SDO Informação - FOUSP - Faculdade de Odontologia da USP
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<strong>SDO</strong> <strong>Informação</strong><br />
<strong>SDO</strong><br />
<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>da</strong> <strong>USP</strong> Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004<br />
QUEM UEM CUIDA TEM<br />
http//www http//www.fo fo.usp. .usp.br/sdo br/sdo<br />
EMERGÊNCIA: SECAGEM DE LIVROS MOLHADOS<br />
Todos nós sabemos o <strong>de</strong>sespero <strong>de</strong> não<br />
sabermos como agir frente a uma emergência,<br />
principalmente quando se trata <strong>de</strong> livros e<br />
revistas molhados por aci<strong>de</strong>nte tipo goteira<br />
em estante, que<strong>da</strong> em poça d’água, um copo <strong>de</strong><br />
água sobre o volume entre outros. Existem<br />
atualmente cinco métodos <strong>de</strong> secagem <strong>de</strong><br />
livros e documentos molhados, com critérios<br />
<strong>de</strong> preservação: a secagem ao ar, secagem por<br />
congelamento, por <strong>de</strong>sumidificação, secagem<br />
térmica a vácuo, e secagem por congelamento<br />
a vácuo. É importante <strong>de</strong>ixar claro que nenhum<br />
método <strong>de</strong> secagem restaura o material. Ele<br />
jamais ficará em condições semelhantes<br />
àquelas em que se encontrava quando se iniciou<br />
a secagem. Trataremos do método <strong>de</strong> secagem<br />
ao ar, o mais comum e tradicional e que está<br />
mais próximo <strong>de</strong> nossa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se usar<br />
esse método em documentos molhados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que sejam segui<strong>da</strong>s as diretrizes sugeri<strong>da</strong>s por<br />
peritos em preservação. Se houver centenas<br />
<strong>de</strong> folhas avulsas ou grave <strong>da</strong>no provocado pela<br />
água, outros métodos <strong>de</strong> secagem serão mais<br />
satisfatórios em função dos custos.<br />
Documentos com tintas solúveis ou borra<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong>verão ser congelados imediatamente para<br />
que o registro escrito seja preservado. Após<br />
sua secagem, po<strong>de</strong>-se procurar o parecer ou a<br />
aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> conservadores.<br />
No caso <strong>da</strong> secagem <strong>de</strong> documentos ao ar, os<br />
passos indicados a seguir levarão a resultados<br />
promissores. O papel molhado é extremamente<br />
frágil, rasgando-se ou <strong>da</strong>nificando-se com<br />
facili<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que exige gran<strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do. Uma<br />
vez molhados, os documentos jamais serão os<br />
mesmos, <strong>de</strong>vendo-se esperar no mínimo<br />
enrugamentos ou distorções.<br />
Intercale papel toalha ou papel jornal em<br />
branco entre pequenos grupos <strong>de</strong> páginas do<br />
livro, colocando a entrefolha bem próxima <strong>da</strong><br />
lomba<strong>da</strong>. Cui<strong>da</strong>do para não intercalar muitas<br />
folhas, a fim <strong>de</strong> não forçar a lomba<strong>da</strong> e<br />
<strong>da</strong>nificar a costura. Complete a intercalação<br />
Solange Alves Otto Franco e Rita Diná Mascarenhas Pires<br />
solotto@usp.br<br />
Leitura indica<strong>da</strong>: Og<strong>de</strong>n, S. Administração <strong>de</strong> emergências. Rio <strong>de</strong> Janeiro : PCPBA, 2001.<br />
colocando mata-borrão limpo entre as duas capas<br />
e o miolo. Feche o livro e coloque-o sobre diversas<br />
folhas <strong>de</strong> papel absorvente. Mu<strong>de</strong> as entrefolhas<br />
com freqüência. Vire o livro to<strong>da</strong> vez que mu<strong>da</strong>r as<br />
entrefolhas. A passagem do molhado para o úmido<br />
