Jun - 2011 / Edição 94 - Correio do Vale

Rafael Citro
Fotos Correio do Vale
Canário: autor
do primeiro
gol no Estádio
Satiro de
Oliveira -
Página 8
Serviços meia boca continuam
Ano II - Nº 94 - Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011 - R$ 1,00
“A violência, seja qual for a maneia como se manifesta, é sempre uma derrota” - Jean-Paul Sartre
Souza Souza Lima Lima
“Jagunçagem”
AGREGADO
ESPELHA
DITADURA
VILELA Frederico
Fotos: Souza Lima
DEMOCRACIA
É BALELA!
Goulart de Andrade,
suposto namorado
da secretária municipal
de saúde, a dentista Maria
Angélica Giovanelli, gratuitamente
xinga servidores
municipais, faz gestos
obscenos em público a
sindicalistas e diz que a
democracia “é uma balela”
A truculência do prefeito Carlos Antônio Vilela (DEM) e dos seus “apadrinhados” na administração conquistou adeptos e agregados ao governo
do democrata. O último episódio aconteceu no sábado, 11, por volta das 11h na Praça da Bandeira, quando o empresário Frederico Farah
Goulart de Andrade tomou com truculência das mãos da professora da rede municipal Margareth Porto Silva cópias da carta aberta à população
denunciando o desrespeito de Vilela com os servidores. O empresário amassou e chegou a rasgar alguns impressos. - Páginas 4 e 5
Dez meses depois da notícia publicada
pelo Correio do Vale (edição 51, de 6 de
agosto de 2010), sobre os animais soltos
que estavam comendo as palmeiras plantadas
na rua Fernando Navajas e avenida
Subtenente Luiz Gonzaga, próximas ao
Rio Paraíba, em Caçapava, o governo Vilela
fez neste mês o replantio de 30 palmeiras
Jerivá doadas ao município pelos
responsáveis do futuro condomínio a ser
construído onde funcionou a Fuji Film.
Como sempre, o serviço executado foi
“meia boca”. Muitas árvores estão tortas
e a terra removida para o plantio fi cou
largada no meio da avenida que liga a região
central à Vila Menino Jesus.
Um dos moradores da região, além de
criticar a falta de organização das secretarias
de obras e de meio ambiente, disse
que a prefeitura deveria punir o dono
dos animais que destruíram as antigas árvores.
“Todos sabem quem é o proprietário.
Até o vereador Arnaldo Neto (PSC)
insinuou conhecer o dono num dos programas
da Rádio Capital. Ele deveria pagar
pela destruição, já que os cavalos comeram
nosso dinheiro”, disse. À época, o
governo pagou R$ 150 por muda.
Outro morador afi rmou, em tom irônico,
que agora, pelo menos, as folhas não
servirão de pasto para os animais. “As
palmeiras são adultas e as folhas estão
altas. O que me deixa revoltado é que a
prefeitura não completa os serviços de
sua responsabilidade. Veja como fi cou a
avenida quase à noite”, disse, apontando
para os montes de terra largados no asfalto.
E completou: “este asfalto foi concluído
em abril de 2009, passados dois anos,
já está cheio de remendos e com novos
buracos”.
Em agosto, o Correio do Vale
alertou sobre o problema
A terra fi cou largada no meio de uma
das principais avenidas de Caçapava
Algumas palmeiras fi caram tortas, conforme denunciaram moradores
Alguns fatos
da vida do
topógrafo Dagmar
Marcondes dos
Santos estão em
Gente que constrói
a cidade – Página 6
SERÁ QUE
A DEMOCRACIA
É MESMO UMA
BALELA?
Por falta de
apoio, Sisa demite
trabalhadores
Página 3
Rasteira
Política
Página 5
Veja a charge
da borra, na
página 2
Deputado
federal
reconhece
liderança de
Henrique Rinco
Página 7

2 - O P I N I Õ E S
Benedito Veloso
bvelosoimprensa@gmail.com
Um segmento desamparado
A Câmara de Jacareí rejeitou, na últi ma sessão, projeto
do vereador Valmir do Meia Lua (DEM) que trata de
procedimento de funerária quanto aos mortos do sexo
feminino. Justi fi cou o vereador que algumas famílias,
principalmente evangélicas, não aprovam, quando lhes
morre mulher, o corpo ser higienizado e preparado para
o funeral por funcionário do sexo masculino. Por isto,
o projeto previa, para tais casos, uma funcionária também
mulher para o expediente, sempre que solicitado.
Infelizmente, como era de se esperar, a proposta provocou
todo ti po de comentário por parte de alguns vereadores
e do público presente à sessão, menos uma
discussão séria.
Com medo de parecer retrógrada aos olhos sabe-se
lá de quem, a maioria declarou que não há nada demais
conti nuar como está, ou seja, homem a lidar com a nudez
feminina, até porque médicos e enfermeiros fazem
o mesmo. Ninguém argumentou que, em tais casos, é
possível - quem assim o quiser - escolher médica ou o
enfermeira para tratamento de pacientes do mesmo
sexo, o que acontece e muito, todos os dias.
Acima disso, é preciso ser levada em conta a sensibilidade
do momento. Na cerimônia fúnebre falta um cerimonialista
que saiba lidar com a situação de maneira
efi ciente. Quando se prepara um ato específi co para um
momento de respeito e dor urge uma ati tude diferenciada
no trato com as pessoas envolvidas.
Importante também ressaltar que há muito, em outras
cidades maiores, como Santa Cruz do Rio Pardo e
São Paulo, já se adota a práti ca por iniciati va das próprias
funerárias sem necessidade de se usar a força
da lei. Entendeu-se que existem famílias que têm seus
princípios que devem ser respeitados, e ponto. Portanto,
o vereador não estava inventando nada.
O que aconteceu em Jacareí foi falta de diálogo preparatório
entre as partes envolvidas. Uma discussão de
prós e contras para um entendimento justo, claro que
com a indispensável parti cipação das funerárias.
Tratado o assunto com seriedade, proporcionaria
chegar-se a uma conclusão justa, esclarecida e livre dos
traumas que provocaram a simples rejeição do projeto.
Neste momento em que se busca inclusões de vários
segmentos sociais antes preteridos, Por que não incluir
na moderna sociedade aqueles que julgamos pensar
à anti ga? Com certeza estaríamos livrando muitos de
constrangimentos desnecessários.
Estão devendo explicações
Expediente
www.correiodovale.com
Sonia Regina de Souza Lima Publicidades ME - CNPJ 08.645.754/0001-00 -
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Editor: Eduardo Paiva de Souza Lima
Jurídico: Sheila Tatiana de Souza Lima Alvarenga
DEMOCRACIA
É MESMO UMA
BALELA, COMO
DISSE AQUELE
CIDADÃO?
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Entre as várias defi nições de janela, a mais conhecida é
aquela abertura na parede para a entrada de luz e ar. Nos
meios políticos, o signifi cado original da palavra voltou a
sair dos limites da engenharia e virar moda no intrigado jogo
partidário. A concepção surgiu novamente depois do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) estipular prazo de 30 dias para
os detentores de mandatos nas casas legislativas (câmaras,
assembleias e Congresso Nacional) e suplentes trocarem de
siglas por partidos recém-criados num prazo de 30 dias --
contados depois da aprovação do registro da nova agremiação
pela Justiça Eleitoral -- sem correr riscos de perderem o
mandato por infi delidade partidária.
Este período é chamado de janela de tempo (outros preferem
a janela da libertação) e passa a integrar a chamada justa
causa, imunizando o político migrante de ser obrigado a entregar
seu mandato à sigla pela qual foi eleito. Também são
consideradas justas causas eventuais perseguições dos dirigentes
partidários e desvio de rumos ideológicos da legenda.
