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o lince 01 - Jornal O Lince

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Senador Aloízio Mercadante durante entrevista<br />

liação, a gente tem visto que recentemente<br />

o Estado de São Paulo adotou, do ponto<br />

de vista da avaliação das escolas públicas,<br />

"a mesma métrica" de avaliação<br />

do Ministério da Educação, ou seja, instituiu-se<br />

aqui em São Paulo o IDESP em<br />

sintonia com o IDEB federal. O que significa<br />

isso a seu ver? Há uma aproximação<br />

das políticas neoliberais da proposta<br />

do governo federal pelo menos no que<br />

tange à avaliação de sistema?<br />

Mercadante - Acho que avaliação<br />

de sistema tem que ter um conjunto de<br />

instrumentos. Nós não podemos ter um<br />

único termômetro para medir a educação,<br />

mas eu acho muito importante que<br />

a gente tenha instrumentos como ENEM<br />

e associado a políticas de motivação<br />

como é o PROUNI, como são as cotas,<br />

inclusive cotas para escola pública, é isso<br />

que vai assegurar, primeiro a motivação<br />

do aluno, e segundo, a possibilidade de<br />

nós analisarmos como é que a minha escola<br />

está indo, como é que a minha cidade<br />

está indo, como é que o meu estado<br />

está indo, para que as providências possam<br />

ser tomadas em termos de aprimoramento<br />

do sistema educacional. Agora,<br />

em relação ao governo do estado de São<br />

Paulo não pode se esperar outra coisa.<br />

Sempre foram neoliberais, continuam<br />

sendo neoliberais, durante oito anos governaram<br />

o Brasil e todo mundo hoje pode<br />

comparar qualquer área: educação, crescimento,<br />

saúde, inflação, balança de pagamentos,<br />

emprego, entre os cinco anos<br />

do governo Lula e os oito anos do governo<br />

do PSDB. Infelizmente, em São Paulo,<br />

a gente não pode fazer essa comparação,<br />

CASARÃO<br />

Forró toda quinta<br />

Estrada Vale do Sol,<br />

Pedro Leme, Roseira-SP<br />

Aparecida, 20 de junho de 2008<br />

mas um dia nós vamos fazer e nós vamos<br />

melhorar muito mais rapidamente São<br />

Paulo também.<br />

O <strong>Lince</strong> - Um dos gargalos por onde<br />

escoam os parcos recursos da educação<br />

brasileira é o excesso de instâncias intermediárias<br />

e paralelas entre os órgãos centrais<br />

de gestão e as escolas públicas. Continua<br />

existindo muita gente pendurada<br />

em governos. O PT sempre se opôs a isso,<br />

mas o quadro insiste em perpetuar-se. O<br />

senhor vê alguma solução para o problema<br />

a partir do legislativo?<br />

Mercadante - Eu vejo sim, eu acho<br />

que nós tínhamos que fazer uma reforma<br />

do sistema educacional para acabar<br />

com as competências concorrentes. Nós<br />

temos que ter competências complementares<br />

entre a União, os Estados e Municípios,<br />

e hoje nós temos uma competência<br />

concorrente e isso é um desequilíbrio que<br />

vem já, histórico, muito antigo, mas é um<br />

tema que você está advertindo, e eu assumo<br />

o compromisso de buscar encontrar<br />

soluções, estudar mais a fundo. Nesse<br />

momento eu presido duas comissões e<br />

não estou na Comissão de Educação. Presido<br />

a Comissão de Assuntos Econômicos,<br />

a da Representação do Brasil no<br />

Mercosul, estou na Comissão de Relações<br />

Exteriores, enfim, já tenho uma série de<br />

responsabilidades, mas eu vou me dedicar<br />

a esse tema e apresentarei, se não<br />

houver uma proposta sólida, propondo<br />

mudanças institucionais nesta direção,<br />

porque isto é desperdício de recursos.<br />

O <strong>Lince</strong> - Muito obrigado, Senador.<br />

Araci / Paula<br />

Hotel de Alto Padrão<br />

Apartamentos com TV,<br />

Ar condicionado, Frigobar,<br />

Interfone, Elevador,<br />

Estacionamento<br />

Rua Domingos Garcia, 30<br />

Centro - Aparecida-SP<br />

SAÚDE AÚDE<br />

Pr Promoção Pr omoção da da saúde:<br />

saúde:<br />

possibilidades<br />

possibilidades<br />

e e responsabilidade responsabilidade de de todos<br />

todos<br />

DIAS DESSES, uma amiga me<br />

disse que nós, profissionais da saúde,<br />

somos estressados com limpeza e higiene.<br />

Não sei por que ela fez esse juízo<br />

de valor. Talvez, ao observar um profissional<br />

em sua rotina, não tenha percebido<br />

que todos os procedimentos visam<br />

a reduzir o máximo possível o risco<br />

de contaminação de um ambiente e<br />

o de materiais empregados no atendimento<br />

ao paciente.<br />