po<strong>de</strong> levar <strong>de</strong> 2 a 3 dias.<br />
Quando estiver seco, mas ain<strong>da</strong> frio ao toque,<br />
feche o livro sobre uma superfície horizontal, na<br />
sua forma normal, e o <strong>de</strong>ixe pressionado, entre<br />
tábuas, por um peso leve (por exemplo, tijolo<br />
forrado com papel) cui<strong>da</strong>ndo para não <strong>da</strong>nificar a<br />
lomba<strong>da</strong>. Isso servirá para minimizar a distorção<br />
<strong>da</strong>s bor<strong>da</strong>s. Não empilhe livros que estão secando<br />
uns sobre os outros.<br />
A umi<strong>da</strong><strong>de</strong> persistirá durante algum tempo nas<br />
margens internas, ao longo <strong>da</strong> lomba<strong>da</strong>, e entre as<br />
capas e as folhas <strong>de</strong> guar<strong>da</strong>. Isto vale, sobretudo<br />
para os volumes costurados. Enquanto o livro seca<br />
verificar com freqüência se não há ocorrência <strong>de</strong><br />
mofo.<br />
O ambiente para se <strong>de</strong>ixar o volume secando<br />
<strong>de</strong>ve estar limpo e seco, com temperatura abaixo<br />
<strong>de</strong> 21ºC e a umi<strong>da</strong><strong>de</strong> abaixo dos 50%. Caso<br />
contrário existe a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mofo. Mantenha o ar<br />
circulando por meio <strong>de</strong> ventiladores na sala <strong>de</strong><br />
secagem, mas não coloque o vento direto nos<br />
volumes. Para livros apenas com as bor<strong>da</strong>s<br />
molha<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá ficar seco com êxito em<br />
aproxima<strong>da</strong>mente duas semanas sem a<br />
intercalação <strong>de</strong> folhas, em sala com ar refrigerado<br />
com umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa constante entre 25 e 35% e<br />
temperatura entre 15 e 18ºC. Não <strong>de</strong>ixar o livro<br />
secar ao sol, pois o raio ultravioleta acelera o<br />
processo <strong>de</strong> envelhecimento do papel.<br />
Livros <strong>de</strong> papel cuchê – nesse material, a água<br />
reage sobre sua superfície brilhante, composta <strong>de</strong><br />
gelatina e carbonato <strong>de</strong> cálcio, que se <strong>de</strong>sfaz com<br />
a presença <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>. O reparo neste tipo <strong>de</strong><br />
papel nem sempre é possível. A única maneira <strong>de</strong><br />
salvar esses livros é congelá-los quando ain<strong>da</strong><br />
molhados e secá-los pelo método <strong>da</strong> secagem por<br />
congelamento a vácuo, com temperatura abaixo <strong>de</strong><br />
-23ºC.
2 Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004<br />
INFORMES NFORMES DE PUBLICAÇÕES UBLICAÇÕES DA BIBLIOTECA IBLIOTECA<br />
Diretório <strong>de</strong> Periódicos<br />
Internacionais <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong><br />
Internacionais <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> Lançamento <strong>de</strong> Publicação<br />
A publicação “Diretório <strong>de</strong> Periódicos<br />
Internacionais <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong>” surgiu após<br />
observação por parte dos bibliotecários do<br />
Serviço <strong>de</strong> Documentação Odontológica <strong>da</strong><br />
<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>da</strong> <strong>USP</strong> (<strong>SDO</strong>/<strong>FO<strong>USP</strong></strong>)<br />
quanto aos questionamentos, dos pesquisadores<br />
<strong>da</strong> área, <strong>de</strong> qual seria a melhor revista para<br />
publicar e divulgar um artigo científico.<br />
Tendo em vista a procura ca<strong>da</strong> vez maior por<br />
títulos internacionais e com alto fator <strong>de</strong><br />
impacto, e as constantes pesquisas realiza<strong>da</strong>s<br />