Em Caçapava, a janela é um novo instrumento jurídico a
dar maior sustentação para o vereador Henrique Rinco deixar
o DEM. Cumprindo seu primeiro mandato, Rinco não
é benquisto entre os democratas e aliados do prefeito Carlos
Antônio Vilela, presidente do partido, pela insistência em
cumprir uma das principais funções parlamentares: a de fi scalizar
os atos do executivo e do legislativo.
A fi delidade partidária é importante na democracia, onde
as agremiações políticas devem ser fortalecidas para representar
os diversifi cados grupos das cidades, dos estados e
do país. Contudo, não pode ser usada como camisa de força,
criando impedimentos à livre movimentação dos parlamen-
Até nas festas direcionadas às entidades fi lantrópicas, como a de São João Batista, umas das mais
tradicionais de Caçapava que está acontecendo próximo à rodoviária, certos apadrinhados ligados ao governo
Vilela cometem suspeitas de irregularidades. Trata-se agora da venda de espaços publicitários no recinto da
festa. Um empresário, com negócios de revenda de carros, questionou a um comissionado na secretaria de
cultura, lazer e esportes como poderia divulgar sua empresa durante as comemorações do santo padroeiro da
cidade. A resposta o deixou atônito: o preço seria de R$ 10 mil.
Devido ao preço, algumas perguntas fi caram no ar. Quem determina os valores a serem cobrados pelo
marketing de empresas na área pública? O comprador recebe da prefeitura uma prova de que pagou para
divulgar a empresa? Onde esses recursos são aplicados? Para quem são prestadas contas do dinheiro recebido
com este tipo de venda? Que instrumento jurídico permite a locação temporária destes espaços? Estas e
outras questões foram levantadas no momento em que se descobriu o alto valor cobrado pelo rapaz.
Outros comissionados na pasta comandada por Fabrício Alberto Correia dizem que se existe este tipo de
cobrança é preciso que tudo seja feito da forma mais transparente possível. Eles temem novos desgastes
do secretário que está em depressão devido às cobranças de outros auxiliares próximos ao prefeito Carlos
Antônio Vilela (DEM).
“Apadrinhados” de todo o governo afi ram que Fabrício Correia está prestes a se transformar na “rainha da
Inglaterra”: possui o cargo, mas não manda nada. A estrela do secretário de cultura se apaga. A visibilidade
que ele conseguiu na mídia -- graças ao escancarado fi nanciamento da imprensa “chapa branca” com verba
do governo municipal -- incomodou outros secretários, que começaram a desconfi ar que Fabrício estava em
campanha visando o lugar de Vilela. Para contribuir com o seu desgaste público, surgiram novas denúncias de
supostas irregularidades praticadas em sua pasta. O valor pedido por um dos seus “auxiliares” ao empresário
para o uso do espaço não ajuda a resgatar seu prestígio.
Antes que alguém tente conturbar a cena, que fi que bem claro que o Correio do Vale não tem nada contra a
maior festa popular de Caçapava. Pelo contrário, este periódico sempre ressaltou a importância de manter as
tradições da cidade. Porém, não é possível ser conivente com pessoas que se aproveitam das oportunidades
culturais para transações não muito claras.
Até porque o montante de recursos usados é alto. O ex-deputado federal Marcelo Ortiz, de Guaratinguetá,
derrotado nas urnas e de olho numa boquinha na Prefeitura de Caçapava (tramita na Câmara de vereadores
projeto de Vilela que cria a secretária de assuntos institucionais, que deverá ser entregue ao ex-deputado),
afi rma a todos que obteve R$ 200 mil para “contribuir” com a realização da festa de São João deste ano.
O governo Vilela, caso fosse transparente, viria a público explicar as atitudes de seus amigos instalados
na prefeitura.
REFLEXÕES À JANELA DO PAÇO MUNICIPAL
ISSO
DEIXA AÍ
COM O
AGREGADO!
Os antagônicos
Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011
LIGA
NÃO! FOI SÓ PRA
RIMAR COM
VILELA!
tares, principalmente quando eles discordam das diretrizes
partidárias.
Em compensação, a fi delidade partidária deu um basta na
esperteza de certos políticos que usam e abusam das legendas
apenas por poderem disputar eleições como candidatos
independentes, já que a legislação eleitoral impede concorrentes
sem fi liação. É o caso do vereador José Ferreira da
Cunha, que tenta deixar o PSB para se atrelar, ainda mais, ao
governo municipal.
Cunha cumpre o sexto mandato. Neste período, inverteu a
verdadeira função do partido político, que é a de representar
os interesses coletivos e ser portador de projetos direcionados
ao grupo que representa. Eleito pela primeira vez em
1988, entrou e saiu de mais de uma dezena de agremiações
das mais antagônicas, como o PFL, PTB, PMDB, PL, PDT,
PP e fi nalmente PSB. Ainda não abandonou os socialistas
por medo de perder a cadeira no legislativo.
Seriam os partidos todos ruins ao ponto de não se identifi -
carem com o pensamento político de Cunha? Ou as mudanças
oportunistas revelam o desespero que ele demonstra em
transformar em vereador vitalício? Pelos seus atos -- eivados
dos mais rasteiros populismo e fi siologismo, com a descarada
subserviência ao chefe do executivo, independente de quem
ocupa a principal cadeira da prefeitura (ele foi líder na Câmara
do ex-prefeito petista Paulo Roitberg e, atualmente, portavoz
do democrata Vilela) --, a segunda opção é a correta para
explicar tamanha falta de ideologia política. Desde que obteve
seu primeiro mandato, o principal objetivo de Cunha fi cou
claro: se aproveitar, o máximo possível, da coisa pública em
benefício particular.
Cortesia com chapéu alheio
Qualquer periódico, desde que não seja house organ -- denominação de jornais ou revistas
de empresas ou entidades --, só pode permanecer no mercado com a obtenção de
recursos para a sustentação fi nanceira. A forma como algumas publicações, ditas independentes,
captam os recursos é problema de seus proprietários. Afi nal, notícias são
mercadorias vendidas por empresas jornalísticas. Cabe aos leitores a escolha do noticiário
que eles considerem o melhor para se informarem.
No entanto, não é admissível camufl ar da opinião pública alguns métodos suspeitos no
recebimento dessas verbas, principalmente quando elas são retiradas de parte dos impostos
pagos pelos contribuintes, como aconteceu entre A Gazeta Regional e a Câmara
de vereadores de Caçapava.
O presidente do legislativo, vereador Daniel Lazarini (PSC), autorizou a publicação
de convite para a sessão solene de aniversário de Caçapava que, óbvio, acontece no dia
14 de abril (quando é comemorada data maior da cidade). A Gazeta veiculou o convite
em suplemento especial na edição do dia 15 de abril. Ou seja, pela primeira vez se tem
notícia de que alguém publica contive para evento já realizado.
Devido ao anacronismo, o setor responsável pelo pagamento se recusou a quitar a fatura
de R$ 350. Aí entra na história o famoso jeitinho brasileiro. Inconformado por não
receber, o proprietário e editor da A Gazeta, Nildo Barbosa, arquitetou com Lazarini um
modo de esconder o erro da publicação, passando longe dos padrões éticos no trato com
o dinheiro público. Nildo consegiu um documento apócrifo informando que o “jornal”
teria sido distribuído dias antes da sessão solene. Na semana passada, quase dois meses
depois, o dinheiro foi liberado.
O detalhe importante é que a A Gazeta circula às sextas-feiras. Por coincidência, 15
de abril caiu naquele dia da semana. O Correio do Vale trouxe o caso à baila na coluna
Ponto Fora, no tópico Cortesia com o chapéu alheio (página 3, edição 92 de 3 de junho),
enquanto a transação era realizada.