É claro que, quando saímos do local<br />

de trabalho, usamos sempre do bom<br />

senso, pois somos agentes de nosso tempo<br />

e responsáveis por nossa qualidade<br />

de vida. Aliás, o conceito de promoção<br />

de saúde tem evoluído ao longo do tempo<br />

conforme a evolução da ciência e<br />

do conceito do que seja saúde. O que<br />

hoje parece uma atitude simples, como,<br />

por exemplo, o ato de lavar as mãos,<br />

eliminou a disseminação de doenças e<br />

melhorou a qualidade de vida das pessoas.<br />

Nesse aspecto, poderíamos relacionar<br />

outros conceitos comportamentais<br />

e científicos já incorporados<br />

ao nosso dia-a-dia e que nos passam<br />

despercebidos.<br />

Doenças como varíola ou poliomielite<br />

deixaram de existir em nossa sociedade<br />

em decorrência de descobertas<br />

científicas ou de mudança de atitude<br />

da população. Hábitos como escovar<br />

os dentes ou tomar banho, associados<br />

aos cuidados com nossa higiene<br />

pessoal integral, melhoraram a expectativa<br />

de vida do ser humano.<br />

Mas cuidar do nosso bem-estar não<br />

se resume a isso apenas. Falta-nos educação<br />

e consciência ambiental. Pode parecer<br />

neurose de pessoas que tratam da<br />

saúde, mas não é. O simples ato de jogarmos<br />

um papel de bala no chão<br />

agride o meio ambiente e, o que é<br />

pior, coloca-nos num estado de letargia<br />

e de aceitação de convivência<br />

com a sujeira.<br />

A esse papel de bala somam-se também<br />

entulhos e sobras orgânicas — restos<br />

de comida e limpeza de quintais —<br />

que lançamos todos os dias na natureza.<br />

Sabe aquele terreno abandonado<br />

Rua Afonso Pereira Rangel, 57<br />

Jardim Paraíba - 12570-000<br />

Tel.: 3105-2029<br />

Sílvia Maria de Carvalho Farias<br />

onde jogamos tudo o que não queremos?<br />

Pois é, ele se transforma em focos<br />

de contaminação e coloca em risco<br />

a saúde de toda uma comunidade.<br />

Ratos, escorpiões, baratas e até as formiguinhas<br />

se proliferam, pois encontram<br />

todas as condições propícias para<br />

a vida, e invadem nossas casas disseminando<br />

a infecção.<br />

Os moradores reclamam do poder<br />

público, bradam por limpeza, vociferam<br />

contra taxas cobradas para limpeza<br />

que não refletem a qualidade do serviço.<br />

Mas quem joga o lixo todo o santo<br />

dia nos terrenos baldios? E quem vê<br />

o lixo ser jogado, e não protesta na<br />

hora? Às vezes até cumprimentamos<br />

da calçada ou da janela o infrator<br />

com um sorriso amarelo, constrangidos,<br />

como se a culpa fosse nossa<br />

de estarmos ali observando-o na<br />

hora errada. É o sorriso cínico da<br />

conivência urbana.<br />

E quando a sujeira está dentro do<br />

lar? Pesquisas demonstram que o lugar<br />

da casa mais infectado por bactérias<br />

é a cozinha. Hábitos sadios poderiam<br />

acabar com essa realidade. Cuidar<br />

do fogão, da pia, das louças e dos<br />

talheres não é neurose de profissional.<br />

Para que lixeira fixa, com resíduos orgânicos<br />

acumulados? Separar o lixo<br />

também é uma medida inteligente, que<br />

propicia a reciclagem de materiais.<br />

Por isso, a promoção da saúde passa<br />

não só pelo conhecimento científico<br />

desenvolvido por uma sociedade,<br />

mas também pelo envolvimento do<br />

povo em ações efetivas de disseminação<br />

de hábitos e costumes voltados<br />

para a preservação do meio ambiente.<br />

Promover saúde não é apenas cuidar<br />

das doenças que debilitam o estado<br />

físico do indivíduo. Promover saúde<br />

é ver o ser humano como agente de<br />

seu meio. E, como agente, capaz de criar<br />

condições para o estabelecimento<br />

de uma vida melhor.<br />

Sílvia Maria de Carvalho Farias<br />

cursa o 3° ano<br />

do Curso de Enfermagem<br />

e-mail: silviamcfarias@gmail.com<br />

Faz az azenda az enda Har Haras Har as<br />

Joamar oamar<br />

Vendas endas<br />

de de Car Carne Car ne de de Cor Cordeir Cor deir deiro deir<br />

Cor Cortes Cor tes especiais:<br />

especiais:<br />

car carré, car ré, paleta, paleta, paleta, per pernil, per per nil,<br />

costela, costela, bisteca bisteca etc.<br />

etc.<br />

Nas Nas melhores melhores casas<br />

casas<br />

de de de car car carne car car ne de de Apar par parecida<br />

parecida<br />

ecida<br />

ou ou celular celular: celular (12) (12) 9735-8780<br />

9735-8780<br />

Cabo Cabo João<br />

João<br />

11<br />

11

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