Edição 3 e 4 - Jornal Folha Cidade Baixa
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TURISMO<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>Folha</strong> da <strong>Cidade</strong> <strong>Baixa</strong> - 31 de Maio a 30 de Junho de 2011<br />
Tombamento da <strong>Cidade</strong> <strong>Baixa</strong><br />
é homologado pelo Iphan<br />
O<br />
Conjunto Urbano e Arquitetônico<br />
da <strong>Cidade</strong> <strong>Baixa</strong> de Salvador<br />
passou a ser, a partir do dia 09 de<br />
maio ofi cialmente reconhecido como patrimônio<br />
cultural tombado pela União.<br />
A homologação do processo, declarado<br />
como tombamento provisório em<br />
2009, foi publicada no Diário Ofi cial da<br />
União de hoje, assinada pela ministra da<br />
Cultura, Anna de Hollanda.<br />
O superintendente do Iphan na Bahia,<br />
Carlos Amorim, explicou que já há uma<br />
série de ações em pauta para a preservação<br />
e recuperação da área tombada. “Há<br />
um recurso, obviamente ainda contingen-<br />
ciado e aguardando liberação superior, da<br />
ordem de R$ 250 milhões por quatro anos<br />
para serem aplicados naquela área”, disse<br />
Amorim, sobre o PAC das <strong>Cidade</strong>s Históricas,<br />
que abrange 173 municípios em<br />
todos os estados da federação.<br />
Preservação cultural<br />
O processo de tombamento visa preservar<br />
bens de valor histórico cultural, arquitetônico,<br />
ambiental ou de valor afetivo<br />
para a população, o que passa a impedir<br />
a destruição e ou descaracterização do<br />
imóvel.<br />
Além disso, após tombado, um bem<br />
precisa passar por um processo de con-<br />
Moyses Cafezeiro, o primeiro da esquerda, é a partir desta edição colunista de Turismo<br />
do <strong>Jornal</strong> <strong>Folha</strong> da <strong>Cidade</strong> <strong>Baixa</strong>.<br />
14<br />
servação e manutenção da estrutura a fi m<br />
de que o valor cultural não seja perdido.<br />
Além do Centro Urbano e Arquitetônico<br />
da <strong>Cidade</strong> <strong>Baixa</strong> e da própria capital<br />
Salvador, outros dez sítios urbanos<br />
na Bahia são tombados como Patrimônio<br />
Cultural pelo IPHAN. São as cidades de<br />
Andaraí, Cachoeira, Ilha de Itaparica,<br />
Lençóis, Monte Santo, Mucugê, Porto Seguro,<br />
Rio de Contas e Santa Cruz Cabrália.<br />
Sustentabilidade<br />
Para o historiador Manoel Passos, há<br />
um paradoxo que pode ser observado não<br />
apenas no Brasil, mas em diversas partes<br />
MOYSES CAFEZEIRO, agente<br />
cultural, profi ssional do setor de turismo<br />
há 40 anos, morador do bairro<br />
da Ribeira, identifi cado por uma série<br />
de iniciativas de folguedos populares<br />
na cidade do Salvador, e ações<br />
na área de turismo à nível nacional e<br />
internacional, sempre lutou em toda<br />
sua trajetória de vida profi ssional e<br />
ideal em prol da preservação e valorização<br />
das tradições. Já roteirizou e<br />
participou de programas de TV`s da<br />
Venezuela, Japão, França e Espanha.<br />
Criou e concretizou projetos como:<br />
Jegue-Tour, Ônibus do Forró, Regata<br />
de canoas e saveiros, Bloco Levada<br />
do Jegue que desfi lou em Barcelona<br />
3 vezes e em Paris 2 vezes, entre outros.<br />
Foi premiado por duas vezes no<br />
evento “ CATAVENTO DE PRATA”<br />
que já acontece há 31 anos, no dia<br />
mudial do turismo, considerado o<br />
OSCAR do setor de turismo no Bra-<br />
do mundo, o que pode ser o refl exo de<br />
uma crise mundial no setor cultural. “A<br />
cidade de Cachoeira foi tombada na década<br />
de 1970 e é claro que isso ajudou na<br />
preservação. Hoje a cidade recebeu a Universidade<br />
do Recôncavo, recebeu ações<br />
de recuperação e preservação. Quer dizer,<br />
é uma lei que tem que ser cumprida.<br />
Por outro lado, é fundamental que órgãos<br />
competentes tenham ações proativas no<br />
sentido de recuperar essas ruínas e fazer<br />
com que elas tenham um função social<br />
para a sociedade”, explica.<br />
Informações do <strong>Jornal</strong> A Tarde<br />
sil. Foi homenageado pela delegação<br />
da Martinica, no ano França no Brasil,<br />
com uma medalha de honra ao<br />
mérito, como melhor guia de turismo<br />
do país. Participou durante 30 anos<br />
da FITUR, em Madrid, como delegado<br />
de promoção da Bahia, feira internacional<br />
mais importante para o<br />
setor de turismo.<br />
Resgatou manifestações como:<br />
Segunda-feira Gorda da Ribeira, Festa<br />
de Final de Ano da Península, Sábado<br />
de Aleluia, e os Festejos Juninos<br />
da Península, o tradiconal FORRÓ<br />
DO JEGUE, evento que acontece há<br />
40 anos, e atualmente atrai milhares<br />
de pessoas para a região durante<br />
os quatro dias de festa que ao longo<br />
desses anos já recebeu artistas como:<br />
Targino Godim, Gereba, Carlos Pita,<br />
Arriba Saia, Trio Nordestino, Cicinho<br />
de Assis, Margareth Menezes,<br />
Flor de Milho, entre outros.