Depois de ler a matéria, Nildo reclamou na Câmara que “informações sigilosas” estariam
sendo “vazadas” ao Correio. Sem poder desmentir a verdade, o editor dissse “informações
sigilosas”. Caso não fosse verdade, ele diria “informações mentirosas”. O
Correio não havia publicado o nome do responsável pela publicação fora de hora. Mas
como ele mesmo se acusou, agora nada mais justo que os leitores saibam como os fatos
aconteceram e quem são os seus protagonistas.
Além do mais, Nildo deveria saber que, quando se trata do gasto de dinheiro de cofres
públicos, não existe sigilo. Pelo contrário, a transparência deveria ser uma constante
nestes casos. Tanto dos “jornais” como do legislativo.
Convite publicado no semanário com datas confl itantes

3 - P O L Í T I C A
TIRANDO SARRO
Um comissionado contou que ouviu conversa entre o
prefeito Vilela e o secretário de obras, Clovis Cunha,
quando os dois riam copiosamente, “gozando com a
cara” do Nascimento. Eles “tiravam maior sarro” porque
os vereadores do PSC (Arnaldo e Daniel) mais o Zé
Bergue, que o Nascimento diz comandar, haviam votado
a favor das contas do prefeito. Para Vilela e Clovis,
os três vereadores saíram do comando do Nascimento
e agora obedecem ao alcaide caçapavense.
POSTO DE INSANIDADE MENTAL
Servidores e pacientes contaram que no posto de saúde
mental de Caçapava a coisa está feia com relação à
administração municipal. As verbas que chegam dos
governos federal e estadual não estão sendo repassadas
ao posto. No CAP (Centro de Atendimento Psiquiátrico)
só existe um psiquiatra para mais de 200 pacientes.
“Lá tudo parece só casca: bonito por fora e horrível
por dentro”, disse uma paciente. Até o café é feito com
“vaquinha” entre pacientes e funcionários. A terapia
ocupacional, que deveria fazer bijuterias e outros manufaturados,
não tem material porque o dinheiro desaparece
no caminho, não se sabe para onde vai.
FESTA DE ARROMBA NA
VILA MENINO JESUS
Na região da Vila Menino Jesus, no Sítio Residencial
Mantiqueira, aconteceu uma festa no domingo, 8 de junho,
promovida pelo famoso Vadão. A festa sempre foi
um sucesso, mas desta vez foi atrapalhada pela irmã
de uma “candidata a vereadora”, apadrinhada por um
“eterno candidato triderrotado”. Ela chegou e armou “o
maior barraco”, conseguiu arranjar uma briga generalizada
e acabou com a festa. A turma dos tais candidatos
ainda tem coragem de dizer que estão bem vistos pelo
povo da Vila Menino Jesus. Será?
SÓ VENHA A NÓS
A secretária de fi nanças de Caçapava, Alba Valéria
(sobrinha de Vilela) deu ordens aos guardas municipais
para não multarem os carros que fi cam estacionados
em frente à prefeitura (em zona azul), para que seu veículo
possa permanecer ilegalmente parado o dia todo
no local. Um comissionado contou que o carro do doutor
Souza Lima foi multado, por ordem da “turma do
Vilela”, só porque passou em frente. Ainda bem que todas
essas multas são nulas e o dinheiro terá que ser devolvido
até fevereiro de 2012, por força de decisão havida
em São Paulo.
LOTAÇÃO
Segundo moradores da Vera Cruz, um veículo corsa
prata (placas GNY-8814) de São José dos Campos passa
diariamente pela estrada velha Rio São Paulo, sempre
cinco minutos antes do ônibus. Ele para nos pontos
e as pessoas pensam que está oferecendo carona.
Ao embarcarem, as pessoas descobrem que se trata da
famosa “lotação” (transporte alternativo irregular). O
motorista cobra passagem até de idosos e com as mulheres
aplica a conhecida “cantada”. E a secretaria de
segurança e trânsito continua inoperante, apenas pintando
guias e faixas.
SANITÁRIOS NOJENTOS
Com o título Sanitário Nojento, o Correio do Vale
publicou reportagem na edição nº 6 (11 de setembro de
2009), há quase dois anos, denunciando a situação de
um contêiner usado como banheiro no Estádio Municipal
Satiro de Oliveira. Até hoje não foi construído banheiro
para os torcedores, enquanto o chefe da divisão
de esportes, ex-vereador derrotado nas últimas eleições
e ocupante de cargo comissionado no governo Vilela,
já viajou para a Europa quatro vezes no mesmo período
e o presidente da Liga, Severino Tôta, continua recebendo
dinheiro público, mesmo depois de denunciado
por ter falsifi cado documentação da Liga. Uma ouvinte
telefonou à “rádia” reclamando da situação. No domingo,
12, foi realizado o jogo de futebol entre seleções. A
partida foi transmitida pela TV Cultura que mostrou
a vergonha de Caçapava. O Arnaldo respondeu para a
cidadã que a culpa era dos torcedores, que quebram os
banheiros. Parabéns Arnaldo, você continua mostrando
sua competência como vereador.
Internautas comentam
notícias do Correio
do Vale
Nota da redação: Os e-mails
ao lado foram postados no
site do Correio do Vale. Os
textos foram editados sem,
contudo, mudar o teor das
mensagens. A edição é necessária
para corrigir pequenos
erros e publicar os
textos no mesmo tamanho.
Por questão de privacidade,
os autores dos e-mails não
vão ter seus nomes e nem
endereços revelados.
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Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011
CRISE NO EMPREGO
Sisa demite funcionários
Falta de apoio causou transferência de maquinário para Artur Nogueira
Por falta de apoio do governo
do prefeito Carlos
Antônio Vilela (DEM), a
Sisa (Sueme Industrial S/A)
Plásticos Ltda. está operando
com o menor número
possível de funcionários
na fábrica instalada no bairro
da Grama, em Caçapava.
Há cerca de um ano e meio,
a Sisa adquiriu goodwill
(valor da marca), máquinas
e equipamentos da operação
de injeção de autopeças
plásticas de uma empresa
caçapavense. Segundo representantes
da Sisa, foram
investidos R$ 3 milhões na
compra de maquinários e
equipamentos para a linha
de estampados, num total
de R$ 15 milhões de investimentos
em 2009.
Quando começou a produção,
a Sisa tinha 86 funcionários.
Atualmente está
com 17. Os maquinários da
fábrica da Grama já foram
transferidos para planta de
Artur Nogueira (São Paulo),
cujo governo municipal
desenvolve forte política de
atração de indústrias.
Segundo o diretor do Sindicato
dos Trabalhadores
nas Indústrias Químicas,
Plásticas e Farmacêuticas de
São José dos Campos e Região,
Moacir Francisco Neves,
a diretoria da Sisa procurou
por várias vezes a
secretaria de indústria e comércio
da Prefeitura de Caçapava
para solicitar apoio
em obras de infraestrutura.
“A fábrica está num bairro
sem asfalto. Além de difi -
cultar o transporte, a poeira
danifi ca as peças de plásticos
produzidas. Os empresários
solicitavam o asfalto da
rua”, disse Moacir. O diretor
sindical informou que a secretaria
nem sequer chegou
a responder às solicitações.
Moacir também afi rmou
que a EDP Bandeirante
Energia não atendeu a necessidade
de ampliar a potência
de energia elétrica
para a indústria. “Aqui em
Caçapava está funcionando
apenas a parte logística”, fi -
nalizou.
Na última entrevista concedida
à Rádio Capital, Vilela
afi rmou que a Sisa Plásticos
era uma das empresas
vindas para Caçapava durante
o seu governo.
