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Instrução Operacional Nº 29, de 7 de maio - Ministério do ...

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME<br />

SECRETARIA NACIONAL DE RENDA DE CIDADANIA<br />

<strong>Instrução</strong> <strong>Operacional</strong> nº <strong>29</strong> SENARC/MDS Brasília, 7 <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong> 2009.<br />

I INTRODUÇÃO<br />

Assunto: Divulga aos municípios orientações e<br />

procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no que se refere à<br />

i<strong>de</strong>ntificação e registro <strong>do</strong>s motivos <strong>de</strong> baixa<br />

frequência escolar <strong>de</strong> crianças e a<strong>do</strong>lescentes entre<br />

6 e 17 anos beneficiárias <strong>do</strong> Programa Bolsa Família<br />

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa <strong>de</strong> transferência direta <strong>de</strong><br />

renda para famílias com renda mensal <strong>de</strong> até R$ 137,00 e vincula o recebimento <strong>do</strong> auxílio<br />

financeiro ao cumprimento <strong>de</strong> compromissos (condicionalida<strong>de</strong>s) nas áreas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e<br />

Educação com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar direitos sociais básicos para a população mais pobre.<br />

Dessa forma, é responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público garantir o acesso a esses serviços, zelan<strong>do</strong><br />

não somente pela oferta, mas também pela sua qualida<strong>de</strong>.<br />

A gestão das condicionalida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Programa Bolsa Família tem como um <strong>do</strong>s<br />

seus objetivos a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s motivos que impe<strong>de</strong>m o acesso das famílias às escolas e<br />

aos serviços primários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Para o PBF, as famílias em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong><br />

condicionalida<strong>de</strong>s são aquelas mais vulneráveis e <strong>de</strong>vem ser alvo <strong>de</strong> ações específicas <strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong>r público, como acompanhamento socioassistencial e encaminhamento para outras<br />

políticas públicas.<br />

Assim, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a frequência escolar abaixo <strong>de</strong> 85% para crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes entre 6 e 15 anos e abaixo <strong>de</strong> 75% para a<strong>do</strong>lescentes <strong>de</strong> 16 e 17 anos po<strong>de</strong><br />

evi<strong>de</strong>nciar situações <strong>de</strong> risco e vulnerabilida<strong>de</strong> social ou problemas relaciona<strong>do</strong>s à oferta <strong>do</strong>s<br />

serviços, questões essas que <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntificadas e trabalhadas, esta <strong>Instrução</strong><br />

<strong>Operacional</strong> tem como objetivos:<br />

1) Detalhar os motivos <strong>de</strong> baixa frequência escolar;<br />

2) Ressaltar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e registrar motivo <strong>de</strong> frequência escolar<br />

inferior à recomendada, que reflita a realida<strong>de</strong> da situação familiar e,<br />

3) Orientar procedimentos que <strong>de</strong>vem ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s na ação intersetorial para o<br />

acompanhamento familiar e a realização <strong>de</strong> trabalho socioassitencial no município,<br />

bem como a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medidas para equacionar problemas relativos à oferta <strong>de</strong><br />

serviços.<br />

II IDENTIFICAÇÃO E REGISTRO DOS MOTIVOS DE BAIXA FREQUÊNCIA ESCOLAR<br />

A responsabilida<strong>de</strong> pela i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> motivo que levou o aluno à frequência<br />

escolar inferior à recomendada pelo PBF é da escola em que o aluno está matricula<strong>do</strong>. Cabe à


unida<strong>de</strong> escolar i<strong>de</strong>ntificar o motivo principal que levou o aluno a se ausentar das aulas, além<br />

<strong>de</strong> tomar as providências necessárias para o restabelecimento da sua frequência escolar.<br />

Quan<strong>do</strong> o registro da frequência não é realiza<strong>do</strong> diretamente pelas escolas no<br />

Sistema da Frequência Escolar, é responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Opera<strong>do</strong>r Municipal Máster da<br />

educação fazer esse registro. A interação entre a unida<strong>de</strong> escolar, o opera<strong>do</strong>r máster<br />

municipal, o gestor <strong>do</strong> PBF e a própria família é muito importante para se i<strong>de</strong>ntificar com a<br />

máxima precisão o motivo que levou o aluno ao <strong>de</strong>scumprimento da condicionalida<strong>de</strong> e<br />

enfrentar as causas que levaram a essa situação. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> motivo é o ponto <strong>de</strong><br />

partida para o encaminhamento da família para o acompanhamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.<br />

