Conceitos Introdutórios de Contabilidade - Facape
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CONCEITOS<br />
INTRODUTÓRIOS<br />
Agnaldo Silva 11
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.1 - CONCEITO DE CONTABILIDADE<br />
O Primeiro Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Contabilistas, realizado na Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, <strong>de</strong> 17 a 25 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1924, formulou um conceito oficial para<br />
CONTABILIDADE. “Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda e pratica as funções <strong>de</strong> orientação, <strong>de</strong><br />
controle e <strong>de</strong> registro relativas à Administração Econômica.”<br />
Segundo a CVM - Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, através da <strong>de</strong>liberação 29/86,<br />
Contabilida<strong>de</strong> é, objetivamente, um sistema <strong>de</strong> informação e avaliação <strong>de</strong>stinado a prover seus<br />
usuários com <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza econômica, financeira, física e <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong>, com relação à entida<strong>de</strong> objeto <strong>de</strong> contabilização.<br />
Segundo Hilário Franco (1990), "Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda, controla e<br />
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entida<strong>de</strong>s, mediante o registro, a <strong>de</strong>monstração<br />
expositiva e a revelação <strong>de</strong>sses fatos, com o fim <strong>de</strong> oferecer informações sobre a composição do<br />
patrimônio, suas variações e o resultado econômico <strong>de</strong>corrente da gestão da riqueza patrimonial."<br />
Pela amplitu<strong>de</strong> do campo <strong>de</strong> atuação da Contabilida<strong>de</strong>, os conceitos apresentados po<strong>de</strong>m<br />
ser os mais variados possíveis e <strong>de</strong>vem trazer implícitas as preocupações com os campos<br />
sociais e ecológicos, além, obviamente, dos aspectos econômico-financeiros que são<br />
resultados do movimento da riqueza aziendal. Abaixo, alguns conceitos formulados pelos<br />
integrantes do DCC – Departamento <strong>de</strong> Ciências Contábeis da FACAPE:<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência que estuda, controla e interpreta as variações e composições<br />
do Patrimônio das entida<strong>de</strong>s, objetivando o controle, o fornecimento <strong>de</strong> informações gerenciais e o<br />
planejamento. Célio Cruz<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É o instrumento que fornece mediante registros e <strong>de</strong>monstrações<br />
expositivas, esclarecimentos <strong>de</strong>finitivos para seus sócios e a socieda<strong>de</strong>. Paulo Andra<strong>de</strong><br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência que estuda e acompanha a evolução patrimonial <strong>de</strong> uma<br />
entida<strong>de</strong>, observando os seus aspectos qualitativos e quantitativos. Rinaldo Remígio<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência social que trata da sistematização quantitativa e qualitativa<br />
das informações relativas a gestão, evolução e controle da riqueza aziendal. Wilson Rolin<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência que estuda e controla o patrimônio das entida<strong>de</strong>s, mediante<br />
o registro dos fatos contábeis, com objetivos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar e interpretar os dados econômicos<br />
resultantes <strong>de</strong> uma capacida<strong>de</strong> empresarial e também prestar informações suficientes a tomada da<br />
melhor <strong>de</strong>cisão que atenda os objetivos da entida<strong>de</strong>. José Luiz<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência que estuda, registra, acompanha e controla os fatos<br />
contábeis no mundo dos negócios. José Florêncio<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência que objetiva o controle das mutações econômicas e<br />
financeiras do patrimônio com vistas à maximização da riqueza aziendal. Agnaldo Batista<br />
A Contabilida<strong>de</strong> -> É a ciência social que estuda a situação e evolução do patrimônio das<br />
células sociais com o intuito <strong>de</strong> gerar informações para o seu crescimento e <strong>de</strong> toda socieda<strong>de</strong>.<br />
Val<strong>de</strong>nir Britto<br />
12 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS<br />
1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE<br />
O campo <strong>de</strong> aplicação da Contabilida<strong>de</strong> abrange todas as entida<strong>de</strong>s econômicoadministrativas,<br />
até mesmo as pessoas <strong>de</strong> direito público, como a União, os Estados, os<br />
Municípios, as Autarquias etc..<br />
O campo <strong>de</strong> aplicação da contabilida<strong>de</strong> são as células sociais que dão movimento ao<br />
Patrimônio, ou, mais tradicionalmente, aziendas 1 .<br />
Para o professor Célio Cruz (1995), Aziendas são as entida<strong>de</strong>s econômicoadministrativas,<br />
isto é, são todos os entes que, para atingirem seu objetivo, seja ele econômico<br />
ou social, possuem um Patrimônio e necessitam <strong>de</strong> uma gestão sobre o mesmo.<br />
AZIENDAS<br />
ELEMENTOS ESSENCIAIS<br />
PATRIMÔNIO<br />
GESTÃO<br />
TRABALHO<br />
A Contabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser aplicada à todas as entida<strong>de</strong>s econômico-administrativas.<br />
Aplica-se tanto às socieda<strong>de</strong>s mercantis como às socieda<strong>de</strong>s civis, inclusive as associações<br />
civis ou mesmo aquelas sem finalida<strong>de</strong> lucrativa.<br />
Ressalte-se que o campo <strong>de</strong> atuação da Contabilida<strong>de</strong> não se restringe aos gran<strong>de</strong>s<br />
empreendimentos, aplica-se o conhecimento contábil aos micros e pequeno negócios e<br />
também no controle do patrimônio das pessoas físicas (ou pessoa natural).<br />
Segundo Ernesto J. da Silva (2002), A Contabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser estudada <strong>de</strong> modo geral<br />
(para todas as empresas) ou em particular (aplicada em certo ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> ou setor da<br />
economia). Assim, no estudo da Contabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se enfocar, <strong>de</strong>ntre outros, os seguintes<br />
ramos:<br />
Contabilida<strong>de</strong> Comercial e <strong>de</strong> Serviços;<br />
Contabilida<strong>de</strong> Industrial;<br />
Contabilida<strong>de</strong> Bancária;<br />
Contabilida<strong>de</strong> Hospitalar;<br />
Contabilida<strong>de</strong> Pública;<br />
Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cooperativas;<br />
Contabilida<strong>de</strong> Securitária;<br />
Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transportes (rodoviário, marítimo, aéreo);<br />
Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> Rural – agropecuária;<br />
Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Autônomos;<br />
Contabilida<strong>de</strong> das Pessoas Físicas.<br />
1<br />
Palavra <strong>de</strong> origem italiana que em português é equivalente a FAZENDA ou, em sentido etimológico significa<br />
“coisa <strong>de</strong> fazer”.<br />
Agnaldo Silva 13
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.3 - FINALIDADE DA CONTABILIDADE<br />
A função fundamental da Contabilida<strong>de</strong> é fornecer informação útil para a tomada <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisões econômicas. Neste aspecto <strong>de</strong>stacam-se duas funções que julgamos imprescindíveis<br />
ao lidar com Contabilida<strong>de</strong>.<br />
FUNÇÃO ECONÔMICA: Apurar o resultado do período, o qual po<strong>de</strong> se apresentar na<br />
forma <strong>de</strong> lucro ou prejuízo.<br />
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: Controlar o patrimônio da entida<strong>de</strong>, tanto sobre o<br />
aspecto estático (posição em dado momento, ex: o balanço patrimonial) como dinâmico<br />
(representa o movimento ou as mudanças qualitativas e quantitativas dos elementos).<br />
Segundo a doutrina contábil “a finalida<strong>de</strong> da contabilida<strong>de</strong> é registrar, controlar e<br />
<strong>de</strong>monstrar os fatos que afetam o patrimônio, objetivando fornecer informações sobre sua composição<br />
e variações, bem como sobre o resultado econômico <strong>de</strong>corrente da gestão da riqueza patrimonial. A<br />
contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenha, em qualquer organismo econômico, o mesmo papel que a História na vida<br />
da humanida<strong>de</strong>. Sem ela não seria possível conhecer o passado nem o presente da vida econômica da<br />
entida<strong>de</strong>, não sendo também possível fazer previsões para o futuro nem elaborar planos para a<br />
orientação administrativa”.<br />
A contabilida<strong>de</strong> tem por finalida<strong>de</strong> o registro dos fatos e a produção das informações<br />
que possibilitem ao administrador do patrimônio o planejamento e o controle das suas ações.<br />
PLANEJAR é <strong>de</strong>cidir, entre as diversas alternativas, pela hipótese que se apresenta<br />
como sendo a melhor situação na busca do cumprimento dos objetivos sociais e econômicos<br />
da entida<strong>de</strong>. Também po<strong>de</strong> ser representada pela melhor hipótese na busca <strong>de</strong> atingir a maior<br />
eficiência e eficácia ao <strong>de</strong>terminar a linha <strong>de</strong> ação para o futuro.<br />
CONTROLAR é verificar se os elementos materiais e humanos na entida<strong>de</strong> estão <strong>de</strong><br />
acordo com os planos e políticas traçadas.<br />
Através do controle do patrimônio, a contabilida<strong>de</strong> disponibiliza informações aos<br />
agentes interessados em mensurar a situação patrimonial e o <strong>de</strong>sempenho da entida<strong>de</strong>. A partir<br />
do Planejamento e do Controle, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>rivar alguns objetivos da Contabilida<strong>de</strong>:<br />
Apresentar o <strong>de</strong>sempenho da empresa em um dado período;<br />
Apresentar a posição da empresa em dado momento;<br />
Conhecer as fontes <strong>de</strong> financiamento e as aplicações <strong>de</strong> recursos existentes;<br />
Demonstrar a situação econômica, financeira e patrimonial da entida<strong>de</strong>;<br />
Permitir que os fatos ocorridos sejam corretamente interpretados, tenham eles<br />
afetado qualitativa ou quantitativamente o patrimônio;<br />
Apresentar as situações <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, rentabilida<strong>de</strong> e solvência da empresa,<br />
permitindo sua comparação com as <strong>de</strong>mais pertencentes ao mesmo grupo;<br />
Transformar os dados (os registros efetuados) em informações que se apresentem<br />
como po<strong>de</strong>roso instrumento para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />
14 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS<br />
1.4 - IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE<br />
Segundo Ching, et al. (2003), para po<strong>de</strong>r trabalhar <strong>de</strong> maneira efetiva, as pessoas em<br />
uma organização precisam constantemente <strong>de</strong> informações a respeito do montante <strong>de</strong> recursos<br />
envolvidos e utilizados, da situação da dívida contraída para financia-los e dos resultados<br />
econômicos obtidos com a utilização <strong>de</strong>stes recursos.<br />
Os bancos e <strong>de</strong>mais entes que investiram dinheiro nesta organização necessitam <strong>de</strong><br />
informações sobre seu <strong>de</strong>sempenho para fazer os julgamentos pertinentes.<br />
Toda e qualquer organização, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do tamanho, com ou sem fins<br />
lucrativos, utiliza recursos diversos como: pessoas, materiais, equipamentos, área física, etc.<br />
Estamos vivenciando a Era da Informação, e isto é o principal produto da<br />
Contabilida<strong>de</strong>, portanto, fazer Contabilida<strong>de</strong> é a única maneira <strong>de</strong> estar verda<strong>de</strong>iramente<br />
inserido no mundo dos negócios.<br />
A contabilida<strong>de</strong> organizada é indispensável para que a empresa realize negócios com o<br />
Governo (participando <strong>de</strong> contratos e licitações), com os bancos, com fornecedores, etc.. Além<br />
<strong>de</strong>sta necessida<strong>de</strong> convencional, observa-se a expansão do mercado <strong>de</strong> ações no Brasil, e neste<br />
aspecto a Contabilida<strong>de</strong> se apresenta como o gran<strong>de</strong> pilar na veracida<strong>de</strong> da informação e<br />
conseqüentemente na credibilida<strong>de</strong> da companhia perante seus investidores.<br />
Nos últimos anos, o SEBRAE – Serviço Brasileiro <strong>de</strong> Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas, vem realizando pesquisas para <strong>de</strong>tectar o índice <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (fechamento) das<br />
empresas no primeiro ano <strong>de</strong> vida (abertura), na mais recente pesquisa os números apontam<br />
que cerca <strong>de</strong> 48% dos negócios são fechados antes <strong>de</strong> completar 12 meses <strong>de</strong> funcionamento.<br />
A principal causa <strong>de</strong>sta mortalida<strong>de</strong> é a falta <strong>de</strong> planejamento e controle dos negócios: em<br />
suma, é a falta <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>.<br />
Para o BNB – Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (2003) 2 , a Contabilida<strong>de</strong> apresentada para<br />
fins gerenciais é imprescindível nas ativida<strong>de</strong>s empresarias, pois, a área financeira assume, a<br />
cada dia, funções mais amplas <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação entre o operacional e as expectativas dos<br />
acionistas na busca <strong>de</strong> resultados com menores riscos. Ainda segundo o BNB, a empresa <strong>de</strong>ve,<br />
inicialmente, com a assessoria <strong>de</strong> um escritório <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>, organizar e manter o seu<br />
sistema contábil, com o objetivo <strong>de</strong> controlar e registrar as variações econômicas, financeiras<br />
e patrimoniais do empreendimento, obtendo, a partir <strong>de</strong>sses registros, todas as informações<br />
gerenciais úteis para a análise e a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />
Os profissionais com conhecimentos <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> estão capacitados para exercerem<br />
funções <strong>de</strong> fiscalização, controle e tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões nas empresas públicas ou privadas. Nas<br />
empresas públicas a <strong>de</strong>manda é bastante consi<strong>de</strong>rada nos cargos <strong>de</strong> Auditor Fiscal e Técnico<br />
<strong>de</strong> Rendas nas diversas esferas dos governos: Fe<strong>de</strong>ral, Estadual e Municipal.<br />
Os Bacharéis em Contabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m exercer suas funções como profissional liberal,<br />
auditor, perito, consultor, etc.. sendo esta profissão uma das mais valorizadas nos últimos<br />
anos, em função da velocida<strong>de</strong> com que as empresas necessitam das informações relativas aos<br />
controles <strong>de</strong> custos, orçamentos, política <strong>de</strong> preços, etc..<br />
2 Agenda do Empreen<strong>de</strong>dor 2003, pág: 148<br />
Agnaldo Silva 15
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.5 - USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL<br />
A contabilida<strong>de</strong> é a linguagem dos negócios, é através do Sistema <strong>de</strong> Informação<br />
Contábil que são processadas as ações da empresa que servirão <strong>de</strong> base para i<strong>de</strong>ntificar<br />
(diagnosticar) problemas e apresentar a solução (prognosticar) para os mesmos. É neste<br />
sentido que a Contabilida<strong>de</strong> é constantemente chamada <strong>de</strong> medicina das pessoas jurídicas.<br />
Os usuários da Contabilida<strong>de</strong> são as pessoas físicas ou jurídicas interessadas pelas<br />
informações produzidas e disponibilizadas nos relatórios e <strong>de</strong>monstrativos contábeis, com o<br />
propósito <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisão. Portanto, os usuários da Contabilida<strong>de</strong> são todas as pessoas<br />
interessadas nas informações contábeis e que necessitem conhecimento da situação econômica<br />
e financeira da entida<strong>de</strong>.<br />
Para Ching, et al. (2003), quanto mais importante a <strong>de</strong>cisão, maior a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
informação. O autor ainda classifica os usuários da informação contábil em: pessoas físicas,<br />
administradores, acionistas, instituições financeiras, <strong>de</strong>mais credores, funcionários,<br />
concorrentes, autorida<strong>de</strong>s fiscais e agências reguladoras.<br />
Pessoas Físicas: (estudantes, professores, profissionais liberais, autônomos, etc.) usam a<br />
contabilida<strong>de</strong> para administrar sua conta bancária, seu orçamento familiar, seus investimentos,<br />
para contrair e/ou financiar suas dívidas, etc..<br />
Administradores: para acompanhar o <strong>de</strong>sempenho das empresas e tomar <strong>de</strong>cisões<br />
acerca <strong>de</strong> indagações do tipo, qual produto comercializar?, qual o custo <strong>de</strong> produção mensal?,<br />
qual a lucrativida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong>?, quanto remunerar os funcionários?, etc..<br />
Acionistas: para <strong>de</strong>cidir em qual negócio investir e qual a rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada. Este<br />
grupo <strong>de</strong> usuários da Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ter gran<strong>de</strong> conhecimento das informações<br />
contábeis para visualizar, inclusive, a ações futuras <strong>de</strong> modo a lhes assegurar o retorno do<br />
capital investido.<br />
Instituições Financeiras e Demais Credores: para conhecer a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
pagamento das dívidas contraídas, sejam elas <strong>de</strong> curto ou longo prazo, e <strong>de</strong>cidir por financiar<br />
ou não a ativida<strong>de</strong>, por ven<strong>de</strong>r a prazo ou a vista, etc..<br />
Funcionários: para <strong>de</strong>cidir por uma proposta <strong>de</strong> emprego, para <strong>de</strong>cidir sobre uma<br />
remuneração variável em função das vendas, para calcular sua participação em planos <strong>de</strong><br />
distribuição <strong>de</strong> lucros a funcionários e também para verificar os investimentos da empresa em<br />
aspectos sociais do tipo: creche, transporte, educação, etc..<br />
Concorrentes: para comparar seus resultados e i<strong>de</strong>ntificar as ações que levaram as<br />
empresas do mesmo ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> a ter sucesso ou insucesso.<br />
Autorida<strong>de</strong>s Fiscais: para calcular e verificar o pagamento dos tributos e do<br />
cumprimento das obrigações acessórias.<br />
Agências Reguladoras: a exemplo <strong>de</strong> sindicatos, conselhos <strong>de</strong> classe empresarial,<br />
agências governamentais, etc.. que usam a contabilida<strong>de</strong> para verificar se as exigências para<br />
funcionamento estão sendo cumpridas <strong>de</strong> acordo com as regras estabelecidas, assim como<br />
para servir <strong>de</strong> base para futuras negociações com o setor.<br />
16 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS<br />
1.6 - OBJETO DA CONTABILIDADE<br />
Para enten<strong>de</strong>r o objeto da Contabilida<strong>de</strong>, recorre-se inicialmente aos conceitos <strong>de</strong> objeto<br />
apresentados nos dicionários. Houaiss (2000) <strong>de</strong>fine objeto como:<br />
1. coisa mental ou física para a qual converge o pensamento, um sentimento ou uma ação;<br />
2. móvel <strong>de</strong> um ato; agente, motivo, causa;<br />
3. assunto sobre o qual versa uma pesquisa ou ciência.<br />
Todos os escritores, escolas do pensamento contábil, correntes e doutrinas <strong>de</strong>finem o<br />
PATRIMÔNIO como o OBJETO da CONTABILIDADE.<br />
O Patrimônio é <strong>de</strong>finido como sendo o conjunto <strong>de</strong> bens, direitos e obrigações <strong>de</strong> uma<br />
entida<strong>de</strong> (ver capítulo 2, <strong>de</strong>sta obra).<br />
Para Lopes <strong>de</strong> Sá (2002), a Contabilida<strong>de</strong> sofreu diretamente o impacto da evolução e a<br />
informação, extremamente facilitada, passou a requerer maior vigor na explicação e<br />
interpretação dos fenômenos <strong>de</strong>monstrados. Destaque principal passou a merecer o exame dos<br />
fenômenos ambientais, ou sejam os que envolvem a célula social, na qual está contido o<br />
patrimônio.<br />
1.7 - TÉCNICAS CONTÁBEIS<br />
Para Célio Cruz (1995), as técnicas contábeis (assim reconhecidas inclusive para<br />
concursos públicos) são:<br />
ESCRITURAÇÃO<br />
É a técnica que oferece os meios e métodos utilizados nos registros dos fatos contábeis<br />
relacionados com o patrimônio.<br />
A escrituração <strong>de</strong>ve ser mantida em registros permanentes e ainda obe<strong>de</strong>cer aos preceitos da<br />
legislação comercial e da lei 6404/76<br />
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS<br />
Técnica que se encarrega <strong>de</strong> expor os fatos contábeis, através <strong>de</strong> relatórios visando facilitar a<br />
interpretação da composição dos fatos que afetam o patrimônio. Ex.: Balanço Patrimonial,<br />
Demonstração <strong>de</strong> Resultado do Exercício, Fluxo <strong>de</strong> Caixa, etc.<br />
ANÁLISE DE BALANÇOS<br />
Técnica especializada que oferece métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição, comparação e interpretação das<br />
Demonstrações Contábeis, visando estudar o Patrimônio.<br />
AUDITORIA<br />
Consiste no exame <strong>de</strong> documentos, livros e registros, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar se os registros e<br />
as <strong>de</strong>monstrações Contábeis representam a posição real e se estão <strong>de</strong> acordo com os princípios <strong>de</strong><br />
contabilida<strong>de</strong> geralmente aceitos. É a técnica que confirma a exatidão dos registros e das<br />
Demonstrações Contábeis.<br />
Agnaldo Silva 17
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.8 - RESUMO<br />
O conceito <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve explicitar ou <strong>de</strong>ixar entendido as seguintes palavras:<br />
Ciência, Patrimônio, Planejamento e Controle.<br />
Por ser aplicada ao controle das entida<strong>de</strong>s com patrimônio a ser gerido, a Contabilida<strong>de</strong><br />
tem seu campo <strong>de</strong> atuação bastante extenso, tornando-se imprescindível em todos os negócios<br />
comerciais ou filantrópicos, públicos ou privados, sejam eles <strong>de</strong> pequeno porte ou <strong>de</strong> mega<br />
organizações.<br />
A Contabilida<strong>de</strong> tem funções econômicas e administrativas. A função econômica esta<br />
relacionada ao fato da apresentação <strong>de</strong> lucro ou prejuízo pela movimentação dos componentes<br />
patrimoniais. A função administrativa é o controle, propriamente dito, das ações executadas<br />
pelos gestores da entida<strong>de</strong>.<br />
A Finalida<strong>de</strong> da Contabilida<strong>de</strong> é Planejar e Controlar o patrimônio. Para se obter<br />
planejamento e controle a empresa <strong>de</strong>ve ter um bom sistema <strong>de</strong> informação contábil, capaz <strong>de</strong><br />
registrar os fatos ocorridos e produzir informações úteis aos usuários da Contabilida<strong>de</strong> que os<br />
possibilitem a tomada das <strong>de</strong>cisões pertinentes.<br />
Na era da informação, a Contabilida<strong>de</strong> está para as organizações como o centro <strong>de</strong><br />
produção da melhor mercadoria <strong>de</strong> todos os tempos: o conhecimento.<br />
Os usuários da informação contábil são todos os agentes interessados no conhecimento<br />
para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. Mesmo parecendo estranho, utilizam-se da Contabilida<strong>de</strong> os<br />
parceiros e concorrentes da entida<strong>de</strong>, cada um com seus interesses específicos.<br />
O Patrimônio é o Objeto da Contabilida<strong>de</strong> por ser a causa para a qual converge o<br />
pensamento e as ações dos administradores da entida<strong>de</strong> a ser gerida.<br />
As técnicas contábeis, assim reconhecidas para concursos, são: Escrituração;<br />
Demonstrações Contábeis; Análise <strong>de</strong> Balanços e Auditoria.<br />
1.9 - QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Formule o seu próprio conceito <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>.<br />
2. Explique o motivo pelo qual o Campo <strong>de</strong> Atuação da Contabilida<strong>de</strong> e,<br />
conseqüentemente, do Contador são tão abrangentes.<br />
3. Apresente outros objetivos da Contabilida<strong>de</strong>, além dos explicitados no item 1.3.<br />
4. Explique os motivos pelos quais a Contabilida<strong>de</strong> é imprescindível nas entida<strong>de</strong>s.<br />
5. Quem são os principais interessados na Contabilida<strong>de</strong> como instrumento para<br />
tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão? Descreva os motivos.<br />
6. Qual a importância do Patrimônio para a Contabilida<strong>de</strong> e a importância da<br />
Contabilida<strong>de</strong> para o Patrimônio?<br />
7. Faça consi<strong>de</strong>rações acerca das técnicas contábeis.<br />
18 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS<br />
1.10 - QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
01 (TTN-SP/92) - O Primeiro Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Contabilistas, realizado na Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, <strong>de</strong> 17 a 25 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1924, formulou um conceito oficial para CONTABILIDADE.<br />
Assinale a opção que indica esse conceito oficial.<br />
a) Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda o patrimônio do ponto <strong>de</strong> vista econômico e financeiro,<br />
observando seus aspectos quantitativo e específico e as variações por ele sofridas.<br />
b) Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda e pratica as funções <strong>de</strong> orientação, <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> registro<br />
relativas à Administração Econômica.<br />
c) Contabilida<strong>de</strong> é a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e interpretar os<br />
fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas <strong>de</strong> qualquer ente.<br />
d) Contabilida<strong>de</strong> é a arte <strong>de</strong> registrar todas as transações <strong>de</strong> uma companhia que possam ser<br />
expressas em termos monetários e <strong>de</strong> informar os reflexos <strong>de</strong>ssas transações na situação econômicofinanceira<br />
<strong>de</strong>ssa companhia.<br />
e) Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entida<strong>de</strong>s, mediante registro,<br />
<strong>de</strong>monstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele ocorridos.<br />
2 - (ESAF) A contabilida<strong>de</strong> tem por objeto<br />
a) a empresa<br />
b) a pessoa física e jurídica<br />
c) a apuração <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong><br />
d) o patrimônio<br />
e) os lançamentos a débito <strong>de</strong> uma conta e a crédito <strong>de</strong> outra conta<br />
03 - (ESAF) A finalida<strong>de</strong> da contabilida<strong>de</strong> é<br />
a) <strong>de</strong>terminar o resultado das entida<strong>de</strong>s<br />
b) aten<strong>de</strong>r à legislação comercial e fiscal, que exige das empresas a elaboração das chamadas<br />
<strong>de</strong>monstrações financeiras<br />
c) controlar o patrimônio das entida<strong>de</strong>s, apurar o resultado e prestar informações sobre a situação<br />
patrimonial e o resultado das entida<strong>de</strong>s aos usuários da informação contábil<br />
d) registrar os custos, as <strong>de</strong>spesas, as receitas e apurar o resultado das entida<strong>de</strong>s<br />
e) estabelecer as relações <strong>de</strong> débito e <strong>de</strong> crédito do proprietário com os agentes consignatários e<br />
agentes correspon<strong>de</strong>ntes<br />
04 - (TFR/ESAF) A palavra azienda é comumente usada em Contabilida<strong>de</strong> como sinônimo <strong>de</strong> fazenda,<br />
na concepção <strong>de</strong>:<br />
a) conjunto <strong>de</strong> bens e direitos<br />
b) mercadorias<br />
c) finanças públicas<br />
d) gran<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> rural<br />
e) patrimônio, consi<strong>de</strong>rado juntamente com a pessoa que tem sobre ele po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> administração e<br />
disponibilida<strong>de</strong><br />
05 - (ESAF) - O campo <strong>de</strong> aplicação da contabilida<strong>de</strong> é a Azienda. A azienda é um ente cuja existência<br />
se verifica a partir da reunião dos seguintes elementos essenciais:<br />
a) Patrimônio, Trabalho e Organização<br />
b) Patrimônio, Trabalho e Administração<br />
c) Contabilida<strong>de</strong>, Patrimônio e Gestão<br />
d) Planejamento, Organização e Controle<br />
e) Registro, Orientação e Controle<br />
Agnaldo Silva 19
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
06 – (CFC) As afirmativas abaixo estão corretas no que dizem respeito à Contabilida<strong>de</strong> como<br />
conhecimento, exceto:<br />
a) A contabilida<strong>de</strong> possui objeto próprio – o Patrimônio das Entida<strong>de</strong>s – e consiste em conhecimentos<br />
obtidos por metodologia racional, com as condições <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong>, certeza e busca das causas, em<br />
nível qualitativo semelhante às <strong>de</strong>mais ciências sociais.<br />
b) Na contabilida<strong>de</strong>, o objeto é sempre o Patrimônio <strong>de</strong> uma Entida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finido como um conjunto <strong>de</strong><br />
bens, direitos e obrigações.<br />
c) A contabilida<strong>de</strong> produz informações quantitativas aplicadas a uma Entida<strong>de</strong>, possibilitando ao<br />
usuário avaliar a situação e as tendências com o menor grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> possível.<br />
d) Na contabilida<strong>de</strong>, o essencial é que o patrimônio não disponha da autonomia em relação aos<br />
<strong>de</strong>mais patrimônios existentes, o que significa que a Entida<strong>de</strong> não po<strong>de</strong> se dispor <strong>de</strong>le livremente.<br />
07- (PETROBRÁS/Cesgranrio) As técnicas <strong>de</strong> que a Contabilida<strong>de</strong> se utiliza para alcançar seus<br />
objetivos são:<br />
a) Escrituração, planejamento, coor<strong>de</strong>nação e controle<br />
b) Escrituração, balanços, inventário e orçamentos<br />
c) Contabilização, auditoria, controle e análise <strong>de</strong> balanços<br />
d) Auditoria, análise <strong>de</strong> balanços, planejamento e controle<br />
e) análise <strong>de</strong> balanços, <strong>de</strong>monstrações, auditoria e escrituração.<br />
08 – (PETROBRAS/Cesgranrio) As duas finalida<strong>de</strong> básicas para o uso das informações contábeis são:<br />
a) controle e planejamento<br />
b) controle e acompanhamento<br />
c) acompanhamento e planejamento<br />
d) análise e planejamento<br />
e) análise e controle.<br />
09 – (TFC/ESAF) Decomposição, comparação e interpretação dos <strong>de</strong>monstrativos do estado<br />
patrimonial e do resultado econômico <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> é:<br />
a) função econômica da contabilida<strong>de</strong><br />
b) função administrativa da contabilida<strong>de</strong>.<br />
c) objeto da contabilida<strong>de</strong><br />
d) técnica contábil chamada Análise <strong>de</strong> Balanços<br />
e) finalida<strong>de</strong> da contabilida<strong>de</strong><br />
10 - (FURNAS/Cesgranrio) Relativamente à entida<strong>de</strong> objeto da contabilização, a Contabilida<strong>de</strong> é um<br />
sistema <strong>de</strong> informação.<br />
a) Destinado a prover seus usuários <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza econômica e financeira<br />
b) Destinado a prover seus usuários com <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza econômica, financeira<br />
e física.<br />
c) E <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>stinado a prover seus usuários <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza<br />
econômica e financeira.<br />
d) E <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>stinado a prover seus usuários <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza<br />
econômica, financeira e física.<br />
e) E <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>stinado a prover seus usuários <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza<br />
econômica, financeira, física e <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>.<br />
11 - (PETROBRAS/Cesgranrio) Para confirmar a exatidão dos registros e <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong><br />
uma empresa, <strong>de</strong>ntro dos princípios da contabilida<strong>de</strong>, utilizamos a técnica contábil referente a:<br />
a) auditoria<br />
b) concorrências<br />
c) finanças<br />
d) análise<br />
e) contas<br />
20 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS<br />
12 - (CFC/Exame Suficiência) Consi<strong>de</strong>rando:<br />
A contabilida<strong>de</strong> estuda e controla o patrimônio, registrando todas as ocorrências nele verificadas.<br />
Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, bem<br />
como sobre o resultado econômico <strong>de</strong>corrente da gestão da riqueza patrimonial.<br />
As afirmativas correspon<strong>de</strong>m, respectivamente:<br />
a) à finalida<strong>de</strong> e ao conceito da contabilida<strong>de</strong>;<br />
b) ao objeto e à finalida<strong>de</strong> da contabilida<strong>de</strong>;<br />
c) ao campo <strong>de</strong> aplicação e ao objeto da contabilida<strong>de</strong>;<br />
d) ao campo <strong>de</strong> aplicação e ao conceito <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.<br />
13 - (CFC/Exame Suficiência) Os ramos aplicados à Contabilida<strong>de</strong> são:<br />
a) apenas as entida<strong>de</strong>s econômico-administrativas com fins lucrativos;<br />
b) apenas as entida<strong>de</strong>s econômico-administrativas sem fins lucrativos;<br />
c) todas as entida<strong>de</strong>s econômico-administrativas, com ou sem fins lucrativos;<br />
d) as entida<strong>de</strong>s econômico-administrativas com ou sem fins lucrativos, que exerçam uma ativida<strong>de</strong><br />
econômica visando atingir <strong>de</strong>terminada finalida<strong>de</strong>.<br />
14 - (CFC/Exame Suficiência) Quanto ao usuário Fornecedores, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) preocupam-se com a informação contábil do ponto <strong>de</strong> vista social;<br />
b) preocupam-se com a informação contábil no sentido <strong>de</strong> garantir o recebimento <strong>de</strong> seus créditos;<br />
c) preocupam-se com a informação contábil no sentido <strong>de</strong> avaliar o risco <strong>de</strong> seus investimentos;<br />
d) preocupam-se com a informação contábil para estabelecer políticas públicas.<br />
15 - (CFC/Exame Suficiência) Quanto às informações contábeis, não é correto afirmar:<br />
a) <strong>de</strong>vem ser amplas e fi<strong>de</strong>dignas;<br />
b) <strong>de</strong>vem ser suficientes para avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo<br />
patrimônio da entida<strong>de</strong>;<br />
c) somente são expressas por meio das <strong>de</strong>monstrações contábeis;<br />
d) <strong>de</strong>vem permitir inferências sobre o futuro da entida<strong>de</strong>.<br />
16 - (CFC/Exame Suficiência) O objetivo fundamental da Contabilida<strong>de</strong> é:<br />
a) aten<strong>de</strong>r apenas os interesses <strong>de</strong> instituições financeiras e fornecedores;<br />
b) aten<strong>de</strong>r os interesses das instituições financeiras, fornecedores e fisco;<br />
c) respaldar as informações prestadas à Receita Fe<strong>de</strong>ral;<br />
d) prover os usuários das <strong>de</strong>monstrações contábeis com informações que os aju<strong>de</strong>m a tomar <strong>de</strong>cisões.<br />
17 - (CFC/Exame Suficiência) Relativamente aos usuários das informações contábeis, po<strong>de</strong>-se<br />
consi<strong>de</strong>rar que:<br />
a) po<strong>de</strong>m ser tanto internos quanto externos, com interesses diversos;<br />
b) po<strong>de</strong>m ser tanto internos quanto externos, sempre com interesses semelhantes;<br />
c) somente são internos;<br />
d) somente são externos.<br />
18 - (CFC/Exame Suficiência)De acordo com estudos epistemológicos, a Contabilida<strong>de</strong> é classificada<br />
como pertencente ao grupo das ciências:<br />
a) sociais;<br />
b) exatas;<br />
c) naturais;<br />
d) patrimoniais.<br />
Agnaldo Silva 21
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.11 - INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
Nota: as indicações bibliográficas a seguir, funcionam como um guia <strong>de</strong> obras<br />
“fundamentais” para a complementação do aprendizado do assunto contido neste capítulo. É<br />
imprescindível a leitura <strong>de</strong>stas ou outras obras para a consolidação do aprendizado. A escolha<br />
das obras obe<strong>de</strong>ce ao critério <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> técnica e didática, além da facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso às<br />
obras.<br />
BARROS, Sidney Ferro, Contabilida<strong>de</strong> Básica. coleção prática IOB, São Paulo:<br />
Thomson – IOB, 2003<br />
_________ Enten<strong>de</strong>ndo a Contabilida<strong>de</strong>, coleção prática IOB. São Paulo: Thomson –<br />
IOB, 2003.<br />
CHING, Yuh Hong, MARQUES, Fernando e PRADO, Lucilene. Contabilida<strong>de</strong> e<br />
Finanças para Não Especialistas. São Paulo: Prentice Hall, 2003.<br />
CRUZ, Célio, Contabilida<strong>de</strong> Geral: manual <strong>de</strong> estudos para concursos públicos.<br />
Petrolina: Aprovação Concursos, 1995.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Impetus, 2001.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos, Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
_________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
B D C E B D E A B<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
E A C D B C D A A<br />
22 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
PATRIMÔNIO<br />
Agnaldo Silva 23
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
2.1 - DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO<br />
Como visto, em Contabilida<strong>de</strong>, o Patrimônio é o conjunto <strong>de</strong> bens, direitos e obrigações<br />
<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ente carente <strong>de</strong> gestão.<br />
BENS: São coisas capazes <strong>de</strong> satisfazer as necessida<strong>de</strong>s humanas e suscetíveis <strong>de</strong><br />
avaliação econômica.<br />
Sob o ponto <strong>de</strong> vista contábil, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir como Bem tudo aquilo que uma empresa<br />
possui, seja para consumo, transformação, numerário, <strong>de</strong> renda, <strong>de</strong> venda ou troca e fixos.<br />
• BENS DE CONSUMO: São bens não duráveis, isto é, bens que são consumidos<br />
imediatamente pela sua utilização. Ex.: Material <strong>de</strong> expediente, Material <strong>de</strong><br />
Limpeza. Na contabilida<strong>de</strong> esses bens são registrados em conta <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong><br />
ESTOQUE ALMOXARIFADO.<br />
• BENS DE TRANSFORMAÇÃO: São bens utilizados na Fabricação <strong>de</strong> outros<br />
produtos. Ex.: A farinha <strong>de</strong> trigo utilizada pela fábrica <strong>de</strong> biscoitos. Esses bens<br />
são registrados na Contabilida<strong>de</strong> em conta <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> ESTOQUE DE<br />
MATÉRIAS-PRIMAS.<br />
• BENS NUMERÁRIOS: São os bens já convertidos em espécie. Ex.: Dinheiro em<br />
Caixa ou Banco.<br />
• BENS DE RENDA: São os investimentos efetuados em ativos que, embora não<br />
sejam utilizados pela entida<strong>de</strong> para realização do seu objeto social, geram rendas<br />
secundárias. Ex.: Ações <strong>de</strong> Coligadas, Imóveis não <strong>de</strong> uso, etc. Esses bens são<br />
registrados na contabilida<strong>de</strong>, geralmente, em contas do grupo Ativo Permanente<br />
INVESTIMENTO.<br />
• BENS DE VENDA: São bens produzidos para venda ou adquiridos <strong>de</strong> terceiros<br />
para revenda. Ex.: Produtos Acabados, Mercadorias.<br />
• BENS FIXOS: São bens duráveis que a entida<strong>de</strong> utiliza na sua estrutura com a<br />
finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, através do seu uso, realizar o seu objeto social. Ex.:Veículos,<br />
Móveis e Utensílios, Imóveis, Instalações Fabris, etc. Esses bens são<br />
contabilizados em contas do grupo Ativo Permanente IMOBILIZADO.<br />
Os bens po<strong>de</strong>m ser classificados segundo o modo como são consi<strong>de</strong>rados. Neste caso, a<br />
classificação os divi<strong>de</strong> em:<br />
• BENS MATERIAIS;<br />
• BENS IMATERIAIS.<br />
BENS TANGÍVEIS, CORPÓREOS OU MATERIAIS, como o próprio nome diz, são<br />
aqueles que possuem corpo, matéria. Por sua vez, divi<strong>de</strong>m-se em:<br />
a. Bens móveis: os que po<strong>de</strong>m ser removidos do seu lugar. Exemplos: mesas, veículos,<br />
máquinas <strong>de</strong> escrever, dinheiro, mercadorias etc.;<br />
b. Bens imóveis: os que não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>slocados do seu lugar natural. Exemplos:<br />
casas, terrenos, edifícios etc.<br />
24 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
BENS INTANGÍVEIS, INCORPÓREOS OU IMATERIAIS: são aqueles Bens que<br />
não possuem corpo, não têm matéria. Em sua maioria das vezes se apresentam na forma <strong>de</strong><br />
gastos que a empresa faz, os quais, por sua natureza, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados parte do seu<br />
Patrimônio. Exemplos:<br />
• Benfeitorias em Imóveis <strong>de</strong> Terceiros – são os gastos com reformas que o<br />
inquilino (tem a posse e não a proprieda<strong>de</strong>) realiza em imóveis <strong>de</strong> terceiros<br />
com o objetivo <strong>de</strong> otimizar o funcionamento da entida<strong>de</strong>.<br />
• Fundo <strong>de</strong> Comércio – é o ponto comercial, assim entendido como o valor<br />
formado pela fama conseguida através da clientela daquele estabelecimento<br />
pela sua localização e tempo <strong>de</strong> funcionamento.<br />
• Patentes – <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> alguma invenção. Tem seu valor <strong>de</strong>finido pelo<br />
somatório dos gastos com seu registro e as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> pesquisas para a sua<br />
obtenção.<br />
DIREITOS: são bens pertencentes a um ente e que se encontram em po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
terceiros. São representados na composição Patrimonial como valores a receber e<br />
normalmente são apresentados coma i<strong>de</strong>ntificação do bem seguida da expressão a receber.<br />
Ex.: Duplicatas a receber, Alugueis a receber, etc..<br />
Observe que os Direitos são os valores a receber <strong>de</strong>correntes da ativida<strong>de</strong> da Empresa<br />
e que são necessários à realização do objeto social. Origina-se das operações realizadas<br />
cotidianamente, do próprio funcionamento da empresa e por isso são normalmente chamados<br />
<strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> funcionamento. São representados pelas duplicatas a receber <strong>de</strong>correntes das<br />
vendas a prazo, pelos créditos referentes a <strong>de</strong>vedores que mantêm relações com a Empresa,<br />
tais como, diretores, empregados, representantes, etc.<br />
OBRIGAÇÕES: São valores a pagar na forma <strong>de</strong> dívidas ou divi<strong>de</strong>ndos resultantes <strong>de</strong><br />
compromissos assumidos pela empresa. As obrigações po<strong>de</strong>m ser subdividas em:<br />
• Obrigações exigíveis; aquelas que têm prazo certo para liquidação. Essas<br />
Obrigações geralmente aparecem com os nomes dos elementos seguidos da<br />
expressão a pagar, exemplos: duplicatas a pagar; alugueis a pagar, salários a<br />
pagar, impostos a pagar ou impostos a recolher, etc..<br />
• Obrigações não exigíveis; aquelas que não possuem prazo <strong>de</strong>terminado para<br />
liquidação. Normalmente são as obrigações da empresa para com seus<br />
investidores (proprietários) e se apresentam na forma <strong>de</strong> capital, reservas ou<br />
lucros acumulados para futuras distribuições ou aumento do capital.<br />
Desta forma, o Patrimônio po<strong>de</strong> ser representado <strong>de</strong> forma simples por:<br />
PATRIMÔNIO =<br />
BENS + DIREITOS + OBRIGAÇÕES<br />
Como os Bens e Direitos são a parte positiva, e as obrigações constituem a parte negativa<br />
do Patrimônio, esta representação também estará bem apresentada na forma abaixo.<br />
BENS +<br />
DIREITOS<br />
PATRIMÔNIO<br />
OBRIGAÇÕES<br />
Agnaldo Silva 25
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
2.2 - COMPONENTES PATRIMONIAIS<br />
O Patrimônio divi<strong>de</strong>-se em duas partes:<br />
• A parte positiva, composta pelos bens e direitos à qual <strong>de</strong>nomina-se ATIVO.<br />
• A parte negativa, composta pelas obrigações com terceiros e com os<br />
proprietários, à qual <strong>de</strong>nomina-se PASSIVO.<br />
O Patrimônio agora po<strong>de</strong> ser representado da seguinte forma:<br />
26 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
PATRIMÔNIO<br />
ELEMENTOS POSITIVOS ELEMENTOS NEGATIVOS<br />
ATIVO PASSIVO<br />
BENS + OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS +<br />
DIREITOS OBRIGAÇÕES COM PROPRIETÁRIOS<br />
O ATIVO é o conjunto <strong>de</strong> bens e direitos <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong>, é a parte positiva do<br />
patrimônio, constituída pelas aplicações <strong>de</strong> recursos e por isso, <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>vedora.<br />
O PASSIVO é o conjunto <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong>, é a parte negativa do<br />
patrimônio, constituída pelas origens <strong>de</strong> recursos (fontes) e por isso, <strong>de</strong> natureza credora.<br />
O Passivo se subdivi<strong>de</strong> em dois gran<strong>de</strong>s grupos:<br />
• Passivo Exigível – são as obrigações com terceiros, aquelas com prazo<br />
<strong>de</strong>terminado para pagamento. Ex: Fornecedores por duplicatas a pagar; Salários<br />
a pagar; Empréstimos.<br />
• Patrimônio Liquido - são as obrigações com os proprietários, portanto, não<br />
apresentam prazo <strong>de</strong>terminado para pagamento. Este grupo também po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>: Passivo Não Exigível; Situação Liquida; Recursos Próprios ou<br />
Capital Próprio. O valor do Patrimônio Liquido po<strong>de</strong> ser obtido pela diferença<br />
entre o Ativo e o Passivo Exigível.<br />
Agora se po<strong>de</strong> apresentar uma nova representação gráfica do Patrimônio:<br />
PATRIMÔNIO<br />
ATIVO PASSIVO<br />
BENS +<br />
DIREITOS<br />
OBRIGAÇÕES<br />
EXIGÍVEIS<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
Os componentes patrimoniais po<strong>de</strong>m ser vistos sobre dois aspectos:<br />
• ASPECTO QUALITATIVO - Os componentes patrimoniais são divididos<br />
<strong>de</strong> acordo com a sua respectiva natureza e representados através <strong>de</strong> contas<br />
como: Numerários (caixa); Mercadorias, Clientes, etc<br />
• ASPECTO QUANTITATIVO - O aspecto quantitativo evi<strong>de</strong>ncia a<br />
quantida<strong>de</strong> monetária <strong>de</strong> cada um dos elementos patrimoniais nos seguintes<br />
termos: Numerários (caixa) R$ 200,00; Mercadorias R$ 600,00, Clientes R$<br />
800,00, etc.<br />
Veja a representação gráfica do Patrimônio:<br />
PATRIMÔNIO<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens Exigível<br />
Numerários 200,00 Fornecedores 1.300,00<br />
Mercadorias 600,00 Salários a pagar 600,00<br />
Veículos 1.800,00 Empréstimos a pagar 2.000,00<br />
Imóveis 2.400,00 Tributos a pagar 100,00<br />
Direitos Pat. Liquido<br />
Bancos 1.200,00 Capital 2.600,00<br />
Clientes 800,00 Reservas 400,00<br />
Total = 7.000,00 Total = 7.000,00<br />
A escolha do lado esquerdo para representar o Ativo ou aplicações <strong>de</strong> recursos e do<br />
lado direito para representar o Passivo ou origens <strong>de</strong> recursos, foi feita por convenção. A<br />
este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> apresentação é <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> razonete em T pela semelhança com a letra.<br />
Em Contabilida<strong>de</strong> diz-se que não há origem sem aplicação assim como não há<br />
aplicação sem origem <strong>de</strong> mesma proporção. Na prática, isto implica em dizer que se um<br />
Veículo tem valor R$ 1.800,00 você necessita <strong>de</strong> R$ 1.800,00 no Banco ou no Caixa para<br />
adquirir este veículo ou assumir uma Obrigação <strong>de</strong> R$ 1.800,00 com prazo <strong>de</strong>terminado<br />
para pagar a dívida. Neste caso, a aplicação do recurso se daria em veículo e a origem seria<br />
uma das alternativas entre caixa, banco ou contas a pagar, ou ainda uma combinação <strong>de</strong><br />
números <strong>de</strong> modo que uma parte fosse paga a vista e o restante a prazo.<br />
Em suma, a Contabilida<strong>de</strong> tem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar todos os fatos que resultem<br />
em origens e aplicações <strong>de</strong> recursos, a escrituração contábil é feita indicando-se o efeito<br />
(on<strong>de</strong> o recurso foi aplicado) e a causa (on<strong>de</strong> se originou o recurso). E se todas as origens<br />
geram aplicações <strong>de</strong> igual valor, teremos que:<br />
TOTAL DAS ORIGENS = TOTAL DAS APLICAÇÕES<br />
Agnaldo Silva 27
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
A igualda<strong>de</strong> entre as origens <strong>de</strong> recursos e as aplicações <strong>de</strong> recursos, complementada<br />
pelo fato <strong>de</strong> que o Ativo é grupo primário das aplicações <strong>de</strong> recursos, assim como o<br />
Passivo é grupo primário <strong>de</strong> origens <strong>de</strong> recursos, dá sustentação à equação fundamental do<br />
patrimônio, assim expressa: Ativo é igual a Passivo Exigível mais o Patrimônio Liquido.<br />
Com o jogo <strong>de</strong> sinais, esta equação também po<strong>de</strong>rá ser expressa como sendo o Patrimônio<br />
Liquido igual ao Ativo menos o Passivo.<br />
ATIVO<br />
APLICAÇÕES DE<br />
RECURSOS<br />
28 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
= +<br />
=<br />
PASSIVO<br />
EXIGÍVEL<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO<br />
ORIGENS DE<br />
RECURSOS<br />
É importante ressaltar que o artigo 178 da Lei 6404/76 consi<strong>de</strong>ra o Patrimônio<br />
Liquido como parte integrante do Passivo. Por isso, é comum encontrar na literatura a<br />
equação assim representada: Ativo é igual a Passivo. Passivo aqui entendido como sendo o<br />
conjunto <strong>de</strong> obrigações com terceiros e proprietários. A forma acima representada é<br />
baseada na doutrina contábil, a qual reconhece o Passivo como Capital <strong>de</strong> Terceiros, assim<br />
entendido como aquelas obrigações com prazo <strong>de</strong>terminado para pagamento.<br />
Os componentes patrimoniais po<strong>de</strong>m ser vistos sobre outros aspectos, a saber:<br />
Aspecto Jurídico: nele o patrimônio é <strong>de</strong>finido como o complexo das relações<br />
jurídicas <strong>de</strong> uma pessoa, que tem algum valor econômico, assim, o patrimônio é o<br />
conjunto <strong>de</strong> direitos e obrigações <strong>de</strong> uma pessoa física ou jurídica.<br />
Aspecto Financeiro: é o conjunto das disponibilida<strong>de</strong>s que a empresa possui, com<br />
ênfase ao fluxo <strong>de</strong> ingressos <strong>de</strong> recursos e aplicações em <strong>de</strong>terminado período.<br />
Aspecto Administrativo: são os elementos da estática e da dinâmica patrimonial<br />
sob a ótica da administração.<br />
Aspecto Econômico: o mesmo que aspecto contábil, compreen<strong>de</strong> o conjunto <strong>de</strong><br />
bens, direitos e obrigações.<br />
Aspecto Específico: com ênfase na natureza dos elementos. Ex. imóveis, caixa, etc..<br />
Vale lembrar que em qualquer dos aspectos acima, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar suas partes<br />
positivas e negativas, ou seja, o Ativo e o Passivo.
