ensino Religioso - Marista

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Conhecimentos Gerais Sobre Religiões<br />

<strong>Durante</strong> <strong>uma</strong> <strong>de</strong> <strong>nossas</strong> <strong>aulas</strong> <strong>de</strong> <strong>Ensino</strong> <strong>Religioso</strong>,<br />

pesquisamos na Revista das Religiões reportagens sobre<br />

os mais diversos movimentos religiosos e escrevemos um<br />

resumo em nossos ca<strong>de</strong>rnos. De acordo com a sua<br />

pesquisa escreva <strong>uma</strong> síntese e expresse seu ponto <strong>de</strong><br />

vista crítico sobre o tema pesquisado.<br />

Caso você não tenha comparecido a esta aula,<br />

pesquise alg<strong>uma</strong> reportagem sobre qualquer religião,<br />

escreva <strong>uma</strong> síntese e expresse seu ponto <strong>de</strong> vista crítico<br />

sobre o tema pesquisado.


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Na mitologia os gregos acreditavam<br />

que todas as coisas aparentemente<br />

inexplicáveis eram fruto das ações<br />

divinas <strong>de</strong> seres que ninguém era<br />

capaz <strong>de</strong> ver, ou então obra <strong>de</strong> heróis<br />

do passado.<br />

• Já a religião consistia em cultos aos<br />

<strong>de</strong>uses do Olimpo, realizados em<br />

templos comuns ou em altares e,<br />

também, culto aos heróis históricos,<br />

realizados em suas respectivas tumbas.<br />

Réplica do Partenon, em<br />

Nashville, Tennessee,<br />

Estados Unidos.


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Dedicados a um <strong>de</strong>us ou a um herói,<br />

os templos, <strong>de</strong>corados com esculturas<br />

(<strong>de</strong> <strong>de</strong>uses ou heróis) em relevo entre<br />

o teto e o topo das colunas, eram<br />

constituídos <strong>de</strong> pedras nobres como o<br />

mármore, usadas no alto da acrópole.<br />

Os antigos teatros gregos também,<br />

eram construídos para <strong>de</strong>terminada<br />

figura mitológica, <strong>de</strong>uses ou heróis,<br />

como o teatro <strong>de</strong> Dioniso no Santuário<br />

<strong>de</strong> Apolo em Delfos.<br />

Ruínas do Teatro <strong>de</strong> Dioniso<br />

no Santuário <strong>de</strong> Apolo,<br />

em Delfos, Grécia


Os doze <strong>de</strong>uses olímpicos<br />

Nome grego Nome latino Características<br />

Zeus Júpiter<br />

Poseidon Netuno<br />

Hera Juno<br />

Ha<strong>de</strong>s Plutão<br />

Palas Atena Minerva<br />

Apolo Febo<br />

Era o senhor do céu, o <strong>de</strong>us das nuvens e das chuvas, e tinha no<br />

raio a sua maior arma. No entanto, não era onipotente. Era possível<br />

opor-se a ele ou mesmo enganá-lo.<br />

Irmão <strong>de</strong> Zeus, era o senhor do mares e ocupava o segundo lugar<br />

na hierarquia do Olimpo.<br />

Irmã e mulher <strong>de</strong> Zeus. Era a protetora dos casamentos. Muito<br />

ciumenta, vingava-se sempre dos constantes relacionamentos<br />

adúlteros do marido.<br />

Dominava o mundo subterrâneo, on<strong>de</strong> habitavam os mortos: o<br />

Tártaro, on<strong>de</strong> eram punidos os vilões, o Elíseo, on<strong>de</strong> eram<br />

recompensados os heróis.<br />

Gerada da cabeça <strong>de</strong> Zeus, era sua filha favorita e a <strong>de</strong>usa da<br />

sabedoria.<br />

Filho <strong>de</strong> Zeus e Leto, era i<strong>de</strong>ntificado com o Sol e consi<strong>de</strong>rado o<br />

<strong>de</strong>us da música e da cura - artes que ensinou aos homens<br />

Ártemis Diana Irmã gêmea <strong>de</strong> Apolo, era a <strong>de</strong>usa da caça e da castida<strong>de</strong>.<br />