pelos bibliotecários do <strong>SDO</strong>/<strong>FO<strong>USP</strong></strong> para<br />
i<strong>de</strong>ntificarem a publicação, pensou-se em<br />
agregar, numa obra, todos os títulos<br />
internacionais <strong>de</strong> revistas na área <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong><br />
e Ciências correlatas, especialmente aquelas que<br />
fazem parte do acervo <strong>da</strong> biblioteca como<br />
ferramenta auxiliar aos pesquisadores, docentes,<br />
alunos e profissionais <strong>da</strong> informação.<br />
Para os pesquisadores, esperamos que a<br />
publicação forneça indicadores sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do periódico como propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar on<strong>de</strong><br />
encaminhar a produção científica para<br />
publicação, possibilitando <strong>de</strong>sta forma, a<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e divulgação científica <strong>de</strong> suas<br />
pesquisas.<br />
A publicação está disponível para consulta na<br />
biblioteca.<br />
Para maiores informações procure as<br />
bibliotecárias do Serviço <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong><br />
<strong>Informação</strong> (STI) Suely Cafazzi Prati ou Maria<br />
Isabel Neves <strong>da</strong> Silva Odina.<br />
Sistema Integrado <strong>de</strong> Bibliotecas –<br />
SIBi/<strong>USP</strong> patrocinou dia 27/05/2004 às<br />
16:00hs no Setor <strong>de</strong> Referência do <strong>SDO</strong>/<strong>FO<strong>USP</strong></strong>,<br />
com um número expressivo <strong>de</strong> participantes, o<br />
lançamento <strong>da</strong> publicação “Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Estudos<br />
do SIBi/<strong>USP</strong>, no O<br />
9” que contém o trabalho<br />
“Diretrizes para apresentação <strong>de</strong> dissertações e<br />
teses <strong>da</strong> <strong>USP</strong>: documento eletrônico e impresso”<br />
elaborado pelo Grupo diTeses composto por<br />
bibliotecárias <strong>da</strong> <strong>USP</strong>, sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong><br />
bibliotecária do <strong>SDO</strong> Vânia M. B. <strong>de</strong> Oliveira<br />
Funaro.<br />
Na oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stacou-se também as<br />
“Diretrizes para apresentação <strong>de</strong> Dissertações,<br />
Teses e Trabalhos <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso” <strong>de</strong><br />
2003, publica<strong>da</strong> pelo <strong>SDO</strong>/<strong>FO<strong>USP</strong></strong>, que encontrase<br />
disponível para download em pdf através do<br />
site: http://www.fo.usp.br/sdo, escolhendo a<br />
opção Serviços.<br />
A forma impressa está disponível para aquisição<br />
na Seção <strong>de</strong> Apoio Administrativo (SAA) piso<br />
inferior do <strong>SDO</strong>.<br />
Custo: R$ 20,00 (vinte reais) a ser pago na<br />
Tesouraria <strong>da</strong> <strong>FO<strong>USP</strong></strong>.<br />
Horário <strong>de</strong> atendimento: 8:00 às 16:30 horas.<br />
O <strong>SDO</strong> reforça aos alunos <strong>de</strong> pós-graduação que, ao <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem seus trabalhos, não<br />
se esqueçam <strong>de</strong> autorizar a inserção na Biblioteca Digital <strong>de</strong> Teses e Dissertações <strong>da</strong><br />
<strong>USP</strong>. A submissão dos trabalhos não precisa estar na íntegra. O autor <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> qual ou<br />
quais partes <strong>da</strong> tese/dissertação quer <strong>de</strong>ixar disponível para pesquisa <strong>de</strong> usuários<br />
remotos no mundo todo. Procure a bibliotecária Vânia Funaro para maiores<br />
informações. Contamos com sua colaboração para enriquecer mais este portal <strong>de</strong><br />
pesquisas na área odontológica.
Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004 3<br />
Vamos fazer aqui as distinções entre um<br />
banco e outro para esclarecer as<br />
características específicas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um.<br />
O Lattes é um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong><br />
currículuns. Nele, o próprio pesquisador<br />
insere os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> sua produção científica,<br />
sem se preocupar, no entanto, com a<br />
obtenção do material bibliográfico<br />
ca<strong>da</strong>strado.<br />
O DEDALUS é o banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos<br />
bibliográfico <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />
Paulo. Nele, os bibliotecários é que são os<br />
responsáveis pela inserção <strong>da</strong>s produções<br />
científicas dos pesquisadores <strong>da</strong>s<br />
diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>USP</strong> e se<br />
preocupam com a localização e obtenção<br />
do material bibliográfico.<br />
Isso quer dizer que para todo registro<br />
inserido no DEDALUS, a biblioteca que o<br />
ca<strong>da</strong>strou possui o documento.<br />
Caso o pesquisador escreva em um veículo<br />
<strong>de</strong> comunicação que não faça parte do<br />
acervo <strong>da</strong> biblioteca, <strong>de</strong>ve encaminhar a<br />
ela uma separata. Lembrem-se, só são<br />
inseridos no DEDALUS materiais que<br />
sejam possíveis <strong>de</strong> serem localizados e<br />
obtidos, por isso a importância <strong>de</strong><br />
encaminhá-los.<br />
Portanto, ambos os bancos são<br />
importantes e possuem finali<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
diferentes.<br />
O Lattes não mantém um controle <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre o que é inserido, nem<br />
permite a obtenção do documento.<br />
Disponibiliza, entre outros itens, o banco<br />
<strong>de</strong> currículuns.<br />
O DEDALUS possui controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
e padronização para a entra<strong>da</strong> dos <strong>da</strong>dos.<br />
As pessoas que inserem <strong>da</strong>dos nesses<br />
bancos têm treinamentos específicos em<br />
seus diversos módulos.<br />
Entretanto, é indiscutível que o Lattes<br />
permite um leque muito maior <strong>de</strong><br />
indicadores <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica,<br />
até porque, foi <strong>de</strong>senvolvido também para<br />
cumprir essa finali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O DEDALUS, por outro lado, fornece<br />
mecanismos para efetuar o levantamento<br />
<strong>da</strong> produção científica dos docentes, mas<br />
necessita <strong>de</strong> suporte do Departamento<br />
Técnico do Sistema <strong>de</strong> Bibliotecas <strong>da</strong> <strong>USP</strong><br />
(SIBi/<strong>USP</strong>) para a coleta <strong>de</strong> material.<br />
Porém, não gera gráficos, tabelas etc.,<br />
como o Lattes.<br />
Estamos envi<strong>da</strong>ndo esforços para que um<br />
banco “converse” com o outro, mas no<br />
momento isso não acontece. Assim,<br />
precisaremos <strong>da</strong> colaboração dos<br />
Senhores Professores para que<br />
mantenham seus <strong>da</strong>dos também<br />
atualizados no DEDALUS, que é o banco<br />
oficial <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, para<br />
fornecer informação <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
científica ao Anuário Estatístico <strong>da</strong> <strong>USP</strong>.<br />
A biblioteca se coloca à disposição para<br />
esclarecimentos <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s.<br />
Telma <strong>de</strong> Carvalho<br />
Diretora Técnica<br />
Serviço <strong>de</strong> Documentação Odontológica<br />
<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong><br />
Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo
4 Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004<br />
Full Text – Revistas Eletrônicas (Como gravar em disquete)<br />
