5. semicondutores intrínsecos - Univasf
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<strong>5.</strong> SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS<br />
Também chamados de “puros” , são aqueles que só possuem átomos das espécies<br />
contidas em sua fórmula química (Ex.: Si, Ge, GaAs, InP, InGaAs, etc.).<br />
T = 0 K<br />
T = 300 K<br />
BAIXA CONDUTIVIDADE A 300 K<br />
B.C. totalmente vazia & B.V. totalmente cheia.<br />
B.C. com elétrons & B.V. com estados vazios (buracos).<br />
σ =<br />
DEPENDÊNCIA MUITO FORTE COM A TEMPERATURA<br />
e<br />
e<br />
m<br />
2 τ<br />
e<br />
n<br />
*<br />
i<br />
n<br />
i<br />
⎛ − E<br />
∝ exp<br />
⎜<br />
⎝ k BT<br />
g<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠
<strong>5.</strong>1 Si, Ge, <strong>semicondutores</strong> compostos III-V e II-VI<br />
A condutividade elétrica do material SEMICONDUTOR depende fortemente de Eg<br />
e de T, mas não depende da forma das bandas na 1ª. Zona de Brillouin.<br />
As propriedades ópticas do material SEMICONDUTOR dependem fortemente da<br />
forma das bandas na 1ª. Zona de Brillouin porque as interações entre excitações<br />
elementares demandam satisfação das LEIS DE CONSERVAÇÃO de energia e de<br />
momentum linear.<br />
MATERIAIS PARA ELETRÔNICA E PARA OPTOELETRÔNICA<br />
“Gap” DIRETO (E g = 1,43 eV) “Gap” INDIRETO (E g = 0,66 eV)
“Gap” DIRETO “Gap” INDIRETO<br />
Elementos SIMPLES: Si (Eg = 1,12 eV)<br />
Compostos III-V: GaAs (Eg = 1,43 eV)<br />
Ge (Eg = 0,66 eV)<br />
InSb (Eg = 0,18 eV)<br />
InP (Eg = 1,35 eV) GaP (Eg = 2,26 eV)<br />
Compostos II-VI: CdS (Eg = 2,42 eV)<br />
PbS (Eg = 0,35 eV)<br />
CdTe (Eg = 1,45 eV)<br />
Nas interações entre excitações elementares:<br />
E f<br />
r<br />
κ<br />
f<br />
= ± hω<br />
r r<br />
κ = ± κ<br />
− Ei<br />
− i
Exemplo 1 - Decaimento radiativo no cristal de Si<br />
Analise-se o processo de decaimento radiativo no Si (a =5,431 Å; Eg = 1,12 eV)<br />
sabendo que o mínimo de sua B.C. está próximo do limite da 1ª. Zona de Brillouin.<br />
Princípio da<br />
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA<br />
Ei = 1,12 eV<br />
Ef = 0 eV<br />
Contudo:<br />
νννν ph = 2,7 . 10 14 Hz<br />
λλλλ λλλλ ph = 1,1 µµµµm<br />
ħωωωω = 1,12 eV<br />
κκκκ ph = 5,7 . 10 4 cm -1<br />
Princípio da<br />
CONSERVAÇÃO DO MOMENTUM<br />
κκκκ i ~ κκκκ ZB = ππππ/a ~ 108 cm-1 κκκκ f ~ 104 cm-1 κκκκ >> κκκκ ph<br />
Conclusão<br />
No Si o decaimento de um elétron da B.C. para a B.V. só é possível se, aliada à<br />
emissão de um fóton (conservação da energia), estiver associada a emissão de um<br />
fônon de rede (conservação do momentum). A coincidência dos dois fenômenos é<br />
extremamente improvável ! NÃO É UM MATERIAL OPTOELETRÔNICO.
Exemplo 2 - Decaimento radiativo no cristal de GaAs<br />
Analise-se o processo de decaimento radiativo no GaAs (Eg = 1,43 eV) sabendo que o<br />
mínimo de sua B.C. coincide com o máximo de sua B.V.<br />
hνννν<br />
Princípio da<br />
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA<br />
Ei = 1,43 eV<br />
Ef = 0 eV<br />
Agora:<br />
νννν ph = 8,7 . 10 14 Hz<br />
λλλλ λλλλ ph = 0,87 µµµµm<br />
ħωωωω = 1,43 eV<br />
κκκκ ph = 7,23 . 10 4 cm -1<br />
Princípio da<br />
CONSERVAÇÃO DO MOMENTUM<br />
κκκκ i ~ 104 cm-1 κκκκ f ~ 104 cm-1 κκκκ ~ κκκκ ph<br />
Conclusão<br />
No GaAs o decaimento de um elétron da B.C. para a B.V. é muito mais provável,<br />
resultando na emissão de um fóton (conservação da energia e do momentum linear).<br />
TRATA-SE DE UM MATERIAL OPTOELETRÔNICO muito empregado na<br />
indústria de LEDs e lasers de estado sólido.