Afrodite Vênus<br />

Hermes Mercúrio<br />

Ares Marte<br />

Hefesto Vulcano<br />

Héstia Vesta<br />

Deusa do amor e da beleza, que a todos seduzia, fossem <strong>de</strong>uses ou<br />

simples mortais.<br />

Filho <strong>de</strong> Zeus e mensageiro dos <strong>de</strong>uses, dos quais era o mais<br />

esperto ou astuto. Por isso, protegia comerciantes e ladrões.<br />

Filho <strong>de</strong> Zeus e Hera, é o <strong>de</strong>us da Guerra, consi<strong>de</strong>rado, por Homero,<br />

"a maldição dos mortais".<br />

Deus do fogo, ferreiro e artesão, que fabricava os utensílios e as<br />

armas <strong>de</strong> <strong>de</strong>uses e heróis.<br />

Era o símbolo do lar e foi mais cultuada pelos romanos que pelos<br />

gregos.


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Perseu era filho <strong>de</strong> Zeus, que sob a forma<br />

<strong>de</strong> <strong>uma</strong> chuva <strong>de</strong> ouro, introduziu-se na<br />

torre <strong>de</strong> bronze e engravidou Dânae, a filha<br />

mortal do rei <strong>de</strong> Argos.<br />

• Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô,<br />

Acrísio, que temia a profecia <strong>de</strong> que seria<br />

assassinado pelo neto, atirando-os n<strong>uma</strong><br />

urna para que levasse os dois para bem<br />

longe.<br />

• Protegida por Zeus, a embarcação chegou<br />

a ilha <strong>de</strong> Serifo, on<strong>de</strong> foi encontrada pelo<br />

pescador Díctis, irmão do rei <strong>de</strong> Serifo.<br />

Perseu e sua mãe viveram na casa <strong>de</strong> Díctis<br />

e sua esposa por anos, até que um dia, o rei,<br />

Poli<strong>de</strong>ctes, quando passava pela casa <strong>de</strong> seu<br />

irmão, resolveu visitá-lo. Ao ver Dânae,<br />

apaixonou-se e quis se casar com ela.<br />

Perseu Montado no Pégasus


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Perseu se tornou um gran<strong>de</strong> homem,<br />

forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e<br />

protetor da mãe. Poli<strong>de</strong>ctes, com medo <strong>de</strong><br />

que a ambição <strong>de</strong> Perseu o levasse a lhe<br />

usurpar o trono, propôs um torneio no qual<br />

o vencedor seria quem trouxesse a cabeça<br />

da Medusa. O instinto aventureiro <strong>de</strong><br />

Perseu não o <strong>de</strong>ixou recusar.<br />

• Perseu saiu vitorioso graças à ajuda <strong>de</strong><br />

Atena, Ha<strong>de</strong>s e Hermes. Atena <strong>de</strong>u a ele um<br />

escudo tão bem polido, que tal qual num<br />

espelho, podia se ver o reflexo ao olhar para<br />

ele. Ha<strong>de</strong>s lhe <strong>de</strong>u um capacete que torna<br />

invisível quem o usa, e Hermes <strong>de</strong>u a ele<br />

suas sandálias aladas, três objetos que<br />

foram <strong>de</strong>finitivos para a vitória <strong>de</strong> Perseu.<br />

• Então Perseu, guiado pelo reflexo no<br />

escudo, sem olhar diretamente para a<br />

Medusa, <strong>de</strong>rrotou-a cortando sua cabeça,<br />

que ofereceu à <strong>de</strong>usa Atena.<br />

Perseu Enfrenta a Medusa


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Na volta para casa, Perseu matou um terrível monstro marinho e libertou a linda<br />

Andrômeda, com quem se casou. Governou Tirinto e Micenas (cida<strong>de</strong> que fundou),<br />

estabelecendo <strong>uma</strong> família cujos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes incluíam Hércules.