Passos:<br />
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Revista Eletrônica<br />
DICAS<br />
Acesso pelo SIBiNet:<br />
www.fo.usp.br/sdo<br />
Localizar o artigo <strong>de</strong>sejado;<br />
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Escolher o título <strong>da</strong> Revista<br />
pela or<strong>de</strong>m alfabética<br />
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Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004 5<br />
DICAS<br />
Full Text – Revistas Eletrônicas (Como gravar em disquete)<br />
Passos:<br />
Acesso pela BIREME:<br />
www.bireme.br [portal <strong>de</strong> revistas eletrônicas]<br />
Efetuar pesquisa colocando o<br />
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Se efetuar a pesquisa na LILACS;<br />
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6 Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004<br />
Full Text – Revistas Eletrônicas (Como gravar em disquete)<br />
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Acesso pelo PubMed:<br />
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed<br />
Efetuar a pesquisa<br />
DICAS<br />
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Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004 7<br />
O ontem e o hoje, ou será o amanhã?<br />
Num domingo com o sol entrando<br />
escan<strong>da</strong>losamente pelas janelas <strong>da</strong> sala <strong>de</strong> minha<br />
casa e confortavelmente senta<strong>da</strong> a ler o ótimo<br />
artigo “A<strong>de</strong>us as estantes” na Revista <strong>da</strong> Folha,<br />
levei um susto!... Meu Deus. É isso mesmo... Hoje sou<br />
bibliotecária, mas amanhã serei uma cibertecária?<br />
Amedronta? Acho que não!...Nós, bibliotecários,<br />
já convivemos com essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Paralelamente lembrei-me do livro<br />
“A longa viagem <strong>da</strong> biblioteca dos reis”<br />
on<strong>de</strong> é conta<strong>da</strong> a reconstrução <strong>da</strong><br />
“Biblioteca Real” com seus 70 mil<br />
volumes, incluindo obras raras,<br />
documentos selecionados, códices,<br />
incunábulos, gravuras, partituras e<br />
mapas.<br />
A “Livraria Real” estava vincula<strong>da</strong> à<br />
figura real e expressava o interesse<br />
dos monarcas pelos livros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />
tempos <strong>de</strong> D. João II (1477-95). Não<br />
se mediam esforços e <strong>de</strong>spesas para<br />
adquirir bibliotecas inteiras, coleções<br />
particulares, envolvendo livreiros<br />
estrangeiros, agentes diplomáticos.<br />
Quanto mais suntuosa e rica em<br />
acervo, mais importância trazia<br />
para o monarca e para o país.<br />
Infelizmente, no dia <strong>de</strong> Todos os Santos, 1º <strong>de</strong><br />
novembro <strong>de</strong> 1755 um terrível terremoto, seguido <strong>de</strong><br />
incêndios <strong>de</strong>vastadores e maremoto <strong>de</strong>struiram<br />
drasticamente a maior parte <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> velha <strong>de</strong> Lisboa.<br />
Edifícios, documentos e tesouros artísticos<br />
<strong>de</strong>sapareceram sob o fogo, que segundo cronistas<br />
ar<strong>de</strong>ram durante seis dias no centro <strong>de</strong> Lisboa, on<strong>de</strong> se<br />
encontravam os prédios públicos, igrejas, conventos,<br />
residências <strong>de</strong> fi<strong>da</strong>lgos e, principalmente o palácio real<br />
com sua biblioteca e riquíssimo acervo.<br />
Mas sua restauração foi uma <strong>da</strong>s tarefas emergenciais<br />
na reconstrução <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, vindo, mais tar<strong>de</strong><br />
a participar <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> acontecimentos que viriam a<br />
CURIOSIDADES<br />
URIOSIDADES<br />
fazer a história <strong>de</strong> Portugal e Brasil. D. João VI e família real<br />
em 1808 trouxeram o núcleo <strong>da</strong> primeira biblioteca oficial do<br />