A ilustração a seguir indica o espaço específico no sistema <strong>de</strong> frequência<br />

escolar on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser indicada a frequência <strong>do</strong> aluno e o respectivo motivo da baixa frequência<br />

quan<strong>do</strong> esta ocorrer:<br />

Toda vez que for marcada baixa frequência, o sistema abre a janela <strong>de</strong> motivos,<br />

conforme ilustração que segue:<br />

III OS MOTIVOS DE BAIXA FREQUÊNCIA ESCOLAR<br />

No âmbito <strong>do</strong> acompanhamento da frequência escolar, o registro <strong>do</strong>s motivos<br />

que levaram à baixa frequência <strong>do</strong> aluno é feito no próprio Sistema <strong>de</strong> Acompanhamento da<br />

Frequência Escolar, disponibiliza<strong>do</strong> pelo <strong>Ministério</strong> da Educação (MEC). No referi<strong>do</strong> sistema<br />

estão lista<strong>do</strong>s 14 motivos, visualiza<strong>do</strong>s na tabela a seguir, para frequência escolar abaixo <strong>de</strong><br />

85%, para crianças e a<strong>do</strong>lescentes entre 6 e 15 anos, e abaixo <strong>de</strong> 75%, para jovens <strong>de</strong> 16 e 17<br />

anos beneficiários <strong>do</strong> PBF:<br />

CÓDIGO DESCRIÇÃO<br />

1 Doença <strong>do</strong> Aluno<br />

2 Doença/Óbito na Família<br />

3<br />

4<br />

Inexistência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> serviços educacionais ( Ed Infantil, EJA presencial, abrigamento<br />

sem escolarização, Ensino Médio, acampamentos)<br />

Fatores que impe<strong>de</strong>m o acesso à escola (enchentes, calamida<strong>de</strong>s, falta <strong>de</strong> transporte,<br />

violência urbana)<br />

5 Inexistência <strong>de</strong> serviço/atendimento a pessoa com <strong>de</strong>ficiência<br />

6 Concluiu o Ensino Médio<br />

51 Gravi<strong>de</strong>z<br />

2


54 Trabalho Infantil<br />

58 Escola não informou o motivo<br />

59 Motivo inexistente na tabela<br />

60 Violência/Discriminação/Agressivida<strong>de</strong> no ambiente escolar<br />

61<br />

Motivos Sociais/Familiares (negligência <strong>do</strong>s pais, mendicância/trajetória <strong>de</strong> rua,<br />

envolvimento com drogas,necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar <strong>do</strong>s filhos)<br />

62 Trabalho <strong>do</strong> Jovem<br />

63 Exploração/Abuso Sexual/Violência Doméstica<br />

Os motivos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s pela escola po<strong>de</strong>m ou não gerar efeitos sobre o<br />

benefício financeiro da família. Os motivos que não geram efeitos sobre o benefício são:<br />

<strong>do</strong>ença <strong>do</strong> aluno, <strong>do</strong>ença/óbito na família, inexistência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> serviços educacionais,<br />

fatores que impe<strong>de</strong>m o acesso à escola, inexistência <strong>de</strong> serviço/atendimento a pessoa com<br />

<strong>de</strong>ficiência e quan<strong>do</strong> o aluno concluiu o Ensino Médio. Para o PBF, esses motivos não estão<br />

sob a governabilida<strong>de</strong> da família, uma vez que se caracterizam como situações imprevistas,<br />

inusitadas ou externas.<br />

Os <strong>de</strong>mais motivos geram efeitos no benefício da família, conforme estabeleci<strong>do</strong><br />

na Portaria GM/MDS nº 321/2008, que regulamenta a gestão <strong>de</strong> condicionalida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> PBF.<br />

Gravi<strong>de</strong>z, trabalho Infantil, violência/discriminação/agressivida<strong>de</strong> no ambiente escolar, motivos<br />

sociais/familiares, trabalho <strong>do</strong> jovem e exploração/abuso sexual/violência <strong>do</strong>méstica. Estas são<br />

situações que <strong>de</strong>verão ser foco <strong>de</strong> atenção da escola e das áreas <strong>de</strong> Educação, Saú<strong>de</strong> e<br />