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
2.3 - CAPITAL<br />
CAPITAL - Na acepção econômica, capital é o conjunto <strong>de</strong> recursos aplicados numa<br />
Empresa visando a produção <strong>de</strong> outros bens. Os bens e direitos (ATIVO), são os capitais<br />
aplicados. As Obrigações e o Patrimônio Líquido (PASSIVO) representam os capitais obtidos.<br />
A palavra Capital é utilizada também, na Contabilida<strong>de</strong>, para representar a importância<br />
entregue pelos sócios à socieda<strong>de</strong> para a aplicação efetiva nas suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
CAPITAL NOMINAL: é o capital inicial até que sejam modificados os atos<br />
constitutivos da Empresa. Em outras palavras, é o capital realizado fixado no contrato social<br />
ou estatuto.<br />
CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA: é o total <strong>de</strong> recursos a<br />
disposição da empresa, ou seja, é o Patrimônio bruto da empresa, representado pela soma do<br />
Ativo. Po<strong>de</strong>mos também encontrar o capital total a disposição da empresa através da soma do<br />
capital <strong>de</strong> terceiros mais o capital próprio.<br />
CAPITAL PRÓPRIO: São os recursos originados dos sócios na forma <strong>de</strong> capital<br />
social e os recursos originados da própria ativida<strong>de</strong> patrimonial, como lucros e reservas. Na<br />
Contabilida<strong>de</strong> o Capital Próprio é representado pelo grupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong>nominado Patrimônio<br />
Líquido.<br />
CAPITAL DE TERCEIROS: São os recursos obtidos <strong>de</strong> terceiros, representando<br />
obrigações.<br />
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO: é o montante <strong>de</strong> recursos que os sócios se<br />
comprometem a entregar para a socieda<strong>de</strong> na forma <strong>de</strong> Capital Social, firmado através <strong>de</strong> um<br />
contrato que <strong>de</strong>verá ser arquivado no órgão peculiar <strong>de</strong> registro.<br />
CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO OU REALIZADO é o Capital Social que já<br />
está materializado, ou seja, é o montante <strong>de</strong> recursos que os sócios já entregaram efetivamente<br />
para a empresa. No Balanço Patrimonial, o capital social realizado é igual a diferença entre o<br />
capital social subscrito e o capital social a integralizar.<br />
CAPITAL AUTORIZADO: preconizado no artigo 168 da Lei 6404/76, consiste em<br />
criar um mecanismo no estatuto que conceda autorização para aumento <strong>de</strong> capital sem a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforma estatutária. Isso ocorre porque qualquer mudança na Constituição do<br />
Capital Social só po<strong>de</strong> ser feita através <strong>de</strong> uma alteração do Estatuto, Contrato ou Registro da<br />
empresa na Junta Comercial ou Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Pessoas Jurídicas.<br />
CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR OU A REALIZAR: é o capital subscrito e<br />
não realizado, isto é, é a parte do capital que os sócios se comprometeram a entregar para a<br />
empresa, mas ainda não materializaram esse compromisso.<br />
Faz-se mister ressaltar que há entre Capital e Patrimônio uma diferença, pois em termos<br />
mais amplos as duas terminologias são constantemente tomadas como sinônimas. Em<br />
Contabilida<strong>de</strong>, Capital po<strong>de</strong> assumir todos os significados acima, enquanto que Patrimônio é<br />
sempre o conjunto <strong>de</strong> bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica.<br />
Agnaldo Silva 29
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
2.4 - SITUAÇÃO LIQUIDA PATRIMONIAL<br />
Observe a figura abaixo:<br />
ATIVO PASSIVO TOTAL<br />
BENS + DIREITOS PASSIVO EXIG. + P.LIQ<br />
APLICAÇÕES ORIGENS<br />
A figura indica que:<br />
• O Ativo total é igual ao passivo total;<br />
• O Ativo total é igual ao conjunto <strong>de</strong> bens e direitos;<br />
• O Ativo total ou o conjunto <strong>de</strong> bens e direitos são equivalentes às aplicações<br />
primárias;<br />
• O Passivo total é igual ao Passivo Exigível mais o Patrimônio Liquido;<br />
• O Passivo total ou o Passivo Exigível mais o Patrimônio Liquido equivalem às<br />
origens primárias;<br />
• O conjunto <strong>de</strong> bens e direitos é igual ao somatório das obrigações exigíveis e não<br />
exigíveis ou do Passivo Exigível mais o Patrimônio Liquido;<br />
• O total das aplicações <strong>de</strong> recursos é igual ao total das origens <strong>de</strong> recursos.<br />
Os elementos patrimoniais po<strong>de</strong>rão assumir os seguintes valores:<br />
Veja que o Ativo e o Passivo não assumem valores inferiores a zero, esta seria a<br />
situação impossível. No entanto o Patrimônio Liquido po<strong>de</strong> assumir qualquer valor, ou seja,<br />
po<strong>de</strong> ser maior, igual ou menor que zero.<br />
O Patrimônio Liquido é a parte diferencial entre o Ativo e o Passivo Exigível. Ele<br />
também representa a obrigação da empresa para com os sócios-proprietários. A posição do<br />
Patrimônio Liquido é que <strong>de</strong>termina a Situação Liquida.<br />
São sinônimos <strong>de</strong> PATRIMÔNIO LIQUIDO:<br />
30 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
ATIVO > ou = ZERO<br />
PASSIVO > ou = ZERO<br />
PATRIMÔNIO LIQUIDO > ou = ou < ZERO<br />
CAPITAIS PRÓPRIOS<br />
RECURSOS PRÓPRIOS<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
PASSIVO NÃO EXIGÍVEL
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
O Patrimônio Liquido po<strong>de</strong> apresentar-se do lado esquerdo (positivo ou superavitário),<br />
do lado direito (negativo ou <strong>de</strong>ficitário) ou simplesmente não aparecer (nulo ou compensado).<br />
1ª - Situação Liquida SUPERAVITÁRIA ou POSITIVA. Indica a existência <strong>de</strong><br />
Patrimônio Liquido (positivo) e que o Ativo é maior que as obrigações exigíveis. Esta situação<br />
também po<strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong> Situação Liquida Ativa ou Favorável.<br />
ATIVO<br />
2ª - Situação Liquida DEFICITÁRIA ou NEGATIVA. Indica que o Ativo é menor que o<br />
Passivo Exigível e, portanto, o Patrimônio Liquido assume valores negativos. Esta situação<br />
também po<strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong> Situação Liquida Desfavorável ou simplesmente <strong>de</strong> PASSIVO<br />
A DESCOBERTO.<br />
ATIVO<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO<br />
PASSIVO<br />
EXIGÍVEL<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO<br />
PASSIVO<br />
EXIGÍVEL<br />
3ª - Situação Liquida NULA ou COMPENSADA. Indica que o Ativo é igual ao Passivo<br />
Exigível e portanto o Patrimônio Liquido é igual a zero. Neste caso inexiste o Capital Próprio.<br />
ATIVO<br />
4ª - Situação Liquida <strong>de</strong> CONSTITUIÇÃO. Assim <strong>de</strong>nominada pois é uma situação<br />
normalmente encontrada no ato da constituição (abertura) da empresas, através da<br />
integralização <strong>de</strong> capital. Indica que a entida<strong>de</strong> não possui nenhuma dívida com terceiros.<br />
Portanto esta é a melhor situação liquida possível.<br />
ATIVO<br />
PASSIVO<br />
EXIGÍVEL<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
POSITIVA<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
NEGATIVA<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
NULA OU COMPENSADA<br />
5ª - Situação Liquida <strong>de</strong> LIQUIDAÇÃO. Assim <strong>de</strong>nominada pois é uma situação<br />
somente encontrada quando a entida<strong>de</strong> está em liquidação e insolvente. Indica a ausência <strong>de</strong><br />
elementos do Ativo, portanto esta é a pior situação possível.<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO<br />
PASSIVO<br />
EXIGÍVEL<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
NORMAL - DESEJADA<br />
SITUAÇÃO LIQUIDA<br />
ANORMAL - INDESEJADA<br />
Agnaldo Silva 31
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
2.5 - RESUMO<br />
Bens são coisas capazes <strong>de</strong> satisfazer as necessida<strong>de</strong>s humanas e suscetíveis <strong>de</strong><br />
avaliação econômica. Desta forma, o Ar que respiramos ainda não é um bem econômico por<br />
não existir um mecanismo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>ste bem. Os bens são classificados quanto à forma<br />
em materiais e imateriais. Os primeiros são aqueles com existência física, enquanto os<br />
segundos são aqueles <strong>de</strong> existência apenas jurídica, não possuindo forma ou corpo.<br />
Além dos bens, o Patrimônio é composto pelos direitos e obrigações <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong>.<br />
Os direitos representam os valores a receber provenientes <strong>de</strong> operações com pessoas<br />
relacionadas com o objeto social da entida<strong>de</strong>. As obrigações são os valores a pagar ou as<br />
dívidas contraídas pela entida<strong>de</strong>. Assim, a equação fundamental do Patrimônio é apresentada<br />
da seguinte forma: Patrimônio = Bens + Direitos + Obrigações.<br />
Os elementos patrimoniais são divididos em dois gran<strong>de</strong>s grupos: o Ativo recebe os<br />
elementos positivos, compreen<strong>de</strong> o conjunto <strong>de</strong> bens e direitos; o Passivo recebe os elementos<br />
negativos, compreen<strong>de</strong> o conjunto <strong>de</strong> obrigações que por sua vez se subdivi<strong>de</strong> em obrigações<br />
exigíveis (passivo exigível) e obrigações não exigíveis (patrimônio liquido).<br />
Assim como em Física não há ação sem reação, em Contabilida<strong>de</strong> não há origem sem<br />
aplicação. Todos os fatos contábeis geram uma origem e uma aplicação e ambas <strong>de</strong>vem ser<br />
registradas pela Contabilida<strong>de</strong> da seguinte forma: as origens são registradas através dos<br />
créditos e as aplicações são registradas através dos débitos. Nesta lógica diz-se que o Ativo<br />
tem natureza <strong>de</strong>vedora, pois recebe as aplicações <strong>de</strong> recursos; o Passivo tem natureza credora<br />
pois a princípio financia as operações da entida<strong>de</strong>, tornando-se fonte ou origem <strong>de</strong> recursos,<br />
portanto, tornando-se credor da entida<strong>de</strong> e assim recebendo lançamentos a crédito em primeiro<br />
momento.<br />
Se não há origens sem aplicações, não haverá débitos sem créditos (e vice-versa), então<br />
o tal <strong>de</strong> débitos será sempre igual ao total <strong>de</strong> créditos e <strong>de</strong>sta forma o total dos elementos<br />
Ativos será sempre igual ao total dos componentes do Passivo.<br />
O Ativo também po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> Capital Total à disposição da entida<strong>de</strong>, pois nele<br />
são congregados todos os bens, numerários, físicos ou intangíveis que formam em seu<br />
conjunto a força <strong>de</strong> trabalho da entida<strong>de</strong>. A palavra Capital po<strong>de</strong> ser empregada <strong>de</strong> diversas<br />
formas para expressar o montante <strong>de</strong> recursos empregados por um ente para fomentar alguma<br />
ativida<strong>de</strong>.<br />
Os elementos do Ativo e do Passivo po<strong>de</strong>m assumir valores nulos (zero) ou positivos (a<br />
partir da unida<strong>de</strong>). Os elementos do Patrimônio Liquido assumem qualquer valor, inclusive<br />
negativos, situação esta a qual <strong>de</strong>nomina-se: Passivo a Descoberto.<br />
As situações liquidas patrimoniais são: superavitária, <strong>de</strong>ficitária e compensada. A melhor<br />
situação superavitária é quando o Passivo é igual a zero; Das <strong>de</strong>ficitárias, a pior situação<br />
possível é que apresenta Ativo igual a zero. Lembre que Ativo e Passivo não po<strong>de</strong>m ser<br />
inferiores a zero e que por conseqüência não haverá em um mesmo Patrimônio o Ativo e o<br />
Passivo iguais a zero.<br />
32 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
2.6 - QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Sendo o Patrimônio o conjunto <strong>de</strong> bens, direitos mais obrigações, justifique o<br />
fato <strong>de</strong> as obrigações se apresentarem positivamente na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
Patrimônio. Ou seja, porque Patrimônio não é o conjunto <strong>de</strong> bens mais direitos<br />
menos obrigações?<br />
2. Qual a importância dos bens fixos nas empresas?<br />
3. Diferencie os bens materiais dos imateriais, dando exemplos e comentando<br />
cada um <strong>de</strong>les.<br />
4. A respeito dos direitos e obrigações das empresas, dê alguns exemplos e<br />
comente cada um <strong>de</strong>les.<br />
5. Justifique o fato <strong>de</strong> o Ativo ter natureza <strong>de</strong>vedora e o Passivo ter natureza<br />
credora.<br />
6. Apresente um gráfico patrimonial enfocando os aspectos qualitativos e<br />
quantitativos dos componentes patrimoniais.<br />
7. Crie exemplos <strong>de</strong> fatos contábeis e i<strong>de</strong>ntifique as origens e aplicações dos<br />
recursos.<br />
8. Crie um exemplo para ilustrar a ocorrência <strong>de</strong> um Capital Autorizado.<br />
9. Por que o Ativo e o Passivo não po<strong>de</strong>m assumir valores negativos?. justifique.<br />
10. Apresente os componentes patrimoniais com seus <strong>de</strong>vidos valores, para ilustrar<br />
cada uma das situações liquidas apresentada.<br />
2.7 - QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 – (ESAF/AFOR, 1998) Na representação gráfica do estado patrimonial <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> coloca-se<br />
normalmente o ativo do lado esquerdo e o passivo exigível e o patrimônio líquido do lado direito. Às<br />
vezes, entretanto, o patrimônio líquido aparece do lado esquerdo. Isso ocorre quando:<br />
a) não há passivo exigível<br />
b) o passivo exigível é maior do que o patrimônio líquido<br />
c) o ativo é maior do que o patrimônio líquido<br />
d) o passivo exigível é maior do que o ativo<br />
e) o ativo é maior do que o passivo exigível<br />
2 – (ESAF/MARE, 1996) Se a situação líquida <strong>de</strong> um patrimônio tiver valor negativo, isso significa<br />
dizer que, nesse patrimônio, há inexistência <strong>de</strong>:<br />
a) Ativo;<br />
b) Passivo exigível;<br />
c) Passivo <strong>de</strong>scoberto;<br />
d) Riqueza própria;<br />
e) Riqueza <strong>de</strong> terceiros.<br />
3 – (K7 Concursos, 2000:3) Abaixo são dadas diversas situações patrimoniais. Assinale a que indica a<br />
pior situação econômica da empresa:<br />
a) Situação Líquida igual a zero; b) Situação Líquida igual ao Ativo;<br />
c) Situação Líquida igual ao Passivo Exigível; d) Passivo Exigível maior do que o Ativo.<br />
e) Situação Líquida Positiva, mas menor que o Passivo Exigível;<br />
Agnaldo Silva 33
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
4 – (ESAF/TTN) Se o Passivo Exigível <strong>de</strong> uma empresa é <strong>de</strong> R$ 19.650,00 e o Patrimônio Líquido é<br />
<strong>de</strong> R$ 9.850,00, o valor do seu capital próprio será<br />
a) R$ 29.500,00<br />
b) zero<br />
c) R$ 9.800,00<br />
d) R$ 9.850,00<br />
e) R$ 19.650,00<br />
5 – (TTN/92-SP) Eis os componentes patrimoniais da empresa Semínola Ltda.: (em R$)<br />
Dinheiro em caixa 50.000,00<br />
Bens para reven<strong>de</strong>r 90.000,00<br />
Impostos a Recolher 15.000,00<br />
Títulos a pagar 55.000,00<br />
Capital Social 95.000,00<br />
Veículos <strong>de</strong> uso 40.000,00<br />
Dívidas com Fornecedores 35.000,00<br />
Títulos a Receber 60.000,00<br />
Com os dados acima, po<strong>de</strong>-se afirmar que o Capital Próprio e o Capital alheio neste patrimônio são,<br />
respectivamente,<br />
R$ R$<br />
a) 95.000,00 e 105.000,00<br />
b) l35.000,00 e 90.000,00<br />
c) l35.000,00 e 105.000,00<br />
d) 240.000,00 e 105.000,00<br />
e) 240.000,00 e 200.000,00<br />
6 – (AFTN/91) Máquina <strong>de</strong>stinada a produção <strong>de</strong> calçados é, para a industria calçadista, um bem<br />
a) <strong>de</strong> renda, produzindo bens <strong>de</strong> venda<br />
b) fixo, produzindo bens <strong>de</strong> renda<br />
c) fixo, porque é utilizado mais tempo que o bem <strong>de</strong> renda<br />
d) fixo <strong>de</strong> renda<br />
e) fixo produzindo bens <strong>de</strong> venda<br />
7 – (ESAF-AFOR/98) Em relação ao patrimônio <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> é correto afirmar:<br />
a) se houver acréscimo do ativo, o patrimônio líquido também será acrescido<br />
b) se houver acréscimo <strong>de</strong> 20% no ativo e <strong>de</strong> 20% no passivo exigível, o patrimônio líquido não será<br />
alterado<br />
c) o patrimônio líquido po<strong>de</strong> ser aumentado ainda que haja redução do ativo<br />
d) se o passivo exigível for maior do que o patrimônio líquido, surge a figura do passivo <strong>de</strong>scoberto<br />
e) o ativo e o patrimônio líquido só po<strong>de</strong>m ter valor positivo; o passivo exigível po<strong>de</strong> ter valor positivo<br />
ou negativo<br />
8 – (K7 Concursos, 2000:17) A expressão “Passivo a Descoberto” significa:<br />
a) que a empresa apresentou Prejuízo no exercício;<br />
b) que a empresa apresentou Lucro inferior ao previsto nos estatutos;<br />
c) que a empresa faliu;<br />
d) que o Passivo é menor que o Patrimônio Líquido;<br />
e) que o Exigível é superior ao Patrimônio Aplicado.<br />
34 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
9 – (Braga/Soares, 2000:20) O que é Patrimônio?<br />
a) é um conjunto <strong>de</strong> elementos, com conteúdo econômico, avaliáveis em moeda, pertencentes a uma<br />
entida<strong>de</strong>, que explora ou o utiliza com um objetivo <strong>de</strong>terminado<br />
b) é todo o material vendável que uma entida<strong>de</strong> tem em seus estoques<br />
c) é o conjunto <strong>de</strong> bens e direitos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada pessoa jurídica sem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lucros<br />
d) é o capital que uma empresa <strong>de</strong>sfruta para efetuar suas compras e vendas<br />
10 – (Olivares, 1999:19) Em relação ao Patrimônio <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> é certo afirmar que:<br />
a) nenhum dos seus elementos componentes po<strong>de</strong> ter valor negativo;<br />
b) o Ativo po<strong>de</strong> ser maior do que o Passivo Exigível e a Situação Líquida juntos;<br />
c) a Situação Líquida po<strong>de</strong> ser maior do que o Ativo;<br />
d) o Passivo Exigível po<strong>de</strong> ser maior do que o somatório <strong>de</strong> Ativo e a Situação Líquida;<br />
e) Ativo, Passivo Exigível e Situação Líquida po<strong>de</strong>m ter valores iguais, mesmo que diferentes <strong>de</strong> zero.<br />
11 – (K7 Concursos, 2000:6) A situação patrimonial <strong>de</strong>nominada Passivo a Descoberto configura<br />
inexistência <strong>de</strong>:<br />
a) bens e direitos;<br />
b) obrigações;<br />
c) capital próprio;<br />
d) capital <strong>de</strong> terceiros;<br />
e) capital à disposição da empresa<br />
12 – (Braga/Soares, 2000:21) Qual a principal característica dos capitais próprios e <strong>de</strong> terceiros?<br />
a) é a obtenção <strong>de</strong> empréstimos bancários para a empresa<br />
b) é a aplicação <strong>de</strong> juros recebidos por aplicações financeiras<br />
c) é a aplicação <strong>de</strong> receitas operacionais da empresa<br />
d) é a aplicação em suas operações principais e acessórias, visando obter o máximo <strong>de</strong> rendimento.<br />
13 – (CFC/Exame Suficiência) O conjunto <strong>de</strong> bens, direitos e obrigações, vinculado a uma pessoa<br />
física ou jurídica é <strong>de</strong>nominado:<br />
a) Situação Líquida;<br />
b) Capital Próprio;<br />
c) Patrimônio;<br />
d) Patrimônio Líquido.<br />
14 – (CFC/Exame Suficiência) Uma empresa possui “Passivo a Descoberto” quando:<br />
a) o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante.<br />
b) o seu Ativo for menor que o Passivo.<br />
c) apresentar má situação <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z financeira.<br />
d) o seu Ativo for maior que o Passivo.<br />
15 – (Olivares, 1999:16) Ativo menos Passivo é consi<strong>de</strong>rado:<br />
a) Passivo real;<br />
b) Recursos <strong>de</strong> terceiros;<br />
c) Recursos alheios;<br />
d) Recursos próprios;<br />
e) n.d.a<br />
16 – (Olivares, 1999:16) Quanto a Patrimônio Líquido nulo po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
a) O Capital Próprio é igual ao <strong>de</strong> terceiros;<br />
b) O Passivo é menor que os Direitos;<br />
c) Os Bens e Direitos são maiores que as Obrigações;<br />
d) A diferença entre as disponibilida<strong>de</strong>s e os Capitais Próprios é negativa;<br />
e) O Ativo é igual ao Capital Alheio.<br />
Agnaldo Silva 35
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
17 - (Olivares, 1999:156) As causas principais que fazem variar o Patrimônio Líquido são:<br />
a) o investimento inicial <strong>de</strong> Capital e seus aumentos posteriores ou <strong>de</strong>sinvestimentos feitos na entida<strong>de</strong>,<br />
bem como o resultado obtido do confronto entre as contas <strong>de</strong> Receitas e Despesas <strong>de</strong>ntro do período<br />
contábil<br />
b) As incorporações ao Capital das reservas <strong>de</strong> Capital, das reservas <strong>de</strong> reavaliação, das reservas <strong>de</strong><br />
lucros e dos lucros acumulados, registrados no último balanço patrimonial<br />
c) A obtenção <strong>de</strong> financiamentos a curto ou longo prazo com correção monetária pós-fixada ou préfixada<br />
ou qualquer outra modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento, inclusive no Exterior<br />
d) As alienações à vista ou a curto prazo do ativo <strong>de</strong> investimentos, imobilizado ou diferido, as quais<br />
alteram consequentemente o Capital circulante líquido<br />
e) Obtenções <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> fornecimentos <strong>de</strong> mercadorias, produtos ou prestação <strong>de</strong> serviços seja<br />
para o Governo, seja para empresas particulares<br />
18 – (Olivares, 1999:16) A empresa terá Patrimônio Líquido quando:<br />
a) O Passivo tiver maior valor do que o Ativo;<br />
b) O Ativo tiver valor inferior ao do Passivo;<br />
c) O Ativo tiver valor igual ao do Passivo;<br />
d) O Ativo tiver valor maior do que o Passivo;<br />
e) n.d.a<br />
19 – (TFC/ESAF, 1996) Pedro e Paulo constituíram uma empresa para explorar o comércio <strong>de</strong> gêneros<br />
alimentícios. Subscreveram capital <strong>de</strong> 100.000,00, integralizado em 20%. Para a integralização, os<br />
sócios fizeram empréstimo bancário, individualmente. A empresa adquiriu bens <strong>de</strong> uso, no valor <strong>de</strong><br />
30.000, utilizando para pagamento os recursos oriundos da integralização do capital e títulos <strong>de</strong> crédito<br />
emitidos em favor dos ven<strong>de</strong>dores. Adquiriu, ainda, a prazo, mercadorias para revenda, no valor <strong>de</strong><br />
20.000,00. Assim sendo, o Capital Próprio da nova socieda<strong>de</strong> é <strong>de</strong>:<br />
a) zero.<br />
b) 20.000,00<br />
c) 30.000,00.<br />
d) 50.000,00.<br />
e) 100.000,00.<br />
20 – (CFC/Exame Suficiência) Das alternativas abaixo, assinale aquela que não é sinônimo <strong>de</strong><br />
Patrimônio Liquido:<br />
a) Situação líquida.<br />
b) Capital Próprio.<br />
c) Patrimônio.<br />
d) Obrigações não exigíveis.<br />
21 - (AFTN/91) Um apartamento, adquirido e alugado por empresa industrial, é bem:<br />
a) do ativo diferido<br />
b) Fixo<br />
c) Numerário<br />
d) <strong>de</strong> renda<br />
e) <strong>de</strong> venda<br />
22 - (ESAF) Se a soma do ativo <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> for igual à do passivo exigível, po<strong>de</strong>mos afirmar que<br />
seu patrimônio líquido é:<br />
a) superavitário<br />
b) <strong>de</strong>ficitário<br />
c) nulo<br />
d) igual à soma do ativo<br />
e) igual à soma do passivo<br />
36 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 2 PATRIMÔNIO<br />
23 - (TTN/90) Consi<strong>de</strong>rando: CP = Capital próprio; CTe = Capital <strong>de</strong> Terceiros; CN = Capital<br />
Nominal; CTo = Capital Total à disposição da empresa;<br />
PL = Patrimônio Líquido e A = Ativo, po<strong>de</strong>-se afirmar que CTo é igual a<br />
a) CP + CTe - Slp<br />
b) PL + Cte<br />
c) CP + CTe + SLp<br />
d) A - SLp<br />
e) CP + CTe + CN<br />
24 - (TFC/93) Se Patrimônio Líquido (PL) é a diferença algébrica entre o Ativo (A) e o Passivo (P),<br />
os elementos patrimoniais po<strong>de</strong>rão assumir somente os seguintes valores:<br />
a) A > = 0; P > = 0; PL > =< 0<br />
b) A > 0; P > 0; PL > 0<br />
c) A > = 0; P > 0; PL > 0<br />
d) A > 0; P > = 0; PL > = < 0<br />
e) A > = 0; P > = 0; PL > = 0<br />
Legenda:<br />
> : maior do que<br />
< : menor do que<br />
> = : maior do que ou igual a<br />
> = < : maior ou menor do que ou igual a<br />
25 - (AFTN/85) Assinale a alternativa que indique situação Patrimonial Inconcebível:<br />
a) Situação Líquida igual ao Ativo<br />
b) Situação Líquida negativa e maior do que o Ativo<br />
c) Situação Líquida menor do que o Ativo<br />
d) Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível.<br />
e) Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível<br />
26 - Relacione a<strong>de</strong>quadamente:<br />
(R) EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS<br />
(S) VEÍCULOS<br />
(T) CAIXA<br />
(U) CAPITAL<br />
(1) FONTE DE RECURSOS<br />
(2) APLICAÇÃO DE RECURSOS<br />
a) 2R 2S 1T 1U<br />
b) 1R 2S 1T 1U<br />
c) 2R 1S 2T 2U<br />
d) 1R 2S 2T 1U<br />
e) 1R 1S 1T 2U<br />
27 - (ESAF) A configuração do estado patrimonial representada pelo gráfico on<strong>de</strong> A representa o<br />
Ativo e P o Passivo Exigível, revela:<br />
A P<br />
a) Inexistência <strong>de</strong> riqueza própria<br />
b) má situação financeira<br />
c) situação financeira equilibrada<br />
d) proprieda<strong>de</strong> plena do Ativo<br />
e) boa situação financeira<br />
Agnaldo Silva 37
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
2.8 - INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
A indicação bibliográfica é uma sugestão para que o leitor busque outras fontes para a<br />
consolidação do aprendizado.<br />
CRUZ, Célio, Contabilida<strong>de</strong> Geral: manual <strong>de</strong> estudos para concursos públicos.<br />
Petrolina: Aprovação Concursos, 1995.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antonio Eustáquio. Contabilida<strong>de</strong> Geral.<br />
4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos, Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
_________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
D D C D C E C E A<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
D C D C B D E A D<br />
19 20 21 22 23 24 25 26 27<br />
B C D C B A B D A<br />
38 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
BALANÇO<br />
PATRIMONIAL<br />
Agnaldo Silva 39
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
3.1 – CONCEITO<br />
O SEBRAE e o CFC (Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>) no livro Manual <strong>de</strong><br />
Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas (2002) <strong>de</strong>finem o Balanço<br />
Patrimonial como sendo a <strong>de</strong>monstração contábil <strong>de</strong>stinada a evi<strong>de</strong>nciar, quantitativamente e<br />
qualitativamente, em <strong>de</strong>terminada data, a posição patrimonial e financeira da entida<strong>de</strong>.<br />
O Balanço Patrimonial é uma das principais <strong>de</strong>monstrações contábeis, seu objetivo é<br />
<strong>de</strong>monstrar a posição da entida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminado momento. O Balanço é uma espécie <strong>de</strong><br />
radiografia da empresa em uma data específica, ou seja, é uma posição estática dos<br />
componentes patrimoniais.<br />
O nome Balanço vem <strong>de</strong> equilíbrio (balança) e fundamenta-se na equação patrimonial<br />
apresentada no capítulo anterior que diz: ATIVO TOTAL é igual a PASSIVO TOTAL.<br />
De maneira geral, as empresas elaboram seus Balanços pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar<br />
graficamente o seu Patrimônio. As principais razões para a elaboração do Balanço são <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m fiscal, societária, gerencial e para a obtenção <strong>de</strong> crédito junto a bancos e fornecedores.<br />
Sob o ponto <strong>de</strong> vista profissional, o CFC através da resolução 785 (publicado no DOU –<br />
Diário Oficial da União em 1-8-1995) estabelece atributos para o conjunto das informações<br />
contábeis, das quais faz parte o Balanço Patrimonial. Ver: www.cfc.org.br<br />
3.2 - OBRIGATORIEDADE<br />
O Balanço Patrimonial é parte integrante do conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações contábeis ou<br />
financeiras obrigatórias pela Lei 6404/76, que <strong>de</strong>screve:<br />
Art. 176 Ao fim <strong>de</strong> cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na<br />
escrituração mercantil da companhia, as seguintes <strong>de</strong>monstrações financeiras, que<br />
<strong>de</strong>verão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações<br />
ocorridas no exercício:<br />
I balanço patrimonial;<br />
II <strong>de</strong>monstração dos lucros ou prejuízos acumulados;<br />
III <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício; e<br />
IV <strong>de</strong>monstração das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />
Também o novo código civil introduziu matéria regulamentando a elaboração do Balanço<br />
Patrimonial, que <strong>de</strong>ve ser elaborado com base nos registros dos fatos contábeis regularmente<br />
escriturados.<br />
Art. 1.179. O empresário e a socieda<strong>de</strong> empresária são obrigados a seguir um sistema<br />
<strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme <strong>de</strong> seus<br />
livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente<br />
o balanço patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico.<br />
Mesmo com a clareza da regulamentação legal em exigir a elaboração do Balanço,<br />
registre-se que o gran<strong>de</strong> beneficiado pela elaboração das <strong>de</strong>monstrações contábeis é o próprio<br />
empresário que ao interpretar a situação econômico-financeira e patrimonial do seu<br />
empreendimento estará visualizando a eficiência e a eficácia das suas ações.<br />
40 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
3.3 - EXERCÍCIO SOCIAL<br />
A Lei nº 6.404/76 estabelece:<br />
Exercício Social<br />
Art. 175. O exercício social terá duração <strong>de</strong> um ano e a data do término será fixada no estatuto.<br />
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos <strong>de</strong> alteração estatutária o<br />
exercício social po<strong>de</strong>rá ter duração diversa.<br />
Observe que a lei estabelece o período <strong>de</strong> doze meses para que a diretoria da empresa<br />
elabore, com base na contabilida<strong>de</strong>, as <strong>de</strong>monstrações financeiras. Este período é <strong>de</strong>nominado<br />
exercício financeiro, exercício social ou período contábil. Veja que não há necessida<strong>de</strong> que<br />
o exercício social coincida com o ano civil, porém a prática do empresariado brasileiro é <strong>de</strong><br />
que o exercício social coincida com o ano calendário.<br />
Definida a data <strong>de</strong> encerramento do exercício social, esta não po<strong>de</strong> ser alterada, exceto em<br />
condições supervenientes e com a respectiva alteração no instrumento original (contrato social<br />
ou ata <strong>de</strong> constituição).<br />
As Socieda<strong>de</strong>s Anônimas <strong>de</strong> Capital Aberto e as Instituições Financeiras, estão vinculadas<br />
às <strong>de</strong>liberações da CVM – Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários. A CVM <strong>de</strong>termina que estas<br />
instituições <strong>de</strong>vem atualizar suas <strong>de</strong>monstrações financeiras trimestralmente.<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente que para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s gerenciais (usuários internos) e auxiliar a<br />
administração da empresa na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, a Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá apresentar relatórios<br />
contábeis em períodos mais curtos (bimestral, mensal, quinzenal, semanal), isto é possível<br />
pela agilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento dos dados contábeis, assim atribuídas à tecnologia<br />
empregada aos atuais sistemas <strong>de</strong> processamento das informações contábeis.<br />
3.4 - ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL<br />
De forma simplificada, o balanço é o retrato dos elementos Ativos e Passivos. Consiste<br />
em apresentar do lado esquerdo o conjunto <strong>de</strong> bens e direitos a receber (Ativo) e do lado<br />
direito as obrigações com terceiros e com os proprietários (Passivo).<br />
BALANÇO PATRIMONIAL – EMPRESA MODELO em 31-12-03<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 2.000 Fornecedores 1.500<br />
Títulos a receber 3.200 Empréstimos 5.600<br />
Mercadorias 1.800 Salários a pagar 900<br />
Veículos 3.000 Tributos a pagar 2.000<br />
Maquinas 5.000<br />
Imóveis 15.000 Capital Social 20.000<br />
Total Ativo 30.000 Total Passivo 30.000<br />
Obviamente que para ser analisado por parte <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usuários, o<br />
Balanço precisa ser elaborado <strong>de</strong> acordo com as normas técnicas e padrões estabelecidos por<br />
lei. Há no mundo vários órgãos tentando implantar um padrão internacional <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.<br />
Agnaldo Silva 41
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
No Brasil, a Lei 6404/76 estabelece uma seqüência <strong>de</strong> apresentação do Balanço<br />
Patrimonial. Antes do texto legal, conheça alguns termos técnicos.<br />
• Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente do grau <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z: quer dizer que os elementos serão agrupados <strong>de</strong><br />
acordo com sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformar-se em dinheiro (tornar-se liquido). Desta<br />
forma o Balanço trará uma seqüência que inicialmente contemplará dos bens numerários<br />
e por fim os bens imóveis, teoricamente os mais difíceis <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r e transformar em<br />
dinheiro. Liqui<strong>de</strong>z se opõe a exigibilida<strong>de</strong>, que seria a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> liquidação das dívidas.<br />
• Circulante: é algo que está em giro, circulando. Na empresa, são os elementos que<br />
entram e saem com certa rapi<strong>de</strong>z.<br />
• Realizável a longo prazo: que se realizará, estará à disposição, será recebido em um<br />
período distante, chamado <strong>de</strong> longo prazo. Longo prazo é o período compreendido após<br />
o término do exercício social seguinte.<br />
• Diferido: significa postergado, <strong>de</strong>ixado para <strong>de</strong>pois. Acontece com algumas <strong>de</strong>spesas<br />
realizadas no período que antece<strong>de</strong> o funcionamento (operações) da empresa. Por não<br />
ter receitas correspon<strong>de</strong>ntes, posterga-se a <strong>de</strong>spesa.<br />
• Resultados <strong>de</strong> exercícios futuros: são receitas e custos <strong>de</strong>stas receitas que tenham sido<br />
recebidos e pagos, porém a entrega do bem se dará em exercício futuro.<br />
Balanço Patrimonial<br />
Grupo <strong>de</strong> Contas<br />
Art. 178 No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do<br />
patrimônio que registrem, e agrupadas <strong>de</strong> modo a facilitar o conhecimento e a análise<br />
da situação financeira da companhia.<br />
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z dos<br />
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:<br />
a) ativo circulante;<br />
b) ativo realizável a longo prazo;<br />
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.<br />
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:<br />
a) passivo circulante;<br />
b) passivo exigível a longo prazo;<br />
c) resultados <strong>de</strong> exercícios futuros;<br />
d patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas <strong>de</strong> capital, reservas <strong>de</strong><br />
reavaliação, reservas <strong>de</strong> lucros e lucros ou prejuízos acumulados.<br />
BALANÇO PATRIMONIAL – EMPRESA MODELO EM 31-12-2003<br />
ATIVO PASSIVO<br />
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE<br />
Caixa 1.300 Fornecedores 2.800<br />
Bancos 2.200 Tributos a pagar 1.700<br />
Clientes 3.400 Salários a pagar 1.300<br />
Mercadorias 1.900 Obrigações trabalhistas 600<br />
ATIVO REALIZ. LGO PZO Empréstimos bancários 5.000<br />
Créditos longo pzo 800<br />
ATIVO PERMANENTE PASSIVO EXIGÍVEL A LGO PZO<br />
INVESTIMENTOS Financiamentos lgo pzo 3.300<br />
Bens <strong>de</strong> renda 2.500 RESULTADO EXERC. FUTUROS<br />
IMOBILIZADO Receita futura 1.300<br />
Maquinas 4.100<br />
Imóveis 6.700 PATRIMÔNIO LIQUIDO<br />
DIFERIDO Capital 6.000<br />
Gastos diferidos 100 Reservas 1.000<br />
TOTAL ATIVO 23.000 TOTAL PASSIVO 23.000<br />
42 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
3.5 - LANÇAMENTOS POR BALANÇOS SUCESSIVOS<br />
Este tópico objetiva a fixação dos conhecimentos adquiridos e a preparação para o<br />
estudo da dinâmica patrimonial. Antes, Lembre-se:<br />
• No Ativo serão lançados apenas os bens e direitos; no Passivo Exigível serão<br />
lançadas apenas as obrigações com terceiros e no Patrimônio Liquido serão lançadas<br />
todas as contas relacionadas com os proprietários-acionistas, inclusive o saldo dos<br />
ganhos e perdas (receitas e <strong>de</strong>spesas) o qual chamamos <strong>de</strong> resultado. O resultado<br />
será lucro quando os ganhos forem maiores que as perdas; será prejuízo quando as<br />
perdas ultrapassarem os ganhos.<br />
• O Ativo é por natureza um grupo <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> recursos, observe que as<br />
aplicações sempre aumentam o saldo das contas <strong>de</strong> bens e direitos. Obviamente que<br />
as origens diminuem os saldos das contas do Ativo,<br />
• O Passivo é o grupo das origens ou fontes <strong>de</strong> recursos. Desta forma, sempre que a<br />
entida<strong>de</strong> assumir alguma obrigação com terceiros ou com proprietários ela estará<br />
aumentado o saldo das contas do grupo Passivo. Quando estas obrigações forem<br />
quitadas, os saldos serão baixados pois acontece a situação <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> recursos<br />
em conta <strong>de</strong> Passivo.<br />
Natureza das Contas Débito-<br />
Crédito-<br />
Aplicações<br />
Origens<br />
Contas <strong>de</strong> Ativo Aumento Diminuição<br />
Contas <strong>de</strong> Passivo e Patrimônio<br />
Líquido<br />
Diminuição Aumento<br />
Contas <strong>de</strong> Resultado Despesa Receita<br />
Caso 1. Um empresário constitui uma empresa com capital <strong>de</strong> R$ 10.000. Para tanto foi<br />
necessária uma transferência da sua conta pessoal para a conta bancária da empresa no valor<br />
do capital.<br />
Note: é fundamental a separação do que é do proprietário e o que faz parte da empresa.<br />
Nesta situação a empresa recebeu o recurso do proprietário (origem) e <strong>de</strong>positou no banco<br />
(aplicação). Então a conta capital social, no Passivo, aumentou pela origem e a conta banco<br />
movimento, no ativo, aumentou pela aplicação. Ambas passaram <strong>de</strong> zero para R$ 10.000, e o<br />
retrato da situação patrimonial ficou assim.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 10.000<br />
Capital Social 10.000<br />
Total Ativo 10.000 Total Passivo 10.000<br />
Caso 2. Os gestores da empresa vão ao banco e contraem um empréstimo <strong>de</strong> R$ 5.000. o qual<br />
foi lançado na conta corrente bancária.<br />
Note: a empresa contraiu uma dívida, esta obrigação será lançada no Passivo como origem <strong>de</strong><br />
recurso e aumentará o saldo do grupo. Veja também que o numerário <strong>de</strong>stinou-se á conta corrente<br />
bancária, o que a fez aumentar <strong>de</strong> saldo por conta da aplicação do recurso.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 15.000 Empréstimo 5.000<br />
Capital Social 10.000<br />
Total Ativo 15.000 Total Passivo 15.000<br />
Agnaldo Silva 43
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Caso 3. Com o recurso do banco, a empresa adquire mercadoria no valor <strong>de</strong> R$ 4.000,<br />
para revenda..<br />
Note: Houve movimentação em duas contas <strong>de</strong> ativo. Banco (direito) e mercadoria (bem).<br />
Neste caso a mercadoria foi comprada (aplicação) terá seu saldo aumentado e o banco ce<strong>de</strong>u o<br />
recurso (origem) terá seu saldo diminuído.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 11.000 Empréstimo 5.000<br />
Mercadoria 4.000 Capital Social 10.000<br />
Total Ativo 15.000 Total Passivo 15.000<br />
Caso 4. Pagamento <strong>de</strong> parte do empréstimo valor <strong>de</strong> R$ 2.000, conforme cheque.<br />
Note: a aplicação é em obrigações e a origem é um direito. Ambas terão saldos<br />
diminuídos.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 9.000 Empréstimo 3.000<br />
Mercadoria 4.000 Capital Social 10.000<br />
Total Ativo 13.000 Total Passivo 13.000<br />
Caso 5. Aquisição <strong>de</strong> maquinas por R$ 12.000 para pagamento em duplicatas mensais<br />
num total <strong>de</strong> 12 parcelas.<br />
Note: A operação envolve uma fonte (fornecedor) e uma aplicação (maquinas), portanto a<br />
conta maquina será <strong>de</strong>bitada e a conta fornecedor será creditada.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 9.000 Fornecedor 12.000<br />
Mercadoria 4.000 Empréstimo 3.000<br />
Maquinas 12.000 Capital Social 10.000<br />
Total Ativo 25.000 Total Passivo 25.000<br />
Caso 6. A empresa ven<strong>de</strong> a prazo o total das mercadorias em estoque (R$ 4.000), por<br />
R$ 7.000, registrou R$ 2.000, <strong>de</strong> tributos a pagar pela operação e, <strong>de</strong>sta forma, obtendo um<br />
ganho liquido <strong>de</strong> R$ 1.000.<br />
Note: esta operação envolve várias contas que po<strong>de</strong>m ser resumidas em: no Ativo;<br />
aumento <strong>de</strong> clientes pelas contas a receber R$ 7.000 e baixa <strong>de</strong> mercadorias R$ 4.000. No<br />
Passivo; aumento <strong>de</strong> tributos a pagar R$ 2.000 e aumento <strong>de</strong> Patrimônio Liquido pelo lucro na<br />
operação <strong>de</strong> R$ 1.000, resultado do ganho da venda <strong>de</strong> R$ 3.000 (R$ 7.000 – R$ 4.000) menos<br />
a <strong>de</strong>spesa com o tributo nas vendas no valor <strong>de</strong> R$ 2.000.<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Bens numerários 9.000 Fornecedor 12.000<br />
Clientes 7.000 Tributos a pagar 2.000<br />
Mercadoria 0 Empréstimo 3.000<br />
Maquinas 12.000 Capital Social 10.000<br />
Lucro 1.000<br />
Total Ativo 28.000 Total Passivo 28.000<br />
44 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
3.6 - RESUMO<br />
O Balanço Patrimonial, assim como as <strong>de</strong>mais informações contábeis, <strong>de</strong>vem propiciar<br />
aos usuários uma base segura às suas <strong>de</strong>cisões, pela compreensão do estado em que se<br />
encontra a entida<strong>de</strong>, seu <strong>de</strong>sempenho, sua evolução, riscos e oportunida<strong>de</strong>s que oferece.<br />
Segundo o CFC, a informação contábil <strong>de</strong>ve ser, em geral e antes <strong>de</strong> tudo, veraz e<br />
eqüitativa, <strong>de</strong> forma a satisfazer as necessida<strong>de</strong>s comuns a um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> diferentes<br />
usuários, não po<strong>de</strong>ndo privilegiar <strong>de</strong>liberadamente a nenhum <strong>de</strong>les, consi<strong>de</strong>rando o fato <strong>de</strong><br />
que os interesses nem sempre são coinci<strong>de</strong>ntes.<br />
O Balanço abriga as contas patrimoniais, ou seja, as contas <strong>de</strong> Ativo e Passivo. No ativo<br />
as contas são dispostas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, ou or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> recursos em bens<br />
numerários, por isso todo balanço inicia com a conta caixa (bens numerários) por já ser<br />
liquida; No passivo as contas são dispostas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> exigibilida<strong>de</strong>, que seria a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
preferência <strong>de</strong> pagamento ou liquidação da dívida.<br />
A apresentação do Balanço Patrimonial é obrigatória para todas as empresas, salvo<br />
aquelas amparadas pelo regime <strong>de</strong> micro-empreendimentos, e <strong>de</strong>ve ser “levantado”<br />
anualmente ou em períodos inferiores como é o caso das empresas ligadas ao sistema<br />
financeiro e das socieda<strong>de</strong>s anônimas <strong>de</strong> capital aberto, estas vinculadas à CVM.<br />
O exercício social, por sua vez, terá duração <strong>de</strong> doze meses e não necessariamente<br />
<strong>de</strong>verá coincidir com o ano civil. Neste ponto é interessante frisar os conceitos <strong>de</strong> circulante e<br />
realizável a longo prazo. Circulantes são os bens e direitos que serão convertidos em dinheiro<br />
“bem numerário” até o exercício social seguinte. Os <strong>de</strong>mais direitos a receber após o exercício<br />
social seguinte serão consi<strong>de</strong>rados como realizáveis a longo prazo. Então, caso o exercício<br />
social da empresa coincida com o ano civil, e estivermos em abril do ano 1, as vendas a prazo<br />
recebíveis até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro do ano 2 serão consi<strong>de</strong>radas duplicatas a receber circulante.<br />
Porém, se esta mesma venda tiver vencimento a partir <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> janeiro do ano 3, a duplicata a<br />
receber será consi<strong>de</strong>rada como realizável a longo prazo.<br />
O Ativo é subdividido em três gran<strong>de</strong>s grupos: o Ativo Circulante; o Ativo Realizável a<br />
Longo Prazo e o Ativo Permanente. O Ativo Permanente por sua vez, divi<strong>de</strong>-se em três subgrupos<br />
a saber: Investimentos, Imobilizado e Diferido.<br />
O Passivo, <strong>de</strong> acordo com a Lei 6404/76, divi<strong>de</strong>-se em quatro grupos: o Passivo<br />
Circulante, o Passivo Exigível a Longo Prazo, os Resultados e Exercícios Futuros e o<br />
Patrimônio Liquido. O Patrimônio Liquido se sub-divi<strong>de</strong> em: Capital Social, Reservas <strong>de</strong><br />
Capital, Reservas <strong>de</strong> Reavaliação, Reservas <strong>de</strong> Lucros e Lucros ou Prejuízos Acumulados.<br />
Os elementos do Ativo têm natureza <strong>de</strong>vedora por receberem aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />
Aumentam <strong>de</strong> saldo pelos débitos em conta, os débitos tem o mesmo raciocínio <strong>de</strong> que a conta<br />
<strong>de</strong>ve a alguém que os financiou.<br />
Os elementos do Passivo têm natureza credora por serem fonte ou origens <strong>de</strong> recursos.<br />
Aumentam <strong>de</strong> saldo pelos créditos em suas contas, os créditos significam que a conta<br />
emprestou recursos a alguém.<br />
Agnaldo Silva 45
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
3.7 - QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Formule um conceito para o Balanço Patrimonial.<br />
2. Fundamente a obrigatorieda<strong>de</strong> das Demonstrações Financeiras e <strong>de</strong> modo especial o<br />
Balanço Patrimonial.<br />
3. Diga da importância para o administrador em levantar balanços para fins gerenciais.<br />
4. Que vantagens têm os empresários que coinci<strong>de</strong>m o exercício social com o ano civil.<br />
5. Transcreva para seu material <strong>de</strong> estudo um balanço real <strong>de</strong> uma empresa, que esteja<br />
publicado em jornal ou na internet.<br />
6. O que você enten<strong>de</strong> por resultados <strong>de</strong> exercícios futuros?<br />
7. Apresente os balanços sucessivamente após as seguintes operações (tente fazer o<br />
passo a passo e explicitar as origens e aplicações):<br />
a. Sócio integraliza Capital Social na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 30.000, aplicados no caixa<br />
da empresa.<br />
b. Abertura <strong>de</strong> conta corrente bancária com <strong>de</strong>pósito inicial <strong>de</strong> R$ 25.000.<br />
c. Aquisição <strong>de</strong> máquinas para uso, no valor <strong>de</strong> R$ 40.000, sendo que R$ 5.000,<br />
serão pagos no ato com cheque e o restante em 10 parcelas iguais.<br />
d. Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda no valor <strong>de</strong> R$ 20.000, para pagamento<br />
em 90 dias conforme duplicata.<br />
e. Contratação <strong>de</strong> financiamento para Imóvel <strong>de</strong> Uso, no valor <strong>de</strong> R$ 50.000, a<br />
ser liquidado em 25 parcelas, das quais 15 são <strong>de</strong> curto prazo e 10 são <strong>de</strong><br />
longo prazo.<br />
f. Venda <strong>de</strong> parte da mercadoria em estoque (50%). valor da mercadoria R$<br />
10.000 e valor da venda R$ 16.000 para recebimento em duplicata para 30<br />
dias. Na operação <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>re a incidência <strong>de</strong> tributos.<br />
g. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com: salário R$ 1.500; energia R$ 500, e impostos<br />
R$ 1.000. conforme cheque.<br />
h. Pagamento <strong>de</strong> duplicata <strong>de</strong> valor nominal R$ 3.500, conforme cheque.<br />
i. Pagamento da 1ª parcela do financiamento, valor <strong>de</strong> R$ 2.000, conforme<br />
numerário em espécie.<br />
j. Aplicação <strong>de</strong> R$ 5.000 em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupança, recurso oriundo do banco<br />
movimento.<br />
3.8 - QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 – (CFC Suficiência) As informações contábeis <strong>de</strong>vem permitir ao usuário, como partícipe do mundo<br />
econômico, avaliar a situação e a tendência da Entida<strong>de</strong>, exceto:<br />
a) Observar e avaliar o comportamento.<br />
b) Alterar os resultados, quando comparados com os <strong>de</strong> outros períodos passados.<br />
c) Avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos.<br />
d) Projetar seu futuro nos marcos políticos, sociais e econômicos em que se insere.<br />
46 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
2 - (CFC Suficiência) O Balanço Patrimonial <strong>de</strong>stina-se a evi<strong>de</strong>nciar:<br />
a) A situação exclusivamente qualitativa da empresa ao final <strong>de</strong> cada exercício social.<br />
b) A situação do lucro ou prejuízo da empresa em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano.<br />
c) O patrimônio e o patrimônio líquido da entida<strong>de</strong>, quantitativa e qualitativamente, em <strong>de</strong>terminada<br />