MASSA EFETIVA DAS LACUNAS<br />
Os elétrons na B.C. ocupam estados próximos ao mínimo de energia (por quê ?).<br />
Portanto, todos têm a mesma massa efetiva:<br />
2<br />
* h<br />
NOTE<br />
me ≅ 2<br />
∂ E<br />
Uma vez que a B.C. tem concavidade<br />
2<br />
“para cima” , tém-se que<br />
∂κ<br />
κ<br />
m e * > 0 F e = - eE (i.e, deslocamento no sentido oposto a E)<br />
∂κ<br />
e<br />
− eE<br />
=<br />
∂t<br />
r<br />
r<br />
h<br />
<<br />
0<br />
Os elétrons na B.V. ocupam estados afastados do máximo de energia (por quê ?).<br />
Contudo, os estados mais próximos do máximo serão ocupado por elétrons sob<br />
influência do campo E externo aplicado, quando terão massa efetiva:<br />
NOTE<br />
Uma vez que a B.V. tem concavidade<br />
“para baixo” , tém-se que<br />
r<br />
F<br />
e<br />
* *<br />
me =<br />
≅<br />
m<br />
*<br />
e<br />
2<br />
∂ E<br />
2<br />
∂κ<br />
m e * * < 0 F e = - eE (i.e, deslocamento no sentido oposto a E)<br />
∂κ<br />
e<br />
− eE<br />
=<br />
∂t<br />
r<br />
r<br />
h<br />
<<br />
0<br />
r<br />
F<br />
e<br />
=<br />
m<br />
* *<br />
e<br />
r<br />
dv<br />
h<br />
dt<br />
2<br />
min<br />
e<br />
κmax<br />
r<br />
dv<br />
dt<br />
e<br />
<<br />
><br />
0<br />
0
0<br />
E x = 0<br />
κκκκ x<br />
0<br />
E x > 0<br />
Para um dado elétron próximo ao máximo da B.V. há um “estado simétrico vazio”:<br />
r r<br />
κ b = −κ<br />
e<br />
r<br />
r r<br />
∂κ<br />
∂κ<br />
e<br />
b<br />
− eE<br />
= h = −h<br />
> 0<br />
∂t<br />
∂t<br />
r<br />
Fb<br />
r<br />
* dvb<br />
= mb<br />
> 0<br />
dt<br />
desde que se defina a massa efetiva para o “buraco”:<br />
2<br />
*<br />
* * h<br />
mb ≡ −me<br />
≅ − 2<br />
∂ E<br />
> 0<br />
Conclusão<br />
2<br />
∂κ<br />
κmax<br />
O “buraco” (estado vazio simétrico a um elétron “ativo” no processo de condução<br />
na B.V.) se comporta como uma “partícula” com CARGA e MASSA POSITIVAS.<br />
* *<br />
Qb = −Qe<br />
= + e mb ≠ me<br />
(Por quê ?)<br />
OBSERVAÇÃO<br />
Tipicamente os <strong>semicondutores</strong> exibem mais de uma B.V. e B.C., com curvaturas<br />
que variam inclusive com a direção. Consequentemente existem várias m *<br />
e e mb<br />
* .<br />
κκκκ x
CRIAÇÃO E ANIQUILAÇÃO DE PARES e-b<br />
Elétrons e buracos são gerados aos pares quando há transição da B.V. para a B.C.<br />
PROCESSOS DE GERAÇÃO DE PARES e-b<br />
TÉRMICO (T > 0 K)<br />
Envolvendo interações<br />
elétrons-fônons de rede<br />
ÓPTICO ( hνννν > E g)<br />
Envolvendo interações<br />
elétrons-fótons incidentes<br />
Em cada evento de geração de um par e-b as leis de conservação são satisfeitas.<br />
Def. “n” é a concentração de elétrons na B.C. a uma dada T.<br />
Def. “p” é a concentração de buracos na B.V. a uma dada T.<br />