Assistência Social. Em muitos casos, a família <strong>de</strong>verá ser encaminhada para serviços<br />

socioassistenciais para a superação <strong>de</strong>ssa condição, em outros, além <strong>do</strong> acompanhamento<br />

familiar, serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão ser conjuga<strong>do</strong>s.<br />

O gestor <strong>do</strong> PBF e o Opera<strong>do</strong>r Municipal Máster <strong>de</strong>vem trabalhar em conjunto<br />

para sensibilizar as escolas e os professores sobre essa i<strong>de</strong>ntificação. É importante que eles<br />

saibam que há uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção social mais ampla, da qual eles fazem parte, que busca<br />

informação para a redução <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> risco e vulnerabilida<strong>de</strong> as quais, porventura,<br />

estejam afastan<strong>do</strong> os alunos das aulas. O Programa Bolsa Família a<strong>do</strong>tou um sistema <strong>de</strong><br />

efeitos gradativos no benefício da família <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que esse trabalho <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e<br />

proteção possa ser realiza<strong>do</strong>. Além disso, a i<strong>de</strong>ntificação realizada, em especial no que diz<br />

respeito aos motivos que refletem vulnerabilida<strong>de</strong>s sociais, é um caminho para que a área <strong>de</strong><br />

Assistência Social possa atuar tanto para averiguar e confirmar o problema quanto encaminhálo<br />

para atendimento específico.<br />

Para auxiliar nesse trabalho, o MEC disponibilizou em seu sistema as<br />

orientações para i<strong>de</strong>ntificação e marcação <strong>do</strong>s motivos <strong>de</strong> baixa frequência. Alguns motivos,<br />

pela sua própria natureza, po<strong>de</strong>m trazer <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para i<strong>de</strong>ntificação,<br />

como os casos <strong>de</strong> trabalho infantil e diversas outras formas <strong>de</strong> violência contra crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes.<br />

Doença <strong>do</strong> aluno<br />

Descrição: Marcar esta alternativa quan<strong>do</strong> o aluno esteve com alguma <strong>do</strong>ença, que o tenha<br />

impedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> ir à escola.<br />

Orientação: A escola, preferencialmente, <strong>de</strong>ve solicitar o atesta<strong>do</strong> médico. Contu<strong>do</strong>, mesmo<br />

sem a apresentação <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento, a escola po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve avaliar a informação prestada<br />

pelo aluno/família. Nos casos em que a incidência <strong>de</strong>sse motivo for gran<strong>de</strong>, especialmente<br />

quan<strong>do</strong> houver recorrência <strong>de</strong> uma mesma enfermida<strong>de</strong> em crianças diferentes, sugere-se<br />

envolver a área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> na avaliação <strong>de</strong>sse contexto.<br />

3


Doença/ Óbito na família<br />

Descrição: Marcar esta alternativa quan<strong>do</strong> familiares diretos tenham a<strong>do</strong>eci<strong>do</strong> ou faleci<strong>do</strong>,<br />

impedin<strong>do</strong> o aluno <strong>de</strong> ir à escola.<br />

Orientação: A escola <strong>de</strong>ve, preferencialmente, exigir a <strong>do</strong>cumentação a<strong>de</strong>quada para cada<br />

situação: o atesta<strong>do</strong> médico, no caso <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença, ou a certidão <strong>de</strong> óbito, no caso <strong>de</strong><br />

falecimento. Mesmo sem a apresentação da <strong>do</strong>cumentação mencionada, a escola po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve<br />

avaliar a informação prestada pelo aluno/família. Quan<strong>do</strong> o caso for <strong>de</strong> óbito na família,<br />

recomenda-se observar o impacto <strong>de</strong>ssa perda no <strong>de</strong>sempenho escolar.<br />

Quan<strong>do</strong> o caso for <strong>de</strong> óbito <strong>do</strong> próprio aluno que está sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong>, e enquanto seu<br />

nome não for excluí<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cadastro Único para Programas Sociais <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral<br />

(CadÚnico) e a informação <strong>de</strong> exclusão não chegar à base <strong>do</strong> Sistema MEC <strong>de</strong> frequência,<br />