Outro lado - A administração
do prefeito Carlos
Antônio Vilela não responde
às questões levantadas
pela população. A
secretaria de indústria e
comércio de Caçapava
se recusa a divulgar suas
ações para atração de novas
indústrias
Não entendeu
A estagiária da ‘’rádia’’ aqui sabe muito bem escrever. Antes de
vocês terem escrito aquela nota, deveriam averiguar os fatos antes
de saírem falando o que não é verdade. Vocês sabem o que um
profi ssional de rádio e tv faz? Acho que não.
Meu estágio é supervisionado sim, e eu estou lá para aprender
coisas técnicas, não a falar.
Se alguém de lá fala errado, o problema é dele. Eu sei escrever e
falar corretamente.
Ana Carolina, estudante de jornalismo e estagiária na Rádio
Capital
NR: Em nenhum momento a nota publicada na coluna Ponto
Fora da edição passada insinuou que a futura jornalista não sabe
escrever ou ler. Agora, porém, ela deixou claro que tem difi culdade
de interpretar certos textos.
Funcionários da Refrex tentaram impedir fechamento da fábrica
Em Artur Nogueira, prefeito fez festa
Quando foi ofi cializada a
chegada da fábrica da Sueme
em Artur Nogueira, em
abril de 2009, as autoridades
receberam os diretores
da empresa com festa e rojões.
Na ocasião (com 70 toneladas
no valor de U$ 780
Fábricas perdidas na era Vilela
Fuji Film - 100 postos de trabalhos fechados.
Iramec - 110 empregos diretos e 40 indiretos transferidos para Taubaté.
TI Automotive - 200 empregos de Caçapava transferidos para o Condomínio
Industrial São José dos Campos. Do total, cerca de 50 funcionários
deixaram a empresa.
CVL - 350 empregos perdidos (115 diretos e 245 indiretos).
Refrex - 94 postos de trabalho fechados.
O prefeito de Artur Nogueira, Marcelo Capelini (de óculos), recebe empresários
da Sueme com festa
mil), a máquina chinesa adquirida
para funcionar na
fábrica desfi lou em carro
aberto pelas ruas. O prefeito
Marcelo Capelini (PT),
em ato simbólico, deu boasvindas
aos investidores em
frente ao prédio da guarda
municipal.
A Sueme emprega cerca
de 130 trabalhadores em
Artur Nogueira. A empresa
recebeu incentivos fi scais
previstos pela lei de incentivo
às indústrias do município.
Advertência indevida
Incrível, mas aconteceu na sessão da Câmara de Caçapava
do dia 14. Algumas pessoas da plateia se levantaram e viraram
as costas quando os vereadores Paulo Eugênio (DEM) e José
Ferreira da Cunha (PSB) falavam da tribuna. Os manifestantes
foram advertidos pelo presidente Daniel Lazarini (PSC).
Espera aí. Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro que
vaias, gritos, palmas e outras manifestações barulhentas devem
ser impedidas de acontecer no plenário. Contudo, os que viraram
as costas para os vereadores não estavam interferindo em seus
discursos. Por isso fi cou estranho a advertência feita por Lazarini.
Além do mais, o Regimento Interno obriga o vereador, quando na
tribuna, se dirigir ao presidente e aos demais vereadores, nunca
o público.
O presidente está indo longe demais ao impedir manifestações
silenciosas na Câmara nas sessões. (E. - Do grupo Muda Brasil)
Souza Lima
Assessoria da Prefeitura de Artur Nogueira

Fotos: Correio do Vale
4 - JORNALISMO DE VERDADE
www.correiodovale.com
“JAGUNÇAGEM”
O empresário Frederico Farah
Goulart de Andrade, suposto
namorado da secretária
de saúde de Caçapava, Maria
Angélica Giovanelli, tomou à
força cópias da carta aberta
que estava sendo distribuída
pelos representantes do funcionalismo
na Praça da Bandeira.
A carta explicava à população
que o prefeito de Caçapava,
Carlos Antônio Vilela
(DEM) voltou a desrespeitar o
acordo judicial feito em Campinas
e descontou, arbitrariamente,
dias dos servidores em
represália à greve do mês de
maio.
A truculência do prefeito Carlos
Antônio Vilela (DEM) e dos
seus “apadrinhados” na administração
conquistou adeptos e
agregados ao governo do democrata.
O último episódio aconteceu
no sábado, 11, por volta
das 11h na Praça da Bandeira,
quando o empresário Frederico
Farah Goulart de Andrade tomou
com truculência das mãos
da professora da rede municipal

Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011
www.correiodovale.com
Material devolvido com chegada da PM
Segundo os presentes, Maria
Teresa havia solicitado a
devolução das cartas, quando
o empresário partiu para outras
agressões verbais.
Os representantes dos servidores
tentaram argumentar,
afi rmando que a manifestação
era pacífi ca e democrática.
Ele rebateu, afi rmando
que democracia “é balela” e,
em tom ameaçador, desafi ou
os servidores a pegarem as
cartas que estavam em seu
poder.
Com a chegada da PM (Polícia
Militar) para conter o tumulto,
o empresário devolveu
o material a Maria Teresa. Os
sindicalistas registraram BO
(Boletim de Ocorrência) contra
o empresário na Delegacia
de Polícia de Caçapava.
A assessoria jurídica do Sindiserv
informou que o agressor
vai ser processado por injúria,
crime contra a honra
que consiste em ofender a dignidade
ou decoro de alguém.
Vergonha - A secretaria de saúde
de Caçapava, Maria Angélica
Giovanneli, que acompanhava
Goulart de Andrade, ao ver
o tumulto se escondeu em uma
das lojas de calçados. Depois
das cenas, segundo um “apadrinhado”
da secretária, Maria
Angélica teria ido para Taubaté.
Ela disse que sentiu “vergonha
e raiva” em presenciar a reação
do empresário.
Outro lado - Em seu depoimento
na Delegacia, Goulart de
Andrade afi rmou que, ao observar
a manifestação de pessoas
com camisetas da CUT (Central
Única dos Trabalhadores) --
à qual o Sindiserv é fi liado --,
“foi tomado pela emoção” por
ter se lembrado que cutistas teriam
fechado sua empresa com
cadeados próprios. A lembrança,
segundo ele, causou-lhe a
revolta e por isso tirou os “panfl
etos” das mãos de Margareth.
Ele alegou ter sido agredido
pelas costas, com rasteiras
e empurrões quando tentava se
afastar dos servidores. Afi rmou
que Margareth, com estatura
bem menor do que a dele, teria
batido com o aparelho celular
RASTEIRA POLÍTICA (OU POLÍTICA RASTEIRA)
Andrade se diz “revoltado” por lembrança da CUT
no seu pescoço e por isso houve
a queda do telefone da professora.
O empresário, no entanto,
afi rmou que não houve “contato
físico” entre os envolvidos. Segundo
os presentes, Maria Teresa
havia solicitado a devolução
das cartas, quando o empresário
partiu para outras agressões
verbais.
Os representantes dos servidores
tentaram argumentar,
afi rmando que a manifestação
era pacífi ca e democrática.
Ele rebateu, afi rmando que democracia
“é balela” e, em tom
ameaçador, desafi ou os servidores
a pegarem as cartas que estavam
em seu poder.