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• Dionísio era o <strong>de</strong>us grego equivalente ao romano Baco,<br />

das festas, do vinho, do lazer e do prazer, mas, sobretudo,<br />

da intoxicação que fun<strong>de</strong> o bebedor com a <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. Filho<br />

<strong>de</strong> Zeus e da princesa Sêmele, foi o único <strong>de</strong>us filho <strong>de</strong><br />

<strong>uma</strong> mortal, o que faz <strong>de</strong>le <strong>uma</strong> divinda<strong>de</strong> grega atípica.<br />

• É geralmente representado sob a forma <strong>de</strong> um jovem<br />

imberbe, risonho e festivo, <strong>de</strong> longa cabeleira loira e<br />

flutuante, tendo, em <strong>uma</strong> das mãos, um cacho <strong>de</strong> uvas ou<br />

<strong>uma</strong> taça, e, na outra, um dardo enfeitado <strong>de</strong> folhagens e<br />

fitas. Tem o corpo coberto com um manto <strong>de</strong> pele <strong>de</strong> leão<br />

ou <strong>de</strong> leopardo, traz na cabeça <strong>uma</strong> coroa <strong>de</strong> pâmpanos.<br />

• Havia na Grécia Antiga três gran<strong>de</strong>s festivais em<br />

homenagem a Dionísio: as Dionísias Rurais, que se<br />

celebrava a meio do inverno e que se <strong>de</strong>stinava a solicitar<br />

os favores <strong>de</strong> Dionisio à fertilida<strong>de</strong> das terras; o Festival <strong>de</strong><br />

Lenaea, que <strong>de</strong>corria em janeiro, <strong>de</strong>votado aos<br />

casamentos; e o principal festival para o qual as peças<br />

gregas que chegaram aos nossos dias foram escritas: a<br />

Gran<strong>de</strong> Dionísia ou Dionísia Urbana, celebrada em Atenas.<br />

Dionísio (Museu do Louvre)


RELIGIOSIDADE GREGA<br />

• No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por<br />

duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, para<br />

diferenciar comédia <strong>de</strong> tragédia, diz que enquanto esta última trata essencialmente<br />

<strong>de</strong> homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas<br />

comuns da pólis).


UEPB 2009<br />

“Uma das principais expressões da arte grega, o teatro, tem<br />

suas origens ligadas às Dionisíacas, festas em homenagem a Dioniso,<br />

<strong>de</strong>us do vinho.” (Myriam Mota e Patrícia Braick, História das Cavernas ao<br />

Terceiro Milênio, 2002, p. 65)<br />

Dois gêneros clássicos do teatro grego originaram-se <strong>de</strong>stes<br />

festivais, são eles:<br />

a)melodrama e tragédia<br />

b)drama e pantomima<br />

c)tragédia e drama<br />

d)vau<strong>de</strong>ville e comédia<br />

e)tragédia e comédia


UFPB 2002<br />

A vida religiosa na Grécia antiga era organizada <strong>de</strong> acordo<br />

com vários rituais e doutrinas, dividindo-se em Religião Pública e<br />

Religião Familiar. Consi<strong>de</strong>rando a importância da religião para a<br />

socieda<strong>de</strong> grega, é possível i<strong>de</strong>ntificar como aspectos <strong>de</strong> sua função<br />

social:<br />

I. Proporcionar a paz temporária e a união entre as cida<strong>de</strong>s.<br />

II. Permitir a participação das mulheres na vida <strong>de</strong>mocrática.<br />

III. Favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento das artes dramáticas.<br />

IV. Defen<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acreditar em um único Deus.<br />

a) I e II<br />

b) I, II e IV<br />

c) I e III<br />

d) I, II e III<br />

e) II e IV<br />

Estão corretos apenas:


UFPB 2006<br />

Leia, com atenção, o texto que se segue:<br />

“– Guardas! Guardas! – grita Creonte, alucinado. – Levem <strong>de</strong>pressa, e para bem longe<br />

daqui, este homem <strong>de</strong>sgraçado que, querendo sobrepor-se aos <strong>de</strong>uses, matou noiva,<br />

filho, esposa e mãe. Ai <strong>de</strong> mim, tudo <strong>de</strong>smorona a meu redor. Um <strong>de</strong>us, sim, um <strong>de</strong>us<br />

<strong>de</strong>sabou sobre mim com seu peso enorme e calcou aos pés a minha sorte.<br />