Brasil. Tratava-se <strong>da</strong> coleção que o rei D. José I man<strong>da</strong>ra<br />
restaurar após o terremoto <strong>de</strong> 1755.<br />
Estabeleci<strong>da</strong> por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 1810, a Real Biblioteca localizou-<br />
se na rua Direita (hoje Primeiro <strong>de</strong> Março). E a partir <strong>de</strong> 1814<br />
seus 60.000 volumes foram franqueados ao público, e até hoje<br />
são anexa<strong>da</strong>s obras e obras, formando o acervo maravilhoso<br />
Dr. Antônio Ribeiro dos Santos, bibliotecário<br />
responsável pela Real Biblioteca Pública. BNL<br />
importância.<br />
<strong>da</strong> Biblioteca Nacional.<br />
Mas, afinal, o que tem tudo<br />
isto a ver com a nova tecnologia<br />
<strong>da</strong> informação?<br />
Tem muito, pois se não fosse<br />
a tecnologia mo<strong>de</strong>rna, como<br />
po<strong>de</strong>ríamos consultar, ler, seja o<br />
que quiserem chamar, sem sair <strong>de</strong><br />
sua casa, aquelas obras<br />
maravilhosas trazi<strong>da</strong>s por esses<br />
apaixonados por livros, e<br />
coloca<strong>da</strong>s a nossa disposição<br />
através <strong>da</strong> internet...<br />
Hoje o bibliotecário está longe<br />
dos tempos iniciais <strong>da</strong>s<br />
bibliotecas, on<strong>de</strong> usar óculos sem<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> era sinal <strong>de</strong><br />
estudioso, intelectual, sinal <strong>de</strong><br />
O bibliotecário ou cibertecário <strong>de</strong> hoje é mo<strong>de</strong>rno,<br />
atualizado com sua época e tem um campo <strong>de</strong> atuação<br />
muito amplo na organização <strong>da</strong> informação. No entanto ao<br />
terminar enfatizo: as duas situações se completam. Uma<br />
po<strong>de</strong> facilitar o pesquisador numa resposta rápi<strong>da</strong> e<br />
precisa para sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a outra é o prazer <strong>de</strong> se<br />
escolher, manusear, folhear para trás, para a frente, ler e<br />
reler uma boa obra impressa.<br />
Maria Isabel Neves <strong>da</strong> Silva Odina<br />
Fonte: Schwarcz LM, Azevedo PC, Costa AM. A longa<br />
viagem <strong>da</strong> biblioteca dos reis: do terremoto <strong>de</strong> Lisboa à<br />
in<strong>de</strong>pendência do Brasil. São Paulo: Companhia <strong>da</strong>s Letras;<br />
2002.
8 Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004<br />
Ca<strong>da</strong> vez mais digitaliza<strong>da</strong>s, bibliotecas abrem espaço para um novo tipo <strong>de</strong><br />
profissional, o cibertecário*<br />
A<strong>de</strong>us às estantes<br />
[por Débora Yuri]<br />
Pense num bibliotecário. Agora <strong>de</strong>lete a biblioteca e os<br />
livros. O que sobrou é o ambiente <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
Renate Landshoff, 44. “As pare<strong>de</strong>s <strong>da</strong>s bibliotecas<br />
foram <strong>de</strong>rruba<strong>da</strong>s. Em nosso cotidiano, é ca<strong>da</strong> vez<br />
menos comum ficar numa sala ro<strong>de</strong>a<strong>da</strong> <strong>de</strong> estantes,<br />
esperando um usuário”, diz ela. Renate po<strong>de</strong> ser<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma cibertecária - a nova bibliotecária,<br />
que li<strong>da</strong> com todo tipo <strong>de</strong> acervo avançado<br />
tecnologicamente, gerenciando informações em<br />
ambientes virtuais.<br />
Com a evolução e a profusão <strong>da</strong> informática, a<br />
biblioteconomia é uma <strong>da</strong>s carreiras que mais tem<br />
sofrido transformações, tanto que já há profissionais<br />
brigando para que o nome bibliotecário seja<br />
substituído por cientista ou administrador <strong>da</strong><br />
informação. “O futuro <strong>da</strong> carreira está nas mídias<br />
tecnológicas”, afirma<br />
Waldomiro Vergueiro, 47, chefe do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />
biblioteconomia e documentação <strong>da</strong> ECA (Escola <strong>de</strong><br />