<strong>de</strong>ve ser registra<strong>do</strong> zero <strong>de</strong> frequência e indica<strong>do</strong> o presente motivo (motivo 2 - <strong>do</strong>ença/óbito<br />

na família). É importante que o Opera<strong>do</strong>r Municipal Máster faça um comunica<strong>do</strong> ao gestor <strong>do</strong><br />

PBF para a realização <strong>de</strong> atualização cadastral.<br />

Inexistência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> serviço educacional<br />

Descrição: Motivo relaciona<strong>do</strong> com a falta <strong>de</strong> vagas nas escolas ou na localida<strong>de</strong>, ou no bairro<br />

ou no distrito on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> o aluno. Essa situação consi<strong>de</strong>ra a possibilida<strong>de</strong> da inexistência, em<br />

muitos municípios, <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> educação infantil, oferta <strong>de</strong> ensino médio na comunida<strong>de</strong>,<br />

principalmente em áreas rurais. Também consi<strong>de</strong>ra a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inexistência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong><br />

serviços educacionais para acampa<strong>do</strong>s. Outra situação abrangida nesse item é a inexistência<br />

<strong>de</strong> escolarização para menores infratores que se encontram em abrigos. Por fim, insere-se<br />

também nesse grupo, a não-oferta <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA) em regime<br />

presencial.<br />

Orientação: O opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve registrar 0% <strong>de</strong> frequência e indicar esse motivo. Também é<br />

preciso acionar os po<strong>de</strong>res públicos competentes para indicar a falta <strong>de</strong> oferta e mostrar que<br />

alunos <strong>de</strong> famílias beneficiárias <strong>do</strong> PBF não conseguem cumprir a concionalida<strong>de</strong> por falta <strong>de</strong><br />

oferta <strong>de</strong> serviço educacional.<br />

Fatores que impe<strong>de</strong>m o acesso à escola<br />

Descrição: Há situações que impe<strong>de</strong>m o aluno ou diversos alunos <strong>de</strong> chegar até a escola:<br />

enchentes, calamida<strong>de</strong>s, falta <strong>de</strong> transporte, impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transitar por conta <strong>de</strong> estradas<br />

arruinadas por atoleiros, situações <strong>de</strong> violência urbana na área on<strong>de</strong> mora e outras<br />

calamida<strong>de</strong>s. Nesse caso, a escola registra a baixa frequência e indica o motivo 4.<br />

Orientação: Acompanhar o impacto <strong>de</strong>sses fatores no <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> aluno e indicar o<br />

motivo 4. Quan<strong>do</strong>, entretanto, a calamida<strong>de</strong> afetar to<strong>do</strong> o funcionamento da escola, <strong>de</strong>ve ser<br />

registrada frequência integral para to<strong>do</strong>s os beneficiários e a Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação<br />

<strong>de</strong>ve comunicar o fato, via e-mail, encaminhan<strong>do</strong> mensagem eletrônica para<br />

frequenciaescolarpbf@mec.gov.br.<br />

Inexistência <strong>de</strong> serviço/atendimento para pessoa <strong>de</strong>ficiente<br />

Descrição: Motivo relaciona<strong>do</strong> tanto à falta <strong>de</strong> infraestrutura física, que permita o acesso <strong>do</strong>s<br />

alunos <strong>de</strong>ficientes às <strong>de</strong>pendências da escola, quanto à falta <strong>de</strong> material e <strong>de</strong> recursos<br />

humanos prepara<strong>do</strong>s para um atendimento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> a esses alunos. Este item refere-se à<br />

situação em que crianças ou a<strong>do</strong>lescentes com <strong>de</strong>ficiência não dispõem <strong>de</strong> serviços<br />

educacionais/atendimentos nas escolas da re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> sua comunida<strong>de</strong>. Há<br />

4


situação em que, apesar <strong>de</strong> existir oferta educacional, inexistem atendimentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s,<br />

como na questão da locomoção e também a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> profissionais habilita<strong>do</strong>s.<br />

Orientação: I<strong>de</strong>ntificar condições físicas <strong>de</strong> chegada e permanência na escola (entrada, sala<br />

<strong>de</strong> aula, banheiro, área <strong>de</strong> lazer) e pedagógicas (currículo, professores, materiais didáticos).<br />