Com a chegada da PM (Po-
lícia Militar) para conter o tumulto,
o empresário devolveu o
material a Maria Teresa. Os sindicalistas
registraram BO (Boletim
de Ocorrência) contra o
empresário na Delegacia de Polícia
de Caçapava. A assessoria
jurídica do Sindiserv informou
Segundo informações de comissionados
na secretária de
saúde de Caçapava, Goulart
de Andrade seria “namorado”
de Maria Angélica, que também
protagonizou cenas de truculência
contra um representante
dos servidores no dia 13
de abril. Maria Angélica agrediu
verbalmente um membro
da CUT em frente ao centro de
saúde Doutor Odilon de Souza
Miranda, conhecido como Postão,
na Vila Antônio Augusto,
onde está instalada a secretaria.
Naquele dia, os servidores
faziam manifestação contra a
falta de valorização do funcionalismo.
A secretária também
ameaçou demitir funcionários
do Postão que participassem da
manifestação.
As reações de Maria Angélica
foram mostradas, inclusive com
fotos exclusivas, na capa e na
página 4 da edição 87 do Correio
do Vale. Na mesma edição,
reportagem com o título Feitiço
vira contra feiticeira (página 4)
informava que Maria Angélica
tinha tentado o atendimento de
Turma da rádio “toma” PP de ex-vereador
O PP (Partido Progressista) ao longo de
sua história teve o diretório e a comissão
provisória de Caçapava sob a presidência
e liderança do ex-vereador Milton Garcêz
Gandra, conhecido como Miltinho, que
sempre foi defensor do deputado Paulo
Maluf, até quando ele esteve preso na Polícia
Federal. Nas últimas eleições, Gandra e
seu grupo apoiaram a candidatura de Aline
Correia, reeleita deputada federal.
Na sexta, 10, por meio de um documento
denominado “Comissão Interventora”, a
direção regional do partido entregou a comissão
provisória de Caçapava para integrantes
da Rádio Capital. No documento,
os radialistas Nei Lima fi cou com a presidência,
Osni dos Santos Camargo tesoureiro,
Renan Ivens de Souza (substituto de
Marcelo Moreira na rádio), Maria de Lourdes
Souza Moreira (viúva de Marcelo Moreira)
e outros fi caram como membros da
comissão.
Segundo informações, a “turma da rádia”,
liderada por Nascimento,
teria preparado a
derrubada de Miltinho
para se apoderar da direção
municipal. Um dos
amigos do ex-vereador comentou
que “tudo parece
ter sido arranjado pelo
Nascimento para derrubar
o Miltinho”.
O presidente indicado
para a “Comissão Inter-
Espetinhos Shangri-lá
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SOUZA LIMA
que o agressor vai ser processado
por injúria, crime contra
a honra que consiste em ofender
a dignidade ou decoro de alguém.
Segundo um aposentado
que assistiu à cena, o empresário
parecia estar “doidão”.
Desespero dos apadrinhados
Goulart de Andrade no prontosocorro
da Fusam (Fundação
de Saúde e Assistência do Município)
de Caçapava no dia 22
de abril.
Várias pessoas estavam a
mais de duas horas esperando
atendimento. Segundo pacientes
ouvidos pela reportagem do
Correio, a secretária não conseguiu
“furar a fi la” de espera
devido à pressão dos usuários.
Depois de duas horas, Maria
Angélica e o empresário foram
para São José dos Campos,
onde ele passou por um médico
da rede municipal de saúde
daquela cidade e foi muito bem
atendido.
Outro lado - O prefeito Carlos Vilela
proibiu assessores de prestar
qualquer esclarecimento à população
por meio do Correio do Vale.
O PP (Partido Progressista) preteriu o ex-vereador Miltinho, para entregar a direção provisória em Caçapava a integrantes da Rádio Capital
Documento do partido na internet prova quem são os novos “donos” da sigla
ventora” Nei Lima, se mudou para Caçapava
há pouco menos de um ano, às
vésperas das eleições de 2010, e já se apoderou
da direção local do Partido Progressista.
Nascimento
teria arranjado
tudo para
passar Miltinho
(em baixo)
para trás
Raquel Cunha

6 - G E R A L
GENTE QUE CONSTRÓI A CIDADE
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Nascido em Caçapava, ele trabalhou em várias cidades antes de retornar defi nitivamente à sua terra natal
Muito querido pelos fi lhos,
netos e bisnetos, Dagmar
Marcondes dos Santos encontrou
um jeito de não melindrar
nenhum deles quando
escolhesse na casa de quem
iria morar. Por isso, há cinco
anos ele fi ca no Hotel Ideal,
no centro de Caçapava. “Desta
forma posso visitar todos,
sem que surja o sentimento
de que eu tenha preferência
por algum deles”, afi rma.
O carinho do pai, do avô e
do bisavô é revelado na hora
que fala o nome dos quatro
fi lhos, dos 13 netos e nove
bisnetos, completando com a
data de nascimento de todos.
Sua memória impressionante
faz com que ele diga exatamente
os dias dos meses em
que aconteceram os principais
fatos de sua vida.
Nascido em Capava (1º de
novembro de 1936), Dagmar
é fi lho de Evaristo Diogo
Santos e de Sebastiana
Marcondes dos Santos. O
pai, proprietário de um caminhão
que “puxava lenha, leite
e outros produtos da zona
rural”, se mudou com a família
para Aparecida. Dagmar
tinha dois meses. De lá, outra
mudança de cidade: Moreira
César.
“Eu morava um pouco em
Moreira César e um pouco
na fazenda dos meus tios
Amélia Marcondes de Toledo
e José Marcondes de Toledo,
na estrada da Camanducaia”,
relembra. Atualmente,
a estrada se chama Prefeito
Osório da Cunha Lara Neto,
conhecida como Rodovia do
Livro, que liga Caçapava a
Monteiro Lobato.
Na fazenda, começou o
curso primário, concluído
na centenária escola Alfredo
Pujol, em Pindamonhangaba.
Quando completou 13
anos, Dagmar passou a trabalhar
com o pai na construtora
Mota Mattoso nos serviços
de terraplenagem da
Rodovia Presidente Dutra,
inaugurada em janeiro de
1951 pelo presidente Eurico
Gaspar Dutra, que não se
fez de rogado e colocou seu
nome na principal estrada do
país.
“Meu pai tinha vendido o
caminhão e passou a trabalhar
na construtora. Quando
entrei na Mota Mattoso fazia
de tudo: era apontador, levava
água para o pessoal da
obra (para não parar os serviços)
e era auxiliar de topógrafo”.
O garoto responsável
em matar a sede dos funcionários
era chamado de “bombeiro”.
Na Mota Mattoso, Dagmar
escolheu a profi ssão em que
iria se destacar: a de topógrafo,
profi ssional responsável
pela descrição detalhada
de um espaço antes de qualquer
construção. A palavra
topografi a, de origem grega,
signifi ca a descrição de um
lugar ou região (Topos = lugar,
região. Gruaphein = descrição).
Em 1951 trocou de emprego,
passando a trabalhar na
construção da linha férrea
que liga Matão a Araraquara.
No mesmo ano, ingressou
na CPFL (Companhia Paulista
de Força e Luz), que havia
obtido a concessão para
construir uma usina elétrica
em Ibaraci (Minas Gerais): a
Barragem de Peixoto, atualmente
Usina Marechal Mascarenhas
de Moraes.
Duas vezes viúvo
Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011
Dagmar: o topógrafo desbravador
LEITURA DA ATA
NOVO COLABORADOR
O Correio do Vale liberou uma grana para
a contração e vou aproveitar. A partir desta
edição, a coluna passa a ter um colaborador
secreto e exclusivo para alimentar as
informações publicadas neste nobre espaço.
Será o secretário deste que vos escreve.