Comunicações e Artes), <strong>da</strong> <strong>USP</strong>. “O campo <strong>de</strong> atuação<br />
do bibliotecário se ampliou. O essencial agora é a<br />
organização <strong>da</strong> informação, não apenas <strong>de</strong> livros.”<br />
Aberta há um ano, a empresa <strong>de</strong> Renate faz<br />
exatamente isso: presta consultoria a firmas que<br />
<strong>de</strong>sejam recolher e organizar informações <strong>de</strong> seu<br />
interesse para alimentar a sua intranet (re<strong>de</strong> interna).<br />
“Não sei mais que nome <strong>da</strong>r à minha própria profissão,<br />
mas eu diria que sou especialista em gerenciamento <strong>de</strong><br />
conteúdos”, afirma.<br />
Marcelo Soares/Folha Imagem<br />
* Transcrição na integra do artigo publicado na Revista <strong>da</strong> Folha 2004; 13(621):26.<br />
Já a cibertecária Ana Maria Lima, 42, trabalha na<br />
midiateca -versão mo<strong>de</strong>rniza<strong>da</strong> <strong>da</strong> biblioteca- do<br />
colégio Peretz, na Vila Mariana. “A informação não<br />
está mais só no papel, e as aulas não se restringem à<br />
classe, então eu oriento os alunos a fazer pesquisas<br />
corretas na web”, conta ela, que também municia os<br />
professores.<br />
“Se uma classe está estu<strong>da</strong>ndo transgênicos, por<br />
exemplo, eu faço uma pesquisa on-line e passo os<br />
sites com as melhores informações relaciona<strong>da</strong>s ao<br />
tema para o professor, que repassa aos estu<strong>da</strong>ntes.<br />
O perigo é o jovem solto na internet achar um<br />
monte <strong>de</strong> informações erra<strong>da</strong>s”, diz.<br />
Com as novi<strong>da</strong><strong>de</strong>s no campo <strong>de</strong> trabalho, cresce o<br />
interesse pela carreira. Na última edição <strong>da</strong> Fuvest,<br />
biblioteconomia registrou 12,83 candi<strong>da</strong>tos/vaga,<br />
briga maior do que a <strong>de</strong> cursos tradicionais como<br />
odontologia (10,52) e praticamente igual à <strong>de</strong><br />
economia (12,91). Luiz Atilio Vicentini, 47,<br />
coor<strong>de</strong>nador do sistema <strong>de</strong> bibliotecas <strong>da</strong> Unicamp,<br />
diz que os cursos <strong>de</strong> graduação estão enfatizando<br />
as novi<strong>da</strong><strong>de</strong>s tecnológicas. “A nova safra <strong>de</strong><br />
bibliotecários será muito diferente, porque agora é<br />
impensável um profissional que não domine o<br />
computador, assim como não dá para imaginar uma<br />
biblioteca funcionando sem micro.”<br />
Computadores<br />
com acesso<br />
gratuito à<br />
internet, que<br />
foram<br />
instalados na<br />
biblioteca<br />
Sérgio Milliet,<br />
no Centro<br />
Cultural<br />
São Paulo
Ano 5 - n. 3 - Junho <strong>de</strong> 2004 9<br />
E a biblioteconomia está mu<strong>da</strong>ndo também porque o<br />
cliente está ca<strong>da</strong> vez mais virtual. Um exemplo <strong>de</strong>sse<br />
novo tipo <strong>de</strong> usuário é aquele que usa os serviços <strong>da</strong><br />
Biblioteca Virtual, do governo do Estado, que faz<br />
pesquisas personaliza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> graça para a população<br />
há dois anos.<br />
“As solicitações <strong>de</strong>vem ser envia<strong>da</strong>s ao e-mail<br />
biblioteca.virtual@sp.gov.br, explicando o tema<br />
<strong>de</strong>sejado e o prazo limite. Não utilizamos livros para<br />
fazer as consultas”, diz a bibliotecária e<br />
coor<strong>de</strong>nadora Regina Fazioli, 48. “Nem lembro direito<br />
como é uma biblioteca tradicional”, completa ela, que<br />
trabalha numa sala sem livros nem estantes, apenas<br />
computadores.<br />
Mas, se pesquisar na internet é tão rápido e<br />
confortável, as bibliotecas vão ficar às moscas? Para<br />
Marfisia Lancellotti, 52, diretora-técnica <strong>da</strong> Mário<br />
<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, a maior biblioteca pública do Brasil, a<br />
internet não vai acabar com os bibliotecários e muito<br />
menos com as bibliotecas. “A web po<strong>de</strong> ser, no<br />