Nessas circunstâncias, cabe ao Opera<strong>do</strong>r Municipal registrar 0% <strong>de</strong> frequência e indicar o<br />

motivo 5. Os órgãos <strong>do</strong>s governos estaduais e municipais responsáveis pelas escolas também<br />

<strong>de</strong>vem ser informa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sse problema, como forma <strong>de</strong> alertá-los para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

adaptação das escolas para aten<strong>de</strong>r a esse público.<br />

Concluiu o Ensino Médio<br />

Descrição: Motivo específico para os beneficiários <strong>do</strong> Benefício Variável vincula<strong>do</strong> ao<br />

A<strong>do</strong>lescente (BVJ) que já concluíram o Ensino Médio. Neste caso os jovens po<strong>de</strong>m continuar a<br />

receber o benefício até o final <strong>do</strong> ano letivo em que completarem a ida<strong>de</strong> limite <strong>de</strong> permanência<br />

no Programa.<br />

Orientação: Nessa situação <strong>de</strong>ve-se marcar 0% <strong>de</strong> frequência e registrar este motivo.<br />

Gravi<strong>de</strong>z<br />

Descrição: Motivo relaciona<strong>do</strong> às alunas que engravidam e, por razões diversas, <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong><br />

frequentar a escola. Não <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os casos das alunas que não po<strong>de</strong>m ir à<br />

escola por recomendações médicas, ten<strong>do</strong> em vista complicações na gravi<strong>de</strong>z. Neste caso, o<br />

motivo apresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> aluno. Os casos <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z na a<strong>do</strong>lescência vêm<br />

apresentan<strong>do</strong> crescimento, o que sinaliza a ausência ou a ineficácia das ações <strong>de</strong> educação<br />

sexual. Apresenta-se como um fato inespera<strong>do</strong> e normalmente provoca constrangimento das<br />

meninas em seu relacionamento habitual com o grupo da escola.<br />

Orientação: É importante verificar se a menina/a<strong>do</strong>lescente está acessan<strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

(pré-natal e apoio psicossocial). Nos casos <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> risco ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> situação <strong>de</strong><br />

violência sexual o olhar <strong>de</strong>ve ser diferencia<strong>do</strong>/especializa<strong>do</strong>. Planejar alternativas <strong>de</strong><br />

manutenção da aluna na escola; agir para que ela seja acolhida e não sofra rejeição no<br />

ambiente escolar; planejar alternativas <strong>de</strong> permanência na escola durante a gestação e após o<br />

parto.<br />

Trabalho Infantil<br />

Descrição: Motivo relaciona<strong>do</strong> a qualquer tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> laboral <strong>do</strong> aluno. To<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong> laboral, na faixa etária <strong>de</strong> 0 a14 anos, é terminantemente proibida pela legislação<br />

brasileira. Ao a<strong>do</strong>lescente <strong>de</strong> 14 a 16 anos é faculta<strong>do</strong> o trabalho na condição <strong>de</strong> aprendiz.<br />

Orientação: É preciso observar to<strong>do</strong>s os casos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> laboral infantil, inclusive as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>mésticas não remuneradas (como cuidar <strong>do</strong>s irmãos mais novos, cozinhar, etc),<br />

quan<strong>do</strong> estas chegam a comprometer a frequência e o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> aluno. Quan<strong>do</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificada a situação <strong>de</strong> trabalho infantil é necessária ação imediata junto aos órgãos<br />

responsáveis. A omissão ante esse fato constitui crime <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> civil.<br />

Escola não informou motivo<br />

Descrição: É o motivo a ser registra<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a escola não i<strong>de</strong>ntifica nenhum motivo<br />

específico para justificar as faltas <strong>do</strong>s alunos. Registrar esse motivo somente após a Escola<br />

<strong>de</strong>clarar que <strong>de</strong>sconhece a causa da baixa frequência <strong>de</strong> seu aluno ou que se abstem <strong>de</strong>ssa<br />

informação.<br />

5


Orientação: Sensibilizar a direção das escolas sobre a importância <strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntificar as causas<br />

<strong>do</strong> afastamento <strong>do</strong> aluno para que se possa implementar ações a<strong>de</strong>quadas visan<strong>do</strong> combater a<br />

evasão escolar e a reintegração <strong>do</strong> aluno à escola.<br />

Motivo Inexistente na Tabela<br />

Descrição: Registrar esse código quan<strong>do</strong> nenhum <strong>do</strong>s motivos existentes na tabela<br />

correspon<strong>de</strong>rem à causa/situação que provocou a baixa frequência.<br />

