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cinema é pintura na tela da representação - GT Nacional de História ...

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VI Simpósio Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural<br />

Escritas <strong>da</strong> <strong>História</strong>: Ver – Sentir – Narrar<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Piauí – UFPI<br />

Teresi<strong>na</strong>-PI<br />

ISBN: 978-85-98711-10-2<br />

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA SOCIOLOGIA DO DESVIO<br />

Quando falamos <strong>da</strong> sociologia do <strong>de</strong>svio um conjunto <strong>de</strong> correntes teorias<br />

apresentam-se, permitindo uma diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e abrangência ao fenômeno do <strong>de</strong>svio <strong>na</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. O estudo nessa área começa no fi<strong>na</strong>l do s<strong>é</strong>culo XIX por autores anglo-saxões<br />

com o objetivo relacio<strong>na</strong>dos à criminologia, a ensaios religiosos e a tratados filosóficos.<br />

O responsável por catalisar os estudos sobre o <strong>de</strong>svio e criar um campo <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

sociologia foi o <strong>de</strong>partamento <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Chicago, cujos estudos foram voltados<br />

para a sociologia urba<strong>na</strong> <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Chicago visto que estava recebendo um fluxo<br />

muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> imigrantes.<br />

A escola <strong>de</strong> Chicago surge, justamente, <strong>na</strong> preocupação <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições <strong>de</strong><br />

normas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Assim como outras correntes, mas com vertentes e<br />

m<strong>é</strong>todos diferentes.<br />

Assim, po<strong>de</strong>mos elencar três gran<strong>de</strong>s abor<strong>da</strong>gens sobre o <strong>de</strong>svio:<br />

funcio<strong>na</strong>lismo ou funcio<strong>na</strong>lismo estrutural, a teoria do conflito e a interação simbólica.<br />

Em se tratando do funcio<strong>na</strong>lismo, percebemos que seu foco <strong>é</strong> uma a<strong>na</strong>lise <strong>de</strong><br />

suas causas, isto <strong>é</strong>, o objeto <strong>de</strong> estudo <strong>é</strong> a ”organização ou a <strong>de</strong>sorganização social para<br />

compreen<strong>de</strong>r e explicar as causas dos comportamentos <strong>de</strong>sviantes” (LIMA, 2001, pág.<br />

191). Po<strong>de</strong>mos subdividi-las em três vertentes. Primeiro, o funcio<strong>na</strong>lismo, veem a<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> como um mecanismo vivo, assemelhando a um organismo, em que as partes<br />

<strong>de</strong>vem funcio<strong>na</strong>r em prol <strong>de</strong> um conjunto. Segundo, a anomie, que seria a confusão <strong>de</strong><br />

normas sociais. Se enquadra aqui a teoria <strong>de</strong> “anomie durkheimnia<strong>na</strong>” e a <strong>de</strong> Robert<br />

Merton. E terceiro, o culturalismo, <strong>de</strong>senvolvido nos d<strong>é</strong>ca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 1950 e 1960. Entendia<br />

a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> dividi<strong>da</strong> em funções <strong>da</strong>s diferentes culturas <strong>de</strong> classe. Em suma, a vertente<br />

funcio<strong>na</strong>lista no início se preocupou com a patologia individual. Seus estudos avançam<br />

e sob a influência <strong>de</strong> Durkheim passou a estu<strong>da</strong>r a patologia social (anomie).<br />

A teoria do conflito se distingue <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais por basear-se <strong>na</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong><br />

Marx. Mesmo este não teorizando sobre <strong>de</strong>svio. Mas, os estudiosos <strong>de</strong>ssa vertente<br />

usufruem <strong>da</strong> noção <strong>de</strong> alie<strong>na</strong>ção. No qual a disputa se insere em conflito com<br />

indivíduos. Os direitos legais <strong>de</strong> pessoas pobres, por exemplo, po<strong>de</strong>m ser ignorados.<br />

Teoria do conflito apoia sua base <strong>na</strong>s forças sociais e econômicas que operam <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

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