– Não se <strong>de</strong>vem ofen<strong>de</strong>r os <strong>de</strong>uses. Os golpes impiedosos que eles infligem ensinam<br />

os homens arrogantes a chegar à velhice com sabedoria. Eis a primeira condição da<br />

felicida<strong>de</strong> – conclui o corifeu, secundado pelo coro dos velhos tebanos.”<br />

(SÓFOCLES. Antígone. Tradução e adaptação <strong>de</strong> Cecília Casas. São Paulo: Scipione,<br />

2004, p. 38-39).<br />

A passagem acima é extraída da peça Antígone, do poeta e dramaturgo grego<br />

Sófocles (496-405 a.C.). A tragédia clássica caracteriza-se pelas tentativas h<strong>uma</strong>nas<br />

<strong>de</strong> fugir do <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>terminado pelos <strong>de</strong>uses. Na socieda<strong>de</strong> grega da Antigüida<strong>de</strong>:<br />

a) Os <strong>de</strong>uses eram divinda<strong>de</strong>s infalíveis e onipresentes e, por isso, <strong>de</strong>tinham em suas<br />

mãos os <strong>de</strong>stinos da H<strong>uma</strong>nida<strong>de</strong>.<br />

b) Zeus era equivalente ao Deus dos cristãos, tendo apenas <strong>uma</strong> <strong>de</strong>nominação<br />

distinta.<br />

c) A religião estabelecia rígido controle moral, consi<strong>de</strong>rando como pecado o sexo e o<br />

consumo <strong>de</strong> vinho.<br />

d) Os <strong>de</strong>uses eram imagens projetadas dos próprios homens, adquirindo, além da<br />

forma h<strong>uma</strong>na, suas paixões, <strong>de</strong>feitos e vícios.<br />

e) Os <strong>de</strong>uses eram divinda<strong>de</strong>s abstratas, sem forma <strong>de</strong>finida, possuindo apenas<br />

características morais e espirituais.


TAREFA DE CASA<br />

Elabore um texto com cerca <strong>de</strong> 20<br />

linhas relacionando o Filme Percy Jackson e<br />

a Mitologia Grega.<br />

Observações:<br />

Deixe o resumo no ca<strong>de</strong>rno<br />

Coloque o seu nome no topo da página


• O termo paganismo é utilizado<br />

<strong>de</strong> diferentes formas para se<br />

referir a diversas formas <strong>de</strong><br />

religiosida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre as quais:<br />