Num SEMICONDUTOR INTRÍNSECO: n = p = n i (E g, T)<br />
Seja qual for o processo de transição, ele é DINÂMICO.<br />
Def. “g” é a taxa de geração de pares e-b (cm -3 s -1 ).<br />
Def. “r” é a taxa de recombinação de pares e-b (cm -3 s -1 ).<br />
Princípio do<br />
BALANCEAMENTO DETALHADO<br />
g = r
MATERIAIS DE INTERESSE TECNOLÓGICO PARA INDÚSTRIA DE<br />
COMPONENTES ELETRÔNICOS E OPTOELETRÔNICOS<br />
Paradigma<br />
EMISSÃO AZUL
Paradigma SEMICONDUTORES ORGÂNICOS
<strong>5.</strong>2 Concentrações de portadores <strong>intrínsecos</strong><br />
Propriedades ópticas e elétricas de um SEMICONDUTOR dependem de “n” e de “p”.<br />
LEMBRAR<br />
HIPÓTESES: Para calcular a concentração de elétrons na B.C.:<br />
1) “n” depende da DENSIDADE DE ESTADOS existentes na B.C.<br />
2) “n” depende da PROBABILIDADE DE OCUPAÇÃO desses estados.<br />
+∞<br />
∫<br />
σ =<br />
e<br />
e<br />
m<br />
2 τ<br />
n = f E)<br />
D(<br />
E)<br />
dE<br />
EC<br />
e<br />
n<br />
*<br />
i<br />
com<br />
com<br />
n<br />
i<br />
⎛ − E g<br />
∝ exp ⎜<br />
⎝ k BT<br />
( ( − E )<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
f ( E ) =<br />
E<br />
1+<br />
exp<br />
k<br />
Nos metais alcalinos o Nível de Fermi pode ser calculado a partir de<br />
B<br />
T<br />
F<br />
E V < E F < E C<br />
N<br />
=<br />
EF<br />
∫<br />
0<br />
D(<br />
E)<br />
dE<br />
Nos <strong>semicondutores</strong>, contudo, o Nível de Fermi depende da forma das bandas de energia<br />
e sua posição será determinada relativamente a E V e E C do material.
HIPÓTESE: Os processos ópticos e elétricos de interesse envolvem apenas os estados<br />
próximos aos extremos da B.V. e da B.C. porque as “excitações”<br />
consideradas são de baixa energia.<br />
APROXIMAÇÃO PARABÓLICA<br />
Dentro das bandas a energia dos estados de interesse pode ser expressa relativamente à<br />
mínima (B.C.)/máxima (B.V.) energia:<br />
E<br />
h<br />
κ<br />
2 2<br />
2 2<br />
− EC<br />
= * (E na B.C.) EV<br />
E = *<br />
2mC 2mV e, consequentemente:<br />
⎧ 1 ⎛ 2<br />
⎪ ⎜ 2 2<br />
⎪2π<br />
⎝ h<br />
D(<br />
E)<br />
= ⎨<br />
⎪ 1 ⎛ 2m<br />
⎪ ⎜ 2 2<br />
⎩2π<br />
⎝ h<br />
h<br />
3 / 2<br />
1 1 / 2<br />
*<br />
m C ⎞<br />
⎟ ( E − E )<br />
*<br />
V<br />
⎠<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
3 / 2<br />
κ<br />
− (E na B.V.)<br />
( E − E)<br />
V<br />
C<br />
1 / 2<br />
, na B.C.<br />
, na<br />
B.V.<br />
Def. m C* é a massa efetiva dos elétrons na para efeito de cálculo<br />
da densidade de estados (N C) próximo ao mínimo da B.C. (m C * ≠ me * ).<br />
Def. m V* é a massa efetiva dos buracos na para efeito de cálculo<br />
da densidade de estados (N V) próximo ao máximo da B.V. (m V * ≠ mb * ).