Orientação: Solicitamos informar o motivo i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, que não constava na tabela <strong>de</strong><br />

motivos, para o e-mail: frequenciaescolar@mec.gov.br colocan<strong>do</strong> como assunto Motivo<br />

Inexistente Na Tabela. Essa solicitação tem em vista possíveis alterações e inclusões futuras<br />

<strong>de</strong> novos motivos na tabela <strong>de</strong> motivos da baixa frequência.<br />

Violência/Discriminação/Agressivida<strong>de</strong> no ambiente escolar<br />

Descrição: Diz respeito a to<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>do</strong> aluno <strong>de</strong> se integrar socialmente na<br />

escola, seja por dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relacionamento entre professor-aluno, seja entre aluno-aluno,<br />

seja entre aluno-outros profissionais da escola. Algumas <strong>de</strong>ssas situações estão relacionadas<br />

ao chama<strong>do</strong> bullying escolar, termo em inglês a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> como jargão da assistência social para<br />

caracterizar to<strong>do</strong>s os atos <strong>de</strong> violência física ou psicológica, intencionais e repeti<strong>do</strong>s,<br />

pratica<strong>do</strong>s por um indivíduo ou grupo <strong>de</strong> indivíduos com o objetivo <strong>de</strong> intimidar ou agredir outro<br />

indivíduo (ou grupo <strong>de</strong> indivíduos) incapaz(es) <strong>de</strong> se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r. Ações que po<strong>de</strong>m estar<br />

presentes nessa situação: colocar apeli<strong>do</strong>, ofen<strong>de</strong>r, humilhar, discriminar, excluir, isolar,<br />

ignorar, intimidar, aterrorizar, agredir, bater, aviltar, ferir, roubar ou danificar pertences. São<br />

atos que contribuem para <strong>de</strong>sestimular o aluno a freqüentar a escola. A popularização <strong>do</strong> uso<br />

da internet, em especial entre os jovens, faz surgir o fenômeno <strong>do</strong> cyberbullyng, que é a<br />

violência praticada em ambiente virtual e que também precisa ser objeto <strong>de</strong> atenção <strong>do</strong>s<br />

educa<strong>do</strong>res. Esta agressão chega a ser ainda mais perversa que a violência real, pois o<br />

agressor fica no anonimato e o uso <strong>de</strong> imagens e vocábulos é incontrolável.<br />

Orientação: Enfrentar essas situações implica a participação <strong>do</strong> diretor da escola, professores,<br />

funcionários, alunos, vítimas e agressores no entendimento, exame e avaliação das causas<br />

para encontrar solução ou minimizar essa lamentável situação, que tem si<strong>do</strong> observada cada<br />

vez mais no ambiente escolar e familiar. Quan<strong>do</strong> forem i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s casos como esse, faz-se<br />

necessário acionar as áreas competentes da educação para que estas reúnam os respectivos<br />

conselhos escolares e os orientem como lidar com essas situações, especialmente quan<strong>do</strong><br />

elas se tornam recorrentes numa mesma comunida<strong>de</strong>.<br />

Motivos sociais ou familiares<br />

Descrição: Diversos são os fatores sociais e familiares contempla<strong>do</strong>s neste motivo, são eles:<br />

Negligência <strong>do</strong>s pais ou responsáveis – caracteriza a percepção que a escola tem<br />

sobre o valor e a importância que as famílias <strong>de</strong> seus alunos dão para a educação.<br />

Sinaliza, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> contun<strong>de</strong>nte, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acolher e aprofundar com os adultos<br />

o significa<strong>do</strong> e a conveniência da educação no processo <strong>de</strong> melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida.<br />