• Religiões não abraâmicas;<br />

• Religiões politeístas como as<br />

religiões orientais e as religiões<br />

tradicionais africanas e<br />

americanas;<br />

• Religiões rurais ou locais que não<br />

se organizaram complexamente.<br />

PAGANISMO<br />

Paganismo X Cristianismo<br />

Filme Ágora


• O termo paleopaganismo é<br />

utilizado, principalmente, pelos<br />

cientistas e neste conceito se<br />

incluem as religiões historicamente<br />

extintas:<br />

• Religião do Antigo Egito;<br />

• Religiões da Grécia e Roma<br />

Antiga;<br />

• Religião dos Antigos Celtas;<br />

•Religião dos Antigos Nórdicos;<br />

• Religião dos Ameríndios Astecas.<br />

PAGANISMO<br />

Religião do Antigo Egito<br />

Filme Ágora


RELIGIÃO DO ANTIGO EGITO<br />

• Politeísta Antropozoomórfica.<br />

• Tría<strong>de</strong> Divina: Osíris, Ísis, Hórus.<br />

PAGANISMO<br />

• Templos restritos aos Sacerdotes.<br />

• Rá (Alma) e Ká (Corpo)<br />

• Vida após a morte<br />

• Mumificação e Túmulos.<br />

• Livro dos Mortos.<br />

Osíris, Ísis e Hórus


PAGANISMO<br />

RELIGIÕES DA GRÉCIA E ROMA ANTIGA<br />

• Politeísta Antropomórfica.<br />

• Panteão Grego-Romano.<br />

• Templos restritos aos Sacerdotes.<br />

• Espírito e Corpo<br />

• Vida após a morte<br />

• Funeral: Cremação.<br />

• Mitologia Greco-Romana.<br />

Julgamento <strong>de</strong> Páris


PAGANISMO<br />

RELIGIÃO DOS ANTIGOS CELTAS<br />

• Politeísta Animista.<br />

• Deuses ligados à Natureza.<br />

• Templos ao Ar Livre.<br />

• Espírito e Corpo.<br />

• Vida após a morte<br />

• Funeral e Decapitação.<br />

• Tradições Orais Musicadas.<br />

Druida


PAGANISMO<br />

RELIGIÃO DOS ANTIGOS NÓRDICOS<br />

• Politeísta Antropomórfica.<br />

• Panteão Nórdico (Odin, Thor,<br />

Freya)<br />

• Templos ao Ar Livre.<br />

• Espírito e Corpo.<br />

• Vida após a morte<br />

• Funeral: Cremação.<br />

• Mitologia Nórdica.<br />

Odin


PAGANISMO<br />

RELIGIÃO DOS AMERÍNDIOS ASTECAS<br />

• Politeísta Antropozoomórfica.<br />

• Quetzacoalt (Serpente Empl<strong>uma</strong>da)<br />

• Templos.<br />

• Espírito e Corpo.<br />

• Vida após a morte<br />

• Sacrifícios H<strong>uma</strong>nos.<br />

• Tradição Oral.<br />

Brasão <strong>de</strong> Armas Mexicano


ENEM 2009 – Questão 05<br />

Na linha <strong>de</strong> <strong>uma</strong> tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-<br />

170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o<br />

centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu<br />

redor em órbitas circulares. A teoria <strong>de</strong> Ptolomeu resolvia <strong>de</strong> modo razoável<br />

os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tar<strong>de</strong>, o<br />

clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar<br />

inexatidões na teoria <strong>de</strong> Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo,<br />

segundo a qual o Sol <strong>de</strong>veria ser consi<strong>de</strong>rado o centro do universo, com a<br />

Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno <strong>de</strong>le. Por fim, o<br />

astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

estudar o planeta Marte por cerca <strong>de</strong> trinta anos, verificou que a sua órbita é<br />

elíptica. Esse resultado generalizou-se para os <strong>de</strong>mais planetas.<br />

A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que:<br />

A) Ptolomeu apresentou as i<strong>de</strong>ias mais valiosas, por serem mais antigas e<br />

tradicionais.<br />

B) Copérnico <strong>de</strong>senvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto<br />

político do Rei Sol.<br />

C) Copérnico viveu em <strong>uma</strong> época em que a pesquisa científica era livre e<br />

amplamente incentivada pelas autorida<strong>de</strong>s.<br />

D) Kepler estudou o planeta Marte para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

expansão econômica e científica da Alemanha.<br />

E) Kepler apresentou <strong>uma</strong> teoria científica que, graças aos métodos<br />

aplicados, pô<strong>de</strong> ser testada e generalizada.


RELIGIÕES DA GRÉCIA<br />

E ROMA ANTIGA<br />

• Politeísta Antropomórfica.<br />

• Panteão Grego-Romano.<br />

• Templos restritos aos Sacerdotes.<br />

• Espírito e Corpo<br />

• Vida após a morte<br />

• Funeral: Cremação.<br />

PAGANISMO<br />

• O termo paganismo é utilizado <strong>de</strong> diferentes<br />

formas para se referir a diversas formas <strong>de</strong><br />

religiosida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre as quais:<br />

• Religiões não abraâmicas;<br />

• Religiões politeístas como as religiões orientais e<br />

as religiões tradicionais africanas e americanas;<br />

• Religiões rurais ou locais que não se<br />

organizaram complexamente.<br />

• Mitologia Greco-Romana.<br />

RELIGIÕES DO NORTE<br />

DA EUROPA ANTIGO<br />

• Politeísta Antropomórfica.<br />

• Panteão Nórdico (Odin, Thor, Freya).<br />

• Templos ao Ar Livre.<br />

• Espírito e Corpo.<br />

• Vida após a morte<br />

• Funeral: Cremação.<br />

• Mitologia Nórdica.<br />

PALEOPAGANISMO<br />

• O termo paleopaganismo é utilizado,<br />

principalmente, pelos cientistas e neste conceito<br />

se incluem as religiões historicamente extintas:<br />

• Religião do Antigo Egito;<br />

• Religiões da Grécia e Roma Antiga;<br />

• Religião dos Antigos Celtas;<br />

•Religião dos Antigos Nórdicos;<br />

• Religião dos Ameríndios Astecas.