Porém, o nome do indigitado vai ser mantido
em sigilo. Como ele vai colaborar, a redação
escolheu um apelido para ele, que concordou
prontamente: Zé Ingênuo. Três relatos abaixo
já têm a participação dele
EDUARDO
PONTO DE TÁXI RODOVIÁRIA
Tels: (12) 8147-6954 - 9758-
6772 7815-1734 – 55*8*189355
DIA E NOITE
Aceita cartões
Mastercard e
Visa
EFEITO ENGOV
No primeiro dia de trampo, Zé Ingênuo chegou
esbaforido. “Chefe, tão dizendo pela aí que o
secretário de segurança e trânsito de Caçapava,
o Fernando Diniz Borges, anda tomando muito
ENGOV”. Preocupado com a declaração, questionei
o mais novo “foca” da região o motivo de tão
insólita conclusão. Respondeu com ar de sabe tudo:
“Ué, ele não disse que é preciso tomar o remédio
para ler o Correio? Pois então, já acertou a pintura
das faixas e outros problemas apontados por este
hebdô. Agora, Fernando resolveu revelar à imprensa
os locais e horários onde os radares móveis vão
fi car”. E concluiu, metido a Descartes moderno:
“Ele lê o Correio, logo, toma ENGOV”.
Antes de completar 20
anos, Dagmar voltou para o
Vale do Paraíba. O topógrafo
iria prestar seus serviços na
preparação do terreno onde
seria instalada a Mecânica
Pesada, primeira indústria
de grande porte de Taubaté
inaugurada em 1957. Um
ano antes de concluída planta
da fábrica, ele seria contratado
pela Prefeitura de
Taubaté, na gestão do prefeito
Jaures Guisard. “Fiquei
apenas oitos meses. Saí porque
o salário era muito baixo,
menos do que o mínimo
da época. Então voltei para a
Mattoso”.
Naquele ano, o presidente
Juscelino Kubitschek de
Oliveira resolveu construir
a Rodovia Régis Bittencourt
(BR-116), que liga São Paulo
ao Paraná, inaugurada em
1961. Dagmar foi um dos responsáveis
pela topografi a da
autopista nos trechos de Juquiá,
Registro e Jacupiranga.
Por essa época, morava em
Itapetininga na pensão São
João, de propriedade do casal
Vicente de Campos, exferroviário
da Sorocabana,
e Leonilda Dias Costa. Eles
eram pais de Dirce de Jesus
Campos dos Santos, com
quem Dagmar se casou em
1960 e teve os fi lhos Dogmar,
Dogomar e Demétrio.
Um ano antes de fi car viúvo,
Dagmar prestou concurso
e ingressou na Prefeitura
de Ribeirão Pires. “Fui responsável
por mais da metade
do calçamento da cidade.
Era muito bom trabalhar naquele
município”.
Em janeiro de 1968 Dirce
faleceu. Dogmar tinha 6
anos, Dogomar 5 e Demétrio,
4. Oito meses depois,
Dagmar se casou com Sônia
Soares Santos, com quem
teve a fi lha Adriana Marcondes,
nascida em 1970.
Após seis anos como servidor
municipal, deixou a
prefeitura e resolveu se dedicar
exclusivamente ao seu
EFEITO ENGOV II
Antes que o rapaz pedisse aumento salarial
pela aguçada observação, resolvi cortar o
barato dele. Expliquei que agora era tarde. As
multas aplicadas pelos guardas municipais,
que agiram como agentes de trânsito, não
têm validade e todos castigados pela ânsia de
dinheiro do governo Vilela terão o dinheiro
devolvido. Triste em saber que a secretaria
de trânsito só tomou a atitude de divulgar os
locais para disfarçar a situação, Zé olhou para o
espelho de bolso e disse: “Como sou ingênuo,
o apelido veio a calhar”.
DESCULPA
Outra do Zé Ingênuo pegou a equipe de surpresa.
Quando descobriu que a superhiperintendente da
Fusam, Danielle Trinkel, estava dando um giro pela
Europa, resolveu justifi car o passeio da tão brava
trabalhadora. “Vocês são muito implicantes”, ralhou.
“A moça foi buscar tecnologia da informática no
primeiro mundo e criar o Portal da Transparência,
aquela obrigatoriedade de divulgar os gastos pela
internet em tempo real, da Fundação. Pô, ela quer
cumprir a lei usando os mais avançados produtos da
informática, ora”. Uma coisa já foi possível perceber.
Em matéria de desculpas esfarrapadas, o Zé Ingênuo
se iguala à turma do Vilela.
DO MEU ENVELOPE PARDO
Durante anos, o maestro Theodoro Tibucheski comandou o
coral da General Motors. Depois da apresentação de sua principal
música, A transamazônica (nos anos 70), em Guará, os
aplausos duraram mais de 20 minutos. Entre centenas de composições
(inclusive uma missa), é autor do Hino do município
de Castro (letra de Hilda Koller), no Paraná, cidade onde nasceu.
Foi músico e regente da Banda do então 6º RI (Regimento
Ipiranga) de Caçapava, onde chegou em 1935 e faleceu em
julho 1993.
Sob seu comando, o coral da GM, como era conhecido se
apresentou em quase todas as cidades do Estado de São Paulo,
em vários municípios de Minas e do Rio de Janeiro. Na capital
paulista, um dos maiores momentos foi no Teatro Municipal.
escritório de assessoria de
projetos de urbanização e loteamentos.
Um dos bairros
criados por Dagmar em Ribeirão
Pires é o Vila Mara,
dentro das determinações
impostas pela lei estadual
de proteção aos mananciais,
que transformou a cidade
em área de interesse para a
manutenção dos recursos hídricos
necessários ao abastecimento
da região metropolitana
de São Paulo.
Em outubro de 1976 Dagmar,
Sônia e Adriana, então
com 6 anos, vieram para Caçapava
visitar a família do
topógrafo. Quando eles voltavam
para casa, entre Itapetininga
e Capão Bonito,
aconteceu o acidente que
Preso
nas ferragens,
em
acidente
de carro
na estrada,ninguém
o
socorria
mataria Sônia, moeria as
duas pernas de Dagmar e
causaria sérios ferimentos
em Adriana.
“O motorista de um Itamarati
voltava de Capão Bonito.
Perdeu o controle do
carro e invadiu a pista contrária.
Eu estava numa Kombi,
que amorteceu o carro
dele”, conta. “Fiquei preso
nas ferragens no meio da
pista. Pedia ajuda, mas ninguém
parava. Era uma subida,
demorou para chegar o
socorro”.
Com as pernas engessadas,
era ajudado a se locomover
pelos fi lhos. No dia
em que estava passando pela
última cirurgia, seu pai faleceu
em Caçapava.
A volta para
Caçapava
Dagmar voltou a morar em Caçapava no fi nal dos anos 70,
quando passou a realizar levantamentos e projetos de vários
loteamentos, como o Recanto do Sol (próximo à fazenda
onde morou com os tios ainda criança), Nova Caçapava,
Village Miranda, Residencial Nancy, Eldorado, Vila Medeiros,
Vila Velha I e II.
De maio de 1985 a abril de 1989 trabalhou na prefeitura,
nas gestões dos ex-prefeitos Adilson Francisco Natali
e José Miranda Campos. Voltou para administração como
chefe de sessão de estradas na segunda gestão de Adilson
Natali. São deles os projetos e execuções dos calçamentos
do Guamirim, Caçapava Velha, além da terraplnagem
e alinhamento para o asfalto da estrada Professora Olívia
Alegri, obra do ex-governador Mário Covas e entregue no
último ano do governo Natali (1996), quando o topógrafo
se aposentou.
Hoje, Dagmar viaja quase todas as semanas para visitar
os fi lhos, netos e bisnetos que moram em Itapetinga. Uma
vez por mês ia para Arapongas (Paraná), visitar Adriana.
Há pouco tempo, ela se transferiu para Belo Horizonte.