data.<br />
d) A situação financeira líquida da entida<strong>de</strong>, quantitativa e qualitativamente, em <strong>de</strong>terminada data.<br />
3 - (CFC Suficiência) Durante o mês <strong>de</strong> setembro, uma empresa foi registrada na Junta Comercial e<br />
captou recursos totais <strong>de</strong> R$64.000,00, sendo R$40.000,00 dos sócios sob a forma <strong>de</strong> Capital<br />
Registrado e R$24.000,00 <strong>de</strong> terceiros, <strong>de</strong>stes 2/3 a título <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> longo prazo e 1/3 como<br />
receitas. Os referidos recursos foram aplicados no mesmo mês, sendo R$23.800,00 em Mercadorias<br />
para Revenda; R$9.590,00 em Aplicações Financeiras <strong>de</strong> Curto Prazo, R$6.135,00 na compra <strong>de</strong><br />
Máquinas e Equipamentos, R$18.350,00 na concessão <strong>de</strong> Empréstimos a Terceiros e o restante em<br />
<strong>de</strong>spesas.<br />
Assim, o total do Patrimônio Líquido será:<br />
a) R$41.875,00<br />
b) R$64.000,00<br />
c) R$57.875,00<br />
d) R$56.000,00<br />
4 - (CFC Suficiência) A Norma Brasileira <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> reconhece o Balanço Patrimonial com a<br />
seguinte estrutura:<br />
a) Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.<br />
b) Ativo e Passivo.<br />
c) Ativo, Passivo e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.<br />
d) Ativo, Passivo, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Origens e Aplicações<br />
<strong>de</strong> Recursos e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.<br />
5 - (CFC Suficiência) Os grupos <strong>de</strong> contas que compõem o ativo são:<br />
a) Realizável a Longo Prazo, Patrimônio Líquido, Permanente.<br />
b) Circulante, Exigível a Longo Prazo, Permanente.<br />
c) Circulante, Realizável a Longo Prazo, Permanente.<br />
d) Circulante, Realizável a Longo Prazo, Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
6 – (CFC Suficiência) O Ativo é composto dos grupos <strong>de</strong> contas:<br />
a) Circulante, Permanente e Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
b) Realizável a Curto Prazo, Permanente e Patrimônio Líquido.<br />
c) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente.<br />
d) Circulante, Exigível a Longo Prazo e Permanente.<br />
7 -(CFC Suficiência) O Ativo Permanente é formado pelos subgrupos <strong>de</strong> contas:<br />
a) Investimento, Imobilizado e Diferido.<br />
b) Imobilizado, Depreciação Acumulada e Diferido.<br />
c) Imobilizado, Realizável a Longo Prazo e Diferido.<br />
d) Investimento, Imobilizado e Tangível.<br />
8 - (CFC Suficiência) O Balanço Patrimonial na data <strong>de</strong> sua elaboração é uma Demonstração Contábil<br />
que reflete uma situação:<br />
a)estática.<br />
b)dinâmica.<br />
c)estático-dinâmica.<br />
d)transitória.<br />
Agnaldo Silva 47
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
9 - (CFC Suficiência) A compra <strong>de</strong> mercadorias a prazo:<br />
a)aumenta o ativo circulante e diminui a dívida da empresa com os fornecedores.<br />
b)não aumenta nem diminui o ativo.<br />
c)aumenta o ativo e o passivo.<br />
d)gera modificações na riqueza da organização.<br />
10 - (CFC Suficiência) Consi<strong>de</strong>rando:<br />
AC = Ativo Circulante<br />
PC = Passivo Circulante<br />
PL = Patrimônio Líquido<br />
ELP = Exigível a Longo Prazo<br />
RLP = Realizável a Longo Prazo<br />
AP = Ativo Permanente<br />
Sendo o Capital Circulante Líquido obtido pela fórmula AC – PC, qual das equações abaixo<br />
torna-se equivalente:<br />
a) AC + PC<br />
b) PL – AP<br />
c) Ativo – Passivo<br />
d) PL + ELP – AP – RLP<br />
11 - (K7 Concursos, 2000:6) O balanço patrimonial <strong>de</strong> uma empresa estava assim constituído:<br />
Ativo<br />
Circulante $ 3.000,00<br />
Realizável a longo prazo $ 1.000,00<br />
Permanente $ 9.000,00<br />
Total do Ativo $ 13.000,00<br />
Passivo<br />
Circulante $ 2.000,00<br />
Exigível a longo prazo $ 1.500,00<br />
Patrimônio líquido $ 9.500,00<br />
Total do Passivo $ 13.000,00<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) capital próprio é <strong>de</strong> $ 13.000,00;<br />
b) capital <strong>de</strong> terceiros é <strong>de</strong> $ 1.500,00<br />
c) bens disponíveis e realizáveis a curto prazo é <strong>de</strong> $ 3.000,00;<br />
d) capital nominal é <strong>de</strong> $ 9.500,00;<br />
e) capital à disposição da empresa é <strong>de</strong> $ 9.500,00<br />
12 – (K7 Concursos, 2000:28) Indique a alternativa que contém os grupos <strong>de</strong> contas na cometa<br />
disposição em que <strong>de</strong>vem ser apresentados no balanço patrimonial, <strong>de</strong> acordo com a Lei nº 6.404/76:<br />
a) Ativo circulante, Ativo realizável a longo prazo, Ativo permanente e Despesas, no Ativo; Passivo<br />
circulante, Passivo exigível a longo prazo, Patrimônio líquido e Receitas, no Passivo;<br />
b) Ativo disponível, Ativo realizável a longo prazo e Ativo permanente, no Ativo; Não-Exigível e<br />
Exigível, no Passivo;<br />
c) Circulante, Realizável a longo prazo, Pen<strong>de</strong>nte e Permanente, no Ativo;<br />
d) Circulante, Exigível a longo prazo, Resultados <strong>de</strong> exercícios futuros e Patrimônio líquido, no<br />
Passivo;<br />
e) Circulante, Exigível a longo prazo e Permanente, no Ativo<br />
48 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
13 - (CFC/UnB, 2000) O Balanço Patrimonial é uma Demonstração Contábil que reflete uma situação:<br />
a) <strong>de</strong> equilíbrio<br />
b) <strong>de</strong> movimento<br />
c) financeira<br />
d) estática.<br />
14 - (CESPE/UnB, 1997) O patrimônio líquido é a parcela do patrimônio que registra o capital social,<br />
as reservas <strong>de</strong> capital, a reserva <strong>de</strong> reavaliação, as reservas <strong>de</strong> lucros e os lucros ou prejuízos<br />
acumulados e representa a diferença entre:<br />
a) os bens e direitos e as obrigações.<br />
b) os ativos monetários e os passivos monetários.<br />
c) o ativo circulante e o passivo circulante.<br />
d) os ativos e o passivo circulante.<br />
e) o passivo circulante e o passivo exigível a longo prazo.<br />
15 - (Braga/Soares, 2000;33) O Balanço Patrimonial é uma <strong>de</strong>monstração contábil que apresenta:<br />
a) Ativo, Passivo, receitas e <strong>de</strong>spesas em <strong>de</strong>terminado momento;<br />
b) Ativo, Passivo, <strong>de</strong>spesas patrimoniais e receitas operacionais;<br />
c) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e <strong>de</strong>spesas e receitas;<br />
d) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido da empresa em <strong>de</strong>terminado momento.<br />
16 - (Braga/Soares, 2000:32) Tem por objetivo <strong>de</strong>monstrar a situação patrimonial da empresa em<br />
<strong>de</strong>terminada data, normalmente ao término <strong>de</strong> cada exercício social. Estamos referindo-nos ao:<br />
a) Balancete <strong>de</strong> Verificação;<br />
b) Balanço Patrimonial;<br />
c) Balanço Provisório;<br />
d) Balancete Provisório.<br />
17 - (Braga/Soares, 2000:34) O Ativo Permanente é um grupo <strong>de</strong> aplicações <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>:<br />
a) conversibilida<strong>de</strong> imediata;<br />
b) maior conversibilida<strong>de</strong>;<br />
c) conversibilida<strong>de</strong> impossível;<br />
d) menor conversibilida<strong>de</strong>.<br />
18 - (K7 Concursos, 2000:5) A equação contábil envolve os conceitos <strong>de</strong> Ativo, Passivo e Situação<br />
Líquida, Receitas e Despesas, expressos <strong>de</strong> forma matemática, consi<strong>de</strong>rando que os elementos<br />
<strong>de</strong>vedores são positivos e os elementos credores são negativos. Desse modo, consi<strong>de</strong>rando a natureza<br />
<strong>de</strong>vedora ou credora dos elementos constantes <strong>de</strong> um balancete, po<strong>de</strong>-se dizer que a equação contábil<br />
geral é a seguinte:<br />
a) bens + direitos – passivo – patrimônio líquido + receitas – <strong>de</strong>spesas = 0<br />
b) bens + direitos – passivo + patrimônio líquido + receitas – <strong>de</strong>spesas = 0<br />
c) bens + direitos – passivo + patrimônio líquido – receitas + <strong>de</strong>spesas = 0<br />
d) bens + direitos – passivo – patrimônio líquido – receitas – <strong>de</strong>spesas = 0<br />
e) bens + direitos – passivo – patrimônio líquido – receitas + <strong>de</strong>spesas = 0<br />
19 - (ESAF) Balanço Patrimonial é a representação:<br />
a) Das variações positivas e negativas do patrimônio, evi<strong>de</strong>nciando a variação sofrida por sua situação<br />
líquida.<br />
b) Da receita e <strong>de</strong>spesa prevista para <strong>de</strong>terminado período.<br />
c) Do movimento <strong>de</strong> numerário em <strong>de</strong>terminado período.<br />
d) Sintética dos elementos que formam o patrimônio, evi<strong>de</strong>nciando a equação existente entre os<br />
capitais obtidos e os aplicados no complexo patrimonial.<br />
e) Das variações positivas e negativas do patrimônio, evi<strong>de</strong>nciando o resultado econômico do<br />
exercício.<br />
Agnaldo Silva 49
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
20 - (MPU-ESAF-1993) Consi<strong>de</strong>re os seguintes dados:<br />
Balanço Patrimonial em 31-12-92<br />
Ativo<br />
Caixa 20<br />
Bancos 30<br />
Aplicações financeiras <strong>de</strong> curto prazo 200<br />
Mercadorias 300<br />
Duplicatas a Receber 50<br />
Veículos <strong>de</strong> Uso 80<br />
Depreciação Acumulada (20)<br />
660<br />
Passivo Exigível<br />
Fornecedores 200<br />
Salários a Pagar 60<br />
Impostos a Pagar 40<br />
Patrimônio Líquido<br />
Capital 300<br />
Lucros Acumulados 60<br />
660<br />
De 1º a 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1993, ocorreram os seguintes fatos:<br />
1. Venda do único veículo, a prazo, (60 dias) por 50.<br />
2. Pagamento, em cheque, dos salários a pagar e impostos a pagar.<br />
3. Venda <strong>de</strong> mercadorias, a vista, por 400, com lucro <strong>de</strong> 100.<br />
4. Depósito bancário <strong>de</strong> 400.<br />
Os dados acima indicam que, em 10-01-93, após todas as operações <strong>de</strong>scritas, o Ativo Circulante, o<br />
Passivo Exigível e o Patrimônio Líquido eram, respectivamente, <strong>de</strong>:<br />
a) 660; 300 e 360.<br />
b) 650; 200 e 450.<br />
c) 650; 450 e 200.<br />
d) 600; 250 e 450.<br />
e) 600; 250 e 360.<br />
21 - (FISCAL INSS/97) No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos e o<br />
resultado <strong>de</strong> exercícios futuros representa o patrimônio líquido que é o valor contábil pertencente aos<br />
acionistas ou sócios. De acordo com a Lei n.º 6.404/76, o patrimônio líquido não po<strong>de</strong> incluir:<br />
a) capital social, que representa valores recebidos pela empresa ou valores por ela gerados que estão<br />
formalmente incorporados ao capital social.<br />
b) reservas <strong>de</strong> capital, que representam valores recebidos, inexigíveis e que não transitam por contas <strong>de</strong><br />
resultado.<br />
c) provisões para contingências, representando prováveis compromissos futuros, <strong>de</strong> fatos contábeis<br />
ocorridos.<br />
d) reservas <strong>de</strong> lucros, representando lucros obtidos pela empresa e retidos com finalida<strong>de</strong>s específicas.<br />
e)estoques <strong>de</strong> ouro, representando as reservas reais da empresa para garantir ou lastrear os títulos<br />
emitidos e adquiridos no mercado <strong>de</strong> valores mobiliários.<br />
22 - (CFC/UnB, 2001) A compra <strong>de</strong> um imóvel para uso da empresa constitui:<br />
a) origem <strong>de</strong> recursos;<br />
b) aplicação <strong>de</strong> recursos;<br />
c) aumento do capital circulante líquido;<br />
d) redução do capital próprio<br />
50 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />
23 - (TTN-ESAF-1992) O Balanço Patrimonial <strong>de</strong> uma empresa estava assim constituído:<br />
Ativo Circulante 3.000<br />
Ativo Realizável a Lgo Pzo 1.000<br />
Ativo Permanente 9.000<br />
Passivo Circulante<br />
(Impostos a Recolher) 2.000<br />
Passivo Exigível a Lgo Pzo (Financiamento) 1.500<br />
Patrimônio Líquido 9.500<br />
Po<strong>de</strong>-se, assim, afirmar que:<br />
a) Seu capital próprio é <strong>de</strong> 13.000.<br />
b) O capital <strong>de</strong> terceiros é <strong>de</strong> 1.500.<br />
c) O conjunto <strong>de</strong> bens disponíveis e realizáveis a curto prazo é <strong>de</strong> 3.000.<br />
d) O capital nominal é <strong>de</strong> 9.500.<br />
O capital à disposição da empresa é <strong>de</strong> 9.500.<br />
24 - (CFC Suficiência) As contribuições <strong>de</strong> sócios ou acionistas para aumento <strong>de</strong> capital representam:<br />
a) redução do passivo circulante;<br />
b) aplicações <strong>de</strong> recursos;<br />
c) origens <strong>de</strong> recursos;<br />
d) redução do capital circulante líquido.<br />
25 (CFC Suficiência) A obtenção <strong>de</strong> financiamentos a longo prazo para as operações da empresa<br />
representa:<br />
a) origem <strong>de</strong> recursos;<br />
b) aplicação <strong>de</strong> recursos;<br />
c) redução do capital circulante líquido;<br />
d) aumento do passivo circulante.<br />
26 - (Braga/Soares, 2000:45) A compra <strong>de</strong> um imóvel para uso da empresa constitui em imóveis:<br />
a) aplicação <strong>de</strong> recursos;<br />
b) origens <strong>de</strong> recursos;<br />
c) capital circulante líquido;<br />
d) reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.<br />
27 - (Braga/Soares, 2000:31) A legislação societária <strong>de</strong>termina que, ao término <strong>de</strong> cada exercício<br />
social, a administração da empresa faça elaborar, com base em sua escrituração contábil,<br />
<strong>de</strong>monstrações contábeis que <strong>de</strong>verão exprimir com clareza a situação do:<br />
a) patrimônio da empresa e seus valores a débitos e créditos;<br />
b) os valores lançados a crédito <strong>de</strong> seu Passivo Circulante;<br />
c) Patrimônio Líquido da empresa e as mutações ocorridas no exercício;<br />
d) patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no exercício.<br />
Agnaldo Silva 51
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
3.9 - INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
FAVERO, Hamilton Luiz, Et ali. Contabilida<strong>de</strong>:Teoria e Prática. Volumes 1 e 2. 2 ed.<br />
São Paulo Atlas. 1997.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antonio Eustáquio. Contabilida<strong>de</strong> Geral.<br />
4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
VILHENA, Leonardo <strong>de</strong> Almeida. Contabilida<strong>de</strong> para Concursos Públicos. 2<br />
ed São Paulo. Atlas. 1997.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
B C A A C C A A C<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
D C B D A D B D A<br />
19 20 21 22 23 24 25 26 27<br />
D B E B C C A A D<br />
52 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
RESULTADO<br />
Agnaldo Silva 53
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
4.1 - CONCEITO<br />
Toda empresa ao ser constituída <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>clarar um objetivo social. Nas empresas<br />
comerciais esse objetivo é comprar e ven<strong>de</strong>r mercadorias, nas industrias é produzir algum<br />
produto, nas prestadoras <strong>de</strong> serviços é oferecer mão <strong>de</strong> obra especializada, etc..<br />
Eis então que ao buscar a realização do objeto social as empresas assumem “risco” <strong>de</strong><br />
ganhar ou per<strong>de</strong>r recursos. Ao oferecer uma mercadoria ou serviços, o ven<strong>de</strong>dor estipula um<br />
preço (<strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong> oferta e procura do bem) do qual ele espera que seja<br />
suficiente para cobrir seus custos e <strong>de</strong>spesas.<br />
Quando o valor da venda (receita) for suficiente para cobrir todos os gastos com custos e<br />
<strong>de</strong>spesas e ainda sobrar recursos, estaremos falando em ganho ou lucro. Se ao contrário, o<br />
valor da venda não for suficiente para pagar todos os custos e <strong>de</strong>spesas, estaremos diante da<br />
situação <strong>de</strong> perda ou prejuízo.<br />
A esta relação lucro ou prejuízo, chama-se <strong>de</strong> Resultado. Resultado é o ganho ou a perda<br />
da empresa em <strong>de</strong>terminado período ou exercício. Resultado do exercício é o saldo da<br />
diferença entre as Receitas e as Despesas mais Custos.<br />
Vimos no capítulo anterior (item balanços sucessivos) que as receitas e <strong>de</strong>spesas afetam<br />
diretamente o Patrimônio Liquido. É que quando o empreen<strong>de</strong>dor investe na empresa ele está<br />
arriscando um resultado. Nestes termos, enten<strong>de</strong>-se as Receitas como acréscimos aos lucros e<br />
as Despesas como fator <strong>de</strong> diminuição dos lucros. Assim:<br />
RECEITAS<br />
DESPESAS<br />
E o resultado positivo (lucro) aumenta o Patrimônio Liquido, assim como o resultado<br />
negativo diminui o Patrimônio Liquido.<br />
As contas <strong>de</strong> Receitas, Custos e Despesas são ‘TEMPORÁRIAS’ pois a cada período ou<br />
exercício é apurado o resultado, que via <strong>de</strong> regra é conseguido “zerando-se” estas contas<br />
transitórias e o que sobra <strong>de</strong>nomina-se Resultado, que é transferido para o Patrimônio Liquido<br />
conta lucro ou prejuízo, <strong>de</strong> qualquer forma, aumentando ou diminuindo o Capital do<br />
Proprietário. Também <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> retorno dos acionistas ou compensação por participar<br />
do negócio.<br />
O lucro, ou parte <strong>de</strong>le, <strong>de</strong>ve ser distribuído periodicamente aos acionistas. Tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
do contrato social ou do estatuto da companhia.<br />
Esta relação <strong>de</strong> Receitas, Custos e Despesas <strong>de</strong>ve ser elucidada através dos relatórios <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>monstração do resultado. As companhias abertas e as instituições financeiras são regidas<br />
pela Lei 6404/76 e publicam periodicamente a Demonstração do Resultado do Exercício. As<br />
socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital, são regidas pela Lei 10.406/02 (novo código civil) e estão obrigadas a<br />
elaborar o Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico. Como adiante.<br />
54 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
AUMENTAM<br />
DIMINUEM<br />
PATRIMÔNIO<br />
LIQUIDO
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
4.2 – DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />
Também obrigatório, a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício apura e<br />
apresenta a posição econômico-financeira da empresa em um <strong>de</strong>terminado período. È a<br />
dinâmica da empresa que vislumbra os encaixes e <strong>de</strong>sencaixes <strong>de</strong> recursos na<br />
produção/comercialização <strong>de</strong> um bem ou serviço e elucida o redito, ou simplesmente<br />
resultado.<br />
A apresentação da DRE é feita <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>dutiva ou vertical, sua seqüência obe<strong>de</strong>ce<br />
aos preceitos legais da Lei 6404/76, como segue:<br />
SEÇÃO V<br />
Demonstração do Resultado do Exercício<br />
Art. 187 A <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício discriminará:<br />
I a receita bruta das vendas e serviços, as <strong>de</strong>duções das vendas, os abatimentos e os<br />
impostos;<br />
II a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos<br />
e o lucro bruto;<br />
III as <strong>de</strong>spesas com as vendas, as <strong>de</strong>spesas financeiras, <strong>de</strong>duzidas das receitas, as<br />
<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e outras <strong>de</strong>spesas operacionais;<br />
IV o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e <strong>de</strong>spesas não operacionais;<br />
(Redação dada pela Lei n.º 9.249, <strong>de</strong> 26.12.1995)<br />
V o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o<br />
imposto;<br />
VI as participações <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, empregados, administradores e partes<br />
beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos <strong>de</strong> assistência ou<br />
previdência <strong>de</strong> empregados;<br />
VII o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital<br />
social.<br />
§ 1º Na <strong>de</strong>terminação do resultado do exercício serão computados:<br />
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua<br />
realização em moeda; e<br />
b) os custos, <strong>de</strong>spesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />
essas receitas e rendimentos.<br />
§ 2º O aumento do valor <strong>de</strong> elementos do ativo em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> novas avaliações,<br />
registrados como reserva <strong>de</strong> reavaliação (artigo 182, § 3º), somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
realizado po<strong>de</strong>rá ser computado como lucro para efeito <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos<br />
ou participações.<br />
Veja que a Lei está recheada <strong>de</strong> termos técnicos e faz uma relação <strong>de</strong> mais ou menos, o<br />
que leva o estudante-principiante a achar o assunto <strong>de</strong> certa forma complicado, porém, com o<br />
<strong>de</strong>strinchar <strong>de</strong> alguns termos e a visualização do mo<strong>de</strong>lo da DRE esta primeira impressão<br />
per<strong>de</strong>rá o sentido.<br />
Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e Serviços: compreen<strong>de</strong> o valor total das notas fiscais <strong>de</strong><br />
vendas e serviços prestados pela pessoa jurídica no período. Dela são diminuídas as vendas<br />
canceladas, as <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> vendas, os abatimentos concedidos sobre as vendas, os<br />
<strong>de</strong>scontos comerciais e os tributos sobre as vendas, a exemplo do ICMS, PIS, COFINS, ISS.<br />
A este conjunto <strong>de</strong> diminuições da Receita Bruta <strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong> Deduções da Receita Bruta.<br />
O IPI po<strong>de</strong>rá fazer parte das <strong>de</strong>duções, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que esteja incluído na Receita Bruta e isto é<br />
opcional.<br />
Agnaldo Silva 55
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Receita Liquida <strong>de</strong> Vendas e Serviços: é a RBV diminuída das DRB. Da receita liquida<br />
<strong>de</strong> vendas e serviços, diminui-se o Custo das Mercadorias e Serviços, este por sua vez é a<br />
soma dos valores pagos para adquirir ou produzir os bens <strong>de</strong> venda.<br />
Lucro Bruto: assim <strong>de</strong>nominado pela Lei, po<strong>de</strong> aparecer na literatura como: Resultado<br />
com Mercadorias, Resultado Operacional Bruto ou Resultado Bruto. Trata-se da diferença<br />
entre a Receita Liquida e o Custo das Mercadorias e Serviços. Observe que há a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> haver prejuízo e por isso a nomenclatura “popular” recomendar o uso <strong>de</strong> Resultado..<br />
As Despesas Operacionais: segregadas em quatro grupos: as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> vendas, o<br />
resultado financeiro (<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>duzidas pelas receitas), as <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas e<br />
outras <strong>de</strong>spesas operacionais.<br />
O Lucro ou Prejuízo Operacional: também po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> Resultado<br />
Operacional, que equivale ao Resultado Bruto diminuído do total das Despesas Operacionais.<br />
As Receitas e Despesas Não Operacionais: são aquelas receitas e <strong>de</strong>spesas que não<br />
fazem parte da busca pelo objetivo social da empresa. São aquelas situações anormais, que<br />
não acontecem com freqüência, por isso classificadas como não operacionais.<br />
O Resultado do Exercício Antes do Imposto <strong>de</strong> Renda: é o Lucro ou Prejuízo<br />
Operacional diminuído das <strong>de</strong>spesas não operacionais e acrescido pelas receitas não<br />
operacionais. Do Resultado do Exercício do Imposto <strong>de</strong> Renda diminui-se os valores das<br />
provisões para Contribuição Social do Lucro Liquido e para o Imposto <strong>de</strong> Renda, quando<br />
então se apresenta o Lucro Depois do Imposto <strong>de</strong> Renda o qual é ponto <strong>de</strong> partida para o<br />
cálculo das participações <strong>de</strong> terceiros no lucro da empresa.<br />
As Participações <strong>de</strong> Terceiros no Lucro: <strong>de</strong>bêntures; empregados; administradores;<br />
partes beneficiárias e fundo <strong>de</strong> assistência e previdência <strong>de</strong> empregados. São participações<br />
criadas pelo estatuto ou contrato social das empresas e objetivam a distribuição <strong>de</strong> lucros<br />
como se fossem comissões pelo <strong>de</strong>sempenho da empresa. A metodologia <strong>de</strong> cálculo também é<br />
<strong>de</strong>terminada pela Lei das S/As (6404/76) e <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a seqüência apresentada.<br />
Lucro Liquido do Exercício: enfim o Resultado Liquido do exercício, que vai ser<br />
transferido para o Patrimônio Liquido. Vale ressaltar que a Lei ainda cita que as receitas e<br />
<strong>de</strong>spesas pagas ou incorridas <strong>de</strong>vem ser computadas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua realização em<br />
moeda. Na verda<strong>de</strong> a Lei está ratificando o uso e aplicação <strong>de</strong> um dos principais princípios<br />
contábeis; o Princípio da Competência.<br />
Abreviações <strong>de</strong> terminologias da DRE – Demonstração do Resultado do Exercício.<br />
• RBV – Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas.<br />
• DRB – Deduções da Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas.<br />
• RL – Receita Liquida das Vendas.<br />
• CMV – Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados.<br />
• LB ou RCM – Lucro Bruto ou Resultado com Mercadoria.<br />
• DOP – Despesas Operacionais (diminuídas das receitas operacionais).<br />
• ROP – Resultado Operacional.<br />
56 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
Com as abreviações, veja algumas equações elaboradas a partir da estrutura da Demonstração<br />
do Resultado do Exercício.<br />
RL = RBV – DRB<br />
RCM ou LB = RL – CMV ou RCM ou LB = RBV – DRB – CMV<br />
ROP = RCM – DOP ou ROP = RL – CMV – DOP<br />
Agora visualize uma DRE – Demonstração do Resultado do Exercício.<br />
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />
1 RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 9.200<br />
Vendas <strong>de</strong> mercadorias 6.500<br />
Serviços prestados 2.700<br />
2 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 2.850<br />
Vendas canceladas 300<br />
Devoluções 120<br />
Descontos e abatimentos 230<br />
Tributos sobre vendas 2.200<br />
3 (=1-2) RECEITA LIQUIDA 6.350<br />
4 CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA 2.550<br />
Custo das mercadorias vendidas 1.800<br />
Custo dos serviços prestados 750<br />
5 (=3-4) LUCRO BRUTO OU RESULTADO COM MERCADORIAS 3.800<br />
6 DESPESAS OPERACIONAIS 2.200<br />
Despesas <strong>de</strong> vendas 550<br />
Resultado financeiro liquido -130 *<br />
Despesas gerais e administrativas 1.700<br />
Outras rec. e <strong>de</strong>sp. operacionais 80<br />
7 (=5-6) RESULTADO OPERACIONAL 1.600<br />
8 RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 250<br />
Ganhos não operacionais 420<br />
Perdas não operacionais 170<br />
9 (=7+/-8) LUCRO ANTES DA CSLL E DO IR 1.850<br />
10 PROVISÕES PARA CSLL E IR 650<br />
Provisão para CSLL 200<br />
Provisão para Irenda 450<br />
11 (=9-10) LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DE 3ºs 1.200<br />
12 PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS NO LUCRO 400<br />
Participação <strong>de</strong> <strong>de</strong>benturistas 180<br />
Participação <strong>de</strong> empregados 220<br />
13 (=11-12) LUCRO LIIQUIDO DO EXERCÍCIO 800<br />
Lucro liquido dividido pelo nº <strong>de</strong> ações = lucro por ação<br />
*Indica que as receitas superaram as <strong>de</strong>spesas.<br />
Agnaldo Silva 57
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
4.3 – BALANÇO DE RESULTADO ECONÔMICO<br />
Na Lei 10.406/02, o novo Código Civil, O Demonstrativo <strong>de</strong> Resultado Econômico veio<br />
preencher uma lacuna em termos <strong>de</strong> obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentação das peças contábeis por<br />
parte das empresas constituídas <strong>de</strong> forma simples ou <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s por quotas <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong> limitada. Estas que representam a gran<strong>de</strong> maioria das empresas constituídas<br />
no Brasil.<br />
Veja a seqüência <strong>de</strong> artigos do Código Civil, que trata da obrigatorieda<strong>de</strong> do BRE -<br />
Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico.<br />
Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas <strong>de</strong><br />
sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço<br />
patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico.<br />
Art. 1.065. Ao término <strong>de</strong> cada exercício social, proce<strong>de</strong>r-se-á à elaboração do<br />
inventário, do balanço patrimonial e do balanço <strong>de</strong> resultado econômico.<br />
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado <strong>de</strong> modo que<br />
registre:<br />
I - a posição diária <strong>de</strong> cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo,<br />
em forma <strong>de</strong> balancetes diários;<br />
II - o balanço patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico, no encerramento do exercício.<br />
Art. 1.189. O balanço <strong>de</strong> resultado econômico, ou <strong>de</strong>monstração da conta <strong>de</strong> lucros e<br />
perdas, acompanhará o balanço patrimonial e <strong>de</strong>le constarão crédito e débito, na<br />
forma da lei especial.<br />
Veja que o próprio Código também usa a nomenclatura Demonstração da Conta <strong>de</strong><br />
Lucros e Perdas. A Lei insiste no fato <strong>de</strong> que a apresentação <strong>de</strong>ve ser feita na forma <strong>de</strong> débitos<br />
e créditos. Para o Doutor LOPES DE SÀ (2002) a forma <strong>de</strong> apresentação em “débitos e<br />
créditos” aumenta, em muito, o valor do <strong>de</strong>monstrado, oferecendo maior clareza e<br />
competência.<br />
O Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico registra o resultado <strong>de</strong> forma contábil. Dele se<br />
espera que haja maior facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interpretação em relação à DRE. O que proporciona esta<br />
facilida<strong>de</strong> é o confronto das contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas sob a forma <strong>de</strong> balanço o que passa<br />
a idéia <strong>de</strong> equilíbrio e serenida<strong>de</strong>, requisitos estes indispensáveis na apuração do redito e na<br />
proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação do saldo dos Lucros e Perdas da entida<strong>de</strong>.<br />
O artigo 1.189, remete para uma lei especial a regulamentação da forma <strong>de</strong> apresentação<br />
do BRE. Como ainda não foi regulamentado, apresenta-se uma “especulação” do que seria o<br />
BRE.<br />
Nesta forma <strong>de</strong> apresentação procurou-se manter a estrutura até então utilizada pelas<br />
empresas, apenas indicando os elementos “Essenciais” que são os débitos e créditos e<br />
incluindo elementos “Auxiliares” como saldos e percentuais, no propósito <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às regras<br />
gerais <strong>de</strong> transparência e maior po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> informação aos usuários das <strong>de</strong>monstrações<br />
contábeis.<br />
58 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
BALANÇO DE RESULTADO ECONÔMICO<br />
CRÉDITOS DÉBITOS TOTAIS SALDOS %<br />
DA INTERMEDIAÇÃO COM MERCADORIAS E SERVIÇOS<br />
Receita <strong>de</strong> Mercadorias 4.000<br />
Receita <strong>de</strong> Serviços 2.600<br />
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 6.600<br />
Receitas Canceladas e Devoluções 500<br />
Descontos e Abatimentos 200<br />
Tributos Sobre as Receitas 1.500<br />
DEDUÇÕES DAS VENDAS E SERVIÇOS -2.200<br />
RECEITA LIQUIDA DAS VENDAS 4.400 100%<br />
Custo da Mercadoria Vendida 2.300<br />
Custo dos Serviços Prestados 800<br />
CUSTO DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS -3.100<br />
RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 1.300 30%<br />
RENDAS E GASTOS OPERACIONAIS<br />
Despesas com Vendas 600<br />
Despesas Administrativas 900<br />
Depreciações/Amortizações/Exaustões 100<br />
Alugueis Recebidos 500<br />
Divi<strong>de</strong>ndos Recebidos 350<br />
SALDO DE RENDAS E GASTOS OPERACIONAIS -750<br />
Despesas Financeiras 250<br />
Receitas Financeiras 200<br />
SALDO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA -50<br />
RESULTADO OPERACIONAL 500 11%<br />
RENDAS E GASTOS NÃO OPERACIONAIS<br />
Ganho na Alienação <strong>de</strong> Ativos 130<br />
Variações Monetárias Positivas 120<br />
Perdas na Alienação <strong>de</strong> Ativos 70<br />
Variações Monetárias Negativas 180<br />
Outras Rendas e Gastos Não Operacionais 50<br />
SALDO DE RENDAS E GASTOS NÃO OPERACIONAIS -50<br />
RESULTADO DA ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICA 450 10%<br />
PROVISÕES DE TRIBUTOS SOBRE O RESULTADO<br />
CSLL Provisionada 30<br />
IMPOSTO DE RENDA Provisionado 70<br />
PROVISÕES SOBRE O LUCRO -100<br />
LUCRO LIQUIDO APÓS TRIBUTAÇÃO DO IR 350 8%<br />
PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS SOBRE O LUCRO<br />
Participações <strong>de</strong> Empregados 20<br />
Participações <strong>de</strong> Administradores 15<br />
Outras Participações Sobre o Lucro 5<br />
TOTAL DAS PARTICIPAÇÕES DE TERCEIROS -40<br />
LUCRO A SER DISTRIBUÍDO 310 7%<br />
PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO RESULTADO<br />
Constituição <strong>de</strong> Reservas 80<br />
Reversão <strong>de</strong> Reservas 20<br />
MOVIMENTAÇÃO DAS RESERVAS -60<br />
Rendimentos a Distribuir 250 6%<br />
TOTAIS DE CRÉDITOS E DÉBITOS 7.920 7.920<br />
Agnaldo Silva 59
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
4.4 - RESUMO<br />
Resultado é a diferença entre as Receitas (credoras) e as Despesas (<strong>de</strong>vedoras). O resultado<br />
po<strong>de</strong> ser positivo (credor ou lucro) quando as receitas forem maiores que as <strong>de</strong>spesas, assim<br />
como po<strong>de</strong> ser (<strong>de</strong>vedor ou prejuízo) quando as <strong>de</strong>spesas superarem as receitas.<br />
Sendo o Resultado o valor do retorno do capital investido pelos acionistas, po<strong>de</strong>-se dizer<br />
que as receitas aumentam o capital próprio, assim como as <strong>de</strong>spesas diminuem o capital<br />
próprio.<br />
As Receitas e Despesas são temporárias, permanecem abertas apenas durante o período<br />
contábil ou exercício social. Ao final <strong>de</strong> cada período elas são encerradas e o resultado<br />
transferido para o Patrimônio Liquido.<br />
O Demonstrativo do Resultado do Exercício – DRE é a forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a<br />
composição do resultado preconizada pela Lei 6404/76 na qual estão subordinadas as<br />
instituições financeiras e as companhias formadas por ações vinculadas a CVM – Comissão <strong>de</strong><br />
Valores Mobiliários.<br />
O Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico – BRE é a forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a composição dos<br />
ganhos e perdas (receitas e <strong>de</strong>spesas) em linguagem mais “contábil” utilizando-se <strong>de</strong> colunas<br />
<strong>de</strong> débito e crédito para representar as receitas e <strong>de</strong>spesas do período. O BRE é obrigatório<br />
para as empresas constituídas na forma <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s limitadas.<br />
O Código Civil remeteu para uma lei complementar a regulamentação do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
apresentação do BRE, mas <strong>de</strong>ixa claro que a composição <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a forma <strong>de</strong> débitos e<br />
créditos, assim como os preceitos contábeis mundialmente conhecidos.<br />
4.5 - QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Relate o processo <strong>de</strong> aumentos e diminuições do Patrimônio Liquido em função<br />
das receitas e <strong>de</strong>spesas.<br />
2. Quais são os principais usuários da Demonstração <strong>de</strong> Resultado?<br />
3. Você acha que um pequeno empreendimento teria dificulda<strong>de</strong>s em apresentar<br />
ao DRE? Justifique.<br />
4. Quais os pontos positivos e pontos negativos da estrutura da DRE <strong>de</strong>terminada<br />
pela Lei das S/As.<br />
5. Apresente uma <strong>de</strong>finição para Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico.<br />
6. Faça um resumo dos termos nos artigos que regulamentam o Balanço <strong>de</strong><br />
resultado Econômico.<br />
7. Aponte as vantagens da estrutura do BRE sobre a DRE.<br />
60 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
4.6 - QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 - (Silva & Silva) As receitas e as <strong>de</strong>spesas têm, respectivamente, a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />
a) diminuir e aumentar o Patrimônio Líquido;<br />
b) não alterar o Patrimônio Líquido;<br />
c) aumentar e diminuir o Patrimônio Líquido;<br />
d) diminuir e diminuir o Patrimônio Líquido;<br />
e) Apenas transitar pelo Patrimônio líquido<br />
2 - (Silva & Silva)) Para a apuração do Resultado do Exercício as contas <strong>de</strong> Resultado são encerradas<br />
da seguinte forma:<br />
a) as <strong>de</strong>spesas são <strong>de</strong>bitadas e as receitas são creditadas;<br />
b) as receitas são <strong>de</strong>bitadas e as <strong>de</strong>spesas são <strong>de</strong>bitadas;<br />
c) não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lançamentos para isto;<br />
d) as <strong>de</strong>spesas são creditadas e as receitas são <strong>de</strong>bitadas;<br />
e) as <strong>de</strong>spesas vão para o ativo e as receitas para o passivo<br />
3 - (BACEN, 1997) O objetivo da <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício é fornecer aos usuários das<br />
<strong>de</strong>monstrações financeiras da empresa os dados básicos e essenciais da formação do resultado do<br />
exercício. O art. 187 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações disciplina a apresentação <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>monstração,<br />
visando aten<strong>de</strong>r a tal objetivo. A esse respeito, julgue os itens a seguir:<br />
(1) Na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado, as <strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong>vem ser dispostas <strong>de</strong>pois do resultado<br />
operacional.<br />
(2) A receita líquida <strong>de</strong> vendas é a obtida a partir da receita bruta <strong>de</strong> vendas após as <strong>de</strong>duções das<br />
vendas, dos abatimentos e dos impostos.<br />
(3) As participações <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, empregados e administradores <strong>de</strong>vem ser reconhecidas após o<br />
lucro líquido.<br />
(4) A <strong>de</strong>monstração do resultado discriminará lucro ou prejuízo líquido do exercício por ação do<br />
capital social.<br />
(5) As <strong>de</strong>spesas com vendas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>monstradas antes do lucro bruto.<br />
a) E – C – E – C – E<br />
b) E – C – C – E - E<br />
c) C – C – E – C – C<br />
d) E – E – C – E – C<br />
e) C – E – E – C - E<br />
4 - (AFCE/TCU) Na <strong>de</strong>monstração do resultado, <strong>de</strong> acordo com a Lei nº 6.404/76, o lucro ou prejuízo<br />
líquido do exercício é uma rubrica apresentada após<br />
1) a participação <strong>de</strong> empregados.<br />
2) os divi<strong>de</strong>ndos.<br />
3) a constituição da reserva legal.<br />
4) a participação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures.<br />
5) a participação <strong>de</strong> administradores.<br />
a) E – E – E – C – C b) C – E – E – E – C<br />
c) E – C – C – E – E d) C – E – E – C – C<br />
e) C – C – E –C - E<br />
5 - (Silva & Silva) A Demonstração contábil que relata o montante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas administrativas<br />
incorridas durante o ano:<br />
a) balanço patrimonial<br />
b) <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício<br />
c) <strong>de</strong>monstração das mutações do patrimônio líquido<br />
d) notas explicativas<br />
Agnaldo Silva 61
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
e) todas aten<strong>de</strong>m ao enunciado<br />
6 - (Silva & Silva) A Demonstração contábil que informa a composição do lucro que a entida<strong>de</strong><br />
apurou durante o exercício social:<br />
a) balanço patrimonial<br />
b) <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício<br />
c) <strong>de</strong>monstração das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos<br />
d) notas explicativas<br />
e) todas aten<strong>de</strong>m ao enunciado<br />
7 - (Silva & Silva) Indique qual a opção correta:<br />
A <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício discriminará em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente e <strong>de</strong>dutiva:<br />
I – o lucro bruto, as receitas e <strong>de</strong>spesas não operacionais e o saldo das contas patrimoniais<br />
II – a receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços, a receita bruta, o custo das mercadorias e serviços vendidos<br />
e o lucro bruto;<br />
III – a receita bruta, as <strong>de</strong>spesas com vendas, as <strong>de</strong>spesas financeiras, <strong>de</strong>duzidas das receitas, as<br />
<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e outras <strong>de</strong>spesas operacionais;<br />
IV – a receita bruta <strong>de</strong> vendas e serviços, as <strong>de</strong>duções das vendas, os abatimentos e os impostos;<br />
a) afirmativa IV está correta;<br />
b) afirmativa II está correta;<br />
c) afirmativa III está correta;<br />
d) afirmativa I está correta<br />
e) n.d.a.<br />
8 - (Silva & Silva) Na <strong>de</strong>terminação do resultado do exercício serão computados:<br />
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua realização em moeda;<br />
b) os custos, <strong>de</strong>spesas, encargos e perdas, não pagos ou não incorridos, correspon<strong>de</strong>ntes a essas<br />
receitas e rendimentos;<br />
c) somente as receitas;<br />
d) somente os encargos e perdas incorridos;<br />
e) todas as receitas, <strong>de</strong>spesas e custos pagos naquele período.<br />
9 - (Silva & Silva) As empresas prestadoras <strong>de</strong> serviços sujeitam-se ao pagamento do Imposto sobre<br />
Serviços (ISS). Na Demonstração do resultado do Exercício <strong>de</strong>ssas empresas o ISS inci<strong>de</strong>nte sobre os<br />
serviços prestados.<br />
a) não figura expressamente, porque é <strong>de</strong>duzido do valor da receita bruta <strong>de</strong> serviços<br />
b) não figura expressamente, porque o seu valor é repassado aos usuários dos serviços<br />
c) figura como parcela redutora da receita bruta <strong>de</strong> serviços<br />
d) é incluído no valor do custo dos serviços vendidos<br />
e) figura como <strong>de</strong>spesa operacional da empresa<br />
10 - (CFC/UnB, 2000) A Demonstração do Resultado:<br />
a) Destacará o lucro ou prejuízo acumulado <strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>duzido do imposto <strong>de</strong> renda.<br />
b) Evi<strong>de</strong>nciará, observado o Princípio da Competência, a formação dos vários níveis <strong>de</strong> resultados<br />
mediante confronto entre as receitas, e os correspon<strong>de</strong>ntes custos e <strong>de</strong>spesas.<br />
c) Evi<strong>de</strong>nciará, observado o Princípio da Continuida<strong>de</strong>, a formação dos vários níveis <strong>de</strong> resultados<br />
mediante confronto entre as receitas, e os correspon<strong>de</strong>ntes custos e <strong>de</strong>spesas.<br />
d) Destacará as receitas, os custos e <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> seu recebimento e pagamento.<br />
11 - (Silva & Silva) A <strong>de</strong>stinação do lucro é feita <strong>de</strong> acordo com:<br />
a) as <strong>de</strong>spesas e receitas;<br />
b) os saldos <strong>de</strong>vedores e credores do resultado;<br />
c) os valores que terão suas contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas;<br />
d) o lucro líquido do exercício;<br />
62 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
e) o saldo das reservas <strong>de</strong> lucros a distribuir<br />
12 - (Silva & Silva) O lucro operacional líquido resulta da:<br />
a) diferença entre o lucro bruto e o lucro líquido;<br />
b) soma do lucro líquido mais o custo <strong>de</strong> mercadorias vendidas;<br />
c) diferença entre o lucro operacional líquido e as <strong>de</strong>spesas brutas;<br />
d) diferença entre o lucro bruto e as <strong>de</strong>spesas operacionais.<br />
13 - (Silva & Silva) A CPMF, na <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício representa:<br />
a) <strong>de</strong>spesa financeira<br />
b) <strong>de</strong>spesa geral<br />
c) <strong>de</strong>spesa tributária<br />
d) <strong>de</strong>spesa comercial<br />
e) <strong>de</strong>duções <strong>de</strong> vendas<br />
14 - (Silva & Silva) Na <strong>de</strong>terminação do resultado do exercício serão computados:<br />
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua realização em moeda<br />
b) as receitas e os rendimentos realizados no período<br />
c) as receitas realizadas no período<br />
d) os custos, <strong>de</strong>spesas, encargos e perdas pagos ou incorridos, correspon<strong>de</strong>ntes a essas receitas e<br />
rendimentos;<br />
e) as alternativas “a” e “d” cumulativamente são as corretas<br />
15 - (Silva & Silva)Não entram na composição do lucro operacional<br />
a) o resultado bruto das vendas e serviços<br />
b) a diferença entre as receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras<br />
c) o resultado que tenha consi<strong>de</strong>rado o custo dos produtos vendidos<br />
d) todas as anteriores estão corretas<br />
e) nenhuma resposta satisfaz<br />
16 - (MPU/ESAF, 1993:86) É consi<strong>de</strong>rada Não Operacional a receita <strong>de</strong>corrente:<br />
a) De aplicação financeira.<br />
b) De aluguel <strong>de</strong> imóvel.<br />
c) Do recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos.<br />
d) Da reversão da Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
e) Da venda <strong>de</strong> bem do Ativo Imobilizado<br />
17 - (MTb-1994:211) A Demonstração <strong>de</strong> Resultado do Exercício tem a sua apresentação disciplinada<br />
pela Lei nº 6.404./76. Assim, após a apresentação do lucro operacional, para se obter o resultado antes<br />
do imposto <strong>de</strong> renda, <strong>de</strong>ve-se:<br />
a) Deduzir as <strong>de</strong>spesas não operacionais e somar as receitas não operacionais.<br />
b) Consi<strong>de</strong>rar as <strong>de</strong>spesas e receitas não operacionais, o saldo da conta <strong>de</strong> correção monetária, as<br />
participações <strong>de</strong> terceiros e as contribuições sociais.<br />
c) Consi<strong>de</strong>rar as <strong>de</strong>spesas e receitas não operacionais, o saldo da conta <strong>de</strong> correção monetária e as<br />
participações <strong>de</strong> terceiros.<br />
d) Consi<strong>de</strong>rar as <strong>de</strong>spesas e receitas não operacionais, o saldo da conta <strong>de</strong> correção monetária e as<br />
contribuições para instituições ou fundos <strong>de</strong> assistência ou previdência <strong>de</strong> empregados.<br />
e) não há resposta que atenda ao enunciado<br />
Agnaldo Silva 63
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
18 - (ESAF:215) Da escrituração comercial e outros papéis da Cia. Nacional foram extraídos,<br />
relativamente ao exercício social findo em 31/12/XX, os seguintes dados:<br />
CONTAS Valor<br />
- Custo das Mercadorias Vendidas 14.000<br />
- ICMS sobre Vendas 5.000<br />
- Resultado com Mercadorias (L.B.) 12.500<br />
- Vendas Canceladas 1.000<br />
- Outros Impostos s/Venda 375<br />
A Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas indicada na Demonstração do Resultado do Exercício, daquela data, com<br />
base nos elementos fornecidos, foi <strong>de</strong>:<br />
a) 26.500<br />
b) 33.500<br />
c) 32.500<br />
d) 32.875<br />
e) 33.875<br />
19 - (AFC/ESAF, 1992:223) Dados extraídos do balancete final, em 31-12-91, da empresa Cartafat<br />
Comércio e Serviços S.A. (antes do encerramento das contas <strong>de</strong> resultado).<br />
Contas Valor<br />
- Receita da revenda <strong>de</strong> Mercadorias 40.000<br />
- Receita da Prestação <strong>de</strong> Serviços 12.000<br />
- Vendas canceladas 3.000<br />
- ICMS Sobre vendas e Serviços 10.000<br />
- Demais impostos sobre vendas e<br />
serviços 2.000<br />
- Receitas financeiras 4.000<br />
- Variações Monetárias Ativas 5.000<br />
- Encargos Financeiros 6.000<br />
- Receita da Venda <strong>de</strong> Imobilizado 100<br />
A soma algébrica dos valores, entre os acima relacionados, que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados na apuração da<br />
Receita Líquida é<br />
a) 39.000<br />
b) 40.000<br />
c) 40.100<br />
d) 46.100<br />
e) 37.000<br />
20 - (AFCE/TCU, 1996:224) Para cada opção assinale C (certo) ou E (errado).<br />
Na <strong>de</strong>monstração do resultado, <strong>de</strong> acordo com a Lei nº 6.404/76, o lucro ou prejuízo líquido do<br />
exercício é uma rubrica apresentada após:<br />
( ) A participação <strong>de</strong> empregados<br />
( ) Os divi<strong>de</strong>ndos<br />
( ) A constituição da reserva legal<br />
( ) A participação dos <strong>de</strong>bêntures<br />
( ) A participação <strong>de</strong> administradores<br />
a) C E E C C<br />
b) C C E E C<br />
c) E E C C C<br />
d) E C C E E<br />
64 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 4 RESULTADO<br />
Observe a legenda para respon<strong>de</strong>r às próximas questões:<br />
• RBV – Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas.<br />
• DRB – Deduções da Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas.<br />
• RL – Receita Liquida das Vendas.<br />
• CMV – Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados.<br />
• LB ou RCM – Lucro Bruto ou Resultado com Mercadoria.<br />
• DOP – Despesas Operacionais (diminuídas das receitas operacionais).<br />
• ROP – Resultado Operacional.<br />
21 - (Silva & Silva) Sendo a RL igual a R$ 2.000, as DOP R$ 1.200, as DRB R$ 600. Qual é o<br />