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• “O vinho é o símbolo da vida oculta,<br />

da juventu<strong>de</strong> triunfante e secreta. Por<br />

esta razão e por sua cor vermelha, é<br />

<strong>uma</strong> reabilitação tecnológica do sangue.<br />

• O arquétipo da bebida sagrada e do<br />

vinho, entre o místicos, se confun<strong>de</strong><br />

com o isomorfismo <strong>de</strong> valorizações<br />

sexuais e maternais do leite. Leite<br />

natural e vinho artificial se confun<strong>de</strong>m<br />

no prazer juvenil dos místicos.”<br />

(DURAND, 2002, p. 261)<br />

Távola Redonda


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Para as tradições <strong>de</strong> origem semita,<br />

como o judaísmo, a vi<strong>de</strong>ira era <strong>uma</strong><br />

árvore sagrada e o vinho era <strong>uma</strong><br />

bebida dos <strong>de</strong>uses.<br />

• No judaísmo, a vi<strong>de</strong>ira simbolizava<br />

Israel e seus frutos simbolizavam os<br />

ju<strong>de</strong>us.<br />

• Em hebraico, as palavras vinho (yain)<br />

e mistério (sod) têm o mesmo valor<br />

numérico: 70. Menorah e Vi<strong>de</strong>ira


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Jesus proclama que ele é a<br />

verda<strong>de</strong>ira cepa e que os seres<br />

h<strong>uma</strong>nos não po<strong>de</strong>m preten<strong>de</strong>r ser a<br />

vi<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Deus se não permanecerem<br />

nele. (João, 15, 1)<br />

• No Novo Testamento, Jesus<br />

transforma água em vinho nas bodas<br />

<strong>de</strong> Canaã (João, 2) e institui a Ceia, na<br />

qual o vinho simboliza o seu sangue e<br />

a Nova Aliança (Marcos, 14, 24).<br />

Pão e Vinho


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Os islâmicos tradicionais proibem o<br />

consumo <strong>de</strong> vinho.<br />

• Contudo, os sufistas acrescentam<br />

interpretações místicas aos versículos<br />

do Corão que falam do vinho como: “O<br />

seu Senhor lhes fará beber <strong>uma</strong> bebida<br />

pura […] Um vinho perf<strong>uma</strong>do e<br />

selado lhes será dado para beber” (76,<br />

21 e 83, 25)<br />

Sufista e Vinho


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Para os indianos hindus, o vinho<br />

também é símbolo <strong>de</strong> conhecimento e<br />

iniciação e eles reverenciam os <strong>de</strong>vas<br />

como sendo aqueles primeiros que<br />

aceitaram consumi-lo.<br />

• Nos Vedas está escrito que o soma<br />

(vinho) foi trazido aos seres h<strong>uma</strong>nos<br />

pela águia, ave solar, expressando o<br />

<strong>de</strong>sejo impetuoso e fecundador.<br />

Sete Chacras Hindus


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• As socieda<strong>de</strong>s secretas chinesas<br />

misturavam o vinho <strong>de</strong> arroz ao<br />

sangue durante o juramento a fim <strong>de</strong><br />

ser bebido permitindo alcançar a ida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cento e noventa e nove anos.<br />

• No taoísmo, que ressalta sobretudo o<br />

equilíbrio e a harmonia, a virtu<strong>de</strong> do<br />

vinho não se distingue do po<strong>de</strong>r da<br />

embriaguez.<br />

Vinho <strong>de</strong> Arroz (Saquê)