Exemplos: Para os principais <strong>semicondutores</strong>: Si: m C* = 1,10 m o ; m V* = 0,56 m o<br />
Ge: m C* = 0,55 m o ; m V* = 0,31 m o<br />
GaAs: m C* = 0,068 m o ; m V* = 0,5 m o<br />
HIPÓTESES: Para calcular a concentração de buracos na B.V.:<br />
1) “p” depende da DENSIDADE DE ESTADOS existentes na B.V.<br />
2) “p” depende da PROBABILIDADE DE DESOCUPAÇÃO desses estados.<br />
EV<br />
∫ −∞<br />
[ 1 − f ( E)<br />
] D(<br />
E dE também com f ( E)<br />
=<br />
( E − E )<br />
p =<br />
)<br />
1+<br />
exp<br />
EXPRESSÕES PARA CÁLCULO DE n E DE p<br />
Nos SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS o Nível de Fermi se situa próximo ao meio<br />
do “gap” (como será provado adiante) e os estados considerados têm energias “E”<br />
muito distantes desse nível de energia.<br />
NOTE: k BT ~ 0,026 (eV), à temperatura ambiente (T = 300 K).<br />
Portanto, nos materiais <strong>semicondutores</strong> (E g ~ 1 eV):<br />
E g<br />
E − EF<br />
≥ >> k BT<br />
2<br />
⎧ ⎡<br />
⎪exp⎢-<br />
⎪ ⎣ k<br />
f ( E)<br />
≅ f ( E)<br />
=<br />
B ⎨<br />
(Boltzmann)<br />
⎪ ⎡<br />
⎪<br />
1−<br />
exp⎢<br />
⎩ ⎣<br />
( E-E )<br />
B<br />
T<br />
( E-E )<br />
k<br />
F<br />
B<br />
T<br />
⎤<br />
⎥,<br />
na<br />
⎦<br />
F<br />
⎤<br />
⎥,<br />
na<br />
⎦<br />
1<br />
k<br />
B<br />
T<br />
F<br />
B.C. (onde<br />
E<br />
B.V. (onde<br />
><br />
E<br />
E<br />
<<br />
F<br />
)<br />
E<br />
F<br />
)
Ou seja, tém-se que calcular:<br />
e<br />
n<br />
p<br />
=<br />
=<br />
+∞<br />
∫<br />
EC<br />
f ( E)<br />
D(<br />
E)<br />
dE ≅<br />
+∞<br />
∫<br />
EC<br />
EV<br />
EV<br />
∫[ 1−<br />
f ( E)<br />
] D(<br />
E)<br />
dE ≅ ∫<br />
−∞<br />
−∞<br />
de onde resultam as expressões:<br />
3 / 2<br />
( E E )<br />
⎡ −<br />
exp⎢−<br />
⎣ k BT<br />
*<br />
⎛ m k T ⎞ ⎛ Ck<br />
BT<br />
⎞ E EC<br />
− E<br />
n = 2⎜<br />
⎟ exp ⎜<br />
⎜−<br />
2<br />
⎝ 2πh<br />
⎠ ⎝ k T B<br />
F<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
( E E )<br />
⎡ −<br />
exp⎢<br />
⎣ k BT<br />
F<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
e<br />
F<br />
1<br />
2<br />
2<br />
π<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
1<br />
2<br />
2<br />
π<br />
2m<br />
h<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
2<br />
*<br />
C<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2m<br />
h<br />
2<br />
3 / 2<br />
*<br />
V<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
( E − E )<br />
3 / 2<br />
3 / 2<br />
C<br />
1/<br />
2<br />
( E − E)<br />
V<br />
dE<br />
1 / 2<br />
dE<br />
*<br />
⎛ m k T ⎞ ⎛ E − E<br />
V B<br />
F<br />
p = 2⎜<br />
⎟ exp ⎜<br />
⎜−<br />
2<br />
⎝ 2πh<br />
⎠ ⎝ k BT<br />
Def. N C - densidade de estados próximo ao mínimo da B.C.<br />
Def. N V - densidade de estados próximo ao máximo da B.V.<br />
N<br />
C , V<br />
*<br />
⎛ mC,<br />
V k BT<br />
⎞<br />
= 2⎜<br />
⎟<br />
⎜ 2<br />
2 ⎟<br />
⎝ πh<br />
⎠<br />
3 / 2<br />
n<br />
p<br />
≅<br />
≅<br />
N<br />
N<br />
C exp<br />
C exp<br />
⎛ EC<br />
− E<br />
⎜<br />
⎜−<br />
⎝ k BT<br />
⎛ EF<br />
− E<br />