Lucro ou Prejuízo Operacional.<br />
a) lucro operacional <strong>de</strong> R$ 200 b) prejuízo operacional <strong>de</strong> R$ 800<br />
c) lucro operacional <strong>de</strong> R$ 800 d) os dados são insuficientes para a resposta<br />
22 - (Silva & Silva) Dado: ROP R$ -100; RBV R$ 1.300, CMV R$ 500 e DRB R$ 800, po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar que as DOP foram na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>.<br />
a) R$ 200 b) R$ 100<br />
c) R$ zero d) Os dados são insuficientes para a resposta.<br />
23- (Silva & Silva) No período em que a DRB foi R$ 400, a RL foi R$ 600 e o RCM foi R$ 500,<br />
po<strong>de</strong>mos afirmar que.<br />
a) O ROP foi <strong>de</strong> R$ 500 e a DOP foi <strong>de</strong> R$ 200<br />
b) Que RBV foi <strong>de</strong> R$ 2.600 e o ROP é zero.<br />
c) Que a RBV foi <strong>de</strong> R$ 1.000 e o CMV foi <strong>de</strong> R$ 500;<br />
d) Nenhuma das respostas anteriores é verda<strong>de</strong>ira<br />
24- (Silva & Silva) Quando o Lucro Bruto for R$ 600, o Lucro Liquido do Exercício for <strong>de</strong> R$ 200;<br />
as <strong>de</strong>spesas não operacionais superarem as receitas em R$ 50; o IR e a CSLL somarem 150 e não<br />
houver participação nos lucros, po<strong>de</strong>remos afirmar.<br />
a) as DOP são <strong>de</strong> R$ 1.000 b) as DOP são <strong>de</strong> R$ 200;<br />
c) as DOP são <strong>de</strong> R$ 400 d) NDR anteriores<br />
25 - (Silva & Silva) Sendo a RBV R$ 2.000, o LB R$ 300 e o CMV R$ 1200, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) a DOP é R$ 500 b) o ROP é <strong>de</strong> R$ (500)<br />
c) a RL é <strong>de</strong> R$ 1.500 d) NDR anteriores<br />
26- (Silva & Silva) Quando o Prejuízo Bruto for R$ 300, as DOP forem <strong>de</strong> R$ 700 e o ROP for<br />
positivo em R$ 400 po<strong>de</strong>remos afirmar que:<br />
a) as DOP são <strong>de</strong> R$ 600 b) as DOP são <strong>de</strong> R$ 800<br />
c) as DOP são <strong>de</strong> R$ 400 c) NDR anteriores<br />
27- (Silva & Silva) Se a RBV for <strong>de</strong> R$ 5.000, o RCM for <strong>de</strong> R$ (2.000) e o CMV for <strong>de</strong> R$ 3.500,<br />
po<strong>de</strong>remos afirmar que:<br />
a) as <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> vendas, <strong>de</strong>scontos abatimentos e tributos totalizaram R$ 2.000<br />
b) as <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> vendas, vendas canceladas, <strong>de</strong>scontos e tributos totalizaram R$ 2.500<br />
c) o conjunto das <strong>de</strong>duções da receita bruta totalizou R$ 3.000<br />
d) o conjunto das <strong>de</strong>duções da receita bruta totalizou R$ 3.500<br />
e) NDR anteriores.<br />
Agnaldo Silva 65
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
4.7 - INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
FAVERO, Hamilton Luiz, et al. Contabilida<strong>de</strong>:Teoria e Prática. Volumes 1 e 2. 2 ed.<br />
São Paulo Atlas. 1997.<br />
FORTES, José Carlos, FORTES, Maice Nobre.Legislação da Profissão Contábil. Livro<br />
Eletrônico. Fortaleza: Fortes, 2003.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe FEA USP. Manual <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> das Socieda<strong>de</strong>s<br />
por Ações, 7 ed. São Paulo: Atlas 2003.<br />
_______________. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
PEREZ JR. José Hernan<strong>de</strong>z, BEGALLI, Glaucos Antonio. Elaboração das<br />
Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 1999.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
C D A D B B A A C<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
B D D A E E E A D<br />
19 20 21 22 23 24 25 26 27<br />
E A C B C B C A D<br />
66 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
SISTEMA DE CONTAS<br />
E PLANO DE CONTAS<br />
Agnaldo Silva 67
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
5.1 - CONCEITO E FUNÇÃO DAS CONTAS<br />
CONCEITOS:<br />
a) Contas são as representações dos registros <strong>de</strong> débitos e créditos da mesma<br />
natureza ou espécie, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e qualificar os componentes<br />
patrimoniais e <strong>de</strong> resultados.<br />
b) Contas são os agrupamentos dos elementos semelhantes integrantes do<br />
patrimônio, on<strong>de</strong> são registrados os aumentos e reduções <strong>de</strong> valores.<br />
c) Contas são as unida<strong>de</strong>s contábeis on<strong>de</strong> são registrados os fatos contábeis <strong>de</strong><br />
acordo com a natureza do acontecimento.<br />
d) Conta é a personificação do fato contábil através do registro dos débitos e<br />
créditos da mesma natureza, <strong>de</strong> forma a possibilitar o estudo da dinâmica dos<br />
acontecimentos.<br />
FUNÇÃO DAS CONTAS:<br />
Na contabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se encontrar os seguintes agrupamentos: Bens, Direitos,<br />
Obrigações com Terceiros, Obrigações com o Proprietário, Receitas e Despesas. Estes<br />
agrupamentos são constituídos <strong>de</strong> elementos aos quais <strong>de</strong>nominam-se contas.<br />
São as contas que recebem os lançamentos contábeis e <strong>de</strong>las <strong>de</strong>rivam-se todas as<br />
funções da contabilida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se dizer que as contas são para a contabilida<strong>de</strong> o mesmo que<br />
as células são para o corpo humano.<br />
A conta é i<strong>de</strong>ntificada através <strong>de</strong> um título específico, <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificar com clareza<br />
o agrupamento a que pertence e o fato que preten<strong>de</strong> registrar.<br />
É vedado o uso <strong>de</strong> títulos genéricos para as contas. Assim, expressões como Valores a<br />
Receber; Receitas Diversas; Contas Correntes, etc. não po<strong>de</strong>m ser utilizadas.<br />
As contas são abertas no momento da necessida<strong>de</strong> do registro do fato. Por isso, a conta<br />
Fornecedores por Duplicatas, por exemplo, somente será aberta quando a entida<strong>de</strong> contrair<br />
uma obrigação a pagar mediante duplicata. Daí por diante esta conta abrigará todas as<br />
obrigações a pagar por fornecimentos <strong>de</strong> bens e serviços mediante duplicatas.<br />
A classificação das contas é feita em agrupamentos (graus). Esta subdivisão é feita em<br />
obediência aos preceitos legais e <strong>de</strong> acordo com o porte e a necessida<strong>de</strong> da empresa. Os<br />
elementos são or<strong>de</strong>nados em níveis e sub-níveis dos grupos patrimoniais e por isso qualquer<br />
alteração na conta (débitos e créditos) influenciará os níveis superiores. Exemplo:<br />
1. Ativo<br />
1.1. Ativo Circulante<br />
1.1.1. Disponibilida<strong>de</strong>s<br />
1.1.1.1. Caixa<br />
68 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
Conjunto dos Bens e Direitos da Entida<strong>de</strong><br />
Sub-grupo que congrega os bens e direitos <strong>de</strong> maior movimento<br />
Divisão do Circulante. Representa os elementos <strong>de</strong> maior liqui<strong>de</strong>z<br />
Conta: elemento representativo da moeda em tesouraria (bem)<br />
Conta: elemento representativo do saldo bancário (direito)
CAPÍTULO 1.1.1.2. 5 Bancos SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
5.2 - ESTRUTURA DAS CONTAS<br />
Por representarem o registro das origens e aplicações dos recursos da mesma natureza<br />
ou espécie, as contas necessitam <strong>de</strong> requisitos mínimos e são representadas por uma ficha em<br />
forma <strong>de</strong> quadro com colunas, também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> razão ou po<strong>de</strong>m ser representadas <strong>de</strong><br />
maneira simplificada/resumida na forma <strong>de</strong> T, aí <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> razonete.<br />
ELEMENTOS ESSENCIAIS:<br />
1. TÍTULO Nome da conta representada pela ficha;<br />
2. DATA Citação do dia/mês/ano em que se verificou a operação;<br />
3. HISTÓRICO É o relato do fato acontecido;<br />
4. VALORES A DÉBITO Descrição das aplicações <strong>de</strong> recursos (lado esquerdo);<br />
5. VALORES A CRÉDITO Descrição das origens <strong>de</strong> recursos (lado direito);<br />
6. SALDO A diferença entre os débitos e créditos. Os saldos das contas po<strong>de</strong>m ser<br />
<strong>de</strong>vedor, credor ou nulo. Devedor quando o total dos débitos for maior que o total <strong>de</strong><br />
créditos; Credor quando o total <strong>de</strong> créditos for maior que o total <strong>de</strong> débitos e Nulo,<br />
quando os totais <strong>de</strong> débito e crédito forem iguais.<br />
MODELO DE CONTA EM RAZÃO.<br />
Título da Conta Código Contábil<br />
Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C<br />
EXEMPLO:<br />
Título da Conta Banco<br />
Movimento<br />
Código Contábil 1.1.1.2<br />
Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C<br />
15/02/04 Depósito 10.000,00 10.000,00 D<br />
17/02/04 Cheque nº 037 2.500,00 7.500,00 D<br />
RAZONETE é a forma simplificada <strong>de</strong> representar uma conta. Basicamente necessita do<br />
título, das colunas <strong>de</strong> débito à esquerda e crédito à direita, além do saldo <strong>de</strong>vedor ou credor,<br />
conforme o caso.<br />
MODELO DE CONTA EM RAZONETE e EXEMPLO DE CONTA EM RAZONETE<br />
Título Banco Movimento<br />
DÉBITOS CRÉDITOS DÉBITOS CRÉDITOS<br />
1<br />
10.000,00<br />
2.500,00<br />
2<br />
Agnaldo Silva 69
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Saldo 7.500,00<br />
5.3 - TEORIA DAS CONTAS<br />
Na Teoria Contábil existem várias escolas que ao longo da História produziram estudos<br />
no sentido <strong>de</strong> aprimorar a Contabilida<strong>de</strong> como Ciência. A Teoria das Contas sofreu várias<br />
interpretações por estas escolas, das quais não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar as teorias formadas<br />
pelas escolas: Personalística; Materialistica e a Patrimonialista.<br />
TEORIA PERSONALÍSTICA. Nesta teoria as contas assumem a configuração <strong>de</strong><br />
pessoa, personalida<strong>de</strong> própria. As contas se subdivi<strong>de</strong>m nos seguintes grupos:<br />
a) Contas do Proprietário<br />
b) Contas dos Agentes Consignatários<br />
c) Contas dos Agentes Correspon<strong>de</strong>ntes<br />
As Contas do Proprietário representam o capital social e suas variações. São as contas<br />
da pessoa do proprietário, nelas incluídas as oscilações positivas e negativas geradas pelas<br />
receitas e <strong>de</strong>spesas.<br />
As Contas dos Agentes Consignatários representam os bens da entida<strong>de</strong>. As pessoas dos<br />
agentes consignatários são os responsáveis pela guarda e conservação dos bens pertencentes<br />
ao proprietário.<br />
As Contas dos Agentes Correspon<strong>de</strong>ntes representam os direitos e obrigações da<br />
entida<strong>de</strong> perante terceiros. Ressalte-se que os direitos e obrigações são registrados na<br />
contabilida<strong>de</strong> em nome <strong>de</strong> pessoas, as quais mantém relação <strong>de</strong> débito ou crédito com a<br />
entida<strong>de</strong>. No Ativo são registrados os direitos com natureza <strong>de</strong>vedora, significando que as<br />
pessoas (terceiros) <strong>de</strong>vem à entida<strong>de</strong>. No Passivo as obrigações são registradas com natureza<br />
credora, o que significa que as pessoas (terceiros) têm crédito com a entida<strong>de</strong>.<br />
TEORIA MATERIALISTA. Nesta teoria as contas assumem a configuração <strong>de</strong><br />
materiais (valores materiais), contrastando fortemente com a teoria personalistica. Pela teoria<br />
materialista as contas classificam-se em:<br />
a) Contas Integrais<br />
b) Contas Diferenciais<br />
As Contas Integrais representam valores patrimoniais (bens, direitos e obrigações a<br />
pagar). São as contas do Ativo e do Passivo Exigível.<br />
As Contas Diferenciais representam o patrimônio liquido e suas variações na forma <strong>de</strong><br />
receitas e <strong>de</strong>spesas.<br />
TEORIA PATRIMONIALISTA. Nesta teoria há a distinção entre as contas que<br />
representam a estática patrimonial e as contas que representam a dinâmica patrimonial que<br />
<strong>de</strong>termina a situação liquida em dado momento. A Teoria Patrimonialista assume o patrimônio<br />
como objeto da contabilida<strong>de</strong>. Dela <strong>de</strong>riva-se a corrente Neo-Patrimonialista <strong>de</strong> origem<br />
brasileira, que se <strong>de</strong>dica ao estudo do fenômeno da transformação do patrimônio pelo<br />
movimento dos componentes patrimoniais. A Teoria Patrimonialista classifica as contas em:<br />
a) Contas Patrimoniais<br />
b) Contas <strong>de</strong> Resultado<br />
70 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
As Contas Patrimoniais representam os elementos do Ativo (bens e direitos), do Passivo<br />
(obrigações a pagar) e do Patrimônio Liquido (situação liquida) que formam o complexo<br />
patrimonial e refletem a posição estática do patrimônio.<br />
As Contas <strong>de</strong> Resultado representam as variações patrimoniais registradas pelas receitas<br />
e <strong>de</strong>spesas contraídas pela entida<strong>de</strong> e que <strong>de</strong>monstram o resultado do exercício. As contas <strong>de</strong><br />
resultado representam a dinâmica (movimento) da entida<strong>de</strong>, são os aumentos e diminuições<br />
sofridas pelo patrimônio e que geram o resultado positivo ou negativo em um <strong>de</strong>terminado<br />
período.<br />
5.4 - MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO<br />
Para melhor enten<strong>de</strong>r o mecanismo <strong>de</strong> débito e crédito das contas, recorre-se à Teoria<br />
Personalistica on<strong>de</strong> cada conta assume a função <strong>de</strong> pessoa com sua individualida<strong>de</strong>. Assim, as<br />
contas ativas que representam elementos patrimoniais positivos (bens e direitos) são pessoas<br />
que <strong>de</strong>vem à entida<strong>de</strong>. Ex. Clientes por Duplicatas, a conta Clientes <strong>de</strong>ve à entida<strong>de</strong> e esta por<br />
sua vez tem a receber (direito). Então sua natureza é <strong>de</strong>vedora.<br />
As contas passivas representam elementos patrimoniais negativos. São creditadas pelas<br />
origens <strong>de</strong> recursos, ou seja, quando o patrimônio assume obrigações; são <strong>de</strong>bitadas quando<br />
representar, em um fato contábil, aplicações <strong>de</strong> recursos; isto é, <strong>de</strong>bita-se por ocasião da<br />
liquidação das obrigações. O patrimônio líquido como complemento do Passivo para igualar<br />
ao Ativo, obe<strong>de</strong>ce ao mesmo mecanismo das <strong>de</strong>mais contas passivas, ou seja, suas contas são<br />
creditadas quando há aumento do patrimônio líquido e <strong>de</strong>bitadas quando há redução. Tanto as<br />
contas <strong>de</strong> passivo quanto as contas do patrimônio liquido tem natureza credora.<br />
As contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas reduzem o patrimônio líquido. São sempre <strong>de</strong>bitadas; todavia,<br />
po<strong>de</strong>rão ser creditadas nas situações <strong>de</strong> estorno <strong>de</strong> lançamento e por ocasião <strong>de</strong> encerramento<br />
das contas <strong>de</strong> resultado para apuração do lucro ou prejuízo do exercício. A natureza do saldo<br />
das contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa é sempre <strong>de</strong>vedora.<br />
As contas <strong>de</strong> receitas aumentam o patrimônio líquido. São sempre creditadas; porém,<br />
po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>bitadas nas situações <strong>de</strong> estorno <strong>de</strong> lançamento e por ocasião <strong>de</strong> encerramento<br />
das contas <strong>de</strong> resultado para apuração do lucro ou prejuízo do exercício. A natureza do saldo<br />
das contas <strong>de</strong> receita é sempre credora.<br />
NATUREZA DAS CONTAS<br />
NATUREZA DEVEDORA NATUREZA CREDORA<br />
CONTAS DO ATIVO CONTAS DO PASSIVO E DO<br />
PATRIMÔNIO LIQUIDO<br />
Agnaldo Silva 71
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Esquema básico do mecanismo <strong>de</strong> débito e crédito, segundo o prof. Célio Cruz (1995).<br />
D<br />
E<br />
B<br />
I<br />
T<br />
A<br />
C<br />
R<br />
E<br />
D<br />
I<br />
T<br />
A<br />
CONTAS DE DESPESAS CONTAS DE RECEITAS<br />
DÉBITO<br />
(aplicações)<br />
V<br />
CRÉDITO<br />
(origens)<br />
NA<br />
APLICAÇÃO<br />
DE<br />
RECUROS<br />
NA<br />
ORIGEM<br />
DE<br />
RECUROS<br />
CONTA<br />
Assim:<br />
DÉBITOS em contas do Ativo ou Despesas, que possuem natureza <strong>de</strong>vedora,<br />
aumentam os saldos das contas <strong>de</strong>stes grupos.<br />
DÉBITOS em contas do Passivo, Patrimônio Liquido ou Receitas, que possuem<br />
natureza credora, diminuem os saldos das contas <strong>de</strong>stes grupos.<br />
CRÉDITOS em contas do Ativo ou Despesas, que possuem natureza <strong>de</strong>vedora,<br />
diminuem os saldos das contas <strong>de</strong>stes grupos.<br />
72 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
NO<br />
ATIVO<br />
NO<br />
PASSIVO<br />
EM<br />
DESPESA<br />
NO<br />
ATIVO<br />
NO<br />
PASSIVO<br />
EM<br />
RECEITA<br />
CONTA CREDORA<br />
CONTA<br />
CONTA CREDORA<br />
AO ENTRAR BENS OU<br />
ADQUIRIR DIREITOS<br />
AO LIQUIDAR UMA<br />
OBRIGAÇÃO<br />
AO EFETUAR UMA<br />
DESPESA<br />
AO SAIR BENS OU<br />
REALIZAR DIREITOS<br />
AO ASSUMIR UMA<br />
OBRIGAÇÃO<br />
AO REALIZAR UMA<br />
RECEITA<br />
AUMENTA O<br />
DIMINUI O SALDO<br />
DIMINUI O SALDO<br />
AUMENTA O
CAPÍTULO CRÉDITOS 5 em contas SISTEMA do Passivo, DE CONTAS Patrimônio E PLANO Liquido DE ou CONTAS<br />
Receitas, que<br />
possuem natureza credora, aumentam os saldos das contas <strong>de</strong>stes grupos<br />
5.5 - CONTAS RETIFICADORAS<br />
Viu-se que as contas do ativo possuem saldos <strong>de</strong>vedores, tendo, portanto, natureza<br />
<strong>de</strong>vedora. Porém, existem contas credoras que são classificadas no ativo, cuja função é<br />
retificar ou reduzir o ativo; essas contas são <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> contas redutoras ou retificadoras<br />
do ativo. Da mesma forma, o passivo e o patrimônio liquido que possuem saldos credores e<br />
natureza credora, também acatam algumas contas com a função retificadora com saldo<br />
<strong>de</strong>vedor e com a função <strong>de</strong> reduzir o saldo do grupo a que pertence.<br />
As contas retificadoras são consi<strong>de</strong>radas patrimoniais, porém, seus saldos são negativos<br />
em relação ao grupo a que pertencem. Ex. o ativo tem natureza <strong>de</strong>vedora, portanto suas<br />
retificadoras têm saldo credor.<br />
Como o próprio nome sugere, as contas retificadoras têm a função <strong>de</strong> retificar algo.<br />
Como exemplo: Estoque <strong>de</strong> Mercadorias, é um bem, portanto do ativo e <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>vedora,<br />
mas o valor registrado pela compra po<strong>de</strong> estar superior ao valor atual (mercado), assim, criase<br />
a conta retificadora chamada Ajuste do Estoque a Valor Presente, com natureza credora<br />
cuja função é dar ao grupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> estoques o real valor. Veja abaixo.<br />
Estoque <strong>de</strong> Mercadoria para Revenda 10.500,00<br />
Ajuste <strong>de</strong> Estoque a Valor Presente (2.500,00)<br />
Saldo <strong>de</strong> Estoques 8.000,00<br />
O exemplo acima significa que as mercadorias foram adquiridas por $ 10.500,00, porém<br />
houve uma queda no valor <strong>de</strong>stas mercadorias <strong>de</strong> forma que elas agora são encontradas no<br />
mercado ao custo <strong>de</strong> $ 8.000,00. Portando há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar o lançamento <strong>de</strong> ajuste<br />
no saldo <strong>de</strong> estoques, via conta retificadora, para que o mesmo expresse a realida<strong>de</strong> do<br />
mercado. Isto acontece pela necessida<strong>de</strong> em aten<strong>de</strong>r aos Princípios Contábeis que serão<br />
estudados mais adiante.<br />
Alguns exemplos <strong>de</strong> contas retificadoras:<br />
No Ativo:<br />
Provisão <strong>de</strong> ajuste do valor <strong>de</strong> estoques ao valor <strong>de</strong> mercado;<br />
Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos;<br />
Duplicatas <strong>de</strong>scontadas;<br />
Provisão para perdas prováveis na realização <strong>de</strong> investimentos;<br />
Deságio a amortizar na realização <strong>de</strong> investimentos;<br />
Depreciação acumulada;<br />
Amortização acumulada;<br />
Exaustão acumulada.<br />
No Passivo:<br />
Salário família a compensar;<br />
Custos da receita futura.<br />
No Patrimônio Liquido:<br />
Agnaldo Silva 73
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Capital a realizar;<br />
Ações em tesouraria<br />
5.6 - PLANO DE CONTAS<br />
Segundo Lopes <strong>de</strong> Sá (1998), “Plano <strong>de</strong> Contas é uma peça na técnica contábil que<br />
estabelece previamente a conduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em<br />
seus títulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises, <strong>de</strong>rivações, dilatações e reduções. ... as<br />
partes essenciais da sua composição são: Princípios Gerais; Elenco <strong>de</strong> Contas; Função das Contas;<br />
Funcionamento das Contas; Normas <strong>de</strong> Avaliação e apuração; Demonstrativos e Explicações<br />
Adicionais.”<br />
O Plano <strong>de</strong> Contas <strong>de</strong>stina-se a orientar os trabalhos da escrituração contábil por<br />
estabelecer previamente a utilização das contas. Para tanto, se faz necessário a elaboração <strong>de</strong><br />
um Elenco <strong>de</strong> Contas e <strong>de</strong> um Manual das Contas. Ao elaborar o Plano <strong>de</strong> Contas, o Contador<br />
<strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar as peculiarida<strong>de</strong>s da empresa/entida<strong>de</strong> e fazer do Plano <strong>de</strong> Contas uma<br />
ferramenta gerencial.<br />
Sem pretensão <strong>de</strong> apresentar um mo<strong>de</strong>lo-padrão, o que seria inviável pela diversida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> seguimentos econômicos e sociais das empresas, apresenta-se, abaixo, um Elenco <strong>de</strong><br />
Contas elaborado com base nos preceitos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.<br />
LEI 6404/76<br />
Art. 179 As contas serão classificadas do seguinte modo:<br />
I no ativo circulante: as disponibilida<strong>de</strong>s, os direitos realizáveis no curso do exercício<br />
social subseqüente e as aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte;<br />
II no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do<br />
exercício seguinte, assim como os <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> vendas, adiantamentos ou<br />
empréstimos a socieda<strong>de</strong>s coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas<br />
ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na<br />
exploração do objeto da companhia;<br />
III em investimentos: as participações permanentes em outras socieda<strong>de</strong>s e os direitos<br />
<strong>de</strong> qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se <strong>de</strong>stinem à<br />
manutenção da ativida<strong>de</strong> da companhia ou da empresa;<br />
IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens <strong>de</strong>stinados à<br />
manutenção das ativida<strong>de</strong>s da companhia e da empresa, ou exercidos com essa<br />
finalida<strong>de</strong>, inclusive os <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> industrial ou comercial;<br />
V no ativo diferido: as aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas que contribuirão para a<br />
formação do resultado <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um exercício social, inclusive os juros pagos ou<br />
creditados aos acionistas durante o período que antece<strong>de</strong>r o início das operações<br />
sociais.<br />
Parágrafo único.<br />
Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o<br />
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo<br />
<strong>de</strong>sse ciclo.<br />
Passivo Exigível<br />
Art. 180 As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição <strong>de</strong><br />
direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, quando se<br />
vencerem no exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem<br />
vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do artigo 179.<br />
Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros<br />
Art. 181 Serão classificadas como resultados <strong>de</strong> exercício futuro as receitas <strong>de</strong><br />
exercícios futuros, diminuídas dos custos e <strong>de</strong>spesas a elas correspon<strong>de</strong>ntes.<br />
74 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
Patrimônio Líquido<br />
Art. 182 A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por <strong>de</strong>dução, a<br />
parcela ainda não realizada<br />
ELENCO DE CONTAS<br />
1. ATIVO<br />
1.1 ATIVO CIRCULANTE<br />
1.1.1 DISPONIBILIDADES<br />
1.1.1.001 CAIXA<br />
1.1.1.002 BANCOS<br />
1.1.1.003 APLICAÇÕES DE RESGATE IMEDIATO<br />
1.1.2 DIREITOS REALIZÁVEIS A CURTO PRAZO<br />
1.1.2.001 ADMINISTRADORAS DE CARTÃO DE CRÉDITO<br />
1.1.2.002 CLIENTES NACIONAIS<br />
1.1.2.003 DUPLICATAS DESCONTADAS<br />
1.1.2.004 PROVISÃO PARA PERDAS NO RECEBIMENTO DE CREDITOS<br />
1.1.2.005 CLIENTES NO EXTERIOR<br />
1.1.2.006 APLICAÇÕES FINANCEIRAS CIRCULANTES<br />
1.1.2.007 ADIANTAMENTOS A FUNCONÁRIOS<br />
1.1.2.008 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR<br />
1.1.3 ESTOQUES<br />
1.1.3.001 ESTOQUE DE MERCADORIAS PARA REVENDA<br />
1.1.3.002 ESTOQUE EM ALMOXARIFADO<br />
1.1.4 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE<br />
1.1.4.001 SEGUROS A APROPRIAR<br />
1.1.4.002 ALUGUEIS ANTECIPADOS A APROPRIAR<br />
1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO<br />
1.2.1 DIREITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO<br />
1.2.1.001 TÍTULOS A RECEBER DE CLIENTES<br />
1.2.1.002 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE<br />
1.2.2 DIREITOS A RECEBER DE PESSOAS LIGADAS<br />
1.2.2.001 EMPRÉSTIMOS A SÓCIOS<br />
1.2.2.002 EMPRÉSTIMOS A COLIGADAS<br />
1.3 ATIVO PERMANENTE<br />
1.3.1 INVESTIMENTOS<br />
1.3.1.001 PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS<br />
1.3.1.002 IMÓVEL PARA ALUGUEL<br />
1.3.1.003 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE IMOVEL ALUGUEL<br />
1.3.2 IMOBILIZADO<br />
1.3.2.001 MÓVEIS E UTENSÍLIOS<br />
1.3.2.002 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE MOVEIS E UTENS<br />
1.3.2.003 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS<br />
1.3.2.004 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE MAQ E EQUIPAM<br />
1.3.2.005 VEÍCULOS<br />
1.3.2.006 DEPRECIAÇÃO ACUM. DE VEÍCULOS<br />
1.3.2.007 RESERVAS MINERAIS<br />
1.3.2.008 EXAUSTÃO ACUMULADA DE RESERVAS MINERAIS<br />
1.3.2.009 IMOVEIS<br />
1.3.2.010 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE IMÓVEIS DE USO<br />
1.3.3 DIFERIDO<br />
1.3.3.001 GASTOS PRÉ OPERACIONAIS<br />
Agnaldo Silva 75
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
1.3.3.002 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA DE GASTOS PRÉ OPERACIONAIS<br />
1.3.3.003 PESQUISA E ELABORAÇÃO DE PRODUTOS<br />
1.3.3.004 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA DE PESQ DE PRODUT<br />
2. PASSIVO<br />
2. 1CIRCULANTE<br />
2.1.1 FORNECEDORES<br />
2.1.1.001 FORNECEDORES DE MERCADORIAS PARA REVENDA<br />
2.1.1.002 OUTROS FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS<br />
2.1.2 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS<br />
2.1.2.001 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS<br />
2.1.2.002 CONTRATOS DE LEASING<br />
2.1.2.003 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES<br />
2.1.3 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS<br />
2.1.3.001 SALÁRIOS A PAGAR<br />
2.1.3.002 FÉRIAS A PAGAR<br />
2.1.3.003 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO A PAGAR<br />
2.1.3.004 F.G.T.S A PAGAR<br />
2.1.3.005 I.R.R.F A RECOLHER<br />
2.1.3.006 INSS EMPRESA<br />
2.1.3.007 INSS FUNCIONÁRIOS<br />
2.1.3.008 INSS-INCENTIVOS DO GOVERNO<br />
2.1.4 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS<br />
2.1.4.001 ICMS A PAGAR<br />
2.1.4.002 I.S.S A PAGAR<br />
2.1.4.003 IPI A PAGAR<br />
2.1.4.004 PIS A PAGAR<br />
2.1.4.005 COFINS A PAGAR<br />
2.1.4.006 I.R SOBRE LUCRO A PAGAR<br />
2.1.4.007 C.S.L. A PAGAR<br />
2.1.5 DEMAIS CONTAS A PAGAR<br />
2.1.5.008 AGUA E ENERGIA ELÉTRICA A PAGAR<br />
2.1.5.009 TELEFONE A PAGAR<br />
2.1.5.010 ALUGUEIS A PAGAR<br />
2.1.5.011 DIVIDENDOS E PARTICIPAÇOES A DISTRIBUIR<br />
2.2 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO<br />
2.2.1 OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS<br />
2.2.1.001 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS<br />
2.2.2 OBRIGAÇÕES COM PESSOAS LIGADAS<br />
2.2.2.001 EMPRÉSTIMOS DE SÓCIOS<br />
2.2.2.002 EMPRÉSTIMOS DE COLIGADAS<br />
2.3 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS<br />
2.3.1 RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS<br />
2.3.2 CUSTO DAS RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS<br />
2.4 PATRIMÔNIO LIQUIDO<br />
2.4.1 CAPITAL<br />
2.4.1.001 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO<br />
2.4.1.002 CAPITAL A INTEGRALIZAR<br />
2.4.2 RESERVAS<br />
2.4.2.001 RESERVAS DE CAPITAL<br />
2.4.2.002 RESERVAS DE LUCROS<br />
76 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 2.4.2.003 5 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
2.4.3 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS<br />
2.4.3.001 LUCROS NÃO DISTRIBUÍDOS<br />
3 . RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />
3.1 RESULTADO BRUTO COM MERCADORIAS E SERVIÇOS<br />
3.1.1 RECEITAS BRUTAS DE VENDAS E SERVIÇOS<br />
3.1.1.001 RECEITA DE VENDA MERCADORIAS<br />
3.1.1.002 RECEITA DE SERVIÇOS<br />
3.1.2 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA<br />
3.1.2.001 DEVOLUÇÕES DE VENDAS<br />
3.1.2.002 DESCONTOS SOBRE VENDAS<br />
3.1.2.003 ABATIMENTOS SOBRE VENDAS<br />
3.1.2.004 IPI SOBRE VENDAS<br />
3.1.2.005 ICMS SOBRE VENDAS<br />
3.1.2.006 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS<br />
3.1.2.007 PIS SOBRE FATURAMENTO<br />
3.1.2.008 COFINS SOBRE FATURAMENTO<br />
3.1.3 CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA E SERVIÇOS PRESTADOS<br />
3.1.3.001 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS<br />
3.1.3.002 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS<br />
3.2 DESPESAS OPERACIONAIS<br />
3.2.1 DE VENDAS<br />
3.2.1.001 COMISSÕES DE VENDAS<br />
3.2.1.002 FRETES E CARRETO SSOBRE VENDAS<br />
3.2.1.003 PROMOÇÃO E PROPAGANDA<br />
3.2.1.004 PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS<br />
3.2.1.005 TAXA DE ADMNISTRADORA DE CARTÃO-CRÉDITO<br />
3.2.2 RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO<br />
3.2.2.001 JUROS PASSIVOS<br />
3.2.2.002 TARIFAS BANCÁRIAS<br />
3.2.2.003 DESCONTOS CONCEDIDOS<br />
3.2.2.004 CORREÇÃO MONETÁRIA DE OBRIGAÇÕES<br />
3.2.2.005 VARIAÇÃO CAMBIAL NEGATIVA<br />
3.2.2.006 OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS<br />
3.2.2.007 JUROS ATIVOS<br />
3.2.2.008 DESCONTOS OBTIDOS<br />
3.2.2.009 CORREÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS<br />
3.2.2.010 VARIAÇÃO CAMBIAL POSITIVA<br />
3.2.2.011 OUTRAS RECEITAS FINANCEIRAS<br />
3.2.3 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS<br />
3.2.3.001 SALÁRIOS E ENCARGOS COM PESSOAL<br />
3.2.3.002 MATERIAL DE EXPEDIENTE<br />
3.2.3.003 AGUA, ENERGIA E TELEFONE<br />
3.2.3.004 ALUGUEIS PASSIVOS<br />
3.2.3.005 SEGUROS<br />
3.2.3.006 DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES/EXAUSTÕES<br />
3.2.3.007 INVESTIMENTOS EM MEIO AMBIENTE<br />
3.2.3.008 INVESTIMENTOS SOCIAIS E CULTURAIS<br />
3.2.3.009 OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS<br />
3.2.4 OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS<br />
Agnaldo Silva 77
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
3.2.4.001 RESULTADO NEGATIVO NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL<br />
3.2.4.002 RESULTADO POSITIVO NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL<br />
3.2.4.003 DIVIDENDOS RECEBIDOS<br />
3.2.4.004 ALUGUEIS ATIVOS<br />
3.3 DESPESAS E RECEITAS NÃO OPERACIONAIS<br />
3.3.1 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS<br />
3.3.1.001 PERDAS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS<br />
3.3.2 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS<br />
3.3.2.001 GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS<br />
3.4 ENCARGOS SOBRE O LUCRO<br />
3.4.1 PROVISÃO PARA I.R E C.S.L<br />
3.4.1.001 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA<br />
3.4.1.002 PROVISÃO PARA C.S.L.<br />
3.5 PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO<br />
3.5.1 PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS NO LUCRO<br />
3.5.1.001 PARTICIPAÇÕES DE DEBÊNTURES<br />
3.5.1.002 PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS<br />
3.5.1.003 PARTICIPAÇÕES DE ADMINISTRADORES<br />
3.5.1.004 PARTICIPAÇÕES DE FUNDO DE ASSISTÊNCIA<br />
3.6 RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />
3.6.1 DESTINAÇÃO DO RESULTADO<br />
3.6.1.001 CONTA DE ENCERRAMENTO DO RESULTADO<br />
MANUAL DAS CONTAS (apenas para exemplificar algumas contas)<br />
CAIXA. Código 1.1.1.001 Ativo; Circulante; Disponibilida<strong>de</strong>s.<br />
Função: Abrigar os numerários em tesouraria. (dinheiro no caixa da empresa)<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: Recebimento <strong>de</strong> duplicatas; Vendas à vista em dinheiro; saques bancários; etc.<br />
Creditada: Em todos os <strong>de</strong>sembolsos em dinheiro - pagamentos <strong>de</strong>: títulos, <strong>de</strong>spesas, etc.<br />
BANCOS. Código 1.1.1.002 Ativo; Circulante; Disponibilida<strong>de</strong>s.<br />
Função: Abrigar toda a movimentação bancária da empresa. (banco conta movimento)<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: Pelos valores <strong>de</strong>positados em banco e pela aquisição <strong>de</strong> empréstimos.<br />
Creditada: Pelos pagamentos em cheques ou diminuições na conta corrente.<br />
CLIENTES NACIONAIS. Código 1.1.2.002 Ativo; Circulante; Direitos.<br />
Função: Abrigar os valores a receber provenientes <strong>de</strong> vendas a prazo.<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: No ato da venda a prazo para recebimento até exercício social seguinte.<br />
Creditada: Pelo recebimento da duplicata; quando o cliente resgata a duplicata.<br />
ESTOQUE MERC. REVENDA. Código 1.1.3.001 Ativo; Circulante; Estoques.<br />
Função: Abrigar os valores das mercadorias <strong>de</strong>stinadas a venda.<br />
Natureza: Devedora.<br />
78 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO Debitada: Nas 5 compras <strong>de</strong> mercadorias. SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
Creditada: Nas vendas <strong>de</strong> mercadorias; nas percas por avarias ou sinistros.<br />
SEGUROS A APROPRIAR. Código 1.1.4.001 Ativo; Circulante; Desp. Exerc. Seg.<br />
Função: Abrigar os valores relativos a seguros pagos com competência futura.<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: No ato da contratação e pagamento do seguro.<br />
Creditada: Mensalmente pela apropriação mensal <strong>de</strong> parcela proporcional ao n° meses.<br />
VEÍCULOS. Código 1.3.2.005 Ativo; Permanente; Imobilizado.<br />
Função: Abrigar os valores <strong>de</strong> aquisição dos veículos <strong>de</strong> uso na empresa.<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: Na compra do veículo ou em reavaliações do mesmo.<br />
Creditada: Na venda <strong>de</strong> veículos ou baixa por <strong>de</strong>suso, avaria ou sinistro.<br />
DEPRECIAÇÃO ACUM. VEÍCULOS. Código 1.3.2.006 Ativo; Perm.; Imobilizado<br />
Função: Retificar o valor dos veículos pelas percas <strong>de</strong> valor pelo uso ou obsolescência.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: Na baixa do bem pela venda, <strong>de</strong>suso, avaria, sinistro, etc.<br />
Creditada: Mensalmente, na apropriação das parcelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação do bem.<br />
GASTOS PRÉ-OPERACIONAIS. Código 1.3.3.001 Ativo; Permanente; Diferido<br />
Função: Registrar as aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas na fase pré-operacional.<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: No ato do pagamento das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> implantação.<br />
Creditada: Para extinção do valor aplicado, pela amortização ou <strong>de</strong>sistência do projeto.<br />
FORNECEDORES DE MERC. REV. Código 2.1.1.001 Passivo; Circulante; Fornec.<br />
Função: Abrigar as obrigações relativas às compras <strong>de</strong> mercadoria a prazo.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: No pagamento das duplicatas.<br />
Creditada: No ato da aquisição da mercadoria com aceite <strong>de</strong> duplicata circulante.<br />
SALÁRIOS A PAGAR. Código 2.1.3.001 Passivo; Circulante; Obrig. trabalhistas<br />
Função: Abrigar os valores a pagar a funcionários pelos serviços prestados.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: No pagamento dos salários.<br />
Creditada: Nas provisões da folha <strong>de</strong> pagamento.<br />
ICMS A PAGAR. Código 2.1.4.001 Passivo; Circulante; Obrigações Fiscais<br />
Função: Abrigar os valores a pagar ao governo pelo ICMS.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: No pagamento do valor do tributo.<br />
Creditada: No fato gerador do tributo, vendas <strong>de</strong> mercadorias e serviços.<br />
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO. Código 2.4.1.001 Passivo; Pat.Liquido; Capital<br />
Função: Registrar o valor do capital prometido pelos sócios ou acionistas<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: Na diminuição do Capital Social<br />
Creditada: No ato da formação do Capital ou nas alterações positivas do mesmo.<br />
Agnaldo Silva 79
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
RECEITA DE VENDAS MERC. Código 3.1.1.001 Resultado; RBVS; Receitas Vendas.<br />
Função: Registrar os valores <strong>de</strong> todas as vendas <strong>de</strong> mercadorias.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: Apenas no encerramento do exercício.<br />
Creditada: Em todas as vendas <strong>de</strong> mercadorias a prazo ou a vista.<br />
PROMOÇÃO E PROPAGANDA. Código 3.2.1.003 Resultado; DO; Vendas<br />
Função: Registrar os gastos com promoção e propaganda realizados pelo setor vendas.<br />
Natureza: Devedora.<br />
Debitada: No reconhecimento da dívida pelas provisões ou pagamentos.<br />
Creditada: Nos estornos <strong>de</strong> lançamentos errados e no encerramento do exercício<br />
JUROS ATIVOS. Código 3.2.2.007 Resultado; DO; Resultado Financeiro<br />
Função: Registrar os recebimentos <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> clientes por atraso no pagt° <strong>de</strong> dupls.<br />
Natureza: Credora.<br />
Debitada: Nos estornos <strong>de</strong> lançamentos in<strong>de</strong>vidos e no encerramento do exercício.<br />
Creditada: No reconhecimento dos juros pela provisão ou recebimento do mesmo.<br />
5.7 - RESUMO<br />
Conta é, segundo Lopes <strong>de</strong> Sá (1998), a expressão qualitativa e quantitativa, estática e<br />
dinâmica, <strong>de</strong> fatos patrimoniais da mesma natureza, ocorridos ou por ocorrer, em uma<br />
empresa ou em uma entida<strong>de</strong>. A função <strong>de</strong> uma conta é sua ação, o papel que <strong>de</strong>sempenha na<br />
escrituração dos fatos nela registrados.<br />
Os elementos mínimos <strong>de</strong> uma conta apresentada em forma <strong>de</strong> razão são: Título da<br />
conta; Data dos acontecimentos dos fatos; Histórico da ocorrência dos fatos; Valores a débito,<br />
lançados no lado esquerdo; Valores a crédito, lançados no lado direito e o Saldo da conta. As<br />
contas também po<strong>de</strong>m ser expressas em razonetes, este por sua vez é o diminutivo do razão<br />
expresso na forma <strong>de</strong> T.<br />
As principais Teorias das Contas são: Personalistica, Materialistica e Patrimonialista.<br />
A Teoria Personalistica trata as contas como pessoas na sua relação com a empresa, nela<br />
as contas são classificadas em: contas do proprietário; contas dos agentes consignatários e<br />
contas dos agentes correspon<strong>de</strong>ntes.<br />
A Teoria Materialistica se opõe à Teoria Personalistica por não dar aspecto <strong>de</strong> pessoas<br />
às contas e sim <strong>de</strong> materiais. Na Teoria Materialistica as contas são classificadas em contas<br />
integrais e contas diferenciais.<br />
A Teoria Patrimonialista é a que faz clara distinção entre a estática e a dinâmica da<br />
empresa. Nela as contas são classificadas em contas patrimoniais e contas <strong>de</strong> resultado. As<br />
80 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
contas CAPÍTULO patrimoniais 5 são as contas <strong>de</strong> Ativo, SISTEMA Passivo DE e CONTAS Situação Liquida, E PLANO estas DE representado CONTAS<br />
a<br />
estática da empresa. As contas <strong>de</strong> resultado são as contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas, dando idéia<br />
<strong>de</strong> movimento, portanto a dinâmica da entida<strong>de</strong>.<br />
As contas patrimoniais permanecerão “abertas” (em uso) por tempo in<strong>de</strong>terminado, ao<br />
passo que as contas <strong>de</strong> resultado, receitas e <strong>de</strong>spesas, serão encerradas no final <strong>de</strong> cada<br />
exercício social (capitulo 7). Encerradas para que se apure o resultado daquele período. Para<br />
tanto, se faz necessário que os saldos <strong>de</strong> todas as contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas sejam<br />
transferidos para uma conta <strong>de</strong>nominada conta <strong>de</strong> encerramento do exercício. Após a<br />
apuração, o resultado vai para o patrimônio liquido e assim equilibrar a balança e voltar ao<br />
estado estático.<br />
O Plano <strong>de</strong> Contas é o conjunto or<strong>de</strong>nado das contas utilizadas pela entida<strong>de</strong>. Sua<br />
composição requer no mínimo um Elenco <strong>de</strong> Contas e um Manual das Contas. O Elenco é a<br />
disposição or<strong>de</strong>nada e codificada das contas, com obediência aos preceitos legais e à<br />
necessida<strong>de</strong> gerencial da entida<strong>de</strong> e ainda <strong>de</strong> acordo com o porte e objetivos sociais e<br />
econômicos. O Manual das Contas <strong>de</strong>screve os princípios gerais, as funções <strong>de</strong> cada uma das<br />
contas, o funcionamento, as normas <strong>de</strong> avaliação e apuração, faz <strong>de</strong>monstrativos e dá<br />
explicações adicionais necessárias para que o usuário do Elenco <strong>de</strong> Contas possa classificar as<br />
contas a serem escrituradas.<br />
Cada empresa <strong>de</strong>verá elaborar seu próprio plano <strong>de</strong> contas, pois o plano expressará<br />
aspectos específicos da entida<strong>de</strong> e servirá como importante instrumento na tomada das<br />
<strong>de</strong>cisões e no controle interno, além <strong>de</strong> ser o principal instrumento do sistema contábil.<br />
5.8 - QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Crie seu conceito <strong>de</strong> conta.<br />
2. Quais os elementos essenciais <strong>de</strong> uma conta?<br />
3. Qual a importância e a função das contas na entida<strong>de</strong>?<br />
4. Relate com minúcias o mecanismo <strong>de</strong> débito e crédito.<br />
5. Diferencie as teorias das contas das escolas personalistica e a materialistica.<br />
6. Qual a importância da teoria das contas da escola patrimonialistica na contabilida<strong>de</strong><br />
contemporânea.<br />
7. Imagine que você vai fazer a contabilida<strong>de</strong> da sua pessoa ou da sua família. Elabore<br />
um elenco <strong>de</strong> contas e um manual das contas que represente este ente.<br />
Agnaldo Silva 81
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
5.9 - QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 - (MPU/ESAF, 1993) Contas:<br />
- Reserva Legal. ( )<br />
- Duplicatas a Receber. ( )<br />
- Veículos. ( )<br />
- Doações e Subversões para investimentos. ( )<br />
- Almoxarifado <strong>de</strong> Materiais ( )<br />
- ICMS a Recuperar ( )<br />
- Marcas e Patentes ( )<br />
- Aplicações Financeiras ( )<br />
- Provisão para o I.<strong>de</strong> Renda ( )<br />
- Encargos Sociais a Recolher ( )<br />
- Fornecedores ( )<br />
-Despesas a Apropriar ( )<br />
Classifique as contas patrimoniais acima relacionadas <strong>de</strong> acordo com a natureza dos elementos que<br />
nelas são registrados e, em seguida, sinalize a opção que indica, pela or<strong>de</strong>m, as quantida<strong>de</strong>s exatas <strong>de</strong><br />
contas do Ativo (A), do Passivo (P) e do Patrimônio Líquido (PL).<br />
a) 8, 3 e 1.<br />
b) 7, 3 e 2.<br />
c) 6, 4 e 2.<br />
d) 5, 5 e 2.<br />
e) 7, 4 e 1.<br />
2 - (AFC/ESAF, 1992:)<br />
Contas:<br />
- Conservação <strong>de</strong> Imóveis.<br />
- Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos.<br />
- Receita <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
- Encargos <strong>de</strong> Exaustão.<br />
- Duplicatas Descontadas.<br />
- Seguros a vencer.<br />
Constam da relação acima exatamente:<br />
a) 4 (quatro) contas patrimoniais.<br />
b) 3 (três) contas diferenciais.<br />
c) 3 (três) contas patrimoniais.<br />
d) 4 (quatro) contas <strong>de</strong> resultado.<br />
e) 5 (cinco) contas patrimoniais.<br />
3 - (AFCE/TCU, 1996) Para cada opção assinale C (certo) ou E (errado).<br />
Pertence ao conjunto <strong>de</strong> Contas do Passivo a conta <strong>de</strong>nominada:<br />
( ) Fornecedores.<br />
( ) Obrigações Fiscais.<br />
( ) Duplicatas a Receber.<br />
( ) Títulos a Pagar.<br />
( ) Benfeitorias em Proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Terceiros<br />
A seqüência correta é:<br />
a) CEECC<br />
b) CCEEC<br />
c) ECEEC<br />
82 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
d) CCEEC<br />
e) NDA<br />
4 - (TTN/ESAF, 1992) As contas são analíticas ou sintéticas, conforme exijam, ou não,<br />
<strong>de</strong>sdobramentos ou subdivisões. São contas analíticas:<br />
a) Contas Correntes e Caixa.<br />
b) Bancos c/Movimento e Fornecedores.<br />
c) Veículos e Duplicatas a Receber.<br />
d) Duplicatas a Pagar e Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />
e) Baixa e Bancos c/Movimento.<br />
5 - (CFC Suficiência, 2001) Empréstimos concedidos pela socieda<strong>de</strong> controladora às socieda<strong>de</strong>s<br />
coligadas e controladas, que não se caracterizem como transações usuais da companhia, <strong>de</strong>vem ser<br />
classificadas no Balanço Patrimonial, no seguinte grupo <strong>de</strong> contas:<br />
a) Passivo Exigível a Longo Prazo;<br />
b) Ativo Realizável a Longo Prazo;<br />
c) Ativo Circulante;<br />
d) Passivo circulante.<br />
6 - (AFC/MF, 2000) A consolidação do pensamento contábil pautou-se em diversos estudos e<br />
correntes doutrinárias, entre as quais se <strong>de</strong>staca uma teoria <strong>de</strong> cunho jurídico chamada <strong>de</strong> “Teoria<br />
Personalista das Contas”, que divi<strong>de</strong> os componentes do sistema contábil em contas <strong>de</strong> agentes<br />
consignatários, contas <strong>de</strong> agentes correspon<strong>de</strong>ntes e contas <strong>de</strong> proprietário.<br />
Assinale entre as opções abaixo aquela que, segundo a Teoria Personalista, contém apenas contas do<br />
proprietário.<br />
a) Juros ativos, Salários a pagar, Capital social, Lucros acumulados, Ações <strong>de</strong> coligadas;<br />
b) Juros a receber, Salários, Capital social, Móveis e utensílios, Imposto a recolher;<br />
c) Juros passivos, Salários, Capital social, Impostos, Reservas <strong>de</strong> contingências;<br />
d) Patentes, Capital social, Juros a pagar, Impostos, Reservas <strong>de</strong> reavaliação;<br />
e) Depreciação acumulada, Impostos a recolher, Juros a receber, Cliente e Duplicatas a pagar<br />
7 - (AFTN/ESAF, 2000) Os direitos <strong>de</strong> qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, e<br />
que não se <strong>de</strong>stinem à manutenção da ativida<strong>de</strong> da companhia ou da empresa, segundo o texto da Lei<br />
6.404/76, são classificados como:<br />
a) Investimentos;<br />
b) Contas a Receber;<br />
c) Diferido;<br />
d) Imobilizados;<br />
8 - (Silva & Silva) No Ativo Circulante as contas serão classificadas:<br />
a) as disponibilida<strong>de</strong>s, as exigibilida<strong>de</strong>s e os estoques;<br />
b) as disponibilida<strong>de</strong>s, as realizações até o exercício seguinte e as <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte;<br />
c) as disponibilida<strong>de</strong>s, os estoques e os investimentos essenciais;<br />
d) as exigibilida<strong>de</strong>s, as realizações <strong>de</strong> curto prazo e as imobilizações;<br />
e) as <strong>de</strong>spesas diferidas, os bens para venda e as imobilizações.<br />
9 - (K7 Concursos, 2000:17) Uma certa empresa possui um terreno utilizado para estacionamento <strong>de</strong><br />
seus clientes, outro para utilização como <strong>de</strong>pósito e um terceiro que não é utilizado pela empresa e<br />
nem ela preten<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>-lo. Assim, temos respectivamente:<br />
a) os dois primeiros são classificados no Ativo Permanente e o terceiro no Ativo Realizável a Longo<br />
Prazo;<br />
b) os dois primeiros são classificados no Ativo Permanente e o terceiro no Ativo Circulante;<br />
c) os três são classificados no Ativo Permanente;<br />
Agnaldo Silva 83
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
d) os dois primeiros são classificados no Ativo Permanente, Investimentos e o terceiro no Patrimônio<br />
Líquido;<br />
e) o primeiro é classificado no Ativo Permanente, o segundo no Ativo Realizável a Longo Prazo e o<br />
terceiro no Ativo Circulante.<br />
10 - (K7 Concursos, 2000:18) De acordo com a questão anterior, po<strong>de</strong>-se afirmar que os Bens são<br />
classificados, respectivamente no:<br />
a) Imobilizado – imobilizado e diferido;<br />
b) Imobilizado – imobilizado e investimentos;<br />
c) Imobilizado – investimentos e investimentos;<br />
d) Investimentos – imobilizado – imobilizado;<br />
e) Diferido – imobilizado – imobilizado.<br />
11 - (Silva & Silva) Observe as contas abaixo:<br />
Receitas financeiras, receitas não-operacionais, receitas recebidas antecipadamente, receitas <strong>de</strong><br />
exercícios futuros, variações monetárias passivas.<br />
No rol das contas listadas po<strong>de</strong>-se afirmar que existem:<br />
a) três contas <strong>de</strong> resultado indicadoras <strong>de</strong> receita e duas contas patrimoniais;<br />
b) duas contas <strong>de</strong> resultado indicadoras <strong>de</strong> receita e três contas patrimoniais;<br />
c) duas contas <strong>de</strong> resultado indicadoras <strong>de</strong> receita, uma indicadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa e duas contas<br />