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• O cauim é <strong>uma</strong> bebida alcoólica<br />

tradicional dos povos indígenas do<br />

Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos pré-colombianos,<br />

preparada exclusivamente pelas<br />

mulheres, através da fermentação da<br />

mandioca ou do milho, cozinhados,<br />

mastigados e recozidos para a<br />

fermentação.<br />

• O cauim era consumido em jejum<br />

apenas nos rituais antropofágicos dos<br />

ameríndios.<br />

Ritual Antropofágico


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Dionísio era o <strong>de</strong>us grego<br />

equivalente ao romano Baco, das<br />

festas, do vinho, do lazer e do prazer,<br />

mas, sobretudo, da intoxicação que<br />

fun<strong>de</strong> o bebedor com a <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. Filho<br />

<strong>de</strong> Zeus e da princesa Sêmele, foi o<br />

único <strong>de</strong>us filho <strong>de</strong> <strong>uma</strong> mortal, o que<br />

faz <strong>de</strong>le <strong>uma</strong> divinda<strong>de</strong> grega atípica.<br />

Dionísio (Museu do Louvre)


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Da mesma forma que a vi<strong>de</strong>ira era a<br />

expressão vegetal da imortalida<strong>de</strong>, o<br />

álcool permaneceu nas tradições<br />

arcaicas, o símbolo da juventu<strong>de</strong> e da<br />

vida eterna: a aguar<strong>de</strong>nte francesa<br />

(eaux <strong>de</strong> vie ou água da vida); o uísque<br />

gaulês (water of life ou água da vida);<br />

o maie-i-shebab (bebida da<br />

juventu<strong>de</strong>); o raki xiita (leite <strong>de</strong> leão),<br />

etc.<br />

Busca pela Água da Vida Eterna


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

• Por fim, fica evi<strong>de</strong>nte que o<br />

simbolismo do vinho nas tradições<br />

religiosas é sempre dual, ora<br />

exaltante, ora aterrorizante:<br />

• Simboliza o contato com o mundo<br />

divino, quando o indivíduo busca<br />

apreen<strong>de</strong>r mais sobre os mistérios da<br />

vida.<br />

• Simboliza o contato com o mundo<br />

material, através do seu consumo em<br />

festas ou <strong>de</strong>mais prazeres profanos.<br />

Espada e Cálice


O SIMBOLISMO DO VINHO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS<br />

“O vinho é o símbolo da vida oculta, da juventu<strong>de</strong> triunfante e secreta. Por esta razão<br />

e por sua cor vermelha, é <strong>uma</strong> reabilitação tecnológica do sangue.” Gilbert Durand<br />

No judaísmo, a vi<strong>de</strong>ira simbolizava Israel e seus frutos simbolizavam os ju<strong>de</strong>us.<br />

No Novo Testamento, Jesus transforma água em vinho nas bodas <strong>de</strong> Canaã (João, 2) e<br />

institui a Ceia, na qual o vinho simboliza o seu sangue e a Nova Aliança (Marcos, 14, 24).<br />

Os islâmicos tradicionais proibem o consumo <strong>de</strong> vinho. Contudo, os sufistas acrescentam<br />

interpretações místicas aos versículos do Corão que falam do vinho.<br />

Para os indianos hindus, o vinho também é símbolo <strong>de</strong> conhecimento e iniciação. No<br />

taoísmo, a virtu<strong>de</strong> do vinho não se distingue do po<strong>de</strong>r da embriaguez.<br />

Os ameríndios consumiam o cauim apenas durante a festa do ritual antropofágico.<br />

Dionísio era o <strong>de</strong>us grego equivalente ao romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do<br />

prazer, mas, sobretudo, da intoxicação que fun<strong>de</strong> o bebedor com a <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>.<br />

Da mesma forma que a vi<strong>de</strong>ira era a expressão vegetal da imortalida<strong>de</strong>, o álcool<br />

permaneceu nas tradições arcaicas, o símbolo da juventu<strong>de</strong> e da vida eterna: a aguar<strong>de</strong>nte<br />

francesa (eaux <strong>de</strong> vie ou água da vida) e o uísque gaulês (water of life ou água da vida).<br />

Por fim, fica evi<strong>de</strong>nte que o simbolismo do vinho nas tradições religiosas é sempre<br />

dual, ora exaltante, ora aterrorizante.

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