Mendicância/Trajetória <strong>de</strong> rua – situação que caracteriza alto risco e condição<br />

aviltante da criança e <strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescente. I<strong>de</strong>ntificar esta realida<strong>de</strong> em uma comunida<strong>de</strong><br />

sinaliza a exigência <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão que venha atuar diretamente e até<br />

individualmente sobre o problema. O sistema <strong>de</strong> acompanhamento da frequência<br />

escolar proporciona a caracterização e a personalização <strong>de</strong>sse fato por meio da<br />

informação prestada pela escola.<br />

6


Envolvimento com drogas – Quan<strong>do</strong> for observada essa situação como causa da<br />

baixa frequência às aulas, a escola <strong>de</strong>ve registrar o fato, mas ten<strong>do</strong> o cuida<strong>do</strong> <strong>de</strong> não<br />

efetuar qualquer ação sem antes buscar suporte e orientações a<strong>de</strong>quadas <strong>do</strong>s órgãos<br />

competentes <strong>de</strong> proteção e/ou <strong>de</strong> repressão, ten<strong>do</strong> em vista o alto teor <strong>de</strong><br />

periculosida<strong>de</strong> que envolve esse contexto.<br />

Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar <strong>do</strong>(s) filho(s) – a incidência da ocorrência <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z precoce<br />

(ou não), comumente conduz à situação <strong>de</strong> a menina ter que assumir os cuida<strong>do</strong>s com<br />

o filho em tempo integral, não dispon<strong>do</strong>, portanto, <strong>de</strong> tempo para dar continuida<strong>de</strong> ao<br />

seu processo <strong>de</strong> escolarização. É preciso buscar formas <strong>de</strong> retorno e permanência<br />

<strong>de</strong>ssas jovens mães na escola para que elas possam garantir futuramente melhores<br />

perspectivas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Orientação: Recomenda-se em casos como esses que as famílias sejam encaminhadas para<br />

acompanhamento da assistência social.<br />

Trabalho <strong>do</strong> jovem<br />

Descrição: Ao jovem, a partir <strong>do</strong>s 16 anos, é assegura<strong>do</strong> pela CLT o direito <strong>de</strong> assumir um<br />

emprego. O trabalho sem vínculo empregatício para o jovem estudante a partir <strong>do</strong>s 14 anos só<br />

é permiti<strong>do</strong> na condição <strong>de</strong> estagiário, o que constitui aprendizagem profissional e tem<br />

legislação específica. A ativida<strong>de</strong> laboral na juventu<strong>de</strong>, em muitas circunstâncias, po<strong>de</strong><br />

prejudicar o processo educacional por <strong>de</strong>sestimular a frequência à escola. Cansaço, distância,<br />

trabalhos extras, precisam ser supera<strong>do</strong>s pela convicção no valor da escolarização para o<br />

futuro profissional.<br />

Orientação: Deve ser indica<strong>do</strong> o motivo em questão e a família <strong>de</strong>ve ser encaminhada para<br />

assistência social para que seja orientada sobre a importância <strong>de</strong> uma boa formação para o<br />

futuro <strong>de</strong>sses jovens<br />

Exploração/Abuso sexual/violência <strong>do</strong>méstica<br />

Descrição: Este motivo inclui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a agressão física <strong>de</strong> crianças e a<strong>do</strong>lescentes até a<br />

utilização sexual <strong>de</strong> crianças e a<strong>do</strong>lescentes com a intenção <strong>do</strong> lucro, seja financeiro ou <strong>de</strong><br />

qualquer outra espécie.<br />

• Violência <strong>do</strong>méstica: É a agressão física e constante <strong>de</strong> menores cometida pelos pais<br />

ou pelos <strong>de</strong>mais familiares. A ocorrência <strong>de</strong> violência contra crianças e a<strong>do</strong>lescentes no<br />

espaço <strong>do</strong>méstico geralmente passa <strong>de</strong> forma silenciosa pela socieda<strong>de</strong>, pois se<br />

escon<strong>de</strong> na vida privada e no sigilo <strong>do</strong>s membros da família por me<strong>do</strong>,<br />

<strong>de</strong>sconhecimento ou cumplicida<strong>de</strong>.<br />

• Abuso sexual: O abuso sexual é a utilização <strong>do</strong> corpo <strong>de</strong> uma criança ou a<strong>do</strong>lescente,<br />

por um adulto ou a<strong>do</strong>lescente, para a prática <strong>de</strong> qualquer ato <strong>de</strong> natureza sexual,<br />

coagin<strong>do</strong> a vítima física, emocional ou psicologicamente. Geralmente, é pratica<strong>do</strong> por<br />

pessoa em quem a criança ou a<strong>do</strong>lescente confia, caracterizan<strong>do</strong>-se pela relação <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r entre o abusa<strong>do</strong>r e a vítima, como alguém da família, professor, policial.<br />