“Ainda vou a Aparongas, mas agora vou incluir a capital
mineira no meu roteiro”, brinca o topógrafo que deixou as
marcas do seu trabalho em várias partes do país, inclusive
Mato Grasso e Rio Grande do Sul.
Os netos de Dagmar
Jefferson, Ellen e Aline (fi lhos de Dogmar). Aniele,
Rodrigo, Tatiane, Dogomar Júnior e Rafael (fi -
lhos de Dogomar). Danilo, Daniele e Letícia (fi lhos
de Demétrio). Rafael e Gustavo (fi lhos de Adriana).
Os bisnetos de Dagmar
Jonathan, Jones, Raíssa, Guilherme, Emelin, Laríssa,
Leonardo, Cauã e Maitê

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Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011 P O L Í T I C A - 7
PRESTÍGIO POLÍTICO
Deputado federal reconhece liderança
do vereador Henrique Rinco
Junji Abe, que deixou o Democratas para criar o PSD, indica vereador para organizar a sigla em Caçapava
Foi uma vitória da transparência
e, ao mesmo tempo, o reconhecimento
da atuação do vereador
Henrique Rinco (DEM).
Sem as costumeiras movimentações
nos bastidores da política,
ele foi indicado pelo deputado
federal, Junji Abe, como
responsável pela coleta das assinaturas
de apoio para ofi cializar
o PSD (Partido Social Democrático)
em Caçapava, além
da tarefa de criar a comissão
provisória da sigla. A assessoria
do deputado confi rmou que
Rinco é o que está coordenando
o processo na cidade.
A decisão de Junji, coordenador
regional do futuro partido
no Vale do Paraíba e no
Alto Tietê, enterra os planos
do vereador José Ferreira da
Cunha (PSB), que vinha buscando
adesões ao abaixo-assinado
de eleitores para o PSD e
tinha planos de deixar o partido
socialista. O prefeito Carlos
Antônio Vilela (DEM) também
sofreu uma derrota neste episódio
(leia texto nesta página).
O Correio do Vale apurou que
Junji, um dos primeiros deputados
a deixar o DEM para criar o
PSD, indicou Rinco devido ao
trabalho do vereador na campanha
eleitoral do ano passado,
quando o deputado conquistou
mais de 600 votos em Caçapava.
Logo depois de eleito, Junji
esteve na Câmara. Durante entrevista
ao Correio, o deputado
agradeceu o empenho do vereador,
os eleitores e reconheceu
o trabalho legislativo e a liderança
do parlamentar no município.
Rinco pretende colher cerca
de 300 assinaturas e já está
a campo. “Não vou usar minha
assessoria nesta tarefa porque é
uma missão política-partidária
e os meus assessores são pagos
pelo povo para me dar assessoria
no meu mandato de vereador
na Câmara na busca de solucionar
os vários problemas
que afl igem a comunidade.”,
disse.
Segundo ele, o cronograma de
ofi cialização do PSD está pronto.
“A meta é a de que até 5 de
agosto todos os cartórios eleitorais
estejam com as listas de
signatários do abaixo-assinado.
Eu pretendo que, em Caçapava,
a entrega seja feita antes”.
O cronograma prevê que no
dia seguinte ao reconhecimen-
Henrique Rinco (ao lado do deputado Junji Abe) será o responsável
em organizar a sigla em Caçapava
to legal do PSD pelo TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) serão
aceitas as fi liações, que vão terminar
5 de outubro. O primeiro
turno das eleições municipais
de 2012 está marcado para
o dia 7 de outubro. A legislação
obriga que os candidatos estejam
fi liados um ano antes do
pleito eleitoral.
Segundo representantes da
nova sigla, mais de 1 milhão
de pessoas dos 26 estados e do
Distrito Federal já assinaram as
listas de apoio, superando a exi-
gência mínima de de 480 mil
(0,5 % dos votos dados na última
eleição geral a Câmara dos
Deputados) de assinaturas em
nove estados para a criação do
partido e registro no TSE.
As razões - Rinco pretende
ingressar no PSD assim que
deixar o DEM. Ele disse que o
novo partido segue vários pontos
de sua linha ideológica: defesa
de uma gestão político-administrativa
competente e de
qualidade; prioridade ao desenvolvimento
sustentado; má-
Cunha: vereador sempre mudou de partido, agora a fi delidade
partidária complica sua vida
quina administrativa austera,
enxuta, ágil e voltada para os
interesses sociais e dos cidadãos.
No início do junho, o vereador
ingressou no TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) com pedido
de desfi liação do DEM
devidos a atos de “animosidade”
praticados pelo prefeito Vilela
e presidente da executiva
provisória do partido.
“Desde o início do meu mandato,
eu cumpro meu dever de
legislar e fi scalizar os atos do
executivo e do legislativo. Tal
postura desagradou o prefeito
e fi quei marginalizado partidariamente”.
O vereador afi rma
que foram colocados obstáculos
no seu trabalho de fi scalização.
“Tive difi culdades até de
receber cópias de documentos
da prefeitura”.
No mês passado, Rinco foi
proibido de participar de reunião,
na prefeitura, entre Vilela
e representantes dos servidores
públicos. A proibição partiu do
prefeito.
Vilela e Cunha sofrem derrota política
Vilela, os vereadores José
Ferreira da Cunha e Paulo Eugênio
(DEM) acompanharam o
prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab, idealizador do PSD, no
encontro entre políticos do Vale
que querem criar a sigla. A reunião
aconteceu em Taubaté no
início de maio. Numa conversa
rápida, Vilela sugeriu ao prefeito
paulistano o nome de Cunha
como futuro líder da sigla em
Caçapava.
Cunha recebeu cópias da lista
de “apoiamento” ao partido
e estava colhendo assinaturas,
auxiliado pela sua assessoria
(dois comissionados) de seu gabinete,
em igrejas evangélicas.
Ao ser comunicado que Junji
Abe havia indicado Henrique
Rinco como responsável
CÂMARA MUNICIPAL DE JAMBEIRO
R. CEL. JOÃO FRANCO DE CAMARGO, 90 - CEP 12.270-000 - JAMBEIRO - SP.
AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUSSÃO DAS ALTERAÇÕES NA LEI
ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA), LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
E PLANO PLURIANUAL (PPA) PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2011
Em atendimento ao Artigo 48 parágrafo único da Lei 101 de 04 de maio de
2000, e visando proporcionar a transparência da gestão fiscal, mediante
incentivo à participação popular na discussão DAS ALTERAÇÕES NA LEI
ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA), LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
E PLANO PLURIANUAL (PPA) PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2011, a
Câmara Municipal de Jambeiro torna público que será realizada AUDIÊNCIA
PÚBLICA às 15:00 horas do dia 21 de junho de 2011, no Prédio da Câmara
Municipal situada à Rua Cel João Franco de Camargo, Nº 90, convidando os
interessados e a população do Município.
SÉRGIO ALVES FEITOSA
Presidente da Câmara Municipal
em busca dos apoios dos eleitores, ligou
contrariado para a assessoria do deputado.
A ligação aconteceu na quarta, 15, e
Cunha foi informa-
do ofi cialmente da
decisão.
Membros do diretório
municipal
do PSB, de São
Paulo, deixaram
claro que se Cunha
deixar a sigla sem
obedecer à legislação,
o partido irá
pedir seu mandato
por infi delidade
partidária.
Outro lado - Há
muito tempo o prefeito
Carlos Vilela
e sua base aliada
se recusam a prestaresclarecimentos
de seus atos à
comunidade.
Junji Abe e Henrique Rinco em reunião na sede
social do Independente, na Vila Bandeirantes
Fotos: Correio do Vale

Rafael Citro
Se perguntarem por Wilson
Siqueira em Caçapava
poucos irão saber quem é.
