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José Paulo Jesus Rainho Titanossilicatos dopados com terras raras ...

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Introdução<br />

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tetraédrica. Para além do titânio existem referências na literatura sobre a incorporação em<br />

peneiros moleculares de outros metais de transição <strong>com</strong> propriedades redox <strong>com</strong>o o ferro<br />

[51], o vanádio [52] e o cobalto [53].<br />

(ii) Relativamente aos peneiros moleculares possuindo quantidades estequiométricas de<br />

metais <strong>com</strong> um número de coordenação superior a quatro, vários têm sido os materiais<br />

desenvolvidos, por exemplo, os materiais OMS (Octahedral Molecular Sieves) [39, 54].<br />

Estes peneiros moleculares são constituídos por octaedros MnO6 que se interligam<br />

<strong>com</strong>partilhando vértices e lados, formando um sistema de canais unidimensional. As<br />

diferentes formas de ligação destes octaedros geram estruturas análogas às dos minerais<br />

todorokite (OMS-1) e hollandite (OMS-2). Outro exemplo, é o caso dos molibdofosfatos<br />

que são constituídos por octaedros MoO6 e por tetraedros PO4 [38, 55]. Nestes peneiros<br />

moleculares o molibdénio encontra-se num estado de oxidação menor do que +6 e o<br />

fósforo num estado de oxidação +5. Uma outra classe de peneiros moleculares<br />

interessante, é a dos vanadofosfatos. Nestes, para além de estruturas tridimensionais<br />

formadas por octaedros (VO6) e tetraedros (PO4) [56], também se obtêm estruturas<br />

constituídas por pirâmides de base quadrada (VO5) e tetraedros (PO4) [57], bem <strong>com</strong>o por<br />

octaedros (VO6), pirâmides quadradas (VO5) e tetraedros (PO4) [58]. Existem ainda outros<br />

peneiros moleculares, designados por metalossilicatos, que contêm na sua estrutura<br />

elementos em diferentes coordenações. Entre estes materiais contam-se, por exemplo, os<br />

zirconossilicatos (AV-3 [59−61] e AV-4 [59, 62, 63]), niobiossilicatos (AM-11 [64]),<br />

estanhossilicatos (Sn-A e Sn-B [65, 66]) e vanadossilicatos (canvasite [67, 68] e AM-6<br />

[69]).<br />

1.3.1.1− Zeólitos<br />

A enorme importância dos zeólitos no sector industrial explica por que razão estes<br />

materiais constituem uma das classes de peneiros moleculares mais estudadas até ao<br />

momento.<br />

O termo zeólito, deriva do grego (“zeo” – ferver, e “lithos” – pedra) e foi<br />

introduzido por Cronstedt em 1756 para definir os minerais que apresentam o<br />

<strong>com</strong>portamento de, quando aquecidos, libertarem grandes quantidades de vapor de água<br />

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