⎜<br />
⎜−<br />
⎝ k BT<br />
F<br />
V<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
V<br />
⎞<br />
⎟ ⎞<br />
⎠
OBSERVAÇÕES<br />
1) Uma prova de que os estados efetivamente envolvidos nos processos elétricos e<br />
ópticos, em condições normais, são aqueles próximos aos limites de energia extremos<br />
nas bandas, pode ser verificada assumindo que a densidade de estados existentes D(E)<br />
se concentra próximo a esses limites de energia:<br />
Utilizando as propriedades da Delta de Dirac:<br />
( E E )<br />
⎧N<br />
δ C<br />
D(<br />
E)<br />
= ⎨<br />
⎩N<br />
Vδ<br />
( E − E )<br />
( E − E ) C<br />
( E − E)<br />
V<br />
, na<br />
, na<br />
B.C.<br />
B.V.<br />
( E E )<br />
+∞<br />
+∞<br />
⎡ − ⎤<br />
⎡ −<br />
n =<br />
exp<br />
F<br />
C F<br />
∫ f ( E)<br />
D(<br />
E)<br />
dE ≅ ∫ exp⎢−<br />
⎥N<br />
Cδ<br />
C dE = N C ⎢− ⎥<br />
⎣ k T ⎦<br />
⎣ k T<br />
E<br />
BT<br />
k BT<br />
⎦<br />
EC<br />
C<br />
( E E )<br />
EV<br />
EV<br />
⎡ − ⎤ F<br />
p = ∫[ 1− f ( E)<br />
] D(<br />
E)<br />
dE ≅ ∫ exp⎢<br />
⎥N<br />
δ V<br />
−∞<br />
−∞<br />
⎣ k BT<br />
⎦<br />
( E − E)<br />
V<br />
dE<br />
=<br />
N<br />
V<br />
⎤<br />
( E E ) ⎤<br />
V F<br />
⎥⎦<br />
⎡ −<br />
exp⎢<br />
⎣ k BT<br />
2) Independentemente de se tratar de um semicondutor “puro” (intrínseco) ou de um<br />
material “dopado” (extrínseco), desde que se tenha │E – E F│ >> k BT de modo que a<br />
Distribuição de Fermi f(E) possa ser aproximada pela Distribuição de Boltzmann f B(E), as<br />
expressões obtidas para n e p serão válidas como excelentes aproximações para cálculo<br />
das populações de portadores-livres nas respectivas bandas de energia.
n<br />
i<br />
NÍVEL DE FERMI INTRÍNSECO<br />
Quando se trata especificamente de um SEMICONDUTOR INTRÍNSECO: E F = E i<br />
n = p = n i<br />
Com isso, tém-se que:<br />
≅<br />
N<br />
C<br />
NOTE:<br />
( E ) ⎤ ⎡ ( − ) ⎤<br />
C Ei<br />
Ei<br />
EV<br />
⎥ = N exp⎢−<br />
V<br />
⎥⎦<br />
⎡ −<br />
⎢−<br />
⎣ k BT<br />
C i<br />
exp 3 / 2<br />
*<br />
k BT<br />
⎜ k ⎟<br />
BT<br />
N ⎛ m ⎞<br />
V<br />
V<br />
⎦<br />
E + E E E<br />
V C<br />
g<br />
E = E + = E −<br />
i<br />
V<br />
C<br />
2<br />
2 2<br />
⎣<br />
⎛ E − E<br />
exp⎜−<br />
⎝<br />
⎛ E − E i V<br />
exp ⎜<br />
⎜−<br />
⎝ k BT<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
≅<br />
N<br />
C<br />
=<br />
⎜<br />
⎝ m<br />
*<br />
E +<br />
⎛<br />
V E 3 ⎛<br />
V + E C 3 m V<br />
∴ E ≅ + k T ln ⎜<br />
i<br />
B<br />
*<br />
2 4 ⎝ mC<br />
g<br />
≅ (i.e, Ei no meio do “gap”)<br />
Contudo, para T = 300 K, tém-se k BT ~ 0,026 eV
MATERIAIS INTRÍNSECOS SÃO USADOS EM OPTOELETRÔNICA<br />
Num dispositivo<br />
optoeletrônico a geração de<br />
calor (fônons) compete com a<br />
geração de luz (fótons).<br />
Por que o espectro de emissão dos<br />
LEDs é maior do que o dos lasers ?
LEDs SÃO DISPOSITIVOS COM ESTRUTURAS MULTICAMADAS<br />
A camada intrínseca tem “gap” menor para<br />
“confinar” elétrons e buracos (por quê ?)<br />
A presença de impurezas favorece as<br />
recombinações não-radiativas (por quê ?)