Mas se a pergunta for sobre
Canário, as pessoas vão saber
que se trata de um dos
principais goleadores da história
do futebol da cidade.
O começo no esporte foi
curioso. Canário trabalhava
no Bar Centenário, frequentado
pelos jogadores da época.
Ele dizia que qualquer
dia iria jogar com eles. Certa
vez, foi convidado para participar
de uma partida pelo aspirante
do Prudentina contra
a Mafersa. Aos 15 do segundo
tempo foi substituído e o
treinador da equipe já avisou
que ele seria promovido para
o time principal, tendo assim
iniciado sua trajetória no futebol
de Caçapava.
“Graças a Deus, participei
em todos os times grandes”,
comenta o jogador que atuou
em quase todas as equipes
da cidade. Após sair do Pru-
Recorte este anúncio e apresente-o na
compra para ganhar 10% de desconto
em produtos fora de promoção
E S P O R T E S
Rafael Citro
Canário: o artilheiro
Canário se
destacou
em
vários
times
da cidade
dentina, de dentina, defe defendeu o Vila São
Geraldo, o Vila V São João, a
AAC, o tim time da Providro,
onde atuou aao
lado do irmão
Toco, outro grande artilhei-
ro.
Canário Caná também jo-
gou no Carijó, Porto,
to Vila André
Martins e outros
como Portuguesa,Psicodélico,
Flor
do Vale e Tataúba.
Entre muitos
gols que
marcou, m Caná-
rio i revela que foi
ele quem fez o primeiro
me gol da história
tó tór do Estádio
Satiro Sa S t de Olivei-
ra, em uma parti-
da e
e eentre
São João e
Botafogo.
“Vavá fala que foi ele, mas
foi meu (o primeiro gol), porque
nosso jogo foi primeiro”.
Canário tem carinho por
todos os times pelos quais jogou,
mas revela grandes lembranças
do Carijó e do Porto
“O Porto foi o time que
mais me identifi quei. O melhor
foi o Carijó. Para jogar
lá tinha que ser bom”.
A chance de ser jogador
profi ssional aconteceu no Juventus,
de São Paulo, onde
foi aprovado nos testes, mas
a falta de dinheiro o impediu
de fi car na capital.
Canário também apita jogos
e atualmente acompanha
o time do 4 Pneus, mas não
joga, devido a dor no joelho.
“O futebol de Caçapava
caiu. Você vai ao campo
e vê molecada apanhando
da bola. Antes havia muitos
campos, hoje não tem mais
nada. Sumiram campos, sumiram
jogadores”, conclui o
ex-jogador.
Novidades infantojuvenis
SELEÇÃO
DE LIGAS
A Seleção de Caçapava
segue na liderança de
sua chave no Campeonato
Estadual de Seleções
de Ligas. No dia 12, jogando
em casa, a equipe
fi cou no empate (2x2)
diante de Suzano.
Os dois gols de Caçapava
foram marcados
pelo atacante Wandinho.
Neste fi nal de semana, a
equipe folga na competição,
voltando aos campos
no dia 26.
Confi ra a
classifi cação:
Seleção de Caçapava 7.
Seleção de Suzano 7.
Seleção de Taubaté 3.
Seleção de Jacareí 3.
Seleção de Mogi das
Cruzes 3.
Seleção de São José
dos Campos 0.
MEGA PROMOÇÃO
Linha infantil com
descontos especiais
www.correiodovale.com
Nodia 12 foi realizada a décima rodada do
Campeonato Amador da Primeira Divisão. Apenas
três jogos foram disputados. Confi ra os resultados:
Jardim São José 0x2 AAC.
Paiol 2x1 Vila Menino Jesus.
Alvorada 0x1 Vera Cruz.
Bagé:
uma
das
convocadas
Jogadoras
do São José
convocadas
para Mundial
Duas jogadoras da equipe
feminina do São José foram
convocadas para defender a
Seleção Brasileira na Copa
do Mundo, que começa no
próximo dia 26 na Alemanha.
Bagé e Francielle foram as
joseenses convocadas pelo
técnico Kleiton Lima.
O Brasil nunca venceu
a competição. Na última
edição, as brasileiras fi caram
Domingo, 19, será disputa a décima primeira
rodada.
Confi ra os jogos:
Campeonato Amador
Paiol x Piratininga (9h): Estádio Municipal.
Deportivo Vila André Martins x AAC (11h): Estádio
Municipal.
Juventus x Alvorada (9h): Beira Rio.
Unidos x Mamonas (11h):
Beira Rio.
Jardim São José x Vila
Menino Jesus (9h): Nova
Calças color: R$ 29,99. Caçapava.
Tênis color: R$ 29,90.
São Benedito x Vera Cruz
(11h): Nova Caçapava.
Moletom com 40% de
desconto.
Shap com lixa: R$ 49,90
(Eyetoeye).
Guia Caçapava mostra força na internet
Desde março, Caçapava possui mais um veículo de comunicação
na Internet: o site www.guiacacapava.com.
br, com informações sobre empresas e profi ssionais da
cidade. O publicitário e fotógrafo Sérgio Lemes dos Santos,
idealizador do empreendimento, disse que “a nova
ferramenta vai colaborar para o desenvolvimento do município”.
Com mais de oito anos de experiência em publicidade
online, Sérgio Lemes conhece o poder da internet. Ele
também é o responsável pelos portais guiabrasilonline.
com.br, taubateonline.com, lorenaonline.com.br.
“Os mais de dois mil clientes que anunciam em nossos
portais podem confi rmar o grande poder da mídia
online e seus muitos resultados positivos ao longo dos
anos”, afi rma.
Segundo ele, o guiacacapava.com.br tem por objetivo
trazer benefícios para Caçapava, ao promover novos
negócios para os anunciantes e informações atualizadas
sobre o comércio, indústria, serviços e profi ssionais liberais
para os visitantes.
“Agora a população de Caçapava também pode contar
com este trabalho bem feito e de responsabilidade e
aproveitar mais esta ferramenta na internet. Basta um
clique e você encontra o que procura na cidade de Caçapava”,
conclui Sérgio Lemes.
com o vice-campeonato. A
Seleção está no Grupo D,
ao lado de Austrália, Guiné
Equatorial e Noruega.
Masculino - Na equipe
masculina da Águia do Vale,
a grande novidade fi cou
por conta da contratação do
meia Bruno. O jogador já
passou pelo clube em outras
oportunidades e irá disputar a
Copa Paulista pelo São José.
Erramos
Na legenda da foto da edição passada do Correio
do Vale, os nomes corretos dos jogadores
são Piraju e Joãozinho.
Vale do Paraíba, 17 de junho de 2011
Classifi cação:
Variedades
E M P R E S A S E N E G Ó C I O S
Novos jogadores
chegam
ao Taubaté
A semana também foi movimentada
no Esporte Clube
Taubaté. Vários jogadores
indicados pela nova parceira
do clube chegaram ao Joaquinzão.
Muitos atletas das
categorias de base do Alvi
Azul também estão sendo
testados entre os profi ssionais.
Na segunda-feira, 20,
um evento na sede do clube
irá marcar a apresentação de
todos os contratados.
1) AAC 23.
2) Jardim São José 13.
3) São Benedito 13.
4) Vera Cruz 13.
5) União Caçapava Velha 11.
6) Alvorada 11.
7) Vila Menino Jesus 10.
8) Unidos 10.
9) Paiol 10.
10) Vila André Martins 10.
11) Nova União 9.
12) Juventus 7.
13) Mamonas 6.
14) São Paulinho 2.
15) Piratininga 2.
Divulgação
A
interface
do site
na
internet
www.saojoseec.com.br