Compreen<strong>de</strong> atos libidinosos, até o estupro.<br />

• Exploração sexual: A exploração sexual, por sua vez, caracteriza-se pela utilização<br />

sexual <strong>de</strong> crianças e a<strong>do</strong>lescentes com a intenção <strong>do</strong> lucro, seja financeiro ou <strong>de</strong><br />

qualquer outra espécie. Po<strong>de</strong> ter a presença <strong>de</strong> um intermediário ou não entre a criança<br />

ou a<strong>do</strong>lescente e o usuário ou cliente. É por isso que se diz que a criança ou<br />

a<strong>do</strong>lescente foi explorada e nunca prostituída, pois ela é vítima <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

exploração comercial <strong>de</strong> sua sexualida<strong>de</strong>. A exploração sexual comercial <strong>de</strong> crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes é compreendida por meio <strong>de</strong> quatro modalida<strong>de</strong>s: prostituição,<br />

pornografia, turismo sexual e tráfico.<br />

7


Orientação: A ocorrência <strong>de</strong> violências <strong>de</strong>sse tipo contra crianças e a<strong>do</strong>lescentes tem<br />

alcança<strong>do</strong> índices assusta<strong>do</strong>res. Situações <strong>de</strong> violência/exploração sexual exigem um<br />

enfrentamento por parte <strong>de</strong> toda a socieda<strong>de</strong> civil e <strong>do</strong>s po<strong>de</strong>res constituí<strong>do</strong>s. A escola é o<br />

local privilegia<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificar a ocorrência <strong>de</strong>sses fatos tão graves. Os sinais po<strong>de</strong>m<br />

aparecer pelas marcas físicas nas crianças ou por manifestação <strong>de</strong> comportamentos sociais<br />

e/ou emocionais. I<strong>de</strong>ntificar essas ocorrências fornece da<strong>do</strong>s para que os agentes sociais ou<br />

escolares possam agir <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> preventivo ou possa encaminhar para atendimento, acionan<strong>do</strong><br />

os recursos existentes na comunida<strong>de</strong>, como os Conselhos Tutelares e os Conselhos <strong>de</strong><br />

Defesa da Criança e A<strong>do</strong>lescente. O Sistema MEC <strong>de</strong> Acompanhamento da Frequência<br />

Escolar contribui para focalizar pontualmente essas ocorrências. A Secad/MEC implementa os<br />

projetos “Escola que Protege” e o “Programa Educação em Direitos Humanos” objetivan<strong>do</strong> a<br />

capacitação e orientação <strong>do</strong>s profissionais em educação para enfrentar e combater essa<br />

realida<strong>de</strong>. Mas os po<strong>de</strong>res públicos locais, competentes para lidar com esse tipo <strong>de</strong> situação,<br />

precisam ser aciona<strong>do</strong>s.<br />

Informações complementares: caracterização <strong>de</strong> situações coletivas<br />

Há situações não previstas entre os motivos e que se relacionam com situações<br />

emergenciais que impe<strong>de</strong>m a escola <strong>de</strong> efetuar o acompanhamento da frequência escolar. São<br />

elas:<br />

Calamida<strong>de</strong> que atinge a escola;<br />

Situação em que a escola passou a acolher <strong>de</strong>sabriga<strong>do</strong>s da região;<br />

Inexistência <strong>de</strong> professores/funcionários;<br />

Férias escolares;<br />

Greve massiva <strong>do</strong>s professores ou <strong>do</strong>s funcionários; e<br />

Outras situações que impeçam a oferta das ativida<strong>de</strong>s escolares.<br />

Nos casos em que esses fatos afetarem mais <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> dias letivos <strong>do</strong> mês, o<br />

Secretário Municipal <strong>de</strong> Educação, ou outra autorida<strong>de</strong> local da área <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong>ve<br />

encaminhar informação <strong>de</strong>talhada à Secad/MEC pelo e-mail frequenciaescolar@mec.gov.br.<br />

Cabe ao Opera<strong>do</strong>r Municipal <strong>do</strong> Sistema MEC <strong>de</strong> Acompanhamento da Frequência Escolar<br />

registrar frequência igual ou superior a 85% para to<strong>do</strong>s os alunos beneficiários que foram<br />

afeta<strong>do</strong>s pela ausência <strong>de</strong> aulas.<br />

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