patrimoniais;<br />
d) cinco contas <strong>de</strong> resultado indicadoras <strong>de</strong> receita;<br />
e) quatro contas <strong>de</strong> resultado indicadoras <strong>de</strong> receita e uma indicadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa.<br />
12 - (Silva & Silva) A conta Capital:<br />
a) representa as disponibilida<strong>de</strong>s em caixa e bancos;<br />
b) representa o Ativo total;<br />
c) é assim <strong>de</strong>nominada por ser a principal conta do patrimônio;<br />
d) é parte integrante do resultado do exercício;<br />
e) é parte integrante da situação líquida.<br />
13 - (Silva & Silva) Assinale a conta que apresenta saldo credor:<br />
a) Prejuízos acumulados;<br />
b) Empréstimos bancários;<br />
c) Estoques em almoxarifado;<br />
d) Seguros a apropriar;<br />
e) Alugueis a vencer.<br />
14 - (Silva & Silva) Assinale a alternativa que contenha apenas contas do Ativo.<br />
a) Empréstimos <strong>de</strong> diretores, Estoques <strong>de</strong> mercadorias, Duplicatas a receber, Máquinas;<br />
b) Adiantamento a fornecedores, Duplicatas a pagar, Máquinas;<br />
c) Empréstimos <strong>de</strong> diretores, Adiantamentos a fornecedores, Máquinas;<br />
d) Empréstimos a diretores, Benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros, Máquinas, Instalações;<br />
e) Adiantamento a empregados, Adiantamento a fornecedores, Adiantamento <strong>de</strong> diretores.<br />
15 - (Silva & Silva) Em conformida<strong>de</strong> com a Lei nº 6.404/76, as contas <strong>de</strong> Despesas do Exercício<br />
Seguinte e Provisão para pagamento <strong>de</strong> férias são classificadas, respectivamente, no:<br />
a) Ativo Realizável no Exercício Seguinte e Passivo exigível circulante;<br />
b) Resultado do exercício e Ativo circulante;<br />
c) Ativo circulante e Resultado <strong>de</strong> exercício futuro;<br />
d) Ativo diferido e Passivo circulante;<br />
e) Ativo circulante e Passivo circulante.<br />
84 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
16 - (Silva & Silva) O saldo da conta ICMS a Recuperar representa:<br />
a) débito ou dívida da empresa com o Governo;<br />
b) crédito da empresa com clientes pelas vendas com <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> ICMS;<br />
c) CAPÍTULO crédito da empresa 5 com fornecedores pelas SISTEMA notas sem DE <strong>de</strong>staque CONTAS <strong>de</strong> ICMS; E PLANO DE CONTAS<br />
d) crédito da empresa com o Governo<br />
e) débito da empresa com fornecedores<br />
17 - (Silva & Silva) Para aten<strong>de</strong>r à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, preconizada pela Lei nº 6.404/76,<br />
as contas Bancos c/Movimento, Duplicatas a receber e Estoque <strong>de</strong> mercadorias, <strong>de</strong>vem ser dispostas<br />
no plano <strong>de</strong> contas na seguinte or<strong>de</strong>m:<br />
a) Bancos c/movimento, Duplicatas a receber, Estoque <strong>de</strong> mercadorias;<br />
b) Bancos c/movimento, Estoque <strong>de</strong> mercadorias, Duplicatas a receber;<br />
c) Estoque <strong>de</strong> mercadorias, Bancos c/movimento, Duplicatas a receber;<br />
d) Duplicatas a receber, Bancos c/movimento, Estoque <strong>de</strong> mercadorias;<br />
e) Duplicatas a receber, Estoque <strong>de</strong> mercadorias, Bancos c/movimento<br />
18 - (Silva & Silva) Deduzindo da Receita Bruta das Vendas os impostos inci<strong>de</strong>ntes sobre as vendas,<br />
os abatimentos concedidos incondicionalmente e as vendas canceladas, obtém-se:<br />
a) o resultado líquido em vendas<br />
b) o lucro bruto;<br />
c) o lucro operacional líquido;<br />
d) a receita líquida das vendas;<br />
e) o resultado com mercadorias;<br />
19 - (Silva & Silva) Classifica-se como conta <strong>de</strong> resultado:<br />
a) Perdas na equivalência patrimonial;<br />
b) Prejuízos Acumulados;<br />
c) Divi<strong>de</strong>ndos a Distribuir;<br />
d) Amortização Acumulada <strong>de</strong> Bens Intangíveis;<br />
e) Despesas Antecipadas<br />
20- (ESAF/TRF, 2000) Os títulos que estão relacionados abaixo em or<strong>de</strong>m alfabética constam do<br />
Plano <strong>de</strong> Contas da empresa S/A Mera & Simples.<br />
Ações <strong>de</strong> Coligadas, Ações em Tesouraria, Capital a Integralizar, Capital Social, Depósito Bancário,<br />
Despesas Antecipadas, Duplicatas Descontadas, Duplicatas a Pagar, Duplicatas a Receber,<br />
Empréstimos Bancários, Estoque <strong>de</strong> Mercadorias, Receitas Antecipadas, Vendas <strong>de</strong> mercadorias<br />
Observando-se a relação acima po<strong>de</strong>mos dizer que ela contém:<br />
a) 1 conta <strong>de</strong> passivo, 5 contas <strong>de</strong> ativo e 7 contas <strong>de</strong> patrimônio líquido<br />
b) 2 contas integrais credoras, 5 contas integrais <strong>de</strong>vedoras e 6 contas diferenciais<br />
c) 3 contas <strong>de</strong> resultado e 10 contas patrimoniais<br />
d) 3 contas <strong>de</strong> agente consignatário, 4 contas <strong>de</strong> agente correspon<strong>de</strong>nte e 6 contas do proprietário<br />
e) 6 contas <strong>de</strong> saldos credores e 7 contas <strong>de</strong> saldos <strong>de</strong>vedores<br />
21 - (Silva & Silva) O Ativo circulante é composto:<br />
a) pelos bens e direitos em movimento<br />
b) pelos bens e direitos exigíveis, até o término do exercício seguinte<br />
c) pelos bens e direitos em circulação e os bens numerários<br />
d) pelos bens numerários, os bens e direitos realizáveis até o término do exercício seguinte e pelas<br />
<strong>de</strong>spesas pagas antecipadamente.<br />
22 - (Silva & Silva) O Passivo Exigível a Longo Prazo é composto:<br />
a) pelas obrigações exigíveis, após o término do exercício seguinte<br />
b) pelos direitos e obrigações exigíveis após o término do exercício seguinte<br />
Agnaldo Silva 85
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
c) pelas obrigações sem vencimento <strong>de</strong>terminado<br />
d) As obrigações exigíveis, até o término do exercício seguinte<br />
23 - (Silva & Silva) Determinação dada aos elementos patrimoniais reunidos em classes, <strong>de</strong> acordo<br />
com um atributo comum, recebendo <strong>de</strong>nominação específica.<br />
a) conta patrimonial; b) título <strong>de</strong> conta;<br />
c) título dos valores das <strong>de</strong>spesas e receitas; d) título dos valores dos ativos e passivos.<br />
24 - (Silva & Silva) O agrupamento das contas que serão utilizadas para registrar as operações <strong>de</strong> uma<br />
empresa, é <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>:<br />
a) contas patrimoniais;<br />
b) planos contábeis;<br />
c) elenco <strong>de</strong> contas;<br />
d) títulos <strong>de</strong> valores patrimoniais;<br />
e) manual das contas.<br />
25 - (Silva & Silva) um plano <strong>de</strong> contas completo e bem elaborado <strong>de</strong>ve conter:<br />
a) instruções pormenorizadas sobre as funções e funcionamento das contas que o integram;<br />
b) todos os valores lançados no débito e no crédito;<br />
c) todas as instruções para lançamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e receitas;<br />
d) todas as instruções que sejam úteis para o lançamento do permanente.<br />
e) Apenas um elenco <strong>de</strong> todas as contas utilizadas na empresa.<br />
26 - (Silva & Silva) as participações societárias em empresas coligadas ou controladas serão<br />
classificadas no:<br />
a) no passivo exigível – curto prazo<br />
b) no ativo permanente – imobilizado<br />
c) no ativo permanente – investimentos<br />
d) no passivo circulante – investimentos<br />
e) no patrimônio liquido<br />
27 - (CFC Suficiência) O Ativo permanente é formado pelos subgrupos <strong>de</strong> contas:<br />
a) Investimento, imobilizado e diferido<br />
b) Imobilizado, <strong>de</strong>preciação acumulada e diferido<br />
c) Imobilizado, realizável a longo prazo e diferido<br />
d) Investimento, imobilizado e tangível<br />
28 - (CFC Suficiência) São classificadas como Despesas Administrativas os gastos com:<br />
a) pessoal <strong>de</strong> administração, assessoria contábil e honorários do conselho fiscal;<br />
b) pessoal da fábrica, encargos sociais, comissão bancária;<br />
c) pessoal <strong>de</strong> vendas, comissões, aluguel.<br />
d) pessoal <strong>de</strong> escritório, aluguel <strong>de</strong> máquinas industriais, assinaturas <strong>de</strong> revistas.<br />
29 - (CFC Suficiência) São classificados no Ativo Permanente – subgrupo Diferido:<br />
a) Aluguéis pagos antecipadamente.<br />
b) Mercadorias para revenda.<br />
c) Seguros pagos antecipadamente.<br />
d) Gastos <strong>de</strong> reorganização.<br />
30 – (CFC Suficiência) São contas típicas do Ativo Permanente, exceto:<br />
a) Bens em Operação e Pesquisa para Desenvolvimento <strong>de</strong> Produtos.<br />
b) Despesas Antecipadas; Empréstimos Compulsórios sobre Combustíveis.<br />
c) Participações Permanentes em Outras Socieda<strong>de</strong>s; Participações em Fundos <strong>de</strong> Investimentos.<br />
86 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
d) Terrenos e Imóveis para Futura Utilização; Imóveis não <strong>de</strong> Uso.<br />
31 - (CFC Suficiência) Das contas abaixo apresentadas, NÃO se classifica no Ativo a Provisão para:<br />
a) Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />
b) Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
c) Ajuste dos Estoques ao Valor <strong>de</strong> Mercado.<br />
d) Ajuste <strong>de</strong> Investimentos Permanentes.<br />
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
32 - (CFC Suficiência) Gastos pré-operacionais com instalação <strong>de</strong> fábrica, são classificados:<br />
a) No Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
b) No Circulante.<br />
c) No Diferido.<br />
d) Nos Investimentos.<br />
33 - (CFC Suficiência) Os Empréstimos a Acionistas, que não <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> negócios usuais na<br />
exploração do objeto da companhia, são <strong>de</strong>monstrados no Balanço Patrimonial através do:<br />
a) Ativo Circulante.<br />
b) Realizável a Longo Prazo.<br />
c) Capital a Integralizar.<br />
d) Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
34 - (CFC Suficiência) Indique a seqüência <strong>de</strong> contas que representa capitais <strong>de</strong> terceiros:<br />
a) Salários a Pagar, INSS a Recolher e FGTS a Recuperar.<br />
b) Clientes, Adiantamentos a Fornecedores e Impostos a Recuperar.<br />
c) Capital Social, Reserva Legal e Lucros ou Prejuízos Acumulados.<br />
d) Fornecedores, Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes e Impostos a Pagar.<br />
35 - (CFC Suficiência) O <strong>de</strong>sconto obtido no pagamento <strong>de</strong> uma duplicata é consi<strong>de</strong>rado:<br />
a) Despesa<br />
b) Receita<br />
c) Despesa ou Receita, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da operação realizada<br />
d) Não é consi<strong>de</strong>rado na escrituração da empresa, pois <strong>de</strong>ve-se registrar o valor bruto da operação,<br />
conforme estipulado nos Princípios Fundamentais <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>.<br />
36 - (Braga/Soares, 2000:33) Quais os grupos que integram o Passivo?<br />
a) Circulante, Resultado do Exercício Futuro e Patrimônio Líquido;<br />
b) Patrimônio Líquido, Resultado <strong>de</strong> Exercício Futuro e Exigível a Curto Prazo;<br />
c) Circulante, Exigível a Longo Prazo, Resultado <strong>de</strong> Exercício Futuro e Patrimônio Líquido;<br />
d) Circulante, Realizável a Longo Prazo, Despesas do Exercício Seguinte e Patrimônio Líquido.<br />
37 - (Braga/Soares, 2000:37) Integram o Patrimônio Líquido as contas representativas do:<br />
a) Capital <strong>de</strong> Terceiros;<br />
b) Capital Próprio;<br />
c) Passivo Circulante;<br />
d) Passivo Exigível.<br />
38 - (Braga/Soares, 2000:37) O Patrimônio Líquido compreen<strong>de</strong> os seguintes subgrupos <strong>de</strong> contas:<br />
a) Capital Social, Reservas <strong>de</strong> Capital, Reservas <strong>de</strong> Lucros e Lucros Acumulados;<br />
b) Capital Realizado, Reservas <strong>de</strong> Capital, Reservas <strong>de</strong> Reavaliação, Reservas <strong>de</strong> Lucros e Lucros ou<br />
Prejuízos Acumulados;<br />
c) Capital Realizado, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados;<br />
d) Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados.<br />
Agnaldo Silva 87
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
39- (CESPE/UnB, 1997) Em uma empresa constituída sob a forma <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> por ações, os direitos<br />
<strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> vendas, adiantamentos e empréstimos a socieda<strong>de</strong>s coligadas ou controladas, diretores,<br />
acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração<br />
do objeto da companhia, serão contabilizadas no<br />
a) ativo realizável a longo prazo<br />
b) ativo circulante<br />
c) passivo exigível a longo prazo<br />
d) patrimônio líquido<br />
e) ativo diferido<br />
40 - (Olivares, 1999:22) Contas <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> uma Cia. Comercial:<br />
1) Serviços Prestados por Terceiros<br />
2) Juros Passivos<br />
3) Prêmios <strong>de</strong> Seguros a Vencer<br />
4) Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes<br />
5) Empréstimos Compulsórios<br />
6) Honorários da Diretoria<br />
7) Provisão p/ Imposto <strong>de</strong> Renda a Recolher<br />
8) Fornecedores<br />
9) Créditos <strong>de</strong> Coligadas/Controladas<br />
Se apresentarem saldo, <strong>de</strong>vem constar do Balanço Patrimonial, sem exceção alguma, as contas<br />
referentes aos números:<br />
a) 1, 3, 4, 5, 8 e 9<br />
b) 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9<br />
c) 3, 4, 5, 7, 8 e 9<br />
d) 1, 3, 4, 7 e 8<br />
e) 2, 3, 4, 5 e 8<br />
41 - (Silva & Silva)<br />
1) Adiantamento <strong>de</strong> clientes<br />
2) Bancos<br />
3) Caixa<br />
4) Duplicatas a pagar<br />
5) Edifício para alugueis<br />
6) Fornecedores<br />
7) Máquinas fabris<br />
8) Mercadorias<br />
9) Nota Promissória a pagar<br />
10) Receitas <strong>de</strong> vendas<br />
11) Salários a pagar<br />
12) Terrenos<br />
Levando-se em conta os dados acima, assinale a opção que indica, pelos números <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m,<br />
exclusivamente contas que se classificam no ativo:<br />
a) 1,3, 4, 7, 10<br />
b) 2, 3, 5, 7, 8, 12<br />
c) 3, 6, 7, 9, 12<br />
d) 2, 3, 4, 7, 10, 12<br />
e) 1, 2, 3, 5, 8, 11, 12<br />
42 - (Olivares, 1999:35) Os planos <strong>de</strong> contas estão representados por 4 gran<strong>de</strong>s grupos:<br />
a) contas <strong>de</strong> Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Receitas;<br />
b) contas <strong>de</strong> Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Resultado;<br />
c) contas <strong>de</strong> Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Despesas;<br />
d) contas <strong>de</strong> Ativo, Passivo, Despesas e Receitas;<br />
88 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
e) contas <strong>de</strong> Ativo, Passivo, Resultado e Patrimônio Líquido.<br />
43 - (Olivares, 1999:35) São contas diferenciais:<br />
a) Despesas, Mercadorias e Caixa;<br />
b) Devedores duvidosos, Salários e Juros;<br />
c) Receita <strong>de</strong> aluguel, Caixa e Juros ativos;<br />
d) Juros a pagar, Despesas <strong>de</strong> aluguel e Receitas <strong>de</strong> serviços;<br />
e) Despesas <strong>de</strong> financiamentos, Juros a receber e Juros passivos.<br />
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
44 - (Olivares, 1999:35) Segundo a escola personalística é conta <strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte:<br />
a) Caixa<br />
b) Mercadorias<br />
c) Capital<br />
d) Títulos a pagar<br />
e) Reserva legal<br />
45 - (Olivares, 1999:35) Fazer a relação das contas:<br />
1 – Patrimoniais 2 – Diferenciais 3 – Retificadoras<br />
( ) Capital<br />
( ) Juros a pagar<br />
( ) Despesas <strong>de</strong> aluguel<br />
( ) Provisão p/ <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />
( ) Títulos a receber<br />
a) 1 – 2 – 1 – 3 – 1 b) 1 – 1 – 3 – 1 – 2<br />
c) 1 – 3 – 2 – 1 – 1 d) 2 – 1 – 3 – 1 – 1<br />
e) 1 – 1 – 2 – 3 – 1<br />
46 - (Olivares, 1999:35) É função das contas <strong>de</strong> resultado:<br />
a) dar apoio as contas integrais;<br />
b) apurar e <strong>de</strong>stinar os lucros ou prejuízos;<br />
c) apurar o resultado da correção monetária do balanço;<br />
d) apurar o rédito originário da transações com mercadorias;<br />
e) registrar as variações negativas e positivas do PL.<br />
47 - (Olivares, 1999:35) Qual a origem <strong>de</strong> saldo das contas retificadoras <strong>de</strong> ativo?<br />
a) credoras e <strong>de</strong>vedoras <strong>de</strong> acordo com o lançamento<br />
b) saldo <strong>de</strong>vedor por serem retificadoras<br />
c) saldo nulo quando retornam ao balanço<br />
d) saldo <strong>de</strong>vedor por serem também <strong>de</strong> resultado<br />
e) n.d.a<br />
48 - (Olivares, 1999:36) Uma conta é creditada quando:<br />
a) aumenta responsabilida<strong>de</strong><br />
b) diminui direitos<br />
c) diminui responsabilida<strong>de</strong><br />
d) adquire direitos<br />
e) as alternativas “a” e “b” estão certas<br />
49 - (Olivares, 1999:36) Apontar a alternativa errada:<br />
São contas <strong>de</strong> proprietário <strong>de</strong> acordo com a escola personalista.<br />
a) Lucros acumulados<br />
b) Mercadorias<br />
c) Capital<br />
d) Reserva legal<br />
Agnaldo Silva 89
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
e) Prejuízo acumulado<br />
50 - (Olivares, 1999:36) O saldo credor da conta Caixa:<br />
a) é inadmissível numa escrituração regular e correta;<br />
b) po<strong>de</strong> ocorrer nos casos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> vales a empregados;<br />
c) po<strong>de</strong> ocorrer nos casos <strong>de</strong> omissão <strong>de</strong> escrituração <strong>de</strong> compra á vista;<br />
d) po<strong>de</strong> ocorrer nos casos <strong>de</strong> lançamento em duplicatas <strong>de</strong> vendas á vista;<br />
e) po<strong>de</strong> ocorrer nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfalques <strong>de</strong> dinheiro sofridos pela empresa.<br />
51 - (Olivares, 1999:39) Assinale a opção que i<strong>de</strong>ntifica pelos números <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, exclusivamente,<br />
contas que têm saldo <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>vedora constantes da relação a seguir:<br />
1 – Caixa<br />
2 – Duplicatas a pagar<br />
3 – Duplicatas a receber<br />
4 – Duplicatas <strong>de</strong>scontadas<br />
5 – Imóveis <strong>de</strong> uso<br />
6 – Máquinas<br />
7 – Móveis e utensílios<br />
8 – Notas promissórias a pagar<br />
9 – Salários pagos antecipadamente<br />
10 – Veículos <strong>de</strong> uso<br />
a) 1, 3, 5, 7, 9<br />
b) 2, 4, 6, 8, 10<br />
c) 1, 2, 3, 4, 5<br />
d) 6, 7, 8, 9, 10<br />
e) 3, 4, 5, 6, 7<br />
52 - (Olivares, 1999:41) Não se classifica no Ativo:<br />
a) Depreciação<br />
b) Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda<br />
c) Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa<br />
d) Provisão para Ajuste ao Valor <strong>de</strong> Mercado<br />
e) Provisão para Perdas em Investimentos<br />
53 - (Olivares, 1999:47) Quanto à classificação da conta “ Impostos a Recolher “, po<strong>de</strong>-se dizer que ela<br />
é uma conta:<br />
a) integral <strong>de</strong> saldo credor<br />
b) integral <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong>vedor<br />
c) patrimonial <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong>vedor<br />
d) diferencial <strong>de</strong> saldo credor<br />
e) diferencial <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong>vedor<br />
54 - (Olivares, 1999:47) Assinale a alternativa que contém a assertiva correta:<br />
a) A conta “ Salários a Pagar “ é uma conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa, pois representa a parte dos salários que ainda<br />
não foi paga.<br />
b) A conta “ Fornecedores ” tem saldo credor, porque representa um débito da empresa.<br />
c) A conta “ Fornecedores “ representa uma dívida da empresa, por isso é uma conta <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong>vedor.<br />
d) A conta “ Clientes “ tem saldo <strong>de</strong>vedor, porque representa um débito da empresa.<br />
e) A conta “ Clientes “ representa um direito da empresa, por isso é uma conta <strong>de</strong> saldo credor.<br />
55 - (Olivares, 1999:47) Segundo a Teoria Personalista, as contas são classificadas em:<br />
a) contas integrais e contas diferenciais<br />
b) contas do proprietário e contas <strong>de</strong> agentes consignatários<br />
c) contas do proprietário e contas <strong>de</strong> agentes<br />
90 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
d) contas patrimoniais e contas <strong>de</strong> resultado<br />
e) contas patrimoniais, contas <strong>de</strong> agentes consignatários e contas <strong>de</strong> agentes correspon<strong>de</strong>ntes<br />
56 - (Olivares, 1999:48) Assinale a alternativa que contenha exclusivamente contas <strong>de</strong> resultado:<br />
a) compras <strong>de</strong> mercadorias, ICMS s/ vendas, vendas<br />
b) encargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>preciação acumulada <strong>de</strong> veículos, receitas <strong>de</strong> comissões<br />
c) CAPÍTULO <strong>de</strong>spesas gerais, 5 <strong>de</strong>spesas pré-operacionais, SISTEMA <strong>de</strong>spesas DE bancárias CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
d) juros a vencer, juros obtidos, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros<br />
e) <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> salários, salários a pagar, encargos sociais<br />
57 - (Olivares, 1999:49) Na relação abaixo:<br />
Receitas financeiras, Or<strong>de</strong>nados a pagar, Despesas pagas antecipadamente, Estoques <strong>de</strong> mercadorias e<br />
Fornecedores temos:<br />
a) uma conta patrimonial e quatro integrais.<br />
b) duas contas <strong>de</strong> resultado e três patrimoniais.<br />
c) três contas diferenciais e duas <strong>de</strong> resultado<br />
d) uma conta <strong>de</strong> resultado e quatro patrimoniais.<br />
e) três contas <strong>de</strong> resultado e duas patrimoniais.<br />
58 - (Olivares, 1999:49) Assinale a alternativa que contém contas cujos saldos no Balanço Patrimonial<br />
são <strong>de</strong>vedores:<br />
a) Fornecedores e Honorários a pagar.<br />
b) Duplicatas a receber e Móveis e Utensílios.<br />
c) Lucros Acumulados e Contas a Pagar.<br />
d) Capital social subscrito e ICMS a recolher.<br />
e) Duplicatas a pagar e Aluguéis a pagar.<br />
59 - (Silva & Silva) As contas do Ativo <strong>de</strong>verão ser dispostas em:<br />
a) or<strong>de</strong>m cronológica <strong>de</strong> assunto;<br />
b) em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> seu grau <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;<br />
c) or<strong>de</strong>m alfabética;<br />
d) or<strong>de</strong>m alfanumérica<br />
e) or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong> valor e utilida<strong>de</strong> na empresa.<br />
60 - (Silva & Silva) as contas do Passivo <strong>de</strong>verão ser apresentadas:<br />
a) em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> exigibilida<strong>de</strong>;<br />
b) em or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong> vencimento;<br />
c) <strong>de</strong> forma a facilitar o trabalho dos auditores;<br />
d) com preferência <strong>de</strong> pagamento para fornecedores e governo;<br />
e) da forma que o contador analise as obrigações a vencer.<br />
61 - (Silva & Silva) Das contas que integram a Situação Líquida, qual é a que funciona como<br />
retificadora?<br />
a) Capital subscrito;<br />
b) Reservas <strong>de</strong> capital;<br />
c) Ações em tesouraria;<br />
d) Reservas <strong>de</strong> lucros;<br />
e) Ágio na emissão <strong>de</strong> ações.<br />
62 - (Silva & Silva) Assinale a alternativa que apresenta apenas contas do Ativo Circulante:<br />
a) Caixa; Estoques e Aplicações Financeiras a Longo Prazo;<br />
b) Banco movimento; Imóveis <strong>de</strong> venda e Imóveis <strong>de</strong> Uso;<br />
c) Estoque em almoxarifado; Ferramentas e Investimentos em coligadas;<br />
d) Estoque <strong>de</strong> mercadorias; Duplicatas a receber e Alugueis a apropriar;<br />
Agnaldo Silva 91
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
e) Banco movimento; Estoques; Imóveis <strong>de</strong> uso.<br />
63 - (TCI, 1991) São contas <strong>de</strong> natureza retificadora do passivo:<br />
a) capital a integralizar, provisão para participação <strong>de</strong> partes beneficiárias, ações em tesouraria<br />
b) ações em tesouraria, provisão <strong>de</strong> 13º salário, provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa.<br />
c) provisão <strong>de</strong> férias, ações em tesouraria, capital a integralizar.<br />
d) prejuízos acumulados, capital a subscrever, <strong>de</strong>ságio a apropriar na emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures<br />
e) provisão para participações e gratificações <strong>de</strong> administradores, capital a integralizar, ações em<br />
tesouraria<br />
64 - (Silva & Silva) As contribuições para o INSS, na Demonstração do Resultado do Exercício, são<br />
contas classificadas no grupo <strong>de</strong>:<br />
a) Despesas administrativas<br />
b) outras Despesas operacionais<br />
c) Despesas financeiras, exce<strong>de</strong>ntes às receitas financeiras<br />
d) Despesas não – operacionais<br />
e) Despesas a apropriar.<br />
65 - (CESPE/UnB, 1997) Aos componentes patrimoniais e aos elementos <strong>de</strong> resultado atribui-se o<br />
nome técnico <strong>de</strong>:<br />
a) consolidação dos elementos patrimoniais. b) adjudicação contábil.<br />
c) elemento. d) componente. e) conta.<br />
66 - (CESPE/UnB, 1997) As contas representativas <strong>de</strong> bens e direitos a se realizarem no exercício<br />
social subseqüente, em relação ao balanço que se elabora, serão classificadas:<br />
a) no ativo permanente<br />
b) no ativo diferido<br />
c) em resultado <strong>de</strong> exercício futuro<br />
d) no ativo circulante<br />
e) no passivo circulante<br />
67 - (CESPE/UnB, 1997) As aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas contribuirão para a formação do<br />
resultado <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante<br />
o período que antece<strong>de</strong>r o início das operações sociais, <strong>de</strong>vem ser classificadas<br />
a) em <strong>de</strong>spesas do período seguinte<br />
b) no ativo diferido<br />
c) em resultado <strong>de</strong> exercício futuros<br />
d) no ativo realizável a longo prazo<br />
e) em contas do resultado do período<br />
68 - (CESPE/UnB, 1997) As participações <strong>de</strong> <strong>de</strong>benturistas, empregados e administradores nos lucros<br />
da empresa <strong>de</strong>vem ser classificadas<br />
a) como <strong>de</strong>dução das reservas <strong>de</strong> lucros<br />
b) evi<strong>de</strong>nciadas na <strong>de</strong>monstração dos lucros ou prejuízos acumulados<br />
c) como parte dos divi<strong>de</strong>ndos distribuídos no mesmo período contábil<br />
d) como <strong>de</strong>dução do lucro operacional<br />
e) no resultado do exercício<br />
69 - (CESPE/UnB, 1997) Na elaboração da <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício, o resultado<br />
operacional <strong>de</strong>ve aparecer após<br />
a) as <strong>de</strong>spesas administrativas<br />
b) a provisão para imposto <strong>de</strong> renda<br />
c) as <strong>de</strong>spesas não – operacionais<br />
d) os divi<strong>de</strong>ndos distribuídos<br />
92 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
e) as participações <strong>de</strong> partes beneficiárias no resultado<br />
70 - (MTb, 1994) De acordo com a Lei nº 6.404/76, as contas no ativo circulante serão classificadas do<br />
seguinte modo:<br />
a) as disponibilida<strong>de</strong>s, os valores a receber e os estoques.<br />
b) as disponibilida<strong>de</strong>s, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações<br />
<strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte.<br />
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
c) as disponibilida<strong>de</strong>s, os direitos realizáveis durante o exercício e as aplicações <strong>de</strong> recursos em<br />
<strong>de</strong>spesas do exercício seguinte.<br />
d) as disponibilida<strong>de</strong>s, os valores a receber, os estoques e as <strong>de</strong>spesas antecipadas.<br />
71 - (ESAF, 1997) No balanço <strong>de</strong> encerramento do exercício social, um financiamento bancário <strong>de</strong> $<br />
1.200 pagável em três prestações semestrais <strong>de</strong> igual valor, contratado dois meses antes, <strong>de</strong>ve assim<br />
figurar:<br />
a) 1.200 no Passivo Exigível a Longo Prazo.<br />
b) 800 no Passivo Circulante e 400 no Passivo Exigível a Longo Prazo.<br />
c) 800 no Passivo Exigível a Longo Prazo e 400 no Passivo Circulante.<br />
d) 1.200 no Passivo Circulante.<br />
e) 600 no Passivo Circulante e 600 no Passivo Exigível a Longo Prazo.<br />
72 - (ESAF, 1997) Uma empresa contratou com uma seguradora contra incêndio <strong>de</strong> suas instalações<br />
pelo período <strong>de</strong> 01/07/95 a 30/06/97. O prêmio (valor pago) foi <strong>de</strong> 7.200. No balanço patrimonial<br />
encerrado em 31/12/95, a empresa, que havia apropriado corretamente a <strong>de</strong>spesa do exercício, fez<br />
configurar, também corretamente, no Ativo Circulante, por conta <strong>de</strong>ssa operação, o valor <strong>de</strong>:<br />
a) 300<br />
b) 1.800<br />
c) 3.600<br />
d) 5.400<br />
e) 7.200<br />
73 - (TTN/ESAF, 1992) Um débito efetuado origina aumento <strong>de</strong> saldo da conta:<br />
a ) Duplicatas a Pagar.<br />
b) Provisão para o Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />
c) Provisão para Crédito <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
d) Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos.<br />
e) Juros passivos<br />
74 - (MTb, 1994) De conformida<strong>de</strong> com a Lei nº 6.404/76, no passivo, as contas serão classificadas<br />
nos seguintes grupos:<br />
a) Passivo circulante, passivo exigível a longo prazo e resultado <strong>de</strong> exercícios futuros.<br />
b) Passivo circulante, passivo exigível e resultado <strong>de</strong> exercícios futuros.<br />
c) Passivo circulante, passivo exigível a longo prazo, resultados <strong>de</strong> exercícios futuros e patrimônio<br />
líquido.<br />
d) Passivo circulante, passivo exigível a longo prazo, resultados <strong>de</strong> exercícios futuros e patrimônio<br />
líquido, dividido em capital, reservas <strong>de</strong> lucros, reservas <strong>de</strong> reavaliação, reservas <strong>de</strong> capital e lucros ou<br />
prejuízos acumulados.<br />
e) Passivo circulante, passivo exigível a longo prazo, resultados <strong>de</strong> exercícios futuros e patrimônio<br />
líquido, dividido em capital social, reservas <strong>de</strong> capital, reservas <strong>de</strong> reavaliação, reservas <strong>de</strong> lucros e<br />
lucros ou prejuízos acumulados.<br />
75 - (ESAF) Capital e Capital a realizar são contas do Patrimônio Líquido. Em relação a elas é correto<br />
afirmar:<br />
a) Ambas possuem saldo <strong>de</strong>vedor.<br />
b) Ambas possuem saldo credor.<br />
c) A primeira tem saldo credor e a segunda, saldo <strong>de</strong>vedor.<br />
Agnaldo Silva 93
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
d) A primeira tem saldo <strong>de</strong>vedor e a segunda saldo credor.<br />
e) A primeira é retificadora da segunda.<br />
76 - (ESAF) São contas patrimoniais as que indicam:<br />
a) O custo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> uma indústria.<br />
b) Os impostos já pagos inci<strong>de</strong>ntes sobre vendas.<br />
c) As vendas realizadas num período.<br />
d) O ICMS a recolher ao Estado.<br />
e) O encargo <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> bens do Ativo Permanente.<br />
77 - (BACEN-1994) Segundo a Lei nº 6.404/76, Despesas Financeiras <strong>de</strong>vem ser classificadas como:<br />
a) Custos.<br />
b) Despesas operacionais.<br />
c) Despesas extraordinárias.<br />
d) Receitas Financeiras líquidas.<br />
e) Resultados não operacionais.<br />
78 - (ESAF) Não <strong>de</strong>vem ter saldo <strong>de</strong>vedor as seguintes contas:<br />
a) Caixas e Veículos.<br />
b) Ações para Revenda e Mercadorias.<br />
c) Capital e Reserva Legal.<br />
d) Valores Mobiliários e Contas a Receber.<br />
79 - (BACEN, 1994) Assinale a opção que apresenta o grupo <strong>de</strong> contas em que os direitos realizáveis<br />
até o encerramento do exercício seguinte são classificados no Balanço Patrimonial, na forma da Lei nº<br />
6.404/76.<br />
a) Ativo Permanente – Investimentos.<br />
b) Ativo Realizável a Longo Prazo.<br />
c) Passivo Realizável a Longo Prazo.<br />
d) Ativo Circulante.<br />
e) Ativo Diferido.<br />
80 - (ESAF) As contas Caixas e Fornecedores têm seus saldos aumentados quando são:<br />
a) Respectivamente, <strong>de</strong>bitadas e creditadas.<br />
b) Debitadas.<br />
c) Creditadas.<br />
d) Respectivamente, creditadas e <strong>de</strong>bitadas<br />
81 - (ESAF) Em relação às contas classificadas no Ativo, num balanço patrimonial, é correto afirmar:<br />
a) Todas elas <strong>de</strong>vem ter saldo <strong>de</strong>vedor.<br />
b) Representam os bens, direitos e obrigações da empresa.<br />
c) Têm normalmente saldo <strong>de</strong>vedor; algumas, porém, po<strong>de</strong>m apresentar-se com saldo credor.<br />
d) Registram as fontes <strong>de</strong> recursos utilizados pela empresa para realização <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
e) Devem ser dispostas em or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z dos elementos nelas registrados.<br />
82 - (MPU/ESAF, 1993) Assinale a opção que não contém Conta Retificadora do Ativo ou do<br />
patrimônio Líquido:<br />
a) Provisão para créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
b) Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Móveis e Utensílios.<br />
c) Provisão do Imposto <strong>de</strong> Renda sobre Lucro Inflacionário a realizar.<br />
d) Ações em Tesouraria.<br />
e) Provisão para Perdas Prováveis na realização <strong>de</strong> Investimentos em Participações Societárias<br />
94 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
83 - (ESAF) Em relação à conta ICMS a Recuperar, é correto afirmar que o seu saldo representa:<br />
a) Direito da empresa, <strong>de</strong>vendo ser classificado no Ativo Circulante.<br />
b) Obrigação da empresa, <strong>de</strong>vendo ser classificado no Passivo Circulante.<br />
c) Obrigação da empresa, <strong>de</strong>vendo ser classificado em Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
d) Passivo não exigível, <strong>de</strong>vendo ser classificado no Patrimônio Líquido.<br />
e) Direito da empresa, <strong>de</strong>vendo, por isso, reduzir o valor do ICMS escriturado como <strong>de</strong>spesa no<br />
período base.<br />
CAPÍTULO 5 SISTEMA DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
84 - (ESAF) Assinale a opção que contenha exclusivamente contas retificadoras:<br />
a) Encargos <strong>de</strong> Depreciação – Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos – Provisão para Férias.<br />
b) Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos – Provisão para Perdas Prováveis em Investimentos –<br />
Duplicatas Descontadas.<br />
c) Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa – Provisão para Ajustes ao Valor <strong>de</strong> Mercado –<br />
Provisão para 13º Salário.<br />
d) Duplicatas Descontadas – Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa – Provisão para Férias.<br />
e) Ações em Tesouraria – Provisão para Ajustes ao Valor <strong>de</strong> Mercado – Encargos <strong>de</strong> Depreciação.<br />
85 - (ESAF) De conformida<strong>de</strong> com a Lei nº 6.404/76 (Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações), classificam-se<br />
no mesmo grupo as contas:<br />
a) Encargos <strong>de</strong> Depreciação <strong>de</strong> Veículos e Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos.<br />
b) Provisão para Perdas Prováveis na Realização <strong>de</strong> Investimentos e Provisão para Créditos <strong>de</strong><br />
Liquidação Duvidosa.<br />
c) Juros a Vencer e Juros a Acionistas na Fase <strong>de</strong> Implantação.<br />
d) Provisão para Perdas Prováveis na Realização <strong>de</strong> Investimentos e Depreciação Acumulada <strong>de</strong><br />
Veículos.<br />
e) Duplicatas Descontas e Duplicatas a<br />
saldo credor.<br />
86 - (ESAF) Contas retificadoras são aquelas que, no Balanço Patrimonial, retificam outras <strong>de</strong> valor<br />
igual ou maior. É o caso, por exemplo, <strong>de</strong>:<br />
a) Fornecedores.<br />
b) Capital Social.<br />
c) Duplicatas Descontadas.<br />
d) Contas a pagar.<br />
e) ICMS a recolher.<br />
87 - (ESAF) Assinale a alternativa que contenha exclusivamente contas <strong>de</strong> resultado:<br />
a) Compras <strong>de</strong> Mercadorias – ICMS Inci<strong>de</strong>nte s/ Vendas – Vendas.<br />
b) Encargos <strong>de</strong> Depreciação – Depreciação Acumulada <strong>de</strong> Veículos – receitas <strong>de</strong> Comissões.<br />
c) Despesas Gerais – Despesas Pré-operacionais – Despesas Bancárias.<br />
d) Juros a Vencer – Juros Obtidos – Despesas <strong>de</strong> Juros.<br />
e) Despesas <strong>de</strong> Salários – Salários a Pagar – Encargos Sociais.<br />
88 - (ESAF) Assinale a alternativa correta:<br />
a) A conta Salários a Pagar é uma conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa, pois representa a parte dos salários que ainda não<br />
foi paga.<br />
b) A conta Fornecedores tem saldo credor, porque representa um débito da empresa.<br />
c) A conta Clientes tem saldo <strong>de</strong>vedor, porque representa um débito da empresa.<br />
d) A conta Fornecedores representa uma dívida da empresa, por isso é uma conta <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong>vedor.<br />
e) A conta Clientes representa um direito da empresa, por isso é uma conta <strong>de</strong><br />
89 - (TFC/ESAF, 1996) A conta Marcas e Patentes é representativa <strong>de</strong>:<br />
Agnaldo Silva 95
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
a) Bem do ativo permanente-imobilizado, sujeito a <strong>de</strong>preciação.<br />
b) Bem do ativo permanente-investimentos, sujeito a <strong>de</strong>preciação.<br />
c) Direito do ativo permanente-imobilizado, sujeito a amortização.<br />
d) Direito do ativo permanente-investimentos, sujeito a amortização.<br />
e) Bem ou direito do ativo diferido, sujeito a exaustão.<br />
90 - (AFTN ESAF, 2000) Aplicações em Investimentos Temporários que apresentam características <strong>de</strong><br />
liqui<strong>de</strong>z imediata são classificadas no Ativo como:<br />
a) Valores Realizáveis b) Não Circulante c) Disponível<br />
d) Permanente e) Investimentos<br />
91 - (ESAF) As provisões po<strong>de</strong>m ser classificadas como obrigações ou como retificadoras do ativo.<br />
Como contas retificadoras do Ativo no Balanço Patrimonial, temos:<br />
a) Provisão para Perdas prováveis em Investimentos, Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda e Provisão para<br />
Férias.<br />
b) Provisão para Perdas Prováveis em Investimentos, Provisão para Ajuste ao Valor do Mercado e<br />
Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
c) Provisão para Ajuste ao Valor <strong>de</strong> Mercado, Provisão para Gratificação, <strong>de</strong> Empregados e Provisão<br />
para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa.<br />
d) Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa, Provisão para Pagamento do 13º Salário e Provisão<br />
para Ajuste ao Valor <strong>de</strong> Mercado.<br />
e) Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda, Provisão para Férias e Provisão para Pagamento do 13º Salário.<br />
92 - (Silva & Silva) Assinale a alternativa em que a conta não <strong>de</strong>ve ser classificada no Ativo<br />
Circulante:<br />
a) Direitos Realizáveis a Curto Prazo.<br />
b) Despesas Apropriáveis no curso do exercício seguinte.<br />
c) Estoques.<br />
d) Adiantamentos efetuados a empresas coligadas.<br />
e) Aplicações em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupança.<br />
93 - (ESAF) As aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte <strong>de</strong>verão ser classificadas no:<br />
a) Grupo <strong>de</strong> contas do Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros.<br />
b) Ativo Realizável a Longo Prazo.<br />
c) Ativo Permanente.<br />
d) Ativo Diferido.<br />
e) Ativo Circulante.<br />
94 - (ESAF) No Balanço Patrimonial, as contas representativas das disponibilida<strong>de</strong>s, dos direitos<br />
realizáveis no curso do exercício social subseqüente e das aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas do<br />
exercício seguinte são classificadas no:<br />
a) Passivo Circulante.<br />
b) Ativo Circulante.<br />
c) Realizável a Longo Prazo.<br />
d) Ativo Permanente.<br />
96 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
95 - (ESAF) De acordo com a Lei nº 6.404/76, serão classificadas no Patrimônio Líquido, entre outras,<br />
as contas representativas:<br />
a) Das reservas oriundas <strong>de</strong> lucros obtidos pela Companhia.<br />
b) Das inversões fixas.<br />
c) Dos investimentos temporários.<br />
d) Dos <strong>de</strong>pósitos a prazo fixo.<br />
e) Das duplicatas a receber.<br />
96 - (ESAF) No Balanço Patrimonial, as contas Depreciações Acumulada <strong>de</strong> Veículos e Ações em<br />
Tesouraria são apresentadas, respectivamente, nos grupos <strong>de</strong> contas:<br />
a) Ativo Circulante e Passivo Circulante.<br />
b) Ativo Permanente e Patrimônio Líquido.<br />
c) Realizável a Longo Prazo e Exigível a Longo Prazo.<br />
d) CAPÍTULO Patrimônio Líquido 5 e Resultados <strong>de</strong> Exercícios SISTEMA Futuros. DE CONTAS E PLANO DE CONTAS<br />
e) Ativo Permanente e Ativo Circulante.<br />
97 - (AFTN/ESAF, 1996) No grupo Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros, <strong>de</strong>vem ser incluídos:<br />
a) Os valores não pertencentes ao exercício atual, que afetem apenas os exercícios seguintes e<br />
representem obrigações futuras <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> antecipação <strong>de</strong> valores genuínos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas ou <strong>de</strong><br />
receitas.<br />
b) Os valores recebidos que afetarão exercícios futuros, sobre os quais não pese nenhuma<br />
obrigatorieda<strong>de</strong> futura <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> bens e serviços ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução pela entida<strong>de</strong>.<br />
c) Os valores recebidos que afetarão exercícios futuros, sobre os quais pese a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
entrega <strong>de</strong> bens e serviços e que em hipótese nenhuma impliquem <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> valor financeiro.<br />
d) Os valores pertencentes a diversos exercícios, passíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução e que representem obrigações<br />
futuras <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> bens e serviços, que serão apropriados para o resultado conforme o fato gerador.<br />
e) Valores que <strong>de</strong>vem ser apropriados à competência <strong>de</strong> cada exercícios, exclusivamente como<br />
receitas, e que sejam passíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução ou, ainda, representem obrigações futuras <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong><br />
bens e serviços.<br />
98 - (AFTN-ESAF-1996) o Ativo Permanente Imobilizado é formado:<br />
a) Apenas por bens intangíveis e diretos da entida<strong>de</strong> utilizados em suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
b) Por todos os bens tangíveis e intangíveis, além dos direitos <strong>de</strong> longo prazo da entida<strong>de</strong>.<br />
c) Apenas por bens tangíveis utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
d) Por bens e direitos e da entida<strong>de</strong> utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
e) Somente por bens <strong>de</strong>preciáveis utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s da entida<strong>de</strong>.<br />
99 - (AFTN/ESAF, 1996) Quando adquiridos com caráter <strong>de</strong> permanente, são classificados com Ativo-<br />
Permanente-Investimentos:<br />
a) Participações societárias e os bens <strong>de</strong> uso intangíveis.<br />
b) Bens <strong>de</strong> uso intangíveis e os direitos <strong>de</strong> longo prazo.<br />
c) Bens tangíveis não utilizados nas ativida<strong>de</strong>s da empresa.<br />
d) Bens tangíveis utilizados nas ativida<strong>de</strong>s da empresa.<br />
e) Bens <strong>de</strong> uso tangíveis e os direitos <strong>de</strong> longo prazo.<br />
Agnaldo Silva 97
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
5.10 - INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
FORTES, José Carlos, FORTES, Maice Nobre.Legislação da Profissão Contábil. Livro<br />
Eletrônico. Fortaleza: Fortes, 2003.<br />
FRANCO, Hilário. Contabilida<strong>de</strong> Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, 1996.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe FEA USP. Manual <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> das Socieda<strong>de</strong>s<br />
por Ações, 7 ed. São Paulo: Atlas 2003.<br />
_______________. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
SÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Plano <strong>de</strong> Contas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
SANTOS, José Luiz dos. SCHMIDT, Paulo. Introdução à Contabilida<strong>de</strong>. São Paulo:<br />
Atlas, 2003.<br />
STICKNEY, Cly<strong>de</strong> P. WEIL, Roman L. Contabilida<strong>de</strong> Financeira. São Paulo: Atlas<br />
2001.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
B A E B B C A B C<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
B C E B D E D A D<br />
19 20 21 22 23 24 25 26 27<br />
A E D A A C A C A<br />
28 29 30 31 32 33 34 35 36<br />
A D B A C B D B C<br />
37 38 39 40 41 42 43 44 45<br />
B D A C B D B D E<br />
98 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
46 47 48 49 50 51 52 53 54<br />
B E E B A A B C B<br />
55 56 57 58 59 60 61 62 63<br />
C A D B B A C D D<br />
64 65 66 67 68 69 70 71 72<br />
A E D B E A B B C<br />
73 74 75 76 77 78 79 80 81<br />
E E C D B C D A C<br />
82 83 84 85 86 87 88 89 90<br />
C A B D C A B C C<br />
91 92 93 94 95 96 97 98 99<br />
B D E B A B B D C<br />
ESCRITURAÇÃO<br />
Agnaldo Silva 99
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
6.1 – CONCEITOS<br />
Escrituração é a técnica contábil encarregada <strong>de</strong> registrar as mutações patrimoniais em<br />
livros apropriados, com vistas a conservar a história da entida<strong>de</strong> e possibilitar o controle do<br />
patrimônio.<br />
A Escrituração é a base para elaboração das <strong>de</strong>monstrações contábeis. É também a<br />
principal fonte <strong>de</strong> informações fiscais, mas sobretudo, a escrituração é a base <strong>de</strong> informações<br />
para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />
100 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
A Escrituração é o registro dos Fatos Contábeis. Fatos Contábeis são os acontecimentos<br />
que alteram o patrimônio quantitativamente e/ou qualitativamente. Os Atos Administrativos<br />
são os acontecimentos que não afetam o patrimônio. Assim, uma compra <strong>de</strong> mercadorias<br />
altera o patrimônio, mas a requisição <strong>de</strong> um novo funcionário não afeta o patrimônio,<br />
portanto, a compra <strong>de</strong> mercadoria é um Fato Contábil e a requisição do funcionário é um Ato<br />
Administrativo.<br />
A Escrituração é a responsável por transformar Dados em Informações. É o principal elo<br />
do Sistema <strong>de</strong> Informações Contábeis - SIC por possibilitar o controle e a análise da gestão<br />
patrimonial, aten<strong>de</strong>ndo às diversas <strong>de</strong>mandas dos usuários das informações contábeis.<br />
6.2 – ASPECTOS LEGAIS<br />
FATOS CONTÁBEIS<br />
(Acontecimentos)<br />
ESCRITURAÇÃO<br />
(Processamento)<br />
INFORMAÇÕES<br />
FISCAIS E GERENCIAIS<br />
DEMONSTRAÇÕES<br />
CONTÁBEIS<br />
USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES<br />
CAPÍTULO 6 ESCRITURAÇÃO<br />
CONTÁBEIS<br />
Antes <strong>de</strong> abordar os aspectos legais, é importante ressaltar que sem escrituração não há<br />
contabilida<strong>de</strong>, sem contabilida<strong>de</strong> não há gestão e sem gestão o empresário fica sujeito a<br />
gran<strong>de</strong>s problemas em função da responsabilida<strong>de</strong> assumida com governo, fornecedores e<br />
funcionários. Não fazer escrituração é aventurar-se e são poucas as chances <strong>de</strong> sucesso.<br />
A legislação estabelece tratamentos diferentes para as empresas em função do seu porte<br />
e ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. As micro e pequenas empresas têm atenção especial no sistema<br />
Agnaldo Silva 101
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
tributário, estando dispensadas <strong>de</strong> algumas formalida<strong>de</strong>s, no entanto <strong>de</strong>vem escriturar os fatos<br />
contábeis, pois a contabilida<strong>de</strong> não é feita exclusivamente para o fisco.<br />
A Contabilida<strong>de</strong> é o principal instrumento da gestão patrimonial e <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r aos<br />
interesses <strong>de</strong> todos os usuários da informação contábil. Obviamente que a principal aplicação<br />
da contabilida<strong>de</strong> é o campo gerencial, mas pela gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usuários ela <strong>de</strong>ve<br />
assumir uma posição <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência. Notadamente, há conflitos entre as necessida<strong>de</strong>s dos<br />
empresários e as necessida<strong>de</strong>s do governo na produção das informações contábeis. Por uma<br />
parte, a contabilida<strong>de</strong> é reconhecida pela gran<strong>de</strong> importância em todas as entida<strong>de</strong>s, por outra<br />
parte, recebe uma <strong>de</strong>masiada carga <strong>de</strong> regulamentações governamentais.<br />
As instituições financeiras e as companhias <strong>de</strong> capital aberto estão sujeitas às<br />
regulamentações da Lei 6404/76 e vinculadas às normas expedidas pela Comissão <strong>de</strong> Valores<br />
Mobiliários. Em princípio essas instituições são mais regulamentadas por exercerem<br />
importante papel na economia através da capitação <strong>de</strong> recursos no mercado financeiro,<br />
mediante a venda <strong>de</strong> ações nas Bolsas <strong>de</strong> Valores. Daí a necessida<strong>de</strong> e a importância da<br />
auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para assegurar a veracida<strong>de</strong> e transparência das peças contábeis.<br />
LEI 6404/76 - Escrituração<br />
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com<br />
obediência aos preceitos da legislação comercial e <strong>de</strong>sta lei e aos princípios <strong>de</strong><br />
contabilida<strong>de</strong> geralmente aceitos, <strong>de</strong>vendo observar métodos ou critérios contábeis<br />
uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime <strong>de</strong><br />
competência.<br />
§ 1 o As <strong>de</strong>monstrações financeiras do exercício em que houver modificação <strong>de</strong><br />
métodos ou critérios contábeis, <strong>de</strong> efeitos relevantes, <strong>de</strong>verão indicá-la em nota e<br />
ressaltar esses efeitos.<br />
§ 2 o A companhia observará em registros auxiliares, sem modificação da escrituração<br />
mercantil e das <strong>de</strong>monstrações reguladas nesta lei, as disposições da lei tributária, ou<br />
<strong>de</strong> legislação especial sobre a ativida<strong>de</strong> que constitui seu objeto, que prescrevam<br />
métodos ou critérios contábeis diferentes ou <strong>de</strong>terminem a elaboração <strong>de</strong> outras<br />
<strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />
§ 3 o As <strong>de</strong>monstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as<br />
normas expedidas pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente<br />
auditadas por auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes registrados na mesma comissão.<br />
§ 4 o As <strong>de</strong>monstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por<br />
contabilistas legalmente habilitados.<br />
Estas companhias estão sujeitas à tributação pelo regime <strong>de</strong> lucro real e por isso<br />
recebem maior atenção da Legislação do Imposto <strong>de</strong> Renda que <strong>de</strong>termina critérios<br />
específicos <strong>de</strong> escrituração.<br />
As <strong>de</strong>mais empresas estão sujeitas ao Código Civil que, com muita proprieda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>stinou um capítulo inteiro para tratar da escrituração.<br />
CÓDIGO CIVIL - CAPÍTULO IV - DA ESCRITURAÇÃO (Arts. 1.179 a 1.195)<br />
Art. 1.179. O empresário e a socieda<strong>de</strong> empresária são obrigados a seguir um sistema<br />
<strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme <strong>de</strong> seus<br />
livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente<br />
o balanço patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico.<br />
102 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie <strong>de</strong> livros ficam a critério dos<br />
interessados.<br />
§ 2º É dispensado das exigências <strong>de</strong>ste artigo o pequeno empresário a que se refere o<br />
art. 970.<br />
Art. 1.180. Além dos <strong>de</strong>mais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que<br />
po<strong>de</strong> ser substituído por fichas no caso <strong>de</strong> escrituração mecanizada ou eletrônica.<br />
Parágrafo único. A adoção <strong>de</strong> fichas não dispensa o uso <strong>de</strong> livro apropriado para o<br />
lançamento do balanço patrimonial e do <strong>de</strong> resultado econômico.<br />
Art. 1.181. Salvo disposição especial <strong>de</strong> lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as<br />
fichas, antes <strong>de</strong> postos em uso, <strong>de</strong>vem ser autenticados no Registro Público <strong>de</strong><br />
Empresas Mercantis.<br />
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou<br />
a socieda<strong>de</strong> empresária, que po<strong>de</strong>rá fazer autenticar livros não obrigatórios.<br />
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a<br />
responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na<br />
localida<strong>de</strong>.<br />
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em<br />
forma contábil, por or<strong>de</strong>m cronológica <strong>de</strong> dia, mês e ano, sem intervalos em branco,<br />
nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.<br />
Parágrafo único. É permitido o uso <strong>de</strong> código <strong>de</strong> números ou <strong>de</strong> abreviaturas, que<br />
constem <strong>de</strong> livro próprio, regularmente autenticado.<br />
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do<br />
documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações<br />
relativas ao exercício da empresa.<br />
§ 1º Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o<br />
período <strong>de</strong> trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou<br />
realizadas fora da se<strong>de</strong> do estabelecimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que utilizados livros auxiliares<br />
regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os<br />
documentos que permitam a sua perfeita verificação.<br />
§ 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico,<br />
<strong>de</strong>vendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente<br />
habilitado e pelo empresário ou socieda<strong>de</strong> empresária.<br />
Art. 1.185. O empresário ou socieda<strong>de</strong> empresária que adotar o sistema <strong>de</strong> fichas <strong>de</strong><br />
lançamentos po<strong>de</strong>rá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e<br />
Balanços, observadas as mesmas formalida<strong>de</strong>s extrínsecas exigidas para aquele.<br />
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado <strong>de</strong> modo que<br />
registre:<br />
I - a posição diária <strong>de</strong> cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo,<br />
em forma <strong>de</strong> balancetes diários;<br />
II - o balanço patrimonial e o <strong>de</strong> resultado econômico, no encerramento do exercício.<br />
6.3 – MÉTODOS DE ESCRITURAÇÃO<br />
CAPÍTULO 6 ESCRITURAÇÃO<br />
Métodos <strong>de</strong> escrituração é a forma <strong>de</strong> registrar os fatos contábeis. São 2 os métodos <strong>de</strong><br />
escrituração utilizados pelas entida<strong>de</strong>s.<br />
a) MÉTODO PARTIDA SIMPLES – É o registro <strong>de</strong> apenas um componente<br />
patrimonial, também chamado <strong>de</strong> Unigrafia por estar preocupado apenas com o controle <strong>de</strong><br />
uma conta.<br />
Agnaldo Silva 103
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Po<strong>de</strong>rão realizar lançamentos com partida simples, embora não recomendável, as<br />
empresas amparadas pelo artigo 970 do código civil.<br />
“ A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao<br />
pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí <strong>de</strong>correntes.”<br />
No Método <strong>de</strong> Escrituração em Partidas Simples, as entida<strong>de</strong>s normalmente escrituram<br />
apenas o Livro Caixa com o objetivo exclusivo <strong>de</strong> controlar o dinheiro. Acontece que o<br />
restante do patrimônio fica <strong>de</strong>sprotegido e a própria conta caixa vulnerável a erros e dolo.<br />
b) MÉTODO PARTIDA DOBRADA – É o método universalmente adotado, conhecido<br />
por digrafia por i<strong>de</strong>ntificar registrar em cada fato contábil as origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />
Este método foi propagado em 1914, na Itália, pelo fra<strong>de</strong> franciscano Luca Pacioli. As<br />
partidas dobradas permitem o controle <strong>de</strong> todo o patrimônio.<br />
O Método <strong>de</strong> Escrituração por Partidas Dobradas é consi<strong>de</strong>rado “perfeito” pelos<br />
contabilistas e <strong>de</strong>ve ser utilizado por todas as entida<strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do porte ou<br />
objetivo social.<br />
Nas Partidas Dobradas a escrituração é bilateral, ou seja, para cada operação haverá um<br />
ou mais débitos e um ou mais créditos, <strong>de</strong> forma que a soma dos débitos seja igual à soma dos<br />
créditos.<br />
Corolários do Método das Partidas Dobradas, segundo o prof. Célio Cruz (1995).<br />
a) A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;<br />
b) a soma dos saldos <strong>de</strong>vedores é sempre igual à soma dos saldos credores;<br />
c) as aplicações <strong>de</strong> capital, registradas a débito das contas ativas, são sempre iguais à soma<br />
dos capitais fornecidos ao patrimônio, creditados nas contas passivas, don<strong>de</strong> ser o ATIVO<br />
sempre igual ao PASSIVO;<br />
d) a diferença entre a soma dos bens e dos direitos (parte positiva do patrimônio) e a soma das<br />
obrigações (parte negativa) indica a substância líquida patrimonial, que representa o crédito<br />
dos titulares, e se chama patrimônio líquido;<br />
e) as <strong>de</strong>spesas, sempre <strong>de</strong>bitadas, contribuem para redução do patrimônio líquido.<br />
f) as receitas, sempre creditadas, contribuem para aumento do patrimônio líquido.<br />
g) a <strong>de</strong>monstração contábil da situação patrimonial (ativo e passivo), chamada BALANÇO<br />
PATRIMONIAL, apresenta sempre a forma <strong>de</strong> equação, em virtu<strong>de</strong> da contraposição <strong>de</strong> débitos<br />
e créditos, inerente a todos os registros contábeis;<br />
h) a diferença entre as <strong>de</strong>spesas e as receitas (lucro ou prejuízo) completará a equação<br />
patrimonial, indicando aumento ou diminuição do patrimônio líquido.<br />
6.4 - SISTEMAS DE ESCRITURAÇÃO<br />
Os sistemas <strong>de</strong> escrituração contábil po<strong>de</strong>m ser dos tipos:<br />
1. Maquinizado<br />
2. Mecânico<br />
3. Manual<br />
4. Informatizado<br />
104 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Os sistemas Maquinizados e Mecânicos utilizam máquinas <strong>de</strong> escrever tradicionais e<br />
foram praticamente dizimados dos escritórios <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> pela complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação<br />
e pela manutenção complicada <strong>de</strong>stas maquinas. O Sistema Mecânico difere do Maquinizado<br />
por utilizar maquinas com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar somas e apresentar totais em fichas.<br />
O Sistema Manual consiste na escrituração dos livros e peças contábeis com canetas<br />
esferográficas comuns. É uma verda<strong>de</strong>ira Arte que resiste ao longo do tempo, normalmente<br />
utilizadas pelas entida<strong>de</strong>s que escrituram apenas o livro caixa.<br />
O Sistema Informatizado utiliza computadores e por isso consi<strong>de</strong>rado mais prático por<br />
racionalizar e agilizar os procedimentos. Este sistema revolucionou o trabalho do Contador,<br />
que passou a contar com po<strong>de</strong>rosas ferramentas em programas especialmente <strong>de</strong>senvolvidos<br />
com esta finalida<strong>de</strong>.<br />
O Sistema Informatizado foi o gran<strong>de</strong> responsável pela libertação do Contador das<br />
ativida<strong>de</strong>s burocráticas, hoje este profissional assume o seu verda<strong>de</strong>iro papel <strong>de</strong> fornecer<br />
informações para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, atuando diretamente no conselho <strong>de</strong> administração<br />
das empresas.<br />
6.5 – LIVROS DE ESCRITURAÇÃO<br />
Pela legislação, a escrituração <strong>de</strong>ve seguir or<strong>de</strong>m uniforme, com a utilização <strong>de</strong> livros e<br />
papeis a<strong>de</strong>quados, com obediência aos princípios <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.<br />
Pelo Código Civil, as empresas estão sujeitas à manutenção dos seguintes livros:<br />
• Diário - Art. nº 1.180;<br />
• Balancetes Diários e Balanços - Art. 1.186;<br />
• Livro <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> códigos e abreviaturas, Art. nº 1.183 ;<br />
• Livro <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> inventário, Art. nsº 1.181 e 1.187;<br />
• Livro <strong>de</strong> Atas da Administração - Art. nº 1.062;<br />
• Livro <strong>de</strong> Atas e Pareceres do Conselho Fiscal - Art.nº 1.069;<br />
• Livro <strong>de</strong> Atas da Assembléia – Art. nº1.075;<br />
O Código Civil não aboliu o Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Duplicatas, exigido pela Lei nº<br />
5.474/69, obrigatório às empresas que ven<strong>de</strong>m a prazo superior a 30 dias.<br />
De forma geral, os livros po<strong>de</strong>m ser divididos em quatro categorias:<br />
• Livros Contábeis;<br />
CAPÍTULO • Livros 6 Fiscais;<br />
ESCRITURAÇÃO<br />
• Livros Sociais e<br />
• Livros Trabalhistas.<br />
Os Livros Contábeis mais utilizados são:<br />
1. LIVRO DIÁRIO – Tem a função <strong>de</strong> abrigar todos os fatos em or<strong>de</strong>m cronológica,<br />
dia-a-dia. É obrigatório pelo Decreto-Lei 486/69, pela Lei 6404/76 e mais recentemente pela<br />
Lei 10.406/02, o novo Código Civil. Conceituado como um dos principais livros da<br />
escrituração contábil, o Diário requer formalida<strong>de</strong>s intrínsecas (maneira <strong>de</strong> escriturar) e<br />
extrínsecas (relativas ao seu conteúdo).<br />
Agnaldo Silva 105
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
São formalida<strong>de</strong>s intrínsecas do Livro Diário:<br />
Os registros <strong>de</strong>vem ser em or<strong>de</strong>m cronológica dos fatos;<br />
Seguir método uniforme <strong>de</strong> escrituração <strong>de</strong> acordo com os princípios contábeis;<br />
Escriturar em língua nacional e moeda nacional vigente e <strong>de</strong> forma mercantil;<br />
Não permitir rasuras, emendas e nem borrões;<br />
Não permitir espaços em branco, ocupação das margens e entrelinhas.<br />
São formalida<strong>de</strong>s extrínsecas do Livro Diário:<br />
Ser enca<strong>de</strong>rnado e as páginas numeradas;<br />
Ser registrado e autenticado na Junta Comercial do Estado (empresas comerciais)<br />
ou Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Títulos e Documentos (socieda<strong>de</strong>s civis);<br />
Possuir Termos <strong>de</strong> Abertura e Encerramento, constando dados da empresa,<br />
número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do livro e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> folhas;<br />
Conter o Balanço Patrimonial e o Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico;<br />
Ser assinado por contabilista legalmente habilitado e pelo empresário ou<br />
socieda<strong>de</strong> empresária.<br />
O Livro Diário po<strong>de</strong> ser escriturado <strong>de</strong> forma manual ou informatizado, e também po<strong>de</strong><br />
ser substituído por fichas ou balancetes diários, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam cumpridas as mesmas<br />
formalida<strong>de</strong>s extrínsecas exigidas para o Livro. É admitida a escrituração resumida do Livro<br />
Diário, por totais que não excedam a um mês. Normalmente se faz escrituração resumida para<br />
contas <strong>de</strong> muita movimentação ou realizada fora do estabelecimento principal, neste caso é<br />
obrigatória a manutenção <strong>de</strong> livro auxiliar para registro individualizado.<br />
Exemplo <strong>de</strong> Livro Diário.<br />
Livro Diário n° XX Folha n° XX<br />
DATA CONTA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO<br />
28.01.2004 Mercadoria Valor referente à aquisição <strong>de</strong><br />
120 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercadorias<br />
para revenda<br />
12.000,00<br />
28.01.2004 Fornecedores Pelo aceita da duplicata n° 322<br />
do fornecedor X na aquisição <strong>de</strong><br />
mercadorias para revenda.<br />
12.000,00<br />
29.01.2004 Bancos Movimento Pelo <strong>de</strong>pósito efetuado pelo<br />
cliente X para quitação da<br />
duplicata 075 com juros.<br />
7.600,00<br />
29.01.2004 Juros Recebidos Importe referente aos juros<br />
recebidos do cliente X na<br />
liquidação da duplicata 075<br />
100,00<br />
29.01.2004 Clientes Pela liquidação da duplicata 075<br />
do cliente X, com vencimento<br />
em 15 <strong>de</strong> janeiro/04<br />
7.500,00<br />
2. LIVRO RAZÃO – Tem a função <strong>de</strong> abrigar todos os fatos <strong>de</strong> uma mesma conta. Por<br />
meio <strong>de</strong>le, o usuário po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar a posição <strong>de</strong> cada conta. É facultativo segundo a<br />
legislação comercial e obrigatório pelo regulamento do imposto <strong>de</strong> renda para as empresas que<br />
<strong>de</strong>clararem pelo sistema <strong>de</strong> lucro real (Lei 8.218/91, artigo 18). Assim como o Diário, o Razão<br />
é um dos principais livros da escrituração contábil, os fatos são registrados por espécie <strong>de</strong><br />
conta. O razão registra todos os fatos escriturados no Diário, só que <strong>de</strong> forma individualizada.<br />
106 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
O Razão po<strong>de</strong> ser substituído por fichas e não carece <strong>de</strong> autenticação pela Junta<br />
Comercial ou Cartório.<br />
Cada registro feito no Razão <strong>de</strong>ve indicar o número do lançamento no Diário. Com o<br />
advento da escrituração informatizada, é possível a reprodução <strong>de</strong> outras informações do<br />
Diário, a exemplo do histórico e da conta que fez contrapartida com a ficha Razão.<br />
Também são consi<strong>de</strong>rados importantes pela contabilida<strong>de</strong> os livros: CAIXA e CONTAS<br />
CORRENTES.<br />
Outras espécies <strong>de</strong> livros:<br />
LIVROS FISCAIS<br />
Registro <strong>de</strong> Apuração do ICMS<br />
Registro <strong>de</strong> Inventário<br />
Registro <strong>de</strong> Entrada <strong>de</strong> Mercadorias<br />
Registro <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> Mercadorias<br />
Registro <strong>de</strong> Impressão <strong>de</strong> Documentos Fiscais<br />
LIVROS SOCIAIS<br />
Livro <strong>de</strong> Atas da Assembléia Geral<br />
Livro <strong>de</strong> Presença <strong>de</strong> Acionistas<br />
Livro <strong>de</strong> Atas da Reunião da Diretoria<br />
Livro <strong>de</strong> Atas e Pareceres do Conselho Fiscal<br />
Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Ações<br />
Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Partes Beneficiárias<br />
LIVROS TRABALHISTAS<br />
Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Empregados<br />
Livro <strong>de</strong> Inspeção do Trabalho<br />
Os livros <strong>de</strong> escrituração servem para dirimir perante juizes e tribunais as questões<br />
previstas em lei.<br />
Quando necessária, o juiz po<strong>de</strong>rá autorizar a exibição integral ou parcial dos papeis,<br />
fichas ou livros <strong>de</strong> escrituração para resolver questões relacionadas à sucessão, comunhão ou<br />
socieda<strong>de</strong>, administração ou gestão à conta <strong>de</strong> outrem, ou em situação <strong>de</strong> falência. Nestes<br />
casos, o juiz ou tribunal or<strong>de</strong>nará, por medida cautelar ou <strong>de</strong> ação, que os livros <strong>de</strong> qualquer<br />
das partes, ou <strong>de</strong> ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da socieda<strong>de</strong><br />
empresária, CAPÍTULO ou <strong>de</strong> 6 pessoas por estes nomeados, para <strong>de</strong>les se extrair o que ESCRITURAÇÃO<br />
interessa à questão.<br />
6.6 – REGIMES DE ESCRITURAÇÃO<br />
Nas entida<strong>de</strong>s existem três maneiras <strong>de</strong> realizar a escrituração. São os Regimes <strong>de</strong><br />
Escrituração a saber:<br />
1. Regime <strong>de</strong> Caixa;<br />
2. Regime <strong>de</strong> Competência e<br />
3. Regime Misto.<br />
Agnaldo Silva 107
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
O que diferencia um regime dos <strong>de</strong>mais é o momento do reconhecimento das receitas e<br />
<strong>de</strong>spesas. Para exemplificar, tomemos como exemplo a contratação <strong>de</strong> um seguro on<strong>de</strong> a<br />
contratante paga uma única parcela na assinatura do contrato e tem seu bem segurado por um<br />
ano.<br />
Note que a segurada <strong>de</strong>sembolsou um recurso que trará benefícios por um ano, tem-se<br />
portanto a aplicação <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas, no entanto esta <strong>de</strong>spesa não é exclusivamente<br />
daquele mês do <strong>de</strong>sembolso e sim <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> doze meses.<br />
Note, também, que do lado da seguradora houve o ingresso <strong>de</strong> uma receita <strong>de</strong> seguros<br />
em um único mês, porém esta receita só será efetivamente um ganho após passados doze<br />
meses e nenhuma avaria aconteça no objeto segurado ou ainda se a contratante segurada não<br />
<strong>de</strong>sistir ou interromper o período <strong>de</strong> contrato.<br />
O REGIME DE CAIXA consi<strong>de</strong>ra que as receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>vem ser contabilizadas<br />
integralmente no momento do <strong>de</strong>sembolso ou recebimento dos recursos. Assim, no exemplo<br />
acima a empresa registraria no ato do pagamento o <strong>de</strong>sembolso do recurso e a aplicação em<br />
<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> seguro, colocando o valor total como <strong>de</strong>spesa daquele mês. Este regime só é<br />
aplicado em entida<strong>de</strong>s sem fim lucrativo.<br />
O REGIME DE COMPETÊNCIA, preconizado pela Lei 6404/76 (art. 177 “.....registrar<br />
as mutações patrimoniais segundo o Regime <strong>de</strong> Competência.”) e pelas regulamentações do<br />
Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ra que as receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>vem ser<br />
contabilizadas durante o período em que estiverem fazendo efeito. Assim, no exemplo citado é<br />
necessário um rateio (divisão) do valor da <strong>de</strong>spesa pelo período <strong>de</strong> vigência do contrato para<br />
que a cada mês seja reconhecida uma parcela <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>spesa até que termine o prazo do<br />
contrato.<br />
Ainda <strong>de</strong> acordo com o exemplo acima, para realizar o lançamento do pagamento do<br />
seguro é necessário que sejam reconhecidos a origem do recurso e que a aplicação seja em<br />
<strong>de</strong>spesas antecipadas. Conta esta do ativo circulante por representar um direito da empresa em<br />
estar segurada pelo período do contrato. Daí por diante, a cada mês é retirada uma parcela<br />
<strong>de</strong>sta <strong>de</strong>spesa antecipada e colocada no resultado como <strong>de</strong>spesa daquele mês.<br />
O Regime <strong>de</strong> Competência justifica a utilização <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e receitas<br />
antecipadas, assim como as provisões <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas a serem liquidadas em exercícios<br />
posteriores.<br />
O REGIME MISTO é utilizado na contabilida<strong>de</strong> pública e consiste em mesclar a<br />
aplicação dos regimes <strong>de</strong> caixa e competência. Utiliza-se o regime <strong>de</strong> caixa para as receitas e<br />
<strong>de</strong> competência para as <strong>de</strong>spesas.<br />
6.7 – RESUMO<br />
A escrituração <strong>de</strong>ve ser completa, em idioma e moeda nacionais, em forma mercantil<br />
com individualização e clareza, com obediência aos preceitos da legislação comercial, fiscaltributária,<br />
ao direito <strong>de</strong> empresa preconizado pelo código civil ou pela Lei 6404/76 e ainda aos<br />
princípios, normas e regulamentações expedidas pelo Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e<br />
Pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />
108 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
A Lei 10.406/02 – Novo Código Civil, veio preencher uma gran<strong>de</strong> lacuna no direito<br />
brasileiro no tocante à escrituração e regulamentação das práticas contábeis nas empresas <strong>de</strong><br />
socieda<strong>de</strong> limitada. Estas representam a gran<strong>de</strong> maioria das empresas nacionais, no entanto<br />
estavam sem regulamentação nesta área.<br />
Para uma melhor eficácia e eficiência da contabilida<strong>de</strong>, a escrituração <strong>de</strong>ve ser feita por<br />
completo, em partidas dobradas, em sistema informatizado e uso <strong>de</strong> todos os livros contábeis<br />
necessários ao levantamento das <strong>de</strong>monstrações contábeis, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r ao diferenciado<br />
público usuário das informações contábeis, inclusive os juízes e tribunais nas questões <strong>de</strong><br />
litígio.<br />
6.8 – QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. O que é escrituração?<br />
2. Qual o papel da escrituração no Sistema <strong>de</strong> Informação Contábil – SIC.?<br />
3. Qual a importância da escrituração nas micros e pequenas empresas?<br />
4. Qual a função dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes na escrituração das empresas <strong>de</strong> capital<br />
aberto?<br />
5. O que leva o or<strong>de</strong>namento jurídico a exigir as assinaturas do empresário e do<br />
contabilista na produção das peças contábeis?<br />
6. Comente a afirmativa do artigo 1.179 do CC “o empresário e a socieda<strong>de</strong><br />
empresária são obrigados a seguir um sistema <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>....”<br />
7. Faça um comparativo das vantagens e <strong>de</strong>svantagens entre os métodos <strong>de</strong><br />
escrituração em partidas simples e partidas dobradas.<br />
8. Em tempos mo<strong>de</strong>rnos, qual a importância <strong>de</strong> realizar a escrituração contábil por<br />
sistema informatizado?<br />
9. Comente resumidamente as funções e formalida<strong>de</strong>s dos livros Diário e Razão.<br />
10. Casos <strong>de</strong> falência, problemas <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> administração, etc. são comuns em<br />
pequenos e mega empreendimentos. O Código Civil, faculta aos empresários rurais e<br />
ao pequeno empresário, a manutenção completa da escrituração contábil. Como se<br />
CAPÍTULO sairia estes 6 empresários, não mantendo eles a escrituração ESCRITURAÇÃO<br />
completa da empresa,<br />
perante juízes ou tribunais nas questões inicialmente <strong>de</strong>scritas?<br />
6.9 – QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1- (CFC – Suficiência) A primeira obra publicada sobre o método das partidas dobradas foi <strong>de</strong> autoria<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Besta<br />
b) Cotruglio<br />
c) Lopes <strong>de</strong> Sá<br />
Agnaldo Silva 109
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
d) Pacioli<br />
2 - (CFC – Suficiência) Quanto à escrituração contábil, é CORRETO afirmar que:<br />
a) A Entida<strong>de</strong> está dispensada <strong>de</strong> manter em boa or<strong>de</strong>m a documentação contábil, se dispuser <strong>de</strong> um<br />
eficiente sistema <strong>de</strong> microfilmagem <strong>de</strong> documentos.<br />
b) A documentação contábil é consi<strong>de</strong>rada hábil quando revestida das características endógenas e<br />
exógenas essenciais, aceitas pelos “usos e costumes”.<br />
c) As contas <strong>de</strong> compensação constituem sistema próprio, po<strong>de</strong>ndo, nos casos em que o registro exigir,<br />
terem como contrapartida contas que modificam a situação patrimonial.<br />
d) Os lançamentos no “Diário” obe<strong>de</strong>cerão à or<strong>de</strong>m cronológica, com individuação, clareza e<br />
referência ao documento probante, incluídas as operações <strong>de</strong> natureza aleatória.<br />
3 - (CFC – Suficiência) O Método das Partidas Dobradas significa:<br />
a) Há dois débitos e dois créditos em cada lançamento.<br />
b) Para todo débito há o dobro <strong>de</strong> créditos.<br />
c) Há sempre um débito e um crédito dobrados.<br />
d) Para todo débito correspon<strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> igual valor.<br />
4 - (CFC – Suficiência) O Diário e o Razão constituem:<br />
a) Os registros auxiliares das variações patrimoniais.<br />
b) Os registros permanentes da Entida<strong>de</strong>.<br />
c) Os fundamentos para apuração <strong>de</strong> impostos.<br />
d) Os dados básicos para abertura <strong>de</strong> concordata.<br />
5 – Marque a alternativa falsa. Escrituração é...<br />
a) Técnica contábil que registra as mutações patrimoniais;<br />
b) É o registro dos fatos contábeis em livros apropriados;<br />
c) O registro <strong>de</strong> todos os atos da empresa;<br />
d) Técnica <strong>de</strong> registrar os fatos com vistas a preservar a história da empresa;<br />
e) É o registro dos fatos em or<strong>de</strong>m cronológica com vistas ao conjunto das peças contábeis.<br />
6 – Assinale a alternativa em que ambas as entida<strong>de</strong>s estão sujeitas à Lei 6404/76.<br />
a) Cooperativas e Bancos;<br />
b) Socieda<strong>de</strong>s Limitadas e Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Capital Aberto;<br />
c) Cooperativas e Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Capital Aberto;<br />
d) Bancos e Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Capital Aberto;<br />
e) Socieda<strong>de</strong>s Limitadas e Cooperativas.<br />
7- Assinale a alternativa falsa. Segundo o Art. 177 da Lei 6404/76:<br />
a) a escrituração das companhias obe<strong>de</strong>cerá aos preceitos da legislação comercial;<br />
b) as disposições da lei tributária serão observados em registros auxiliares sem modificação na<br />
escrituração preconizada pela legislação comercial e pela Lei 6404/76<br />
c) A escrituração obe<strong>de</strong>cerá aos princípios <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> geralmente aceitos;<br />
d) As <strong>de</strong>monstrações financeiras serão assinados apenas por contabilista legalmente habilitado.<br />
e) As <strong>de</strong>monstrações financeiras das companhias abertas obe<strong>de</strong>cem às normas da CVM.<br />
Para as questões <strong>de</strong> 8 a 14 (todas <strong>de</strong>sta página), assinale a alternativa falsa:<br />
8 – De acordo com o código civil, os empresários são obrigados a seguir um sistema <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>:<br />
a) Informatizado;<br />
b) Uniforme <strong>de</strong> seus livros;<br />
c) Com base na escrituração;<br />
d) Correspon<strong>de</strong>nte com a documentação respectiva;<br />
110 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
e) Mecanizado ou não.<br />
9 – De acordo com o código civil, é admitida a escrituração resumida do Diário, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que entre<br />
outras:<br />
a) Com totais que não excedam a trinta dias;<br />
b) Para contas com gran<strong>de</strong> movimentação;<br />
c) Sejam realizadas em fichas especialmente <strong>de</strong>senvolvidas para este fim;<br />
d) Sejam utilizados livros auxiliares <strong>de</strong>vidamente autenticados;<br />
e) Para contas cuja movimentação seja feita fora do estabelecimento principal.<br />
10 – Os sistemas <strong>de</strong> escrituração contábil po<strong>de</strong>m ser do tipo:<br />
a) Informatizado;<br />
b) Mecânico;<br />
c) Maquinizado;<br />
d) Manual;<br />
e) Elétricos.<br />
11 – São espécies <strong>de</strong> livros contábeis:<br />
a) Diário;<br />
b) Razão;<br />
c) Livro Caixa;<br />
d) Livro <strong>de</strong> Atas;<br />
e) Livro Contas Correntes.<br />
12 - Pelo código civil, as empresas estão sujeitas à manutenção dos seguintes livros, entre outros.<br />
a) Livro <strong>de</strong> Atas da Administração;<br />
b) Livro Razão;<br />
c) Livro Diário;<br />
d) Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Inventário;<br />
e) Livro <strong>de</strong> Atas da Assembléia.<br />
13 - São formalida<strong>de</strong>s intrínsecas do Livro Diário, entre outras:<br />
a) Não permitir espaços em brancos e entrelinhas;<br />
b) seguir método uniforme <strong>de</strong> escrituração, <strong>de</strong> acordo com os princípios contábeis;<br />
c) Escriturar em língua e moeda nacional vigente;<br />
d) Registrar os fatos em or<strong>de</strong>m cronológica;<br />
e) Registro na Junta Comercial ou Cartório.<br />
14 – São formalida<strong>de</strong>s extrínsecas do Livro Diário:<br />
a) Ser assinado pelo chefe da Junta Comercial ou pelo 1° tabelião do Cartório, conforme o caso;<br />
b) Ser enca<strong>de</strong>rnado e as páginas numeradas;<br />
c) Possuir termos <strong>de</strong> abertura e encerramento, constando os dados da empresa, o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do<br />
Livro e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> folhas;<br />
d) Conter o Balanço Patrimonial e o Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico;<br />
e) Ser assinado por contabilista legalmente habilitado.<br />
CAPÍTULO 6 ESCRITURAÇÃO<br />
15- (Olivares, 1999:102) Uma <strong>de</strong>spesa não paga no exercício <strong>de</strong> sua competência:<br />
a) não gera nada porque uma <strong>de</strong>spesa tem que ser paga no ato<br />
b) gera um direito <strong>de</strong> pagar<br />
c) gera uma obrigação <strong>de</strong> receber<br />
d) é transformada em receita do exercício seguinte<br />
e) todas as respostas estão erradas<br />
Agnaldo Silva 111
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
16- (Olivares, 1999:102) No exercício financeiro <strong>de</strong> 1998 a Cia Comercial Cantarely, cujo períodobase<br />
esten<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> 01/07/96 a 30/06/97, contratou um seguro <strong>de</strong> suas instalações, nas seguintes<br />
condições:<br />
Risco coberto: $ 100.000,00<br />
Valor do prêmio: $ 1.200,00<br />
Data do pagamento: 02/01/97<br />
Período <strong>de</strong> cobertura: 01/03/97 a 31/12/97<br />
Conta <strong>de</strong>bitada pelo pagamento: “Seguros a Vencer”<br />
No Balanço Patrimonial daquele exercício, a conta retrocitada, tendo em vista que as apropriações das<br />
parcelas incorridas foram feitas <strong>de</strong> forma correta, apresentou um saldo <strong>de</strong>:<br />
a) $ 720.000,00 d) $ 400.000,00<br />
b) $ 480.000,00 e) zero<br />
c) $ 600.000,00<br />
17- (Olivares , 1999:103) A firma Comercial Irmãos & Irmãos teve o seguinte fluxo <strong>de</strong> liquidação <strong>de</strong><br />
Receitas e Despesas ( em $ ):<br />
Despesas Relativas: Dez 98<br />
Pagas em: Dez 98 45.000,00<br />
Despesas Relativas: Jan 99<br />
Pagas em: Dez 98 54.000,00<br />
Despesas Relativas: Dez 98<br />
Pagas em: Jan 99 36.000,00<br />
Receitas Relativas: Dez 98<br />
Recebidas em: Jan 99 27.000,00<br />
Receitas Relativas: Jan 99<br />
Recebidas em: Dez 98 63.000,00<br />
Receitas Relativas: Dez 98<br />
Recebidas em: Dez 98 51.000,00<br />
Com base apenas nestas informações po<strong>de</strong>-se dizer que a firma obteve, respectivamente, pelo Regime<br />
<strong>de</strong> Caixa e pelo Regime <strong>de</strong> Competência, os seguintes resultados em 1988:<br />
a) prejuízo <strong>de</strong> $ 3.000,00 e lucro <strong>de</strong> $ 6.000,00;<br />
b) lucro <strong>de</strong> $ 15.000,00 e prejuízo <strong>de</strong> $ 3.000,00;<br />
c) lucro <strong>de</strong> $ 6.000,00 e prejuízo <strong>de</strong> $ 3.000,00;<br />
d) lucro <strong>de</strong> $ 15.000,00 e lucro <strong>de</strong> $ 15.000,00;<br />
e) prejuízo <strong>de</strong> $ 3.000,00 e lucro $ 15.000,00.<br />
18- Determinada empresa, pouco antes do término do exercício, emitiu uma nota fiscal <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong><br />
valor expressivo, cujos produtos foram efetivamente entregues ao cliente no exercício atual, no entanto<br />
a duplicata só foi entregue no exercício seguinte, assim como seu vencimento. O reconhecimento da<br />
receita <strong>de</strong> vendas correspon<strong>de</strong>nte ocorrerá no exercício em que se efetivou:<br />
a) o pagamento pelo cliente;<br />
b) a emissão do pedido;<br />
c) a entrega dos produtos ao cliente;<br />
d) a entrega da duplicata ao cliente;<br />
e) ao vencimento da duplicata.<br />
6.10 – INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
FAVERO, Hamilton Luiz, Et ali. Contabilida<strong>de</strong>:Teoria e Prática. Volumes 1 e 2. 2 ed.<br />
São Paulo Atlas. 1997.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
112 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
FORTES, José Carlos, FORTES, Maice Nobre.Legislação da Profissão Contábil. Livro<br />
Eletrônico. Fortaleza: Fortes, 2003.<br />
GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antonio Eustáquio. Contabilida<strong>de</strong> Geral.<br />
4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
MENDES, Guilherme Adolfo dos Santos. Contabilida<strong>de</strong> Geral. 2 ed. Araçatuba. Novas<br />
Conquistas, 2003.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
SÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Plano <strong>de</strong> Contas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
SANTOS, José Luiz dos. SCHMIDT, Paulo. Introdução à Contabilida<strong>de</strong>. São Paulo:<br />
Atlas, 2003.<br />
STICKNEY, Cly<strong>de</strong> P. WEIL, Roman L. Contabilida<strong>de</strong> Financeira. São Paulo: Atlas<br />
2001.<br />
VILHENA, Leonardo <strong>de</strong> Almeida. Contabilida<strong>de</strong> para Concursos Públicos. 2<br />
ed. São Paulo.Atlas. 1997.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
D D D B C D D A C<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
E D B E A E A B C<br />
ENTO<br />
ADO<br />
Agnaldo Silva 113
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
7.1 – OBJETIVO DO BALANCETE<br />
Segundo o Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> – CFC, “o Balancete <strong>de</strong> Verificação do<br />
razão é a relação <strong>de</strong> contas, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis<br />
em <strong>de</strong>terminada data.”<br />
114 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
De forma geral, o Balancete objetiva verificar se o total <strong>de</strong> saldos <strong>de</strong>vedores é igual ao<br />
total <strong>de</strong> saldos credores.<br />
O balancete apresenta o saldo <strong>de</strong> todas as fichas razão das contas em <strong>de</strong>terminado<br />
momento. É o estágio intermediário entre a escrituração e a preparação das <strong>de</strong>monstrações<br />
contábeis.<br />
LIVRO RAZÃO<br />
BALANCETE<br />
A norma relativa ao Balancete, NBC T 2.7, <strong>de</strong>termina os elementos mínimos que <strong>de</strong>vem<br />
constar do Balancete, sendo eles:<br />
a) I<strong>de</strong>ntificação da Entida<strong>de</strong>;<br />
b) Data a que se refere;<br />
c) Abrangência;<br />
d) I<strong>de</strong>ntificação das contas e seus respectivos grupos;<br />
e) Saldos das contas, i<strong>de</strong>ntificando se <strong>de</strong>vedores ou credores;<br />
f) Soma dos saldos <strong>de</strong>vedores e credores.<br />
A norma também <strong>de</strong>termina que o balancete <strong>de</strong>ve ser levantado, no mínimo,<br />
mensalmente e que os balancetes que se <strong>de</strong>stinarem a fins externos (bancos, fornecedores,<br />
governo, etc.) <strong>de</strong>verão conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria<br />
profissional e o número do registro no CRC.<br />
O Balancete <strong>de</strong> verificação po<strong>de</strong> ser levantado a qualquer momento. Comumente,<br />
costuma-se levantar o Balancete em dois momentos.<br />
a) Balancete <strong>de</strong> Verificação Inicial – é o Balancete levantado antes da apuração e<br />
encerramento do resultado do exercício. Sua abrangência inclui as contas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>spesas e receitas. È chamado <strong>de</strong> inicial por estar sujeito a ajustes como<br />
<strong>de</strong>preciações, rateios, provisões, etc.<br />
b) Balancete <strong>de</strong> Verificação Final – é o Balancete levantado após a apuração,<br />
distribuição e encerramento do resultado do exercício. Sua abrangência não<br />
inclui as contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e receitas, visto que seus saldos estarão zerados<br />
pelo encerramento e transferência para o Patrimônio Liquido.<br />
O novo Código Civil também inovou ao estabelecer que as empresas que adotarem os<br />
lançamentos em fichas po<strong>de</strong>rão substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e<br />
Balanços. Obviamente que as formalida<strong>de</strong>s do Diário são mantidas para o Balancete Diário.<br />
O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado <strong>de</strong> modo a registrar a posição<br />
dia-a-dia CAPÍTULO <strong>de</strong> cada 7 uma BALANCETE das contas pelos E ENCERRAMENTO respectivos saldos. DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
7.2 – ESTRUTURA DO BALANCETE<br />
DEMONSTRAÇÕES<br />
CONTÁBEIS<br />
Há diversas formas <strong>de</strong> apresentação do Balancete <strong>de</strong> Verificação. A norma diz que o<br />
grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento do Balancete <strong>de</strong>verá ser consentâneo com sua finalida<strong>de</strong>.<br />
Agnaldo Silva 115
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Obe<strong>de</strong>cidos os requisitos mínimos para um balancete, o mesmo po<strong>de</strong>rá ser apresentado<br />
em colunas e por elas diferenciado. Não há critérios para or<strong>de</strong>nar as contas por grupos ou<br />
natureza, embora os programas <strong>de</strong> informática o façam automaticamente.<br />
Balancete <strong>de</strong> duas colunas: On<strong>de</strong> além da coluna <strong>de</strong> contas, apresenta-se apenas a coluna<br />
<strong>de</strong> saldos final das contas subdividida em <strong>de</strong>vedoras e credoras. Ex.<br />
CONTAS DÉBITO CRÉDITO<br />
Bancos conta movimento 8.000<br />
Caixa – fundo fixo 2.000<br />
Capital 15.000<br />
Custo da mercadoria Vendida 3.500<br />
Fornecedores 4.000<br />
ICMS sobre vendas 1.000<br />
Imóveis 13.000<br />
Mercadorias <strong>de</strong> revenda - estoque 2.500<br />
Receita <strong>de</strong> Vendas 11.000<br />
TOTAIS 30.000 30.000<br />
Balancete <strong>de</strong> quatro colunas; On<strong>de</strong> além da coluna <strong>de</strong> contas, apresenta-se as colunas <strong>de</strong><br />
saldos iniciais, total dos débitos no período, totais dos créditos no período e saldo final da<br />
conta.<br />
CONTAS INICIAL DÉBITO CRÉDITO FINAL<br />
Bancos conta movimento 1.000 -D 9.000 2.000 8.000 - D<br />
Caixa – fundo fixo 500 - D 1.500 0 2.000- D<br />
Capital 15.000 - C 0 0 15.000- C<br />
CMV 0 3.500 0 3.500- D<br />
Fornecedores 6.000 - C 4.000 2.000 4.000- C<br />
ICMS sobre vendas 0 1.000 0 1.000- D<br />
Imóveis 10.000 - D 3.000 0 13.000- D<br />
Merc. <strong>de</strong> revenda - estoque 9.500 - D 1.500 8.500 2.500- D<br />
Receita <strong>de</strong> Vendas 0 0 11.000 11.000- C<br />
TOTAIS 0 23.500 23.500 0<br />
Balancete <strong>de</strong> seis colunas: em relação ao balancete <strong>de</strong> quatro colunas, subdivi<strong>de</strong> cada<br />
uma das colunas <strong>de</strong> saldo inicial e final em duas, para melhor <strong>de</strong>talhar a natureza do saldo das<br />
contas.<br />
Relação das Saldo inicial Total do Total do Saldo final<br />
Contas <strong>de</strong>vedor credor débito crédito <strong>de</strong>vedor credor<br />
Caixa –fundo fixo 500 1.500 2.000<br />
Fornecedores 6.000 4.000 2.000 4.000<br />
Merc rev. estoques 6.500 1.500 8.500 2.500<br />
7.3 – ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
Como abordado no capítulo 4, as contas <strong>de</strong> Receitas e Despesas formam o conjunto das<br />
contas <strong>de</strong> resultado e possuem uma característica fundamental: São confrontadas e <strong>de</strong>las se<br />
apura o resultado do exercício, que po<strong>de</strong>rá ser lucro-ganho quando as Receitas superarem as<br />
116 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Despesas ou po<strong>de</strong>rá ser perda-prejuízo quando o somatório das Despesas superar o total das<br />
Receitas.<br />
Também foi dito que as contas <strong>de</strong> Receitas e Despesas são TRANSITÓRIAS ou seja, são<br />
ENCERRADAS ao final <strong>de</strong> cada exercício social ou período contábil.<br />
Para encerrar as contas <strong>de</strong> Resultado é bastante realizar um lançamento no valor do<br />
saldo da conta da seguinte forma:<br />
a) as contas <strong>de</strong> Despesas apresentam saldo <strong>de</strong>vedor – realizar-se um crédito no<br />
valor do saldo apurado no período.<br />
b) As contas <strong>de</strong> Receitas apresentam saldo credor – realiza-se um débito no valor<br />
do saldo apurado no período.<br />
De forma bastante simplificada, tomemos por exemplo uma conta <strong>de</strong> Receita e outra<br />
<strong>de</strong> Despesa, com seus respectivos saldos.<br />
RECEITA DE VENDAS DESPESA SALÁRIOS<br />
11.000 1.500<br />
1.200<br />
11.000 2.700<br />
Para que o saldo final seja zero, é necessário um lançamento chamado lançamento <strong>de</strong><br />
encerramento, o que torna os totais <strong>de</strong> débitos e créditos iguais, portanto saldo zero.<br />
RECEITA DE VENDAS DESPESA SALÁRIOS<br />
11.000 1.500<br />
E 11.000 1.200 2.700 E<br />
11.000 11.000 2.700 2.700<br />
A contrapartida <strong>de</strong>stes lançamentos é feita na conta <strong>de</strong> Encerramento do Resultado.<br />
ENCERRAMENTO DO RESULTADO<br />
Pelas <strong>de</strong>spesas 2.700 11.000 Pelas receitas<br />
8.300<br />
Se por acaso este período apresentasse apenas esta Receita e esta Despesa, o<br />
Encerramento do Resultado teria saldo credor e conseqüentemente um lucro <strong>de</strong> $ 8.300.<br />
7.4 – TRANSFERÊNCIA DO RESULTADO PARA O PATRIMÔNIO LIQUIDO<br />
Assim como as <strong>de</strong>mais contas <strong>de</strong> resultado, a conta Encerramento do Resultado é<br />
transitória e sua finalida<strong>de</strong> é apenas apurar o resultado do exercício. Da mesma forma que as<br />
Despesas CAPÍTULO e Receitas, 7 BALANCETE o saldo da conta E ENCERRAMENTO Encerramento do Resultado DAS CONTAS será transferido DE RESULTADO<br />
para a conta<br />
Resultado do Exercício no grupo Patrimônio Liquido e po<strong>de</strong>rá ter ainda outras <strong>de</strong>stinações a<br />
critério dos proprietários do empreendimento, assim <strong>de</strong>terminado em assembléia.<br />
7.5 – RESUMO<br />
A Contabilida<strong>de</strong> registra os fatos no livro Diário, do Diário se extrai as fichas Razão, do<br />
Razão se elabora o Balancete <strong>de</strong> Verificação e este serve <strong>de</strong> base para a elaboração das<br />
<strong>de</strong>monstrações contábeis.<br />
Agnaldo Silva 117
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
O Balancete <strong>de</strong> verificação tem gran<strong>de</strong> aceitação pelos usuários da Contabilida<strong>de</strong> por ser<br />
um instrumento e fácil entendimento. Para o contabilista é a forma <strong>de</strong> verificar se todas as<br />
contas estão relacionadas, pois do contrário o somatório da coluna <strong>de</strong> débitos não estará <strong>de</strong><br />
acordo com a coluna <strong>de</strong> créditos.<br />
A grosso modo, po<strong>de</strong>mos dizer que o Balancete <strong>de</strong> Verificação é o Elenco <strong>de</strong> Contas<br />
com os seus saldos. Pela norma expedida pelo CFC – Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>, o<br />
Balancete <strong>de</strong>ve ser levantado pelo menos mensalmente.<br />
O Código Civil introduziu matéria criando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição do livro<br />
Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços. Na prática, seria registrar os fatos, atualizar<br />
o livro Razão e fechar Balancete e Balanço diariamente. Isto já pareceu impossível, mas com<br />
a contabilida<strong>de</strong> informatizada passou a ser uma tarefa comum, com a vantagem <strong>de</strong> o tomador<br />
das <strong>de</strong>cisões po<strong>de</strong>r visualizar em tempo real os efeitos das suas <strong>de</strong>liberações.<br />
O Balancete é apresentado <strong>de</strong> diversas formas, as mais comuns são os <strong>de</strong> duas, quatro e<br />
seis colunas. O que diferencia um dos outros é o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento dos saldos das contas.<br />
O grupo das contas <strong>de</strong> resultado é composto pelas Receitas e Despesas. É característica<br />
<strong>de</strong>stas contas ser transitória, ou seja, são encerradas ao final <strong>de</strong> cada período contábil (dia,<br />
mês, trimestre, semestre, ano, etc..). Quem <strong>de</strong>termina o período contábil é a administração da<br />
empresa, que pon<strong>de</strong>ra as necessida<strong>de</strong>s da informação contábil com o custo para obtê-las. Vale<br />
lembrar que a legislação <strong>de</strong>termina a apresentação das <strong>de</strong>monstrações contábeis a cada 12<br />
meses e que as empresas vinculadas à CVM – Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários têm que<br />
apresentar o conjunto das <strong>de</strong>monstrações contábeis a cada trimestre.<br />
Apurado o resultado do exercício, seu saldo será transferido para o Patrimônio Liquido<br />
na forma <strong>de</strong> lucro ou prejuízo do exercício, aumentando ou diminuindo a situação liquida.<br />
7.6 – QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Formule seu conceito <strong>de</strong> Balancete <strong>de</strong> Verificação.<br />
2. Disserte sobre o objetivo e a importância do Balancete.<br />
3. Sobre a possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> substituição do Diário pelo Balancete Diário e Balanços,<br />
faça consi<strong>de</strong>rações apontando vantagens e <strong>de</strong>svantagens.<br />
4. Dentre as formas <strong>de</strong> Balancetes (duas, quatro e seis colunas) escolha a que você<br />
achar mais interessante e justifique a sua <strong>de</strong>cisão.<br />
5. Explique o processo <strong>de</strong> encerramento das contas <strong>de</strong> resultado.<br />
6. Explique o processo <strong>de</strong> transferência do resultado do exercício para o Patrimônio<br />
Liquido.<br />
7.7 – QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1- (ESAF) Num balancete <strong>de</strong> verificação, <strong>de</strong>vem igualar-se os saldos:<br />
a) Devedores das contas patrimoniais somados às contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com os saldos credores das contas<br />
patrimoniais somados às contas <strong>de</strong> receita.<br />
118 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
) Devedores e credores das contas patrimoniais.<br />
c) Devedores das contas patrimoniais somados às contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com os saldos credores das contas<br />
patrimoniais.<br />
d) Devedores <strong>de</strong> contas patrimoniais somados às contas <strong>de</strong> receita com os saldos credores das contas<br />
patrimoniais somados às contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa.<br />
e) Das contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa e receita<br />
2- (ESAF) O balancete <strong>de</strong> verificação da empresa Alfa apresenta as seguintes contas e respectivos<br />
saldos em 31/12/88:<br />
Mercadorias (estoques) 4.500<br />
Móveis e Utensílios 2.750<br />
Material <strong>de</strong> Consumo (estoques) 800<br />
