Julio Carrara – PUROS DEPRAVADOS - Encontros de Dramaturgia
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<strong>Julio</strong> <strong>Carrara</strong> Puros Depravados Pag.: 15<br />
CENA 8<br />
(ENTRA A PUTA XANA. FAZ UM STRIPTEASE COM A MÚSICA “BLUE<br />
VELVET”. UM STRIP MEDONHO, BIZARRO, E PÁRA NUM CANTO. UM<br />
BUFÃO VIOLEIRO TOCA AO FUNDO UMA SÁTIRA DA MÚSICA “MENINO<br />
DA PORTEIRA”)<br />
VIOLEIRO <strong>–</strong> Toda a vez que eu biscateava na pousada do<br />
Rufino<br />
De noite eu encaçapava a bundinha <strong>de</strong> um<br />
menino<br />
Que fazia mama<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>pois vinha me pedindo:<br />
“Me enfia seu pinto moço que meu cu já<br />
abrindo”<br />
Quando a cabeça passava e a bosteira ia<br />
empurrando<br />
Eu dava uma catracada só pra ver ele<br />
peidando<br />
Ele sujava meus pêlos quando estava gozando<br />
Meu cacete duro e grosso saía mole e<br />
pingando.<br />
No caminho <strong>de</strong>sta vida muita bunda já tracei<br />
Nos buracos mais fundos meu esperma já<br />
<strong>de</strong>ixei<br />
Eu tenho uma vida torta mas eu nunca me<br />
importei<br />
De uma bunda tratada para mim nunca enjeitei<br />
Eu empurro até o talo pra sentir mais<br />
sensação<br />
De uma bicha chupando a vigota <strong>de</strong> um negão<br />
Vou comer um cu mais tar<strong>de</strong> no fundo <strong>de</strong> um<br />
barracão<br />
No rabo <strong>de</strong> um rapazinho eu vou enterrar meus<br />
grão.
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