máximo, um guia, porque a confirmação <strong>da</strong>s fontes<br />
está nos livros, com exceção dos sites que têm<br />
respaldo científico. Para fazer uma pesquisa séria,<br />
não dá para usar só a re<strong>de</strong>.”<br />
Enquanto se mo<strong>de</strong>rnizam, as bibliotecas têm<br />
experimentado também um aumento no número <strong>de</strong><br />
visitantes. Na Mário <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> apenas<br />
Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
Reitor: Prof. Dr. Adolpho José Melfi<br />
Vice-Reitor: Prof. Dr. Hélio Nogueira <strong>da</strong> Cruz<br />
<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong><br />
Diretor: Prof. Dr. Ney Soares <strong>de</strong> Araújo<br />
Vice-Diretora: Profa. Dra . Esther Gol<strong>de</strong>nberg Birman<br />
Comissão <strong>de</strong> Biblioteca<br />
Presi<strong>de</strong>nte: Prof. Dr. Antonio Carlos <strong>de</strong> Campos<br />
Serviço <strong>de</strong> Documentação Odontológica<br />
Diretora Técnica: Telma <strong>de</strong> Carvalho – telmac@usp.br<br />
Serviço <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong> <strong>Informação</strong><br />
Suely Cafazzi Prati – prati@usp.br<br />
Serviço <strong>de</strong> <strong>Informação</strong> Documentária e Circulação<br />
Vânia Martins Bueno <strong>de</strong> Oliveira Funaro – vaniamar@usp.br<br />
Serviço <strong>de</strong> Assistência e Divulgação Técnico-Científica<br />
Lúcia Maria S. V. Costa Ramos – ferpau@usp.br<br />
__________________________________<br />
Serviço <strong>de</strong> Documentação Odontológica – <strong>FO<strong>USP</strong></strong><br />
Elaborado por: Luzia Maril<strong>da</strong> Z. M. Moraes – luziam@usp.br<br />
Formatação: Maria Apareci<strong>da</strong> Pinto – mci<strong>da</strong>@usp.br<br />
Colaboraram neste número:Telma <strong>de</strong> Carvalho, Luzia Maril<strong>da</strong> Z. M.<br />
Moraes, Maria Apareci<strong>da</strong> Pinto, Maria Isabel N. S. Odina, Solange Alves<br />
O. Franco, Suely Cafazzi Prati, Vânia M. B. <strong>de</strong> Oliveira Funaro, Agui<strong>da</strong><br />
Feliziani C. <strong>da</strong> Silva<br />
Av. Prof. Lineu Prestes, 2227 - Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária<br />
05508-000 São Paulo - SP - Brasil<br />
Fone: 0055-011- 3091-7816/3091-7836/3091-7837/3091-7861/3091-7413<br />
Fax: 0055-011- 3032-4409<br />
E Mail: bibfo@fo.usp.br<br />
http://www.fo.usp.br/bibfo/<br />
25% do acervo está disponibilizado em arquivo<br />
eletrônico, o número <strong>de</strong> usuários diários subiu <strong>de</strong> 600,<br />
em 2002, para 1.400, hoje. Além disso, nos últimos<br />
três anos e meio, foram abertas 22 bibliotecas<br />
públicas em São Paulo, to<strong>da</strong>s com computador.<br />
No Centro Cultural São Paulo, on<strong>de</strong> a prefeitura<br />
instalou computadores em meio às estantes <strong>de</strong> livros,<br />
a expectativa é que até novembro todo o acervo<br />
esteja disponível para consulta on-line, segundo o<br />
diretor Carlos Augusto Calil, 53.<br />
Lá, o número <strong>de</strong> usuários também subiu: em 2003, foi<br />
registrado um aumento <strong>de</strong> 38% no total <strong>de</strong> visitantes<br />
em relação ao ano anterior. Fernando Mo<strong>de</strong>sto, 46,<br />
professor do curso <strong>de</strong> biblioteconomia <strong>da</strong> ECA/<strong>USP</strong>,<br />
credita o aumento <strong>de</strong> populari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s bibliotecas<br />
públicas justamente aos avanços tecnológicos.<br />
“Quando a biblioteca começa a ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> como<br />
local com presença do meio eletrônico, ela fica mais<br />
atraente para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, atinge um público mais<br />
amplo”, afirma.<br />
“O usuário não quer mais o livro <strong>da</strong> biblioteca, e sim o<br />
conteúdo que po<strong>de</strong> ajudá-lo” Renate Landshoff, 44,<br />
cibertecária..