Contas a Pagar 4.250<br />
Receita <strong>de</strong> Aluguel 1.700<br />
Contas a Receber 1.250<br />
Despesas <strong>de</strong> Juros 1.150<br />
Imposto a Recolher 1.350<br />
Capital Social 3.400<br />
Prejuízos Acumulados 250<br />
Com base nas informações acima, po<strong>de</strong>-se afirmar com segurança que, em 31/12/88, a empresa Alfa<br />
tinha um Capital Próprio no valor <strong>de</strong>:<br />
a) 3.150<br />
b) 3.700<br />
c) 3.950<br />
d) 2.350<br />
e) 2.900.<br />
3- (ESAF) No balancete levantado em 31/03/87, apresentavam-se os seguintes saldos <strong>de</strong> contas:<br />
Caixa 70<br />
Bancos c/Movimento 230<br />
Duplicatas a receber (60 dias) 1.000<br />
Capital Social 1.150<br />
Móveis e Utensílios 200<br />
Fornecedores 400<br />
Lucros ou Prejuízos Acumulados 350<br />
Or<strong>de</strong>nados a Pagar 50<br />
Veículos 450<br />
Em abril <strong>de</strong> 1987 foram feitas as seguintes operações:<br />
- Compra, a vista, <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> escritório, no valor <strong>de</strong> 10, lançados em almoxarifado..<br />
- Depósito bancário no valor <strong>de</strong> 50.<br />
- Recebimento <strong>de</strong> duplicatas no valor <strong>de</strong> 100.<br />
Consi<strong>de</strong>rando-se os dados iniciais, após as operações <strong>de</strong>scritas, o valor do Ativo Circulante era <strong>de</strong>:<br />
a) 1.950.<br />
b) 2.110.<br />
c) 1.790.<br />
d) CAPÍTULO 1.300. 7 BALANCETE E ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
e) 1.140.<br />
4- (ESAF/AFTN, 1998) No dia primeiro do mês quatro a firma Violetas S/A <strong>de</strong>monstrou a seguinte<br />
situação patrimonial:<br />
Ativo circulante $ 2.300,00<br />
Ativo permanente $ 2.300,00<br />
Passivo circulante $ 2.300,00<br />
Patrimônio líquido $ 2.300,00<br />
Agnaldo Silva 119
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Durante o referido mês a empresa executou e contabilizou diversas partidas contábeis, chegando ao<br />
último dia com a seguinte situação patrimonial:<br />
Ativo circulante $ 1.100,00<br />
Ativo permanente $ 4.800,00<br />
Passivo circulante $ 3.400,00<br />
Patrimônio líquido $ 2.500,00<br />
No período não houve aumento <strong>de</strong> capital por subscrição e integralização <strong>de</strong> ações novas. Diante<br />
<strong>de</strong>stas informações, po<strong>de</strong>mos dizer que a Violetas S/A, no mês <strong>de</strong> abril acima referido, apurou:<br />
a) perdas <strong>de</strong> $ 1.200,00, como mostra a redução do Ativo Circulante;<br />
b) perdas <strong>de</strong> $ 1.100,00, como mostra o aumento do Passivo Circulante;<br />
c) ganhos <strong>de</strong> $ 200,00, como mostra o aumento do Patrimônio Líquido;<br />
d) ganhos <strong>de</strong> $ 1.300,00, como mostra o aumento do Ativo Total;<br />
e) nem ganhos nem perdas já que o patrimônio permanece balanceado.<br />
(ESAF AFOR/98) Observe a relação <strong>de</strong> contas abaixo com os respectivos saldos, para respon<strong>de</strong>r às<br />
duas questões seguintes:<br />
120 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
- Caixa 1.000<br />
- Fornecedores 3.000<br />
- Mercadorias 5.000<br />
- Duplicatas a Receber 10.000<br />
- Capital Realizado 20.000<br />
- Veículos <strong>de</strong> Uso 4.000<br />
- Máquinas e Equipamentos <strong>de</strong> Uso 3.000<br />
- Provisão para Créditos <strong>de</strong><br />
Liquidação Duvidosa<br />
1.000<br />
- Lucros Acumulados 2.000<br />
- Ações em Tesouraria 1.000<br />
- Impostos a Recolher 2.000<br />
- Duplicatas Descontadas 3.000<br />
- Imóveis <strong>de</strong> Uso 10.000<br />
5- O balancete não fecha porque houve a omissão <strong>de</strong> uma conta. Sabendo-se que o valor do<br />
Patrimônio Líquido é <strong>de</strong> 21.000 e que 2/3 <strong>de</strong>le estão empregados em bens <strong>de</strong> uso permanente, po<strong>de</strong>-se<br />
dizer com segurança que a conta omitida pertence ao grupo do:<br />
a) Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo<br />
b) Passivo Circulante<br />
c) Passivo Exigível a Longo Prazo<br />
d) Patrimônio Líquido<br />
e) Ativo Permanente<br />
6- A conta omitida na relação que prece<strong>de</strong> a questão anterior tem saldo <strong>de</strong><br />
a) 1.000<br />
b) 2.000<br />
c) 3.000<br />
d) 6.000<br />
e) 7.000<br />
7- (ESAF/AFTN, 1998) O Balancete levantado em 31/12 apresenta a seguinte posição:<br />
Contas Saldos<br />
Devedores Credores<br />
Caixa 50,00<br />
Fornecedores 150,00
Contas a Pagar 100,00<br />
Duplicatas a Receber 100,00<br />
Móveis e Utensílios 250,00<br />
Estoques 50,00<br />
Bancos conta Movimento 25,00<br />
Vendas 1.200,00<br />
Despesas Antecipadas 25,00<br />
Salários 100,00<br />
Custo das Mercadorias Vendidas 500,00<br />
Capital Social 200,00<br />
Lucros Acumulados 50,00<br />
Impostos 100,00<br />
Impressos e materiais para escritório 100,00<br />
Energia 50,00<br />
Despesas Diversas 150,00<br />
Receitas <strong>de</strong> Juros 50,00<br />
Descontos Concedidos 50,00<br />
Instalações 200,00<br />
TOTAL 1.750,00 1.750,00<br />
O encerramento das contas <strong>de</strong> resultado relacionadas acima <strong>de</strong>monstra que houve um lucro líquido <strong>de</strong>:<br />
a) $ 50,00;<br />
b) $ 250,00;<br />
c) $ 200,00;<br />
d) $ 150,00;<br />
e) $ 450,00<br />
8- (TFC/2000) A empresa Júpiter S/A promoveu a contabilização completa <strong>de</strong> seus atos e fatos<br />
administrativos quando mandou levantar o balancete <strong>de</strong> verificação, nele não incluiu as seguintes<br />
contas e respectivos saldos:<br />
Ações em Tesouraria $ 600,00<br />
Amortização Acumulada $ 160,00<br />
Capital a Realizar $ 800,00<br />
Depreciação Acumulada $ 450,00<br />
Duplicatas Descontadas $ 400,00<br />
Prejuízos Acumulados $ 110,00<br />
Provisão para FGTS $ 222,00<br />
Provisão para Férias $ 111,00<br />
Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa $ 200,00<br />
Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda $ 500,00<br />
Provisão para Perdas em Investimento $ 300,00<br />
Provisão para Ajuste ao Preço <strong>de</strong> Mercado $ 100,00<br />
A inclusão das contas acima e respectivos saldos, já contabilizados, na montagem estrutural das<br />
<strong>de</strong>monstrações contábeis provocará todas as alterações abaixo, exceto:<br />
a) os saldos <strong>de</strong>vedores aumentarão em $ 1.510,00;<br />
b) os saldos credores aumentarão em $ 2.443,00;<br />
c) CAPÍTULO o Ativo permanente 7 BALANCETE ficará reduzido E em ENCERRAMENTO $ 910,00; DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
d) o Passivo circulante ficará aumentado em $ 443,00;<br />
e) o Ativo circulante ficará reduzido em $ 700,00<br />
9- (CFC – Suficiência) As contas <strong>de</strong> resultado ( <strong>de</strong>spesas, perdas, receitas e ganhos ) aumentam por<br />
débitos e créditos respectivamente. A Demonstração <strong>de</strong> Resultado do Exercício – DRE constitui um<br />
relatório contábil que incorpora essas contas, refletindo:<br />
a) as <strong>de</strong>spesas, as perdas , as receitas e ganhos incorridos entre dois momentos diferentes e<br />
consecutivos.<br />
Agnaldo Silva 121
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
b) o patrimônio líquido em <strong>de</strong>terminado momento e a sua distribuição.<br />
c) as <strong>de</strong>spesas pagas , as receitas recebidas e o ativo disponível entre dois momentos diferentes e<br />
consecutivos, e a sua distribuição.<br />
d) a variação da situação financeira entre dois momentos diferentes e consecutivos, e a sua<br />
distribuição.<br />
(CFC/Suficiência) Com base no balancete abaixo, após a apuração do resultado do exercício, responda<br />
as quatro próximas questões:<br />
Empresa S/A<br />
Balancete <strong>de</strong> Verificação em 30.06.2001 (R$)<br />
CONTAS<br />
SALDOS FINAIS<br />
Devedores Credores<br />
Bancos conta Movimento 50,00<br />
Caixa 100,00<br />
Capital Social 250,00<br />
Clientes 90,00<br />
Custo com Mercadorias Vendidas 325,00<br />
Depreciações Acumuladas 15,00<br />
Despesas com Aluguéis 60,00<br />
Despesas com Energia Elétrica 35,00<br />
Despesas com Vendas 75,00<br />
Despesas com Comunicações 35,00<br />
Devolução <strong>de</strong> Vendas 15,00<br />
Estoque <strong>de</strong> Mercadorias 85,00<br />
Fornecedores 65,00<br />
Impostos sobre Vendas 90,00<br />
Móveis e Utensílios 25,00<br />
Salários a Pagar 10,00<br />
Veículos 70,00<br />
Vendas <strong>de</strong> Mercadorias 715,00<br />
TOTAL 1.055,00 1.055,00<br />
10 - O valor do Capital Próprio e <strong>de</strong> Terceiros, respectivamente:<br />
a) $ 250,00 e $ 65,00 b) $ 250,00 e $ 75,00<br />
c) $ 330,00 e $ 65,00 d) $ 330,00 e $ 75,00<br />
11 - O valor das Deduções <strong>de</strong> Vendas e do Resultado Bruto, respectivamente:<br />
a) $ 105,00 e $ 285,00 b) $ 105,00 e $ 610,00<br />
c) $ 180,00 e $ 210,00 d) $ 180,00 e $ 360,00<br />
12 - O valor das Despesas e do Resultado Operacional, respectivamente:<br />
a) $ 120,00 e $ 90,00 b) $ 130,00 e $ 80,00<br />
c) $ 195,00 e $ 90,00 d) $ 205,00 e $ 80,00<br />
13 - O valor do Imobilizado e do Patrimônio Líquido, respectivamente:<br />
a) $ 80,00 e $ 250,00 b) $ 80,00 e $ 330,00<br />
c) $ 95,00 e $ 250,00 d) $ 95,00 e $ 330,00<br />
14 - (TCI, 1991) Balancete <strong>de</strong> Verificação elaborado em 31/12/X3 em $:<br />
CONTAS Saldo <strong>de</strong>vedor Saldo credor<br />
Caixa 10.000,00 -<br />
Bancos 7.000,00 -<br />
122 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Duplicatas a Receber 86.000,00 -<br />
Duplicatas Descontadas - 22.000,00<br />
Provisão para Devedores Duvidosos - 500,00<br />
Mercadorias 84.300,00 -<br />
Seguro a Apropriar 4.800,00 -<br />
Duplicata a Receber LP 30.000,00 -<br />
Promissória a Receber LP 25.000,00 -<br />
Part. Soc. Controladas 48.000,00 -<br />
Máquinas 25.000,00 -<br />
Dep. Acum. Máquinas - 5.000,00<br />
Empréstimos a Pagar - 12.000,00<br />
Salários a Pagar - 3.000,00<br />
Financiamento a Pagar LP - 10.000,00<br />
Capital - 205.000,00<br />
Reservas - 12.000,00<br />
Ações em Tesouraria 2.000,00 -<br />
Lucro ou Prejuízo Acumulado - 17.400,00<br />
Custo da Mercadoria Vendida 106.700,00 -<br />
ICMS s/ vendas 38.700,00 -<br />
Salários 16.000,00 -<br />
Aluguel 13.000,00 -<br />
Juros Ativos - 3.600,00<br />
Descontos Concedidos 1.400,00 -<br />
Serviços <strong>de</strong> Terceiros 7.600,00 -<br />
Vendas - 215.000,00<br />
TOTAL 505.500,00 505.500,00<br />
Com base no balancete acima o total dos Ativos Realizáveis e o Resultado Bruto são, respectivamente:<br />
a) 55.000,00 e 69.600,00 b) 55.000,00 e 108.300,00<br />
c) 169.000,00 e 108.300,00 d) 224.600,00 e 69.600,00<br />
e) 224.600,00 e 108.300,00<br />
15 - (TFC/2000) O balancete levantado no final do período apresenta a seguinte posição:<br />
Caixa 100 Fornecedores 300<br />
Duplicatas a Receber 200 Móveis e Utensílios 700<br />
Bancos 50 Receitas <strong>de</strong> Serviços 1.400<br />
Despesas Antecipadas 50 Lucros Acumulados 100<br />
Salários e Or<strong>de</strong>nados 200 Impostos Municipais 200<br />
Capital 500 Materiais Consumidos 200<br />
Despesa <strong>de</strong> Energia 100 Juros Passivos 120<br />
Despesas Diversas 300 Juros Ativos 80<br />
Receitas Financeiras 100 Instalações 400<br />
Descontos Concedidos 100 SOMA 5.800<br />
O encerramento das contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas, informará que houve um lucro líquido <strong>de</strong>:<br />
a) 320; b) 360; c) 420; d) 440; e) 460<br />
CAPÍTULO 7 BALANCETE E ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
16 - (K7 Concursos, 2000:49) O aprendiz <strong>de</strong> contador da empresa Gama, para fazer o balancete,<br />
elaborou em rascunho a seguinte relação <strong>de</strong> contas e saldos:<br />
Contas<br />
Saldo<br />
Devedor Credor<br />
Agnaldo Silva 123
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Despesa <strong>de</strong> juros 1.000,00<br />
Aluguéis passivos 1.000,00<br />
Receita <strong>de</strong> comissões 2.000,00<br />
Caixa 3.000,00<br />
Mercadorias 4.000,00<br />
Clientes 5.000,00<br />
Depreciação acumulada 6.000,00<br />
Depreciação 7.000,00<br />
Adiantamento a fornecedores 8.000,00<br />
Fornecedores 9.000,00<br />
Salários 10.000,00<br />
Lucros acumulados 11.000,00<br />
Juros ativos 12.000,00<br />
Capital social 13.000,00<br />
Veículos 14.000,00<br />
Consi<strong>de</strong>rando que o valor <strong>de</strong> cada saldo está certo, se as contas acima forem classificadas<br />
corretamente, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) o balancete não fecha, pois há uma diferença <strong>de</strong> $ 4.000,00 entre os saldos <strong>de</strong>vedores e credores,<br />
com o crédito a maior;<br />
b) o balancete fecha com a soma <strong>de</strong> $ 53.000,00, tanto nos saldos <strong>de</strong>vedores como nos credores;<br />
c) o balancete não po<strong>de</strong> fechar, pois os saldos das contas Depreciação, Depreciação Acumulada e<br />
Aluguéis Passivos estão classificados com inversão <strong>de</strong> posição;<br />
d) o balancete fecha com a soma <strong>de</strong> $ 47.000,00 tanto nos saldos <strong>de</strong>vedores como nos credores;<br />
e) o balancete não po<strong>de</strong> fechar, pois os saldos das contas Adiantamentos a Fornecedores, Salários e<br />
Aluguéis Passivos estão classificados com inversão <strong>de</strong> posição<br />
17 – (Olivares, 1999:158) A empresa Beta S/A, apresenta, em 31/12 a seguinte posição <strong>de</strong> saldos:<br />
Caixa $ 1.000,00<br />
Duplicatas a Receber $ 20.000,00<br />
Ações <strong>de</strong> Coligadas $ 5.000,00<br />
Capital a Realizar $ 4.000,00<br />
Salários $ 1.300,00<br />
Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda $ 400,00<br />
Duplicatas a Pagar $ 14.800,00<br />
Salários a Pagar $ 600,00<br />
Reserva Legal $ 1.100,00<br />
Lucros Acumulados $ 800,00<br />
Mercadorias $ 6.700,00<br />
Despesas Antecipadas $ 300,00<br />
Móveis e Utensílios $ 10.000,00<br />
Aluguéis Passivos $ 200,00<br />
Duplicatas Descontadas $ 1.500,00<br />
Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa $ 500,00<br />
Depreciação Acumulada $ 2.000,00<br />
Capital Social $ 24.000,00<br />
Juros Ativos $ 1.600,00<br />
Impostos a Recolher $ 1.200,00<br />
Com base nas contas e saldos acima, po<strong>de</strong>-se afirmar que o total dos saldos credores do balancete e o<br />
valor do Ativo Circulante no Balanço Patrimonial da empresa Beta S/A, são respectivamente:<br />
a) $ 46.500,00 e $ 26.000,00<br />
b) $ 48.500,00 e $ 28.000,00<br />
124 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
c) $ 48.500,00 e $ 26.000,00<br />
d) $ 46.500,00 e $ 27.500,00<br />
e) $ 44.500,00 e $ 27.500,00<br />
18 - (K7 Concursos, 2000:50) A partir do balancete elaborado pela Cia. Comercial, foi montado o<br />
seguinte Balanço Patrimonial:<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Circulante Circulante<br />
Caixa 1.000 Duplicatas a pagar 5.000<br />
Mercadorias 6.000 Duplicatas <strong>de</strong>scontadas 3.000<br />
Duplicatas a receber 7.000 Impostos a recolher 2.500<br />
Capital a realizar 1.500 Patrimônio Líquido<br />
Permanente Capital social 21.000<br />
Veículos 15.000 Lucros Acumulados 2.000<br />
Móveis e utensílios 10.000<br />
Depreciação Acumulada (7.000)<br />
TOTAL DO ATIVO 33.500 TOTAL DO PASSIVO 33.500<br />
Analisando a natureza das contas que integram o balanço acima e consi<strong>de</strong>rando que o saldo <strong>de</strong> cada<br />
conta está correto, po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
a) o Balanço Patrimonial está corretamente apresentado, pois está fechado com o somatório <strong>de</strong> 33.500.<br />
AC (15.500) + AP (18.000) = 33.500<br />
PC (10.500) + PL (23.000) = 33.500<br />
b) o Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Capital a Realizar <strong>de</strong>ve reduzir o Capital Social. O<br />
correto seria:<br />
AC (14.000) + AP (18.000) = 32.000<br />
PC (10.500) + PL (21.500) = 32.000<br />
c) o Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas <strong>de</strong>ve reduzir Duplicatas a<br />
Receber. O correto seria:<br />
AC (12.500) + AP (18.000) = 30.500<br />
PC ( 7.500) + PL (23.000) = 30.500<br />
d) o Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas <strong>de</strong>ve reduzir Duplicatas a<br />
pagar e a conta Capital a Realizar <strong>de</strong>ve reduzir Capital Social. O correto seria:<br />
AC (14.000) + AP (18.000) = 32.000<br />
PC ( 4.500) + PL (21.500) = 26.000<br />
e) o Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas <strong>de</strong>ve reduzir Duplicatas a<br />
Receber e a conta Capital a Realizar <strong>de</strong>ve reduzir Capital Social. O correto seria:<br />
AC (11.000) + AP (18.000) = 29.000<br />
PC ( 7.500) + PL (21.500) = 29.000<br />
CAPÍTULO 7 BALANCETE E ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
(K7 Concursos, 2000:52) Para levantar um Balanço Patrimonial Segundo a Lei 6.404/76 foram<br />
fornecidos a um candidato a contador <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> mercantil os seguintes dados:<br />
Contas Saldos ($)<br />
Valores mobiliários 510,00<br />
Agnaldo Silva 125
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Caixa 20,00<br />
Bancos c/Movimento 90,00<br />
Contas a receber 10,00<br />
Clientes (Duplicatas a receber) 400,00<br />
Estoques <strong>de</strong> mercadoria para revenda 200,00<br />
Duplicatas <strong>de</strong>scontadas 120,00<br />
Edifícios 700,00<br />
Participação (Permanente em socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> controlada) 200,00<br />
Móveis, utensílios e instalações 300,00<br />
Prêmio <strong>de</strong> seguros a vencer 12,00<br />
Depreciação acumulada <strong>de</strong> edifícios 400,00<br />
Depreciação acumulada <strong>de</strong> móveis, utensílios e instalações 60,00<br />
Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos 6,00<br />
Contas a pagar 70,00<br />
Empréstimo a socieda<strong>de</strong> controlada 100,00<br />
Fornecedores (Duplicatas a pagar) 150,00<br />
Capital social realizado 800,00<br />
Reserva da C. Monetária do Capital social realizado 55,00<br />
Lucros acumulados 468,00<br />
Ações em tesouraria 22,00<br />
Impostos, taxas e contribuições a recolher 45,00<br />
Provisão para a contribuição social sobre o lucro 63,00<br />
Provisão para Imposto <strong>de</strong> renda 170,00<br />
Reserva legal 27,00<br />
Divi<strong>de</strong>ndos a pagar 130,00<br />
Observações: Todos os direitos e obrigações são, pela or<strong>de</strong>m, realizáveis e vencíveis a curto prazo.<br />
Prêmios <strong>de</strong> seguro a vencer representam aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte. O<br />
empréstimo à controlada não constitui negócio usual.<br />
Com base no Balanço Patrimonial levantado responda às quatro questões abaixo:<br />
19 - O Ativo Circulante importou em:<br />
a) $ 1.242,00; b) $ 1.216,00; c) $ 1.138,00;<br />
d) $ 1.236,00; e) $ 1.116,00.<br />
20 - O Passivo Circulante importou em:<br />
a) $ 498,00; b) $ 628,00; c) $ 634,00;<br />
d) $ 748,00; e) $ 754,00.<br />
21 - O Patrimônio Líquido importou em:<br />
a) $ 1.350,00; b) $ 1.328,00; c) $ 1.956,00;<br />
d) $ 1.458,00; e) $ 1.498,00.<br />
22 - O Ativo permanente importou em:<br />
a) $ 940,00; b) $ 1.200,00; c) $ 540,00;<br />
d) $ 1.000,00; e) $ 740,00.<br />
23 - (Olivares, 1999:157) Do Balanço Patrimonial da Cia. Comercial <strong>de</strong> Móveis <strong>de</strong> Aço, levantado em<br />
31/12/98 é publicado no Jornal dos Balanços <strong>de</strong> 28/04/99, foram extraídos, <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada e<br />
sem preocupação com a natureza dos saldos, os seguintes itens:<br />
Títulos Valores em ($)<br />
126 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Empréstimos a Socieda<strong>de</strong> Controlada 12.000,00<br />
Aplicações Financeiras - curto prazo 70.000,00<br />
Estoques 90.000,00<br />
Terrenos 20.000,00<br />
Despesa do Exercício Seguinte 5.000,00<br />
Edifícios 30.000,00<br />
Imóveis <strong>de</strong>stinados a venda 10.000,00<br />
Veículos 8.000,00<br />
Caixa 2.000,00<br />
Bancos c/ Movimento 4.000,00<br />
Móveis e Utensílios 16.000,00<br />
Instalações 26.000,00<br />
Clientes – curto prazo 100.000,00<br />
Provisão para Créd. <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa 3.000,00<br />
Participações Permanentes em Controlada 40.000,00<br />
Depreciação Acumulada 52.000,00<br />
Duplicatas Descontadas 25.000,00<br />
Empréstimos a Acionistas 1.000,00<br />
Com base nesses itens, assinale a alternativa que contém, pela or<strong>de</strong>m, os valores correspon<strong>de</strong>ntes ao<br />
Ativo Circulante e ao Ativo Permanente.<br />
a) $ 278.000,00 e $ 98.000,00<br />
b) $ 265.000,00 e $ 140.000,00<br />
c) $ 253.000,00 e $ 88.000,00<br />
d) $ 256.000,00 e $ 93.000,00<br />
e) $ 266.000,00 e $ 150.000,00<br />
24 - (CONTADOR-MARE/ESAF, 1996)<br />
CONTAS<br />
Número 1 Número 2<br />
Débito Crédito Débito Crédito<br />
Caixa 5.000 2.000<br />
Bancos 5.000 6.000<br />
Clientes 110.000 112.000<br />
Duplicatas Descontadas 2.000 3.000<br />
Mercadorias 20.000 25.000<br />
Instalações 15.000 15.000<br />
Capital Subscrito 200.000 200.000<br />
Capital a Realizar 60.000 60.000<br />
Lucros Acumulados 10.000 12.000<br />
Receita <strong>de</strong> Serviços 10.000 15.000<br />
Despesas Diversas 7.000 10.000<br />
A situação líquida do Patrimônio, comparando-se o balancete número 1 com o número 2, passou <strong>de</strong>:<br />
a) 222.000 para 230.000<br />
b) 153.000 para 157.000<br />
c) 150.000 para 152.000<br />
d) 210.000 para 212.000<br />
e) 220.000 para 227.000<br />
CAPÍTULO 7 BALANCETE E ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
(TTN/ESAF, 1992) Observe os balancetes <strong>de</strong> verificação abaixo reproduzidos, para respon<strong>de</strong>r às seis<br />
questões a seguir:<br />
CONTAS JAN/92 FEV/92<br />
Caixa 100 150<br />
Bancos c/movimento 200 400<br />
Agnaldo Silva 127
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Receitas <strong>de</strong> serviços 3.000 7.500<br />
Duplicatas a receber (90 dias) 1.000 1.500<br />
Capital social 10.000 10.000<br />
Despesas com pessoal 1.500 3.500<br />
Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa 250 200<br />
Despesas financeiras 100 250<br />
Salários a pagar 2.000 450<br />
Imóveis 10.000 10.000<br />
Veículos 2.350 2.350<br />
25 - A Situação Líquida, no mês <strong>de</strong> fevereiro:<br />
a) Não sofreu alteração. b) Foi aumentada em 4.500 c) Foi aumentada em 4.450<br />
d) Foi aumentada em 2.350 e) Foi reduzida em 2.150<br />
26 - A variação <strong>de</strong> Situação Líquida no mês <strong>de</strong> fevereiro fez com que ela se tornasse, em relação ao<br />
Ativo Permanente, <strong>de</strong>:<br />
a) igual para maior b) menor para maior c) igual para menor<br />
d) maior para menor e) menor para igual<br />
27 - Pelas contas relacionadas, po<strong>de</strong>-se chegar à conclusão <strong>de</strong> que foram elas extraídas da escrituração<br />
<strong>de</strong> uma empresa:<br />
a) Prestadora <strong>de</strong> serviços e aplicadora no mercado <strong>de</strong> capitais.<br />
b) Comercial, <strong>de</strong>dicada prepon<strong>de</strong>rantemente à revenda <strong>de</strong> produtos manufaturados.<br />
c) Prestadora <strong>de</strong> serviços, que trabalha exclusivamente mediante pagamento à vista.<br />
d) Prestadora <strong>de</strong> serviços, que trabalha mediante pagamento a prazo.<br />
e) Que se <strong>de</strong>dica à revenda <strong>de</strong> mercadorias e à prestação <strong>de</strong> serviços.<br />
28 - Da relação <strong>de</strong> contas discriminadas não apareceriam num balanço patrimonial:<br />
a) receitas <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>spesas com pessoal e salários a pagar.<br />
b) provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa, <strong>de</strong>spesas com pessoal e <strong>de</strong>spesas financeiras.<br />
c) <strong>de</strong>spesas financeiras, duplicatas a receber e receitas <strong>de</strong> serviços.<br />
d) receitas <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>spesas com pessoal e <strong>de</strong>spesas financeiras.<br />
e) provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa, <strong>de</strong>spesas com pessoal e salários a pagar.<br />
29 - Num balanço patrimonial elaborado <strong>de</strong> acordo com a Lei 6.404/76 e com utilização exclusiva das<br />
contas relacionadas nos balancetes <strong>de</strong> jan e fev <strong>de</strong> 1992, serão elas dispostas na seguinte or<strong>de</strong>m:<br />
a) Caixa, Banco c/movimento, Duplicatas a receber e Provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa.<br />
b) Caixa, Banco c/movimento, Duplicatas a receber e Imóveis.<br />
c) Caixa, Banco c/movimento, Imóveis e Veículos.<br />
d) Caixa, Duplicatas a receber, Provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa e Banco c/movimento.<br />
e) Banco c/movimento, Caixa, Duplicatas a receber, Veículos e Imóveis.<br />
30 - A redução do saldo da conta Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa ocorrida no mês <strong>de</strong><br />
fevereiro é indício <strong>de</strong> que houve:<br />
a) Reversão parcial da provisão existente.<br />
b) Constituição <strong>de</strong> nova provisão.<br />
c) Lançamento a débito da conta <strong>de</strong> valor não recebido <strong>de</strong> clientes<br />
d) Estorno <strong>de</strong> lançamento anterior<br />
e) Retificação do balancete do mês <strong>de</strong> janeiro<br />
7.8 – INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
FAVERO, Hamilton Luiz, Et ali. Contabilida<strong>de</strong>:Teoria e Prática. Volumes 1 e 2. 2 ed.<br />
São Paulo Atlas. 1997.<br />
128 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
MARION, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
________________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
NETO, Pedro Coelho – organizador. Manual <strong>de</strong> Procediementos Contábeis para Micro e<br />
Pequenas Empresas. Brasília, SEBRAE-CFC. 2002.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
VILHENA, Leonardo <strong>de</strong> Almeida. Contabilida<strong>de</strong> para Concursos Públicos. 2<br />
ed São Paulo. Atlas. 1997.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />
A B D C E C D D A D<br />
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20<br />
A D B D B B C E E B<br />
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30<br />
B D C B D B D D A C<br />
Agnaldo Silva 129
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
8.1 – FORMAS E FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS<br />
Lançamento é o registro em or<strong>de</strong>m cronológica dos fatos contábeis em livros<br />
apropriados e com obediência ao método das partidas dobradas.<br />
130 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Ao conjunto dos lançamentos <strong>de</strong>nominamos Escrituração.<br />
Os elementos essenciais <strong>de</strong> um lançamento contábil são:<br />
Local e data;<br />
Contas e valores a débito;<br />
Contas e valores a crédito;<br />
Histórico<br />
Para <strong>de</strong>sempenhar a função histórica, a contabilida<strong>de</strong> utiliza-se da or<strong>de</strong>m cronológica,<br />
do local da data e do próprio histórico registrado no lançamento. Para <strong>de</strong>sempenhar a função<br />
monetária, a contabilida<strong>de</strong> utiliza-se das contas e valores grafados em moeda pelo lançamento<br />
contábil.<br />
Os lançamentos po<strong>de</strong>m ser expressos <strong>de</strong> duas formas:<br />
a) De forma contemporânea:<br />
Petrolina, 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004<br />
D- ESTOQUE DE MERCADORIA PARA REVENDA 4.000<br />
C- BANCOS CONTA MOVIMENTO 1.000<br />
C- FORNECEDOR 3.000<br />
Pela compra ao fornecedor “fulano” <strong>de</strong> 250 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercadorias<br />
para revenda. No ato, foram pagos 25% em cheque e o restante em<br />
duplicatas para 30 e 60 dias.<br />
b) De forma tradicional:<br />
Petrolina, 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004<br />
ESTOQUE DE MERCADORIA PARA REVENDA 4.000<br />
a BANCOS CONTA MOVIMENTO 1.000<br />
FORNECEDOR 3.000<br />
Pela compra ao fornecedor “fulano” <strong>de</strong> 250 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercadorias<br />
para revenda. No ato, foram pagos 25% em cheque e o restante em<br />
duplicatas para 30 e 60 dias.<br />
Na forma tradicional a preposição “a” indica que todas as contas a partir <strong>de</strong>la são contas<br />
que receberão lançamentos a crédito enquanto que as contas anteriores são <strong>de</strong>bitadas.<br />
A forma contemporânea é utilizada nas entida<strong>de</strong>s que possuem sistema <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />
informatizado. É mais prática para realizar as digitações e fazer conferências dos dados.<br />
A forma tradicional é utilizada pelas entida<strong>de</strong>s que realizam escrituração manual dos<br />
livros CAPÍTULO contábeis. Esta 8 forma é muito utilizada LANÇAMENTOS em questões <strong>de</strong> concursos – OPERAÇÕES públicos. TÍPICAS<br />
Em obediência ao método das partidas dobradas, cada lançamento <strong>de</strong>ve ter contas<br />
<strong>de</strong>bitadas e contas creditadas, o total <strong>de</strong> débitos será sempre igual ao total <strong>de</strong> créditos. Porém,<br />
o número <strong>de</strong> contas <strong>de</strong>bitadas ou creditadas é indiferente para o lançamento. Assim teremos<br />
quatro fórmulas <strong>de</strong> lançamentos, a saber:<br />
Agnaldo Silva 131
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Lançamentos <strong>de</strong> Primeira Fórmula (fórmula simples): Há apenas uma conta <strong>de</strong>bitada e<br />
uma conta creditada.<br />
Juazeiro, 01/fev/2004<br />
D- Veículos 8.000<br />
C- Bancos 8.000<br />
Referente a aquisição <strong>de</strong><br />
veículo para uso, conforme<br />
nota fiscal XX.<br />
ou<br />
Lançamentos <strong>de</strong> Segunda Fórmula (fórmula composta): Há apenas uma conta <strong>de</strong>bitada e<br />
duas ou mais contas creditadas.<br />
Casa Nova, 02/fev/2004<br />
D- Imóveis <strong>de</strong> uso 20.000<br />
C- Bancos 6.000<br />
C- Dupl a Pagar 14.000<br />
Ref. a compra <strong>de</strong> imóveis para<br />
uso conforme contrato XX. Na<br />
operação foram aceitas<br />
duplicatas com vencimento<br />
para 30 e 60 dias.<br />
ou<br />
Lançamentos <strong>de</strong> Terceira Fórmula (fórmula composta): Há duas ou mais contas<br />
<strong>de</strong>bitadas e apenas uma conta creditada.<br />
Sobradinho, 04/fev/2004<br />
D- INSS a pagar 2.000<br />
D- FGTS a pagar 1.000<br />
D- ICMS a pagar 4.000<br />
C- Bancos 7.000<br />
Importe referente liquidação<br />
das obrigações com INSS,<br />
FGTS e ICMS conforme<br />
cheque n° XZY.<br />
ou<br />
Juazeiro, 01/fev/2004<br />
Veículos<br />
a Bancos<br />
Referente a aquisição <strong>de</strong><br />
veículo para uso, conforme<br />
nota fiscal XX.<br />
Valor....................R$ 8.000<br />
Casa Nova, 02/fev/2004<br />
Imóveis <strong>de</strong> uso<br />
a Diversos<br />
Bancos 6.000<br />
Dupl a Pagar 14.000<br />
Ref. a compra <strong>de</strong> imóveis para<br />
uso conforme contrato XX. Na<br />
operação foram aceitas<br />
duplicatas com vencimento<br />
para 30 e 60 dias.<br />
Valor total.............R$ 20.000<br />
Sobradinho, 04/fev/2004<br />
Diversos<br />
INSS a pagar 2.000<br />
FGTS a pagar 1.000<br />
ICMS a pagar 4.000<br />
a Bancos<br />
Importe referente liquidação<br />
das obrigações com INSS,<br />
FGTS e ICMS conforme<br />
cheque n° XZY.<br />
Valor.................R$ 7.000<br />
Lançamentos <strong>de</strong> Quarta Fórmula (fórmula complexa): Há duas ou mais contas<br />
<strong>de</strong>bitadas e duas ou mais contas creditadas.<br />
Sr. Bonfim, 06/fev/2004<br />
D- Mercadoria 8.000<br />
D- ICMS a recuperar 2.000<br />
132 Livro C – 1 Fornecedor - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
5.000<br />
C- Bancos 5.000<br />
Valores referentes a aquisição<br />
Sr. Bonfim, 06/fev/2004<br />
Diversos<br />
Mercadoria 8.000<br />
ICMS a recuperar 2.000<br />
a Diversos<br />
Fornecedor 5.000
8.2 – CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS CONTÁBEIS<br />
ou<br />
Fatos contábeis são as <strong>de</strong>cisões administrativas que alteram qualitativamente ou<br />
quantitativamente o patrimônio. Os fatos contábeis que não alteram a situação liquida<br />
(patrimônio liquido) são os chamados <strong>de</strong> qualitativos, permutativos ou <strong>de</strong> compensativos.<br />
Aqueles fatos que alteram a situação liquida (aumentando ou diminuindo) são os chamados<br />
fatos modificativos. Desta forma, os Fatos Contábeis po<strong>de</strong>m ser assim classificados:<br />
Permutativos<br />
aumentativos<br />
Modificativos diminutivos<br />
Mistos aumentativos<br />
diminutivos<br />
Os Fatos Permutativos são aqueles que não alteram a situação liquida, configura apenas<br />
uma troca <strong>de</strong> elementos patrimoniais. Ex. pagamento <strong>de</strong> duplicata; recebimento <strong>de</strong> duplicata;<br />
aquisição <strong>de</strong> veículos. Note que estas operações apenas compensam os elementos Ativos e<br />
Passivos sem mexer em receitas e <strong>de</strong>spesas do período.<br />
Os Fatos Modificativos são aqueles que alteram positivamente ou negativamente a<br />
situação liquida. Exemplos <strong>de</strong> Fatos Modificativos Aumentativos: recebimento <strong>de</strong> juros;<br />
recebimento <strong>de</strong> alugueis (receitas do período). Exemplos <strong>de</strong> Fatos Modificativos Diminutivos:<br />
pagamento <strong>de</strong> telefone; salários, etc. (qualquer <strong>de</strong>spesa do período).<br />
Os Fatos Mistos ou Compostos são aqueles que reúnem as características dos outros<br />
dois tipos. Além <strong>de</strong> permutar elementos do ativo, os fatos mistos provocam alteração na<br />
situação liquida. Ex. venda <strong>de</strong> mercadoria com lucro; pagamento <strong>de</strong> duplicata com juros; etc..<br />
Note que além da troca <strong>de</strong> elementos patrimoniais Ativos e Passivos, as operações são<br />
compostas CAPÍTULO <strong>de</strong> receitas 8 ou <strong>de</strong>spesas. LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
8.3 – LANÇAMENTOS SUCESSIVOS<br />
Passaremos a realizar alguns lançamentos <strong>de</strong> fatos contábeis para que o leitor i<strong>de</strong>ntifique<br />
o funcionamento das contas e tenha uma visão sistêmica da escrituração. Os fatos<br />
Agnaldo Silva 133
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
selecionados são continuativos para que se observem os efeitos na estrutura patrimonial e <strong>de</strong><br />
resultados.<br />
a) INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL<br />
Fato 01: Reuniram-se em socieda<strong>de</strong> dois amigos para constituir empresa para<br />
comercializar alimentos. O sócio A integralizou R$ 10.000 em dinheiro e o sócio B<br />
integralizou R$ 20.000 prontamente <strong>de</strong>positados na conta corrente bancária da empresa.<br />
O fato será assim registrado no livro Diário.<br />
D- Caixa 10.000<br />
D- Banco movimento 20.000<br />
C- Capital social 30.000<br />
Os livro Razão das Contas será assim composto.<br />
Caixa Bancos Movimento Capital Social<br />
1<br />
10.000<br />
1<br />
20.000<br />
1<br />
30.000<br />
O Balancete estará neste instante da seguinte forma:<br />
CONTA DEVEDOR CREDOR<br />
Caixa 10.000<br />
Banco movimento 20.000<br />
Capital social 30.000<br />
Totais 30.000 30.000<br />
b) AQUISIÇÃO DE BENS DE USO<br />
Fato 02: Aquisição <strong>de</strong> Imóvel para abrigar a se<strong>de</strong> da empresa. O Valor <strong>de</strong> negociação do<br />
Imóvel foi <strong>de</strong> R$ 50.000, dos quais 10% serão pagos <strong>de</strong> imediato em dinheiro e o restante em<br />
10 Notas Promissórias mensais e sucessivas.<br />
O registro no Diário.<br />
D- Imóveis <strong>de</strong> uso 50.000<br />
C- Caixa 5.000<br />
C- Notas promissórias a pagar 45.000<br />
A composição do livro Razão:<br />
Caixa Banco Movimento Imóveis <strong>de</strong> Uso<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1<br />
20.000<br />
2<br />
50.000<br />
NP a Pagar Capital Social<br />
45.000 2 30.000 1<br />
c) AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS PARA REVENDA<br />
134 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
Fato 03: Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda valor da fatura R$ 4.000. No valor da<br />
fatura estão incluídos R$ 600 <strong>de</strong> ICMS recuperável. O Pagamento se dará em 30 dias<br />
conforme aceite <strong>de</strong> duplicata.<br />
O registro no Diário:<br />
D- Estoque <strong>de</strong> Mercadoria para Revenda 3.400<br />
D- ICMS a recuperar 600<br />
C- Fornecedores por Duplicatas 4.000<br />
A composição do livro Razão<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1<br />
20.000<br />
3<br />
3.400<br />
ICMS a Recuperar Imóveis <strong>de</strong> Uso NP a Pagar<br />
3 600 2 50.000 45.000 2<br />
Fornecedores Capital Social<br />
4.000 3 30.000 1<br />
d) PAGAMENTO DE DESPESAS.<br />
Fato 04: Emissão <strong>de</strong> cheque para pagamento <strong>de</strong> faturas <strong>de</strong> Energia R$ 300 e Telefone<br />
R$ 700 referentes ao consumo do mês.<br />
O registro no Diário:<br />
D- Energia (<strong>de</strong>spesa) 300<br />
D- Telefone (<strong>de</strong>spesa) 700<br />
C- Bancos Movimento 1.000<br />
A composição do livro Razão<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1 4<br />
20.000 1.000<br />
3<br />
3.400<br />
ICMS a Recuperar Imóveis <strong>de</strong> Uso NP a Pagar<br />
3 600 2 50.000 45.000 2<br />
Fornecedores Capital Social<br />
4.000 3 30.000 1<br />
Energia Telefone<br />
4<br />
300<br />
4<br />
700<br />
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
e) VENDA DE MERCADORIAS<br />
Agnaldo Silva 135
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Fato 05: Venda <strong>de</strong> 50% da mercadoria em estoque (valor 3.400, 50% =1.700), conforme<br />
nota fiscal <strong>de</strong> venda a consumidor valor R$ 5.000. na fatura há <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> ICMS sobre a<br />
venda no valor <strong>de</strong> R$ 1.100. O recebimento do total da NF se dará da seguinte forma: R$<br />
2.000 a vista em dinheiro e R$ 3.000 em duplicata para 30 dias.<br />
De forma segregada, o registro no Diário se fará em três etapas:<br />
O lançamento da venda;<br />
D- Caixa 2.000<br />
D- Clientes por duplicatas 3.000<br />
C- Vendas 5.000<br />
O lançamento da baixa no estoque;<br />
D- Custo da mercadoria vendida 1.700<br />
C- Estoque <strong>de</strong> Merc. Para revenda 1.700<br />
O lançamento do tributo.<br />
D- ICMS sobre vendas (DRB) 1.100<br />
C- ICMS a pagar 1.100<br />
A composição do livro Razão<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1 4<br />
20.000 1.000<br />
3 5<br />
3.400 1.700<br />
5 2.000<br />
ICMS a Recuperar Clientes p/ Dupls Imóveis <strong>de</strong> Uso<br />
3 600<br />
5<br />
3.000<br />
2<br />
50.000<br />
NP a Pagar ICMS a pagar Fornecedores<br />
45.000 2 1.100 5 4.000 3<br />
Capital Social<br />
Vendas<br />
ICMS s/ Vendas<br />
30.000 1 5.000 5 5 1.100<br />
CMV Telefone Energia<br />
5<br />
1.700<br />
4<br />
700<br />
4<br />
300<br />
O Balancete neste momento po<strong>de</strong> ser assim expresso:<br />
CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS<br />
Caixa 7.000 NP a pagar 45.000<br />
Banco Movimento 19.000 ICMS a pagar 1.100<br />
Est. Mercadorias 1.700 Fornecedores 4.000<br />
ICMS a recuperar 600 Capital Social 30.000<br />
Clientes por dupls 3.000 Vendas 5.000<br />
Imóveis <strong>de</strong> uso 50.000<br />
ICMS sobre vendas 1.100<br />
CMV 1.700<br />
Telefone 700<br />
Energia 300<br />
TOTAL 85.100 TOTAL 85.100<br />
f) PROVISÕES<br />
136 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
As Provisões são realizadas para aten<strong>de</strong>r ao princípio contábil da competência. Implica<br />
em reconhecer receitas e <strong>de</strong>spesas já incorridas (acontecidas) porém ainda não recebidas ou<br />
pagas. De forma geral, as provisões envolvem uma conta <strong>de</strong> resultado e outra <strong>de</strong> Ativo ou<br />
Passivo.<br />
No Ativo, as provisões mais comuns são as que dão origens às contas retificadoras do<br />
Ativo. Ex. provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos; provisão para ajuste <strong>de</strong> estoques a valor <strong>de</strong><br />
mercado; provisão para perdas prováveis na realização <strong>de</strong> investimentos, etc..<br />
Fato 06: Provisionar: Salários R$ 500; Férias R$ 200; FGTS R$ 50 e INSS R$ 150,<br />
incorridos no mês atual e pagamento previsto para o mês seguinte.<br />
O registro no livro Diário:<br />
D- Salários (<strong>de</strong>spesa) 500<br />
D- Férias (<strong>de</strong>spesa) 200<br />
D- FGTS (<strong>de</strong>spesa) 50<br />
D- INSS (<strong>de</strong>spesa) 150<br />
C- Salários a pagar 500<br />
C- Férias a pagar 200<br />
C- FGTS a recolher 50<br />
C- INSS a recolher 150<br />
A composição do livro Razão<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1 4<br />
20.000 1.000<br />
3 5<br />
3.400 1.700<br />
5 2.000<br />
ICMS a Recuperar Clientes p/ Dupls Imóveis <strong>de</strong> Uso<br />
3 600<br />
5<br />
3.000<br />
2<br />
50.000<br />
NP a Pagar ICMS a pagar Fornecedores<br />
45.000 2 1.100 5 4.000 3<br />
Salários a pagar<br />
500 6<br />
INSS a recolher<br />
150 6<br />
Férias a pagar<br />
200 6<br />
Vendas<br />
ICMS s/ Vendas<br />
5.000 5 5 1.100<br />
FGTS a recolher<br />
50 6<br />
Capital Social<br />
5 1.700<br />
CMV<br />
Salários Telefone Energia<br />
6<br />
500<br />
4<br />
700<br />
4<br />
300<br />
30.000 1<br />
Férias FGTS INSS<br />
6 200 6 50 6 CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
150<br />
g) PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS DE DUPLICATAS E NOTAS<br />
Agnaldo Silva 137
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Fato 07: Pagamento parcial da dupl <strong>de</strong> Fornecedores, valor pago R$ 2.000 em cheque.<br />
O registro no Diário:<br />
D- Fornecedores 2.000<br />
C- Banco Movimento 2.000<br />
Fato 08: Recebimento <strong>de</strong> duplicata valor nominal <strong>de</strong> R$ 3.000 acrescida <strong>de</strong> juros R$ 200<br />
conforme recebimento <strong>de</strong> numerário em espécie.<br />
O registro no Diário:<br />
D- Caixa 3.200<br />
C- Clientes por dupls 3.000<br />
C- Juros recebidos 200<br />
Fato 09: pagamento em cheque <strong>de</strong> Nota Promissória valor R$ 4.500<br />
O registro no Diário:<br />
D- Notas Promissórias a Pagar 4.500<br />
C- Banco Movimento 4.500<br />
A composição do livro Razão agora é a seguinte:<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1 4<br />
20.000 1.000<br />
3 5<br />
3.400 1.700<br />
5<br />
2.000<br />
7<br />
2.000<br />
8<br />
3.200<br />
9<br />
4.500<br />
ICMS a Recuperar Clientes p/ Dupls Imóveis <strong>de</strong> Uso<br />
3 600<br />
5 8<br />
3.000 3.000<br />
2<br />
50.000<br />
NP a Pagar ICMS a pagar Fornecedores<br />
9 2<br />
4.500 45.000<br />
5<br />
1.100<br />
7 3<br />
2.000 4.000<br />
Salários a pagar<br />
500 6<br />
INSS a recolher<br />
150 6<br />
Férias a pagar<br />
138 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
200 6<br />
Vendas<br />
ICMS s/ Vendas<br />
5.000 5 5 1.100<br />
FGTS a recolher<br />
50 6<br />
Capital Social<br />
Juros Recebidos<br />
30.000 1 200 8<br />
5 1.700<br />
CMV<br />
Salários Telefone Energia<br />
6<br />
500<br />
4<br />
700<br />
4<br />
300<br />
Férias FGTS INSS<br />
6 200 6 50 6 150<br />
O Balancete neste momento estaria da seguinte forma:<br />
CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS
Caixa 10.200 NP a pagar 40.500<br />
Banco Movimento 12.500 ICMS a pagar 1.100<br />
Est. Mercadorias 1.700 Fornecedores 2.000<br />
ICMS a recuperar 600 Salários a pagar 500<br />
Clientes por dupls 0 Férias a pagar 200<br />
Imóveis <strong>de</strong> uso 50.000 FGTS a recolher 50<br />
ICMS sobre vendas 1.100 INSS a recolher 150<br />
CMV 1.700 Capital Social 30.000<br />
Salários 500 Vendas 5.000<br />
Telefone 700 Juros recebidos 200<br />
Energia 300<br />
Férias 200<br />
FGTS 50<br />
INSS 150<br />
TOTAL 79.700 TOTAL 79.700<br />
h) ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO<br />
Fato 10: encerrar as contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas para apurar o resultado.<br />
O lançamento no Diário po<strong>de</strong> ser realizado em duas etapas:<br />
Encerramento das receitas.<br />
D- Vendas 5.000<br />
D- Juros recebidos 200<br />
C- Conta encerramento 5.200<br />
Encerramento das <strong>de</strong>spesas<br />
D- Conta encerramento 4.700<br />
C- ICMS sobre vendas 1.100<br />
C- CMV 1.700<br />
C- Salários 500<br />
C- Telefone 700<br />
C- Energia 300<br />
C- Férias 200<br />
C- FGTS 50<br />
C- INSS 150<br />
Neste instante a conta Encerramento do Resultado estará assim:<br />
Encerramento do Resultado<br />
10 4.700 5.200 10<br />
500 Saldo Credor<br />
Seu saldo também será encerrado em favor da conta Resultado do Exercício no<br />
Patrimônio CAPÍTULO Liquido, 8 mediante o seguinte lançamento: LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
Fato 11: Transferência do Resultado para o Patrimônio Liquido.<br />
Agnaldo Silva 139
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
O Registro no Diário é:<br />
D- Encerramento do Resultado 500<br />
C- Resultado do Exercício 500<br />
A composição do livro Razão agora é a seguinte:<br />
Caixa Banco Movimento Est. Mercadorias Rev.<br />
1 2<br />
10.000 5.000<br />
1 4<br />
20.000 1.000<br />
3 5<br />
3.400 1.700<br />
5<br />
2.000<br />
7<br />
2.000<br />
8<br />
3.200<br />
9<br />
4.500<br />
ICMS a Recuperar Clientes p/ Dupls Imóveis <strong>de</strong> Uso<br />
3 600<br />
5 8<br />
3.000 3.000<br />
2<br />
50.000<br />
NP a Pagar ICMS a pagar Fornecedores<br />
9 2<br />
4.500 45.000<br />
5<br />
1.100<br />
7 3<br />
2.000 4.000<br />
Salários a pagar<br />
500 6<br />
INSS a recolher<br />
150 6<br />
Férias a pagar<br />
140 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong><br />
200 6<br />
Vendas<br />
ICMS s/ Vendas<br />
10 5<br />
5000 5.000<br />
5 10<br />
1.100 1.100<br />
FGTS a recolher<br />
50 6<br />
Capital Social<br />
Resultado Exercicio<br />
30.000 1 500 11<br />
CMV<br />
5 10<br />
1.700 1.700<br />
Salários Telefone Energia<br />
6 10<br />
500 500<br />
4 10<br />
700 700<br />
4 10<br />
300 300<br />
Férias FGTS INSS<br />
6 200 200 10 6 50 50 10 6 150 150 10<br />
Juros Recebidos Encer. Resultado<br />
10 8<br />
200 200<br />
10 10<br />
4.700 5.200<br />
11 500<br />
O Balancete neste momento é apresentado da seguinte forma:<br />
CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS<br />
Caixa 10.200 NP a pagar 40.500<br />
Banco Movimento 12.500 ICMS a pagar 1.100<br />
Est. Mercadorias 1.700 Fornecedores 2.000<br />
ICMS a recuperar 600 Salários a pagar 500<br />
Imóveis <strong>de</strong> uso 50.000 Férias a pagar 200<br />
FGTS a recolher 50<br />
INSS a recolher 150<br />
Capital Social 30.000<br />
Resultado Exercício 500<br />
TOTAL 75.000 TOTAL 75.000
Não havendo mais nenhuma operação a realizar-se neste exercício social (período<br />
contábil) a diretoria <strong>de</strong> finanças e controle provi<strong>de</strong>nciará as <strong>de</strong>monstrações contábeis com<br />
base na escrituração realizada.<br />
BALANÇO PATRIMONIAL<br />
ATIVO PASSIVO<br />
Ativo Circulante Passivo Circulante<br />
Caixa 10.200 NP a pagar 40.500<br />
Banco Movimento 12.500 ICMS a pagar 1.100<br />
Est. Mercadorias 1.700 Fornecedores 2.000<br />
Salários a pagar 500<br />
Férias a pagar 200<br />
FGTS a recolher 50<br />
INSS a recolher 150<br />
Ativo Permanente Patrimônio Liquido<br />
Imóveis 50.000 Capital Social 30.500<br />
Lucro 500<br />
TOTAL 75.000 TOTAL 75.000<br />
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ou com adaptações para<br />
BALANÇO DE RESULTADO ECONÔMICO<br />
Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e Serviços<br />
Vendas <strong>de</strong> mercadorias 5.000<br />
Deduções da Vendas<br />
ICMS sobre vendas 1.100<br />
Receita Liquida <strong>de</strong> Vendas 3.900<br />
Custo das Mercadorias Vendidas 1.700<br />
Resultado Operacional Bruto 2.200<br />
Despesas Operacionais 1.900<br />
Salários 500<br />
Telefone 700<br />
Energia 300<br />
Férias 200<br />
FGTS 50<br />
INSS 150<br />
Receitas Operacionais 200<br />
Juros Recebidos 200<br />
Resultado Operacional 500<br />
Resultado do Exercício 500<br />
Agnaldo Silva 141
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
8.4 – ERROS DE ESCRITURAÇÃO - CORREÇÕES<br />
O artigo 1.183 do Código Civil estabelece algumas das formalida<strong>de</strong>s intrínsecas da<br />
escrituração contábil, entre as quais estão: não permitir rasuras, emendas, borrões, espaços em<br />
branco, ocupação das margens e entrelinhas.<br />
São exemplos <strong>de</strong> erros comumente cometidos na escrituração das peças contábeis:<br />
Erro <strong>de</strong> classificação das contas <strong>de</strong>bitadas ou creditadas;<br />
Inversão <strong>de</strong> contas ou <strong>de</strong> valores;<br />
Duplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lançamentos;<br />
Valores maiores ou menores que os corretos;<br />
Omissão <strong>de</strong> lançamentos;<br />
Históricos incorretos.<br />
Quando ocorrem erros na escrituração os mesmos <strong>de</strong>vem ser corrigidos obviamente, e<br />
para não ocorrerem rasuras, borrões, etc. o responsável pela escrituração usará <strong>de</strong> uma das<br />
seguintes situações:<br />
ESTORNO: é a anulação do lançamento através do registro <strong>de</strong> outro lançamento<br />
invertido em relação ao que se <strong>de</strong>seja estornar, ou seja, as contas <strong>de</strong>bitadas serão<br />
creditadas e vice-versa. Feito o estorno, o contabilista <strong>de</strong>ve efetuar o lançamento<br />
correto.<br />
RESSALVA: é a forma <strong>de</strong> correção da redação feita no histórico do lançamento<br />
antes do seu encerramento, usando-se uma das expressões: “isto é”, “digo”,<br />
“aliás”, “em tempo”, etc. e repetindo-se a expressão correta.<br />
COMPLEMENTO: é realizado para complementar valores lançados a menor ou<br />
lançados a menor. Para complementar valores lançados a menor é bastante<br />
repetir todas as contas e preencher os valores relativos à diferença. Para<br />
complementar valores lançados a maior é necessário um “estorno parcial”<br />
invertendo-se as contas <strong>de</strong>bitadas e creditadas e lançando-se o valor<br />
complementar.<br />
TRANSFERÊNCIA: é utilizada para corrigir os erros <strong>de</strong> classificação das<br />
contas. Para exemplificar, suponha que <strong>de</strong>terminado lançamento tenha feito um<br />
débito da conta caixa quando <strong>de</strong>veria utilizar a conta bancos. O lançamento <strong>de</strong><br />
transferência consiste em retirar da conta caixa o valor <strong>de</strong>bitado, fazendo-se nela<br />
um crédito e a contrapartida é um crédito <strong>de</strong> igual valor na conta bancos.<br />
Quando há salto <strong>de</strong> linhas, estas <strong>de</strong>vem ser preenchidas com traços horizontais. Se<br />
acontecer salto <strong>de</strong> páginas, estas <strong>de</strong>vem ser preenchidas com traços diagonais.<br />
Os lançamentos omitidos, assim que <strong>de</strong>tectados, <strong>de</strong>vem ser registrados com observações<br />
no histórico da data <strong>de</strong> ocorrência do fato e a sua condição <strong>de</strong> regularizador da situação.<br />
Nos casos <strong>de</strong> duplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lançamentos a correção é feita com estorno <strong>de</strong> um dos<br />
lançamentos efetuados.<br />
Assim como os lançamentos, as correções <strong>de</strong> erros <strong>de</strong>vem ser feitas por contabilista<br />
legalmente habilitado.<br />
142 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
8.5 – RESUMO<br />
Para <strong>de</strong>sempenhar as funções histórica e monetária a contabilida<strong>de</strong> utiliza-se dos<br />
lançamentos. Este por sua vez, é o registro dos acontecimentos <strong>de</strong> modificam o patrimônio em<br />
seus aspectos qualitativos ou quantitativos. São elementos essenciais do lançamento: local e<br />
data; contas utilizadas; valores a débito; valores a crédito e histórico.<br />
A legislação da profissão contábil estabelece que os lançamentos <strong>de</strong>vem ser elaborados<br />
com obediência aos preceitos do método das partidas dobradas on<strong>de</strong> o valor total <strong>de</strong>bitado<br />
correspon<strong>de</strong> ao valor total creditado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contas utilizadas.<br />
Desta forma, os lançamentos po<strong>de</strong>m ser classificados em quatro fórmulas:<br />
• Os lançamentos <strong>de</strong> primeira fórmula são aqueles que recebem apenas uma conta<br />
<strong>de</strong>bitada e uma conta creditada.<br />
• Os lançamentos <strong>de</strong> segunda fórmula são aqueles que recebem apenas uma conta<br />
<strong>de</strong>bitada e duas ou mais contas creditadas.<br />
• Os lançamentos <strong>de</strong> terceira fórmula são aqueles que recebem duas ou mais<br />
contas <strong>de</strong>bitadas e apenas uma conta credtada.<br />
• Os lançamentos <strong>de</strong> quarta fórmula, também chamados <strong>de</strong> complexos, são aqueles<br />
que recebem duas ou mais contas <strong>de</strong>bitadas e também duas ou mais contas<br />
creditadas.<br />
Um “macete” para fixar as fórmulas <strong>de</strong> lançamentos: 1ª fórmula é 11 (1D e 1C); 2ª<br />
fórmula é 12 (1D e 2C); 3ª fórmula é 21 (2D e 1C) e a 4ª fórmula é 22 (2D e 2C).<br />
Os fatos contábeis são classificados em:<br />
• Permutativos – quando a alteração patrimonial é apenas qualitativa ou uma troca<br />
<strong>de</strong> elementos patrimoniais.<br />
• Modificativos – quando a situação liquida é alterada. Há ganho ou perda que<br />
provocam a alteração do patrimônio liquido. Sendo positiva esta alteração, diz-se<br />
que o fato é modificativo aumentativo. Sendo negativa a mudança na situação<br />
liquida, diz-se que o fato é modificativo diminutivo.<br />
• Mistos – quando as duas situações anteriores acontecem no mesmo lançamento.<br />
8.6 – QUESTÕES PARA REFLEXÃO<br />
1. Trace comentários sobre as funções histórica e econômica dos lançamentos<br />
contábeis.<br />
2. Aponte aspectos positivos e negativos da escrituração tradicional aplicada aos<br />
dias atuas.<br />
3. Exemplifique cada uma das fórmulas <strong>de</strong> lançamentos.<br />
4. Exemplifique cada uma das cinco possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acontecimento <strong>de</strong> fatos<br />
contábeis.<br />
5. Quais são os erros comumente cometidos ao escriturar os fatos contábeis.<br />
6. Das formas <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> lançamentos, faça um comparativo entre estorno e<br />
ressalva.<br />
7. Das formas <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> lançamentos, faça um comparativo entre<br />
complemento e transferência<br />
Agnaldo Silva 143
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
8.7 – EXERCÍCIOS PRÁTICOS<br />
EXERCÍCIO 01<br />
SALDOS INICIAIS<br />
BANCO MOVIMENTO 9.000<br />
CAIXA 1.000<br />
CAPITAL SÓCIO A 7.000<br />
CAPITAL SÓCIO C 5.000<br />
EMPRÉSTIMO A SÓCIO 500<br />
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 12.000<br />
EQUIPAMENTOS 2.000<br />
FÉRIAS A PAGAR 3.000<br />
FORNECEDORES POR DUPLICATA 10.000<br />
ICMS A PAGAR 2.000<br />
IMOVEIS DE USO 15.000<br />
MAQUINAS 6.000<br />
MERCADORIA PARA REVENDA 2.000<br />
SALÁRIOS A PAGAR 1.000<br />
CLIENTES POR DUPLICATA 4.500<br />
PEDE-SE:<br />
1. ARRUMAR AS CONTAS ACIMA, SUBDIVIDINDO-AS EM BENS, DIREITOS E<br />
OBRIGAÇÕES. LEMBRE-SE AS CONTAS DE ATIVO TEM SALDO DEVEDOR E AS<br />
PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO, SALDO CREDOR.<br />
2. ABRIR OS RAZONETES DAS CONTAS APRESENTADAS<br />
3. LANÇAR NOS DIÁRIOS OS SEGUINTES FATOS<br />
A) Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda R$ 5.000 para pagamento em 40 dias, conforme<br />
aceite <strong>de</strong> Nota Promissória.<br />
B) Pagamento <strong>de</strong> duplicata valor nominal R$ 2.000 conforme cheque<br />
C) Recebimento <strong>de</strong> duplicata valor nominal R$ 3.500, sendo R$ 1.500 no caixa e restante<br />
no banco movimento.<br />
D) Aquisição <strong>de</strong> terrenos <strong>de</strong> uso por R$ 12.000, para pagamento da seguinte forma: 10%<br />
em dinheiro; 20% em cheque e restante aceite <strong>de</strong> nota promissória para 90 dias.<br />
E) Aquisição <strong>de</strong> veículo <strong>de</strong> uso R$ 8.000, para pagamento em 30 dias conforme duplicata.<br />
F) Emissão <strong>de</strong> cheque para pagamento <strong>de</strong>: R$ 1.000 <strong>de</strong> ICMS a Pagar; R$ 1.000 <strong>de</strong><br />
Salários a Pagar e por fim, R$ 2.000 <strong>de</strong> Empréstimos Bancários.<br />
G) Integralização <strong>de</strong> R$ 20.000 do sócio C, sendo: R$ 5.000 no Caixa; R$ 7.000 no Banco<br />
e R$ 8.000 em Imóveis <strong>de</strong> Renda.<br />
H) Recebimento do empréstimo feito ao sócio no valor <strong>de</strong> R$ 500, conforme <strong>de</strong>pósito no<br />
Banco.<br />
4. ATUALIZAR OS RAZONETES;<br />
5. CLASSIFICAR OS LANÇAMENTOS QUANTO A FÓRMULA E FATOS;<br />
6. APRESENTAR O BALANÇO FINAL DA EMPRESA.<br />
144 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
EXERCÍCIO 02.<br />
Sejam os seguintes fatos acontecidos no ano <strong>de</strong> 2005.<br />
02/01/05- Três pessoas constituíram uma socieda<strong>de</strong> mercantil, subscrevendo um capital total<br />
<strong>de</strong> R$ 300.000,. da seguinte forma.<br />
O sócio A integralizou no ato R$ 100.000, em dinheiro.<br />
O sócio B integralizou R$ 150.000 da seguinte forma: R$ 50.000, em imóvel para uso, R$<br />
50.000, em imóvel para aluguel e R$ 50.000, em mercadoria para revenda.<br />
O sócio C fará integralização futura.<br />
20/01/05- Abertura <strong>de</strong> conta corrente junto ao Banco do Brasil R$ 40.000,<br />
31/01/05- Obtenção <strong>de</strong> empréstimo bancário R$ 100.000 (venctº 4 parcelas anuais)<br />
13/02/05- Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda R$ 15.000, a prazo com duplicata.<br />
08/05/05- Pagamento em cheque <strong>de</strong> duplicata valor nominal R$ 5.000.<br />
10/07/98- integralização <strong>de</strong> capital por parte do sócio C, R$ 50.000, numerário <strong>de</strong>positado no<br />
banco.<br />
02/08/98- Emissão <strong>de</strong> cheque para cobertura (suprimento) <strong>de</strong> caixa R$ 60.000.<br />
03/09/98- Aquisição <strong>de</strong> mercadoria para revenda pagamento da seguinte forma:<br />
R$ 10.000, pagos no ato em dinheiro.<br />
R$ 50.000, pagos com cheque pré-datado para 60 dias.<br />
R$ 80.000, duplicata com vencimento para <strong>de</strong>zembro ano 2009.<br />
15/10/98- Recebimento <strong>de</strong> duplicata valor nominal R$ 5.000.<br />
29/11/98- Adiantamentos em dinheiro: R$ 10.000 aos funcionários e R$ 5.000 para os sócios<br />
(este último lançar no realizável longo prazo).<br />
PEDE-SE<br />
1- Elaborar os lançamentos contábeis em diário, <strong>de</strong>stacando <strong>de</strong>talhadamente as origens e<br />
aplicações <strong>de</strong> recursos; as contas <strong>de</strong>bitadas e creditadas; os valores e por fim<br />
i<strong>de</strong>ntificar qual a fórmula <strong>de</strong> lançamento.<br />
2- Apresentar os razonetes das contas envolvidas.<br />
3- Elaborar o gráfico patrimonial, <strong>de</strong>monstrando <strong>de</strong> forma classificada os Bens, os<br />
Direitos, as Obrigações e o Patrimônio Líquido.<br />
4- Respon<strong>de</strong>r:<br />
a- Qual o valor do capital próprio;<br />
b- Qual o valor do capital <strong>de</strong> terceiros;<br />
c- Qual o valor do capital total à disposição da empresa;<br />
d- Qual o valor do Patrimônio Bruto.<br />
Agnaldo Silva 145
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
EXERCÍCIO 03<br />
A partir dos saldos iniciais, lançar as operações abaixo em diário e razonetes, classificar os<br />
lançamentos quanto aos fatos e quanto à fórmula. Ao final, apurar o resultado, transferir<br />
para o PL e apresentar o balanço <strong>de</strong> resultado econômico e o balanço patrimonial da<br />
companhia<br />
Saldos iniciais no mês <strong>de</strong> novembro no ano 2004<br />
BANCOS 200,00 FORN P/ DUPLS 1.366,00<br />
MERCADORIA 550,00 EMPRÉSTIMOS BANC 1.800,00<br />
IMÓVEIS 6.000,00 CAPITAL 2.000,00<br />
C.M.V 5.328,00 REC. BRUTA VENDAS 7.200,00<br />
ICMS S/ VENDAS 864,00 JUROS RECEBIDOS 576,00<br />
TOTAL DEVEDORAS 12.942,00 TOTAL CREDORAS 12.942,00<br />
Fatos do mês <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004.<br />
a) Aquisição <strong>de</strong> um veículo por $ 600 para pagamento em 10 prestações fixas a<br />
partir do mês seguinte, conforme aceite <strong>de</strong> duplicatas.<br />
b) Compra <strong>de</strong> mercadoria $ 500 para pagamento em 30 dias, conforme cheque.<br />
c) Venda <strong>de</strong> mercadoria $ 1.000 para recebimento 50% a vista no banco e restante<br />
a prazo com duplicata. Pela operação incidiu ICMS $ 150, e CMV 250.<br />
d) Pagamento <strong>de</strong> duplicata valor nominal $ 60, com juros <strong>de</strong> $ 3, conforme<br />
emissão <strong>de</strong> cheque.<br />
e) Recebimento <strong>de</strong> dupl valor nominal $ 500, com juros <strong>de</strong> $ 10, conforme<br />
<strong>de</strong>pósito no banco movimento.<br />
f) Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário $ 100, mais juros do período $<br />
20, conforme emissão <strong>de</strong> cheque.<br />
g) Provisionar para pagamento no mês seguinte: salários $ 300; água $ 17; energia<br />
$ 40; INSS $ 60; COFINS $ 45; telefone$ 105; Imposto <strong>de</strong> Renda $ 20.<br />
Neste ponto, apresente o balancete das contas.<br />
Fatos do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004.<br />
h) Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda no valor <strong>de</strong> $ 2.000, dos quais $ 400<br />
referem-se a CMS recuperável, conforme <strong>de</strong>stacado na NF. O pagamento se<br />
fará em duas duplicatas <strong>de</strong> igual valor e vencimento para 30 e 60 dias.<br />
i) Venda <strong>de</strong> mercadoria por $ 3.000, com recebimento à vista no banco. Pela<br />
operação incidiram $ 600 <strong>de</strong> ICMS a pagar e o CMV foi <strong>de</strong> $ 1.400.<br />
j) Emissão <strong>de</strong> cheque para pagamento <strong>de</strong> obrigações provisionadas no mês<br />
anterior: salários $ 300; água $ 17; energia $ 40; INSS $ 60; COFINS $ 45;<br />
telefone$ 105; Imposto <strong>de</strong> Renda $ 20.<br />
k) Aquisição <strong>de</strong>: Móveis e Utensílios $ 2.500 e Máquinas $ 3.500. Esta aquisição<br />
se tornou possível pela aquisição <strong>de</strong> financiamento bancário para pagamento<br />
em 60 parcelas mensais e sucessivas a partir do mês seguinte.<br />
l) Provisionar: salários $ 330; água $ 20; energia $ 30; INSS $ 65; COFINS $<br />
60; telefone$ 35; Imposto <strong>de</strong> Renda $ 80.<br />
146 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
EXERCÍCIO 04<br />
Escriturar somente os fatos contábeis acontecidos em janeiro <strong>de</strong> 200X:<br />
a) Os primos, Letícia e Bruno, reuniram-se em socieda<strong>de</strong> para montar um<br />
pequeno ponto <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> cervejas na praia do Ro<strong>de</strong>adouro. Para tanto,<br />
Letícia e Bruno integralizaram em dinheiro $ 600 e $ 400 respectivamente.<br />
b) Alugaram o ponto comercial e contrataram um garçom.<br />
c) Os sócios adquiriram um freezer por $ 1.200, dando $ 200 <strong>de</strong> entrada e<br />
assumindo cinco parcelas iguais e mensais do restante.<br />
d) No distribuidor da cerveja A, os sócios compraram 50 caixas ao preço <strong>de</strong> $ 19,<br />
cada caixa, para pagamento em 15 dias conforme duplicata.<br />
e) No distribuidor da cerveja B, os sócios compraram 30 caixas ao preço <strong>de</strong> $ 20,<br />
cada caixa, pagando a vista.<br />
f) Para funcionamento do comércio, pagaram uma taxa <strong>de</strong> $ 20, para inspeção do<br />
corpo <strong>de</strong> bombeiros.<br />
g) Durante o mês foram vendidas: 40 caixas da cerveja A ao preço <strong>de</strong> $ 55, cada<br />
caixa e 25 caixas da cerveja B ao preço <strong>de</strong> $ 50, cada caixa. Das vendas,<br />
verificou-se que $ 300 estavam em cheques pré-datados e que $ 200 eram <strong>de</strong><br />
notas promissórias. O restante foi vendido à vista.<br />
h) Pelo levantamento feito, Letícia e Bruno verificaram que faltara 2 caixas da<br />
cerveja A e 3 caixa da cerveja B. A constatação foi <strong>de</strong> que esta mercadoria foi<br />
extraviada.<br />
i) Foram ao distribuidor da cerveja A e pagaram a duplicata que <strong>de</strong>viam,<br />
acrescida <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> $ 72, pelo atraso no pagamento.<br />
j) Pagamento do aluguel $ 200.<br />
k) Pagamento do garçom $ 400.<br />
l) Pagamento da fatura <strong>de</strong> energia $ 120.<br />
m) Pagamento da conta <strong>de</strong> água $ 80<br />
n) Provisão para pagamento do Simples $ 200.<br />
Ao final do mês, os sócios queriam saber qual era o patrimônio da empresa naquele<br />
momento, qual era o capital <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les agora e qual das duas marcas <strong>de</strong> cervejas<br />
lhes <strong>de</strong>u maior lucro. Por isso, solicitaram <strong>de</strong> um especialista a escrituração completa<br />
dos fatos e a <strong>de</strong>monstração das peças contábeis que esclarecessem suas dúvidas.<br />
Pe<strong>de</strong>-se:<br />
Elaborar um plano <strong>de</strong> contas;<br />
Lançar manualmente o livro diário;<br />
Classificar cada lançamento quanto ao fato e fórmulas;<br />
Apresentar o livro Razão e o Balancete <strong>de</strong> verificação;<br />
Apresentar o Balanço <strong>de</strong> Resultado Econômico e<br />
Apresentar o Balanço Patrimonial.<br />
Agnaldo Silva 147
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
8.8 - ESTUDO DE CASO<br />
Escriturar os fatos na or<strong>de</strong>m apresentada utilizando-se do plano <strong>de</strong> contas<br />
proposto no capítulo 5, <strong>de</strong>vendo apresentar os Balanços <strong>de</strong> Resultados e Patrimonial a<br />
cada mês. EMPRESA COMERCIAL SÃO FRANCISCO LTDA.<br />
*para facilitar as operações não serão consi<strong>de</strong>radas as incidências <strong>de</strong> Pis e Cofins.<br />
PARTE 1<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005.<br />
1. Subscrição <strong>de</strong> capital social no valor <strong>de</strong> $ 200.000<br />
2. Integralização <strong>de</strong> capital social da seguinte forma:<br />
a. Dinheiro no caixa $ 10.000<br />
b. Depósito no banco $ 100.000<br />
c. Imóveis <strong>de</strong> Uso $ 50.000<br />
d. Veículo <strong>de</strong> Uso $ 20.000<br />
e. Móveis e utensílios $ 12.000<br />
f. Reservas minerais $ 8.000<br />
3. Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda: valor total das mercadorias $ 10.000 incluídos o<br />
ICMS recuperável no valor <strong>de</strong> $ 1.700. O pagamento se fará em 30 dias conforme<br />
aceite <strong>de</strong> duplicata.<br />
4. Contratação <strong>de</strong> empréstimo bancário no valor <strong>de</strong> $ 30.000 para pagamento em trinta<br />
parcelas iguais a partir do mês seguinte. Conforme <strong>de</strong>posito bancário.<br />
5. Desconto na conta bancária <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> IOF pela liberação do empréstimo. Valor do<br />
IOF $ 600.<br />
6. Venda <strong>de</strong> mercadoria por $ 2.000 com <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> ICMS $ 200 e custo apurado em $<br />
700. O recebimento da venda se fará em 10 dias.<br />
7. Aplicação <strong>de</strong> recursos na conta poupança na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> $ 50.000 oriundos da conta<br />
movimento bancário.<br />
8. Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda: valor total da NF $ 2.800, com ICMS<br />
recuperável <strong>de</strong> $ 400. o pagamento se <strong>de</strong>u à vista em cheque.<br />
9. Venda <strong>de</strong> mercadoria por $ 15.000 com ICMS <strong>de</strong> $ 1.900 e custo calculado em $<br />
5.000. O recebimento da venda se fará em três duplicatas mensais.<br />
10. Aquisição <strong>de</strong> Imóveis a ser <strong>de</strong>stinado para aluguel. Valor do Imóvel $ 40.000 para<br />
pagamento em uma única parcela após 20 meses.<br />
11. Apropriação dos juros mensais creditados na conta poupança. Novo saldo é <strong>de</strong> $<br />
50.500, portanto um ganho <strong>de</strong> $ 500 <strong>de</strong> juros creditados.<br />
12. Pagamento em cheque <strong>de</strong> seguro: valor do prêmio $ 2.400 prazo <strong>de</strong> vigência 24 meses<br />
a partir do dia primeiro do mês seguinte.<br />
13. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 334; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
14. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês: água $ 120; energia $ 145 e telefone $ 100. conforme<br />
dinheiro do caixa.<br />
15. Provisionar: salários a pagar $ 1.000; férias a pagar $ 110 ; décimo terceiro a pagar $<br />
84, FGTS a recolher $ 80, e INSS a recolher $ 126.<br />
148 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
PARTE 2<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005<br />
16. Venda <strong>de</strong> mercadoria por $ 12.000 com ICMS <strong>de</strong>stacado <strong>de</strong> $ 1.400 e CMV apurado<br />
<strong>de</strong> $ 4.000. recebimento da seguinte forma: $ 3.000 no banco movimento e restante e<br />
três duplicatas mensais iguais.<br />
17. Pagamento em dinheiro <strong>de</strong> frete valor $ 400, para entrega da mercadoria acima.<br />
18. Pagamento da duplicata da operação 3. valor $ 10.000 conforme cheque.<br />
19. Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário da operação 4. valor $ 1.000 mais juros<br />
do mês <strong>de</strong> $ 600. conforme cheque.<br />
20. Pagamento <strong>de</strong> provisões: salários a pagar $ 1.000; FGTS a recolher $ 80, e INSS a<br />
recolher $ 126. conforme cheque.<br />
21. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 16. valor nominal $ 3.000. Pela quitação<br />
antecipada, conce<strong>de</strong>u-se um <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> $ 120. sendo que o valor <strong>de</strong> $ 2.880 foi<br />
aplicado no caixa.<br />
22. Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda: valor da NF $ 20.000 com ICMS a recuperar no<br />
valor <strong>de</strong> $ 3.000 conforme aceite <strong>de</strong> duplicata vencimento em 90 dias.<br />
23. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 6. valor nominal $ 2.000 acrescida <strong>de</strong> $ 200 <strong>de</strong><br />
juros pelo atraso. Recurso aplicado no caixa.<br />
24. Resgate <strong>de</strong> $ 10.000 da conta poupança para a conta corrente bancária.<br />
25. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 9. valor nominal $ 5.000 conforme <strong>de</strong>pósito<br />
bancário.<br />
26. Compra <strong>de</strong> mercadoria para revenda: valor da NF $ 14.000 com ICMS recuperável <strong>de</strong><br />
$ 2.000, conforme cheque.<br />
27. Recebimento <strong>de</strong> $ 500 relativos ao aluguel mensal do Imóvel <strong>de</strong> renda. Aplicados no<br />
caixa.<br />
28. Apropriação dos juros mensais da poupança $ 400. crediconta poupança.<br />
29. Apropriação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com seguros pagos antecipandamente. Parcela do mês $ 100.<br />
30. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 334; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
31. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês conforme dinheiro do caixa.<br />
a. água $ 180;<br />
b. energia $ 170,<br />
c. comissões <strong>de</strong> vendas $ 500 e<br />
d. telefone $ 300.<br />
32. Provisionar:<br />
a. salários a pagar $ 1.200;<br />
b. férias a pagar $ 130 ;<br />
c. décimo terceiro a pagar $ 100;<br />
d. FGTS a recolher $ 150, e<br />
e. INSS a recolher $ 170.<br />
Agnaldo Silva 149
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
PARTE 3<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005<br />
33. Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário da operação 4. valor $ 1.000 mais juros<br />
do mês <strong>de</strong> $ 580. conforme cheque.<br />
34. Venda <strong>de</strong> mercadoria por $ 4.000 com ICMS a pagar $ 600 e CMV <strong>de</strong> $ 2.000,<br />
recebimento à vista no caixa.<br />
35. Recebimento <strong>de</strong> $ 500 relativos ao aluguel mensal do Imóvel <strong>de</strong> renda. Aplicados no<br />
caixa.<br />
36. Recebimento <strong>de</strong> $ 5.000, referente a adiantamento <strong>de</strong> cliente para pagamento em<br />
mercadorias. Conforme <strong>de</strong>pósito bancário.<br />
37. Apropriação dos juros mensais da poupança $ 350. crediconta poupança.<br />
38. Pagamento <strong>de</strong> provisões: salários a pagar $ 1.200; FGTS a recolher $ 150, e INSS a<br />
recolher $ 170. conforme cheque.<br />
39. Apropriação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com seguros pagos antecipandamente. Parcela do mês $ 100.<br />
40. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 334; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
41. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês conforme cheque.<br />
a. água $ 120;<br />
b. energia $ 185 e<br />
c. telefone $ 300.<br />
42. Provisionar:<br />
a. salários a pagar $ 1.500;<br />
b. férias a pagar $ 220 ;<br />
c. décimo terceiro a pagar $ 200,<br />
d. FGTS a recolher $ 180, e<br />
e. INSS a recolher $ 300.<br />
PARTE 4<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005<br />
43. Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário da operação 4. valor $ 1.000 mais juros<br />
do mês na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> $ 590. conforme cheque.<br />
44. Venda <strong>de</strong> mercadoria valor da NF $ 18.000 com ICMS <strong>de</strong> $ 2.000 e CMV <strong>de</strong> $ 8.000<br />
para recebimento à vista no banco movimento.<br />
45. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 9. valor nominal $ 5.000, acrescida <strong>de</strong> juros no<br />
valor <strong>de</strong> $ 150. conforme <strong>de</strong>pósito bancário.<br />
46. Recebimento <strong>de</strong> $ 500 relativos ao aluguel mensal do Imóvel <strong>de</strong> renda. Aplicados no<br />
caixa.<br />
47. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 16. valor nominal $ 3.000 aplicados no caixa.<br />
48. Pagamento <strong>de</strong> provisões: salários a pagar $ 1.500; FGTS a recolher $ 180, e INSS a<br />
recolher $ 300. em dinheiro.<br />
49. Apropriação dos juros mensais da poupança $ 200. crediconta poupança.<br />
50. Apropriação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com seguros pagos antecipandamente. Parcela do mês $ 100.<br />
150 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
51. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 334; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
52. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês, mediante dinheiro do caixa.<br />
a. água $ 200;<br />
b. energia $ 330 e<br />
c. telefone $ 300..<br />
53. Provisionar: salários a pagar $ 1.500; férias a pagar $ 220 ; décimo terceiro a pagar $<br />
200, FGTS a recolher $ 180, e INSS a recolher $ 300.<br />
PARTE 5<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2005<br />
54. Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário da operação 4. valor $ 1.000 mais juros<br />
do mês <strong>de</strong> $ 610. conforme cheque.<br />
55. Pagamento <strong>de</strong> provisões: salários a pagar $ 1.500; FGTS a recolher $ 180, e INSS a<br />
recolher $ 300. em dinheiro<br />
56. Apropriação dos juros mensais da poupança $ 450. crediconta poupança.<br />
57. Apropriação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com seguros pagos antecipandamente. Parcela do mês $ 100.<br />
58. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 334; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
59. Venda <strong>de</strong> mercadoria valor NF $ 12.000 com ICMS $ 1.000 e CMV $ 5.000.<br />
recebimento em 30 dias conforme duplicata.<br />
60. pagamento <strong>de</strong> IPTU, valor $ 600, em cheque.<br />
61. Ajuda comunitária, remessa <strong>de</strong> cestas básicas à comunida<strong>de</strong> carente-creche. Valor total<br />
$ 1.500. conforme recursos do caixa.<br />
62. Investimento <strong>de</strong> $ 20.000 na empresa Comercial Juazeiro que passa a ser sua coligada.<br />
Conforme cheque.<br />
63. Gasto pré-operacional <strong>de</strong> $ 4.000 em projeto <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> novo empreendimento.<br />
Conforme cheque.<br />
64. Recebimento <strong>de</strong> $ 500 relativos ao aluguel mensal do Imóvel <strong>de</strong> renda. Aplicados no<br />
caixa.<br />
65. Empréstimo <strong>de</strong> $ 2.000 à empresa Comercial Juazeiro, conforme cheque.<br />
66. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês conforme cheque<br />
a. água $ 160;<br />
b. energia $ 140 e<br />
c. telefone $ 500..<br />
67. pagamento <strong>de</strong> CPMF, valor $ 300 sacados da conta corrente bancária.<br />
68. Provisionar:<br />
a. salários a pagar $ 2.000;<br />
b. férias a pagar $ 220 ;<br />
c. décimo terceiro a pagar $ 170,<br />
d. FGTS a recolher $ 160, e<br />
e. INSS a recolher $ 260.<br />
Agnaldo Silva 151
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
PARTE 6<br />
Fatos contábeis do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005<br />
69. Pagamento <strong>de</strong> parcela do empréstimo bancário da operação 4. valor $ 1.000 mais juros<br />
do mês <strong>de</strong> $ 550. conforme cheque.<br />
70. Venda <strong>de</strong> mercadoria valor da NF $ 30.000 com ICMS a pagar $ 5.000 e CMV<br />
calculado em $ 15.000 recebimento 50% à vista no banco e restante em duplicata para<br />
30 dias.<br />
71. Pagamento em cheque <strong>de</strong> frete valor $ 2.000 para transporte da mercadoria acima.<br />
72. Pagamento <strong>de</strong> cestas natalinas para funcionários. Valor total $ 3.000. conf. Cheque.<br />
73. Pagamento <strong>de</strong> provisões: salários a pagar $ 2.000; FGTS a recolher $ 160, e INSS a<br />
recolher $ 260, em cheque.<br />
74. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 9. valor nominal $ 5.000, acrescida <strong>de</strong> juros no<br />
valor <strong>de</strong> $ 170. conforme <strong>de</strong>pósito bancário.<br />
75. Recebimento <strong>de</strong> duplicata <strong>de</strong> valor nominal $ 12.000, conforme <strong>de</strong>posito bancário.<br />
76. Pagamento em dinheiro <strong>de</strong> décimo terceiro: valor total $ 1.000 dos quais $ 754 já<br />
estão provisionados e os <strong>de</strong>mais $ 246 referem-se ao mês atual.<br />
77. Pagamento <strong>de</strong> duplicata <strong>de</strong> valor nominal $ 20.000 conforme cheque.<br />
78. Apropriação dos juros mensais da poupança $ 300. crediconta poupança.<br />
79. Recebimento <strong>de</strong> duplicata da operação 16. valor nominal $ 3.000 com juros <strong>de</strong> $ 200<br />
pelo atraso no pagamento. O valor <strong>de</strong> $ 3.200 foi aplicado no caixa.<br />
80. Apropriação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com seguros pagos antecipadamente. Parcela do mês $ 100.<br />
81. Aquisição <strong>de</strong> veículo para uso. Valor $ 25.000, conforme cheque.<br />
82. Depreciar: Imóveis <strong>de</strong> uso $ 67; Veículos <strong>de</strong> uso $ 750; Móveis e utensílios $ 100;<br />
Imóveis <strong>de</strong> renda $ 134.<br />
83. Recebimento <strong>de</strong> $ 500 relativos ao aluguel mensal do Imóvel <strong>de</strong> renda. Aplicados no<br />
caixa.<br />
84. Recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos distribuídos pela empresa Comercial Juazeiro, valor $<br />
1.300 conforme <strong>de</strong>pósito bancário.<br />
85. Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas do mês conforme dinheiro do caixa.<br />
a. água $ 220;<br />
b. material <strong>de</strong> expediente $ 200;<br />
c. energia $ 190 e<br />
d. telefone $ 200.<br />
86. Provisionar:<br />
a. salários a pagar $ 2.000;<br />
b. férias a pagar $ 220 ;<br />
c. FGTS a recolher $ 160, e<br />
d. INSS a recolher $ 260.<br />
87. Provisionar Imposto <strong>de</strong> Renda $ 1.500. e Contribuição Social Sobre o Lucro $ 1.200<br />
88. Provisionar Participação <strong>de</strong> empregados no lucro $ 600<br />
89. Provisionar Participação <strong>de</strong> administradores no lucro $ 800.<br />
90. Transferir o saldo <strong>de</strong> tributos a compensar (ICMS) para a conta ICMS a pagar.<br />
152 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
8.9 – QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 - (TTN, 1990) A emissão <strong>de</strong> um cheque no valor <strong>de</strong> 500 para pagamento <strong>de</strong> uma duplicata, com juros<br />
<strong>de</strong> 25%, <strong>de</strong>ve receber o lançamento:<br />
a) Diversos<br />
a Banco c/Movimento<br />
Duplicatas a pagar 400<br />
Juros passivos 100 500<br />
b) Duplicatas a pagar<br />
a Diversos<br />
a Banco c/Movimento 500<br />
a Despesas <strong>de</strong> juros 100 600<br />
c) Diversos<br />
a Banco c/Movimento<br />
Duplicatas a pagar 500<br />
Despesas <strong>de</strong> juros 125 625<br />
d) Banco c/Movimento<br />
a Diversos<br />
a Duplicatas a pagar 400<br />
a Juros passivos 100 500<br />
e) Diversos<br />
a Duplicatas a pagar<br />
Banco c/Movimento 500<br />
Despesas <strong>de</strong> juros 100 600<br />
2 - (TTN, 1990) Uma empresa que adquiriu um carro para seu próprio uso, pagando uma entrada <strong>de</strong><br />
20% e o restante em duplicatas <strong>de</strong> 20.000, <strong>de</strong>verá fazer o lançamento:<br />
a) Diversos<br />
a Dupls. a pagar<br />
Caixa 5.000<br />
Veículos 20.000 25.000<br />
b) Veículos<br />
a Diversos<br />
Caixa 5.000<br />
a Dupls. a pagar 20.000 25.000<br />
c) Diversos<br />
a Dupls. a pagar<br />
Caixa 4.000<br />
Veículos 16.000 20.000<br />
d) Veículos<br />
a Diversos<br />
a Caixa 4.000<br />
a Dupls. a pagar 20.000 24.000<br />
e) Veículos<br />
a Diversos<br />
a Caixa 4.000<br />
a Dupls. a pagar 16.000 20.000<br />
Agnaldo Silva 153
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
3 - (ESAF/TFC, 2000) Aponte o lançamento correto, consi<strong>de</strong>rando que o histórico estão certos e<br />
a<strong>de</strong>quados:<br />
a) Diversos<br />
a Caixa<br />
pelo recebimento <strong>de</strong> duplicatas, como segue:<br />
Duplicatas a Receber<br />
valor principal do título 300,00<br />
Juros Ativos<br />
valor dos juros incorridos 30,00<br />
330,00<br />
b) Duplicatas a Pagar<br />
a Diversos<br />
pelo pagamento <strong>de</strong> duplicatas, como segue:<br />
a Caixa<br />
valor líquido do título 270,00<br />
a Descontos Passivos<br />
valor dos <strong>de</strong>scontos obtidos no pagamento 30,00<br />
300,00<br />
c) Diversos<br />
a Diversos<br />
valor das vendas <strong>de</strong> mercadorias isentas <strong>de</strong> tributação realizadas nesta data, como segue:<br />
Caixa<br />
valor recebido como entrada e sinal <strong>de</strong> pagamento 100,00<br />
Clientes<br />
valor financeiro na operação, para 30 e 60 dias 400,00 500,00<br />
a Mercadorias<br />
valor <strong>de</strong> custo que ora se baixa do estoque 350,00<br />
a Resultado com Mercadorias<br />
valor do lucro alcançado nesta venda 150,00 500,00<br />
d) Caixa<br />
a Bancos c/Movimento<br />
valor do nosso <strong>de</strong>pósito bancário nesta data 250,00<br />
e) Comissões Ativas<br />
a Caixa<br />
valor das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comissão, pago nesta data 60,00<br />
4 - (AFP/ESAF, 2001) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação representada pelo<br />
lançamento<br />
a) D = Fornecedores<br />
C = Banco c/Movimento<br />
C = Abatimentos s/ Compras<br />
b) D = Caixa<br />
C = Duplicatas a Receber<br />
C = Receitas Financeiras<br />
c) D = Veículos<br />
C = Caixa<br />
C = Títulos a Pagar<br />
C = Veículos – antigos<br />
d) D = Empréstimos <strong>de</strong> Sócios<br />
C = Capital a Integralizar<br />
e) D = Empréstimos Bancários<br />
D = Encargos financeiros sobre dívidas repactuadas<br />
C = Títulos a pagar<br />
154 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
5 - (Olivares, 1999:42) O recebimento <strong>de</strong> um cheque <strong>de</strong> cliente, um pagamento <strong>de</strong> uma duplicata no<br />
valor <strong>de</strong> $ 20.000,00, com juros <strong>de</strong> 20%, <strong>de</strong>ve ser escriturado na empresa recebedora como segue:<br />
a) Diversos<br />
a Bancos c/ Movimento<br />
Duplicatas a receber 20.000,00<br />
Juros Passivos 4.000,00<br />
24.000,00<br />
b) Bancos c/ Movimento<br />
a Diversos<br />
a Duplicatas a receber 20.000,00<br />
a Juros ativos 4.000,00<br />
24.000,00<br />
c) Diversos<br />
a Duplicatas a receber<br />
Caixa 20.000,00<br />
Juros Passivos 4.000,00<br />
24.000,00<br />
d) Caixa<br />
a Diversos<br />
a Duplicatas a receber 20.000,00<br />
a Juros ativos 4.000,00<br />
24.000,00<br />
e) Duplicatas a receber<br />
a Diversos<br />
a Bancos c/ movimento 20.000,00<br />
a Juros passivos 4.000,00<br />
24.000,00<br />
6 – (Olivares, 1999:45)<br />
1 – Caixa<br />
a Despesas Gerais<br />
2 – Salários<br />
a Caixa<br />
3 – Caixa<br />
a Bancos<br />
4 – Mercadorias<br />
a Caixa<br />
5 – Bancos<br />
a Caixa<br />
6 – Salários<br />
a Salários a Pagar<br />
Os lançamentos acima servem para registrar os seguintes eventos:<br />
a) o <strong>de</strong> nº 3 se refere a <strong>de</strong>pósito em conta corrente bancária e o <strong>de</strong> nº 5 a saque em conta bancária<br />
b) o <strong>de</strong> nº 1 se refere a pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas gerais e o <strong>de</strong> nº 2 a pagamentos <strong>de</strong> salários<br />
c) o <strong>de</strong> nº 4 se refere a aquisição <strong>de</strong> mercadorias e o nº 5 a saque em conta corrente bancária<br />
d) o <strong>de</strong> nº 6 se refere a pagamentos <strong>de</strong> salários e o <strong>de</strong> nº 3 a saques em conta corrente bancária<br />
e) o <strong>de</strong> nº 5 se refere a <strong>de</strong>pósito em conta corrente bancária e o <strong>de</strong> nº 4 a aquisição <strong>de</strong> mercadorias para<br />
revenda<br />
Agnaldo Silva 155
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
7 - (Olivares, 1999:45) Em 01/10/2000 foram <strong>de</strong>scontadas duplicatas em Banco. Uma duplicata no<br />
valor <strong>de</strong> $ 10.000,00, com vencimento para 10/11/2000, não foi liquidada e o Banco transferiu para<br />
cobrança simples, no dia do vencimento. Em 01/12/2000, após conseguir um abatimento <strong>de</strong> 30% no<br />
valor da duplicata, o cliente liquidou a dívida junto ao Banco, pagando ainda juros <strong>de</strong> $ 70,00. O<br />
registro contábil da operação realizada no dia 01/12/2000 foi assim feito pelo emitente da duplicata:<br />
a) Diversos<br />
a Diversos<br />
Abatimentos Concedidos 3.000,00<br />
Bancos 7.070,00<br />
a Duplicatas a Receber 10.000,00<br />
a Juros Ativos 70,00<br />
b) Diversos<br />
a Diversos<br />
Duplicatas Descontadas 10.000,00<br />
Juros Ativos 70,00<br />
a Bancos 7.070,00<br />
a Abat. Concedidos 3.000,00<br />
c) Diversos<br />
a Diversos<br />
Bancos 7.070,00<br />
Abatimentos Auferidos 3.000,00<br />
a Dupls Descontadas 10.000,00<br />
a Juros Ativos 70,00<br />
d) Duplicatas Descontadas 10.000,00<br />
a Diversos<br />
a Bancos 7.000,00<br />
a Abatimentos Auferidos 3.000,00<br />
e) Diversos<br />
a Diversos<br />
Duplicatas a Receber 10.000,00<br />
Juros Ativos 70,00<br />
a Abatimentos Obtidos 3.000,00<br />
a Bancos 7.070,00<br />
8 - (Olivares, 1999:103) Consi<strong>de</strong>rando todos os históricos corretos, observe os lançamentos e assinale<br />
aquele que está errado:<br />
a) Mercadorias<br />
a Duplicatas a Receber<br />
Valor referente a compra <strong>de</strong> 100 unida<strong>de</strong>s do bem X ao custo unitário <strong>de</strong> $ 100,00 com aceite <strong>de</strong><br />
Duplicatas $ 10.000,00<br />
b) Duplicatas a Pagar<br />
a Caixa<br />
para pagamento <strong>de</strong> duplicata 1345, valor $ 10.000,00<br />
c) Bancos c/ Movimento<br />
a Caixa<br />
Valor <strong>de</strong>positado na conta, no valor <strong>de</strong> $ 10.000,00<br />
d) Impostos e Taxas<br />
a Bancos c/ Movimento<br />
Valor referente ao Imposto Predial pago na data $ 10.000,00<br />
e) Caixa<br />
a Clientes<br />
Valor recebido <strong>de</strong> José Bento conforme s/ cheque 137.945 para quitação s/ débito $ 10.000,00<br />
156 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
9 - (CFC/Suficiência, 2000) Quando do pagamento <strong>de</strong> uma duplicata, verificou-se que o valor lançado<br />
na escrituração contábil estava a menor. Para acerto <strong>de</strong>verá ser provi<strong>de</strong>nciado um lançamento <strong>de</strong>:<br />
a) Complementação;<br />
b) Suplementação;<br />
c) Transferência;<br />
d) Exclusão.<br />
10 - (Olivares, 1999:44) Lançamentos (só contas e valores)<br />
1) Comissões s/ vendas<br />
a Bancos c/ Movimento 500,00<br />
2) Bancos c/ Movimento<br />
a Duplicatas a receber 800,00<br />
3) Bancos c/ Movimento<br />
a Receitas Aluguéis Equip. 60,00<br />
4) Obrigações Fiscais<br />
a Bancos c/ Movimento 200,00<br />
5) Bancos c/ Movimento<br />
a Fundo <strong>de</strong> Com. Adquirido 5.000,00<br />
Os lançamentos acima, apresentados <strong>de</strong> forma simplificada, não se referem a estornos, retificações,<br />
transferências, complementasses ou venda <strong>de</strong> direitos.<br />
Assim sendo, está errado em função da natureza e finalida<strong>de</strong> das contas envolvidas, o registro contábil<br />
<strong>de</strong> número:<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
11 - (Olivares, 1999:46) O lançamento:<br />
Diversos<br />
a Bancos c/ Movimento<br />
a) é <strong>de</strong> 2º fórmula e po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r a aviso <strong>de</strong> débito do banco e a cheque emitido pela empresa;<br />
b) é <strong>de</strong> 2º fórmula e po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>pósito bancário realizados e a cheques emitidos pela<br />
empresa;<br />
c) é <strong>de</strong> 3º fórmula e po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r a juros <strong>de</strong>bitados pelo banco e a cheques emitidos pela<br />
empresa;<br />
d) é <strong>de</strong> 3º fórmula e po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r a aviso <strong>de</strong> crédito do banco e a <strong>de</strong>pósitos efetuados pela<br />
empresa;<br />
e) é <strong>de</strong> 3º fórmula e po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r à emissão <strong>de</strong> cheques da empresa sacados contra mais <strong>de</strong> um<br />
estabelecimento bancário.<br />
12 - (ESAF, 1997) A compra <strong>de</strong> equipamento para uso da própria empresa, pagando-se uma entrada<br />
em dinheiro e aceitando-se duplicatas pelo valor restante, será contabilizada através <strong>de</strong> um único<br />
lançamento <strong>de</strong>:<br />
a) segunda fórmula b) primeira fórmula<br />
c) fórmula simples d) terceira fórmula<br />
e) quarta fórmula<br />
13- (ESAF, 1997) Um lançamento que contém uma só conta <strong>de</strong>vedora e duas contas credoras é<br />
<strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>:<br />
a) segunda fórmula b) primeira fórmula<br />
c) terceira fórmula d) quarta fórmula<br />
e) quinta fórmula<br />
Agnaldo Silva 157
CAPÍTULO 8 LANÇAMENTOS – OPERAÇÕES TÍPICAS<br />
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
14 - (TTN/ESAF, 1994) Recife, 13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994.<br />
D – Duplicatas a Pagar<br />
Valor da duplicata nº 73/94 da Setex S/A, substituída por<br />
uma nota promissória vencível em 13/09/94. 700<br />
D – Juros Passivos<br />
4% sobre o valor da duplicata 73/94 da Setex S/A, substituída<br />
por uma nota promissória vencível em 13/09/94. 28<br />
C – Notas Promissórias a Pagar<br />
Nosso aceite <strong>de</strong> nota promissória em favor da Setex S/A,<br />
vencível em 13/09/94, emitida em substituição à duplicata nº<br />
73, vencida hoje, mais juros <strong>de</strong> 2% ao mês 728<br />
Obs: a situação líquida da empresa que efetuou o lançamento continuou, após o mesmo, positiva.<br />
O lançamento contábil transcrito (feito no livro Diário):<br />
a) É <strong>de</strong> segunda fórmula e aumentou a situação líquida.<br />
b) Observou o método das partidas dobradas e aumentou a situação líquida.<br />
c) Observou o método das partidas simples, a função histórica e a função monetária.<br />
d) É <strong>de</strong> segunda fórmula e reduziu a situação líquida.<br />
e) É <strong>de</strong> terceira fórmula e reduziu a situação líquida.<br />
15 - (ESAF, 1997) Para registrar contabilmente o recebimento <strong>de</strong> uma duplicata com juros <strong>de</strong> mora,<br />
numa única partida <strong>de</strong> Diário, usa-se lançamento:<br />
a) misto b) primeira fórmula<br />
c) segunda fórmula d) terceira fórmula<br />
e) quarta fórmula<br />
16 - (AFTN ESAF/2000) A transferência <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> caixa feita pela matriz para suas filiais gera o<br />
seguinte lançamento contábil, em cada uma das filiais.<br />
a) Conta Corrente Matriz<br />
a Caixa<br />
b) Caixa<br />
a Conta Corrente Matriz<br />
c) Caixa<br />
a Conta Corrente Filial<br />
d) Conta Corrente Matriz<br />
a Capital<br />
e) Capital<br />
a Caixa<br />
17 - (Olivares, 1999:101) Quando houver erro <strong>de</strong> inversão <strong>de</strong> contas, a correção será feita através <strong>de</strong>:<br />
a) estorno parcial<br />
b) baixa na conta in<strong>de</strong>vida<br />
c) lançamento complementar<br />
d) estorno total com valor em dobro<br />
e) estorno múltiplo<br />
18 - (TTN, 1997) Na conferência física do dinheiro <strong>de</strong>positado em cofre verificou-se que havia ali $<br />
300,00, enquanto que o saldo contábil da conta Caixa era <strong>de</strong> $ 400,00. Justificou-se a divergência com<br />
a seguinte constatação:<br />
a) houve emissão <strong>de</strong> escrituração <strong>de</strong> vendas no valor <strong>de</strong> $ 100,00<br />
b) uma nota <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> $ 50,00 foi escriturada como sendo <strong>de</strong> venda<br />
c) um adiantamento salarial <strong>de</strong> $ 100,00 foi escriturado duas vezes<br />
d) um cheque emitido para suprimento <strong>de</strong> caixa, do valor <strong>de</strong> $ 100,00, não foi escriturado<br />
e) houve omissão <strong>de</strong> escrituração <strong>de</strong> compras no valor <strong>de</strong> $ 50,00<br />
158 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
8.10 – INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
CRUZ, Célio, Contabilida<strong>de</strong> Geral: manual <strong>de</strong> estudos para concursos públicos.<br />
Petrolina: Aprovação Concursos, 1995.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
FORTES, José Carlos, FORTES, Maice Nobre.Legislação da Profissão Contábil. Livro<br />
Eletrônico. Fortaleza: Fortes, 2003.<br />
FRANCO, Hilário. Contabilida<strong>de</strong> Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, 1996.<br />
GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antonio Eustáquio. Contabilida<strong>de</strong> Geral.<br />
4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
__________, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe FEA USP. Manual <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> das Socieda<strong>de</strong>s<br />
por Ações, 7 ed. São Paulo: Atlas 2003.<br />
MARION, José Carlos, Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
________, José Carlos. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como<br />
Instrumento para Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
SÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Plano <strong>de</strong> Contas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
SANTOS, José Luiz dos. SCHMIDT, Paulo. Introdução à Contabilida<strong>de</strong>. São Paulo:<br />
Atlas, 2003.<br />
STICKNEY, Cly<strong>de</strong> P. WEIL, Roman L. Contabilida<strong>de</strong> Financeira. São Paulo: Atlas<br />
2001.<br />
GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSOS<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
A B C E D E A A A<br />
10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />
E C A A E A B D B<br />
Agnaldo Silva 159
CONTABILIDADE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO – COLEÇÃO FACAPE DCC<br />
Bibliografia Consultada<br />
__________________________<br />
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL – BNB. Agenda do Empreen<strong>de</strong>dor. Fortaleza:<br />
BNB, 2003.<br />
BARROS, Sidney Ferro, Contabilida<strong>de</strong> Básica. coleção prática IOB, São Paulo:<br />
Thomson – IOB, 2003<br />
_________ Enten<strong>de</strong>ndo a Contabilida<strong>de</strong>, coleção prática IOB. São Paulo: Thomson –<br />
IOB, 2003.<br />
BARROW, Colin. Como Gerenciar as Finanças no Seu Próprio Negócio. Tradução <strong>de</strong><br />
Eliana Rocha. São Paulo: Publifolha, 2001.<br />
BRAGA, Hugo Rocha, SOARES, José Ribamar Cardoso. Demonstrações Financeiras<br />
estrutura análise e interpretação (livro <strong>de</strong> exercícios). 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000.<br />
BRASIL. Código Civil. Organizado por Lázaro Rosa da Silva e Valmir Bezerra <strong>de</strong><br />
Brito. São Paulo: IOB, 2003.<br />
BRASIL. Lei 6404/76. Organizado por J. Wilson Granjeiro. 5 ed. Brasília: Vest-Com,<br />
1997.<br />
CHING, Yuh Hong, MARQUES, Fernando e PRADO, Lucilene. Contabilida<strong>de</strong> e<br />
Finanças para Não Especialistas. São Paulo: Prentice Hall, 2003.<br />
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC. Normas Brasileiras <strong>de</strong><br />
Contabilida<strong>de</strong>. Brasília, 2004. Disponível em acesso em 10<br />
fev. 2004.<br />
CRUZ, Célio, Contabilida<strong>de</strong> Geral: manual <strong>de</strong> estudos para concursos públicos.<br />
Petrolina: Aprovação Concursos, 1995.<br />
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM. Normas <strong>de</strong> Apresentação das<br />
Demonstrações Financeiras. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004. Disponível em<br />
acesso em 30 <strong>de</strong> jan. 2004.<br />
FAVERO, Hamilton Luiz, Et ali. Contabilida<strong>de</strong>:Teoria e Prática. Volumes 1 e 2. 2 ed.<br />
São Paulo Atlas. 1997.<br />
FERRARI, Ed Luiz, Contabilida<strong>de</strong> Geral: Teoria e 950 Questões. Série provas e<br />
concursos. São Paulo: Ímpetus, 2001.<br />
FERREIRA, Genival e COLAÇO, Angelly. Dez Lições Para o Êxito <strong>de</strong> uma Empresa.<br />
Recife: Flamar, 2002.<br />
FORTES, José Carlos, FORTES, Maice Nobre.Legislação da Profissão Contábil. Livro<br />
Eletrônico. Fortaleza: Fortes, 2003.<br />
FRANCO, Hilário. Contabilida<strong>de</strong> Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, 1996.<br />
GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antonio Eustáquio. Contabilida<strong>de</strong> Geral.<br />
4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
HOUAISS. Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa. São Paulo, 2000.<br />
160 Livro 1 - Introdução à Contabilida<strong>de</strong>
IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>, e Equipe Fea USP. Contabilida<strong>de</strong> Introdutória, 9 ed. São<br />
Paulo: Atlas, 1998.<br />
_________, e Equipe FEA USP. Manual <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, 7<br />
ed. São Paulo: Atlas 2003.<br />
K7 CONCURSOS. Organizador Marcos J. Freire Guimarães. Contabilida<strong>de</strong> Geral para<br />
Concursos. Porto Alegre: K7, 1998.<br />
MARION, José Carlos, Contabilida<strong>de</strong> Básica, exercício, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
_________ Contabilida<strong>de</strong> Básica, texto, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
_________. SOARES, A<strong>de</strong>nilson Honorio. Contabilida<strong>de</strong> como Instrumento para<br />
Tomada <strong>de</strong> Decisões. São Paulo: Alínea, 2000<br />
MENDES, Guilherme Adolfo dos Santos. Contabilida<strong>de</strong> Geral. 2 ed. Araçatuba. Novas<br />
Conquistas, 2003.<br />
NETO, Pedro Coelho – organizador. Manual <strong>de</strong> Procediementos Contábeis para Micro<br />
e Pequenas Empresas. Brasília, SEBRAE-CFC. 2002.<br />
NEVES, Silvério, VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 11 ed. São<br />
Paulo: Frase, 2003.<br />
OLIVARES, Marcos J. Contabilida<strong>de</strong> para Concursos – questões resolvidas. Apostila<br />
<strong>de</strong> curso. Porto Alegre: K7, 1999.<br />
OLIVEIRA, Álvaro Guimarães. Contabilida<strong>de</strong> Financeira para Executivos. E ed. Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1999.<br />
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilida<strong>de</strong> Comercial Fácil. 11 ed. São Paulo: Saraiva,<br />
1996.<br />
SÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Plano <strong>de</strong> Contas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
___________. Bases Conceituais da Teoria Neopatrimonialista. Disponível em<br />
acesso em 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z. 2002.<br />
SANTOS, José Luiz dos. SCHMIDT, Paulo. Introdução à Contabilida<strong>de</strong>. São Paulo:<br />
Atlas, 2003.<br />
SOUZA, Acilon Batista <strong>de</strong>. Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Empresas Comerciais. São Paulo: Atlas,<br />
2002.<br />
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS –<br />
SEBRAE. Pesquisas. Disponível em acesso em 13 <strong>de</strong><br />
jan.2004.<br />
SILVA, Agnaldo Batista. SILVA, José Luiz. Introdução à Contabilida<strong>de</strong>. Apostila <strong>de</strong><br />
Curso. Petrolina: <strong>Facape</strong>, 2002.<br />
SILVA, Ernesto J. Contabilida<strong>de</strong> Geral para Administradores e Secretários<br />
Executivos. Guarapuava: Faculda<strong>de</strong> Campo Real, 2002.<br />
STICKNEY, Cly<strong>de</strong> P. WEIL, Roman L. Contabilida<strong>de</strong> Financeira. São Paulo: Atlas<br />
2001.<br />
VILHENA, Leonardo <strong>de</strong> Almeida. Contabilida<strong>de</strong> para Concursos Públicos. 2<br />
ed. São Paulo. Atlas. 1997.<br />
Agnaldo Silva 161